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Enfermagem/pai/mãe/recém nascido que vivenciam o nascimento prematuro : buscando enfrentamentos para lidar com os estressores

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(1)

VIVENCIAM

ONASC

. . .

. E

RESSORES

CURSO

DE

GRADUAÇÃO

EM

ENFERMAGEM

ENFERMAGEM/PAI/1\/IÃE/RECEM-NASCID-O

QUE

IIVIÍENT

O

PREMATURO' BUSCANDO

ENFRENTAMENTOS

PARA

LIDAR

COM

OS

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CAROLINA

MAZZUCCO

PORTELA

FLAVIA.

PEREIRA OLIVEIRA

SIBILA

PAMPLONA

`

(2)

S'IB'ILA

PAMPLONA

ENFERMAGEM/PAI/MÃE/RECÉM NASCIDO

QUE

VIVENCIAM

O

NASCINLENTO

PREMATURO:

BUSCANDO

ENFRENTAMENTOS

PARA

LIDAR

COM

OS ESTRESSORES

Relatório

da

Prática Assistencial

apresentado à disciplina

Enfermagem

Assistencial Aplicada, pertencente à 8”

Fase

do Curso

de

Graduação

em

Enfermagem.

ORIENTADORA:

MSc.

Maria

Emília de Oliveira

SUPERVISORAS:

Enfermeira Sônia

Maria

Polidório Pereira

Enfermeira

Márcia Borck

(3)

GRADUAÇAO ENFERMAGEM

ENFERMAGEM/PAI/MÃE/RECÉMA NASCIDO

QUE

VIVENCIAM

O

NASCIMENTO PREMATURO: BUSCANDO ENFRENTAMENTOS

PARA

LIDAR

COM

OS ESTRESSORES

TRABALIID

DE CoNCLUSÃo`Do CURSO DE

GRADUAÇÃC

EM

ENFERMAGEM

DA

UESC APRESENTADD.

A

DISCIIPLINA

ENFERMAGEM

ASSISTENCIAL

APLICADA

SUBMETIDA

A

BANCA EXAMINADDRA

EM

o7~DE

DEzEMBRo

DE

1999;

Msz.

MARIAEMÍLIA

DE

OLIVEIRA

Msc.

MARISA MONTICELI

SÔNIA M.

12oL1DÓRIo

EEREIRA

(4)

_. .,,_.___._,,_,,,.,_.›__.___,..__ _,.¿,¬_.___. _¿__,.¿_¿__,¿¿_¿¿,g,,_?¿__¡__¿¿¿¿_.¡¿¡¿¡_¿?__ ) L-: _¡.‹. 5;-_-Ifrfv .\'_`-:'ÂÍ'f_' . - 5-51:-,'fÍ1'Í"-` ,Í ' ' Í ,_-~_ -_@~`.~-_--:_í1›'É_-'‹¢ _-:-f.¿~ -_-_ ._.- .____#_.___ ~ -.z _ \ _ __, __ » . __ -.; ~,- -_-.-z.~:.__-_,-_-._-.__-_..‹<¡.¿z_ _z_.:,»~,-_;-.mz .~ ¢ _-é;.~ -z~:.;-N ›_~z,×-.-- z ›_ _- ›_..-_z`-_-_-_-.g__» _- v¿___x ,_ _ .___ ¬.«_ _ , __¡___.,__- Kv . ,.,__,.._ _- _¡_ ¢ ¡,¡,¿__› .¿¡_¿;_:_A_›___:_¡ › . :>.1~› ':.'.-;›_-.'_1~_‹._¡_'.:'.z>-:;-.z-:.2j-_ -_ _ K-.'_-;z:'_¡'z:_›_z'_‹\;.__.¿.:;7'g¿:§¿i:=äã2-' _:-¬.-_»:_z¢;.;Ã'*-‹;~§%'\F'f_t- ~.;-_f-._;-_ :_ã>'z _‹'_›_`.?:-;›:.¿»;;zí-_;z¿;¿;-;{1zI}:¿í;Iz 2~ -. - ' -,‹ ' ' - ' - - 'L-:~ '_z ^-L':'~ ‹ _., .- _' ¿z,›_;az-.z;-;.f__;›-::_:zz_-¿:¡_;¿_z-zw-5-.z=; ., ~¡' =âfê.;1<=i:.ê‹--r-:-'<»: ' ` ‹ Ê"Í""'¡`{Í*":'1"Í""3;` '-`í;.¡_` '_;»_¡:z5;:-'s-\z×_r._¿-f _‹.'_»_.«_.__¬___.. _ _ 4 š 7 . “ . " ~ ' ~ z-Í~'}:'-'-Í-.¡ __ 1 _-, -. - '-_~.-;z1*_:.-'~‹ 'z:fà1íf;z_1.-.f:::r=z.-'~ _ '. ' ' ` Í ' À ` '~“*›'*¡`;"*";'Í'5" ~"i›""'."I'-'I' ' ' ` ~ H * :` °;' 'I "' ' ~ ~.;-;;¡z¿::iš5:;äzifiüz--';z¿;;z;-2z5_:__»_::z{>%_1-É;:§›=. » v _; ¬~_z ¿. ¿,=;.:_'_.zv;_:,-.-'._:‹,;.'._~›._'__¿._-,zf _ ,_ . _ ‹ , z - - ‹- _ ' .:- ' _ -. « ›_ _ _ _~'. -"~}="fi-'- ‹' ':' ^ -- 1 E 6 36 EE _~"»'i"_>_,:z` ` ' _ ` _ 2- _- ' _ _ -_-I.-If,1_'.';1‹~.'.;=.'=`.".'‹_'-“_._'--1:1'-:liftxi-?§;i:;â_ _€_'_':T.-'_¬'f,:; - _› _, -z , -.__ -_ ._ -=§1_\ _ › . ¬ _ . _m_‹:-.'-.-::¬›=z'z1f:-\¡=_f‹,z'¬a'.z=ä<<à:~¿*-;-2~'f_z-;f-.z~:- . f.‹~_;.~:_~_- _ ^.-.*_¬;.--.:z¬~.--';.-:-_›,.,_-__ -_ '_ .'.:~ ›_›~,,:_>¬ .-: . , _; ¬ \ - '_-_ «_ - _- :_ \ ,___:;_-¿~__›\›;-;;¿,\;_z;.:._;;:...-_.-.~.-;.:›.t;'Y_›-.=':_~:«_.¿-|.__¡. -'¿f.-¡¿;:;¿_.-_ __-_._¿¿zs_~{,\___›,-5;-;¿;f¿.¿_,;: ~ ~ › . \ _, _ . '--.-1_z;~_ -._'-:- ; _;*.=' -_-.'_f-.*zz'- zz"j;¬;2-1z*.='~;r:¬;:?›" _-_-_z^›z'_ _ _ “ zí=z-~'-Lâ".~:‹ “ ' 'f f'=-1='ã›=;=.fâ~.-'.¿'~z"-:›_'<'=z =zf-->_1-';-“I-*fz¬àë'›:;›.›~.:»~ f=.z ›.-_'z‹=z._. :-_z'z~à_‹_-:--.' .-:-_-.?›=z~z>r.->›`--<z ' '«¿.«».=f:'-*'-í:'›:' ' ==*-if.=.1z~I=›1-_ f " ~-^i~-ë'~-=.'i:¿.-_‹'_-;.3:-:_z;, f ,_ - _ - '-"-í.f-'.::;;z'_',-_:._~,;._-_:-1:115-Gzfí;Í'>Ê:›;'ç_'¡;g.;z;_-._';1.z3,1z;.:,_f »›.‹.\ z - fx-H; , _ ;__= '\f'-;1-1:11: :¿e:¿.;_'.;§;_:,- ` 1 / (& '- _êzz:-'_-11:-zçrzzfgê-‹-1;_~.›--_ , ,¿_=‹-_-_. ,_ __ _ ;___›_4z__¿-›.;.¿¿_.¡_;,›¿__.›._¿¿.¡,¿¡__"__¿¿ __ ,z _. _, _-_.;~_,_-._ .z _, ` __-_-.-_¿_._z_-_-.›«~¿' _.

