~
Cmgz
*UNLlVER*SlDAD*E=-FED-ERA!.%DE
ÍCÀTARAINA
V ~ ~ ~~¢fiNfR°%vE¢fi2mMS%|››«sAi›vfi~
~ ~%cVuxšo
DEGaAwÀçÂñA£M~M£hlC|r¡À
~oê›Ax1mamo%ue}cLinacA
cnaúaencà
~ ~ ~ %r.mÀzÀumr1vA
mwzim
me
:vlw
Áuomvà
nos
fu%uc¡oNÁuos
o:»Vum\
%1uoúsmAV
càasoouimncà Em
sàmà
càmanum
í ~
fàonumóromns
“
%
~
UNIVERSIDADE
EEDERAI.
DE
SANTA
CATARINA
E ~~
~
canino
os
cntucnàs
oà
sàúoz
~
~
cuaso
os
suu>uAçÃo
em
memcuâà
~
nsràxrmemo
os
cumcà
cnnúxcâlcà
rum
Auomvà
muuznoà
rox
auioo
-
A*/Au›.çÃo
Auomvà
oosArunc|onÀa|os
naum. nnoúsmà
~cAuoc›u¡M1c›.
Em
sàmà
càràxmà.
Amon:
:Domo
srêràm
~~
~
O~RIEI*I`I`ADOR:
DR.
PAULO
ROBERTO
CRESPI
E Anoxnmóvous
~ Eã
.'.'.'.'.'.'.-.'.'.'.-.-.'.'.'.'.'.'.-.~.'.~.-.-.'.'.'.~.-.-.-.'.~.°.'.'.'.-.~.>.°.~.'. .¡._._..._._...,...¡._._....1..._.,...,._.¡..._...J¡....,...5 .'.'. .'. . .-.-. . . . .'.°. . . .-.-. . .-. . . .-. .-. .'. .' . . . . . . ..¡...,....,...ü...¡...¡... . . .'. .-.-. .-.-. . .'.'. . .'.-.-.'.'.'.°.'.'.-.'.~.'.-.-.'.'.'.~.~.-.-.~.~.'C-.-.'.'.'.'.'.'.'-'.'.'.'.'.°.'.'- -'
«z.}9Çz.. °U.zl¿¡z., §D›z.
1'
gúonn|nn¡ua~n¡unuaon|u 'wvunuocnl oulnlouo 0.a: viu ¡¡¡¡nnoo -.neoon z vu 1 n n¡nu0uI nonun Ii nu' .nua
_-_-_._._._._._._._._._._._._._._._._._._._.z._._._._.,._._._._.;._._._._._._._._.;._._._._.z._._._.;._._._._._. . .v ._ __. ._ ~.;._ .-.-. .-. .-. - -.~.°.;.3.-.-.-.-.-.-.-.-._.;.;._._._._..._._.z.;._._._._._.;.,._.z._._...;._._._._._ zízízízízlzízizízízízÍzízí'I'2'2'I'1'Z°§;i33€-I'I-I-I-2'2'I-!-I-Z-I-Ii-2;Z;2;I~Z-2~2;2;I;Izizízi-Z-2-I-E-. . - Z I- -Z ' '-I-I-2~2~Z-Z-2›I-2~2-I-2-I-2~2-2-24-IzizízZ;!;2;2;?Izizízizizã-Z-Z-2-Z-I-!;I;I;2
_._._._._..._._._._._._.,.;.;.;.;.;.;.;._._.;.-.;.;.;.;.;.z.3.;.-.~.;.;.;.;._._._.;.;.;._.,._._._._.;.;.;.;.;.; ' . . .-.-.-.-.-.-.-.-.-_-.-.-.-.-.-.-.;.¡._._._._._._._.;.,._._._._.;.;.;;.;.;.,._._.
.-.-.-.-.-.'.-.~.~.-.-.'.'.-.-.-.-.-.'.'.-.~.-I-.°.-.-.'.-.-.-.-I-Z-.°.-.-.-.-.-.~.-.-.-.~.-.~.-.~.-.~.-.-.'.'. . . . Z- .-2-2-2~'-'-'-`-'-2-Z-2~2-I-2~I-2-.-.-.-.-.-.~.~.-.-.-.-.-.-.-.~.-.-.-I-.-.-.-.-.- -' .O.n.u'o...n.o'¢'n.u'I`o.I'n.¢ a.|':.n'n.c'o'v n n o n 0 | eli: u | 1 z ..n'n.na-p.;'n.›.n'|.n-u.:-u --1 ¡ z ¡ ú 1 z o 1 c n ~ z w 1 u 0 ' n ø n u n'.'¡'.'u'n n u b I 1 â u 0 ¢.|.:.n.c-nú.: o.o'n.a'›_l.›_aln.v.¢'¢'n.n.¢.n
I, . . . . .'. . . ._.'.'.'.'.§.*.~. . .'.-.-.'.'. . , _ . . . ._. . . _ . . . .3. .'.¶.f.'.~.'.'.-. ... ‹ , .-.-.-.-.-.-.-.-.-.~.-.-.~.-.-.-.-.~.-.-.-.'.- -.~.'.°. . , _ _¡ , . . . .'. . . ._._._. . . . . . . . . .
RESUMO;
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .,.ABSTRACTQQQan¢¢_Q¡¢ncn¢QnlO
Q O O I0000ucoooonibointctaoqcnu
1-INTRoDuÇÃo...'...
. . . . . . . . . . . . . . . ... II -MATERIAIS
AEMÉTODOS...
. . . ....
111-RE.sULTADosED1scUssÃo
. . . . . . . .Iv
_CONCLUSÕESQQU-oošocooouo;ouuunouooooøoooontoooounoo
V.-ANExOScooo00ooo¢0Iø
o Q o Q o o o o 0 O 0 Q Q Q o o Q Qoluoooob
Q O o 0 ouv1
-REFERÊNCIAS-BIBLIQGRÁFICAS...-...
. . . .O
autor realizouum
trabalho visando obter a incidenciade
perda auditivainduzida por ruido
em um
grupo de_90 funcionáriosde
uma
indústria carboqulmica,Foram
revisados180
traçados audiométricos correspondendo aos dois ouvidosde
cada funcionário
dos
quais23,9%
mostraram alterações audiométficas sugestivasde
etiologia sonora. Realizoutambém,
um
resumo sobreos
aspectos envolvidos naPerda Auditiva lnduzida por Ruído' (PAlR),`
que
servirácomo
consulta para os_.
The
Writersmade
an experiment
in order- to quantify noise inducedhearing loss in a'
group
of
90 .employeesfrom
a-Carbon-Chemical
industry.180
audiometric traceswere
reviewed corresponding
to both ears ofeach
employee
inwich
23,9%
-showed
audiometricchanges
suggested by
noiseaeliology.
They
alsoimade
an
abstractabout
the aspects surronding noiseinduced
hearing loss.-wich
shall help 'professionals related to Iabourmedicine.
_
j
'
_-
-_
J
_Ê
É
7_A._._..._.,.4._._..._._..._.-...?.¿_._..._..V._._,/...._._._...¡..._...,«.,. .¡..._...¡..._à.... ¿,, ,
A
saúde não 6 apenas
a ausenciade
doença,mas também
um
estadode
ótimobem
estarflsico, mental e social (20). Para o desenvolvimento desse *estadode
saúde' concorrem vários fatoresque
sofrem alteraçõesdo
meioem
que o
individuo vive.O
ambientede
trabalho portanto, toma-seum
aspecto importante nasaúde
do
individuo.O
ruido constitui-senum
'dos agentes nocivos àsaúde
maisdifusos nos ambientes
de
trabalho,acometendo
milharesde
trabalhadores.'
_
O
efeitodanoso do
ruido sobreo
ouvidohumano
e
conhecidodesde
ostempos
mais antigos. -. i _A primeira referencia escrita sobre
o
efeito nocivodo
ruido foi feita por Plinio,o
velho,`cercado ano
600
a.C-.,em
seu livro História Natural,em
que
relata o ensurdecimentode
pessoasque
viviam. peitodas
cataratasdo
Nilo,no
Egito (23).Ramazini
(1700), refere pela primeira vez adenominação de
surdez profissionalque
observounos
caldeireiros .devidoao
efeito dos fortes ruídos aque
seexpunham
(54);A
partirde
então, inúmeros estudos foramsendo
realdos
comprovando a
relaçãodo
ruido na surdez profissional, suas 'causase
consequencias.
