• Nenhum resultado encontrado

ANO XXII ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 06/2011 TRIBUTOS FEDERAIS IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANO XXII ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 06/2011 TRIBUTOS FEDERAIS IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

ANO XXII - 2011 - 1ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2011

BOLETIM INFORMARE Nº 06/2011

Pág. 79 Pág. 79 Pág. 80 Pág. 82 Pág. 82 Pág. 83 Pág. 85

TRIBUTOS FEDERAIS

ACRÉSCIMOS LEGAIS PARA RECOLHIMENTOS FORA DE PRAZO EM FEVEREIRO DE 2011

Cálculo Dos Juros Para Recolhimento Dentro do Prazo Das Quotas do IRPJ, Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido e IRPF - Tabela de Acréscimos Legais ...

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS A COMPENSAR - ACRÉSCIMO DE JUROS PARA COMPENSAÇÃO NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2011

Acréscimo de Juros ao Valor a Compensar a Partir de 1996 - Tabela Para Cálculo Dos Juros - Pagamentos Indevidos ou a Maior Efetuados a Partir de 01.01.1998 - Cômputo na Base de Cálculo do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro ...

REFIS/PAES RECOLHIMENTO DAS PARCELAS NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2011 -ACRÉSCIMO DA TJLP ...

TAXAS DE CÂMBIO PARA ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA - ATUALIZAÇÃO EM 31.01.2011

Atualização - Contabilização ...

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE COMBUSTÍVEIS E VEÍCULOS - ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS - FEVEREIRO/2011

Atualização Monetária e Juros - Contabilização ...

DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E DE SAÚDE - DMED - NORMAS PARA APRESENTAÇÃO

Introdução - Obrigatoriedade da Apresentação - Informações Contidas na DMED - Forma de Apresentação da DMED - Prazo - Penalidades ...

DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL DO EXERCÍCIO 2011 ANOCALENDÁRIO 2010 -DEPENDENTES, DESPESAS MÉDICAS, DESPESAS DE INSTRUÇÃO, PREVIDÊNCIA PRIVADA - CONSIDERAÇÕES

Introdução Dependentes Valor da Dedução Dedução Concomitante/Impossibilidade -Dependente Não-Residente no Brasil - Dependência/Mudança no Ano - Irmão, Neto ou Bisneto - Sogro(a) - Menor Emancipado - Rendimentos Dos Dependentes - Documentação Para Comprovar a Dependência - Despesas Com Instrução - Valores Que Não Podem Ser Deduzidos Despesas de Instrução/Remessa Para o Exterior Comprovação Limite -Despesas Médicas - Comprovação - -Despesas em Moeda Estrangeira - -Despesas Que Não Podem Ser Deduzidas Previdência Privada Limite Tributação do Resgate FAPI -Limite - Tributação do Resgate ...

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

(2)

TRIBUTOS FEDERAIS

ACRÉSCIMOS LEGAIS PARA RECOLHIMENTOS FORA DE PRAZO

EM FEVEREIRO DE 2011 Sumário

1. Cálculo Dos Juros Para Recolhimento Dentro do Prazo Das Quotas do IRPJ, Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido e IRPF 2. Tabela de Acréscimos Legais

1. CÁLCULO DOS JUROS PARA RECOLHIMENTO DENTRO DO PRAZO DAS QUOTAS DO IRPJ, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO E IRPF

A 2ª quota do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro Real trimestral, Presumido ou Arbitrado, apurada no 4º trimestre de 2010, poderá ser recolhida com acréscimos

legais de 1% (um por cento) até 28.02.2011. 2. TABELA DE ACRÉSCIMOS LEGAIS

Quando da elaboração da Agenda Tributária e Tabelas Práticas para o mês de fevereiro de 2011, não havia sido divulgada a taxa Selic para o mês de janeiro/2011, razão pela qual alertamos que a tabela prática de acréscimos legais para o mês de fevereiro/2011 somente estará atualizada para fins de cálculo dos juros a partir da publicação da Taxa SELIC, que ocorrerá no início de fevereiro de 2011.

Agora, somando-se a Taxa Selic de janeiro/2011, que é de 0,86% (oitenta e seis centésimos por cento), a tabela prática a ser utilizada para cálculo de multa e juros de mora sobre débitos fora do prazo recolhidos no mês de fevereiro de 2011 é a seguinte:

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS A COMPENSAR Acréscimo de Juros Para Compensação

no Mês de Fevereiro de 2011 Sumário

1. Acréscimo de Juros ao Valor a Compensar a Partir de 1996 2. Tabela Para Cálculo Dos Juros

(**) refere-se ao percentual da multa de mora a utilizar, que é o resultado da multiplicação de 0,33% pelo número de dias de atraso, contado do primeiro dia útil subsequente ao do vencimento do débito até o dia do seu efetivo pagamento, ficando limitado ao máximo de 20%, conforme a tabela prática para cálculo da multa de mora que consta da Agenda Tributária (Art. 61 da Lei nº 9.430/1996 e Boletim Central da SRF nº 16, de 23.01.1997).

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

JUROS REFERENTES AOS DÉBITOS CUJOS FATOS GERADORES OCORRERAM ATÉ 31.12.1994.

JUROS REFERENTES AOS DÉBITOS CUJOS FATOS GERADORES OCORRERAM A

PARTIR DE 01.01.1995.