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(5)

para

o

espírito

humano.

(Helen

Keller)

(6)

Agradecemos

aos

que

possibilitaram

que

este

trabalho

fosse realizado e

concluído.

Pois

ao

realiza-lo

durante

três

meses que

se

consumiram

entre

estudos

e

pesquisas

foram nos

dando,

bem

devagar,

uma

alegria dificil.

A

DEUS,

Que

esteve

presente

em

todos os

momentos

de nossas

vidas,

contribuindo

na

superação dos

obstáculos

e

dando-nos

incentivo e

inspiraçao

para

concretizaçao deste

trabalho.

AOS NOSSOS

PAIS, Luiz

Fernando

e Valéria;

Reginaldo

e

Nádia;

Cosme

e Zita:

A

vida

é

um

presente maravilhoso,

único

e

sublime.

Mas

ela

tem

sentido

quando

suas maiores

realizações

são

compartilhadas

entre

aqueles

que

são

especiais

para

nós.

Aceitem nosso reconhecimento

nascido

da alma

e

do

coração,

pois

acima

de tudo

nos

colocaram

no

mundo

em

forma de

anjo

e

tudo

fizeram

despretensiosamente

para

que

viéssemos a

cuidar

de

outros anjos

.

Saibam,

queridos

pais,

que nos

sentimos ainda

muito pequeninas para

reunir

e grafar

as palavras

que expressem

a

verdadeira essência

de nosso

amor

e gratidão.

Estejam

certos

de

que

não

nos

ensinaram a

aprender

a

caminhar,

mais

também

foram

os norteadores

da

caminhada

que

até

aqui

realizamos,

uma

caminhada

calcada

em

valores

que

nos

acompanharão

para

(7)

tiveram,

não

quando

nos

incentivavam

e

valorizavam

nosso

trabalho,

mas

também

quando

procuraram

amenizar .nossa ansiedade

diante

dos

obstáculos.

Aos

irmãos

e familiares,

nosso

carinho

e

reconhecimento,

pois

vocês

foram

especiais

para

nós.

AOS AMIGOS

:

A

vida

tem

sentido

quando

compartilhamos nossas

realizações,

alegrias

entre

aqueles

que

são

especiais

para nós

.

Muitos foram

os

momentos

em

que

nos

emprestaram

o

sorriso

amigo,

nos

incentivando

e

procurando

amenizar nossos

momentos

de ansiedade

.

Impossivel

nominar a

todos,

por

isso

a

todos

o

nosso

carinho

.

Nosso

especial

agradecimento ao

amigo

Rafael,

que

nos ajudou de forma

significativa

para

concretização deste trabalho

.

AOS

RECÉM-NASCIDOS

PRÉ-TERMO,

SEUS

PAIS

E

SUAS

MÃES

:

Nosso

maior agradecimento

dirige-se

aqueles

que,

diante

de

nossa

inexperiência,

mostraram-se

pacientes,

compreensivos

e

nos

ensinaram que

todos

nascem

prontos

para

amar

e ser

amados.

Agradecer

é

pouco,

porém,

é

só 0

que

podemos

fazer

neste

momento

àqueles

que

representam para

nós

uma

maravilhosa

fonte

de

sabedoria

e

de

vontade de

viver.

À

NOSSA

QRIENTADORA

,_

Mila

z

Esperamos,

sinceramente,

que

este

trabalho

seja

uma

compensação

satisfatória

pela

dedicação

e

empenho

no cumprimento

desta

tarefa

profissional,

como

nossa

orientadora

_

Nosso

profundo agradecimento por

ter

contribuído

com

o

nosso

crescimento

pessoal

e

profissional

e

por

nos

oportunizar o

desvelamento de

(8)

participação,

que

tomaram

possível este

trabalho

.

Obrigado

por

nos fazerem

acreditar

que

ainda

esperança

.

E

que

atransformação

é

sempre

possível,

e

depende

de

nós

_

À

MARISA MONTICELLI

:

Pela

maneira apaixonada

e

competente

com

que

transmite o saber

da

enfermagem,

aceite

nossa

gratidão.

À

EQUIPE

DA

UNIDADE

DE

INTERNAÇÃO NEONATAL

z

Obrigado

pela

maneira

calorosa

com

que nos

receberam,

por todos os

momentos

compartilhados

.

Vocês

serão

sempre

lembrados

.

À IRACEMA

z

Pelas

ricas

contribuições

e

sugestões

em

nosso

trabalho

.

Obrigado

por

tudo

! .

A

SONIA

E

A

LANNA,

Que

tomaram-se

nossas grandes

amigas,

não apenas

quando

contribuíram

em

nosso

trabalho,

mas

também

nos

acolhendo

em

sua

casa

nos

momentos

de

estresse,

fazendo

com

que

os obstáculos

parecessem

pequenos

diante

de

tanto

incentivo.

Muitas pessoas contribuiram

direta e

indiretamente

para

que

este

trabalho

se concretiza-se,

fazendo

com

que

nossos

esforços se

tomassem

pequenos

diante

de

tanto

incentivo e ajuda.

A

todos

nosso

mais

sincero

obrigado

.

(9)

O

presente trabalho foi desenvolvido

de

setembro

anovembro

de l999,na

Unidade

de

Intemação Neonatal do Hospital Universitário.