8
O
ruidopode
gerardano
coclearde
duas maneiras: a primeira, atravésde
uma
única exposição abrupta levando à deficiencia auditiva imediata. Esta situaçãoé denominada de
trauma acústico agudo.A
perda auditiva induzida pelo ruído(PAIR) por sua vez, decorre de. exposições prolongadas
e
sucessivas ao ruido,.levando a deficiencia auditiva neurosensorial, inicialmente reverslvel e temporária e
que,
com
a
sucessãode
exposições, toma-se irreversível e permanente (43).No
presente trabalho,
visamos somente
o estudo da PAIR.Dentre as
doenças
ocupacionais, as lesões cocleares devido a exposição aoruido, seja por trauma acústico ou PAIR. são as mais prevalentes. Estima-se a
incidencia entre
8
a 12 por1000
pessoas (2).'
A
O
ruido é citadocomo
asegunda
causa maiscomum
de
perda auditivasensorioneural, perdendo
apenas
para o fator idade (24). _Segundo
os cientistas participantes daECO
92
no Riode
Janeiro,16%
da
população dos paises ligados à Organização
de Cooperação
e Desenvolvimento Econõmico, algozem
tomo
de
110
milhõesde
pessoas, estão expostos a níveisde
ruido superiores
aos que
provomm
doenças no serhumano
(47). 'Os
efeitos otológicosdo
ruido sedão
sobre as células sensoriais doÓrgão
de
Corti, determinando hipoacusiade
percepção (Anexo I).As
lesões iniciaisocorrem nas células ciliadas e×t_emas e,
em
uma
fase mais adiantada, nas células intemas (27).As
célulasde
sustentaçãodo Órgão de
Cortipodem
ser acometidas se a exposiçãoao
ruido perdurar através dos anos,podendo
atingir as célulasnervosas' bipolares
do
gãnglio espiral (21).As
células ciliadas extemassão
particularmente sensiveis(Qaltas
e
,prolongadas pressões sonoras.O
ruido causanessas células
o que
se convencionouchamar de
exaustão metabólica ,com
depleção enzimática e energética.
e
reduçãodo
oxigénioe
nutrienteso que
leva à morte celular.O
espaçoocupado
por essas células é, então, preenchido porformações cicatriciais
o que
resultaem
déficit permanenteda
capacidade auditiva(47).
O
dano
máximo
ocorre entre5
a 15mm
desde
a janela ovalque
correspondea região receptora
de
4000
e6000
Hz. As. causas disso são desconhecidas.Razões
podem
estar relacionadascom
o
suprimento sanguineoda
cóclea, caracteristicasmecânicas
e anatômicas da icócleaou
às caracteristicasde
ressonãncía~~‹do -sistema--A
do
-ouvido--zextemo-ouvido .zmêdio-.-(24). -.O .traçadoaudiométrico mostra
uma
queda na
faixade
4000
e6000
Hz
com
ligeirarecuperação
em
8000
Hz, cujo aspecto originou adenominação de
gota acústica (38) ou entalhede
boilermaker (24).No
inicio da lesão coclear. as perdas auditivasultrapassam
25dB
apenas
nas freqüências entre4000
e 6000
Hz,sem
prejuizopara a comunicação oral-.
Com
o tempo, as perdas extendem-se para freqüênciasde
3000
e8000
Hz.A
freqüênciade 3000
Hz
interferena
inteligibilidade da falaem
ambiente ruidoso.A
deficiência para a conversação habitual se estabelecequando
são atingidas as freqüências baixas (500,
1000 e
2000
Hz),com
a continuidade daexposição (38). _ _
. .
H
Outras caracteristicas
da
PAIR
" são citadas. pelo Comitêde
Barulho 0 Conservaçãoda
Audiçãodo
American College of Occupational Medicine (7):'
'
'f. _é
sempre
neuro-sensorial; afetando as células ciliadasdo
ouvido intemo; A_
.
é quase sempre
bilateral.Os
padrões audiométricos sãocomumente
similares bilateralmente; ' s.
quase nunca
produzuma
perda auditiva profunda.Comumente,
os limites para baixa freqüência estão
em
'tomode 40
dB,e
paraaltas freqüências,
em
tomo
de 70
dB; _ '.
uma
vezque
a
exposição seja descontinuada,não
haveráprogressão significante na perda auditiva resullada
da
exposiçãoao
barulho;.
a
PAIR
adquirida anteriormentenão
toma o
ouvido mais sensível_
1o
.
em
condições estáveis de exposirpo, as perdasem
3000,4000
e6000
Hz
geralmente atingem umvrnlvelmáximo
em
cercade
10 a15
anos; ,g
. a exposição continua ao barulho
ao
longo dos anos e maisprejudicial
que
exposições interrompidas, que, aliás, permitem àorelha
um
periodode
repouso.”Além
dos-efeitos'--auditivos especificoscomo
hipoacusia, zumbido, sensaçãode
abafamento nos ouvidos ,o
ruido atua sobreo
organismohumano
alterandotoda sua homeostase.
Mas,
apesardos
diversos trabalhoscomprovando
os efeitosnão
auditivosdo
ruido sobreo
organismohumano,
estessão
pouco, ,valorizadospor
não serem
mensuráveis.O
ruido atua atravésdo
sistema nervosoautónomo e
desencadeia distúrbios
em
orgãose
sistemas controlados por elecomo
`oendócrino ecardiovascular (2). irritabilidade, tensão, -dificuldade
de
concentração. reduçãoda
potencia sexual, distúrbiosdo
sono, cefalé, dificuldade na marchae
equilibrio, dispepsia, úlcera gastroduodenal, gastrite, náuseas, variações na pressao sanguínea. vasoconstricçào periferia,
são
alguns distúrbios 'causadospelo ruido no organismo
humano,
descritosem
algunsdos
artigos consultados (23.41, 43, 48). ,
i
Para
que
a
lesão auditivaocona,
dois aspectossão
fundamentais:1) Caracteristicas
do
ruido
f1
_
a)_ intensidade: ruídos
acima de
85-90dB
são prejudiciais ao ouvidohumano
podendo
causar lesão coclear irreverslvel.A
perda auditivaé
cfiretamenteproporcional
ao
aumento da
intensidadedo
som
(12). ,-Os
indices seguintes, resumidos deAmando
Lacerda (29) e Gonzalode
Sebastián (-4v6), indicam a intensidade
de
alguns ruídos conhecidos, para facilitarao
leitor acompreensão do
assunto: 'Nivel
de
referencia0
-10
dB
Voz
cochichada a5
metros10
-20
dB
Escritório ' V
40
dB
Conversação
conente50- 60
dB
Barulhode
rua50
-70
dB
_Caminhão
~ ' -75
dB
Trânsito intenso80
-90
dB
Serracircular _ _100-'110dB
, Buzinade
automóvel ;110
dB
Motocicleta.120
dB
Avião130
dB
' Motorajato 1140-170dB
BV
'Não
existe na naturezaruidoalgum
persistenteque
tenha maisde
80
dB, exceto as grandesquedas
d'água,eé
sabidoque
nas~
imediações,
não
existe vida animal superior, fica pois demostradoque é o
proprio gênerohumano
o
causadorde
seu propriodano
auditiV0",` cita Sebastián (46),
A
.
