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Hábitos e determinantes do consumo de pescado em profissionais ligados à Saúde

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Hábitos e determinantes do consumo de pescado em profissionais ligados à saúde

………..

Habits and determinants of seafood consumption on health related professionals

Heloísa Maria da Silva Maia

Orientado por: Dr.ª Susana Montenegro

Trabalho de Investigação

1.º Ciclo em Ciências da Nutrição

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto Porto, 2012

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Introdução: O pescado fornece proteínas de alto valor biológico, vitaminas, minerais e ácidos gordos polinsaturados. Sabe-se que tem efeito protetor em várias patologias e benefícios no desenvolvimento cerebral e visual da criança. Objetivo: Determinar fatores que influenciam o consumo de pescado em profissionais ligados à saúde e frequência de consumo. Metodologia: Foi utilizado um questionário de avaliação dos determinantes de consumo de pescado, conhecimentos e frequência de consumo. Na análise estatística utilizou-se o SPSS. Resultados: Os 93 profissionais eram na maioria do utilizou-sexo feminino e tinham, em média, 44,9 ±8,4 anos. A maioria era enfermeiro ou médico. A maioria era casado/união de facto, tinham filhos, preparava as refeições sozinho e fazia a aquisição de pescado em super/hipermercado. Os fatores que condicionam a escolha/consumo de pescado mais referidos foram preço, preferência pessoal, origem e facilidade de aquisição. Nos conhecimentos 36,7% respondem acertadamente a todas as questões. A mediana de consumo de pescado foi 5 vezes por semana, peixe 4 vezes por semana e peixe gordo 2 vezes por semana. Verificou-se maior consumo de pescado nos enfermeiros (p <0,05). Outras variáveis mostram tendências, sem significado estatístico, para um maior consumo de pescado, como o sexo feminino, idade inferior, estarem casados/união de facto e quem escolhe a alimentação com o objetivo de se manter saudável. Conclusões: Vários estudos mostram os benefícios de consumo de peixe. Foi assim importante perceber quais são os determinantes que influenciam o consumo, mas também avaliar conhecimentos e conhecer os hábitos de quem recomenda, de forma a melhorar o incentivo ao consumo de pescado na população.

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Palavras-Chave: Pescado, profissionais de saúde, consumo semanal

Abstract

Background: Seafood provides protein of high biological value, vitamins, minerals and polyunsaturated fatty acids. Known to have protective effects in several pathologies and benefits in the brain and visual development of the child. Objective: To determinate factors that influence the consumption of seafood on health related professionals and frequency of consumption. Methodology: A questionnaire was used for evaluating the determinants of seafood consumption, knowledge and frequency of consumption. Statistical analysis used the SPSS. Results: The 93 professionals were mostly female and had, on average, 44.9 ± 8.4 years. Most were nurses or doctors. The majority were married / life partners, had children, prepared meals alone and made the purchase of seafood in super / hypermarket. The factors that influence the choice/consumption of seafood most commonly reported were cost, personal preference, origin and ease of acquisition. In knowledge 36.7% respond correctly to all questions. The average consumption of seafood was 5 times per week, 4 times a week fish and oily fish two times per week. It was observed a higher consumption of seafood in nurses (p <0,05). Other variables show trends, without statistical significance, for higher seafood consumption, such as being female, less age, being married / life partners and who choose food in order to stay healthy. Conclusions: Several studies show the benefits of fish consumption. It was important to understand what are the determinants that influence consumption, but also to assess knowledge and know the habits of those who recommended, in order to improve the incentive to seafood consumption in the population.

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ACES BM2 - Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Mondego 2 INE - Instituto Nacional de Estatística

OMS - Organização Mundial de Saúde

SPSS – Statistical Package for the Social Sciences VET - valor energético total

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Índice

Resumo ... i

Abstract ... ii

Lista de abreviaturas ... iii

Introdução... 1 Objetivos... 2 Metodologia ... 2 Resultados ... 5 Discussão ... 7 Conclusão... 9 Agradecimentos ... 9 Referências Bibliográficas ... 10 Índice de Anexos ... 14

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Introdução

O pescado é fonte de proteínas de alto valor biológico e rico em vitaminas do complexo B e minerais como o iodo, fósforo, sódio, potássio, ferro e cálcio. É rico em ácidos gordos polinsaturados e contém baixa proporção de ácidos gordos saturados(1).

