GIZELY
DA
SILVA
ADEQUAÇÃO
Do
SGA
DA
NQRMA
Iso
14001NA
GEsTÃo
DE COOPERATIVA DE
GRÃOS
\
FLDRIANÓPQLIS
GIZELY
DA
SILVA
~ ~
ADEQUAÇAO DO
SGA
DA
NORMA
ISO
1~4001NA
GESTAO
DE COOPERATIVA DE
GRAOS
Trabalho de Conclusão de Estágio apresentada à disciplina Estágio Supervisionado
-
CAD
5236,como
requisito parcial para obtençãodo
grau de Bacharelem
Administração da Universidade Federal de Santa Catarina, área de concentraçãoem
AdministraçãoGeral
Professor Orientador: Dr. Pedro Carlos Schenini
FLORIANÓPOLIS
GIZELY
DA
SILVA
ADEQUAÇÃO DO
SGA
DA
Nom/1A1sO
1~4oo1NA
GESTÃO DE COOPERATIVA DE
GRAOS
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado
adequado
e aprovadoem
suaforma
final pela Coordenadoria de Estágios
do Departamento
de Ciências da Administração daUniversidade Federal
de
Santa Catarina,em
30.08.2002Prof. Sinesio Stefano Dubiela Ostroski
Coordenador
de EstágiosApresentada à
Banca
Examinadora
integr â .1 pelos professores:I
,
,
,9~
Me
A
Pr â D
1›ro
Carlos Schenini rientadorProfessor 1\CçSc.Mário de
Souza Almeida
Membro
QL
Professora Liane Carl ermes Zanella
AGRADECIMENTOS
A
Deus,meu
apoio eminha
luz.Ao
meu
orientador pelas ferramentas e orientações dadas, queserviram para
meu
crescimento acadêmico,aumentando minha
conscientização aos beneficios que o
meio
ambientepode
nosproporcionar.
A
A
minha
mãe
e irmãos, peloamor
e carinho, e porcompreender
a
minha
falta detempo
durante a realização desse trabalho.Aos meus
amigos, pelo apoio dado.“A
vida écomo
uma
peça de teatro quenao
permite ensaios.
Por
isso , cante, chore, dance, riae viva intensamente, antes
que
a cortina se fecheea peça termine
sem
aplausos”.RESUMO
O
objetivodo
trabalho foi efetuar estudos para conhecer as possibilidades de adequaçãodo
SGA
daNorma
ISO
14001na
Gestão de Cooperativa de grãos (milho/ soja).Na
metodologiautilizou-se de
uma
abordagem
qualitativa, sendo utilizadasomente
uma
cooperativa paraefetuar os devidos estudos, a
COOPERNORTE.
Os
meios de investigação caracterizam-secomo
sendoum
estudo de caso e deuma
revisão bibliográfica.Quanto
aos fins, esta pesquisa foi decunho
exploratório descritivo, e para instrumento de coleta de dados, utilizou-se da observação e da entrevista não-estrutura, sendo que a entrevista foi realizada somenteuma
vez,com
o gerente operacional.Os
resultados obtidos nesta pesquisa,foram
satisfatórios e de acordocom
os objetivos esperados.Foram
identificadas e caracterizadas todas as etapasdo
processo de beneficiamento de grãos, além dos aspectos e impactos ambientais das atividades
da
cooperativa.Também
foram
caracterizadas, a legislação enormas
pertinentes nesseramo
de grãos.No
final foi propostauma
adequaçãodo
SGA
daISO
14001 para a cooperativa. Dentro desses resultados, constatou-seque
é possível implantarum
programa
como
oSGA
na
COOPERNORTE,
porém
atualmente, ela não dispõe de ferramentas e pessoas aptas para esta1
INTRODUÇÃO
... .. 1.1 Objetivos ... _. 2FUNDAMENTAÇÃQ
TEÓR1cA...
2.1Degradação
... .. 2.2Desenvolvimento
Sustentável ... .. 2.3Tratamento
de
resíduos ... .. 2.3.1Métodos
de tratamento de resíduos 2.4 Legislação e licenciamento ... ..2.5
Normas
ISO
14000
... ..2.5.1 Participação brasileira na
ISO
14000
... ..2.5.2 Aspectos gerais sobre a
ISO
14000
2.7
Cooperativismo
... .. 2.7.1 Princípiosdo
cooperativismo ... ..2.7.2 Direitos e deveres dos associados... 2.7.3 Política Nacional ... .. 2.7.4
Expansão do
cooperativismo ... .. 2.7.5Armazenamento
e conservação 3METODOLOGIA
... .. 3.1 Caracterizaçãoda
pesquisa ... .. 3.1.1Abordagem
qualitativa ... .. 3.2Tipo
de
pesquisa ... .. 3.2.1Meios
... .. 3.2.2 Fins ... ..3.3 Técnica
de
coletade
dados
... .. 3.3.1 Tipos de dados ... ..3.3.2 Instrumento de coleta de dados .... ..
3.4
Técnica
de
análise dosdados
... .. 3.4.1 Avaliação dos dados ... ..SUMÁRIO
ooooooooooooooooo ou ooooooooooooooooo eo ooooooooooooooooo ou ooooooooooooooooo na ‹‹‹‹‹‹‹‹‹‹‹‹‹‹‹‹‹ ¡‹ ooooooooooooooooo eu ooooooooooooooooo ea2.6 Sistemas
de
Gestão Ambiental
-SGA
... ..ooooooooooooooooo ou ooooooooooooooooo no ooooooooooooooooo ou ooooooooooooooooo nú . . . . . . . . . . . . ~ . . . oooooooooooooooooou
4
ANÁLISE
Dos
DADos
coLETA1›os
... ..4.1 Características
da
empresa
... ..4.2 Identificação e caracterização dos processos
de
armazenamento
4.3
Aspectos
eimpactos
das atividadesna
cooperativa ... ..4.4 Sugestões
para
aadequação
do
SGA
da
ISO
14001
na
cooperativa4.5
Observações
e sugestões ... ..4.6
Considerações
Finais .... ... .. 78REFERÊNCIAS
... ..APÊNDICES
... ..1
INTRQDUÇÃO
Atualmente
o
termo ecologia deixou de ser apenas assunto didático e tornou-sequestão essencial para organizações governamentais e empresariais.
A
preservaçãodo meio
ambiente
sempre
foitema
de debate e preocupações,porém
as dimensões de degradaçãodo
mesmo
fezcom
que
passassem atomar
maioresmedidas
preventivas.A
transformaçãoecológica das empresas evoluiu, de modesta, para
um
movimento
hojeem
diaamplo
ecomplexo, caracterizado por fortes correntes.
Temas
ambientais transformaram-seem
um
ponto critico para os negócios nos últimosanos. Para as indústrias especialmente, conformidade
com
regulamentos, decisões legais deresponsabilidade financeira por danos ambientais e
aumento da
importância dada, por partedos clientes e grupos interessados, aos efeitos ambientais relatados
na
manufaturado
produto,tem
feitodo
fator ambientaluma
variável-chave estratégicacom
implicaçõesno
design deprodutos, de processos e procedimentos de operação, controle e gerenciamento.