b)
Freqüência: qualquer. frequenciado
espectro sonoroé capaz de
desencadearproblemas cocleares porém, os mais traumatizantes,
são
os ruídoscompostos
pelas freqüências altas (18)._ _ V
,
' Í
c)
Tempo
de
exposição:a
lesão auditiva está.também
direlamenterelacionadaao
tempo que
o individuo fica expostoao
ruido.A
maior partedo dano
auditivo12
d)
Natureza:o
ruido continuo e mais traumatizanteque
o descontinuo (ritmicoou
nào) pois,
o
continuo,não
permiteque
as células ciliadas recuperam o desgasteenzimático (18). _
2)
Susceptibilidade
individual ‹ _a)
Sexo: oshomens
parecem
ser mais afetados 'que as mulheres porem, essadiferença desaparece
com
o aumento da
idade (41).` ~
b)
Idade: individuoscom
idade acimade
40
anos, apresentam maiorsusceptibilidade
ao dano
auditivo (18). .c)
Doenças
do
ouvido:a
existenciade
disacusias neurossensoriais de qualqueretiologia
pode
significar maior prejuizo ao paciente submetido ao ruido (47).As
hipoacusias
de
transmissão,com
exceçaoàs
grandes perfurações timpanicas secas,impedem
que
todoo
som
que chega
ao ouvidomédio
penetre até o ouvidointemo, exercendo
um
papelde
proteção sobre a cóclea (18).O
diagnósticoda
PAIR
é sugerido atravésda
constataçãoda
históriade
exposição
ao
ruido lesivo portempo
prolongado atravésda
anamnese
que,também
nos
fomece
as queixas referidas pelo paciente;do
exame
otorrinolaringológicocom
enfase
à
otoscopia e,dos
traçados audiométricos caracterlsticos.Os
exames
audiométricos periódicos
podem
detectar odano
coclear inicial,sendo de
fundamental importancia preventiva pois permitirá o afastamento precoce dosindividuos comprometidos.
do
ambiente ruidoso.Essa
capacidade de detecçãoprecoce das alterações auditivas iuntamente
com
a
facilidadede
realizaçãoe
custo relativamente baixo,fazem
com
que o
teste audiométricovenha sendo
adotadotrabalhadores expostos
ao
ruldo industrial (17).As
freqüências avaliadasna
audiometria são 250, 500. 1000, 2000, 3000,
4000,6000e8000Hz_.
Na
audiometria, a surdez neurossensorial se caracteriza por perda auditivaque
ocorre na via aéreaacompanhada
por perda na via óssea.A
via óssea avaliadiretamente
o
orgãode
Corti.Quando
ocorreuma
queda
maior na via aéreaque na
via óssea, sugere a presençade algum componente de
transmissão.As
provas clássicascom
diapasõecpodem
colaborar clinicamentecom
o
diagnósticoda
PAlR,' porem-não o definem.
Estas provaspodem
ajudar a demonstrar a existenciade componente de
percepçãoou
de
transmissão.O
diagnóstico' diferencialda
disacusia neurossensorial induzida pelo ruidotoma-se importante na
medida
em
que
váriasdoenças
auditivas e sistêmicas-comosifilis, diabetes mellitus, insuficiência renal, hipotireoidismo, neurinoma do' nervo
acústico,
doença de
Paget.doença de
Von_Recldinghausen,doença de
Meniére,presbiacusia,
doenças
vasculares, coagulopatias,anemia
falciforme, sarampo,doença de
inclusão citomegãlica, parotidite' epidèmica. entre curas,podem
apresentar
como
primeira e, às vezescomo
única manifestação clinica, a disacusia4 _
neurossensorial (4)
alem do
que,o
aspecto legal exige esclarecimentos sobrea
¬. '
.
etiologia
da
doença.A
anamnese,
osexames
cllnico e complementares, na grandemaioria dos casos. evidencia a
doença de
base,quando
existir. .A
PAIR
éuma
doença
progressivae
intratavel. Devido asua
caracteristicade
irreversibilidade,tem
seu manejo-clinicobaseado na
prevençãoda
instalaçãoe
. , -
da
progressãoda
surdez e,da
reabilitaçãode
seu
portador. ' _'
O
autor objetivoucom
o
presente trabalho.. obter a incidenciada‹PAlR
entreos funcionários
da
indústria estudada. Realizoutambém,
um
breveresumo
sobrer¬¬¬- r- l F H-| 'J-. . rn.
r
-
O
autor realizou
um
trabalhode
corte transversalonde
estudou90
operários
de
uma
indústriawrboqulmica da
região suldo
estadode
SantaCatarina.
no ano
de
1991. .'
. .
A
fontedos dados
apresentados adiante foram. os arquivos da indústriaestudada e a entrevista realizada pelo autcr',com os funcionários. '
_
_
O
processo industrial visa a produçãode
ácido fosfórico atravesda.
queima
da
pirita, derivadado
carvão existentena região,para
posterior uso por outras indústrias para a produçãode
fertilizantes. . ._
A
indústriapermaneceu
totalmente operante atéo segundo
semestrede
1991
quandocomeçou
a reduzir suas atividades durante todoano
seguinte' a partirde
quando,-permaneceu
praticamente inativamantendo apenas
operantes. alguns funcionáriosdo
setor'de
manutenção, operadoresde
equipamentos móveis,segurança
e
administração. .-
Foram
escolhidos .V os 'exames audiométricos .doano
de
1991 devidoa
ser ` 4'l
«-
instalação da cabine acústica e
do
pleno funcionamentode
todos os setoresda
indústria nesse periodo.
'
Todas
os funzaonânøâ z×p‹›szz›=@luia‹›s supénoreâ z as-eoas
mim.
na
admissãoe
semewalmente,
exame
de
saúde completoe
'otorrinolaringológico
completo incluindo
exames
subsidiáriascomo
a
audiometria tonal liminar por viaaerea e óssea,
bem
como
outros realizadosquando
necessário.No
periodo estudado a indústria operavacom
aproximadamente380
funcionários
dos
quais, 121 realizavam audiometrias semestralmente.Realizou-se
uma
triagemque
consistiuem
se
retirarda
amostragem
aquelesindividuos
que
apresentassem fatoresque pudessem
gerar dúvidascom
relaçãoa
etiologia
de
lesões auditivas existentes. Nestegmpo
encontram-se30
auxiliaresde
segurança
que
realizavam exerciciosde
tiro ocasionalmentee
a única telefonistada
- w .
indústria, totalizando 31 funcionários excluldos, até
mesmo
porque representamum
grupo
de
funcionárioscom
caracteristicasde
exposição diferentes dos demaise
expostos à
mldos
deoištra naturezaque não
os gerados pelos equipamentosdos
setores
a serem
estudados.'
‹
à
Õs
90~funcionários restantes se encontram divididosem
duas
'áreas (ousetores): "
.
1)
Área
-deOperação:
com
72
funclonáriosfldistribuldos--nas funções-de
operadores -de equipamentos
móveis
(motoristas),de
turbina,de
caldeiras.do
roster,
de
painel,de
contato ede
utiIidades.`Í2)
Área de Manutenção:
com
18
funcionários distribuidos nas funçõesde
operador
de
equipamento móvel, caldeireiro. carpinteiro, pedreiro, soldador,-“ mestrekde
manutenção e
auxiliarde manutenção
complementar.É
_
16
Ao
contráriodo
que
possa parecer, os funcionáriosda
ãreade manutenção
estão expostos a
uma
pressão sonora maiordo
que
osda
áreade
operação. Istoocorre porque os funcionários daquela área
operam
em
3
galpões fechados,com
equipamentos extremamente ruidosos
como
serras elétricas, martelos e bigomas, furadeiras, entre outros.A
distancia entre asmáquinas
desses galpões,não
obedece<'_Já¬criterios rígidos, variando
de
acordocom
o
tamanho
e as necessidades.O
usodos
Equipamentosde
Proteção Individual (EPI)nessa áreanão e levadoä
sério pelos funcionários.As
intensidadesde
ruido nesta área variaram de86
a110
dB. .
-
-
Na
áreade
operaçãoo
somatóriodo
ruido produzido por cadamáquina
em
funcionamento, acrescido
ao
ruido dos vaporesque
transitam pelas tubulações6
intenso.
Porém,
as intensidadesde
ruidoque
os funcionários seexpõem
variaramde
86
a96
dB. lsto porquea
maioria dos funcionarios dessa áreaggnão atuam'-
'›%~
_ =_..._.diretamente na área
de
maior ruido e, sim, dentrode
painéisde
controle situadosbastante próximos dela.
