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Aspectos sócio-econômicos da atividade agropecuária desenvolvida por uma amostra de produtores no Estado do Amazonas.

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(1)

14032 CPAA

984

FL-PP- 14032

ISSN 0101-5648 IIIIIU Empresa Brasileira ae Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

LO)

Vinculada ao Ministério da Agricultura

Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Manaus UEPAE de Manaus

Manaus, AM

.

ASPECTOS SÓCIO-ECONÓMICOS DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA DESENVOLVIDA POR UMA AMOSTRA

DE PRODUTORES NO ESTADO DO AMAZONAS

.

Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Manaus Manaus, AM

1984 P3pectos sácio-econônucos

184 E'L-PP-14032

IID IIIf

II

IID IIl Ill lII ID II II lIllhID IIIllI II

(2)

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Unidade de Execuçao de Pesquisa de tbito Estadual de Mar aus - UEPAE de Manaus

Mataus, MI

ASPECTOS SÓCIO-ECONÕMICOS DA ATIVIDALE AC-ROPECURIA

DESEt'PCLVIDA POR LMAI NIJSTRA tE PRODUTORES NO ESTALO LO NÀAZONAS

s3nia Milagres Teixeira Jasiel Csar

TJn4dA lp 7xer1ir~o de Pesquisa de Xmbíto Estadual

Manaus, A?!

z

o

(3)

EMBRAPA-i.TEPAE de Manaus/PORI-AN. Documentos, 2.

Exemplares desta publicaçao podem ser solicitados E UEPAE de Manaus

1Cm 30 da Rodovia AN-OlO (Manius-Itacoatiara) Telefone: (092) 233-5568 Telex: (0922) 440 Caixa Postal 455 69.000 - Manaus,AN. Tiragem: 500 exemplares Comit2 de Publicaç6es

Teixeira, SSrüa Milagres

Aspectos sScio-econmicos da atividade agropecuE ria desenvolvida por urna amostra de produtores no Es tado do Amazonas, por S6nia Milagres Teixeira e Ja siel CEsar. Manaus, EMBRAPA-UEPAE de Manaus, 1984.

37 p. (EMBRAPA-UEPAE de Manaus/PDRI-A]4. Documen tos, 2).

Bibliografia: p. 34-5

1. Agropecuria - Aspectos s6cio-econ8micos - Bra sil - Amazonas. I. Casa:, Jasiel, colab. II. Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuEria. Unidade de Execu ço de Pesquisade mbito Estadual. III. Tttulo. IV.

Srie. CDD 338.1098113

(4)

ABSTRACT . 5 • INTRODUÇXO 7 Objetivos ...12 Aamostra selecionada ...12 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...17 ASPECTOS SÓCIO-ECON6MICOS ...17

tndice de qualidade de vida ...1$

Processo produtivo ...23

CONCLUSÃO ...34

(5)
(6)

O trabalho descreve o contexto da atividade desenvol. • vida por 70 agricultores de uma amostra selecionada, para acompanhamento e avaliaç&o dos impactos da pesquisa agro pecuaria junto ao publico do Programa de Desenvolvimento Rural Integrado do Amazonas, PDRI-AN. Constitui avaliaçao preliminar que compoe o perfil das propriedades, o nivel de qualidade de vida das familias, a combinaçao de explo raç6es, fatores de produço envolvidos e aspectos da com posição da renda familiar. Visa fornecer subsrdios ao tra balho da pesquisa para a adequaçao de praticas de cultivo e combinaçoes de exploraçoes que melhorem os nveis de renda e condiçoes de vida dessas famtlias.

The study describes the context in which agriculture is developed by 70 small-farmers of a selected sample whose activities will be followed to evaluate the effects of some practices introduced by the agriculture research group through PDRI (Integrated Rural Development Project of Amazon State) . It constitutes a preliminar evaluation including the life quality level of families, planting

systems and production factors, and family income

composition. It seeks to provide subsidy to the research activities which will adequate agricultural practices and integrated systems to improve the income level and welf are.

tEconomista, Ph.D.,EMBRAPA/UEPAE de Manaus, Caixa PostaL

455 - CEP 69.000 - Manaus,AN. -

2Economista, M.Sc., EPAPA/uEAPE de Manaus. 04

(7)
(8)

ço de areas de diftcil acesso, como tambm por consti tuir area do conhecimento ainda pouco explorada pelos es tudiosos interessados pela regio. Em geral, visivel a preocupaço pelos aspectos ecolSgicos do ambiente amazS nico, muito mais que pela presença irreverstvel de uma populaço que se expande.