A
inclusão da proteçãodo
ambiente entre os objetivosda
administração ampliasubstancialmente todo o conceito de administração.
O
objetivoda
administração,tradicionalmente, era quase exclusivamente econômico.
No
entanto, desde aSegunda Grande
Guerra,
com
a crescente integração dadimensão
socialna
economia,em
especialna
Europa,objetivos sociais
-
proteçãodo
emprego, seguridade social, participação dos trabalhadores,condições
humanas
de
trabalho, e assim por diante-
somaram-se
aos objetivos puramente econômicos.Em
meados
da década de 1950, o resultado tinha sidouma
significativa ampliaçãodo
conceito de administração,em
teoria ena
prática.A
partirda
década de 1980, difundiu-se rapidamenteem
muitos países europeus aconsciência de
que
os danos “cotidianos” ao ambientepoderiam
ser substancialmentereduzidos por
meio
de práticas ecologicamente corretas.A
utilização de tecnologias ecologicamente correta, para a redução dos impactosnegativos sobre
o meio
ambiente geradosno
processo produtivo das indústrias, etambém
nasações ligadas ao
meio
ambiente, através das políticas demelhoramento
e desenvolvimento da produção,correspondem
ao' desafio, inicialmente lançado nos países tidoscomo
desenvolvidos
ou
de primeiromundo,
e que hoje abrange todo omundo.
Desde
então, osinvestimentos para
o
futuro, e contraditoriamente, para amanutenção
da competitividade dasempresas.
Para atender às novas expectativas ambientalmente corretas dos consumidores, as empresas estão realizando
mudanças
e praticando açõescom
0 objetivo de se adaptarem as novas exigênciasdo
mercado.No
sentido demudar
o paradigmado
crescimentoeconômico
ilimitado e para atenderàs pressões por
uma
maior qualidade ambiental, aISO
14000
propõeuma
inovaçãotecnológica,
um
Sistema de Gestão Ambiental(SGA), onde
há a possibilidade de desenvolvimento deuma
produção ecologicamente correta, de construção deuma
cultura baseadaem
valores ambientais e,além
disso, de que tudo isso seja adaptado à realidade decada organização.
A
introdução desta tecnologia de gerenciamento implicaem
mudanças no
modo
deagir e pensar das organizações,
uma
mudança
comportamental, oque
vem
a caracterizarum
processo demudança
organizacional. Pois só assim pode-se alcançaruma
efetiva incorporação destacomo
filosofia
de trabalho e a transformaçãoem
um
processo sistemáticointegrado ao cotidiano das empresas.
A
elevaçãodo
índice dedesemprego
e a visão equivocada dos empresários,em
escapar
do
alto Custo Brasil,têm promovido
a expansão e o crescimentodo número
decooperativas.
Por
serum
sistemaque
trabalhacom
encargos menores, o cooperativismoocupa
um
lugar de destaquena
nova
realidadedo
mercado. Assim, ao envolverum
número
cada vezmaior
de trabalhadores, as cooperativasreduzem
a informalidade, colaborando inclusive paraampliar a base de contribuição à Previdência Social. Para o trabalhador, o sistema
cooperativista significa salários maiores e liberdade de trabalho,
uma
vezque
eles setomam
donos do
seu próprio negócio.As
cooperativastêm
demonstrado
serem, efetivamente, formas construtivas deproteção, defesa
ou
reação, capazes de multiplicar sua ação através dos esforçosmancomunados
de ilimitada quantidade de pessoas, eficazes instrumentos contra aintermediação supérflua, os
monopólios
e outras manifestações de caráter especulativo e aptopara preservar a solidariedade, igualdade, justiça, equidade e liberdade.
O
tema
escolhido caracteriza o conteúdodo
SGA,
na gestão de cooperativa de grãosdiante
da
norma
ISO
14001 .Neste caso, entende-seque
estes padrões precisam passar poruma
revisão
em
seus conceitosem
termosdo novo
paradigma de desenvolvimento e crescimentoAssim
sendo, essaabordagem
contribui para aformação
de estratégias competitivasnas cooperativas de
modo
geral etambém
permite a inserção da variável ambiental nasanálises e definições de padrões para o setor.
O
ambiente empresarial enfrenta modificaçõesconstantes
na
conjuntura e fazda
adaptação de suas organizações, frente a esses desafios, ofator primordial de sobrevivência e
também
do
sucesso.O
que significa dizer que adinamicidade
do mercado
e a concorrência acirrada,colocam
em
risco as empresasque
não revisarem constantemente seus paradigmas gerenciais.As
adaptaçõesque
sefazem
necessárias,podem
ser exemplificadascomo
asque
ocorrem
nos processos produtivos, nas habilidades damão
de obra e nos equipamentoscom
inovações tecnológicas.
Preocupam-se
também
os administradores,com
os clientes efornecedores
que
cada vezmais
exigem
e valorizam os produtos e empresas ecologicamentecorretas.
F
Dessa
forma,como
ocorre noutros setoresda economia que
também
necessitam seadaptar a atual conjuntura globalizada, as cooperativas
do
setor agncola deverão se adaptar àsmudanças
necessárias para controlar a poluiçãoem
seus processos produtivos ecom
issoagregar mais
um
importante diferencial competitivocom
relação aos seus concorrentes eclientes.
K/
Nesse
sentido,o
estudo desenvolvido permitirá conhecer a realidadeda
organização, ea possibilidade
na adoção
deum
SGA,
de acordocom
asNormas ISO
14001.1.1 Objetivos
O
objetivo geral desse trabalho é efetuar estudos para conhecer as possibilidades deadequaçao
do
SGA
da
Norma
ISO
14001 na Gestão de Cooperativa de grãos (milho/ soja).Com
relação aos objetivos especificos, pretende-se:a) Identificar e caracterizar as etapas
do
processo de beneficiamento de grãos; b) Identificar os aspectos e impactos ambientais das atividadesda
cooperativa;c) Identificar e caracterizar a legislação e norrnas pertinentes ao
ramo
de grãos; d)Adequar
omodelo do
SGA
daNorma
ISO
14001 para cooperativa de grãos.2
FUNDAMENTAÇÃQ
TEÓRICA
Na
sociedademoderna sempre surgem novos modismos,
quecumprem
a importantefunção de manter a
máquina
funcionando. Hoje,quando
se proclama à derrocadado
comunismo
e a vitória dos ideais democráticos daeconomia
de mercado, nasceum
novo
produto,
que
vem
sendo despejado a todoo
momento
através dosmeios
de comunicação: aquestão ecológica.
Os
discursos políticossempre
têm
destacado a importância da preservaçãodo meio
ambiente.
No
meio
acadêmico, a preocupação ambientalvem
se transformandoem
grandecatalisador dos debates, a ponto de surgirem, tanto
no
Brasil quantono
mundo,
cursos de pós-graduação voltados para esta temática.
