VIVENCIAM
ONASC
. . .. E
RESSORES
CURSO
DE
GRADUAÇÃO
EM
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM/PAI/1\/IÃE/RECEM-NASCID-O
QUE
IIVIÍENT
O
PREMATURO' BUSCANDO
ENFRENTAMENTOS
PARA
LIDAR
COM
OS
EST
ENF O3
6
v-‹ na --‹ UFSC a, Caro ' agemp
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Enfcrm H10 _. CCSM TCC UFSCT
ENF 036
Ex \D 4 2 l/`) O A .2 6 lf`› (\l (N 97249 Pl CCSM (I) FSC BSCC M Ex. UCAROLINA
MAZZUCCO
PORTELA
FLAVIA.
PEREIRA OLIVEIRA
SIBILA
PAMPLONA
`
S'IB'ILA
PAMPLONA
ENFERMAGEM/PAI/MÃE/RECÉM NASCIDO
QUE
VIVENCIAM
O
NASCINLENTO
PREMATURO:
BUSCANDO
ENFRENTAMENTOS
PARA
LIDAR
COM
OS ESTRESSORES
Relatório
da
Prática Assistencialapresentado à disciplina
Enfermagem
Assistencial Aplicada, pertencente à 8”Fase
do Curso
deGraduação
em
Enfermagem.
ORIENTADORA:
MSc.
Maria
Emília de OliveiraSUPERVISORAS:
Enfermeira Sônia
Maria
Polidório PereiraEnfermeira
Márcia Borck
GRADUAÇAO ENFERMAGEM
ENFERMAGEM/PAI/MÃE/RECÉMA NASCIDO
QUE
VIVENCIAM
O
NASCIMENTO PREMATURO: BUSCANDO ENFRENTAMENTOS
PARA
LIDAR
COM
OS ESTRESSORES
TRABALIID
DE CoNCLUSÃo`Do CURSO DE
GRADUAÇÃC
EM
ENFERMAGEM
DA
UESC APRESENTADD.
A
DISCIIPLINA
ENFERMAGEM
ASSISTENCIAL
APLICADA
SUBMETIDA
A
BANCA EXAMINADDRA
EM
o7~DE
DEzEMBRo
DE
1999;
Msz.
MARIAEMÍLIA
DE
OLIVEIRA
Msc.
MARISA MONTICELI
SÔNIA M.
12oL1DÓRIo
EEREIRA
_. .,,_.___._,,_,,,.,_.›__.___,..__ _,.¿,¬_.___. _¿__,.¿_¿__,¿¿_¿¿,g,,_?¿__¡__¿¿¿¿_.¡¿¡¿¡_¿?__ ) L-: _¡.‹. 5;-_-Ifrfv .\'_`-:'ÂÍ'f_' . - 5-51:-,'fÍ1'Í"-` ,Í ' ' Í ,_-~_ -_@~`.~-_--:_í1›'É_-'‹¢ _-:-f.¿~ -_-_ ._.- .____#_.___ ~ -.z _ \ _ __, __ » . __ -.; ~,- -_-.-z.~:.__-_,-_-._-.__-_..‹<¡.¿z_ _z_.:,»~,-_;-.mz .~ ¢ _-é;.~ -z~:.;-N ›_~z,×-.-- z ›_ _- ›_..-_z`-_-_-_-.g__» _- v¿___x ,_ _ .___ ¬.«_ _ , __¡___.,__- Kv . ,.,__,.._ _- _¡_ ¢ ¡,¡,¿__› .¿¡_¿;_:_A_›___:_¡ › . :>.1~› ':.'.-;›_-.'_1~_‹._¡_'.:'.z>-:;-.z-:.2j-_ -_ _ K-.'_-;z:'_¡'z:_›_z'_‹\;.__.¿.:;7'g¿:§¿i:=äã2-' _:-¬.-_»:_z¢;.;Ã'*-‹;~§%'\F'f_t- ~.;-_f-._;-_ :_ã>'z _‹'_›_`.?:-;›:.¿»;;zí-_;z¿;¿;-;{1zI}:¿í;Iz 2~ -. - ' -,‹ ' ' - ' - - 'L-:~ '_z ^-L':'~ ‹ _., .- _' “ ¿z,›_;az-.z;-;.f__;›-::_:zz_-¿:¡_;¿_z-zw-5-.z=; ., ~¡' =âfê.;1<=i:.ê‹--r-:-'<»: ' ` ‹ Ê"Í""'¡`{Í*":'1"Í""3;` '-`í;.¡_` '_;»_¡:z5;:-'s-\z×_r._¿-f _‹.'_»_.«_.__¬___.. _ _ 4 š 7 . “ . " ~ ' ~ z-Í~'}:'-'-Í-.¡ __ 1 _-, -. - '-_~.-;z1*_:.-'~‹ 'z:fà1íf;z_1.-.f:::r=z.-'~ _ '. ' ' ` Í ' À ` '~“*›'*¡`;"*";'Í'5" ~"i›""'."I'-'I' ' ' ` ~ H * :` °;' 'I "' ' ~ ~.;-;;¡z¿::iš5:;äzifiüz--';z¿;;z;-2z5_:__»_::z{>%_1-É;:§›=. » v _; ¬~_z ¿. ¿,=;.:_'_.zv;_:,-.-'._:‹,;.'._~›._'__¿._-,zf _ ,_ . _ ‹ , z - - ‹- _ ' .:- ' _ -. « ›_ _ _ _~'. -"~}="fi-'- ‹' ':' ^ -- 1 E 6 36 EE _~"»'i"_>_,:z` ` ' _ ` _ 2- _- ' _ _ -_-I.-If,1_'.';1‹~.'.;=.'=`.".'‹_'-“_._'--1:1'-:liftxi-?§;i:;â_ _€_'_':T.-'_¬'f,:; - _› _, -z , -.__ -_ ._ -=§1_\ _ › . ¬ _ . _m_‹:-.'-.-::¬›=z'z1f:-\¡=_f‹,z'¬a'.z=ä<<à:~¿*-;-2~'f_z-;f-.z~:- . f.‹~_;.~:_~_- _ ^.-.*_¬;.--.:z¬~.--';.-:-_›,.,_-__ -_ '_ .'.:~ ›_›~,,:_>¬ .-: . , _; ¬ \ - '_-_ «_ - _- :_ \ ,___:;_-¿~__›\›;-;;¿,\;_z;.:._;;:...-_.-.~.-;.:›.t;'Y_›-.=':_~:«_.¿-|.__¡. -'¿f.-¡¿;:;¿_.-_ __-_._¿¿zs_~{,\___›,-5;-;¿;f¿.¿_,;: ~ ~ › . \ _, _ . '--.-1_z;~_ -._'-:- ; _;*.=' -_-.'_f-.*zz'- zz"j;¬;2-1z*.='~;r:¬;:?›" _-_-_z^›z'_ _ _ “ zí=z-~'-Lâ".~:‹ “ ' 'f f'=-1='ã›=;=.fâ~.-'.¿'~z"-:›_'<'=z =zf-->_1-';-“I-*fz¬àë'›:;›.›~.:»~ f=.z ›.-_'z‹=z._. :-_z'z~à_‹_-:--.' .-:-_-.?›=z~z>r.->›`--<z ' '«¿.«».=f:'-*'-í:'›:' ' ==*-if.=.1z~I=›1-_ f " ~-^i~-ë'~-=.'i:¿.-_‹'_-;.3:-:_z;, f ,_ - _ - '-"-í.f-'.::;;z'_',-_:._~,;._-_:-1:115-Gzfí;Í'>Ê:›;'ç_'¡;g.;z;_-._';1.z3,1z;.:,_f »›.‹.\ z - fx-H; , _ ;__= '\f'-;1-1:11: :¿e:¿.;_'.;§;_:,- ` 1 / (& '- _êzz:-'_-11:-zçrzzfgê-‹-1;_~.›--_ , ,¿_=‹-_-_. ,_ __ _ ;___›_4z__¿-›.;.¿¿_.¡_;,›¿__.›._¿¿.¡,¿¡__"__¿¿ __ ,z _. _, _-_.;~_,_-._ .z _, ` __-_-.-_¿_._z_-_-.›«~¿' _.