Numa perspectiva hist6rica, a ocupaço da Amaz3nia,

com objetivos de exploraçio econ8mica da Regiio se deu

baseada na exploraçio extrativa, o que constitui ainda

cerca de 1/3 do produto do setor primario do Estado do

Amazonas. O grande marco no processo de desenvolvimento da area foi estabelecido a partir da atuaçao da Superin tendncia do Desenvolvimento da Amaz6nia (STJDAN) que, en tre outros objetivos, buscava provocar o desenvolvimento industrial, com o estabelecimento paralelo de programas visando exploraçio de espcies nativas, principalmente a seringueira. Os incentivos fiscais gerados para as iii dstrias suscitaram a presença de grandes investidores

induzidos a aplicar parte dos recursos na atividade agro pecuaria.

(9)

F]

As grandes exploraç6es que se instalaram vieram oa racterizar uma atividade em escala cuja viabilidade foi prejudicada, principalmcnte, por constituir agressao ao ambiente, pelo desmatamento desordenado das areas, bem como pela ausncia de ruspaldo de infra-estrutura de co mercializaçao, armazenamento e transporte, capa± de sus

tenta-las,

O

Por outro lado, a agricultura tradicional de subsis tncia desenvolvida pelos indtgenas e nordestinos migran tes

a

regi&o, na apoca do "boora" da borracha, nao se constituta objeto de atençio dos programas instalados.

Recentemente essa preocupaçio foi enfatizada atra

vs da instalaçao do Programa de Desenvolvimento Rural

Integrado do Amazonas (PDRI-AN), que visa melhorar as

condiç6es de vida das populaç3es rurais, atravs de ç6es dos diversos serviços

a

agricultura, voltados espe

cificamente ao produtor de baixa renda. Foi programado

para atender uma irea limitada do Estado, onde se concen

tra o maior contingente de popuiaçio no meio rural, com

0

previsio de cinco anos de duraçio.

A pesquisa agropecuaria foi incluida como um dos di versos segmentos do projeto, sendo coordenado pela Unida de de Execuçio de Pesquisa de Rmbito Estadual da Empresa rasiieira de Pesquisa Agropecuarla iztCtA-UEPAE de 14± daus) , com a participaçio de pesquisadores do Instituto

(10)

Nacional de Pesquisa da Amaz3nia (INPA) e da Fundaçao Universidade do Amazonas (FUA) , com aç6es integradas com

a assisCencia tcnica e extensio rural e produtores.

Na UEPAE de Manaus, o projeto propiciou a intensifi caçio de atividades já em desenvolvimento, visando gerar e adequar tecnologias Es condiç6es edafo-climticas, com

4

crescente 2nfase aos aspectos s6cio-econ3micos da peque

na propriedade, do produtor e sua famtlia e da realidade que o cerca.

caracterizada pela economia de subsistncia, a pe

quena atividade agrtcola precisa ser tratada diferencia damente, como assinalam Chayanov (1979) eMendras(1976). Essa atividade nEo pcde ser analisada em termos tradicio nais ou neo-clZssicos. A l6gica desse tipo de campesino difere essencialmente quanto E despreocupaçio relativa de lucro e em pouca ou nenhuma compra de trabalho. Tam bn, o valor do dinheiro 9 apreciado apenas como tendo "valor presente" na medida em que pode satisfazer neces

o

sidades prementes do grupo domstico. Demais, nem sempre

ocorre troca monetíria. Nalgumas áreas o escambo consti tui a principal forma de permuta.

Outra questio fundamental a consideraçio do "gru p0 domastico" como unidade de produçio. Isto porque o

uUr,~raLU qu esLabelec a formaçio desses grupos

(11)

lo

abrigar pessoas com diferentes graus de parentesco e at mesmo agregados diversos (Mendras 1976) . Fica evidencia do, tambm, que o tamanho do grupo domstico formado por crianças, adultos e velhos, com necessidades individuais espectficas, reporta-se ao tamanho da exploraço agrtco la e ao grau de esforço exigido da mao-de-obra ativa. Es se "grupo domstico" ganha uma importZncia crescente tam bm em funçao das relaçes de trabalho. Caso seja deten

tor dos meios de produço, sua atitude e esfoiço serao diferentes do que por exemplo, dos grupos de subsistn cia sob forma de colonato ou outro tipo de reiaçao de trabalho em que uma das partes esteja subjugada.