2.1 - Pagamentos Indevidos ou a Maior Efetuados a Partir de 01.01.1998 3. Cômputo na Base de Cálculo do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro

1. ACRÉSCIMO DE JUROS AO VALOR A COMPENSAR A PARTIR DE 1996

De acordo com o § 4º do art. 39 da Lei nº 9.250/1995 e a Instrução Normativa SRF nº 22/1996, os valores passíveis

VENCIMENTO ENCARGOS M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 255,67 254,67 253,67 252,67 251,67 250,67 249,67 248,67 247,67 246,67 245,67 244,67 295,85 292,22 289,62 285,36 281,11 277,07 273,05 269,21 265,89 262,80 259,92 257,14 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 254,56 252,21 249,99 247,92 245,91 243,93 242,00 240,03 238,13 236,27 234,47 232,67 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 230,94 229,27 227,63 225,97 224,39 222,78 221,18 219,59 218,00 216,33 213,29 210,32 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 207,65 205,52 203,32 201,61 199,98 198,38 196,68 195,20 192,71 189,77 187,14 184,74 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 182,56 180,18 176,85 174,50 172,48 170,81 169,15 167,58 166,09 164,71 163,32 161,72 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 160,26 158,81 157,36 156,06 154,57 153,18 151,87 150,46 149,24 147,95 146,73 145,53 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 144,26 143,24 141,98 140,79 139,45 138,18 136,68 135,08 133,76 132,23 130,84 129,45 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 127,92 126,67 125,30 123,82 122,41 121,08 119,54 118,10 116,72 115,07 113,53 111,79 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 109,82 107,99 106,21 104,34 102,37 100,51 98,43 96,66 94,98 93,34 92,00 90,63 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 89,36 88,28 86,90 85,72 84,49 83,26 81,97 80,68 79,43 78,22 76,97 75,49 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 74,11 72,89 71,36 69,95 68,45 66,86 65,35 63,69 62,19 60,78 59,40 57,93 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 56,50 55,35 53,93 52,85 51,57 50,39 49,22 47,96 46,90 45,81 44,79 43,80 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 42,72 41,85 40,80 39,86 38,83 37,92 36,95 35,96 35,16 34,23 33,39 32,55 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 31,62 30,82 29,98 29,08 28,20 27,24 26,17 25,15 24,05 22,87 21,85 20,73 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 J. 19,68 18,82 17,85 17,01 16,24 15,48 14,69 14,00 13,31 12,62 11,96 11,23 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 (**) J. 10,57 9,98 9,22 8,55 7,80 7,01 6,15 5,26 4,41 3,60 2,79 1,86 M. (**) J. 1,00 2011

SET OUT NOV

JAN FEV MAR ABR

2003

2010

DEZ

MAI JUN JUL AGO

ANOS 2001 J. 1996 1995 1998 2009 2008 2002 1997 2000 2007 2006 2005 1999 2004

(3)

de compensação, relativos a tributos e contribuições federais, serão acrescidos de juros a partir de 01.01.1996, observado o seguinte:

a) os juros serão equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic para títulos federais acumulados mensalmente:

a.1) a partir de 01.01.1996 até o mês anterior ao da compensação, no caso de pagamento indevido ou a maior efetuado até 31.12.1995;

a.2) a partir da data do pagamento indevido ou a maior até o mês da compensação, no caso de pagamento indevido ou a maior feito a partir de 01.01.1996 até 31.12.1997;

a.3) a partir do mês subsequente ao do pagamento indevido ou a maior que o devido, no caso de pagamentos feitos a partir de 01.01.1998 (Art. 73 da Lei nº 9.532/1997); b) de 1% (um por cento), no mês em que estiver sendo efetuada a compensação.

2. TABELA PARA CÁLCULO DOS JUROS

2.1 - Pagamentos Indevidos ou a Maior Efetuados a Partir de 01.01.1998

Para os pagamentos indevidos ou a maior efetuados a partir de 01.01.1998, que serão compensados no mês de fevereiro/ 2011, aplica-se a taxa de juros constante da tabela abaixo:

Nota: Sobre o pagamento indevido ou a maior efetuado em determinado mês e compensado dentro desse mesmo mês não há acréscimo de juros.

3. CÔMPUTO NA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

Os juros calculados sobre os tributos e contribuições a compensar, calculados com base na Taxa SELIC para títulos federais, devem ser apropriados na base de cálculo do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro no regime de apuração pelo lucro real ou presumido, no mês de competência.

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

REFIS/PAES - RECOLHIMENTO DAS PARCELAS NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2011

Acréscimo da TJLP

Divulgamos abaixo a tabela para cálculo dos juros incidentes sobre as parcelas do Refis/Paes, observando que: a) recolhimento da parcela do Refis com base na receita bruta:

a.1) no vencimento - sem acréscimo de juros;

a.2) parcela vencida - acréscimo de juros com base na

TJLP acumulada do mês do vencimento até o mês do pagamento;

b) recolhimento da parcela do Refis-Alternativo (parcela fixa) - acréscimo de juros com base na TJLP acumulada da data opção até o vencimento da parcela;

c) recolhimento das parcelas do Paes - acréscimo de juros com base na TJLP acumulada a partir do mês seguinte ao da opção até o mês do pagamento da parcela. Os valores da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP mensais e os valores acumulados para recolhimento das parcelas do Refis/Paes, no mês de fevereiro/2011, são os constantes abaixo:

Mês Taxa mensal Taxa acumulada

janeiro/01 0,7708% 84,0616% fevereiro/01 0,7708% 83,2908% março/01 0,7708% 82,5200% abril/01 0,7708% 81,7492% maio/01 0,7708% 80,9784% junho/01 0,7708% 80,2076% julho/01 0,7917% 79,4368% agosto/01 0,7917% 78,6451% setembro/01 0,7917% 77,8534% outubro/01 0,8333% 77,0617%

Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2000 160,26 158,81 157,36 156,06 154,57 153,18 151,87 150,46 149,24 147,95 146,73 145,53 2001 144,26 143,24 141,98 140,79 139,45 138,18 136,68 135,08 133,76 132,23 130,84 129,45 2002 127,92 126,67 125,30 123,82 122,41 121,08 119,54 118,10 116,72 115,07 113,53 111,79 2003 109,82 107,99 106,21 104,34 102,37 100,51 98,43 96,66 94,98 93,34 92,00 90,63 2004 89,36 88,28 86,90 85,72 84,49 83,26 81,97 80,68 79,43 78,22 76,97 75,49 2005 74,11 72,89 71,36 69,95 68,45 66,86 65,35 63,69 62,19 60,78 59,40 57,93 2006 56,50 55,35 53,93 52,85 51,57 50,39 49,22 47,96 46,90 45,81 44,79 43,80 2007 42,72 41,85 40,80 39,86 38,83 37,92 36,95 35,96 35,16 34,23 33,39 32,55 2008 31,62 30,82 29,98 29,08 28,20 27,24 26,17 25,15 24,05 22,87 21,85 20,73 2009 19,68 18,82 17,85 17,01 16,24 15,48 14,69 14,00 13,31 12,62 11,96 11,23 2010 10,57 9,98 9,22 8,55 7,80 7,01 6,15 5,26 4,41 3,60 2,79 1,86 2011 1,00