Os ácidos gordos polinsaturados, especialmente o ácido docosahexaenóico (DHA), conferem benefícios no desenvolvimento do sistema cerebral e visual em crianças e reduz o risco de certas formas de doença cardíaca em adultos(2). Há evidências de que o consumo de ácidos gordos n-3 do peixe reduz as taxas de mortalidade cardíaca, por morte súbita e possivelmente enfarte, diminui a incidência de diferentes cancros (mama, colo-retal, próstata), de asma, da doença inflamatória do intestino, de artrite reumatoide e de osteoporose(3-5). Os ácidos gordos n-3 são também de extrema importância durante a gravidez para o desenvolvimento neurológico do feto(6). Em adultos, o défice de ácidos gordos n-3 foi identificado como fator que contribui para desordens de humor (depressão e desordens bipolares)(7, 8).

Estudos indicam que populações com um maior consumo de peixe têm menor incidência de doenças ateroscleróticas e trombóticas e condições inflamatórias(9). Uma dieta saudável deverá ser composta por, pelo menos, consumo de peixe duas vezes por semana uma das quais deverá ser peixe gordo(10). Estimativas de risco mostram que comer peixe pelo menos uma vez por semana diminui em 15% o risco de doença coronária(11). Outra meta análise mostrou que comer peixe 2 a 4 vezes por semana reduz o risco de enfarte em 18% comparado com um consumo de menos de uma vez por mês(12). Um aumento modesto do consumo de peixe

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para 1 a 2 vezes por semana poderá reduzir a mortalidade por doença coronária em 36% e mortalidade por todas as causas em 17%(13).

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a contribuição das proteínas (animais e vegetais) para o valor energético total (VET) do dia alimentar em Portugal é de 13%, ou seja, encontra-se dentro do intervalo de valores recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 10 a 15% do VET. Relativamente à origem destas proteínas, apenas 12% são provenientes do pescado, contribuindo as carnes e miudezas com 32%(14).

Pelo valor nutricional do pescado e pelos benefícios já expostos, é importante incentivar o seu consumo.

Objetivos

Este estudo visa determinar os fatores que influenciam o consumo de pescado em profissionais ligados à saúde, e a frequência de consumo.

Metodologia 1. Participantes e seleção da amostra

Neste estudo participaram 93 profissionais ligados à saúde a exercerem funções no Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Mondego 2 (ACES BM2).

A recolha de dados foi realizada entre 16 de maio e 8 de junho de 2012 após a respetiva aprovação pelo Diretor Executivo do ACES BM2 (ANEXO A).

Antes de iniciar o estudo foram explicados os objetivos do mesmo e garantido o anonimato a todos os participantes.

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Foram excluídos os que manifestaram ter alterado recentemente os seus hábitos alimentares (há menos de um ano) e com questionários mal preenchidos. Dos 266 questionários enviados foram incluídos 93 na amostra final.

A amostra estudada foi de conveniência, constituída pelos profissionais que constavam na lista de contatos do ACES BM2.

2. Material

- Questionário de avaliação dos determinantes de consumo de pescado, conhecimentos e frequência alimentar (pescado) (ANEXO B)

- SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences) versão 19.0. para a Microsoft Windows®

3. Métodos

3.1 Questionário de avaliação

Este questionário, de administração direta, foi enviado por correio eletrónico e teve como objetivo avaliar os hábitos e determinantes do consumo de pescado. A inexistência de um questionário validado, que se adequasse aos objetivos deste trabalho, levou à criação de um novo com base em outros estudos. O questionário era constituído por 4 partes, com um total de 21 questões, 15 fechadas e 6 abertas (ANEXO B).

3.1.1 Características sociodemográficas da amostra

A primeira parte do questionário continha questões sociodemográficas como o sexo, idade, habilitações académicas, categoria profissional, estado civil, número de filhos, tamanho do agregado familiar, naturalidade, local de residência e categoria do local de residência(15-19).

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Na segunda parte, para aferir o que poderia condicionar o consumo de pescado, era perguntado onde é feita a aquisição dos géneros alimentícios, onde é feita a aquisição de pescado e de entre uma lista de possíveis fatores que influenciam o consumo, era pedido que fossem indicados os três mais determinantes. Foi ainda pedido aos participantes que indicassem a sua ideologia quando toca à escolha dos alimentos(16-20).