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_ ',;` ,1 ' ` -2.'-"§iziz1-f.;¿{;š€í~:;z,í§ë:.1-E:_'íf" Í:-rã. -~ ~ ' V. '” * 'I-`-'-'-'-'›I '-1 -« 51-*'¿¡i«z{*-›ir‹¿=-1:*¿›-así*--zzxi"fv;¡J;.:J5:: _~.:'.-_ .;;_~~.'_:.-_.,.-:,1.-;z,.-;'f; v:;z¬z-: ; “HV _. ;› _f.aí12211:ãâé;-‹¿=ã;f4Í-.' \ __ , ' ' U'¡¡Í`:"Ê¡"<'3?3ÍÊÊÍzí5`-Ê`_ ' ~_1- z-.r-ê-`-‹:.-.«‹-â='š_4_~.z3:¬-,z‹.=z: _ , ‹' --4-'~~'_‹,f»›-f~`-›:›e:.¬.-_ _. _ - qš ~'›'f* '* '*=~=T- › _ -._-.›zz_¬¿.,=›:-_-~3*fÍz:íó;___.›_:¬àzfz. _ . ~› ;_›_.-z:;- :›í::a-,-.=.---.-;¶z«%â==--;:-;›-:«=:~>›.:#=.>;zi~›=' - -.:=;‹.-- às. .-2 z,~~.~f.-_:z:-Iz=~.-z.z-;=.:*:P.r;-‹\ -â»\~.í- z ›-›.~.'f'f.-.~¬:‹‹z~›*›‹f ›.;z.-~--¿_::z;:zf;z;¬z>¿¿›$,z1- '~~_~'××* ' -~;zw-'._ ~ ~ '› _ 'f » ~ - * _.‹\.___.z._ f"-5;:'.\::@R,‹r;:-Jg;-›~;›‹?-_~ :_'¡›._-_¿_;.;>,‹z'_g_¡‹_:f^ ›\ (Autor desconhecido)para
o
espíritohumano.
(Helen
Keller)Agradecemos
aos
que
possibilitaramque
estetrabalho
fosse realizado econcluído.
Poisao
realiza-lodurante
trêsmeses que
seconsumiram
entreestudos
epesquisas
foram nos
dando,
bem
devagar,
uma
alegria dificil.A
DEUS,
Que
estevepresente
em
todos os
momentos
de nossas
vidas,contribuindo
na
superação dos
obstáculos
edando-nos
incentivo einspiraçao
para
concretizaçao deste
trabalho.AOS NOSSOS
PAIS, Luiz
Fernando
e Valéria;Reginaldo
eNádia;
Cosme
e Zita:A
vida
éum
presente maravilhoso,
único
esublime.
Mas
elasó
tem
sentido
quando
suas maiores
realizaçõessão
compartilhadas
entreaqueles
que
são
especiaispara
nós.Aceitem nosso reconhecimento
nascido
da alma
edo
coração,
poisacima
de tudo
nos
colocaram
no
mundo
em
forma de
anjo
etudo
fizeram
despretensiosamente
para
que
viéssemos a
cuidar
de
outros anjos
.Saibam,
queridos
pais,que nos
sentimos ainda
muito pequeninas para
reunir
e grafaras palavras
que expressem
a
verdadeira essência
de nosso
amor
e gratidão.Estejam
certosde
que
não
só
nos
ensinaram a
aprender
a
caminhar,
mais
também
foram
os norteadores
da
caminhada
que
atéaqui
realizamos,
uma
caminhada
calcada
em
valoresque
nos
acompanharão
para
tiveram,
não
só
quando
nos
incentivavam
evalorizavam
nosso
trabalho,mas
também
quando
procuraram
amenizar .nossa ansiedade
diantedos
obstáculos.
Aos
irmãos
e familiares,nosso
carinho
ereconhecimento,
poisvocês
foram
especiaispara
nós.AOS AMIGOS
:A
vida
tem
sentido
quando
compartilhamos nossas
realizações,alegrias
entre
aqueles
que
são
especiaispara nós
.Muitos foram
os
momentos
em
que
nos
emprestaram
o
sorrisoamigo,
nos
incentivando
eprocurando
amenizar nossos
momentos
de ansiedade
.Impossivel
nominar a
todos,por
issoa
todos
onosso
carinho
.Nosso
especial
agradecimento ao
amigo
Rafael,que
nos ajudou de forma
significativapara
concretização deste trabalho
.AOS
RECÉM-NASCIDOS
PRÉ-TERMO,
SEUS
PAIS
E
SUAS
MÃES
:Nosso
maior agradecimento
dirige-seaqueles
que,diante
de
nossa
inexperiência,
mostraram-se
pacientes,compreensivos
enos
ensinaram que
todos
nascem
prontos
para
amar
e seramados.
Agradecer
épouco,
porém,
ésó 0
que
podemos
fazerneste
momento
àqueles
que
representam para
nós
uma
maravilhosa
fontede
sabedoria
ede
vontade de
viver.À
NOSSA
QRIENTADORA
,_Mila
zEsperamos,
sinceramente,
que
estetrabalho
sejauma
compensação
satisfatória
pela
dedicação
eempenho
no cumprimento
desta
tarefaprofissional,
como
nossa
orientadora
_Nosso
profundo agradecimento por
tercontribuído
com
onosso
crescimento
pessoal
eprofissional
epor
nos
oportunizar o
desvelamento de
participação,
que
tomaram
possível estetrabalho
.Obrigado
por
nos fazerem
acreditar
que
ainda
hã
esperança
.E
que
atransformação
ésempre
possível,e
só
depende
de
nós
_À
MARISA MONTICELLI
:Pela
maneira apaixonada
ecompetente
com
que
transmite o saber
da
enfermagem,
aceitenossa
gratidão.À
EQUIPE
DA
UNIDADE
DE
INTERNAÇÃO NEONATAL
zObrigado
pela
maneira
calorosa
com
que nos
receberam,
por todos os
momentos
compartilhados
.Vocês
serão
sempre
lembrados
.À IRACEMA
zPelas
ricascontribuições
esugestões
em
nosso
trabalho
.Obrigado
por
tudo
! .A
SONIA
E
A
LANNA,
Que
tomaram-se
nossas grandes
amigas,
não apenas
quando
contribuíram
em
nosso
trabalho,mas
também
nos
acolhendo
em
sua
casa
nos
momentos
de
estresse,fazendo
com
que
os obstáculos
parecessem
pequenos
diante
de
tanto
incentivo.Muitas pessoas contribuiram
direta eindiretamente
para
que
estetrabalho
se concretiza-se,fazendo
com
que
nossos
esforços setomassem
pequenos
diante
de
tanto
incentivo e ajuda.A
todos
nosso
mais
sinceroobrigado
.O
presente trabalho foi desenvolvidode
setembroanovembro
de l999,na
Unidadede
Intemação Neonatal do Hospital Universitário.Tem
como
objetivo principal assistir ao trinômio (pai/mãe/recém-nascido pré-termo)em
sua totalidade, de maneira humanizada e individualizada, buscando identificar e atuar nos principais estressores ereações/enfrentamentos encontrados. Selecionou-se para implementação das atividades, a
teoria do
Modelo
de Sistemas de BettyNeuman
que através das etapas do seu processo: diagnóstico de enfermagem, metas deenfermagem
e resultados de enfermagem, atua nasreações e enfrentamentos do ser humano, frente a
uma
determinada situação.Ao
refletirmos sobre o trabalho desenvolvido, percebemos que e preciso melhorar a humanizaçãono
cuidadoao
RNPT
e seus pais, e entender que o processo de hospitalização e o vivenciar o nascimento prematuro sao fatores extremamente estressantes e requerem habilidade da enfermagem nesta1-
INTRODUÇÃO
... ... ... .... ... ... .... .... ..11 2-OBJETIVOS
... .. 16 2.1- OBJETIVOGERAL
... _. 16 2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... ._ 16 3-REVISANDO
A
LITERATURA
... .. 17 3. 1-RECEM-NASCIDO
A
TERMO
... ._ 20 3.2-RECEM-NASCIDO
PRE-TERMO
... _. 20 3.2.1- Classificação ... .. 21 3.2.2- Incidência ... ._ 22 3.2.3- Prognóstico ... _. 23 3.2.4- Etiologia ... ._ 23 3.2. 5- Profilaxia ... .. 25 3. 2. 6- Característicasƒísicas ... _.25
3. 2. 7-Característicasfuncionais ... ._ 28 3.3 - FAMÍLIA ... ._ 293.4-
ASPECTOS
RELACIONADOS
À
INTERAÇÃO PAIS/RNPT
EREAÇOES
FRENTEÀ
HOSPITALIZAÇÃO ... _. 30
3 .5- CARACTERÍSTICAS
DAS
INIERAÇÕES PAIS-LACTENIES ... .. 323.6-
RELAÇÃO
PAI-MÃE-FILHO ... ._ 33 3 _7-VINCULO MÃE/BEBÊ
... _. 34 3.8-UTI NEONATAL
... .. 34 3.9-ESTRESSOR/ENERENTAMENTO
... _. 38 4.REFERENCIAL
TEÓRICO
... ... 40 4. 1-CONHECENDO
A
TEÓRICA ... ._ 404.2-
VISÃO
GERAL
DA
TEORIA ... .. 414.3-
O
MODELO
DE
SISTEMAS ... .. 424.4- SUPOSIÇÕES BÁSICAS
DA
TEÓRICA ... .. 444.5- SUPOSIÇÕES BÁSICAS
DAS ACADÊMICAS
... _. 454.6 -. PRINCIPAIS CONCEITOS ... ._ 46
5-
METODOLOGIA....