Tem

como

objetivo principal assistir ao trinômio (pai/mãe/recém-nascido pré-termo)

em

sua totalidade, de maneira humanizada e individualizada, buscando identificar e atuar nos principais estressores e

reações/enfrentamentos encontrados. Selecionou-se para implementação das atividades, a

teoria do

Modelo

de Sistemas de Betty

Neuman

que através das etapas do seu processo: diagnóstico de enfermagem, metas de

enfermagem

e resultados de enfermagem, atua nas

reações e enfrentamentos do ser humano, frente a

uma

determinada situação.

Ao

refletirmos sobre o trabalho desenvolvido, percebemos que e preciso melhorar a humanização

no

cuidado

ao

RNPT

e seus pais, e entender que o processo de hospitalização e o vivenciar o nascimento prematuro sao fatores extremamente estressantes e requerem habilidade da enfermagem nesta

(10)

1-

INTRODUÇÃO

... ... ... .... ... ... .... .... ..11 2-

OBJETIVOS

... .. 16 2.1- OBJETIVO

GERAL

... _. 16 2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... ._ 16 3-

REVISANDO

A

LITERATURA

... .. 17 3. 1

-RECEM-NASCIDO

A

TERMO

... ._ 20 3.2

-RECEM-NASCIDO

PRE-TERMO

... _. 20 3.2.1- Classificação ... .. 21 3.2.2- Incidência ... ._ 22 3.2.3- Prognóstico ... _. 23 3.2.4- Etiologia ... ._ 23 3.2. 5- Profilaxia ... .. 25 3. 2. 6- Característicasƒísicas ... _.

25

3. 2. 7-Característicasfuncionais ... ._ 28 3.3 - FAMÍLIA ... ._ 29

3.4-

ASPECTOS

RELACIONADOS

À

INTERAÇÃO PAIS/RNPT

E

REAÇOES

FRENTE

À

HOSPITALIZAÇÃO ... _. 30

3 .5- CARACTERÍSTICAS

DAS

INIERAÇÕES PAIS-LACTENIES ... .. 32

3.6-

RELAÇÃO

PAI-MÃE-FILHO ... ._ 33 3 _7-

VINCULO MÃE/BEBÊ

... _. 34 3.8-

UTI NEONATAL

... .. 34 3.9-

ESTRESSOR/ENERENTAMENTO

... _. 38 4.

REFERENCIAL

TEÓRICO

... ... 40 4. 1-

CONHECENDO

A

TEÓRICA ... ._ 40

4.2-

VISÃO

GERAL

DA

TEORIA ... .. 41

4.3-

O

MODELO

DE

SISTEMAS ... .. 42

4.4- SUPOSIÇÕES BÁSICAS

DA

TEÓRICA ... .. 44

4.5- SUPOSIÇÕES BÁSICAS

DAS ACADÊMICAS

... _. 45

4.6 -. PRINCIPAIS CONCEITOS ... ._ 46

5-

METODOLOGIA....

... .. 49

5 _ 1 -

DESCRIÇÃO

DO

LOCAL DE

ESTÁGIO ... _. 49

5.2 -

POPULAÇÃO ALVO

... ._ 50

5 .3-

PROCESSO DE

ENFERMAGEM

... _. 52

(11)

ó-

CRONOGRAMA

... .. só 7 -

DESCREVENDO

os

RESULTADOS

... ..s7 s.

ASPECTOS ÉTICOS

... ..7õ 9-

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

... ... ... .... .. vs

10-.BIBLIOGRAFIA

... .. 80 10.1-

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS: ~ 80 10.2 BIBLIOGRAFIA

CONSULTADA:

... .. 82 ll _ anne:oqueouuououooonoøøøuco;oouoçunouocucunnOuna:«annaeuaunuunnnuunu¢oflsnon1cnmn4nn.n4;;4¢;1;¿n.n4.¢on¢¢¢.n_1guoca

(12)

passos milagrosos

na

luta pela vida... (Anônimo)

Como

proposta da VIII Unidade Curricular do Curso de Graduação

em

Enfermagem, da Universidade Federal de Santa Catarina, elaboramos o presente trabalho, cuja finalidade

foi assistir ao trinômio: pai/mãe/recém nascido pré-termo (RNPT), internados na Unidade

Neonatal do Hospital Universitário

(HU

-UFSC).

O

interesse pela área matemo-infantil

vem

acompanhando

nossa vida acadêmica desde as primeiras fases do curso; por esta razão, escolhemos trabalhar

com

o recém-nascido

pré-tenno, seu pai e sua mãe, abordando os estressores e as reações/enfrentamentos do

trinômio, pois acreditamos que a vinda de

um

bebê prematuro é

um

acontecimento que afeta

todo 0 cotidiano familiar.

Ter

um

filho é

um

acontecimento muito importante na vida de

uma

família.

A

gravidez acontece

em

meio a expectativas, planos, alegrias, temores, ansiedades, apreensões, entre o desejo de que tudo saia bem, e o

medo

de que surjam problemas e dificuldades.

Deparando-se

com

as dificuldade, os pais, principalmente a mãe, não se sentem preparados para enfrentar as mudanças que acontecerão no decorrer desta situação real, tão diferente do que haviam imaginado. Trabalhar as dificuldades, parece-nos

um

bom

momento

para conhecer e compreender melhor os pais e seus recém-nascidos.

Por esta razão, trabalhamos

com

pais que vivenciavam o nascimento pré-termo, que segundo Ziegel e Cranley (1986), é definido

como

o nascimento que ocorre antes da 37”

semana de gestação, sendo que não é possível definir os fatores que dão ínicio a este trabalho

de parto,

em

especial.

Em

vista disso, quando o

neném

nasce prematuro ou

com

problemas, os pais e a família passam por

um

misto de susto, medo, preocupação e desconfiança: o sonho do bebê

(13)

reunir forças para enfrentar a ansiedade e começar a conhecer o filho, entrando

em

contato

com

ele.

Para

Whaley

e

Wong

(1989),

um

recém nascido é considerado prematuro quando

nasce antes de completar a 37°

semana

de gestação, independente do seu peso de nascimento.

Ramos

e

Leone

(1986, p.79), referendam que “crianças nascidas

com

menos

de

2.500g, são considerados recém-nascidos de baixo peso, independente de sua idade gestacional. Estas

podem

ter nascido prematuramente (e ter qualidade de crescimento normal

ou

alterado) ou

podem

ser a termo e portadoras de retardo de crescimento intra-uterino.”

Ambos,

a prematuridade e o baixo peso ao nascer, são indicações suficientes de internação/permanência de recém-nascidos

em

Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).