3.1.3 Avaliação de conhecimentos sobre pescado

Na terceira parte do questionário eram colocadas quatro questões acerca do peixe(18), com o objetivo de fazer uma escala de conhecimentos. Para tal, na codificação, cada questão errada contou como zero pontos e cada certa como um ponto.

3.1.4 Avaliação da frequência de consumo de pescado

Na quarta parte do questionário era avaliada a frequência de consumo de pescado através da utilização do questionário de frequência alimentar do Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto(21).

3.2 Análise estatística

Para a construção da base de dados e consequente análise estatística foi utilizado o programa SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences) versão 19.0. para a Microsoft Windows®. Foi realizada estatística descritiva global: números, percentagens, frequências e medidas de tendência central. Foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a normalidade das distribuições. O coeficiente de correlação de Spearman para medir a intensidade da relação entre variáveis ordinais. O teste de Mann-Whitney e o teste de Kruskal-Wallis para

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comparar ordens médias de amostras independentes. Para todas as análises considerou-se um nível de significância p <0,05.

Resultados

i. Caracterização da população em estudo

Dos 93 profissionais da amostra, 8 eram do sexo masculino e 85 do sexo feminino. As idades estavam compreendidas entre os 28 e os 63 anos, sendo a média de 44,9 ±8,4 anos. Em termos de habilitações académicas 6,5% tinham o 9º ano de escolaridade, 17,2% o 12º ano, 5,4% bacharelato, 64,5% licenciatura e 6,5% mestrado. No que toca à categoria profissional 44,4% eram enfermeiros 25,6% médicos, 25,6% assistentes técnicos e 4,4% técnicos superiores. Dos participantes 76,9% eram casados ou viviam em união de facto e 23,1% não tinham companheiro (aqui incluídos solteiros, viúvos e divorciados). 84,6% dos inquiridos tinham filhos. O agregado familiar tinha uma média de 3,1 ±1,1 pessoas, com uma mediana de 3 pessoas. 48,4% dos inquiridos reside em cidade 28% em aldeia, 23,7% em vila.

ii. Avaliação dos fatores que poderão condicionar o consumo de pescado

Na preparação das refeições verificou-se que ao almoço 45,2% dos inquiridos preparam a sua refeição e em 24,7% dos casos são ambos os cônjuges que preparam. Ao jantar estes valores são semelhantes com 58,2% a preparar o próprio jantar e com 30,8% a preparar em conjunto. Desta população 75,3% fazem a aquisição de pescado em super/hipermercados, 5,4% em minimercados/mercearias, 24,7% no mercado, 20,4% compram a vendedores

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ambulantes e 4,3% diretamente na lota. Para os locais de aquisição de géneros alimentícios foram obtidos valores semelhantes. Foi também visto, dentro de cada profissão, qual o local onde adquirem o pescado, verificando-se percentagens semelhantes às da amostra total (ANEXO C). Como fatores que condicionam a escolha/consumo de pescado foi pedido para indicarem dentro de uma lista as 3 razões que mais influência têm, em que se obteve uma percentagem de 63,4 para o preço, 43% por preferência pessoal, 36,6% pela origem do pescado, 35,5% pela facilidade para adquirir pescado perto da residência, 23,7% pela dificuldade de preparação, 21,5% por dificuldade em avaliar a frescura do pescado, 19,4% por influências familiares e 1,1% por problemas de saúde. Não foram encontradas diferenças com significado estatístico quando comparados estes fatores condicionantes por classes de profissão (ANEXO D). Nesta amostra, quando se trata da alimentação 88,2% faz as suas escolhas com o objetivo de se manter saudável e 11,8% sentir prazer.

iii. Avaliação dos conhecimentos sobre pescado

Quando aplicadas as questões de conhecimentos acerca do pescado 36,7% dos inquiridos acertou à totalidade de questões, 40% responderam acertadamente a três das questões, 21,1% a duas questões e 2,2% a apenas uma questão.

iv. Avaliação da frequência de consumo de pescado

Esta população consome pescado em média 5,9 ±4,7 vezes por semana com uma mediana de 5 vezes por semana, sendo o consumo de peixe em média 5,2 ±4,5 por semana com uma mediana de 4 vezes por semana. Se analisarmos apenas o consumo de peixe gordo obtemos uma frequência média de 2,7 ±3,7 com uma mediana de 2 vezes semanais.