... .. 495 _ 1 -
DESCRIÇÃO
DO
LOCAL DE
ESTÁGIO ... _. 495.2 -
POPULAÇÃO ALVO
... ._ 505 .3-
PROCESSO DE
ENFERMAGEM
... _. 52ó-
CRONOGRAMA
... .. só 7 -DESCREVENDO
os
RESULTADOS
... ..s7 s.ASPECTOS ÉTICOS
... ..7õ 9-CONSIDERAÇÕES
FINAIS
... ... ... .... .. vs10-.BIBLIOGRAFIA
... .. 80 10.1-REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS: ~ 80 10.2 BIBLIOGRAFIACONSULTADA:
... .. 82 ll _ anne:oqueouuououooonoøøøuco;oouoçunouocucunnOuna:«annaeuaunuunnnuunu¢oflsnon1cnmn4nn.n4;;4¢;1;¿n.n4.¢on¢¢¢.n_1guocapassos milagrosos
na
luta pela vida... (Anônimo)Como
proposta da VIII Unidade Curricular do Curso de Graduaçãoem
Enfermagem, da Universidade Federal de Santa Catarina, elaboramos o presente trabalho, cuja finalidadefoi assistir ao trinômio: pai/mãe/recém nascido pré-termo (RNPT), internados na Unidade
Neonatal do Hospital Universitário
(HU
-UFSC).O
interesse pela área matemo-infantilvem
acompanhando
nossa vida acadêmica desde as primeiras fases do curso; por esta razão, escolhemos trabalharcom
o recém-nascidopré-tenno, seu pai e sua mãe, abordando os estressores e as reações/enfrentamentos do
trinômio, pois acreditamos que a vinda de
um
bebê prematuro éum
acontecimento que afetatodo 0 cotidiano familiar.
Ter
um
filho éum
acontecimento muito importante na vida deuma
família.A
gravidez acontece
em
meio a expectativas, planos, alegrias, temores, ansiedades, apreensões, entre o desejo de que tudo saia bem, e omedo
de que surjam problemas e dificuldades.Deparando-se
com
as dificuldade, os pais, principalmente a mãe, não se sentem preparados para enfrentar as mudanças que acontecerão no decorrer desta situação real, tão diferente do que haviam imaginado. Trabalhar as dificuldades, parece-nosum
bom
momento
para conhecer e compreender melhor os pais e seus recém-nascidos.Por esta razão, trabalhamos
com
pais que vivenciavam o nascimento pré-termo, que segundo Ziegel e Cranley (1986), é definidocomo
o nascimento que ocorre antes da 37”semana de gestação, sendo que não é possível definir os fatores que dão ínicio a este trabalho
de parto,
em
especial.Em
vista disso, quando oneném
nasce prematuro oucom
problemas, os pais e a família passam porum
misto de susto, medo, preocupação e desconfiança: o sonho do bebêreunir forças para enfrentar a ansiedade e começar a conhecer o filho, entrando
em
contatocom
ele.Para
Whaley
eWong
(1989),um
recém nascido é considerado prematuro quandonasce antes de completar a 37°
semana
de gestação, independente do seu peso de nascimento.Já
Ramos
eLeone
(1986, p.79), referendam que “crianças nascidascom
menos
de2.500g, são considerados recém-nascidos de baixo peso, independente de sua idade gestacional. Estas
podem
ter nascido prematuramente (e ter qualidade de crescimento normalou
alterado) oupodem
ser a termo e portadoras de retardo de crescimento intra-uterino.”Ambos,
a prematuridade e o baixo peso ao nascer, são indicações suficientes de internação/permanência de recém-nascidosem
Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).É
naUTIN
que são assistidos os. pacientes de extraordinária gravidade ea onde seencontram os melhores recursos
humanos
e materiais, tendocomo
propósito primário efundamental reduzir a mortalidade e a morbidade, mediante fomecimento de serviços de
atenção Médica e Enfermagem, especializada, integral e constante,
com
a ajuda de equipamentos especiais de diagnóstico e tratamento (Cat e Geraldi apud Inhof et al., 1995).Em
uma
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal,também
são atendidos quaisquerrecém- nascidos de alto risco, que necessitem de cuidados excepcionais e mais especializados,
podendo estes recém-nascidos serem pré-termo, a termo ou pós-termo.
Para Miura e Procianoy (1997, p.76),
"A
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é, para o recém- nascido,um
local de conservação e recuperação de seu bem-estar e de garantiade sobrevida, assim como,
um
sítio gerador de desconforto e desgaste fisico e emocionalintensos." Ressaltam que recém-nascidos extremamente doentes ou prematuros estão submetidos, para preservação da qualidade de vida, às determinações da equipe de saúde e
equipamentos de suporte,
nem
sempre coerentescom
aquilo que chamaríamos de “estar-bem”.
Dentre as principais fontes de estresse a qual o
RNPT
está exposto, para oreestabelecimento de seu
bem
estar, destacamos o ruído, presente nos respiradores mecânicos,sistemas de alarmes, monitores, juntamente
com
os ruídos provocados pela equipe de saúde, durante a assistência.Cabe
citar, também, queem
geral não háum
padrão rítmico de iluminação diurna, eo pequeno prematuro é exposto a esta super-estimulação.