A
minoriaque
atua na área mais ruidosa, alémde
estarem z_
- ---›~-~_~»...~.e
em
ambiente aberto,obedecemais
rigorosamenteao uso dos
EPls.6
_;-ze
Vale lejmbrar ,_-ainda que, os funcionariosdo
setorde manutenção
freqüentemente
são
chamados
pararealr
serviçosde manutenção
na áreade
maior ruido. ~ r
i
fi
A
medida dos
níveisde
“ruidona
indústria foi rea_lizada oficialmenteem
20/09/84 pela
FUNDACENTRO.
Apesar de
uma
novamedida
'oficial'não
ter sidorealizada,
e
fácil acreditarque
estes niveis estejam muito superiores no periodo estudado. _Anão
implementaçãode
técnicas anti-ruidoe
o' desgaste dosequipamentos através dos
anos
com que
o
visitante experimenteâruldosinsuportáveis durante poucos minutos
de
exposição. ..,
Foram
analisados180
traçados audiométricos, correspondendo aos doisouvidos
de 90
funcionários dos quais72
do
setorde
op_e_|:a‹¿ãi_cL e 18do
setorde
manutenção, ou
seja,144
traçados aydiometricgsdo
setorde
operaçãoe
36
traçadosdo
setorde
manutençšg.
`
Os
90
funcionários escolhidos, respondergm aum
questionário elaboradopelo autor
com
algunsdados
pessoais e outrosde
interesse na etiologiada doença
estudada (anexo ll). .
Além do
questionário responfl/içi,o por cada funcionário, fo_ra_r'l_também
revisados todos os
exames
pré-admissionais dosmesmos,
buscando-se detectardados
de
interesse na etiologiada
doença que não
nos foranlgitados,quando da
realizaçãodo nosso
questionário. _ç
Foram
revisadas ainda. todas as audiometrias por eles realizadas nos anos _________,_z 4-.
de 1988
a94
buscando
compararo
traçadodo ano de
1991com
os
demais, paraavaliar se ele corresponde
com
a evolução da lesão auditivado
funcionárioou
sefoge
do
padrãodos
demais,o
que
seria motivode
exclusão pois poderia correspondera
errona
realização-do teste ou associaçãode
outras alterações.Contudo, todos os traçados citados
como
sugestivosde
PAIR. demonstraram nosdemais
periodos a evolução progressivada
doença. ~W
-'
_ __F`oi/ realizado
exame
«otorrinolaringológioodando
enfaseà otoscopia para
descartar
doenças dosouvidos médio e
e›§temo._F_o¡,testada a via aérea e,quando
essase
apresentasse alterada,também
a
via óssea, atravésda
audiometria tonalliminar nas freqüências
de
250, 500, 1000, 2000, 3000, 4000,6000
e8000
Hz.Todos
osexames
audiométrieos foram realizados porum
medico
otorrinolaringologista e
uma
fonoaudióloga,em
cabine acústica ,com
o
mesmo
audiometro
marea
TELEX,
modelo
742, devidamente calibrado-.1
18
A
interpretação dos traçados audiométricos19;/
baseada na classificação proposta pelomédico do
trabalhoda
DRT-SP,
Mário Ferreira Júnior (17),que
divide o audiograma em--9 quadrantes (anexo lll)
onde
o traçado audiométrioodo
funcionário
é
sobreposlso e classificadode
acordocom
as seguintes possibilidadesdiagnósticas: '
a)
Quadro
compatívelcom
a normalidade
(NO):» Quadrantes
A+B+C
b) Quadro
compatívelcom
PAIR
grau
1 (PAIR1): ~Quadrantes
A+B+F
W Vc)
Quadro
compatívelcom
PAIR
grau 2 (PAIR
2): QuadrantesA+B+I
*.
d) Quadro
compatívelcom
PAIR
grau 3 (PAIR
3): QuadrantesA+E+F
ouA+E+l
~e)
Quadro
compativelcom
PAIR
grau
4
(PAIR
4): Q~
Quadrantes
A+H+l
'f)-
Quadro
compatívelcom
PAIR
grau
5 (PAIR
5):¡ . _ Quadrantes
D+E+F
ou D+E+l ou
D+H+l
.
'
g) Quadro
compatívelcom
PAIR
grau 6 (PAIR
6): QuadrantesG+H+l
~h)
Quadro
mistocom
possívelcomponente de PAIR
(MPC): traçadoscom
evidente air-bone-gap, ou seja, tanto os limiares auditivos .detectados pela via aereaquanto pela via
óssea
estão alterados,e
com
uma
diferença maiorde
10dB, entrei `
'
si, na
mesma
frequencia;*
-`
i)
Quadro
possível,porém não
típicode
PAIR
(PPNT): ,Engloba alguns traçados
que fogem
à clássica definição dePAIR
-'uma
doença de
carater irreversível, bilateral
e
simélrico,que
acomete altas frequenciascom
ligeira ~recuperação
em
8KHz". ij)
Quadros não
compativeiscom
PAIR
(NC):Correspondem
aos traçados audiométricos que, por si s6_,.defom1aalguma
podem
ser associados
com
aqueles encontradosem
portadoresde
PAIR
A
classificação utilizada foi escolhida dentre as demais analisadas, por demonstrar melhor a caracteristicada
gota acústica ou seja,uma
queda
em
tomo
de
4000l-lzcom
recuperaçãoem
8000Hz.A
maioria das classificações utilizam 'não o
formatodo
traçado audiométricoque
demonstraa
caracteristicaqueda
em
4000Hz,
mas
uma
média
dos
valores das perdas auditivasem
determinadasfrequencias,
o que
classificariacomo
normaisalumas
das nossas audiometrias consideradascomo
bastante alteradas. .- -
‹:
Ea;2;;¿s§â;sšâ;a;s;ê;s;s;;;sgsâzzsgsâags;s;;;;;=-'-ê='==;'==;a;s;s;:%=-=#=-=*=@=?=i'*=f===*===;a-'-25=;=fiêfi=>=-=-=š=-=-==s;s;fizzszfifaz'-===-=%s;=-===-=-===- =-=;:*
f
. Serão apresentados
e
discutidos ea s_eguir,_os resultadosdos 180
traçados.audiométrioos correspondentes aos dois ouvidos dos
90
funcionáriosda
indústriaestudada,
bem como
outrosdados
de
interesse.A
idadedos 72
funcionáriosda
áreade
operação varioude
26
a53
anos,e
dos
18 funcionáriosda
áreade
manutenção, varioude
31a46
anos.A
idademedia
dos
funcionariosdo
setorde
manutenção
foide
38,17 anoscom
desvio padrãode
ziz4,46 anos, enquanto que,
no
setorde
operação,a
de
idade foi de. 37,9 anoscom
desvio padrãode
:_ 5,59anos
(tabela I).`
' i
'
~
Tabela
I ~Distribuição.
segundo
a
faixa
etária.dos
18
funcionários
da
área
de manutenção
e_dos 72
funcionários
da
área
de
operação.
da
indústria
estudada.
no
ano de
1991.'
Área de
manutenção
Áreade
Operação Total%
N
%
Idade(em
anos)N
%
N
5,5 50,0 27.8 16,7 8,3 71 ' Á 41.739
A 36,1 31 ' 9,710
4,23
7,8 43,3 34,4 1 1 ,1 3.36
2s|--32
32|---ea
3a|---44.
19
5
44|---so
3
5o¡--se
-30
26
7
3
18 1Total
100
72
i100
90
100
'gnu§1=
38,17anos
§2=
37,9anos
_P=NS
61
=
+e- 4,46anos
_¿2= +e- 5,59anos
FONTE:
Entrevistacom
os
funcionários. _ _A
análise estatisticada
tabela acima demonstranão
haver diferençaestatisticamente significante entre
a
idadedos
funcionáriosdo
setorde manutenção
e
osdo
setorde
operação. ' r .» '
Todos
os funcionárioseram do
sexo masculino.-Na
áreade
operação..65
funcionárioseram da
raça brancae 7 da
raça negra; enquantona de
manutenção, 16eram da
raça branca e2 da
raça negra.O
tempo de
exposiçáoao ruidona
indústriados
funcionáriosdas
áreasde
operação
e
manutenção, varioude
6
a 15 anos
de
exposição.A
média do tempo de
exposiçãodos
funcionáriosdo
setorde manutenção
foide
10,33 anos,com
desvio22
padrão
de
:iz 2,96 anos.No
setorde
operação,a
média foide
11,07 anos,com
desvio padrão
de
zh 1,70 anos.( Tabela II):Tabela
II -Dlshibuição.
segundo
o
tempo de
exposição
ao
ruído,
dos
funcionários
das
áreas
de manutenção
e
operação.
na
indústria
estudada.
em
1991.