Os
primeiros passosdo
movimento
ecológicomoderno
foram
dadosno
final dos anos60, ligados à contestação
do
modo
de vida burguês,com
a ênfase nos direitos de liberaçãofeminina, de cidadania negra, de liberdade aos jovens,
sem
contudo ter existido a contestaçãodo
modo
de produção capitalista.A
partirde
então, a literatura voltada à temática ambientalproliferou, principalmente após a Conferência de
Estocolmo
de 1972, que para muitos é omarco do
movimento
ambientalista.Para os autores
que
vêm
desenvolvendo estudos nesta área, existem trêsmodos
de seencarar a ecologia,
em
economicismo, ecologismo e sustentabilidade.A
concepção economicista fundamenta-seno
racionalismo cartesiano,que
determina a sociedademoderna
através de dois aspectos fundamentais: opragmatismo
científico e oantropocentiismo.
Uma
das pressuposições fundamentaisdo
economicismo:a
concepção deque
a natureza éum
mero
recurso, ou, na linguagem corrente daeconomia
neoclássica,um
dos fatores
da
produção. Portanto, deve ser manipulada paraque
se obtenha os melhoresresultados possíveis, dados sua
combinação
com
o capital e o trabalho.Ou
seja, trata-se deuma
visão utilitarista,que
se baseianuma
lógica racional: a busca damaximização
dosbeneficios (o lucro).
A
preocupação ecológica baseada nesta interpretação restringir-se-á,assim, a
uma
mera
atenuaçãoda
intensidade de exploração da natureza, atravésda
mensuração
de custos e beneficios, sendo daí a origemdo
princípiodo
poluidor-pagador.Configura-se
numa
análisemeramente
quantitativa, pois estápreocupado
com
ainstitucionalização contábil das variáveis ecológicas
com
o
intuito de garantir o seu uso maisA
abordagem
conceituadacomo
sustentabilidade é mais conhecidacomo
ecodesenvolvimento, desenvolvimento sustentado, ecologia democráticaou
ecologia social.Sachs (1986),
um
dos autores mais conhecidos na literatura ambiental, defende o ecodesenvolvimento. Para ele, é possível a conciliaçãodo
crescimentocom
a conservaçãodo
meio
ambiente.O
ecodesenvolvimento(...] e'
um
estilo de desenvolvimento que,em
cada ecorregião, insiste nas soluçõesespecíficas de seus problemas particulares, levando
em
conta os danos ecológicos damesma
forma que os culturais, as necessidades imediatas como também aquelas de1 longo prazo (SACHS, 1986, p. 18).
Sua
proposta passa porum
crescimento diferente, ambientalmente prudente,sustentável e socialmente responsável, voltada para
uma
qualidade de vida de grau superior eequitativamente distribuída. Considera
que
isso só será possível seforem
contempladas cincodimensões:
a) sustentabilidade social: está ligada a maior equidade na distribuição de renda e bens.
Deve
ser buscada atravésda
criação deempregos que permitam
uma
renda individualadequada
e daprodução
de bens dirigida para satisfação das necessidadesbásicas;
b) sustentabilidade econômica: está ligada a redução dos abismos norte/sul.
Deve
serbuscada através de
um
fluxo permanente de investimentos públicos e privados, deum
manejo
eficiente dos recursos, da absorção pelas empresas dos custosambientais e da criatividade;
c) sustentabilidade ecológica: está ligada a qualidade
do meio
ambiente e a preservação das fontes de recursos energéticos e naturais.Deve
ser buscada pelo respeito aos ciclos ecológicos dos ecossistemas, pela prudência na utilização dosrecursos não-renováveis, pela produção de biomassa, pela conservação de energia,
pelo uso de tecnologias
não
poluentes;d) sustentabilidade espacial: está ligado ao maior equilíbrio entre os meios rural e
urbano, a
melhor
distribuição territorial dos assentamentoshumanos,
evitando asaglomerações;
e) sustentabilidade cultural: está ligada à necessidade de se evitarem conflitos
culturais.
Deve
ser buscada através da especificidade de soluções para cada local ecultura
em
particular. `De
acordocom
o Decreto 14.250, O5/O6/81 cap. I seção II, Art. 3°, a degradação é aalteração das propriedades ñsicas, químicas e biológicas
do meio
ambiente, causada por qualquerforma
de energiaou
substâncias sólidas, líquidasou
gasosas,ou combinação
de elementos produzidos por atividadeshumanas
ou
delas decorrentes,em
níveis capazes de diretaou
indiretamente:a) prejudicar a saúde e
o
bem
estar da população;b) criar condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) ocasionar danos relevantes à flora, à fauna e outros recursos naturais.
Desde
o inícioda
Revolução
Industrial, a implantação de técnicas de produção eum
modo
deconsumo
predatóriovêm
provocando
um
grande impacto das atividadeshumanas
sobre o
meio
ambiente,dando
origem a problemas críticos de poluição. Entretanto, até ametade do
século passado, a degradação dos recursos ambientais se apresentavacomo
um
problema
de caráter setorial,não
interferindocomo
um
fator limitante, seja na áreaeconômica
ou
de decisão políticado
processo de desenvolvimento dos países que alcançaramum
elevadograu de industrialização.
A
escaladado
progresso técnicohumano
pode
sermedida
pelo seu poder de controlare transformar a natureza.
Quanto
mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior será oritmo de alterações provocadas
no
meio
ambiente.Cada
nova
fonte de energiadominada
pelohomem
produz determinado tipo de desequilíbrio ecológico e de poluição.A
invenção damáquina
a vapor, por exemplo,aumentou
a procura pelo carvão e acelerou o ritmo dedesmatamento.
A
destilaçãodo
petróleo multiplicou a emissão de gás carbônico e outrosgases na atmosfera.
Com
a petroquímica, surgiu novas matérias-primas e substâncias não-biodegradáveis,
como
alguns plásticos.Segundo
uma
definição de Bursztyn (1994, p. 13),Observa-se, nestas últimas décadas,
um
grande crescimento das atividades deprodução e consumo, conseqüentemente,
um
grande aumento de lançamentos deresíduos nos diversos meios receptores (atmosfera, águas superficiais e subterrâneas
e solos), cuja capacidade de assimilação é fixa, não levando
em
conta as mudançasclimáticas a longo prazo.
A
utilização deum
padrão tecnológico que parte dopressuposto da inesgotabilidade dos recursos ambientais,
bem
como a grandediversificação e mobilidade dos poluentes, são aspectos importantes a serem
considerados neste processo sistemático e maciço de degradação ambiental e que
contribuem para 0 crescente fenômeno de escassez dos recursos ambientais.
(BURSZTYN,
1994, p. 13)O
aumento
da população mundial ao longo da história exige áreas cada vez maiorespara a produção de alimentos e técnicas de cultivo
que
aumentem
a produtividade da terra.Florestas
cedem
lugares a lavouras e criações. Espécies animais e vegetais são domesticadas,aceleradamente. Produtos químicos não-biodegradáveis, usados para aumentar a
produtividade e evitar predadores nas lavouras,
matam
microrganismos decompositores,insetos e aves,
reduzem
a fertilidadeda
terra,poluem
os rios e águas subterrâneas econtaminam
os alimentos.A
urbanização multiplica esses fatores de desequilíbrio.A
grandecidade usa os recursos naturais
em
escala concentrada, quebra as cadeias naturais dereprodução desses recursos e reduz a capacidade da natureza de construir novas situações de
equilíbrio.