Não
se conhece totalmente asconseqüências disto; todavia, estudos apontam que crianças expostas a ciclos dia/noite,
Outra fonte geradora de estresse refere-se à excessiva manipulação. Enquanto que intra- útero, o feto permanece
em
sono profiindo por aproximadamente80%
do tempo, naUTIN,
um
prematuro é manipulado de 82 a 132 vezes por dia (Consentino e Malerba,l996).Por estas razões, acreditando ser estes fatores altamente estressantes para o recém- nascido pré-termo, é que ressaltamos a necessidade de entender
como
este processo évivenciado por este pequeno ser, e
como
poderemos atendê-lo buscando reduzir os fatores deestresse e ajudando-o a adaptar-se ao ambiente, visando, desta maneira, a melhoria de seu
bem-
estar.Com
baseem
nossa proposta de atender ao trinômio (pai/mãe/RNPT), toma-senecessário ressaltar também, o estresse apresentado pelos pais neste
momento
de vida.A
separação precoce, o
medo
e a angústia de assistir seu filhoem uma
UTIN,
fazemcom
que afamília experiencie sentimentos contraditórios, buscando diferentes formas de enfrentamento.
Acreditamos que o papel da Enfermagem,
em
parceriacom
outros profissionais, prestandouma
assistência integral, tanto ao bebê quanto à família, é fundamental para que o trinômiopai/mãe/RNPT
possa buscar alternativas para lidarcom
estes sentimentos, desenvolvendo,entre si,
uma
relação harmônica e saudável.Devido ao longo período de intemação, ocorre, de certa maneira,
uma
dificuldadeem
se estabelecer o vínculo pai/mãe/RNPT, gerando estresse no âmbito familiar. Porentendermos que o
RNPT,
não existe só, e que precisa de seus pais para satisfazer suas necessidades, é que ressaltamos a importância de integrá-los na assistência de enfermagem,contribuindo para que superem as dificuldades e desenvolvam suas habilidades no cuidado
deste recém nascido. Portanto concordamos
com
Mc
Loughlin apud Scochi (1998), quando refere que os pais desse grupo de crianças, são consideradosuma
população de risco, poisapresentam vários sentimentos e dificuldades para cuidar dos filhos, necessitando de apoio durante toda a internação.
Durante a intemação, o trabalho da enfermagem é muito importante na
UTIN,
pois aenfermeira pode acompanhar o desenvolvimento do recém- nascido (RN),
promovendo
aadaptação do
mesmo
ao meio externo, avaliando seu quadro clínico e prestandouma
assistência integrada, tanto ao bebê quanto aos pais. Esta assistência, visa atuar nas reações eenfrentamentos vivenciados pelo trinômio, frente aos estressores,
com
o intuito de fortalecer as linhas de defesa, buscando alcançar obem
estar. 'Contextualizando o recém nascido prematuro, no ambiente onde está inserido,
percebemos que enfermeiro/pais e recém nascido,
buscam
em
conjunto, o processo dePara o alcance deste processo, julgamos ser importante a junção de
uma
filosofia humanizada que ampare a participação dos pais no cuidado contínuo ao recém-nascido, euma
equipe de
enfermagem
especializada e comprometidacom
a integração dos pais naassistência.
Por estar inserida
em
um
hospital intitulado"Amigo
da Criança", a áreamatemo-
infantil do Hospital Universitário possui .uma filosofia composta por alguns .princípios que
reforçam a importância do cuidado humanizado, vindo de acordo
com
nossa proposta assistencial. Segundo essa filosofia, acreditazse que:-
“em
se prestando assistência, se ensina;- é direito de toda mulher
-
recém-nascido-
família, no processo degravidez, parto e puerpério, receber atendimento personalizado que garanta
uma
assistência adequada, segundo Cárter, nos aspectos biológicos, sociais, psicológicos e espirituais;- na atenção da saúde da mãe, recém-nascido e família, na gravidez, parto e
puerpério, se considera a importância
do
,papel _do_pai, sua presençae participação;- a equipe interdisciplinar que presta assistência à mulher
-RN
~
famíliadeve atuar de forma integrada, visando
um
atendimento adequado, segundo Cárter,- as atividades de ensino, pesquisa e extensão, realizadas pela equipe
interdisciplinar ligadas à saúde da mulher-recém-nascido-família,
devem
refletir atitudes de respeito do serhumano
e reverterem
beneficio deuma
melhorassistência;
- a equipe deve exercer papel atuante na educação mulher/acompanhante e
grupo familiar,
com
vistasao
preparoe
adaptação ao -aleitamentomatemo,
desenvolvimento da confiança e capacidade de cuidar do filho, execução de cuidados básicos de saúde e planejamento familiar;
- todo pessoal deve ter qualificação da assistência a que tem direito a mãe, o
RN
e a família;- o desenvolvimento de atividades será de forma integrada quanto às
unidades que operam na Maternidade, ou
com
elas se relacionem.” (Filosofia daMatemidade
HU
-UFSC,
1995).Para nortear nossa prática assistencial, optamos por
um
marco conceitual que abordoucom
clareza e fácil aplicabilidade as situaçõesde
estresse e reação/.enfrentamentodo
titinômioUtilizamos a abordagem dos estressores dentro do
Modelo
de Sistema de BettyNeuman.
A
teórica desenvolve seu modelo de fonna abrangente e dinâmica, dandouma
visãomultidimensional do indivíduo, grupo e comunidade que se
acham
em
constante interaçãocom
os estressores ambientais. Basicamente, o modelo focaliza a reação da “pessoa” aos estressores e os fatores de reconstituição ou adaptação destes ao estresse sofrido.quem não
sabepara
onde ír....(Sêneca)
2.1- Objetivo Geral
Assistir ao trinômio (pai/mãe/RNPT),
em
sua totalidade, de maneira humanizada e individualizada, buscando identificar e atuar nos principais estressores e nasreações/enfrentamentos encontrados, utilizando a metodologia proposta por Betty
Neuman.
2.2- Objetivos Específicos
1- Identificar os principais estressores e as reações/enfrentamentos encontrados,
baseados nos conceitos de Betty
Neuman;
2- Prestar assistência de enfermagem humanizada ao trinômio (pai/mãe/RNPT), procurando reduzir os principais estressores e compreender as suas reações/enfrentamentos frente aos
mesmos;
3- Revisar literatura específica, referente aos assuntos propostos; 4- Assistir no
mínimo
aum
trabalho de parto prematuro;_ 5- Conhecer a dinâmica e o
fiuxo
doRNPT
dentro daUTIN,
bem
como
a finalidadeespecífica de cada sala da Unidade de Intemação Neonatal do
HU;
6- Conhecer a realidade de outras UTINs,
com
a finalidade de conhecer o tipo deQue
triste os caminhos senão
foraa
presença das estrelas.Úl/Iário Quintana)
A
Pediatria Neonatal éum
ramo
da pediatria cujas finalidades são assistir ao recém-nascido, realizar pesquisa clínica, e dedicar-se ao ensino dos problemas peculiares a esse
grupo etário.
A
classificação deum
recém-nascidoem
neonatologia, é de grande importância, pois possibilita sua codificação e posterior avaliação quanto ao risco de morbi-mortalidade,levando a
uma
assistência adequada. Atualmente, esta classificação dos recém-nascidos ébem
compreendida graças as pesquisas realizadas nos últimos anos, nas áreas da perinatologia e neonatologia. Até recentemente, os neonatos eram classificados apenas de acordo
com
o peso de nascimento,em
razão da estreita relação entre omesmo
e o risco de mortalidade, nosprimeiros dias de vida.
Com
o aprimoramento da assistência Neonatal, verificou-se que haviaum
grandenúmero
de patologias, entre idades gestacionais diferentes,em
função docrescimento intra-uterino.
Com
este objetivo,em
1964 aAcademia
Americana de Pediatria (apud Marcondes, 1992) analisacom
maiores detalhes, e aceita três parâmetros para a classificação dosRN:
peso, idade gestacional e crescimento intra-uterino.
A
Organização Mundial de Saúde (apud Marcondes,1992), adotacomo
parâmetros para a classificação dos recém-nascidos, peso de nascimento e idade gestacional .Na
prática, os parâmetros utilizados para a classificação dosRN
seguem os adotadospela Organização Mundial de Saúde
(OMS).