O Segmento de Pesquisa do PDRI-AM efetiva suas aç6es atrav&s de ensaios experimentais, unidades demons trativas, unidades de observaço e de acompanhamento de propriedades. Esta aitima atividade se insere em estu dos de admínistraço rural, e busca a compreenso dos problemas relativos

a

conduçao do neg6cio agdcola como um todo. Esse fluxo pesquisa-produtor-pesquisa constitui um exerctcio complexo, que precisa levar em conta aspec

tos hist6ricos, culturais e scio-econSmicos.

Os aspectos hist6ricos relativos

a

gnese e evolu çio do campesinato amazonense ainda nao foram suficiente

havøndn até mesmo idias conflitantes a esse respeito.

(12)

No sentido de avaliar o alcance das diversas ativi dades desenvolvidas pelo Segmento, estabeleceu-se uma me todologia inicial para constituir um primeiro perfil do publico meta do projrto.

O PDRI-AN abrange uma 2rea selecionada de cinco mu

.

nictpios da microrregio 10 (M&dio. Amazonas) Foi condu - zido um levantamento inicial de setenta propriedades, em amostra selecionada. A seleçao dessa amostra se baseou numa dstimativa da populaçZo rural dos municpios contem plados pelo PDRI-AM (Comissão Estadual de Planejamento Agrtcola 1982)

O estudo-diagnGstico envolve aspectos gerais da pra priedade, localizaçao, condiçes de acesso, inventario da propriedade, condiç3es de habitaçio, ntveis de escola ridade, uso e posse da terra, aspectos da produçio, dis ponibilidade de fatores, despesas e receitas das diver sas atividades, crdito agrtcola, meios de comunicaçio contatos com tcnicos e instituiçSes. Tambm foram anota das outras informaçes de carater espectfico, relativas

conduçio das diversas exploraç6es, nvel das praticas adotadas, insumos utilizados, produçio e produtividade obtidas, coúdiç6es de armazenamento e porcentual comer cializado dos produtos.

(13)

ObjeZLvo4

Neste estudo utilizada parte das informaçes para uma an1ise preliminar da realidade constatada. Busca-se enfocar aspectos da qualidade de vida, cisponibilidade de fatores para a produço agropecuaria, caracteristicas gerais da atividade agricola e composição da receita to tal. Especificamente o estudo se prop6e a:

- Caracterizar o ambiente em que vive a famtlia e no quãl se desenvolve a atividade agropecuria, e sua correiaçao com ntveis de renda;

- Quantificar os efeitos dos fatores de produço na composição da renda total;

- Determinar o ntvel de interferancia de outros fa tores, sejam a diversificaço da atividade e a presença de culturas n&o alimentares, seja a diferenciaço da mo -de-obra domstica e contratada, sobre a. composiçio da renda, nos diversos estratos de area das propriedades.

A atividade agropecuria nas propriedades seleciona das descrita de forma tabular, enquanto que a quantifi caçio de fatores intervenientes E composiçio da renda foi feita atravs de analises de corrplat4o,

12

(14)

da amostra foi a estimativa da popuiaçao realizada pela CEPÁ-AM, resultante de diagn6stico preliminar da área-programa do PDRI-AN (comissao Estadual de Planejamento Agrtcola 1982) Nesse diagn6stico foram coletadas infor maçEes junto a 326 fanilias, amostradas segundo estabele

cimentos atendidos pela SuperintendZncia de Campanhas de

4

Saude Piblica (SUCAN).

Na distribuiçao da populaçio estimada, verifica-se maior concentraçio de propriedades com área total no itt

tervalo de 20 a 50 ha. O uiunictpio do Careiro apresenta maior concentraçio (49,1%) de unidades de O a 20 ha, en quanto em Manacapuru verifica-se nGmero mais elevado de propriedades maiores (Tabela 1). O numero de estabeleci mentos no ecossistema de várzea (52,5%)

a

ligeiramente

superior ao daqueles situados em terra firme.