'Tempo
de
exposição Áreade manutenção
Áreade
Operação
Total _(em
anos)N
1%
~N
_ °/›N
%
s
|._.;.9
6
~ 33,31o
13,916
11,89
|--
126
`33,3 123 31,929
32,212|--15
6
33,3
39
54,245
050,0
Total
18100 -72
.100
90
100
FOME:
Arquivos
médicos
da
indústriaestudada
p _A
tabela mostraque não há
diferença estatisticamente significante entreo
tempo de
exposição ~ao
ruidonos
'trabalhadoresdos
dois setores (Chi - square =4,32 p>0,05).' .A
jomada de
trabalhode
todos os funcionarios era de. pelomenos,
8
horasde
trabalho por dia,sendo que
os funcionáriosda
áreade
operaçãotrabalhavam23
diasa cada ciclo
de 35
diase
os funcionáriosda
áreade
manutenção, trabalhavarnwgdurante
5
dias porsemana.
Este periodo.na
verdade, eraextremamentevañavel
pois, devido
às
horasextr'as,.' os funcionárioschegavam
arealr
jomadas.de
Eabalho
ge
até24
horas/dia durante algunsdias consecutivos. V_ A
Todos
os funcionários tinhamum
intervalode
90
minutos por dia parao
Intervalos
de
descanso acústicosão
importantes paraque
haja recuperação enzimática das células sensoriais (18, 47).Na
áreade
operação.dos 144
traçados audiometricos,observamos 25
traçados
com
perda auditivacom
provável etiologia pelo ruldo,118 normais. e 1traçado
não
compativelcom
PAIR. ' '"_í..._..z
Na
áreade
manutenção,dos
36
traçados, observamos 18com
lesãoauditiva sugestiva
de
etiologia sonora,16
normaise
2não
compativeiscom
-PAIR -(Tabelas lll e N). - -
Tabela
(lll -Distribuição
.segundo
a presença
ou
não
de
perda
auditiva
sugestiva
de
PAIR.
das 180
audiolnetrias
dos
90
funcionários
dos
setores
de manutenção
e
operação.
da
indústria
estudada.
no
ano
de
1991.
rV -
Audlometria
com
Áreade manutençao
Áreade Operação
Total
perda auditiva
N
%
'N
~%
_N
%
sugestivade PAIR
1 H _Sim
- 1850
25
17,443
u 23,9Não
› 1850
119
. 82,6137
76,1tem
se
1oo
144
1oo
1180
1oo
'i f _
Chi-square= 16,87
p‹
0,05 I -FONIE:
audiometrias do-ano
de
1991,dos
90
funcionários escolhidosna
indústria estudada. _24
Tabela
IV
-Distribuição,
segundo
o
tipo
de
perda
auditiva.
dos
180
traçados audiométrloos
oorrespondentes
aos
dois.ouvidos
dos
18
funcionários
da
área
de manutenção
e 72
funcionários
da
área
de
operação.
na
Indústria
estudada.
no
ano
de
1991.
Tipo
de
perda Áreade manutenção Área de Operação
Total°"°'““°
N
~%
N
asN
%
N‹›rmz| 16 1 44,411a
31,91134
74.4 PA|R,G1 14 ' 38,918
` 12.532
17.8PAIR
G2
^ - - 1 0.7 1- 0,5PAIR
G3
-~3
8,34
2,8 71 3,9PNR
G4
- - - - - -PNR
os
8 1 2,8 _ - 1 0,5PAIR
G6
8 - - _ - - - _-MPC
` - - 1 0.7 1 0,5PPNT
- - A 1 0.7 1 0,5NC
2 5,5 1 0.73
1 ,7Total
ii36
100
144
100
180
100
I' 1 _ L, IFONIE:
Audiometrias
do ano de
1991dos
90
funcionários escolhidosna
indústria estudada.
“
.
_
z^/V”
A
análise estatistica das tabelas III eN
demonstraque
existe d_if_e__renças estatisticamente significantes entre os funcionáriosda
áreade manutenção e
operação,
no
que
se refere perda auditiva induzida por ruido,sendo que
os
funcionários
da
áreade manutenção
apresentam maior riscode
perdas induzidaspelo ruido.
A
engenharia oferecealgumas
técnicas para a redução do ruido industrialmas
que, infelizmente, sãode
custo elevado, dificil implantação e raramenteconseguem
obter niveisde
ruido ambientemenores de
85-90 dB. Resta, então,o
uso dos equipamentos
de
proteção individual (EPI) ou seia, os protetoresauriculares
do
tipo inserção ou concha.O
uso dos EPIs p_o_d¿eg¿ reduzir o ruldoem
cerca
de 20
a50
dB
(21), oque
p_o_d9 tomar o ruido ambiente não prejudicialao
funcionário. Até
105
dB
a maioriados
expostos está protegidacom
o usode
um
tipo
de
protetor.De
105
a115
dB
recomenda-seo
uso simullaneo dos dois tipos.Seria o
método
ideal senão
fosse a resistencia por parte dosN~
em
usa-los. Queixas
de
desconforto, dificuldadede
comunicaçãocom
os companheiros,calor e
umidade
nos ouvidos, sãocomumente
ouvidas dos funcion_atios.,Os EPIsgeram
também
um
certo risco namedida
em
que impedem
os funcionáriosde
_
__/___
ouvirem
algum
sinalde
alarmecomo
o
gritode
alertade
um
companheiro,um
ruidoestranho
no
equipamento o que"pode
oimpedirde
escapar ilesode
um
acidente.Em
suma. a faltade
fiscalização, orientação e estímulo ao uso dos EPIs favorece a suanão
utilização. A.
Outro fator a ser considerado
é
citado por Herval P. Ribeiroem
seu
artigoonde
discuteo
uso dos protetores auditivos, considerando-os não auditivos porque'pretendendo reduzir a probabilidade
de
uma
surdez patológica, causauma
surdez iatrogènica, reversívelsem
dúvida,mas
quepode
se_estender__por toda jornadade
trabalho, vale dizer, poruma
parte substancialda
existència'(42). iO
uso freqtlãhtede
protetoresauricularesde
qualquer tipo foi confirmado porapenas,
7
funcion_áriosda
áreade
operação.Nenhum
funcion_ã_r|;oda
áreade
manutenção
relatouo uso
freqte
dos protetores auriculares.A
maioriados
funcionários
dos
dois setores, refere já ter usadoou
usar ocasionalmente os___,____,..f
protetores
somente quando
seexpõemàs
áreas mais ruidosas.26
Em
1978
foi publicada a portaria3214
de
08/06/78com
váriasnormas
regulamentadoras,
sendo que
aNR-7
abordouo
problemade
exposição ao ruido estipulando,como
medida preventiva, arealção
de
controle audiométrico nasfreqüências
de
500, 1000,2000
eHz
para todos os trabalhadores expostosÉJJJ por
8
horas/dilveis
í
de
pressão sonora maiorou
igual a85dBA
(11).Quando
'
existe lesão, a
norma recomenda
o usoda
tabelade
Fowler para classrficar o grauV
de
lesão.Além
de
terem havido errosna
interpretaçãodo
trabalho originalde
Fowler, a classificação 'citada valoriza muito
as
frequencias- baixas.que
sósão
.= atingidas no final
do
curso da doença, por isso,somente
pacientescom
graui
avançado de
lesão auditiva são passíveis das indenizações devidas. iAlguns autores (3,13,17,26,38) propuseram
novas
classificações,sendo
que
algumas
(17,. 38) foramcomparadas
com
a Tabelade
Fowler atravésde
estudos. audiométricos mostrando
que
esta,
na
maioriados
casos,não correspond:
aÍ verdadeira situação auditiva dos pacientes. _ H
A
Dos
sintomas relacionadoscom
a doença, foram encontrados,na
áreade
operação, 12 funcionários
com
zumbido
bilateral. 3'com
cefaléia,3
com
otalgia0
unilateral, 15
com
`
diminuição
da
audição bilaterale
5 comoutros
sintomasrelacionados
ao
ruido.Na
áreadeimanutenção
foram encontrados6
funcionárioscom
zumbido
bilateral,4
com
diminuição bilateralda
audição, 1com
diminuiçãoda
audição unilateral,
2
com
cefaléia,2
com
otalgia unilateral,4
com
outros sintomasrelacionados
ao
ruido. »Nenhum
funcionário relatouo
usode
drogas ototóxicas.Notamos
grandedificuldade para
a
coleta destedado
pois os funcionários raramentelembram do
Dados
como
doenças sistêmicas pregressasou
atuais, doenças otológicas,entre outros,
não
se mostraram significativosquando
comparadoscom
a evoluçãoaudiométrica
do
funcionário.O
periodode
repouso auditivode
14 horas antes da realizaçãoda
audiometria
é recomendado
por alguns autores (2) visando evitar a detecçãode
perdas auditivas temporárias.O
mesmo
períodonão
e consideradocomo suficiente para outros autores (27, 29), para a recuperação auditiva.O
Bureau ofEmployees
Compensation recomenda
um
periodode
seissemanas
de
afastamentodo
ruldo(24).