A
Academia
Americana de Pediatria(AAP)
divide a idade gestacional,em
três categorias básicas :- Pré-termo (PT)
: são todas as crianças nascidas vivas , antes da 38°semana, ou seja, até
-
A
Termo
(T) : são todas as crianças nascidas vivas entre 38 e 41 semanas e 6 dias (266 a293 dias).
- Pós-termo (PO) : são todas as crianças nascidas vivas
com
42 semanas ou mais de idade gestacional (294 diasem
diante).Segundo
Whaley
&
Wong
(1989), os critérios são os seguintes 1-
RN
prematuro (pré-termo)-
criança nascida antes de completar a 37°semana de gestação,independentemente do peso de nascimento ;
-
RN
a termo-
criança nascida entre o início da 38°semana de gestação e o final da 42° semana de gestação, independentemente do peso de nascimento;-
RN
pós-maduro (pós-termo)-
criança nascida após completar a 42° semana de idadegestacional, independentemente do peso de nascimento.
Miura e Procianoy,(l997) utilizam
como
parâmetros para avaliação da idade gestacional,o
método
de Capurro peloexame
somático.-Cálculo da idade gestacional (Método de Capurro):
EXAME
soMÁTIco
l.Textura da pele -O - muito
fina
-5 - fina e lisa
-10 - algo mais grossa e discreta descamação superficial
-15 - grossa, marcas (sulcos) superficiais, descamação de
mãos
e pés-20 - grossa, enrugada (apergaminhada)
com
marcas profimdas2.
Forma
da orelha-0
-
chata, disforme, pavilhão não encurvado-8
-
pavilhão parcialmente enrugado no bordo-16
-
pavilhão parcialmente encurvadoem
toda parte superior -24-
pavilhão totalmente encurvado3. Glândula
mamária
-5
-
palpávelmenor
que 5mm
-10-
entre 5 e 10mm
~15
-
maior que 10mm
4. Pregas iplantares
-O
- sem
pregas-5
-
marcas mal definidas sobre a parte anterior da planta-10
- mamas
bem
definidas sobre a metade anterior esulcosno terço anterior daplanta-15
-
sulcos na metade anterior da planta-20
-
sulcosem
mais da metade anterior daplanta5.Formação do
mamilo
-O
-
apenas visívelsem
aréola-5
-
aréola visívelcom
discreta pigmentação e diâmetromenor
que 7,5mm
~10
-
aréola pigmentadacom
bordo visível não levantado e diâmetromenor
que 7,5mm
-15-
aréola pigmentadacom
bordo levantado e diâmetro maior que 7 ,Smm
'Idade Gestacional
=
204 ›(K~)*-+
escores :7=
-~semanase
- dias.*»(-K»= constante).
A
classificação de acordocom
a adequaçãodo
pesode
nascimentoà idade gestacional: Bataglia&
Lubchengo
(apud Ziegel&
Cranley, 1985) utilizam a curva de crescimento intra-uterino estabelecendo a relação do peso de nascimento
com
a idade gestacional, paraclassificar os recém-nascidos
em
três categorias :0
RN
pequeno para a idade gestacional _(PIG), são .aqueles cujo pesode
nascimento situa-seabaixo do percentil 10 para sua idade gestacional, sendo portadores de retardo de crescimento
intra-uterino .
0
RN
adequado para a idade gestacional (AIG), são aqueles cujo peso de nascimento está situado entre os percentis 10 e 90 para sua idade gestacional,0
RN
grande para a idade gestacional (GIG), são aqueles cujo peso de nascimento situa-seaê 58 *É Qt z fg i Í* 'Õ .tg 1 t ¬ ' ' ‹ -$ÚÚC_ ' P t“|.'›U fã Aa* it . ¡ , 1= l ; ' E .¡_~,,¿3,Q“` _ ¬ ¬_..._.._-.-»-_-l i5‹:oL==-=-l- i ~~ › - . b _ , _ ._ _ . : .; l ¡ , ¡ __¬___ ...- . f i é WW _ _ z¬ fzzf t “_ Í* 1 _ ....-i .
fr
5
. 500 $¡EHa\NãS DE _ . ..¬H__.õ›aE - r anne --~-›%»¬ ›-(Battaglia, F.C.
&
Lubchenco, L.O, 1967) 3.1 -Recém-nascido a termoO
recém-nascido éum
ser que possui surpreendentes capacidades sensoriais e deinteração
com
omundo
que o cerca, sendo que o nascimento, provocauma
experiênciaemocional e fisiológica intensa e exaustiva, tanto para o
RN
quanto para amãe
.Mesmo
quando este processo progride normalmente, é necessário que o neonato suporte modificações extremas, pois sai deum
ambiente aquático, termoestável, que sustentacompletamente a vida, para entrar
em uma
atmosfera de diferente pressão, quedemanda
profimdas alterações fisiológicas para sua sobrevivência .
Para Pizzato e Poian (1988) entende-se por
RN
a termo toda criança nascida viva,independente do peso ao nascer,
com
idade gestacional de 37 a 42 semanas e que possua as características anátomo-fisiológicas que permitam sua perfeita adaptação ao meio extra- uterino.3.2 -Recém-nascido pré-termo
A
prematufidade é a interrupção da gravidez antes da 38° semana de gestação ,constituindo-se
em
um
dos principais responsáveis pelo indice de mortalidade dos grandescentros de neonatologia .
Para Miura e Procianoy ( 1997 ) recém-nascido prematuro é toda criança nascida
com
Já para
Marcondes
(1992), a prematuridade é a condição do recém-nascido antes dotenno, e citam o conceito tradicional da Organização Mundial de Saúde , que é a condição
daquele que nasce
com
menos
de 37 semanas completas de gestação, ou outro critério,como
o exposto na curva de crescimento uterino de Lubchenco,com
menos
de 38 semanas .3.2.1- Classificação
O
recém-nascido pré-termo pode ser classificado, de acordocom
a idade gestacional e COII1 O peSO 30 IIÉISCÍIHCIIÍO .Classificação
quanto
a idade gestacional .Ramos
&
Leone
(1986) classificam os recém-nascidosem
:Prematuridade
limítrofe (37- 39 semanas)As
crianças que fazem parte desta classificação, pesam entre 2.800 a 3.000g emedem
47 a
48cm
de estaturacom
aproximadamente34cm
de perímetro cefálico .Normalmente
sãoconsiderados neonatos normais ou a tenno .
Estes recém-nascidos desenvolvem a hiperbilirrubinemia após o 3°dia, que
começa
a declinar a partir do 4°ou 5°dia de vida . Outros fatores importantes quepodem
ser observadosnestas crianças são a icterícia, a incapacidade de estabilizar a temperatura corpórea
com
necessidade de aquecimentoextemo
e a debilitação na sucção .Prematuridade
moderada
(31-36 semanas)Nos
recém-nascidoscom
idade gestacional de 31 a 36 semanas , o peso ficaem
tomo
de l.600g , sua estatura pode variar entre 39 e 46
cm
em
média,e o perímetro cefálico oscilaentre 29 e 33
cm
.Já nos bebês nascidoscom
35 a 36 semanas de gestação, o peso geralmente supera 2.500g .Os
problemas mais visíveis nestes bebês e as principais causas de óbitos são ainsuficiência respiratória,
em
especial a doença damembrana
hialina e as infecções neonatais.A
evolução destes recém-nascidos depende muito da maturidade e donúmero
deintercorrências que
possam
vir a acontecer nesta fase.Prematuridade
extrema (24-34 semanas)Estes recém-nascidos geralmente
pesam
menos
do que l.500g ao nascimento,medem
Estes bebês
em
decorrência de sua maior imaturidade, apresentam sérios e gravesproblemas, dentre eles temos : crises de apnéia, persistência do canal arterial, hemorragia
intracraniana e enterocolite necrotizante.