(4)

novembro/01 0,8333% 76,2284% dezembro/01 0,8333% 75,3951% janeiro/02 0,8333% 74,5618% fevereiro/02 0,8333% 73,7285% março/02 0,8333% 72,8952% abril/02 0,7917% 72,0619% maio/02 0,7917% 71,2702% junho/02 0,7917% 70,4785% julho/02 0,8333% 69,6868% agosto/02 0,8333% 68,8535% setembro/02 0,8333% 68,0202% outubro/02 0,8333% 67,1869% novembro/02 0,8333% 66,3536% dezembro/02 0,8333% 65,5203% janeiro/03 0,9167% 64,6870% fevereiro/03 0,9167% 63,7703% março/03 0,9167% 62,8536% abril/03 1,0000% 61,9369% maio/03 1,0000% 60,9369% junho/03 1,0000% 59,9369% julho/03 1,0000% 58,9369% agosto/03 1,0000% 57,9369% setembro/03 1,0000% 56,9369% outubro/03 0,9167% 55,9369% novembro/03 0,9167% 55,0202% dezembro/03 0,9167% 54,1035% janeiro/04 0,8333% 53,1868% fevereiro/04 0,8333% 52,3535% março/04 0,8333% 51,5202% abril/04 0,8125% 50,6869% maio/04 0,8125% 49,8744% junho/04 0,8125% 49,0619% julho/04 0,8125% 48,2494% agosto/04 0,8125% 47,4369% setembro/04 0,8125% 46,6244% outubro/04 0,8125% 45,8119% novembro/04 0,8125% 44,9994% dezembro/04 0,8125% 44,1869% janeiro/05 0,8125% 43,3744% fevereiro/05 0,8125% 42,5619% março/05 0,8125% 41,7494% abril/05 0,8125% 40,9369% maio/05 0,8125% 40,1244% junho/05 0,8125% 39,3119% julho/05 0,8125% 38,4994% agosto/05 0,8125% 37,6869% setembro/05 0,8125% 36,8744% outubro/05 0,8125% 36,0619% novembro/05 0,8125% 35,2494% dezembro/05 0,8125% 34,4369% janeiro/06 0,7500% 33,6244% fevereiro/06 0,7500% 32,8744% março/06 0,7500% 32,1244% abril/06 0,6792% 31,3744% maio/06 0,6792% 30,6952% junho/06 0,6792% 30,0160% julho/06 0,6250% 29,3368% agosto/06 0,6250% 28,7118% setembro/06 0,6250% 28,0868% outubro/06 0,5708% 27,4618% novembro/06 0,5708% 26,8910% dezembro/06 0,5708% 26,3202% janeiro/07 0,5417% 25,7494% fevereiro/07 0,5417% 25,2077% março/07 0,5417% 24,6660% abril/07 0,5417% 24,1243% maio/07 0,5417% 23,5826% junho/07 0,5417% 23,0409% julho/07 0,5208% 22,4992% agosto/07 0,5208% 21,9784% setembro/07 0,5208% 21,4576% outubro/07 0,5208% 20,9368% novembro/07 0,5208% 20,4160% dezembro/07 0,5208% 19,8952% janeiro/08 0,5208% 19,3744% fevereiro/08 0,5208% 18,8536% março/08 0,5208% 18,3328% abril/08 0,5208% 17,8120% maio/08 0,5208% 17,2912% junho/08 0,5208% 16,7704% julho/08 0,5208% 16,2496% agosto/08 0,5208% 15,7288% setembro/08 0,5208% 15,2080% outubro/08 0,5208% 14,6872% novembro/08 0,5208% 14,1664% dezembro/08 0,5208% 13,6456% janeiro/09 0,5208% 13,1248% fevereiro/09 0,5208% 12,6040% março/09 0,5208% 12,0832% abril/09 0,5208% 11,5624% maio/09 0,5208% 11,0416% junho/09 0,5208% 10,5208% julho/09 0,5000% 10,0000% agosto/09 0,5000% 9,5000% setembro/09 0,5000% 9,0000% outubro/09 0,5000% 8,5000% novembro/09 0,5000% 8,0000% dezembro/09 0,5000% 7,5000% janeiro/10 0,5000% 7,0000% fevereiro/10 0,5000% 6,5000% março/10 0,5000% 6,0000% abril/10 0,5000% 5,5000% maio/10 0,5000% 5,0000% junho/10 0,5000% 4,5000% julho/10 0,5000% 4,0000% agosto/10 0,5000% 3,5000% setembro/10 0,5000% 3,0000% outubro/10 0,5000% 2,5000% novembro/10 0,5000% 2,0000% dezembro/10 0,5000% 1,5000% janeiro/11 0,5000% 1,0000% fevereiro/11 0,5000% 0,5000%

(5)

COTAÇÃO MOEDAS COMPRA VENDA Bolívia 0,2376 0,2411 Coroa Dinamarquesa 0,3072 0,3074 Coroa Norueguesa 0,2891 0,2894 Coroa Sueca 0,2594 0,2597 Dólar Australiano 1,6677 1,6689 Dólar Canadense 1,6694 1,6706 Dólar dos Estados Unidos 1,6726 1,6734 Euro/Com Européia 2,2900 2,2912 Franco Suiço 1,7746 1,7759 Guarani 0,0003574 0,0003646 Iene japonês 0,02037 0,02038 Libra Esterlina 2,6802 2,6818 Peso México 0,1377 0,1378