O
otorrinolaringologista Airton Kwitko defendeque o
teste audiométrico sejafeito durante
o
horáriode
trabalho, 'tanto para facilitar sua execuçãocomo
paradetectar possiveis alterações temporárias
de
limiar.O
mesmo
realizou audiometriasdurante o periodo detrabalho e antes
de
iniciar ajomada
de
trabalho e observoupequena
diminuiçãono
percentualde individuoscom
perda auditiva (28).Pela dificuldade
de
se conseguir o periodode
repouso recomendado, atémesmo
porque este aindanão
esta 'bem definido. osexames
foram todosrealizados durante a
jomada
»de“tral_›alho.Mesmo
conscientede que
alguns traçadospossam
ter sido acentuados poruma
perda temporária,o
aspectopreventivo
que nos e
garantido poruma
audiometriacom
padrão sugestivode
PAIR, é mais importante
do
que
mantè-lacomo
normal aguardando omomento
de
poder ser classifidada corretamente dentro
da
sua surdez.Os
desvios temporáriosde
limiarpodem
significar o prenúnciodo
estabelecimento
da
lesão permanente (2).L
-2a
A
necessidadeda
r_¿e§_l;z_a3zQo dosexames
audiometricos dentrode
binesacústicas
é
avaliadano
estudo _[ea_Iizado porTones
(54) onde demonstrounão
haver diferença
da
_re_ali;a,‹¿ä,_o dosmesmos
dentroou
fora das cabines. Peladisponibilidade
da
cabine na indústria estudada e pelo seu uso serrecomendado
pela maioria
dos
autores, todas as audlomelrias foram realizadas.em
cabine...___..¶ ~_.---
acústica. À
. .'. .'. . . . .'.'› .'. . . . -'.'. . . . . . . . z-_-.._... z_.. .:.: _.:-_.:-_. ._._.: ..'._.'. :._.:._.:..-_.:›_..‹_‹_›_ -_-_.:..._.'.:._._.'-_-_-z-_._-. ' .-.:._._.:.._-. _›_‹_z »_._ .:._._.:._._._._._._.. _ -2....-3.el-.-_...:L:._.:._z_._. ›_._..._._¢ ;:;:§:§:§:5:§:§:§:§:§:§:§:§:§:§:§:§:1:1:1:¡:f:1:¡:I:1:í:1:¡É;:;:-:¡:;:§:;:;Ê¡:;:-É;:;:-: '- '-:-:-:-:-:-' ' '~ '- _ _' '- : ' , _' '- _' _ ~¡Ê;:;:¡:1:-:-.-:;:-:-:-:-' ;:;:;:¡:;:;.;:;:;:;:¡:;:¡:¡:;:;' :¡:;:;:;:;:;:;.;:¡:;:;:;;;: ;:;:¡:;:;:;:;:¡:¡:;:;:;:;:¡:;:;:¡:;:§:§:§:§:§:z:§:§:E:E:§:§:;:;:§:;:;:;:;:;:§:;:§:-:-:¡: -. zíziàkzzi -:=°- #5 _ 1 : .
É
. -:-:-:-:¡:1:¡:1:-:¡:¡:1:¡' ;:-:-:~:-:-:-:-:-:-:›:¡:~:;:;:; :-:;:;:;:;:;:-:-:;:;:;:;:-: . . . . . . . . . . . . - . . . .'.'.*¬. '. ~.-.'.~.-. .-. .' ' ` '.r.'.~.-.- ~.~.~.~.~.-.~ .-.~ ~.-.'.°. °.'.'. '. . . .'.' . . . . '. . . . .'. '.'.'.'.'z'.'-'.'.'-'.'-'-'.'.'.°.'.'.'.'.'.'ú'¢'.'-'¢'-'»'|'-'¢'.':'›'¢'-'.'.'-'.'.`-'›'- 3.”. »°›'z'-'-'dz'-'. z - ‹'-. _._.:._-'.:...:.:._...`..._._._..-z.:-_z.Q.:._,»..:›.-_._-_-_-_-z.:.z-z.:äš::.:.:.:.:.:.:::.:.:::.:.:.:úsz«:¢:.:::.:.:.:::::::::::::::Ei::z:::::::::l)
Os
individuos submetidos a ambientescom
ruídossuperior@85-90
dB_ estão sujeitos a desenvolverum
tipode
perda auditivado
tipo surdez neuros_sensoriaI.j2)
Os
niveis elevadosde
ruídono
ambientede
.trabalho desta indústriacarboquimica,
aumentam
o
riscode perda
auditiva induzida pelo ruído (PAIR)como
doença
profissional,sendo
necessario estabelecer um- programade
proteçãoauditiva. '
A
3)
Os
equipamentosde
proteção individual (EPIs) utilizados. para amenizar o ruidode
ambientesde
trabalhocom
pressão sonora superior a 85-90 dB, raramentesão
usados peiosfuncionários
da
indústria estudada devidoao
desconforto causado, faitade
orientaçãoe
incentivo. 'e
4)
Calculando-se amedia e o
desvio padrão das idadese
tempo de
exposição dosfuncionários, observou-se
não
haveruma
diferença importante entre os dois setores estudados.Assim
sendo,a
diferençada
incidenciade
PAIR
entre os doist
ao
(comointensidade, frequencia, natureza)
e
à susceptibilidade dos funcionáriose
não. ao
tempo
de
exposiçãoe
idade dos funcionários. /zi5)
Os
funcionáriosdo
setorde manutenção tem
uma
probabilidade maiorde
desenvolver PAIR, provavelmente devido
as
caracteristicasdo
ruido ambiente.6) A
incidenciade PAIR na
população trabalhadora6
maisum
dos fatoresnão
bem
definidosda doença
atémesmo
porque, muitas variáveis deveriam ser consideradas(como
lipode
indústriae
funcionários. por exemplo). Porem-,em
comparação
com
os valores encontradosna
bibliografia consultada, a incidenciade
PAIR
na indústria estudada(23,9%)
esta bastante elevada. .7)
Analisando-se vários pacientes expostosàs
mesmas
condiçoesde
trabalhoem
ambientes ruidosos,
observamos
a- presençade
hipoacusiasomente
em
-algunsdeles
o
que
mostra- na importanciada
susceptibilidade individualna~PAlR
.ÊEÊEÊÉÊÊÊÊÍEÍEÊEÍEÊEÊEÊ5553555ÊEÊEÍ555555553ÍEÍEÊEÊSÊÊÊEÊEÊEÊEÊ555525555555355525255555555555555?EÍEÊEÉEɧ5:-.-EÊEÊÊÊS55-.-:iz-.-.-.Íš=.-.›.-.-.-..:-.-I2::-:-.Í.-.5EÊEÉE555555525555ÍEÊEÊEÍ555ÍÉ55ÍE5ÉÍEÊEíäfÉ5355ÍÊE525555Ê555255ÍÊÉEÊÉEÊEÍEÊÊEÊEÊEÍEÍEÍEÊEÊEÊÊÉÊE _ _ -_-_-12:._-_-ü.-'-_.ú-_._._._._..._._._._._._._._.É._-_-_-_-_..._.ä._._._.'.'._._._.'.'._._._._._._. .iàw ._- z -_- - . ._-_. ._._._._._._... ._._. . . z ._, .-. ._. . ¡ . . . .F . ._. . ... ›- - . . . 3 › r » v › - v - - - - _»