Existem várias causas de morte
comuns
nos neonatos extremamente prematuros,sendo que todas são potencialmente tratáveis.
Classificação quanto ao peso de nascimento :
O
peso da criança ao nascer, pode ser determinado facilmente e eficazmente, e correlaciona-secom
a incidência de morbidade e mortalidade perinatal.O
peso não define prematuridade, visto que muitas criançaspesam
menos
de 2.500g e não são prematuras pela idade gestacional; há geralmente confiisão na distinção entre recém-nascidos pré-tennos erecém-nascidos pequenos para idade gestacional.
De
acordocom Ramos
e Martins(1997) a faixa de peso está classificadaem
: 0 Recém-nascido de baixo peso: quando oRN
apresenta peso inferior a 2.500g0 Recém-nascido de muito baixo peso : quando o peso encontra-se inferior que l.500g.
0 Recém-nascido de elevado baixo peso 1 quando o peso apresenta-se abaixo de 1.000g .
Já para Taborda (apud Santos et al,1999), os recém-nascidos prematuros são classificados de acordo
com
o peso ao nascimentocomo
:0
RN
de baixo peso-
quando o peso encontra-se entre 1.501g›a 2.500g. 0RN
de muito baixo peso-
o peso está entre 1.001 g a l.500g.0
RN
de extremo baixo peso-
o peso é igual oumenor
que 1.000g.3.2.2- Incidência
A
incidência de prematuridade classificada mundialmente estáem
tomo
de 6 a 11%
do
número
de recém-nascidos .Em
São Paulo (capital), as estatísticas variam de 5 a 25%
, no
municipio da capital a incidência média é de 15
%;
e na Holanda foram obtidos valoresabaixo de 4
%
.A
incidência varia muito nas varias classes sociais; sendo esta,menor
nas classessócio-econômicas média e alta , nas quais as mulheres grávidas geralmente são saudáveis,
bem
nutridas e recebem assistência pré-natal periódica e integral. Já a incidência setoma
mais elevada nas classes sócio-econômicas mais baixas , devido auma
série de dificuldadesTodos os dados referentes a incidência de prematuridade são aplicados na verdade
a
recém-nascidos de baixo peso, pela dificuldade de se obterem dados que informemcom
precisão a duração da gravidez, (Marcondes, 1992).3.2.3- Prognóstico
O
grau de prognóstico parauma
criança prematura, depende muito da imaturidade fisiológica e anatômica dos vários órgãos e sistemas nomomento
do nascimento .A
criança a termo já nascecom uma
maturidade suficiente para permitiruma
adaptação bem- sucedida ao ambiente extra-uterino .Já para
um
recém-nascido prematuro todas estas adaptações tem que ser realizadas nomeio extra-uterino,
porém
com uma
imaturidade funcional que se relaciona diretamentecom
o estágio de desenvolvimento atingido até o nascimento .
3.2.4- Etiologia
Pouco
se sabe sobre as causas do trabalho de parto prematuro. Enquanto a metade dos casos de trabalho de parto prematuro são devido a toxemia, gemelaridade, hipertensão,hidrâmnio, etc.. .nos
50%
restantes nada se pode afirmar sobre o fator causal _Sendo assim, as principais causas são .classificadas entre:
Causas
Maternas
: .idade materna : a incidência é maior nas primigestas
com
menos
de 20 anos de idade.volume
cardíaco 1 a incidência é maior quanto maior for o volume cardíaco.regime alimentar : está ligado a prematuridade quando a ingestão protéica diária for
inferior a 50 gr.
toxemia da gestação : é
uma
das entidades associadas a prematuridade, querespontaneamente , quer por intervenção ativado .obstetra face -ao risco
da
hipóxia fetalintra-útero tão freqüente nestes casos.
tabagismo : para Simpson e Frazier(apud Mar.condes,1992) a incidência .de partos
prematuros é duas vezes maior nas fumantes do que nas não filmantes.
anomalias do aparelho genital : aqui estão agrupados os miomas, septos uteiinos,
tumores anexiais, incompetência istmo-cervicais entre outras .
Pode
ocorrertambém
As
infecçõesmatemas
são aquelas que não atingem o concepto,mas comprometem
o estado geral materno, sendo que o trabalho de. partoé
inevitá.ve1_,Éo
caso das anemias,pneumopatias, cardiopatias, etc...
As
infecções matemo-fetais são as afecçõesmatemas
que atingem o concepto intra-utero; dentre elas tem-se a toxoplasmose, rubéola, lues, pielonefrite, bacteriúria assintomática,
etc...
- ganho de peso materno: esta questão ainda é muito discutida, visto que alguns autores
afirmam
que as gestantes nãodevem
sofrer restrições dietéticas duranteo
pré-natal .- fatores ambientais: dentre os fatores ambientais relacionados a prematuridade assume
especial importância a situação sócio-econômica materna. Assim, a ilegitimidade, nutrição deficiente, excesso de trabalho no final da gestação, escassos cuidados pré-
natais, primiparidade precoce e raça negra são fatores que sabidamente interferem
com
o curso normal da gestação.
0
Causas
fetais- prenhez múltipla: está relacionado
com
o retardo de crescimento intra-útero . SegundoButler e
Alberman
(apud Marcondes, 1992)29%
dosgêmeos
domesmo
sexo nasceramantes da trigésima sétima semana contra apenas
17%
dos de sexo diferente.- hidrâmnio: o polihidrâmnio apresenta mortalidade peri-natal que oscila
em
tomo
de50%,
não somente devida a prematuridademas
também
a sua associaçãocom
diabetes,toxemia gravídica, mal-formações e outras.
- macrossomia fetal: geralmente ocorre
em
gestantes diabéticas.- amniorrexis prematura: consiste
num
dos fatores etiológicos mais importantes daprematuiidade, ocorrendo segundo Taylor (apud Marcondes, 1992)
em
32,6%
dospartos prematuros.
- hemorragias do terceiro trimestre: segundo Donelly (apud Marcondes,1992), esta
constitui
um
fator causal importante; são descolamento prematuro da placenta, placenta prévia e outros.Alguns fatores
também
podem
levar a trabalho de parto prematuro, como: o uso dedrogas, acidentes, traumas(quedas, pancadas), esforço fisico, relações sexuais na última fase
3.2.5- Profilaxia
Um
dos principais fatores que predispõe ao risco de parto prematuro; é a nãorealização de
uma
assistência pré-natal precocemente e sendo continuada ao longo dagestação.
Hoje
em
dia, existeuma
série de recursos necessários para oacompanhamento
deuma
gravidez e
com
isso, evitar ou amenizar as complicações futuras, permitindo assim maioraproximação possível de
uma
gestação a termo.Para Crosse (1980) a assistência de enfermagem desempenha importante papel no pré-
natal, orientando cuidados profiláticos que diminuem a incidência de parto pré-termo por
causas evitáveis.
O
acompanhamento
pré-natal deve ser realizado através de consultascom
médicos e enfermeiras, sendo estas, mensais até o oitavomês
de gestação e semanais a partir deste período. Nestas consultas, serão avaliadas as condições da gestação, todos os cuidados serão~
prestados, e as orientações serao dadas.
3.2.6- Características físicas
É
muito importante a classificação geral dos recém-nascidos. prematuros, pois fomecevaliosas indicações quanto as condições fisiológicas das crianças.
Pele
Quanto
menor
é a idade gestacional, maisfina
e lisa é a pele do prematuro, assumindoaspecto gelatinoso nos fetos extremamente imaturos.
A
pele do prematuro é facilmente escoriada e lesada, visto que possui poucas fibras elásticas, e existemenos
coesão entre asfinas camadas de pele.