A classificaçio por modelos de produçio, no referi do diagn6stico, considera as combinaç6es de culturas ali mentares e de fibras (Modelo t) ; pecuária e culturas ali

O

mentares (Modelo II); e, olertcolas (Modelo III), em ter mos de várzea. Já para o ecossistema de terra firme, os modelos de produçio identificados sio os seguintes: cul turas alimentares e de fibras (Modelo 1); pecuária e cuL turas alimentares (Modelo II); seringueira e culturas alimentares (Modelo III); e, guaraná, fruteiras e cultu ras alimentares (Modelo IV) . Há propriedades que utili zam combina96es de modelos, porque sio constitudas por

(15)

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1

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(16)

o

o

ambos os ecossistemas (Comissão Estadual de Planejamento Agrtcola 1982)

As restriç6es de custo e a necessidade de se condu zir um trabalho minucioso para a atividade de acompanha mentd reduziram o numero de propriedades a serem aconpa nhadas a 35. Visando garantir comparaç6es posteriores atividade, estabeleceu-se um total de 70 propriedades no perfil inicial.

O tamanho da amostra no deve ser tomado para infe rir sobre a popu1aço total, pois representa menos de um por cento de total de propriedades (8.600), nos diversos munictpios e estratos considerados. No obstante, a no çao de populaço aparece na anZlise, no para fins de ge neralizaço, mas sim, porque a única forma para interpre tar resultados estatsticos em ternos de inferncias sobre popu1açes. Neste caso, utilizou-se a alternativa de amostra no aleatSria, ou intencional, que expressa a distribuiço dentro da popu1aço. Este enfoque permite

3

inferncias estattsticas apenas sobre os efeitos da ad vidade de acompanhamento entre os elementos da amostra

sistematicamente selecionada (Edington 1966)

Foram calculados os nmeros de propriedades, na a mostra, seguidos da distribuíço porcentual da populaço em termos de estrato de area e zona ecolBgica nos diver sos munictpios (Tabela 2) A classificaçio em modelos de

(17)

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4 - D

(18)

produço foi utilizada depois da seieçao, segundo esses crit&rios, como forma de comparar a distribuição apresen tada no mencionado diagn6stico. Obiervou-se que todas as 15 propriedades de vrzea no Careiro correspondem ao Mc delo 1. Quanto aos demais municipis, todas as proprieda des em varzea se dedicam apenas a culturas alimentares e

0

de fibras, Em terra firme, os percentuais encontrados no Modelo 1 so mais elevados do que os previstos, assim co mo h maior incidZncia de guaranaicultores do que a pra conizada. H ainda seis propriedades que nio se enqua dram na classificaçio utilizada, por apresentarem expio raç6es combinadas de guarana e seringueira.

RESULTA VOS

E VISCUSSXO

ASPECTOS SÔCIO-ECOMOMICOS

• O modelo utilizado vincula-se

a

metodologia estabe

O

tecida para avaliaçio s6cio-econ6mica da Pesquisa Agrope. cuaria do Projeto II ERAPA/BflD. Essa avatiaçio prev estudos nos cinco anos de vigncia do projeto, com acom panhamento peri6dico de produtores e estudos s6cio-econS micos especiais, para urna avaliaço integrada da pesqui

sa ao final do a11td4do projet Y'-;---n a''i' de

(19)

18

As açes programadas pelo Segmento de Pesquisa do PDRI-AN tam caractertsticas diferenciadas, uma vez que permitem maior contato com o produtor e a utilizaçio da atividades demonstrativas mais intensa do que as normal mente realizadas. Nesse caso, dois efeitos sero acumua dos no PORI-AN: o da tecnologia gerada e colocada dispo

ntvel e o da demonstraço mais disseminada, utilizando

[2

recursos garantidos pelo Projeto.

A analise interna de perfis envolve a identificaço de produtores adotadores de inovaç6es tecno16gicas, es trutura de produçao das propriedades agrco1as, estudo sobre a qualidade de vida, anaiise de fatores associados

adoção de tecnologia e analise de eficincia dos agri cultores.

Este estudo utiliza metodologia preconizada para uma analise preliminir dessas caracterrsticas, de forma tabular. Quantificam-se os tndices de qualidade de vida, descrevem-se aspectos da estrutura de produço e da ad ço de tecnologia, bem como fatores envolvidos na compo

tj

siço da renda, nos diferentes estratos de propriedade.

TnSLce de qaa&dade da ud

A elaboraço do instrumento de analise de qualidade de vida do homem rural, menos por se tratar de tndice e mais pela conotaçao inerente, assume um carater funciona

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ii

lista. Relaciona-se com um conjunto de bens e aspectos responsveis pela satisfaço das necessidades basicas do grupo domstico. Fatores indispensZveis ao dia-a-dia tais como alimentaço, habitaçao e acesso a serviços (saüde e educaçao, em especial), revestem-se de carater condicionante para a sobreviv&icia da famflia nos estra tos mais pobres da sociedade.