, E ..v.V..,_¡¿..._¡¡_. .¡ .. ¡¿¿¡.... ...l...¡-_¡
Í
ANEXO
I: Figuras ilustrativasda
anatomiado
ouvido-Figura 1 - Corte verticotransversal
do
ouvido direito. 1) Pavilhão auricular; 2)Meato
acústico extemo; 3)
Membrana
timpanica; 4) Ouvido médio; 5) Cóclea; 6) Canais semicirculares; 7) Nervo vestibulo-coclear; 8)Tuba
auditiva.'1- z‹ . J- ‹.» _ _ -.‹, l \ 1. ~ .- wffiäa _ fz‹›z› › ,;¿ É `.--1:. `w Í 1
6
6
_6 \.`Êa
.. ‹ › #4 WiÉ
.àf z « l , Í«¿,:' ¿í'._ ` 4 rã r/V .";`1l`í;'¬€ ` l\'{\ ‹ ^^‹.~¿\.ê.zfz^~.‹; \ L . I, tt Í . ._ z»%:?'Í«. *Lz Li 'fäã . íf 3; \f"¡ xçq-r -P ; .Z*
M \› ,gs ' *-L., ...`_ \ & .› É Hr) ~. _, . ën if* * . z.. :5 z ›.~ - t. . --› ‹-' "=: '`*
u - «~ *< " Í :fz 1' _ ~'‹ V `“" _": Hp ` \` '\ ' ' '-\` iäntiz ¬Íf!; r i ' to zv 'ø‹;;..~›, =\~ 2 f:¢'-- . ~ . `-1:=”'f'*'-"f!~'hl'~›;-"-'w‹›^.-.”-“fz-z "'-É-: "' `~ . - F*-'*'” , ,. ' »_ Í ._ _-_¿ ¬%:›^~;‹;f“›‹'“'_._-~;':§'.'5.,4'=›‹»_ ¬*-~ -~ -'yz "=., › " ' * ' af `^*fi”~fâ::;:;§:,¿_;Éâ;.==:z, ~' _) ;..-:M “w ^ _ . z., .4l;_`§~ -_ f' yu. ^ . A ' V ze*-P” ¬:\..- ¢¬'¬â“ "' .` É: -É; ñr3
~ th; , 'K ê X - ,¡¡$;';- . _ ,_ z- iv-z , 3%' ay ' ‹ ~¶=zÃ%T. . f "Wi .s »« 9 -.›_^*_' ~* - 7% l _ _ .‹ ,.- - *ta xä 1 , . > ‹.*' › ._ - ,z ' * _. 1 ". 'P' V ~ ' ~ ~.' › -* › _: , ; z ,. .: 1;,_J
› . ›- __ .v f,_ "Í P' ~ ‹ z .., ' .z `_--› _j
* . Ef «z 'ze ` ¡ _ i :¬. . . 4' 1 §f'f“›*¬z~ ._ 1 _ z , . . › E: , \- ‹'” zík* ,a ` › ~ f we/ i`*Ê:2 az) ‹~› "“`⋧\~
5' »;êr;: Ã@4f“ C.fizê/
‹_.. *i~ eli 3" `?i,,>"Í\~á<_f"~:‹/é . Ílç f~. /'_a
zêââ
Y \ 7¬ I ¬ -\./
. _ *W27
". ::-I--_. ` `_ \ *§ :::'_i:`›-- V. 5Figura
2
1) Ganglio espiral
de
Corti e neurofibrila ooclear; 2) 'Ligamento espiral; 3)Membrana
Reissner; 4)Membrana
Basilar; 5)Membrana
Tectória; 6)Órgão de
Corti; 7) Ducto Coclear.
`
B
I
VA
Figura 3 -
Órgão de
Corti. A)Membrana.
Teclsbria; B) Túnelde
Corticom
os dois pilares; C)Membrana
Basilar; D) Células ciliadas extemas; E) Célulasde
Deiters;F) células
de
clâudiuâ. r p M 's ...wa . .,...._..._._. ._ _ ...~- ,_____, . _ _ p_ ,_
~ ~ l \\ ”: 1.- ' › *.z';¿¿,q. \\`\§ `_;;$ `3
1%\
.. .._«._¬___~r_,.-._z.. .. 1ANEXO
Il:Modelo do
protocolo utilizado pelo autor. aplicado nos funcionáriosda
indústria estudada.
Nome:
'1
Data
de
nascimento:__!
I Cor: LNaturaiidadez _ _ _ Procedencia: _ _
Setor: _ _ Função: _ _ _ ¬
Tempo
de
exposiçãoao
ruido na empresa:anos
Outras atividades (atuais
ou
pregressas)com
ruido: _ ._
'
_ _
_«
_ _ _ quanto tempo?:
Tempo
de
exposiçãoao
ruido por dia:i
horas Trabalha quantos dias por
mès?:
_ _ diasUso
do
protetor auditivo: . “ [ lregdarmente~ _ [ ]' ocasionalmente _ [` ] nunca i
Doenças do
ouvido (atinise pregessas): __1 I 1 1 1
Sintomas auditivos: -
[]Ota|gia
[]OuvidoD»
[]OuVidoE
` [
]Zumbido
[ ] ' [ ] [ ]Diminuiçãoda
audição [ 1 f¬[ _]' [ 1Sensação de
abafamento [ ] [ ] I1T°flMa
_ [ ] Perdade
equilibrio [ lcetaleia [ 1 Outros. Quais?: _ _ _ _ _ __
classificação dos traçados audiométricos. Limiar Auditivo (DB) OO 05 r : 1 : : 10 :
A
' : B : : C 15 ' 20 :. 25 30 5 _ :' 35 F . 40 D : É : 45 50 ' : 55 60 65 j : _ 70 75 G_ : H V : I 5 80 - - ' 85 : 90 95 H: : : : : : : 10 O ` . ' .25.s1
2_34õa
Freqüência (Khz) 1...-H... ... ... --.-...-... ... ..._-_-_-_-_-_-3 _._._._._._._:_;_:_:_:_._:_._._._._._._. . ._. ._. ._._._._._._:_. .,._- . ._. . ._- - ._- ._._ ¡ . ._._. ._._. . ._.'._._. ._._. . ._._._._. ._._. ._._-,‹_:_- -_: - -_-_- -_-,:,~ - - -_-_-_-_-_ . :_:_-,. . ._-_. . ._:_: -_-_¡_‹ -,-2:.-.-,-_-.:.;.;.°.:.;.;.:._._._._._._-_.: .;.z.:.2.;.z._._-_._._-z._.z.z.;.:.;.¡.; .;.;.;.z.¡._. . - .~ _ .;. '_ _ 1.2.; -. ¡ . ._ _ ;.' ._ _ ' _ _. ._ . _.z.z.z.;._._._.z._..._._._-_-_‹_-_-_:_:, ._._._._._._._:_:,:_-,-_-_-.-_._.'.'.'.'._ ' ... . ._._. . z . . ._._. ._ ._ . ..._ _ _ ¡ . V . J __ _, _ - _:_:_ _ _ ._:_:_._._._:_:_:_:_:_:_:_:,:,:,:_:,:._._. '.'.'.'.'.'.'- . - -'.'.'.'.'.'.'.'.'.'.'. . '.'. .'.' ' ' . .^ '. . ^ ' I ' '.'. ' ' . . . _ . - › - . . .'.'.'. . . 1 z ú - o 1.13,-_~,-.°,' '-'.'.-.'.'.'-'-'-'.'.'.'.'.~.'.'.'.'.'.'.~ '. °.'.~.'.'.'. . Ç. .' '. '. -.'. . °- -'- . '. -°. z .°.'.'.'.'.'-'-'-'-'-'-'-".°.'.'.~.'.'.° '.'.'.'.'.'.'-'-'.'-'.'.'.'.'.'.'.'.~.~.'.~.~.°.-.'.-.-.'.'.'.'.'. .'.'.-.°. .'.°.'.'.'.'. . .-.-.-.'.'.'.'. . .'. .'.'. . .'.'.~. . .-. .°.-. .-.-. .'. .°.~.~.'.-.'.'. .'.'.°.~.'.'.'-'-'-1-2-2-§~2-.-.v.'.'.'.' -.f.-.1.'.-.'-_- -'-'-'.-.-.-.~.~.°.-.-.‹.-.-.-.-.-.-.-.-.-.f.-.-.-.-.-.-.-.-.~.-.«.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.f.f.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.f.-.-.-.-.-.-.-.~.-.-.-.-.f.-.-.~.-.'.-.-.-.-.-.'.~.-.'.°.-.-.~,-.-.-.'.-.~.-.-.-.f.'.'.-.-.~.'.'¡'.'.'.'.'.'.'.'.'.-.°.'. . . .,. . . ¡ . . .i O
1 .