Devido a sensibilidade aumentada e a fragilidade da pele do prematuro, recomenda-se
um
grande cuidado na sua manipulação.Crânio
O
crânio doRNPT
tem
forma redonda ou ovóide, as fontanelas e suturas encontram-se quase fechadas, sendo que na segunda semana se ampliam e as suturas se afastam.Face
A
criança prematura, por não ter ainda desenvolvido seu tecido adiposoOlhos
Os
olhos de dimensões exageradasem
relação a face, mostram certo grau deexofialmia.
Pescoço
O
pescoço do recém-nascido prematuro é curto ecom
o queixo apoiando-sediretamente na caixa torácica.
Orelha
As
cartilagens da orelha deum
prematuro são muito pouco desenvolvidas podendodobrar-se facilmente.
No
prematuro extremo, a orelha tende a ser chata e di sforme.Região plantar
Quanto mais prematuro é o feto,
menos
marcas são encontradas na planta dos pés,apresentando apenas finos sulcos.
A
planta lisa (sem presença de linhas) é característica do feto bastante prematuro.Glândula
mamária
No
prematuro frequentemente não se palpa a glândula mamária, sendo que apresentaacentuada diminuição ou até
mesmo
ausência de tecido mamário. AréolaMamária
É
característica do prematuro a ausência de aréola, visualizando-se. apenas. Q mamilo,ou a presença de aréola lisa (não pontilhada).
Abdome
Além
de volumoso, é quase sempre distendido por gases e deixa perceber pelatransparência da pele local, a arborização venosa e superficial.
O
umbigo
encontra-seem
relação a sínfese púbicaem
posição mais baixa do que oRN
normal. Nota-secom
frequencia hérnias inguinais.Órgão
GenitalFeminino
A
criança prematura do sexo feminino temum
clitóiis proeminente, o aspecto dagenitália é grotesco e rudimentar, mostrando-se tumefeito e inchado.
Os
grandes lábios sãoaspecto deformado.
Não
se observa a_perda sanguínea vaginal da primeira semana, o fato éexplicado porque os honnônios placentários responsáveis por essas manifestações passageiras são liberados apenas nos últimos dias da gestação a termo e não
podem
ser descarregados nosangue do feto quando este é expelido antecipadamente.
Órgão
Genital MasculinoA
criança prematura do sexo masculino apresenta escroto subdesenvolvido,observando testículos na cavidade abdominal _e .a bolsa incompletamente formada, .notando-se
apenas o esboço da pele escrotal
com
pouco relevo, aderida a região do períneo; alguns diasapós o nascimento,
com
a descida testicular, a bolsa se forma e toma~se pendente.Membros
São curtos, e ao contrário de mostrarem a hipertonia fisiológica do
RN
a termo, são débeis e enfraquecidos, inteiramente hipotônicos.No
prematuro, .as unhasnão
atingemo
rebordo digital.Dados
Antropométricos PesoQuanto
menor
o peso, maior a taxa de mortalidade. Possibilidade de sobrevivênciamaior na razão direta do peso ao nascer.
-prematuro viável: 1000 a 2500g. -prematuro pré-viável:500 a 1000g. Estatura -oscila entre 35 e 47cm. Perímetro Cefálico -entre 25 e 32,3
cm
. Perímetro Torácico -entre 28,8 e 29,5 cm.3.2.7-Características funcionais
É
importante ressaltar, que quanto mais prematuro o recém-nascido, mais deficientes são suas funções.Aparelho
respiratórioO
reduzidonúmero
de capilaresem
contatocom
os alvéolos imaturos e a fragilidadedos músculos intercostais, levam a
uma
expansão pulmonar deficiente e à dificuldaderespiratória.
Em
consequência, o recém-nascido prematuro pode apresentar frequentes crisesde cianose nas suas primeiras semanas, apnéia, respiração periódica e triagem sub-costal,
movimentos
respiratórios superficiais, irregulares e do tipo abdominal.A
frequência respiratória éem
média de 58bpm
epodem
ser auscultados finos estertores.Aparelho
circulatórioO
coração apresenta-se extremamente grande, havendouma
frequência cardíacaem
tomo
de 130 bpm. Taquicardia ocorre por conta do desenvolvimento insuficiente do centro inibidor cardíaco. Existeuma
tendência a hemorragias cutâneas e mucosas devido a pequena~
resistência dos vasos sanguíneos e anormalidades do
mecanismo
de coagulaçao do sangue.Aparelho
digestivoOs
reflexos de sucção e deglutição estão ausentes ou fracos.Há
tendência a vômitos e distensão abdominal devido a flacidez da cárdia e a hipotonia do piloro, podendo atribui-losocasionalmente,
também
a excesso alimentar.Podem
apresentar facilmente diarréia causadapor infecção enteral ou parenteral, baixa tolerância aos alimentos e deficiência de enzimas
(amilase e lipase pancreática).
O
ñgado
é relativamente grande e palpávelem
sua borda inferior, havendo imaturidade e fiinções deficientes, levando a hipoglicemia, hipoproteinemia e hiperbilirmbinemia.A
icterícia fisiológica, mais intensa e demorada, é causada pela atividadedeficiente da enzima hepática.
Aparelho
UrinárioO
rim apresenta-se pobreem
capilares, os glomérulos e néfrons estãoem
desenvolvimento e a função renal ainda é deficiente.
Em
consequência, há baixa filtraçãofósforo, potássio e cloretos, tendendo ao
edema
eem
parte a acidose.A
urina é escassaem
volume, rica
em
uratos e fortemente ácida.Sistema
Termorregulador
Apresenta-se imaturo, havendo
também
influência na produção insuficiente de calor, o baixo metabolismo basal e a pequena atividade muscular.Um
superaquecimento conduz facilmente a hipertermia e desidratação.Equilíbúø Ácido-Básico
Há
tendência a acidose. Processos infecciosos pulmonares ou intestinais, alimentaçãoincorreta, falta de líquidos e desenvolvimento incompleto dos rins
podem
alterar sua reserva alcalina habitualmente baixa e variável.3.3 - Família
A
famíliatem
sido foco constante de estudos, principalmente nos seus aspectos estruturais e funcionais.A
família éum
sistema aberto, ecomo
tal, contém todos os elementosde
um
sistema, propósitos ou funções, e organização intema.A
familia possui limitesdefinidos e consiste
em
elementos (agrupamento natural de pessoas) que interagem entre si ecom
o ambiente onde estão inseridos.Segundo Danley (apud Nitschke,1991), família é
um
sistema dinâmico no qual aspessoas que fazem parte deste sistema dividem
uma
história, objetivos comuns, obrigações, laços afetivos, eum
alto grau de intimidade.E
mais, a família seria dois ou mais indivíduos,cada qual
com
suas qualidades singulares que, interagindo,formam
um
todo que é diferente emaior que a
soma
de seus membros.Nitschke (1991), compreende que a palavra família traz consigo diferentes e variados significados para as pessoas, dependendo do local onde vivem, de sua cultura e
também
desua orientação religiosa e filosófica.
A
famíliatem
sido consideradaum
elemento fundamental na vida do recém-nascido, cuja relação determinará a presença ou não de problemasem
seu desenvolvimento e futuras repercussões na sua saúde (Klaus e Kennel,l992). Para a família deum
RNPT,
é muito dificilnão só estabelecer,
como
manter o vínculocom
o bebê, devido a separação decorrente dahospitalização que gera na família, medo, estresse e culpa.
As
dúvidas acerca de sua sobrevivência são muitas, e o sentimento de culpa por ter tidoum
filho prematuro, fazcom
que, muitas vezes, os pais se afastem dele, até que este demonstre sinais concretos de que está fora de perigo.Portanto, é extremamente importante para os profissionais que atuam junto a estes
bebês e seus familiares, a consciência da importância da afetividade e do estabelecimento
precoce do vínculo entre pais e bebê, compreendendo seus medos, angústias e ansiedades,
encorajando-os a cuidarem de seus filhos, para que no futuro, essa criança faça parte integrante do núcleo familiar.