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Ao realizar testes estatísticos entre as várias variáveis e a frequência de consumo, apenas se obteve relação com significado estatístico para a profissão (p <0,05), em que os enfermeiros são quem consome mais, seguindo-se os médicos e depois os assistentes técnicos. Não foi encontrado significado estatístico entre o consumo de peixe e pescado para as variáveis sexo (ANEXO E), faixa etária (ANEXO F), estado civil (ANEXO G) e ideologia quando toca à escolha de alimentos (ANEXO H).

A totalidade de médicos e de enfermeiros recomendam o consumo de pescado aos seus utentes.

Discussão

Qualidade, sabor, facilidade de preparação, disponibilidade, valor nutricional e preço foram identificados como fatores importantes que condicionam a aquisição de peixe na Malásia. Segundo o mesmo autor, quando o tamanho do agregado familiar aumenta, a aquisição de peixe aumenta também, casados têm maior probabilidade de comprar pescado do que solteiros e as características que mais aumentam o consumo são o seu nível nutricional e o sabor (22).

Segundo Sayin et al (2010)(16) o tamanho do agregado familiar e a idade representativa do mesmo ser jovem, tem um efeito negativo no consumo de peixe. Segundo o mesmo autor, o facto de ser casado e a existência de crianças, aumentam a probabilidade de consumo.

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Na Turquia, a maior razão para o não consumo é o odor e o sabor. A frequência de consumo aumenta proporcionalmente à idade dos consumidores e, aumenta também, com o nível de educação(23).

De acordo com Myrland et al (2000)(20) com o aumento da faixa etária, há um aumento significativo no consumo de pescado, pelo menos entre os 31 e os 44 anos. As habilitações académicas, o tamanho do agregado familiar parecem ter um efeito positivo no consumo de pescado. A presença de crianças poderá ter um efeito negativo.

Neste estudo, apesar de não se ter verificado diferenças com significado estatístico, observou-se tanto no peixe como no pescado, um menor consumo no sexo masculino (ANEXO E), no que toca às idades observou-se um maior consumo na faixa etária dos 36 aos 45 anos e dos 46 aos 55 anos (ANEXO F) e os casados ou que vivem em união de facto também têm um maior consumo (ANEXO G). Há também um maior consumo, naqueles que escolhem a sua alimentação com o objetivo de se manterem saudáveis (ANEXO H).

Sendo esta uma população ligada à saúde, pela sua localização geográfica e tradições de consumo, esperava-se um consumo elevado de pescado, o que acabou por se confirmar. Com um consumo médio de 5,9 ±4,7 vezes por semana de pescado, esta população vai de encontro ao que se recomenda como benéfico para a saúde(10).

Ao efetuar o estudo nestes parâmetros acabei por condicionar o tamanho e o tipo da amostra a que me propus, o que levou a resultados pouco expressivos em relação aos condicionantes nesta área e população. Adicionalmente também resultou numa dificuldade em encontrar estudos semelhantes para comparação e conclusões mais objetivas.

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Conclusão

Vários estudos mostram os benefícios de consumo de peixe. Mais estudos deverão ser feitos neste tipo de amostra e na população em geral, no entanto foi importante perceber alguns dos determinantes que influenciam o consumo, mas também avaliar conhecimentos e conhecer os hábitos de quem recomenda, de forma a melhorar o incentivo ao consumo de pescado na população.

Agradecimentos

À Dr.ª Susana pela disponibilidade e revisão científica do trabalho. Ao Dr. Rui Poínhos, pelo apoio na análise estatística.

A todos os envolvidos na realização deste estudo, sem os quais tal não teria sido possível.

Aos meus pais que tanto me apoiam.

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Referências Bibliográficas

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20. Myrland Ø, Trondsen T. Determinants of Seafood Consumption in Norway: Lifestyle, revealed preferences, and barriers to consumption. Food Quality and Preferences. 2000; 11(3):169-88.

21. Lopes C. Alimentação e enfarte agudo do miocárdio: estudo caso-controlo de base comunitária [Tese de doutoramento]. Porto: FCNAUP. 2000

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23. Erdogan BE, Mol S, Cosansu S. Factors Influencing the Consumption of Seafood in Istanbul, Turkey. Turkish Journal of Fisheries and Aquatic Sciences. 2011; 11:631-39.