ALMEIDA,
Clemente I. R.O
zumbido
em
pacientescom
queixa otoIógicfl.S_. Rev.Braz. ozorrimizfingoi.. v.5a. n. 3, 'p. 199-197, 1992.
2.
ALMEIDA,
Sandra I. C. de. Efeitos Iesivosdo
ruidoe
impiioaçoes legais.ACTA
I
AWHO,
V. 12, n.3, p.121-127, S61/dez 1993. -3.
___.
gstudo clinicoe
fisiopatoiogiooda
lesão auditiva induzida .pelo ruído.- 1
Rev. Bras.
de
Saúde
Ocup., v.13, n.52, p. 28-33, out/dez 1985. ~4.
_______.
Diagnóstico diferencialda
disacusia neurossensorial induzidawie
ruim. Rev. Azz.
Med.
efzzfl., v. 31, n. 3, p. 150-152, jul/sz: 1991.5.
ALVAREZ,
Arsenio A. Hipoacusiaen
trabajadores expuestos Va ruido: valoraciónaudiométrica. Rev.
Cubana
Hig. Epidemiol., v. 22. n. 2, p.185
- 192, abr Ijun 1984.Cubana
Hig. Epidemiol., v. 25, n. 3, p. 259-264, jullsep 1987.7.
AMERICAN
COLLEGE
OF
OCCUPATIONAL
MEDICINE NOISE
AND
HEARING
'
CONSERVATION
COMMITTEE.
Occupational noise-induced hearing loss. J.Occup.
Med.,Downers
Grove, v.31, n. 12, p. 996, dec. 1989.8.
AXELSSON,
A.,HAMERNIK,
R.P.Trauma
acústico agudo.Acta
Otorrinol.,Stockh, n. 104, p. 225-223.
9.
AZE\EDO,
João
PM.
et al. Surdez - Avaliação auditiva precoce. Oto-rhino, ano 1, v. 1, n.2, p26-39, mar/abr 1986. .10.
BARRÍA,
Rafael R. et al. incidenciade
.trauma acusticoen
la poblaciontrabajadora
de una
indústria metalúrgicaen
Ia ciudadde Panama.
Rev.Med.
Caja
Seguro
Social,Panamá,
v. 19, n. 1, p. 57-63, 1987. ,11 .
BRASIL
Leis, Decretose
Portarias - Portaria n°3214 do
Ministériodo
Trabalho,deO8.06.78:
Normas
Regulamentadoras relativas àSegurança e
Medicinado
Trabalho. Diário Oticialda
União, 06. jul. 1978.12.
CAVALCANTI,
.Cristine V.,ALMEIDA,
Edigar R.,BUTUGAN,
Ossamu.
Estudoaudiométrico
em
ambiente ruidoso. Oto-rhino, v. 1, n. 4, p. 15-28, jul/ago1986. '
13.
COSTA,
Eve|ardoA
Classificaçãoe
quantificação das perdas auditivasem
audiometrias industriais. Rev. Bras.Saúde
Ocup., v. 16, n. 61, p. 35-sa, Jan/mar 19aa.
E
14.
DOBIE,
Robert A. Industrial audiometryand
the otologist.Laryngoscope,
Seattle,
WA.,
v. 95, n. 4, p. 382-385. april 1985.15.
ECKLEY,
Cláudia A.,DUPRAT,
André,LOPES
FILHO, Otacílio. Revisão: emis-R
âõzs
ómcúsfizzs.
Rev. Braz.ommnøizúngon.,
v. se, n. 1, p. 41-45, 1993.16.
FERREIRA,
Joao
T. Fisiologiado
mecanismo
de
transmissão sonora. Rev.Bras. Otorrinolaringol., v. 38, p. 55-69, 1972. -
›_
17.
FERREIRA
JUNIOR,
Mário. Perda induzida por ruido -PNR.
Critériosdeclassificação:
MTb
x nova proposta. Rev. Bras.Saúde
Ocup., v. 17, n.68, p.33-37, out/dez 1989. V
.
›
18.
GIL.-CARCEDO,
LM.
Problemálica atualdo
ruido na indústria. Rev. Bras.saúde
o¢up.,v.a,n.s1,p.57-e1.¡uuâet19ôo. Ã ~19.
GÓMEZ,
Jorge G. Sordera por ruido. EI traumatismo acusticoy
los accldentesauditivos
en
la industria. Bol.de
la Oficina Sanit.Panamericana,
v.95,n.1, p. 14-20, julio 1983.
20.
GONZÁLEZ.
Eleazar B. et. al.Traumatismo
Estudio comparativo entrela
pruebade
MetzY
lade
Sisi. Rev.Cubana
'de Cirurgia, v.28, n. 3, p. 149-152,
mayüun
1989. _ _-Koogan, 1991.
488
p.22. IBANEZ, Raul N.
Programa de
conservação auditiva. Rev. Bras. Otorrino- -laringol., v.59. n. 4, p.260-262, 1993. Ú ' -
23. Inimigo invisivel. Rev. Proteção, v. 5, n. 22. p. 74-87, abr/mai 1993.
24.
JERGER.
S.,JERGER
J.Perda
auditiva por induçãode
ruido ln Alteraçõesauditivas -
um
manual
para avaliação clínica,Riode
Janeiro: Livraria`_Alheneu Editora,1989.p.133-138. '
`
_
26. KIKUCHI. Shigeru et al.
Sudden
sensorial hearing loss associated with slowb|‹×›a
new
ame
vznzbróbzsilar sysuzm.Ann. owi.
Rmmi.
Lzryngel., n. 102,p. 873-877. 1993. .
'
26.
KITAMURA,
Satoshi,CAMPOY,
Marilene G. Contribuição.ao
estudoda
audio- ` “meiria normal:
Os
exames
audiométrioos pre-admisslonais. Rev. Bras.Saúde
Ocup., v.18, n. 71 , p. 46-49, julholdezembro 1990.'
27.
KOTZIAS,
Syrlaoo A.,DIRCKSEN.
M..SCHNEIDER,
M.Lesão
auditiva induzi-da
pelo ruido - Surdez profissional: estudo audiometriooem
86
telefonistasda
TELESC,
em
Florianópolis..Rev. Bras. Otorrinolaringoi.. Porto Alegre-RS,
v. 47, n. 2, p. 151-160. 1981. '_
28.
KWITKO,
Airton, PEZZI, Raul G. Projeto Ruldo.Rev.zGlPA,
ano
XII, n.135,p.20-34, 1991. ~ 9