3.4- Aspectos relacionados à interação
pais/RNPT
e reações frente à hospitalizaçãoO
nascimento deum
RNPT
é geralmenteum
acontecimento inesperado e estressante,para o qual a família está emocionalmente despreparada. Para aumentar o estresse vivido pelos pais, a natureza precária das condições da criança gera
um
misto de apreensão e incerteza. Seu contatocom
0 bebê é mínimo, antes que este seja removido para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.Na
primeira visita ao bebê, a coleção de equipamentosassustadores, a intensa atividade,
bem
como, amudança
em
seus planos de levarem o bebêpara casa logo após o parto, geram ansiedade nos pais. Esses necessitam então, serem informados de que o bebê está recebendo assistência apropriada
Outro fator gerador de estresse, durante a fase de hospitalização do bebê, é a separação
precoce entre
mãe
e bebê. Esta separação fisica é geralmenteacompanhada
deuma
separação emocional, interferindocom
o processo normal de ligação mãe- filho, o que pode prejudicar seriamente sua capacidade de cuidar do seu bebê e consequentemente sua interaçãocom
este.Faz-se então necessário, que a idéia atual no tratamento de recém- nascidos de alto
risco, seja a de encorajar a participação dos pais, ao invés de isolá-los do bebê e de sua
assistência. Isto é particularmente importante
em
relação à mãe, sendo que amesma,
deve serunida ao seu filho e, encorajada a participar dos cuidados na primeira oportunidade.
Mesmo
havendo preocupaçãoem
unir o bebê e suamãe
o mais precocemente possível, vale lembrar que a maioria dasmães
mostram-se muito “abaladas” e inseguras sobrecomo
iniciar a interação
com
o seu filho. Talvez, por isso, seja importante tentar sentir o nível deprontidão das mães, e sempre que possível, encorajá-las nestes primeiros esforços.
As
mães
de crianças prematuras
seguem
omesmo
processo de familiarização que as mães de recém- nascidos normais, elaspodem
evoluir rapidamente através do processo, oupodem
requerermuitos dias para completá-lo.
É
através deste processo de familiarização, que.podemos
avaliar, diante do que a
mãe
relata, ou pela observação, suas preocupações ecomo
evolui a incorporação do bebêem
sua vida WVhaley eWong,
1989).A
prematuridade deuma
criança não se constituiem
si,uma
condiçãonecessariamente prejudicial; a evolução do bebê e a interação pais- lactente se faz, na maioria
das vezes, de maneira muito favorável. Porém, não se
pode
descreverum
padrão de reaçãodos pais depois do nascimento de
uma
criança prematura. Tem-se constatado que as reaçõesdependem
da personalidade préviados
pais, .de sua relação conjugal, eda
atit11dedo
serviçode neonatologia, a seu respeito.
Do
ponto de vista dos pais, o nascimento deum
bebê prematuro é freqüentementefonte de angústia.
De
início, quandoo
bebê é muito pequeno, e' impressionante vercomo a
esperança de que ele sobreviva, pode se misturar
com
desejos de morte culpabilizantes, constituindo-senum
verdadeiro choque afetivo.A
volta para casasem
o bebêpode
ser vividacomo
uma
experiência particularmente dolorosa e traumatizante. Se os pais se sentiremresponsáveis pela prematuridade do bebê,_podem vivenciar
um
forte sentimento de culpa,(onde
acham
que somente outros casaistem
capacidade de serem pais).Mazet
e Stoleru(l990), salientamque oparto prematuropode
causarnamãe
fantasias,onde seu interior é perigoso e hostil para o bebê que porventura pode nele se encontrar. Deste
modo,
o bebê “deixando” amãe
prematuramente, agrava a dor ligada..à_separaçãoque
o partoimpõe
a toda mãe.Em
outros temros, o parto é prematuro tanto para o bebê quanto para mãe. Esta “primeira” separação fisica, é ampliada de maneira considerável poruma
“segunda”separação: o bebê está freqüentemente
em
outra sala,em uma
incubadora. Assim, a interaçãoñca imediatamente perturbada de
uma
maneira maciça.Esta interação pode frear ainda mais dificultada e perturbada pela monopolização dos cuidados pela equipe de saúde, que segundo
Mazet
e Stoleru( 1990), pode causarnos paisa
sensação de que são perigosos e_ incapazes de cuidar de seu bebê, ou até
mesmo
que estãosendo punidos
com
esta separação.Felizmente, os serviços de neonatologia
vem
já há alguns anos, evoluindo sua organização, de tal maneira que os pais, cada vez mais, são convidados a participar dos cuidadoscom
o bebê, de tocá-lo, tomá-lo nos braços, alimentá-lo, enfim, de convivercom
o seu filho, aprendendo a aceita-lo e amá-lo.O
beneficio que a participação dos pais no cuidado, e a estimulação deuma
interação precoce,remetem
aoRNPT,
são inúmeras, .sendo que dentre elaspodemos
destacaro
.ganhode peso e melhoria dos padrões respiratórios. Já os pais, quando
começam
a cuidar de seu filho, experimentamuma
gama
de reações ,quepassam
por .uma evoluçãoem
três ,fases de atitudes. Duranteum
primeiro periodo, háuma
espécie de lua-de-mel, onde os pais, apesarseguida, muitas vezes queixam-se de seu esgotamento e dos numerosos problemas
encontrados, principalmente para alimentar o bebê. Este período pode durar semanas ou
meses, até que o bebê
comece
a manifestar sinais de reciprocidade,como
por exemplo sorrir.É
no terceiro período que amãe
poderelatar posteriormente, seu vivido dramático durante as primeiras semanas, o que não fora possível até então. (Lebovici, 1987)Neste sentido, a
enfermagem tem
papel preponderante, não sóem
compreender estestrês períodos,
mas
principalmente respeitar as limitações dos pais, e deixar que se envolvamcom
seu filho da maneira que julgarem corretas, preservando assim o bem- estar da família.3.5- Características das interações pais-lactentes
As
dificuldades observadas no nível da interação entre pais eRNPT
não se limitamsomente à desordem afetiva dos pais,
mas
igualmente à reatividade particular das criançasprematuras _ Estas, aliás, não são uniformes, certos bebês parecem hiper-reativos, hiper-
excitáveis, o que se traduz sob a forma de descargas motoras ou gritos, sob a
menor
estimulação . Nestes casos, os pais encontram dificuldades, devido ao de fato que asmudanças
de posiçãoum
pouco bruscas do bebê, ou outras estimulações sonoras, por exemplo, terão, de início,um
efeito desorganizador . Estes deverão,em
consequência, reduzira amplitude das estimulações durante os cuidados ao bebê, acentuando sua
fimção
de pára- excitação .Inversamente, outros lactentes prematuros são apáticos, sonolentos, quase não reagindo às tentativas dos pais para entrar
em
comunicaçãocom
eles . Finalmente, outroslactentes prematuros se situam entre estes dois extremos, demonstrando capacidade de regulação de seus estados de vigilância e
uma
capacidade de entrarem
interaçãocom
os pais, por exemplo, orientando-se por suas vozes ou podendo manter curta duração de olharesmútuos.
No
entanto, no conjunto, as capacidades de interação e regulação dos estados devigilância, parecem inferiores nos bebês prematuros, quando comparadas às dos recém- nascidos à termo.
As
capacidades de interação são ainda mais comprometidas, quando a prematuridade é acrescida deuma
afecção médica.Apesar dos esforços feitos pelos pais, os bebês prematuros respondem mais
dificilmente e
menos
ativamente que os bebê nascidos à termo . Estas caracteristicas deinteraçao vão alimentar os temores e a ansiedade dos pais e