Novo Sol (Peru) 0,6037 0,6041 Peso Argentina 0,4176 0,4182 Peso Chileno 0,003459 0,003464 Peso Colombiano 0,0008953 0,0008967 Peso Uruguaio 0,08469 0,0856

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

TAXAS DE CÂMBIO PARA ATUALIZAÇÃO

DOS CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA Atualização em 31.01.2011 Sumário 1. Atualização 2. Contabilização 1. ATUALIZAÇÃO

As cotações das principais moedas para fins de atualização dos créditos e obrigações contratados em moeda estrangeira a ser reconhecida contabilmente no dia 31.01.2011, de acordo com a cotação verificada no último dia útil de janeiro/2011, junto ao Banco Central do Brasil, são as seguintes:

Ressalte-se que:

a) na atualização de direitos de crédito devem ser utilizadas as taxas para compra;

b) na atualização de obrigações devem ser utilizadas as taxas para venda.

2. CONTABILIZAÇÃO

a) Atualização dos direitos no Ativo: D - CLIENTES/OUTROS DIREITOS (Ativo Circulante)

C - VARIAÇÃO CAMBIAL ATIVA (Resultado)

b) Atualização de obrigações no Passivo: D - VARIAÇÃO CAMBIAL PASSIVA

(Resultado)

C - FORNECEDORES/FINANCIAMENTOS/EMPRÉSTIMOS (Passivo Circulante)

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE COMBUSTÍVEIS E VEÍCULOS Atualização Monetária e Juros - Fevereiro/2011 Sumário

1. Atualização Monetária e Juros 2. Contabilização

1. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS

A atualização monetária mensal dos valores referentes ao empréstimo compulsório sobre combustíveis e veículos será calculada com base nos critérios de apuração dos rendimentos da caderneta de poupança com data de aniversário no primeiro dia de cada mês (Art. 16, § 1º, do Decreto-lei nº 2.288/1986 e Ato Declaratório Normativo COSIT nº 15/1992).

Os índices de atualização monetária dos saldos de depósito de poupança com aniversário no primeiro dia do mês de janeiro/2006 a fevereiro/2011, correspondente à atualização monetária dos saldos dos empréstimos compulsórios existentes no último dia desses meses, são os constantes da tabela abaixo:

Mês Coeficientes Janeiro/2006 0,001522 Fevereiro/2006 0,002613 Março/2006 0,000725 Abril/2006 0,002073 Maio/2006 0,000855 Junho/2006 0,001888 Julho/2006 0,001937 Agosto/2006 0,001751 Setembro/2006 0,002436 Outubro/2006 0,001521 Novembro/2006 0,001875 Dezembro/2006 0,001282 Janeiro/2007 0,001522 Fevereiro/2007 0,002189 Março/2007 0,000721 Abril/2007 0,001876 Maio/2007 0,001272 Junho/2007 0,001689 Julho/2007 0,001306 Agosto/2007 0,001469 Setembro/2007 0,001531 Outubro/2007 0,000352 Novembro/2007 0,001142 Dezembro/2007 0,000590 Janeiro/2008 0,000640 Fevereiro/2008 0,00101 Março/2008 0,000243 Abril/2008 0,000409 Maio/2008 0,000955 Junho/2008 0,000736 Julho/2008 0,001146 Agosto/2008 0,001914 Setembro/2008 0,001574

(6)

Outubro/2008 0,001970 Novembro/2008 0,002506 Dezembro/2008 0,001618 Janeiro/2009 0,002149 Fevereiro/2009 0,001840 Março/2009 0,006445 Abril/2009 0,005456 Junho/2009 0,005451 Julho/2009 0,005868 Agosto/2009 0,006056 Setembro/2009 0,005198 Outubro/2009 0,005000 Novembro/2009 0,005000 Dezembro/2009 0,005000 Janeiro/2010 0,005000 Fevereiro/2010 0,005000 Março/2010 0,005000 Abril/2010 0,005000 Maio/2010 0,005000 Junho/2010 0,005000 Julho/2010 0,005000 Agosto/2010 0,005000 Setembro/2010 0,005000 Outubro/2010 0,005000 Novembro/2010 0,005000 Dezembro/2010 0,005000 Janeiro/2011 0,005000 Fevereiro/2011 0,005000

Ressalte-se que aplicando os coeficientes acima obtém-se apenas o valor da atualização monetária a contabilizar. Para se obter diretamente o valor atualizado do empréstimo, sobre o qual serão calculados os juros, deve-se aplicar esses coeficientes acrescidos de 1,000000.

Sobre o valor atualizado do empréstimo calcula-se o valor dos juros mensais, mediante aplicação do coeficiente 0,005 (equivalente à taxa de 0,5%).

2. CONTABILIZAÇÃO

Os registros contábeis da atualização monetária e dos juros calculados sobre o valor do empréstimo compulsório serão registrados da seguinte forma:

D - EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO SOBRE COMBUSTÍVEIS E VEÍCULOS

(Ativo Não-Circulante - Realizável a Longo Prazo) C - VARIAÇÃO MONETÁRIA ATIVA

(Resultado) C - JUROS ATIVOS (Resultado)

DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E DE SAÚDE - DMED

Normas Para Apresentação Sumário

1. Introdução

2. Obrigatoriedade da Apresentação

3. Informações Contidas na DMED 4. Forma de Apresentação da DMED 5. Prazo

6. Penalidades 1. INTRODUÇÃO

Foi instituída, por meio da Instrução Normativa RFB nº 985, de 22 de dezembro de 2009 (DOU de 23.12.2009), com as alterações introduzidas pela Instrução Normativa nº 1.055, de 13 de julho de 2010 (DOU de 14.07.2010) e a Instrução Normativa nº 1.100, de 16 de dezembro de 2010 (DOU de 17.12.2010), a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED), que deverá conter informações de pagamentos recebidos por pessoas jurídicas prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência à saude, cujas normas de apresentação examinaremos neste trabalho. 2. OBRIGATORIEDADE DA APRESENTAÇÃO