É

na

UTIN

que são assistidos os. pacientes de extraordinária gravidade ea onde se

encontram os melhores recursos

humanos

e materiais, tendo

como

propósito primário e

fundamental reduzir a mortalidade e a morbidade, mediante fomecimento de serviços de

atenção Médica e Enfermagem, especializada, integral e constante,

com

a ajuda de equipamentos especiais de diagnóstico e tratamento (Cat e Geraldi apud Inhof et al., 1995).

Em

uma

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal,

também

são atendidos quaisquer

recém- nascidos de alto risco, que necessitem de cuidados excepcionais e mais especializados,

podendo estes recém-nascidos serem pré-termo, a termo ou pós-termo.

Para Miura e Procianoy (1997, p.76),

"A

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é, para o recém- nascido,

um

local de conservação e recuperação de seu bem-estar e de garantia

de sobrevida, assim como,

um

sítio gerador de desconforto e desgaste fisico e emocional

intensos." Ressaltam que recém-nascidos extremamente doentes ou prematuros estão submetidos, para preservação da qualidade de vida, às determinações da equipe de saúde e

equipamentos de suporte,

nem

sempre coerentes

com

aquilo que chamaríamos de “estar-

bem”.

Dentre as principais fontes de estresse a qual o

RNPT

está exposto, para o

reestabelecimento de seu

bem

estar, destacamos o ruído, presente nos respiradores mecânicos,

sistemas de alarmes, monitores, juntamente

com

os ruídos provocados pela equipe de saúde, durante a assistência.

Cabe

citar, também, que

em

geral não há

um

padrão rítmico de iluminação diurna, e

o pequeno prematuro é exposto a esta super-estimulação.

Não

se conhece totalmente as

conseqüências disto; todavia, estudos apontam que crianças expostas a ciclos dia/noite,

(14)

Outra fonte geradora de estresse refere-se à excessiva manipulação. Enquanto que intra- útero, o feto permanece

em

sono profiindo por aproximadamente

80%

do tempo, na

UTIN,

um

prematuro é manipulado de 82 a 132 vezes por dia (Consentino e Malerba,l996).

Por estas razões, acreditando ser estes fatores altamente estressantes para o recém- nascido pré-termo, é que ressaltamos a necessidade de entender

como

este processo é

vivenciado por este pequeno ser, e

como

poderemos atendê-lo buscando reduzir os fatores de

estresse e ajudando-o a adaptar-se ao ambiente, visando, desta maneira, a melhoria de seu

bem-

estar.

Com

base

em

nossa proposta de atender ao trinômio (pai/mãe/RNPT), toma-se

necessário ressaltar também, o estresse apresentado pelos pais neste

momento

de vida.

A

separação precoce, o

medo

e a angústia de assistir seu filho

em uma

UTIN,

fazem

com

que a

família experiencie sentimentos contraditórios, buscando diferentes formas de enfrentamento.

Acreditamos que o papel da Enfermagem,

em

parceria

com

outros profissionais, prestando

uma

assistência integral, tanto ao bebê quanto à família, é fundamental para que o trinômio

pai/mãe/RNPT

possa buscar alternativas para lidar

com

estes sentimentos, desenvolvendo,

entre si,

uma

relação harmônica e saudável.

Devido ao longo período de intemação, ocorre, de certa maneira,

uma

dificuldade

em

se estabelecer o vínculo pai/mãe/RNPT, gerando estresse no âmbito familiar. Por

entendermos que o

RNPT,

não existe só, e que precisa de seus pais para satisfazer suas necessidades, é que ressaltamos a importância de integrá-los na assistência de enfermagem,

contribuindo para que superem as dificuldades e desenvolvam suas habilidades no cuidado

deste recém nascido. Portanto concordamos

com

Mc

Loughlin apud Scochi (1998), quando refere que os pais desse grupo de crianças, são considerados

uma

população de risco, pois

apresentam vários sentimentos e dificuldades para cuidar dos filhos, necessitando de apoio durante toda a internação.

Durante a intemação, o trabalho da enfermagem é muito importante na

UTIN,

pois a

enfermeira pode acompanhar o desenvolvimento do recém- nascido (RN),

promovendo

a

adaptação do

mesmo

ao meio externo, avaliando seu quadro clínico e prestando

uma

assistência integrada, tanto ao bebê quanto aos pais. Esta assistência, visa atuar nas reações e

enfrentamentos vivenciados pelo trinômio, frente aos estressores,

com

o intuito de fortalecer as linhas de defesa, buscando alcançar o

bem

estar. '

Contextualizando o recém nascido prematuro, no ambiente onde está inserido,

percebemos que enfermeiro/pais e recém nascido,

buscam

em

conjunto, o processo de

(15)

Para o alcance deste processo, julgamos ser importante a junção de

uma

filosofia humanizada que ampare a participação dos pais no cuidado contínuo ao recém-nascido, e

uma

equipe de

enfermagem

especializada e comprometida

com

a integração dos pais na

assistência.

Por estar inserida

em

um

hospital intitulado

"Amigo

da Criança", a área

matemo-

infantil do Hospital Universitário possui .uma filosofia composta por alguns .princípios que

reforçam a importância do cuidado humanizado, vindo de acordo

com

nossa proposta assistencial. Segundo essa filosofia, acreditazse que:

-

“em

se prestando assistência, se ensina;

- é direito de toda mulher

-

recém-nascido

-

família, no processo de

gravidez, parto e puerpério, receber atendimento personalizado que garanta

uma

assistência adequada, segundo Cárter, nos aspectos biológicos, sociais, psicológicos e espirituais;

- na atenção da saúde da mãe, recém-nascido e família, na gravidez, parto e

puerpério, se considera a importância

do

,papel _do_pai, sua presençae participação;

- a equipe interdisciplinar que presta assistência à mulher

-RN

~

família

deve atuar de forma integrada, visando

um

atendimento adequado, segundo Cárter,

- as atividades de ensino, pesquisa e extensão, realizadas pela equipe

interdisciplinar ligadas à saúde da mulher-recém-nascido-família,

devem

refletir atitudes de respeito do ser

humano

e reverter

em

beneficio de

uma

melhor

assistência;

- a equipe deve exercer papel atuante na educação mulher/acompanhante e

grupo familiar,

com

vistas

ao

preparo

e

adaptação ao -aleitamento

matemo,

desenvolvimento da confiança e capacidade de cuidar do filho, execução de cuidados básicos de saúde e planejamento familiar;

- todo pessoal deve ter qualificação da assistência a que tem direito a mãe, o

RN

e a família;

- o desenvolvimento de atividades será de forma integrada quanto às

unidades que operam na Maternidade, ou

com

elas se relacionem.” (Filosofia da

Matemidade

HU

-

UFSC,

1995).

Para nortear nossa prática assistencial, optamos por

um

marco conceitual que abordou

com

clareza e fácil aplicabilidade as situações

de

estresse e reação/.enfrentamento

do

titinômio

(16)

Utilizamos a abordagem dos estressores dentro do

Modelo

de Sistema de Betty

Neuman.