Por oportuno, menciona-se que os aspectos mais rele vantes e os mais vulneraveis desse indice so menciona dos no documento no qual se baseia este trabalho. (Empre sa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria, 1982).

"Bem estar" conceito que deve emergir das popula ç6es rurais, pois ha diferentes interaçes do homem tu tal com os diveflos ecossistemas em que se insere. Os ia dicadores de qualidade de vida baseiam-se na teoria da percepço das necessidades humanas que, como entendida pelos psic6logos, fornece um marco te5rico que identifi ca tais indicadores para diferentes estratos. Nada mais 6bvio que os estratos mesmos forneçam os elementos consi derados bsicos

a

sobrevivncia bio16gica dos referidos grupos. Por&m, esta constituira uma fase ulterior, nio contemplada neste trabalho.

Busca-se aqui, tio somente, avaliar a adequaçio de um tudic poiiderado para uma situaçio scio-econ6mica e cultural diferenciada do ambiente anaz6nico.

(21)

20

Nesta parte da analise pretende-se medir o ntvel de qualidade de vida dos produtores da amostra e identifi car os fatores que interferem nesse nvel, correlacionan do-o com medidas de disponibilidade de fatores de produ çio e com o grau de adoço de tecnologias pelos agricul

tores das areas selecionadas.

Os indicadores considerados nesta analise envolvem o ntvel de instruço do produtor, condiç6es de habitaçao, condiçes de higiene, posse de bens de conforto e uso de serviços de saGde.

O grau de instruçao baseou-se no ni5rzero de anos de escolaridade. Nenhum produtor frequentou mais do que 8 anos de escola, 8 produtores frequentaram o ginasio e apenas 5 (5,5%) chegaram a conclut-lo.

Do total de casas visitadas, cerca de 28% 5a0 cober

tas de palha, 86% so construtdas com madeira e 11% tm piso de barro; 69% contam com fonte de agua e 28% nio possuem local destinado a colocar lixo e dejetos. De um total de 72 residncias, 9 estio nas sedes dos munict pios, 54 nas propriedades (em comunidades rurais) e 9 em propriedades isoladas.

Foram encontrados nas diversas resídncias, 4 veicu los motorizados, 11 bicicletas, 58 radios, 17 geladei ras, 12 televisores, 3 fogBes a gas e 3 maquinas de cos tura. 11 produtores recebem "Jornal do Produtor" e 4 as

(22)

1

1

sinam algum tipo de revista. De modo geral, mesmo na se de do município, os serviços de saude sio efetivados atravs do FUNRURAL, ou de provisio de medicamentos em viaturas do INAMPS.

Os níveis mximos estabelecidos para os indicadores de qualidade de vida sio os seguintes:

• Anos de escolaridade do chefe da família ...16

• Itens de bens de conforto ...4

• Condiç6es habitacionais basicas ...5

• Condiçes bsicas de higiene ...2

• Serviços de saGde ...3

No cftculo dos índices de qualidade de vida, obser vou-se uma variaçio de 13,2% a 56,38%, sendo a mdia de

32,2%, com desvio padrio de 10,1% para a amostra total A analise de variincia dos índices calculados por unida de produtiva revelou diferença significativa ao nível de 95% de probabilidade, entre os estratos de área das pro priedades. Os níveis de correlaçio entre esses índices com a receita bruta e o capital de exploraçio apresenta ran-se muito baixos. Tambm sua correlaçio com arcas to tal e cultivada, custos das operaç6es e volume de cr&di to foram muito baixas (Tabela 3). Observou-se ainda uma correlaçio inversa entre o índice de qualidade de vida e a idade do chefe da família (-0,20), tambm desse índice com o numero de exploraç6es desenvolvidas.

(23)

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(24)

PMCe44Q

pwdu.tLw

VL6panibLttdade e. ua de gatoke,S de. p&oduçra

As benfeitorias existentes so precrias e a infra-estrutura deficiente (Tabela 4) . A ferramenta mais utili zada o terçado, um tipo de facao que se presta para ro

7)

çagem, capina, corte de arbustos e abertura de covas. O

machado tamb&n frequente. Mquinas e implementos agrt colas modernos so inexistentes, exceçao feita a um tra tor de rodas e duas moto-serras encontradas. A canoa e o principal meio de transporte, observando-se uma m&dia de duas por propriedade.