São obrigadas a apresentar a DMED as pessoas jurídicas ou equiparadas nos termos da Legislação do Imposto de Renda, prestadoras de serviços de saúde, e as operadoras de planos privados de assistência à saúde, observado o seguinte:

a) são operadoras de planos privados de assistência à saúde as pessoas jurídicas de direito privado, constituídas sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, administradora de benefícios ou entidade de autogestão, autorizadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar a comercializar planos privados de assistência à saúde (Instrução Normativa RFB nº 1.100, de dezembro de 2010);

b) os serviços prestados por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, hospitais, laboratórios, serviços radiológicos, serviços de próteses ortopédicas e dentárias e clínicas médicas de qualquer especialidade, bem como os prestados por estabelecimento geriátrico classificado como hospital pelo Ministério da Saúde e por entidades de ensino destinados à instrução de deficiente físico ou mental são considerados serviços de saúde para fins de entrega da DMED. 3. INFORMAÇÕES CONTIDAS NA DMED

A DMED conterá as seguintes informações: a) dos prestadores de serviços de saúde:

a.1) o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o nome completo do responsável pelo pagamento e do beneficiário do serviço; e

a.2) os valores recebidos de pessoas físicas, individualizados por responsável pelo pagamento;

b) das operadoras de plano privado de assistência à saúde:

b.1) o número de inscrição no CPF e o nome completo do titular e dos dependentes;

b.2) os valores recebidos de pessoa física, individualizados por beneficiário titular e dependentes;

(7)

b.3) os valores reembolsados à pessoa física beneficiária do plano, individualizados por beneficiário titular ou dependente e por prestador de serviço.

Os valores a que se referem as letras “a” e “b” acima devem ser totalizados para o ano-calendário.

Será informada a data de nascimento do beneficiário do serviço de saúde ou do dependente do plano privado de assistência à saúde que não estiver inscrito no CPF.

As operadoras de planos privados de assistência à saúde estão dispensadas de apresentação das informações de que trata a letra “b” acima, referentes às pessoas físicas beneficiárias de planos coletivos empresariais na vigência do vínculo empregatício.

No caso de plano coletivo por adesão, se houver participação financeira da pessoa jurídica contratante no pagamento, devem ser informados apenas os valores cujo ônus financeiro seja suportado pela pessoa física.

A administradora de benefícios é responsável pela apresentação das informações de que trata a letra “b” acima na hipótese de plano coletivo por adesão, contratado com participação ou intermediação de administradora de benefícios (Instrução Normativa RFB nº 1.100, de dezembro de 2010).

A operadora é responsável pela apresentação das informações de que trata a letra “b” acima, na hipótese de plano coletivo por adesão, contratado diretamente com a operadora de planos de saúde (Instrução Normativa RFB nº 1.100, de dezembro de 2010).

4. FORMA DE APRESENTAÇÃO DA DMED

A DMED 2011 será apresentada pela matriz da pessoa jurídica, contendo as informações de todos os seus estabelecimentos, observado o seguinte (Instrução Normativa RFB nº 1.101/2010):

a) a assinatura digital, efetivada mediante certificado digital válido, é obrigatória para a transmissão da Declaração; b) o PGD DMED 2011 gera um arquivo contendo declaração em condições de transmissão à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);

c) cada arquivo gerado conterá somente uma declaração; d) durante a transmissão, a DMED 2011 será submetida a validações que poderão impedir sua entrega;

e) o recibo de entrega será gravado somente nos casos de validação sem erros;

f) a transmissão da DMED 2011 na forma prevista na letra “a” acima possibilitará ao declarante acompanhar o processamento da declaração por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>. 5. PRAZO

A DMED 2011 contendo informações relativas ao

ano-calendário de 2010 deverá ser apresentada até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia útil do mês de março de 2011, observado o seguinte:

a) no caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocorrida no ano-calendário 2011, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a DMED 2011 relativa ao ano-calendário 2011 até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto quando o evento ocorrer no mês de janeiro, caso em que a DMED 2011 poderá ser entregue até o último dia útil do mês de março de 2011;

b) para alterar a DMED 2011 já entregue à RFB, é necessário apresentar DMED 2011 retificadora, que deverá conter todas as informações anteriormente declaradas, alteradas ou não, exceto as que o declarante pretenda excluir, e todas as informações a serem adicionadas;

c) após a entrega, a DMED 2011 será classificada em uma das seguintes situações:

c.1) “Em Processamento”, indicando que a declaração foi entregue e que o processamento ainda está sendo realizado; c.2) “Aceita”, indicando que o processamento da declaração foi encerrado com sucesso;

c.3) “Rejeitada”, indicando que durante o processamento foram detectados erros e que a declaração deverá ser retificada;

c.4) “Retificada”, indicando que a declaração foi substituída integralmente por outra; ou

c.5) “Cancelada”, indicando que a declaração foi cancelada, encerrando todos os seus efeitos legais. 6. PENALIDADES

A não-apresentação da DMED no prazo estabelecido, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, sujeitará a pessoa jurídica às seguintes multas:

a) R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração, no caso de falta de entrega da Declaração ou de sua entrega após o prazo; e

b) 5% (cinco por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais, por transação, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta.

A multa, a que se refere a letra “a” acima, tem por termo inicial o primeiro dia útil subsequente ao fixado para a entrega da declaração e, por termo final, o dia da efetiva apresentação da DMED ou, no caso de não-apresentação, da formalização do lançamento de ofício.