O
estilo de desenvolvimentoeconômico
atual estimula o desperdício. Automóveis,eletrodomésticos, roupas e demais utilidades são planejados para durar pouco.
O
apelo aoconsumo
multiplica a extração de recursos naturais: embalagens sofisticadas e produtosdescartáveis não-recicláveis
nem
biodegradáveisaumentam
a quantidade de lixono meio
ambiente.
A
diferença de riqueza entre as nações contribui para o desequilíbrio ambiental.Nos
países pobres,o
ritmo de crescimentodemográfico
e de urbanização não éacompanhado
pela expansão
da
infra-estrutura, principalmente da rede de saneamento básico.Uma
boa
parcela dos dejetos
humanos
edo
lixourbano
e industrial é lançadasem
tratamento naatmosfera, nas águas
ou no
solo.A
necessidade de aumentar as exportações para sustentar odesenvolvimento interno estimula tanto a extração dos recursos minerais
como
a expansão da agricultura sobre novas áreas. Cresce odesmatamento
e a super exploração da terra(OURIQUES,
1998).Segundo
Valle (1995), a poluição ambientalpode
ser definidacomo
toda a açãoou
omissãodo
homem
que, através de descarga de materialou
energia atuando sobre as águas,o
solo e o ar, cause
um
desequilíbrio nocivo, de curtoou
longo prazo, sobre omeio
ambiente.Seus efeitos mais sensíveis são a degradação da qualidade ambiental e os prejuízos à saúde, segurança e qualidade de vida
do
homem,
afetando as condições estéticasou
sanitáriasdo
meio
ambiente.O
poluidorpode
seruma
pessoa ñsicaou
jurídica, de direito públicoou
privado, responsável direta
ou
indiretamente pela atividade causadorada
degradaçãoambiental.
Pode-se entender assim
que
a poluição caracteriza-se pela presençade
resíduossólidos, líquidos
ou
gasososem
quantidade superior à capacidadedo meio
ambiente de absoivê-los. Interferem na cadeia alimentar, alteram osmecanismos
naturais de proteção do planeta, prejudicam as espécies animais e vegetais existentes epodem
ameaçar
suareprodução.
A
degradaçãodo
solo traduz-se,na
prática, pelo seu esgotamento e pelorocha nua, sendo causa direta da desertificação,
ou
seja, degeneração dos ecossistemasprodutivos. Este processo resulta majoritariamente da maior
ou
menor
agressividadedo
climae
da
atividadedo
Homem. As
conseqüências visíveis deste processo são, de imediato, atransformação da
paisagem
e alteraçãodo
regime hidrológico,com
as conseqüentes carências hídricas e irregularidades nos regimes pluviofluviais, que,tomando-se
tonrenciais,causam
adestruição dos solos.
Um
dos principaisfenômenos
de degradação dos solos é a contaminação,nomeadamente
por resíduos sólidos e líquidos provenientes de aglomerados urbanos, namedida
em
que
a maioria é ainda depositadano
solosem
qualquer controlo, levando a que oslixiviados produzidos e
não
recolhidos para posterior tratamento,contaminem
facilmentesolos e águas, e por outro lado,
o metano
produzido pela degradação anaeróbia da fraçãoorgânica dos resíduos,
pode
acumular-seem
bolsas,no
solo, criando riscos de explosão.Conforme
Bursztyn (1994),no
tocante aos paísesdo
TerceiroMundo
(que representam75%
da populaçãodo
planeta), os problemas de poluição resultantesdo
processo de industrialização sesomam
aos problemas básicos de infra-estrutura,coma
falta de saneamentobásico e saúde pública deficiente.
Além
disso,o
crescimentodemográfico
e a pobrezacontribuem para o processo de degradação ambiental, a que evidencia ainda mais a
necessidade de se assegurar
um
desenvolvimentoeconômico
sustentável.O
processo de contaminação, pode-se então definircomo
a adiçãono
solo de compostos,que
qualitativa e/ou quantitativamentepodem
modificar
as suas características naturais e utilizações, produzindo então efeitos negativos, constituindo poluição. Estando acontaminação
do
solo diretamente relacionadocom
os efluentes líquidos e sólidos neste lançados ecom
a deposição de partículas sólidas (lixeiras), independentemente da sua origem,salienta-se a imediata necessidade de controlo destes poluentes, preservando e conservando a
integridade natural dos
meios
receptores,como
sendo os recursos hídricos, solos e atmosfera.A
poluição ambiental éuma
forma
de desperdício eum
indício da ineficiência dosprocessos produtivos até agora utilizados. Resíduos industriais representam,
na
maioria dos casos, perdas de matéria primas e insumos.Na
medida
que as empresasvão
aderindo aosconceitos da Qualidade Total e se preocupa mais
com
a eficiência de seus .processosprodutivos, passa a haver
uma
convergência de interesses técnicos,econômicos
e comerciaisque
tenderá a reduzir a geração de poluentes pela indústria(VALLE,
1995).Já os efluentes provenientes de atividades agrícolas, de
onde
se destacam aquelasque
apresentam
um
elevado risco de poluição,como
sendo, as agropecuárias intensivas (suinoculturas),com
taxa bastante baixa de tratamento de efluentes, cujo efeitono
solodepende do
tipo deste, da concentração dos efluentes edo
modo
de
dispersão, os sistemasagrícolas intensivos
que
têm
grandes contributivos de pesticidas e adubos,podendo
provocara acidez dos solos,
que
por sua vez facilita a mobilidade dos metais pesados, e os sistemas derega, por incorreta implantação e uso,
podem
originar a salinizaçãodo
solo e/ou a toxicidade das plantascom
excesso de nutrientes.A
degradaçãodo
solo destróipouco
apouco
toda a base de recursos para a agricultura.A
perda das terras cultiváveis impele os agricultores ao uso abusivoda
terra remanescente e à invasão de florestas e áreasde
pastagem.A
agricultora sustentável nãopode
se basearem
métodos que
solapam eesgotam o
solo.O
desafio da
agricultura sustentável é elevar não só a produtividade e a renda média,mas
também
a renda dosque dispõem
depoucos
recursos.E
a segurança elementar não se limita apenas a questão de aumentar a produção de alimentos; étambém
garantir que os pobres urbanos e ruraisnão passem
fome
a curto prazoou
em
meio
auma
onda
de escassezlocal de alimentos.
De
acordocom
Sachs (1986), a questão central é de se encontrar as modalidades de crescimentoque
tomem
compatíveis o progresso social eo
gerenciamento sadio dos recursose
do
meio. Assim, o desenvolvimento deve considerar a autonomia de decisões e a pesquisade modelos
endógenos, próprios a cada contexto histórico, cultural e ecológico,bem como
aprudência ecológica,
ou
seja, a busca deum
desenvolvimentoem
harmonia
com
a natureza.2.2
Desenvolvimento
SustentávelA
degradaçãodo meio
ambiente está diretamente vinculada às atividadeseconômicas
praticadas
no
planeta. Para conter a degradação, os analistas indicam a necessidadede
mudar
o atualmodelo
de desenvolvimento econômico, considerado predatório. Especialistasdo
mundo
inteiro elaboram o conceito de desenvolvimento sustentado. Sistemas de exploração mais racional dos recursos naturais,que
preservem o equilíbrio ecológico, reduzindo os danos aomeio
ambiente. Esse conceito implicamudanças
nas relações políticas internacionais.Maior
cooperação entre as nações para a geração de tecnologias não-poluidoras e acordosinternacionais sobre
o
uso dos recursos naturais, limitações àprodução
de substâncias tóxicas e emissões de poluentesno
meio
ambiente.De
acordocom
Comissão Mundial
sobre oMeio
Ambiente
eDesenvolvimento
A
pressão sobre os recursos aumenta quando as pessoasficam
sem altemativas. As políticas de desenvolvimento devem dar mais opções para que as pessoas disponhamde
um
meio de vidazsustentável sobretudo no caso de famíliascom
poucos recursose de áreas onde existe desgaste ecológico.