A area total das propriedades varia de 4 a 361 lia com uma m&dia geral de 75,5 ha por propriedade. Dessa m& dia, 7,9 lia se destinam a plantios, enquanto há disponi bilidade de 11,6 lia agricultveis. Encontram-se plantios de milho (57,75 ha), feijo (32,25 ha), arroz (9,75 ha), mandioca (76,75 ha), fibras (150,0 ha), utilizando-se vrzea e terra firme. Fibras so, em geral, cultivadas em vrzea e, com exceço do arroz, as culturas alimenta res estio, em maior parte, tambm em vrzeas (Tabela 5). So frequentes em terra firme plantios de guarani, serin gueira e fruteiras perenes como a graviola, cupuaçu, aba cate, citrus,

c8co,

pupunha, castanha-do-par, !'ri nana, caju, biribã e outras. Poram, nenhuma dessas frutr feras explorada em escala comercial. A banana aparece

(25)

000 co 00 0 0 24 ri] a) 'a a) C•OC •1.4 Z 4 ': o.. o. o - o. E-' 'a 'a o o ci a) brl o E 'a ri] - 'a -.4 co : D.- Oa)I O..i-4C e • ai .< •_..oe (i] 4 a).4 o C4 z 'à P. ai E• Ci 'a E c ".4 'a a) 'a - -.4 a) O O 14 4.4 ri] 'a o o a) E 'a to 4-à • O__a •.4 4.4 CM - .2 cli o Q 140 <a 'a 'at 14 a) 0'a CØ 14 Is O O 'a a %w 'a ai 'a 14 -0 t 'a # O O 'a 'a •0 'a 'a4.I 'a 14 ci o OE o li 'à ra4 00 O 0 Cfl O O vi O A 0000 a 00 a a tfl a O 'a j'O Oca 4t O .r4_. Ci 'a 'a Ii Is • 0 111 14CØ 'a f_4 'ata 'a ri] O e.) 'a 'a Q.oi 4-i O.-t._a 4-4 O Is O •.i jo 'a a) cli 'a •_l a) .i a)a) t I'° 'cci 'a ri a) 4-1 1414 ,•— - 'a O O Cai o 10] 'a ri] ci Is • - Ci' E jO O O ai O O O O.. E- 1CM ei .© CM CM -t 4r CM N- Ir ri ei '0 CM CM -t -t r- o 4

(26)

TABELA 5. Xrea total com culturas, em vSrzea e Terra Fir me pelos produtores dos cunictpios seleciona dos. PDRI-AM. Ano Agrtcola 1982/83.

aLea

Terra

Culturas Total Varzea %

Firme Barreirinha (7 prod.) , .Arroz - - - - - Feijao (5 prod.) 2,75 2,25 82 0,5 18 Milho (5 prod.) 3,25 2,25 69 1 31 Mandioca (5 prod.) 8 - -. 8 100 Fibras (2 prod.) 3 3 100 - 100 Careiro (31 prod.) • Arroz (2 prod.) 5 - - 5 100 • Feijão (19 prod.) 14,25 12,95 91 1,3 9 • Milho (15 prod.) 36 30,50 85 5,5 15 • Mandioca (24 prod.) 30,5 7,2 24 23,3 76 • Fibras (8 prod.) 22,5 19,5 100 - - Nanacapuru (18 prod.) • Arroz (2 prod.) 0,75 - - 0,75 100 • Feijo (10 prod.) 8,75 8,75 100 - • Milho (15 prod.) 11 11 100 - - • Mandioca (15 prod.) 19,25 15,25 79 4 21 • Fibras (15 prod.) 63,5 63,5 100 - -, Urucar (8 prod.)

4

.Arroz - - - - - • Feijao (2 prod.) 1,5 1,5 100 - - • Milho (2 prod.) 1,5 0,5 33 1 67 Mandioca (5 prod.) 27 - - 27 100 Fibras - - - - - Parintins (8 prod.) • Arroz (3 prod.) 4,0 - - 4,0 100 Feijo (3 "nr) 70 7,0 100 - - Milho (4 prod.) 6,0 6,0 100 - - Mandioca (5 prod.) 19,0 11 58 8 42 • Fibras (5 prod.) 61 61 100 - -

(27)

26

em 15 propriedades, com mdia de 600 ps; a pupunha, 460 ps em 1 propriedade; e o cupuaçu em 25 propriedades com 176 p&s em m&dia. A laranja e limão estio presentes em 20 propriedades, com mdia de 60 p&s por propriedade (Tabela 6).