A prestação de informações falsas na DMED configura hipótese de crime contra a ordem tributária, prevista no art. 2º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

(8)

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL DO

EXERCÍCIO 2011 ANO-CALENDÁRIO 2010 Dependentes, Despesas Médicas, Despesas de Instrução, Previdência Privada - Considerações

Sumário 1. Introdução 2. Dependentes 2.1 - Valor da Dedução

2.2 - Dedução Concomitante - Impossibilidade 2.3 - Dependente Não-Residente no Brasil 2.4 - Dependência - Mudança no Ano 2.5 - Irmão, Neto ou Bisneto

2.6 - Sogro(a)

2.7 - Menor Emancipado

2.8 - Rendimentos Dos Dependentes

2.9 - Documentação Para Comprovar a Dependência 3. Despesas Com Instrução

3.1 - Valores Que Não Podem Ser Deduzidos

3.2 - Despesas de Instrução - Remessa Para o Exterior 3.3 - Comprovação

3.4 - Limite

4. Despesas Médicas 4.1 - Comprovação

4.2 - Despesas em Moeda Estrangeira

4.3 - Despesas Que Não Podem Ser Deduzidas 5. Previdência Privada 5.1 - Limite 5.2 - Tributação do Resgate 6. FAPI 6.1 - Limite 6.2 - Tributação do Resgate 1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho relacionamos algumas normas acerca das deduções de dependentes, despesas médicas, despesas de instrução e previdência privada, a serem observadas pelos contribuintes que efetuarem a declaração de ajuste anual da pessoa física do exercício 2011, ano-calendário 2010, no modelo completo.

2. DEPENDENTES

Podem ser consideradas dependentes as pessoas que mantiveram relação de dependência com o declarante, mesmo que apenas em parte do ano-calendário 2010 (exemplo: nascimento, falecimento ou maioridade):

a) companheiro (a) com o(a) qual o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 (cinco) anos, ou cônjuge;

b) filho (a) ou enteado(a) até 21(vinte e um) anos ou, em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho;

c) filho (a) ou enteado(a) universitário(a) ou cursando escola técnica de 2º grau, até 24 (vinte e quatro) anos;

d) irmão (ã), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, do(a) qual o contribuinte detém a guarda judicial, até 21

(vinte e um) anos ou, em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho;

e) irmão (ã), neto (a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, com idade de 21 (vinte e um) até 24 (vinte e quatro) anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de nível superior ou escola técnica de 2º grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 (vinte e um) anos;

f) pais, avós e bisavós que, em 2010, receberam rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 17.989,80 (dezessete mil, novecentos e oitenta e nove reais e oitenta centavos);

g) menor pobre, até 21 (vinte e um) anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial; h) a pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.

2.1 - Valor da Dedução

O contribuinte pode deduzir o valor anual de R$ 1.808,28 (mil, oitocentos e oito reais e vinte e oito centavos) para o ano-calendário 2010, por dependente, mesmo que a relação de dependência tenha ocorrido apenas em parte do ano-calendário.

2.2 - Dedução Concomitante - Impossibilidade

Os dependentes comuns não podem constar simultaneamente na declaração de ambos os cônjuges. Excepcionalmente, no ano-calendário em que ocorrer a separação judicial ou o divórcio direto, ambos os ex-cônjuges poderão considerar os filhos menores como dependentes.

Os filhos de pais divorciados ou separados judicialmente somente podem constar como dependentes na declaração daquele que detém a sua guarda judicial. Se o filho declarar em separado, não pode constar como dependente na declaração do responsável.

2.3 - Dependente Não-Residente no Brasil

A Legislação Tributária Brasileira, em regra geral, não faz distinção em relação à residência dos dependentes. Assim, desde que provadas as condições necessárias para figurarem como tal, essa dedução pode ser efetuada pelo contribuinte. 2.4 - Dependência - Mudança no Ano

Como regra geral, não podem constar dependentes nas declarações de mais de um contribuinte simultaneamente. Todavia, constitui exceção a essa regra a hipótese de ocorrer início ou término, durante o ano-calendário, da condição de dependência, como, por exemplo, o filho dependente do pai ou da mãe que se casa e passa a ser dependente do cônjuge; ou casal que se separa e, até determinado mês, os filhos eram dependentes de um dos cônjuges, que depois passa a pagar pensão alimentícia aos filhos.

(9)

valor total anual da dedução correspondente ao dependente, na declaração de rendimentos relativa a esse ano-calendário, mas as demais despesas e rendimentos do dependente são declarados relativamente ao período de dependência.

No caso do ex-cônjuge ou ex-companheiro que passou a pagar pensão alimentícia judicial, também pode ser deduzido o valor da pensão no ano-calendário em que se deu a separação.

2.5 - Irmão, Neto ou Bisneto

Podem ser considerados como dependentes o irmão, o neto ou o bisneto que estiverem em uma das seguintes situações previstas na Lei nº 9.250/1995:

a) com idade de até 21 (vinte e um) anos, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial (Art. 35, V);

b) com idade de 21 (vinte e um) até 24 (vinte e quatro) anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau (Art. 35, § 1º). Nesse caso, é necessário que o responsável tenha detido a guarda judicial até a idade de 21 (vinte e um) anos;

c) de qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho (Art. 35, V).

A guarda judicial só é exigida para aqueles com idade de até 21 (vinte e um) anos. A condição de não ter arrimo dos pais, por outro lado, é necessária para todas as situações acima. 2.6 - Sogro(a)

De acordo com a Lei nº 9.250/1995, art. 35, os pais podem ser considerados dependentes na declaração dos filhos, desde que não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção anual, de até R$ 17.989,80 (dezessete mil, novecentos e oitenta e nove reais e oitenta centavos).

O sogro ou a sogra pode ser dependente, desde que seu filho ou filha esteja declarando em conjunto com o genro ou a nora, e desde que o sogro ou a sogra não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção anual de R$ 17.989,80 (dezessete mil, novecentos e oitenta e nove reais e oitenta centavos).