Numa
região montanhosa, por exemplo,pode-se aliar o interesse econômico e a ecologia ajudando os agricultores a trocarem
as safras de grãos pelas culturas arbóreas; para isso e' preciso dar-lhes conselhos,
equipamento e assistência mercadológica. [...] a conservação dos recursos agrícolas
e' tarefa urgente porque
em
muitas partes do mundo os cultivos já se estenderam asterras marginais, e a pesca e a silvicultura foram exploradas excessivamente. Tais
recursos devem ser conservados e melhorados para atender as necessidades de
populações cada vez maiores. Melhorar a produtividade de rnodo imprevidente ea
curto prazo pode provocar diversas formas de desgaste ecológico, como a perda de
diversidade genética dos cultivos permanentes, a salinização e a alcalização das
terras irrigadas, a poluição por nitrato das águas subterrâneas e os residuos de
praguicidas nos aumentos. Os futuros aumentos de produtividade, deveram basear-se
num
uso maisbem
controlado de água e agroquímicos, e também no uso maisextensivo de adubos orgânicos e praguicidas não químicos. Essas altenrativas só
podem ser estimuladas por
uma
politica agrícola que se baseie nas realidadesecológicas
(CMMAD,
1991, p. 62).Os
autoresda
sustentabilidade alertam, ainda, para a necessidadeda
imposição delimites à exploração
da
natureza.Somente
assim, será possível alcançarmos o equilíbrio e evitarmosuma
tragédia.O
termo recursos naturais significa continuar encarando a naturezaapenas pela sua utilidade,
devendo
ser preservada para a perpetuação de sua utilização lucrativa, e ver ohomem
como
mero
recurso é próprio deuma
sociedade baseada na coisifrcação, pois ohomem
aqui passa deum
meio
para a efetivaçãodo
processo deacumulação
(OURIQUES,
1998).Neste sentido
o
CMMAD
(apudOURIQUES,
1998, p. 46), destacacomo
conceitoque
o desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento
que
satisfaz as necessidadesdo
presentesem
comprometer
a capacidadede
as futuras gerações satisfazerem as suas própriasnecessidades.
Conforme
Cavalcanti (1995) sustentabilidade significa a possibilidade de seobterem
continuamente condições iguais
ou
superiores de vida paraum
grupo de pessoas e seussucessores
em
dado
ecossistema.O
conceito de sustentabilidade equivale à idéia demanutenção
de nosso sistema de suporte da vida, ele significacomportamento que
procuraobedecer às leis da natureza. Basicamente trata-se
do
reconhecimentodo que
é biofisicamente possivelem uma
perspectiva de longo prazo.A
prevenção e a redução da poluiçãodo
ar e daágua
continuarão sendoum
pontocrítico da conservação de recursos.
A
qualidade'do
ar e da água éameaçada
pelouso
defertilizantes e praguicidas, despejos urbanos,
queima
de combustiveis fósseis,uso
de algunsprodutos químicos e várias outras atividades industriais.
Tudo
isso é capaz de aumentarque
já foi poluído éuma
solução cara. Assim, todos os países precisam prever e evitar problemasde
poluição, e para tantopodem,
por exemplo, buscar padrões de emissão quelevem
em
conta os efeitos a longo prazo, estimular as tecnologias quedeixem poucos
rejeitose prever
o
impacto denovos
produtos, tecnologias e rejeitos.De
acordocom
CMMAD
(1991), o desenvolvimento sustentávelpode
ser resumido atravésde
duas ações principais:a) redução
do
consumo
de matéria-prima,água
e energia;b) redução das emissões de efluentes líquidos, sólidos e gasosos diretamente
no meio
ambiente, até se chegar à poluição zero.
As
cidades dos paísesem
desenvolvimento estão crescendo tão depressaque
asautoridades
não
tem
como
lidarcom
o problema. Faltam habitações, água,saneamento
etransporte de massa.
Uma
proporção cada vez maior de habitantes das cidades viveem
habitações miseráveis e cortiços, exposta muitas vezes a poluição
do
ar eda
água,bem como
a riscos naturais e industriais.
A
deterioração deve piorar, poiso
maior crescimento urbano se dará nas grandes cidades. Assim, se o ritmodo
crescimento populacional diminuir,quem
terá maior lucro serão as cidades, que se tomarão mais fáceis de administrar.A
própria urbanização é partedo
processo de desenvolvimento.A
questão é controlaro processo, de
modo
a evitaruma
séria deterioraçãoda
qualidade de vida.Por
isso é precisoestimular criação de centros urbanos menores, a fim de reduzir as pressões sobre as grandes
cidades. Para solucionar a iminente crise urbana há
que
estimular os pobres a criarem seuspróprios serviços urbanos e construírem suas próprias casas, e
também
encarar demodo
maispositivo
o
papeldo
setor informal, concedendo-lhe fundo suficientes para o abastecimento deágua, o
saneamento
e outro serviços(CMMAD,
1991).A
primeira ConferênciaMundial
para oMeio
Ambiente
eDesenvolvimento
realizadoem
1972,em
Estocolmo,na
Suécia,com
patrocinio daONU,
deflagrou vários estudoscom
o
objetivo de traçar
uma
estratégia para a preservação da vidano
planeta.Os
estudosmostraram
o estreito vínculo entre pobreza, desigualdade de renda e deterioração ambiental, e apontaram
o
desequilíbrio ecológicocomo
um
dos resultados das relações entre países pobres e ricos.Demonstraram
que os países pobresou
em
desenvolvimento são os quedetêm
as maioresreservas de recursos naturais e estão destruindo-as rapidamente para pagar suas dívidas
extemas.
Os
paises ricos são os grandes consumidores desses recursos e, portanto, os maioresresponsáveis pela
manutenção do
equilíbrio ambiental e preservação das espécies.Aconselharam
os países pobres a construirmodelos
de desenvolvimento não-predatórios eFinalmente,
no
finalda
décadade 80
difundiu-se o conceito deDesenvolvimento
Sustentado, isto é, a busca simultânea de eficiência econômica, justiça social e
harmonia
ecológica Este conceito emergiu
do
Relatório Brundtland,Nosso
FuturoComum,
em
1987,que
subsidiou aabordagem
global dos problemas ambientais.O
espírito de responsabilidadecomum
proposto conduziria ao processo demudança
onde
à exploração dos recursos naturais,os investimentos e
o
desenvolvimento tecnológico adquiririamum
sentidoharmonioso
naconstmção
deum
futuro justo, seguro e próspero(MAIMON,
1996).A
segunda ConferênciaMundial
para oMeio
Ambiente
eDesenvolvimento
foirealizada
no Rio de
Janeiro,em
junho
de 1992,com
patrocínio daONU.