As produtividades das áreas com culturas so muito variadas, entre propriedades: o feijo entre 345,45 kg/ ha e 900 kglha, sendo que em vrzea apresenta m&dia de

709,6 kg/ha e, em terra firme 645 kglha; a mandioca apre senta variaç6es de 6.625 kg/ha a 16.000 kg/ha em vrzea e produtividade de 7.900 kglha em terra firme; o milho varia de 560 kg/ha a 1.535 kglha, com 381 kg/ha em var zea e 1.055 kg/ha em terra firme; a juta varia de 482 a 1.900 kglha, enquanto o arroz apresenta variaç6es de 200 a 1.400 kglha entre os diversos munictpios (Tabela 7).

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Tipa N9 de ps Numero de Propriedades Mdia por Propriedade Graviola 477 14 34,07 Cupuaçu 4.409 25 175,9 Abacate 819 18 45,5 LaranjalLimao 3.208 20 160,4 Cacau 2.117 1.3 162,8 CSco 361 10 36,1 Cana-de-açucar 86 2 43,0 Pupunha 460 1 460,0 Castanha-do-para 152 2 76,0 Mano 118 6 19,6

1$

Caf 20 1 20,0 Banana 9.923 15 661,5 Caju 629 10 62,9 Biriba 60 1 60,0 Outras 2 1 2,0 iz

TABELA 6. Outras culturas presentes nas propriedades da amostra selecionada.

(29)

TABELA 7. ProduçZo e produtividade em varzea e Terra Fir me para culturas alimentares (*)

vàrzea Terra Firme -

Cultura -

Área Produço Área Produço

(ha) (kg) Kg/ha. (ha) (kg) Kglha

Feijão 23.00 16.320 709.57 10.00 6.350' 635

Milho 44.00 46.420 1.055 13.50 5.140 380.74

Matidioca 26.75 430.660 16.099 47.25 373.800 7.911

Arroz - - - 4.00 420 105

(*) Estio excluidas as áreas das culturas em fase de for maçao.

O preço de terra de acordo com os propriet&rios,

!

presenta alta taxa de variaçZo (c.v. = 146,6%), tendo os cilado de Cr$ 1.600,00 a Cr$ 12.500,00 por hectare. Cons titui medida subjetiva do que o produtor pagaria, se foz se comprar um terreno correspondente.

A mZo-de-obra utilizada na atividade agricola &, em geral, familiar. Ao todo, 31 produtores contrataram ser viços externos para atividades gerais. Essa mio-de- obra contratada representa, em mdia, 36% da utilizaço total do fator na propriedade. Entre esses, apenas 3 prn.4titn

res contrataram toda a mao-de-obra de que necessitavam

(30)

(1

nanciados para propriedades acima de 20 ha. Constatou-se a ocorrncia de quatro contratos financiados e no execu

tados (Tabela 8).

A atividade pecuria esta presente em 36% das pro priedades,sendo mais frequente na subainostra do Careiro. O numero rndio de cabeças de animais, nas diversas esp

cies e categorias de idade,no ultrapassa a 25 por pra priedade. Tambm a frequncia do rebanho ovino & maior na amostra do Careiro (Tabela 9).

A fruticultura tropical & constante em grande parte das propriedades e constitui importante fonte de receita

(0

dos proprietrios. Representa 40% da renda bruta das pro

priedades de O a lOba e 25% das de 10 a 20 ha, decres cendo nos estratos maiores.

(31)

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(32)

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1!

(33)

Ada çao tecnoZjqíca

Os niveis de receita e a atitude do produtor em te laço Es praticas tecnolgicas que lhe so colocadas dis pontveis sao analisados neste tpico.

Visando estabelecer ntveis de correi.açio entre os fatores envolvidos, foram listados, para as culturas ali mentares, conjuntos de praticas ja testadas e comprova das pela pesquisa na UEPAE de Manaus. O conjunto dessas praticas, preconizado no sistema de produço, no & ado tado como um todo. Considerando itens isolados dos sista mas, procurou-se estabelecer tndices de adoço, com base na descrio do processo utilizado pelo produtor.