A

teórica desenvolve seu modelo de fonna abrangente e dinâmica, dando

uma

visão

multidimensional do indivíduo, grupo e comunidade que se

acham

em

constante interação

com

os estressores ambientais. Basicamente, o modelo focaliza a reação da “pessoa” aos estressores e os fatores de reconstituição ou adaptação destes ao estresse sofrido.

(17)

quem não

sabe

para

onde ír....

(Sêneca)

2.1- Objetivo Geral

Assistir ao trinômio (pai/mãe/RNPT),

em

sua totalidade, de maneira humanizada e individualizada, buscando identificar e atuar nos principais estressores e nas

reações/enfrentamentos encontrados, utilizando a metodologia proposta por Betty

Neuman.

2.2- Objetivos Específicos

1- Identificar os principais estressores e as reações/enfrentamentos encontrados,

baseados nos conceitos de Betty

Neuman;

2- Prestar assistência de enfermagem humanizada ao trinômio (pai/mãe/RNPT), procurando reduzir os principais estressores e compreender as suas reações/enfrentamentos frente aos

mesmos;

3- Revisar literatura específica, referente aos assuntos propostos; 4- Assistir no

mínimo

a

um

trabalho de parto prematuro;

_ 5- Conhecer a dinâmica e o

fiuxo

do

RNPT

dentro da

UTIN,

bem

como

a finalidade

específica de cada sala da Unidade de Intemação Neonatal do

HU;

6- Conhecer a realidade de outras UTINs,

com

a finalidade de conhecer o tipo de

(18)

Que

triste os caminhos se

não

fora

a

presença das estrelas.

Úl/Iário Quintana)

A

Pediatria Neonatal é

um

ramo

da pediatria cujas finalidades são assistir ao recém-

nascido, realizar pesquisa clínica, e dedicar-se ao ensino dos problemas peculiares a esse

grupo etário.

A

classificação de

um

recém-nascido

em

neonatologia, é de grande importância, pois possibilita sua codificação e posterior avaliação quanto ao risco de morbi-mortalidade,

levando a

uma

assistência adequada. Atualmente, esta classificação dos recém-nascidos é

bem

compreendida graças as pesquisas realizadas nos últimos anos, nas áreas da perinatologia e neonatologia. Até recentemente, os neonatos eram classificados apenas de acordo

com

o peso de nascimento,

em

razão da estreita relação entre o

mesmo

e o risco de mortalidade, nos

primeiros dias de vida.

Com

o aprimoramento da assistência Neonatal, verificou-se que havia

um

grande

número

de patologias, entre idades gestacionais diferentes,

em

função do

crescimento intra-uterino.

Com

este objetivo,

em

1964 a

Academia

Americana de Pediatria (apud Marcondes, 1992) analisa

com

maiores detalhes, e aceita três parâmetros para a classificação dos

RN:

peso, idade gestacional e crescimento intra-uterino.

A

Organização Mundial de Saúde (apud Marcondes,1992), adota

como

parâmetros para a classificação dos recém-nascidos, peso de nascimento e idade gestacional .

Na

prática, os parâmetros utilizados para a classificação dos

RN

seguem os adotados

pela Organização Mundial de Saúde

(OMS).

A

Academia

Americana de Pediatria

(AAP)

divide a idade gestacional,

em

três categorias básicas :

- Pré-termo (PT)

: são todas as crianças nascidas vivas , antes da 38°semana, ou seja, até

(19)

-

A

Termo

(T) : são todas as crianças nascidas vivas entre 38 e 41 semanas e 6 dias (266 a

293 dias).

- Pós-termo (PO) : são todas as crianças nascidas vivas

com

42 semanas ou mais de idade gestacional (294 dias

em

diante).

Segundo

Whaley

&

Wong

(1989), os critérios são os seguintes 1

-

RN

prematuro (pré-termo)

-

criança nascida antes de completar a 37°semana de gestação,

independentemente do peso de nascimento ;

-

RN

a termo

-

criança nascida entre o início da 38°semana de gestação e o final da 42° semana de gestação, independentemente do peso de nascimento;

-

RN

pós-maduro (pós-termo)

-

criança nascida após completar a 42° semana de idade

gestacional, independentemente do peso de nascimento.

Miura e Procianoy,(l997) utilizam

como

parâmetros para avaliação da idade gestacional,

o

método

de Capurro pelo

exame

somático.

-Cálculo da idade gestacional (Método de Capurro):

EXAME

soMÁTIco

l.Textura da pele -O - muito

fina

-5 - fina e lisa

-10 - algo mais grossa e discreta descamação superficial

-15 - grossa, marcas (sulcos) superficiais, descamação de

mãos

e pés

-20 - grossa, enrugada (apergaminhada)

com

marcas profimdas

2.

Forma

da orelha

-0

-

chata, disforme, pavilhão não encurvado

-8

-

pavilhão parcialmente enrugado no bordo

-16

-

pavilhão parcialmente encurvado

em

toda parte superior -24

-

pavilhão totalmente encurvado

3. Glândula

mamária

(20)

-5

-

palpável

menor

que 5

mm

-10

-

entre 5 e 10

mm

~15

-

maior que 10

mm

4. Pregas iplantares

-O

- sem

pregas

-5

-

marcas mal definidas sobre a parte anterior da planta

-10

- mamas

bem

definidas sobre a metade anterior esulcosno terço anterior daplanta

-15

-

sulcos na metade anterior da planta

-20

-

sulcos

em

mais da metade anterior daplanta

5.Formação do

mamilo

-O

-

apenas visível

sem

aréola

-5

-

aréola visível

com

discreta pigmentação e diâmetro

menor

que 7,5

mm

~10

-

aréola pigmentada

com

bordo visível não levantado e diâmetro

menor

que 7,5

mm

-15

-

aréola pigmentada

com

bordo levantado e diâmetro maior que 7 ,S

mm

'Idade Gestacional

=

204 ›(K~)*-

+

escores :

7=

-~

semanase

- dias.

*»(-K»= constante).

A

classificação de acordo

com

a adequação

do

peso

de

nascimentoà idade gestacional: Bataglia

&

Lubchengo

(apud Ziegel

&

Cranley, 1985) utilizam a curva de crescimento intra-

uterino estabelecendo a relação do peso de nascimento

com

a idade gestacional, para

classificar os recém-nascidos

em

três categorias :

0

RN

pequeno para a idade gestacional _(PIG), são .aqueles cujo peso

de

nascimento situa-se

abaixo do percentil 10 para sua idade gestacional, sendo portadores de retardo de crescimento

intra-uterino .