2.7 - Menor Emancipado

A emancipação transforma o menor em plenamente capaz para todos os atos da vida civil (Código Civil, art. 9º). Em princípio, o emancipado deve declarar em separado, com o número de inscrição no CPF próprio. Entretanto, se o emancipado ainda se enquadrar nas condições que autorizem a dependência para fins de Imposto de Renda, pode figurar como tal na declaração de um dos pais. 2.8 - Rendimentos Dos Dependentes

Se os dependentes tiverem recebido rendimentos no ano-calendário 2009, deverão ser informados na declaração da seguinte forma:

a) os rendimentos tributáveis recebidos de pessoas jurídicas pelos dependentes devem ser informados na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelos

Dependentes” (exemplo: remuneração por estágios); b) os rendimentos tributáveis recebidos de pessoas físicas e do Exterior pelos dependentes não devem ser somados aos rendimentos do declarante e sim devem ser informados em ficha própria de nome “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas Físicas e do Exterior pelos Dependentes”;

c) os rendimentos isentos ou não-tributáveis e os de tributação exclusiva/definitiva recebidos pelos dependentes devem ser lançados nos campos próprios da ficha “Rendimentos Isentos e Não-Tributáveis” e da ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”. 2.9 - Documentação Para Comprovar a Dependência

Para o cônjuge e filhos, a prova desta relação é feita por meio de certidão de casamento e de nascimento. No que concerne a menor pobre que o contribuinte crie e eduque, esse somente é considerado dependente, para os efeitos do Imposto de Renda, se obedecidos os procedimentos estatuídos na Lei nº 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente - quanto à guarda, tutela ou adoção. Em relação ao companheiro, é necessária a prova de coabitação e, a irmãos, netos e bisnetos, o termo de guarda judicial e a prova de incapacidade física ou mental para o trabalho, se for o caso.

3. DESPESAS COM INSTRUÇÃO

Podem ser deduzidas as despesas de instrução realizadas pelo declarante com a própria educação, dos dependentes e de alimentandos em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente em:

a) educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas;

b) ensino fundamental; c) ensino médio;

d) educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização);

e) educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico.

(Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 8º, inciso II, “b”; com redação dada pela Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, art. 3º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 -Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR), art. 81; Instrução Normativa SRF nº 15, de 06 de fevereiro de 2001, art. 39) 3.1 - Valores Que Não Podem Ser Deduzidos

Não podem ser deduzidos os gastos relativos a: a) uniforme, material e transporte escolar e elaboração de dissertação de mestrado ou tese;

b) aquisição de enciclopédias, livros, revistas e jornais; c) aula de música, dança, natação, ginástica, tênis, pilotagem, dicção, corte e costura, informática e assemelhados;

(10)

d) cursos preparatórios para concursos e/ou vestibulares; e) aulas de idiomas estrangeiros;

f) entidades que têm por objetivo a criação e a educação de menores desvalidos e abandonados;

g) contribuições pagas às associações de pais e mestres e a associações voltadas para a educação;

h) passagens e estadas para estudo no Exterior. 3.2 - Despesas de Instrução - Remessa Para o Exterior

Podem ser deduzidos apenas os valores relativos a despesas de instrução, em estabelecimentos de ensino regular, comprovadas por meio de documentação hábil, realizadas no Exterior com dependentes, observados os requisitos e o limite previstos na Legislação.

Os pagamentos efetuados em moeda estrangeira devem ser convertidos em dólares dos Estados Unidos da América, pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país no qual as despesas foram realizadas, na data do pagamento e, em seguida, em reais, mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para venda pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pagamento.

O valor do Imposto de Renda retido sobre a remessa não pode ser computado como despesa com instrução nem pode ser considerado para fins de compensação na declaração de rendimentos da pessoa que suporta o encargo (Instrução Normativa SRF nº 15, de 2001, art. 42; Parecer Normativo CST nº 31, de 1977).

3.3 - Comprovação

A comprovação das despesas com instrução será feita por meio de recibos, Notas Fiscais e outros documentos idôneos.

No caso de não preenchimento ou preenchimento incorreto da Relação de Pagamentos e Doações Efetuados, da Declaração de Ajuste Anual, do número de inscrição no CPF ou no CNPJ do beneficiário do pagamento residente ou domiciliado no Brasil, a declaração poderá incidir em malha. 3.4 - Limite

O limite anual individual da dedução de despesas com instrução é de R$ 2.830,84 (dois mil, oitocentos e trinta reais e oitenta e quatro centavos) para o ano-calendário 2010. O valor dos gastos que ultrapassar esse limite não pode ser aproveitado nem mesmo para compensar gastos de valor inferior a R$ 2.830,84 (dois mil, oitocentos e trinta reais e oitenta e quatro centavos) para o ano-calendário 2010, efetuados com o próprio declarante ou com outro dependente (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 8º, inciso II, “b”, com redação dada pela Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, art. 3º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR), art. 81; Instrução Normativa SRF nº 15, de 06 de fevereiro de 2001, art. 39).

Havendo declaração em separado, cada cônjuge só pode deduzir as despesas com instrução dos dependentes

e dos alimentandos indicados na ficha “Dependentes”. O cônjuge que incluir o filho como dependente na declaração pode deduzir as despesas com instrução ainda que o recibo esteja em nome do outro cônjuge.

4. DESPESAS MÉDICAS

Podem ser deduzidos os seguintes pagamentos relativos a tratamento próprio, dos dependentes e dos alimentandos, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, indicados na ficha “Dependentes”:

a) a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, exames laboratoriais e serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias. São também dedutíveis gastos com parafusos e placas em cirurgias ortopédicas ou odontológicas, com marcapasso e com a colocação de lente intraocular em cirurgia de catarata, desde que os valores relativos a esses gastos integrem a conta hospitalar;

b) a empresas domiciliadas no Brasil, destinados à cobertura de despesas com hospitalização, cuidados médicos e dentários, e a entidades que assegurem direito de atendimento ou ressarcimento destas despesas;

c) a empresa ou entidade onde trabalha, ou a fundação, caixa e sociedade de assistência, no caso de a entidade manter convênio direto para cobrir total ou parcialmente tais despesas;

d) a diferença entre o valor pago e o reembolsado pelo empregador, fundação, caixa, sociedade de assistência ou entidades que assegurem a cobertura de despesas médicas, no caso de a empresa reembolsá-las parcialmente;

e) a estabelecimento geriátrico qualificado como hospital, nos termos da Legislação específica;

f) com a instrução de portador de deficiência física ou mental.