So listadas atividades como o uso de semente melho rada, espaçamento adequado, tratamento de sementes e mu das, tratos culturais e fitossanitarios. Para cada produ to preconizou-se estabelecer a importancia relativa de cada pratica sobre a produço. Essa informaço no esti dispontvel em ntvel de pesquisa e foi colhida da expe riZncia emprica do pesquisador. Estabeleceu-se o !ndice do produto e o ndice mdio para os produtores com mais de um cultivo alimentar (Tabela lO)

(34)

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(35)

34

COUCLUSXO

As analises aquF apresentadas, conforme já se afir mou, no so extrapolveis ao universo do publico- meta do PDRI-AN. Demais, realizadas que foram ao longo do ano

de 1983, apresentam eventuais distorçes, especialmente

no que se refere a5 mudanças nas pol!ticas governamen tais. Sabe-se hoje, empiricamente, que a uti1izaço do crdito rural cada vez mais decrescente, graças a5 ta zas de juros praticadas, consideradas altas pelos produ tores.

A viso ampla da agropecuria praticada por esse grupo de produtores rurais do Amazonas pode, eventualmen te, vir a ser negada ou referendada por estudos posterio res.

Porm, preocupante o papel da pesquisa agropecu ria, em termos de viabilizar mudanças sociais e econSmi cas concretas. A literatura dispontvel vem mostrar que

mudanças radicais podem ser efetuadas pelos produtores

E

por pequenos que sejam e nZo importando o quao rudimen tar seja seu processo produtivo, desde que existam condi çes globais para tanto. Tais condiçes referem-se a nu danças estruturais capazes de ensejar continuidade aos cambios que ho de ser operados. Nessa viso, espera-se que todos os segmentos do PDRI-AN atuem no mesmo tempo que aqueles voltados produço (pesquisa e assistncia

(36)

tcnica e extenso rural)

So desejveis no Zmbito do PDRI-AN, e talvez em to do o Estado, a melhoria da infra-estrutura viaria, dr. ar mazenamento e comercializaçao, com pratica de preços con dizentes ao esforço despendido pelo produtor rural.

Por outro lado, alarmante o fato de que ha corre laço inversa entre o nivel da qualidade de vida e a ida de do produtor. Empiricamente esse fato vem sendo consta tada, evidenciando que medida em que a idade avança diminui a capacidade de trabalho e, logicamente, dimi nuem os excedentes comercializveis.

Observa-se, por outro lado, que a tendncia entre as pequenas propriedades rurais, eliminar o contrato de trabalho assalariado. Alm da mio-de-obra estritamen te familiar, cresce significativamente a pr&tica do muti. rio. Tal fato aponta para a evidncia de que a expanso das reas com cultivos alimentares somente ocorrera em detrimento do cultivo de plantas fibrosas (juta e malva).

A existncia de gado bonivo em certas propriedades tem servido,

as

vezes, como alternativa para socorrer o produtor em suas dificuldades financeiras. varios produ tores tm substitutdo a aspereza do cultivo de fibras pe la aquisiço de novilhos para engorda.

Sem duvida, no existe o agricultor profissional no publico-meta do PDRI-AM. Existe um campesinato em forma

(37)

36

ço. Esse campesitiato hoje responsvel pelo abasteci mento das centros urbanos do Estado, atravs da venda de um nZo deliberado excedente de sua produço de ali mentos.

REFER!NCIAZ BI3LI0GR2ICAS

CHAYANOV, A.V. "La organizacin de la unidad ecoriami ca campesina: introducci&i" Economia Caxnpesina, org. Orlando Plaza J. Lima, DESCO, 1979. 308 p.

CObCSSXO ESTADUAL DE PLANEJAS'NTO AGR!COLA, Manaus-A11. PORI em reas selecionadas do Estado do Amazonas: ca racterizaço do processo de produço agrtcola no dia Amazanas. Modelos de produção. Safra 1979/80. Ma naus, 1982. v.1, n.p.

EDINGTOM, E.S. Statistical inference and nonrandom samples. Psycol. Bali., 66 (6) : 485-7, 1966.

t)

EfrRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUXRIA - Departa mento de Estudos e Projetos, Brastlia,DF. "Programa de ava1iaço s6cio-econSmica da Pesquisa Agropecui

ria do Projeto II - EXBRAPA/BLRD: },de1os de Anui

se'. Brasília, 1982. £74 p. (EPPA-DEP. Documen tos, 2).

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MENDRÂS, H. Soci&ts payses. Paris, Armarid 0dm 1976. 238 p.

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Referências

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