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Índice de Anexos

ANEXO A – Aprovação do Diretor Executivo do ACES BM2 para aplicação do inquérito………...15 ANEXO B – Inquérito “Hábitos e determinantes do consumo de pescado”…...17 ANEXO C – Tabela1: Local de aquisição do pescado por profissão………...23 ANEXO D – Figura 2: Percentagem de profissionais que apontam cada condicionante como mais influente na escolha de pescado………..……25 ANEXO E - Tabela 2: Consumo médio de peixe e pescado por sexo……..……..27 ANEXO F - Tabela 3 : Consumo de peixe e pescado por classes de idade…..…29 ANEXO G - Tabela 4: Consumo de peixe e pescado por estado civil………...…..31 ANEXO H - Tabela 5: Consumo de peixe e de pescado quando as escolhas alimentares se baseiam em sentir prazer ou em manter-se saudável………..…..33

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ANEXO A

Aprovação do Diretor Executivo do ACES BM2 para aplicação do inquérito

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ANEXO B

Inquérito “Hábitos e determinantes do consumo de pescado”

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ANEXO C

Tabela1: Local de aquisição do pescado por profissão

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Tabela: 1 Local de aquisição do pescado por profissão

Profissão

Onde fazem a aquisição de pescado

super/ hipermercado minimercado/ mercearia mercado vendedor ambulante diretamente na lota Médico 73,9% 8,7% 26,1% 26,1% 4,3% Enfermeiro 77,5% 2,5% 22,5% 17,5% 5,0% Técnico superior 75,0% 0,0% 25,0% 25,0% 0,0% Assistente técnico 69,6% 8,7% 30,0% 21,7% 4,3%

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ANEXO D

Figura 1: Percentagem de profissionais que apontam cada condicionante como

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Figura 1: Percentagem de profissionais que apontam cada condicionante como mais influente na escolha de pescado

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% Preço preferência pessoal origem do pescado facilidade para adquirir pescado perto da residência dificuldade de preparação dificuldade em avaliar a frescura do pescado influências familiares Médico Enfermeiro Técnico superior Assistente técnico

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ANEXO E

Tabela 2: Consumo médio de peixe e pescado por sexo

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Tabela 2: Consumo médio de peixe e pescado por sexo Peixe Pescado Masculino Média± d.p. 4,6±3,4 5,3±3,5 Mediana 3,00 4,3 Feminino Média± d.p. 5,3±4,6 5,9±4,8 Mediana 4,0 5,0 p NS (p = 0,794)* NS (p = 0,832)*

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ANEXO F

Tabela 3 : Consumo de peixe e pescado por classes de idade

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Tabela 3 : Consumo de peixe e pescado por classes de idade Peixe Pescado 25-35 anos Média±d.p. 4,9±5,7 5,5±5,5 Mediana 3,0 4,0 36-45 anos Média±d.p. 6,0±5,4 6,6±5,6 Mediana 4,3 4,8 46-55 anos Média±d.p. 5,4 ± 3,0 6,1±3,2 Mediana 5,5 6,5 56-65 anos Média±d.p. 3,3±3,6 4,4±4,0 Mediana 2,0 3,0 p NS (p=0,347)* NS (p=0,385)*

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ANEXO G

Tabela 4: Consumo de peixe e pescado por estado civil

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Tabela 4: Consumo de peixe e pescado por estado civil Peixe Pescado Casado/ união de facto Média±d.p. 5,5±4,8 6,1±5,0 Mediana 4,5 5,0 Não tem companheiro Média±d.p. 4,5±3,6 5,3±3,4 Mediana 3,0 4,0 p NS (p=0,340)* NS (p=0,699)*

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ANEXO H

Tabela 5: Consumo de peixe e de pescado quando as escolhas alimentares se

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Tabela 5: Consumo de peixe e de pescado quando as escolhas alimentares se baseiam em sentir prazer ou em manter-se saudável

Peixe Pescado Sentir prazer Média±d.p. 3,7±2,40 4,3±2,7 Mediana 3,00 3,0 Manter-se saudável Média±d.p. 5,4±4,7 6,1±4,9 Mediana 4,3 5,0 p NS (p=0,250)* NS (p=0,178)

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