4.1 - Comprovação

As despesas médicas deverão ser comprovadas da seguinte forma:

a) por documentos contendo nome, endereço, CPF ou CNPJ do beneficiário dos pagamentos, podendo ser substituídos por cheque nominativo ao beneficiário, de sua própria emissão, do cônjuge ou do dependente;

b) tratando-se de reembolso, total ou parcial, se a empresa ou empregador, fundação, caixa assistencial ou entidade reteve os recibos ou pagou diretamente as despesas, esses valores devem constar do comprovante de rendimentos fornecidos por eles;

c) no caso de portador de deficiência física ou mental, são exigidos laudo médico atestando o estado de deficiência e comprovação de pagamento a entidades especializadas para esse fim;

d) no caso de aparelhos e próteses ortopédicos e próteses dentárias, são exigidos receituário médico ou

(11)

odontológico e Nota Fiscal em nome do beneficiário. O cônjuge que incluir o filho como dependente na declaração pode deduzir as despesas médicas ainda que o recibo esteja em nome do outro cônjuge.

4.2 - Despesas em Moeda Estrangeira

As despesas referentes a pagamentos efetuados em moeda estrangeira serão convertidas em dólar dos Estados Unidos da América, pelo valor fixado pela autoridade monetária do país no qual as despesas foram realizadas, na data do pagamento e, em seguida, em reais, mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para venda pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pagamento. 4.3 - Despesas Que Não Podem Ser Deduzidas

Não podem ser deduzidas as despesas médicas: a) reembolsadas ou cobertas por apólice de seguro; b) com enfermeiros e remédios, exceto quando constarem da conta hospitalar;

c) com a compra de óculos, lentes de contato, aparelhos de surdez e similares.

Na ficha apropriada, informe o nome do profissional, hospital, clínica, etc., beneficiário do pagamento, o CPF ou o CNPJ, o valor pago e o código.

5. PREVIDÊNCIA PRIVADA

São dedutíveis os pagamentos efetuados a entidades de previdência privada domiciliadas no País destinados a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social.

As contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil são dedutíveis, desde que o ônus tenha sido do próprio declarante e/ou de seus dependentes e sejam destinadas a seu próprio benefício e/ou de seus dependentes.

5.1 - Limite

A dedução relativa às contribuições para entidade de previdência privada somada às contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, cujo ônus seja da pessoa física, fica limitada a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de rendimentos, não sendo considerados para efeito de apuração do referido limite os rendimentos isentos e não-tributáveis e/ou sujeitos à tributação exclusiva.

Nota: Contribuições para as entidades de previdência privada a partir de 1º de janeiro de 2005:

a) as deduções relativas às contribuições para entidades de previdência complementar e sociedades seguradoras domiciliadas no País e destinadas a custear benefícios complementares aos da Previdência Social, cujo ônus seja da própria pessoa física, ficam condicionadas ao recolhimento, também, de contribuições para o regime

geral de previdência social ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observada a contribuição mínima, e limitadas a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual;

b) o disposto na letra “a” acima aplica-se, inclusive, às contribuições ao Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI);

c) excetua-se da condição referida na letra “a” acima o beneficiário de aposentadoria ou pensão concedida por regime próprio de previdência ou pelo regime geral de previdência social;

d) se o titular ou quotista for dependente do declarante, para a dedução das contribuições aplicam-se ao declarante a condição e o limite acima referidos na letra “a”;

e) na hipótese de dependente com mais de 16 (dezesseis) anos, a dedução fica condicionada, ainda, ao recolhimento, em seu nome, de contribuições para o regime geral de previdência social, observada a contribuição mínima, ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

(Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 11 e § 5º, com redação dada pela Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, art. 13; Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005, arts. 6º e 7º)

5.2 - Tributação do Resgate

O resgate de Previdência Privada e de FAPI é tributável na declaração de ajuste, compensando-se o Imposto de Renda descontado na fonte.

6. FAPI

São dedutíveis os pagamentos efetuados a Fundos de Aposentadoria Programada Individual - FAPI.

6.1 - Limite

A dedução relativa às contribuições para entidade de previdência privada somada às contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, cujo ônus seja do próprio declarante e/ou de seus dependentes, fica limitada a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de rendimentos, não sendo considerados para efeito de apuração do referido limite os rendimentos isentos e não-tributáveis e/ou sujeitos à tributação exclusiva.

Nota: Vide a Nota do subitem 5.1. 6.2 - Tributação do Resgate

O resgate de Previdência Privada e de FAPI é tributável na declaração de ajuste, compensando-se o Imposto de Renda descontado na fonte.

Fundamentos Legais: Manual IRPF/2009, Instrução Normativa

SRF nº 15/2001; Lei nº 11.482/2007, alterada pela Lei nº 11.945/2009; Perguntas/Respostas - RFB/2010; e os citados no texto.

Referências

Documentos relacionados

A unidade executora/CEC-CUC é o órgão, entidade ou instituição responsável pela formalização dos processos de adesão e habilitação, recebimento, execução

– Não são consideradas ações que não possuem meta física e ações de caráter administrativo (ações-meio), ou seja: Administração da Unidade; Publicidade de Utilidade

Conforme informações compartilhadas em uma capacitação dirigida a mediadores de tecnologia da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC), o flubaroo é uma

Tendo apreciado a participação de Teresa Cortez Pereira Bento Pires contra o jornal i a propósito da alegada discriminação de género na peça jornalística:

No desenrolar do texto, analisando diversos documentos, como testemunhos dos juízos, publicações sobre eles, jornais e revistas da época, Enrique Romanin nos apresenta uma

Segundo Bolonha e Rodrigues, (2013) iniciativas como a Comissão Nacional da Verdade e a Lei de Acesso à informação, em que pesem seus eventuais percalços,

•••• No caso de arrematação de bens imóveis, as dívidas relativas a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse da coisa, e bem assim os

b) de veículos com massa máxima autorizada superior a 3 500 kg por condutores com a idade mínima de 21 anos e detentores, há pelo menos dois anos, de uma carta de condução da