As
delegaçõesoficiais
concordam
teoricamentecom
os princípios da preservação ambiental.As
formas deimplantá-los,
no
entanto,foram
motivos de controvérsia.Os
doisdocumentos
mais importantes aprovadosna
conferência são a Carta da Terra,também chamada
de Declaraçãodo
Rio, e aAgenda
21.A
-
Cartada
Terra-
O
ponto central da Carta da Terra é a constatação deque
ospaíses ricos
poluem
mais
o planeta e, portanto,devem
ajudar as nações pobrescom
tecnologias não-poluidoras e avanços científicos que as
conduzam
aum
desenvolvimentomais rápido e
menos
predatório.Reconhece que
os Estadostêm
o direito soberano sobre osrecursos naturais
de
seus territórios,têm
a responsabilidade de garantirque
sua exploraçãonão
cause danosao meio
ambiente de outros países e o dever de indenizar as vítimasde
poluição e outros danos ambientais.
Todos
os governos e pessoasdevem
cooperar naerradicação da pobreza,
mas
os países desenvolvidostêm
responsabilidades maiores.São
osque
maisconsomem
e os quedetêm
as tecnologias necessárias parao
desenvolvimento dospaíses pobres.
B
- Agenda
21-
O
objetivo daAgenda
21 é traçar estratégias para implantar osprincípios
da
Carta da Terra.De
seus40
capítulos, 8 tratam de questõeseconômicas
e sociais;14, da conservação e gestão dos recursos naturais; 7 descrevem
o
papel dos grupos sociais; e11 tratam das políticas para garantir a qualidade
de
vida das próximas gerações.São
inúmerasas divergências entre as delegações oficiais, e a conferência não consegue estabelecer a fonte
de recursos para financiar a implantação das políticas aprovadas.
É
criadauma
Comissão
parao Desenvolvimento
Sustentável(CDS),
para fiscalizar ocumprimento
daAgenda
21.Em
1993,
o
Brasil passa a integrar a comissão,formada
por 53 países.O
crescimento não estabeleceum
limite preciso a partirdo
qual otamanho
da populaçãoou
ouso
dos recursospodem
levar auma
catástrofe ecológica.Os
limites diferem para o uso de energia, de matérias-primas, de água e de terra.Muitos
deles seimporão
por simesmos
mediante a elevação de custos e diminuição de retomos, e não medianteuma
perda súbita dealguma
base de recursos.O
conhecimentoacumulado
e o desenvolvimentotecnológico
podem
aumentar
a capacidade de produçãoda
basede
recursos.Mas
há limitesextremos, e para haver sustentabilidade é preciso que,
bem
antes de esses limitesserem
atingidos, o
mundo
garanta acesso eqüitativo ao recursoameaçado
e reoriente os esforçostecnológicos
no
sentido de aliviar a pressão(CMMAD,l99l).
O
desenvolvimento tende a simplificar os ecossistemas e a reduzir a diversidade dasespécies
que
neles vivem.E
as espécies,uma
vez extintas,não
se renovam. Extinção deespécies vegetais e animais
podem
limitar muito, as opções das gerações futuras, por isso odesenvolvimento sustentável requer a conservaçao das espécies vegetais e animais.
2.3
Tratamento
de
resíduosOs
resíduos são a expressão visível e mais palpável dos riscos ambientais.Segundo
uma
definição proposta pela OrganizaçãoMundial da Saúde
(apudVALLE,
1995),um
resíduo é algo
que
seu proprietário não mais deseja,em
um
dado
momento
eem
determinadolocal, e
que não
tem
valor de mercado.A
classificação tradicional de resíduos sólidos,que
também
incluem os resíduospastosos e líquidos concentrados
que
nãofluem
por canalizações, divide-seem
perigosos enão
perigosos. Essa divisão decorre da constatação deque
todo0 volume
de resíduos geradospelo
homem,
somente
uma
pequena
parcela requer maior rigorem
seumonitoramento
econtrole
(VALLE,
1995).A
Norma
Brasileira de resíduos sólidosNBR
10004
(apudVALLE,
1995), divide osresiduos sólidos
em
três classes:a) classe I
~
resíduos perigosos,b) classe II
-
resíduosnão
inertes; c) classe III~
residuos inertes.Os
resíduosnão
perigosospodem
ser classificadoscomo
inertes enão
inertes e suadisposição é relativamente simples e
pouco
onerosa.Os
resíduos domiciliares euma
parcelaimportante dos resíduos industriais são resíduos
não
perigosos.Os
residuos sólidos perigosos são aqueles resíduosou
mistura de resíduos sólidos que,em
função de suas características,podem
apresentar riscos à saúde publica,provocando ou
efeitos adversos
ao meio
ambiente,quando manuseados ou
dispostosde forma
inadequada(VALLE,
1995).Alguns
resíduos perigosos são tratados separadamente pela legislaçãoda
maioria dospaises e
recebem denominações
próprias,como
os resíduos hospitalares, que incluem resíduosinfectados e resíduos farmacêuticos, e os resíduos radiativos.
O
lixo deuma
cidadedeve
ser recolhido e eliminado de forma adequada. Valle (1995)destaca
que
a periculosidade dos resíduos é definida por algumas propriedades ñsicas,químicas e infecto-contagiosas
que
podem
ser resumidasem
sete características:a) Reatividade:
reagem
com
outras substâncias,podendo
liberar calor e energia,b) Explosividade:
em
razão de sua reatividade muito intensa,podem
liberar grandequantidade de energia,
c) Toxicidade:
agem
sobre os organismos vivos, causando danos as suas estruturasbiomoleculares;
d) Inflamabilidade:
podem
entrarem
combustão
facilmenteou
até deforma
espontânea;
e) Patogenicidade: eles apresentam características biológicas infecciosas, contendo
microorganismos
ou
suas toxinas.2.3.1
Métodos
de tratamento de resíduosAs
soluções para os problemas de contaminaçãodo meio
ambiente,devem
serescolhidas
somente
após a caracterizaçãodo
resíduo ecom
o conhecimentode
suaorigem
eforma
de geração.Na
escolha da solução a ser adotado para eliminarum
resíduoou
resolverum
problema
ambientalo
critério básico deverá sersempre
a proteção a saúdedo
homem
e,portanto,
do meio
ambiente(VALLE,
1995).A
destinação dos resíduos gerados pela sociedade se torna maiscomplexa
àmedida
que
aumenta
a população,o
nível de industrialização e oconsumo
de materiais produzidosem
grande diversidade. Para enfrentar a carência de locais adequados para lançar esses resíduosiniciou-se a busca por soluções mais eficazes
do que
a dispersão dosmesmos
no meio
ambiente.