0

RN

adequado para a idade gestacional (AIG), são aqueles cujo peso de nascimento está situado entre os percentis 10 e 90 para sua idade gestacional,

0

RN

grande para a idade gestacional (GIG), são aqueles cujo peso de nascimento situa-se

(21)

aê 58 *É Qt z fg i Í* 'Õ .tg 1 t ¬ ' ' ‹ -$ÚÚC_ ' P t“|.'›U fã Aa* it . ¡ , 1= l ; ' E .¡_~,,¿3,Q“` _ ¬ ¬_..._.._-.-»-_-l i5‹:oL==-=-l- i ~~ › - . b _ , _ ._ _ . : .; l ¡ , ¡ __¬___ ...- . f i é WW _ _ z¬ fzzf t “_ Í* 1 _ ....-i .

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5

. 500 $¡EHa\NãS DE _ . ..¬H__.õ›aE - r anne --~-›%»¬ ›-

(Battaglia, F.C.

&

Lubchenco, L.O, 1967) 3.1 -Recém-nascido a termo

O

recém-nascido é

um

ser que possui surpreendentes capacidades sensoriais e de

interação

com

o

mundo

que o cerca, sendo que o nascimento, provoca

uma

experiência

emocional e fisiológica intensa e exaustiva, tanto para o

RN

quanto para a

mãe

.

Mesmo

quando este processo progride normalmente, é necessário que o neonato suporte modificações extremas, pois sai de

um

ambiente aquático, termoestável, que sustenta

completamente a vida, para entrar

em uma

atmosfera de diferente pressão, que

demanda

profimdas alterações fisiológicas para sua sobrevivência .

Para Pizzato e Poian (1988) entende-se por

RN

a termo toda criança nascida viva,

independente do peso ao nascer,

com

idade gestacional de 37 a 42 semanas e que possua as características anátomo-fisiológicas que permitam sua perfeita adaptação ao meio extra- uterino.

3.2 -Recém-nascido pré-termo

A

prematufidade é a interrupção da gravidez antes da 38° semana de gestação ,

constituindo-se

em

um

dos principais responsáveis pelo indice de mortalidade dos grandes

centros de neonatologia .

Para Miura e Procianoy ( 1997 ) recém-nascido prematuro é toda criança nascida

com

(22)

Já para

Marcondes

(1992), a prematuridade é a condição do recém-nascido antes do

tenno, e citam o conceito tradicional da Organização Mundial de Saúde , que é a condição

daquele que nasce

com

menos

de 37 semanas completas de gestação, ou outro critério,

como

o exposto na curva de crescimento uterino de Lubchenco,

com

menos

de 38 semanas .

3.2.1- Classificação

O

recém-nascido pré-termo pode ser classificado, de acordo

com

a idade gestacional e COII1 O peSO 30 IIÉISCÍIHCIIÍO .

Classificação

quanto

a idade gestacional .

Ramos

&

Leone

(1986) classificam os recém-nascidos

em

:

Prematuridade

limítrofe (37- 39 semanas)

As

crianças que fazem parte desta classificação, pesam entre 2.800 a 3.000g e

medem

47 a

48cm

de estatura

com

aproximadamente

34cm

de perímetro cefálico .

Normalmente

são

considerados neonatos normais ou a tenno .

Estes recém-nascidos desenvolvem a hiperbilirrubinemia após o 3°dia, que

começa

a declinar a partir do 4°ou 5°dia de vida . Outros fatores importantes que

podem

ser observados

nestas crianças são a icterícia, a incapacidade de estabilizar a temperatura corpórea

com

necessidade de aquecimento

extemo

e a debilitação na sucção .

Prematuridade

moderada

(31-36 semanas)

Nos

recém-nascidos

com

idade gestacional de 31 a 36 semanas , o peso fica

em

tomo

de l.600g , sua estatura pode variar entre 39 e 46

cm

em

média,e o perímetro cefálico oscila

entre 29 e 33

cm

.Já nos bebês nascidos

com

35 a 36 semanas de gestação, o peso geralmente supera 2.500g .

Os

problemas mais visíveis nestes bebês e as principais causas de óbitos são a

insuficiência respiratória,

em

especial a doença da

membrana

hialina e as infecções neonatais.

A

evolução destes recém-nascidos depende muito da maturidade e do

número

de

intercorrências que

possam

vir a acontecer nesta fase.

Prematuridade

extrema (24-34 semanas)

Estes recém-nascidos geralmente

pesam

menos

do que l.500g ao nascimento,

medem

(23)

Estes bebês

em

decorrência de sua maior imaturidade, apresentam sérios e graves

problemas, dentre eles temos : crises de apnéia, persistência do canal arterial, hemorragia

intracraniana e enterocolite necrotizante.

Existem várias causas de morte

comuns

nos neonatos extremamente prematuros,

sendo que todas são potencialmente tratáveis.

Classificação quanto ao peso de nascimento :

O

peso da criança ao nascer, pode ser determinado facilmente e eficazmente, e correlaciona-se

com

a incidência de morbidade e mortalidade perinatal.

O

peso não define prematuridade, visto que muitas crianças

pesam

menos

de 2.500g e não são prematuras pela idade gestacional; há geralmente confiisão na distinção entre recém-nascidos pré-tennos e

recém-nascidos pequenos para idade gestacional.

De

acordo

com Ramos

e Martins(1997) a faixa de peso está classificada

em

: 0 Recém-nascido de baixo peso: quando o

RN

apresenta peso inferior a 2.500g

0 Recém-nascido de muito baixo peso : quando o peso encontra-se inferior que l.500g.

0 Recém-nascido de elevado baixo peso 1 quando o peso apresenta-se abaixo de 1.000g .

Já para Taborda (apud Santos et al,1999), os recém-nascidos prematuros são classificados de acordo

com

o peso ao nascimento

como

:

0

RN

de baixo peso

-

quando o peso encontra-se entre 1.501g›a 2.500g. 0

RN

de muito baixo peso

-

o peso está entre 1.001 g a l.500g.

0

RN

de extremo baixo peso

-

o peso é igual ou

menor

que 1.000g.

3.2.2- Incidência

A

incidência de prematuridade classificada mundialmente está

em

tomo

de 6 a 11

%

do

número

de recém-nascidos .

Em

São Paulo (capital), as estatísticas variam de 5 a 25

%

, no

municipio da capital a incidência média é de 15

%;

e na Holanda foram obtidos valores

abaixo de 4

%

.

A

incidência varia muito nas varias classes sociais; sendo esta,

menor

nas classes

sócio-econômicas média e alta , nas quais as mulheres grávidas geralmente são saudáveis,

bem

nutridas e recebem assistência pré-natal periódica e integral. Já a incidência se

toma

mais elevada nas classes sócio-econômicas mais baixas , devido a

uma

série de dificuldades

(24)

Todos os dados referentes a incidência de prematuridade são aplicados na verdade

a

recém-nascidos de baixo peso, pela dificuldade de se obterem dados que informem

com

precisão a duração da gravidez, (Marcondes, 1992).

3.2.3- Prognóstico

O

grau de prognóstico para

uma

criança prematura, depende muito da imaturidade fisiológica e anatômica dos vários órgãos e sistemas no

momento

do nascimento .

A

criança a termo já nasce

com uma

maturidade suficiente para permitir

uma

adaptação bem- sucedida ao ambiente extra-uterino .

Já para

um

recém-nascido prematuro todas estas adaptações tem que ser realizadas no

meio extra-uterino,

porém

com uma

imaturidade funcional que se relaciona diretamente

com

o estágio de desenvolvimento atingido até o nascimento .

3.2.4- Etiologia

Pouco

se sabe sobre as causas do trabalho de parto prematuro. Enquanto a metade dos casos de trabalho de parto prematuro são devido a toxemia, gemelaridade, hipertensão,

hidrâmnio, etc.. .nos

50%

restantes nada se pode afirmar sobre o fator causal _

Sendo assim, as principais causas são .classificadas entre:

Causas

Maternas

: .

idade materna : a incidência é maior nas primigestas

com

menos

de 20 anos de idade.

volume

cardíaco 1 a incidência é maior quanto maior for o volume cardíaco.

regime alimentar : está ligado a prematuridade quando a ingestão protéica diária for

inferior a 50 gr.

toxemia da gestação : é

uma

das entidades associadas a prematuridade, quer

espontaneamente , quer por intervenção ativado .obstetra face -ao risco

da

hipóxia fetal

intra-útero tão freqüente nestes casos.

tabagismo : para Simpson e Frazier(apud Mar.condes,1992) a incidência .de partos

prematuros é duas vezes maior nas fumantes do que nas não filmantes.

anomalias do aparelho genital : aqui estão agrupados os miomas, septos uteiinos,

tumores anexiais, incompetência istmo-cervicais entre outras .

Pode

ocorrer

também

(25)

As

infecções

matemas

são aquelas que não atingem o concepto,

mas comprometem

o estado geral materno, sendo que o trabalho de. parto

é

inevitá.ve1_,É

o

caso das anemias,

pneumopatias, cardiopatias, etc...

As

infecções matemo-fetais são as afecções

matemas

que atingem o concepto intra-

utero; dentre elas tem-se a toxoplasmose, rubéola, lues, pielonefrite, bacteriúria assintomática,

etc...

- ganho de peso materno: esta questão ainda é muito discutida, visto que alguns autores

afirmam

que as gestantes não

devem

sofrer restrições dietéticas durante

o

pré-natal .

- fatores ambientais: dentre os fatores ambientais relacionados a prematuridade assume

especial importância a situação sócio-econômica materna. Assim, a ilegitimidade, nutrição deficiente, excesso de trabalho no final da gestação, escassos cuidados pré-

natais, primiparidade precoce e raça negra são fatores que sabidamente interferem

com

o curso normal da gestação.

0

Causas

fetais

- prenhez múltipla: está relacionado

com

o retardo de crescimento intra-útero . Segundo

Butler e

Alberman

(apud Marcondes, 1992)

29%

dos

gêmeos

do

mesmo

sexo nasceram

antes da trigésima sétima semana contra apenas

17%

dos de sexo diferente.

- hidrâmnio: o polihidrâmnio apresenta mortalidade peri-natal que oscila

em

tomo

de

50%,

não somente devida a prematuridade

mas

também

a sua associação

com

diabetes,

toxemia gravídica, mal-formações e outras.

- macrossomia fetal: geralmente ocorre

em

gestantes diabéticas.

- amniorrexis prematura: consiste

num

dos fatores etiológicos mais importantes da

prematuiidade, ocorrendo segundo Taylor (apud Marcondes, 1992)

em

32,6%

dos

partos prematuros.

- hemorragias do terceiro trimestre: segundo Donelly (apud Marcondes,1992), esta

constitui

um

fator causal importante; são descolamento prematuro da placenta, placenta prévia e outros.

Alguns fatores

também

podem

levar a trabalho de parto prematuro, como: o uso de

drogas, acidentes, traumas(quedas, pancadas), esforço fisico, relações sexuais na última fase

(26)

3.2.5- Profilaxia

Um

dos principais fatores que predispõe ao risco de parto prematuro; é a não

realização de

uma

assistência pré-natal precocemente e sendo continuada ao longo da

gestação.

Hoje

em

dia, existe

uma

série de recursos necessários para o

acompanhamento

de

uma

gravidez e

com

isso, evitar ou amenizar as complicações futuras, permitindo assim maior

aproximação possível de

uma

gestação a termo.

Para Crosse (1980) a assistência de enfermagem desempenha importante papel no pré-

natal, orientando cuidados profiláticos que diminuem a incidência de parto pré-termo por

causas evitáveis.

O

acompanhamento

pré-natal deve ser realizado através de consultas

com

médicos e enfermeiras, sendo estas, mensais até o oitavo

mês

de gestação e semanais a partir deste período. Nestas consultas, serão avaliadas as condições da gestação, todos os cuidados serão

~

prestados, e as orientações serao dadas.

3.2.6- Características físicas

É

muito importante a classificação geral dos recém-nascidos. prematuros, pois fomece

valiosas indicações quanto as condições fisiológicas das crianças.

Pele

Quanto

menor

é a idade gestacional, mais

fina

e lisa é a pele do prematuro, assumindo

aspecto gelatinoso nos fetos extremamente imaturos.

A

pele do prematuro é facilmente escoriada e lesada, visto que possui poucas fibras elásticas, e existe

menos

coesão entre as

finas camadas de pele.

Devido a sensibilidade aumentada e a fragilidade da pele do prematuro, recomenda-se

um

grande cuidado na sua manipulação.

Crânio

O

crânio do

RNPT

tem

forma redonda ou ovóide, as fontanelas e suturas encontram-se quase fechadas, sendo que na segunda semana se ampliam e as suturas se afastam.

Face

A

criança prematura, por não ter ainda desenvolvido seu tecido adiposo

(27)

Olhos

Os

olhos de dimensões exageradas

em

relação a face, mostram certo grau de

exofialmia.

Pescoço

O

pescoço do recém-nascido prematuro é curto e

com

o queixo apoiando-se

diretamente na caixa torácica.

Orelha

As

cartilagens da orelha de

um

prematuro são muito pouco desenvolvidas podendo

dobrar-se facilmente.

No

prematuro extremo, a orelha tende a ser chata e di sforme.

Região plantar

Quanto mais prematuro é o feto,

menos

marcas são encontradas na planta dos pés,

apresentando apenas finos sulcos.