Em
vez de simplesmente dispor seus resíduos, ohomem
passou a procuraralternativas mais lógicas, que se propõem a tratar, reaproveitar, minimizar ou até
eliminar a geração dos resíduos, contribuindo, cada
uma
dessas alternativas,em
Como
fatores de influência na escolha da solução mais adequada,devem
sertambém
consideradas as condições peculiares a cada país e sua sociedade, tais
como
a disponibilidadede
recursos financeiros para investir nas soluções mais caras, a receptividade ao esforçoem
prol
da
reciclagem dos resíduos urbanos, a existência de áreas suficientes para a instalação deaterros, entre outros fatores.
A
-
TecnologiasLimpas
O
conceito de tecnologia limpa foi desenvolvido peloPrograma
dasNações Unidas
para
o
Meio
Ambiente
(PNUMA)
e significa aplicar, deforma
contínua,uma
estratégia ambiental aos processos e produtos deuma
indústria, a fim de reduzir riscos aomeio
ambiente e ao ser
humano.
Essa estratégia visa prevenir a geração de resíduos,em
primeirolugar, e ainda minimizar o uso de matérias-primas e energia.
De
acordocom
Valle (1995), naadoção do
conceito de tecnologia limpa, os processosprodutivos utilizados
na empresa
devem
passar poruma
reavaliação epodem
sofrermodificações
que
resultam em:a) eliminação
do
uso de matérias-primas e deinsumos
quecontenham
elementosperigosos;
b) otimização das reações químicas, tendo
como
resultado a minimizaçãodo
uso dematérias-primas e redução, da geração de resíduos;
c) segregação, na origem, dos resíduos perigosos dos não perigosos;
d) eliminação de
vazamentos
e perdasno
processo;e)
promoção
e estímulo ao reprocessamento e à reciclagem interna;f) integração
do
processo produtivoem
um
cicloque
inclua as alternativas paradestruição dos resíduos e a
maximização
fiiturado
reaproveitamento dos produtos.B
-
Minimização
A
minimização objetiva reduzir a geração de resíduosem uma
instalação através de ações decunho
técnico e gerencial. Essa minimização tantopode
ser alcançada na fonte,evitando-se a formação
do
resíduoem
sua origem,como
através de técnicas de reciclagem ede reaproveitamento interno,
impedindo
que o resíduo chegue a ser lançadono meio
ambiente.
(VALLE,
1995)A
minimização éuma
abordagem
intimamente relacionadacom
os conceitos detecnologias limpas, das quais se utiliza para atingir seus objetivos de minimização
na
fonte.economizar
em
transporte e armazenamento, -reduzir prêmios de seguros e diminuir gastoscom
segurança e proteção a saúde.C
-
ValorizaçãoA
valorização procura reduzir os custos decorrentes de destinação desses resíduos, sobuma
ótica econômica.A
valorização busca produzir receitas que,embora
marginais muitasvezes, contribuem para cobrir, pelo
menos
em
parte, os custoscom
a descontaminação,além
de contribuir para a solução de
um
problema
ambiental.Aplicando
o
conceito de valorização,podem-se
recuperar, a partir dos resíduos,matérias-primas e combustíveis e,
em
alguns casos, gerar novos produtos.No
caso de algunsmetais a valorização de seus resíduos já representa
um
fator importante para a continuidade deseu uso futuro,
em
razãodo
paulatino esgotamento de suas jazidas.Valle (1995), destaca entre os resíduos que oferecem maior potencial para valorização,
contam-se os metais, Óleos e solventes, alguns minerais não metálicos de
composição
estávele os can/ões.
D
~
Reciclagem
É
muito antiga a prática de reciclagem de resíduos sólidos.Os
utensílios metálicos sãofundidos e remodelados desde os
tempos
pré-históricos.Os
materiais recicláveis sãorecuperados de muitas maneiras,
como
0 desfibramento, separação magnética de metais,separação de materiais leves e pesados, peneiração e lavagem.
De
acordocom
a definição adotada pelaEPA,
a agência ambiental norte-americana(apud
VALLE,
l995), reciclagem é a ação e coletar, reprocessar, comercializar e utilizarmateriais antes considerados
como
lixo.Os
materiais que oferecem maior facilidade para areciclagem se incluem os papeis, papelões, vidros, metais e plásticos.
O
autor ainda destaqueque
os programas de reciclagemcostumam
tercomo
principaisestímulos dois fatores:
a) possibilitam reduzir substancialmente o
volume
dos resíduos urbanos a seremdispostos
ou
tratados;_
b)
permitem
a recuperação de valores contidos nesses resíduos urbanos que, de outraforma, seriam perdidos.
O
volume dos resíduos urbanos que requerem disposição adequada pode serreduzido
em
até 40%, se for realizada a coleta previa dos materiais recicláveis maiscomuns. Essa redução de volume traz como resultado, naturahnente,
uma
vida útilmais longa para os aterros sanitários e incineradores de resíduos urbanos de menor
Na
maioria dos casos,o
material reciclável substitui perfeitamente a matéria-primavirgem
utilizadana
manufatura denovos
produtos, a custos inferiores.Com
exceçãodo
papele de alguns tipos de plásticos,
não
existe qualquer distinção,no
aspecto final, entre osmateriais virgens e os reciclados.
E
-
Recuperação
Alguns
resíduos, principalmente aqueles gerados na produção industrial,podem
sertratados,
com
o
propósito de se recuperarem fraçõesou
substâncias que são, a seguir,reaproveitadas
no
processo produtivo,em
condições econômicas de certa forma vantajosas(VALLE,
1995).Os
metais constituembons exemplos
de recuperação a partir de seus resíduos.Mais de
60%
do
chumbo
consumido
atualmenteno
mundo
provém
de processos de recuperação,superando portanto o
chumbo
primário, produzido a partir de minérios.A
recuperação étambém
a solução mais indicada para os resíduos quecontenham
metais e substâncias valiosas, que
possam
ser purificados paravenda ou
reaproveitamentopela própria indústria.
F
-
TratamentoSob
onome
genérico de tratamento de resíduos, são reunidas diversas soluções quevisam
a processar os resíduos,com
três objetivos principais: reduzirou
eliminar suapericulosidade, imobilizar seus
componentes
perigosos, fixando-osem
materiais insolúveis, ereduzir o
volume
de resíduosque
depois de tratados ainda requeiram cuidados especiais.Embora
possa parecer que essas soluções de tratamentos são voltadas apenas pararesíduos perigosos, deve-se ter
em
mente
quetambém
os resíduos urbanos e industriaisassimiláveis aos urbanos
devem
ser tratados, para reduzir seu impacto sobre o ambiente.Um
exemplo
é acompostagem
dos resíduos urbanos e agrícolas, tratamento biológico,podendo
ser anaeróbio
ou
aeróbio, que visa a produzir adubos orgânicos, reduzindo aomesmo
tempo
ovolume
de resíduos dispostosem
aterro. Atravésda
compostagem
se consegue transformar o lixoem
um
produto útil, valorizado, portanto,um
resíduo cuja destinação setoma
maisproblemática a cada dia, nos grandes centros urbanos
(VALLE,
1995).G
-
IncineraçãoValle (1995), destaca
que
a incineração de resíduos éuma
solução que utiliza a energiatérmica para atingir três objetivos:
25
b) reduzir drasticamente o
volume
de resíduos;c) gerar energia,
no
caso de incineração de residuos combustiveis.Esses três resultados constituem o grande mérito
da
incineração que, aomesmo
tempo,minimiza
resíduos, reduz sua periculosidade e recupera valores, gerando energia.A
incineração éuma
solução relativamente cara,mas
apresenta vantagens inegáveisquando comparada
com
as alternativas de disporem
aterrosou
armazenar aqueles resíduospara os quais ainda
não
se encontraram procedimentos adequados de recuperação, reciclagemou
tratamento fisico-quimico.É
a solução mais indicada para os residuos orgânicos perigosos,desprovidos de valor e de dificil decomposição.
H
-
DisposiçãoÉ
a solução mais antiga e tradicional adotada pelohomem
para dar destinação aosresíduos
que
gera.Sem
qualquer tratamento,ou
apenascom
uma
pré-seleção de materiaisfacilmente recuperáveis, a disposição
no
solo,ou
em
corpos d°água foi utilizado atérecentemente
como
uma
solução natural para os resíduos gerados pela sociedade.A
disposição in natura passou a ser controladacom
maior rigor e osmares
e os cursosd°água deixaram
de
ser aceitoscom
áreas de disposição.Algumas
alternativas para adisposição controlada
foram
propostas e desenvolvidas, taiscomo
a injeção de resíduosem
poços profimdos,
a disposiçãoem
minas
subterrâneas desativadas eo
armazenamento
controlado,
em
edificações projetadas especialmente para essa finalidade.Os aterros modernos podem ser divididos
em
duas classes, os sanitários, utilizadosprincipahnente para residuos urbanos, e os industriais. Além desses ainda existem,
os chamados lixões e aterros clandestinos que proliferam nos arredores dos grandes
centros urbanos de países
em
desenvolvimento, constituindo-seem
focos depoluição e risco à saúde pública (VALLE, 1995, p. 88).
Ainda
de acordocom
o
autor, os aterros sanitáriospermitem
oconfinamento
segurodos resíduos
em
termos de contaminação ambiental e saúde publica.Os
resíduos são dispostosem
camadas, compactadas por tratores e cobertoscom
uma
camada
de terraque
será a base parauma
nova
camada
de resíduos. Esse tipo de aterro evita a propagação de odores, fogo efumaça, a proliferação de animais e as atividades marginais de catação.
Sua
instalação deveser feita
em
áreaadequadamente
escolhida, sobre o solo impermeável e afastada de corposd°água, permitindo
o
controle e o tratamento dos líquidos percolados, o chonime.Os
gasesproduzidos pela
decomposição
dos residuos poderão ser aproveitadosou
entãoqueimados no
.
Os
aterros para residuos urbanosnão
devem, por seu tumo, receber indistintamentemateriais contaminados procedentes de serviços de saúde, tais
como
resíduos hospitalares, defarmácias, clinicas e veterinárias.
Não
havendo
outra alternativa para destinar esses resíduos,como
a incineração, por exemplo, deve-se reservaruma
partedo
aterro sanitário para acolhê-los
em uma
célula própria,com
controle e monitoramento especiais.A
imagem
de riscoque
ainda cerca os aterros éem
grande parteaumentada
porfracassos ocorridos
no
passado, motivados por projetos incorretos e operações nãomonitoradas. Contudo,
com
os cuidadosque
são tidos atualmente, tanto na fasede
projetocomo
durante a vida útil dos aterros, essa solução para disposição de resíduos oferece hojeum
elevado grau de confiabilidade.
2.4 Legislação e licenciamento
Até
o inícioda
década de70
não existiano
Brasiluma
legislação específicaque
abordasse otema
ambiental. Atualmente essa legislação é bastante completa e abrangente.O
capítulo sobre
meio
ambiente da Constituição de 1988 é consideradoum
dos mais avançadosdo mundo.
Inclui omeio
ambiente ecologicamente equilibrado entre os direitosdo
cidadão eda
sociedade e considera sua defesa e preservaçãocomo
deverdo
Estado e da coletividade.Determina que
o poder público deve preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais,dar condições para o
manejo
ecológico das espécies e ecossistemas, preservar a diversidadebiológica e a integridade
do
patrimônio genético.O
governo deve exigir relatório de impactoambiental para a instalação
de
qualquer obraou
atividade potencialmente causadora de degradação ambiental etem o
deverde
controlar a produção, comercialização eemprego
demétodos
e substâncias potencialmente nocivas àpresewação do
equilíbriodo meio
ambiente.A
Constituição Federal Brasileira de 1988bem como
as Constituições Estaduaisdedicam
capítulos aotema
ambiental eremetem
para legislação ordináriaque
regulamentaessas disposições constitucionais.
No
nível federal, 0 Sistema Nacionaldo
Meio
Ambiente
(SISNAMA)
reúne, na estruturado
Ministériodo
Meio
Ambiente, o Conselho Nacionaldo
Meio
Ambiente
(CONAMA),
como
órgão consultivo e normativo, e o Instituto Brasileirodo
Meio
Ambiente
e dos Recursos NaturaisRenováveis
(IBAMA),
órgão executor da política federaldo meio
27
As
atividades de licenciamento e controle ambiental são de atribuição dos estados esão exercidas por seus respectivos órgãos ambientais.
No
nível municipal, existem os órgãosque
seincubem
de darcumprimento
às legislações de nível federal e estadual eque exercem
suas funções de controle ambiental,
com
base nas respectivas leis orgânicas municipais.As
normas
técnicas elaboradas e publicadas pela Associação Brasileira deNormas
Técnicas
(ABNT),
que
definem e classificam os tipos de residuos, estabelecemmétodos
de análise e deamostragem
epadronizam
os símbolos de risco para identificar residuos nasoperações de transporte e armazenamento.
Para a concessão da Licença de Instalação há alguns pré-requisitos. Valle (1995),
descrimina esses requisitos.
São
eles:a) atender a legislação municipal
de
uso e ocupaçãodo
solo;b) ter aprovado o Estudo de Impacto Ambiental (EIA),
quando
for exigido,c) anunciar
em
jornal a solicitação da licença,dando
à sociedade conhecimento deinstalar o empreendimento.
Esta Licença de funcionamento só é concedida depois da instalação já pronta e
em
condições de operar,quando
será então verificada a sua conformidadecom
os planos, informações submetidas por ocasiãoda
concessão da Licença de Instalação.2.5
Norma
ISO
14000
O
tema meio
ambiente assumiuuma
posição de destaque entre as preocupaçõesque
afligem
a sociedade e nos últimos anosvem
sendo objeto deum
processo de gradativareavaliação.
Com
o
intuito de uniformizar as açõesque
deveriam sertomadas
sob essanova
ótica para proteger
o meio
ambiente, a Organização Internacional para aNormalização
(ISO),decidiu criar
um
sistema denormas que
convencionou designar pelo códigoISO
14000
(VALLE,
1995).A
International Organization for Standardizatíon (ISO),fimdada,
em
1947,com
sedeem
Genebra
~
Suíça, éuma
organização não-governamental que congrega os órgãos denormalização de mais de 100 países.
A
ISO
buscanormas
dehomogeneização
de procedimentos, de medidas, de materiais e/ou de uso que reflitam o consenso intemacionalem
todos os domínios de atividades, exceto