A

planta lisa (sem presença de linhas) é característica do feto bastante prematuro.

Glândula

mamária

No

prematuro frequentemente não se palpa a glândula mamária, sendo que apresenta

acentuada diminuição ou até

mesmo

ausência de tecido mamário. Aréola

Mamária

É

característica do prematuro a ausência de aréola, visualizando-se. apenas. Q mamilo,

ou a presença de aréola lisa (não pontilhada).

Abdome

Além

de volumoso, é quase sempre distendido por gases e deixa perceber pela

transparência da pele local, a arborização venosa e superficial.

O

umbigo

encontra-se

em

relação a sínfese púbica

em

posição mais baixa do que o

RN

normal. Nota-se

com

frequencia hérnias inguinais.

Órgão

Genital

Feminino

A

criança prematura do sexo feminino tem

um

clitóiis proeminente, o aspecto da

genitália é grotesco e rudimentar, mostrando-se tumefeito e inchado.

Os

grandes lábios são

(28)

aspecto deformado.

Não

se observa a_perda sanguínea vaginal da primeira semana, o fato é

explicado porque os honnônios placentários responsáveis por essas manifestações passageiras são liberados apenas nos últimos dias da gestação a termo e não

podem

ser descarregados no

sangue do feto quando este é expelido antecipadamente.

Órgão

Genital Masculino

A

criança prematura do sexo masculino apresenta escroto subdesenvolvido,

observando testículos na cavidade abdominal _e .a bolsa incompletamente formada, .notando-se

apenas o esboço da pele escrotal

com

pouco relevo, aderida a região do períneo; alguns dias

após o nascimento,

com

a descida testicular, a bolsa se forma e toma~se pendente.

Membros

São curtos, e ao contrário de mostrarem a hipertonia fisiológica do

RN

a termo, são débeis e enfraquecidos, inteiramente hipotônicos.

No

prematuro, .as unhas

não

atingem

o

rebordo digital.

Dados

Antropométricos Peso

Quanto

menor

o peso, maior a taxa de mortalidade. Possibilidade de sobrevivência

maior na razão direta do peso ao nascer.

-prematuro viável: 1000 a 2500g. -prematuro pré-viável:500 a 1000g. Estatura -oscila entre 35 e 47cm. Perímetro Cefálico -entre 25 e 32,3

cm

. Perímetro Torácico -entre 28,8 e 29,5 cm.

(29)

3.2.7-Características funcionais

É

importante ressaltar, que quanto mais prematuro o recém-nascido, mais deficientes são suas funções.

Aparelho

respiratório

O

reduzido

número

de capilares

em

contato

com

os alvéolos imaturos e a fragilidade

dos músculos intercostais, levam a

uma

expansão pulmonar deficiente e à dificuldade

respiratória.

Em

consequência, o recém-nascido prematuro pode apresentar frequentes crises

de cianose nas suas primeiras semanas, apnéia, respiração periódica e triagem sub-costal,

movimentos

respiratórios superficiais, irregulares e do tipo abdominal.

A

frequência respiratória é

em

média de 58

bpm

e

podem

ser auscultados finos estertores.

Aparelho

circulatório

O

coração apresenta-se extremamente grande, havendo

uma

frequência cardíaca

em

tomo

de 130 bpm. Taquicardia ocorre por conta do desenvolvimento insuficiente do centro inibidor cardíaco. Existe

uma

tendência a hemorragias cutâneas e mucosas devido a pequena

~

resistência dos vasos sanguíneos e anormalidades do

mecanismo

de coagulaçao do sangue.

Aparelho

digestivo

Os

reflexos de sucção e deglutição estão ausentes ou fracos.

tendência a vômitos e distensão abdominal devido a flacidez da cárdia e a hipotonia do piloro, podendo atribui-los

ocasionalmente,

também

a excesso alimentar.

Podem

apresentar facilmente diarréia causada

por infecção enteral ou parenteral, baixa tolerância aos alimentos e deficiência de enzimas

(amilase e lipase pancreática).

O

ñgado

é relativamente grande e palpável

em

sua borda inferior, havendo imaturidade e fiinções deficientes, levando a hipoglicemia, hipoproteinemia e hiperbilirmbinemia.

A

icterícia fisiológica, mais intensa e demorada, é causada pela atividade

deficiente da enzima hepática.

Aparelho

Urinário

O

rim apresenta-se pobre

em

capilares, os glomérulos e néfrons estão

em

desenvolvimento e a função renal ainda é deficiente.

Em

consequência, há baixa filtração

(30)

fósforo, potássio e cloretos, tendendo ao

edema

e

em

parte a acidose.

A

urina é escassa

em

volume, rica

em

uratos e fortemente ácida.

Sistema

Termorregulador

Apresenta-se imaturo, havendo

também

influência na produção insuficiente de calor, o baixo metabolismo basal e a pequena atividade muscular.

Um

superaquecimento conduz facilmente a hipertermia e desidratação.

Equilíbúø Ácido-Básico

tendência a acidose. Processos infecciosos pulmonares ou intestinais, alimentação

incorreta, falta de líquidos e desenvolvimento incompleto dos rins

podem

alterar sua reserva alcalina habitualmente baixa e variável.

3.3 - Família

A

família

tem

sido foco constante de estudos, principalmente nos seus aspectos estruturais e funcionais.

A

família é

um

sistema aberto, e

como

tal, contém todos os elementos

de

um

sistema, propósitos ou funções, e organização intema.

A

familia possui limites

definidos e consiste

em

elementos (agrupamento natural de pessoas) que interagem entre si e

com

o ambiente onde estão inseridos.

Segundo Danley (apud Nitschke,1991), família é

um

sistema dinâmico no qual as

pessoas que fazem parte deste sistema dividem

uma

história, objetivos comuns, obrigações, laços afetivos, e

um

alto grau de intimidade.

E

mais, a família seria dois ou mais indivíduos,

cada qual

com

suas qualidades singulares que, interagindo,

formam

um

todo que é diferente e

maior que a

soma

de seus membros.

Nitschke (1991), compreende que a palavra família traz consigo diferentes e variados significados para as pessoas, dependendo do local onde vivem, de sua cultura e

também

de

sua orientação religiosa e filosófica.

A

família

tem

sido considerada

um

elemento fundamental na vida do recém-nascido, cuja relação determinará a presença ou não de problemas

em

seu desenvolvimento e futuras repercussões na sua saúde (Klaus e Kennel,l992). Para a família de

um

RNPT,

é muito dificil

não só estabelecer,

como

manter o vínculo

com

o bebê, devido a separação decorrente da

hospitalização que gera na família, medo, estresse e culpa.

As

dúvidas acerca de sua sobrevivência são muitas, e o sentimento de culpa por ter tido

um

filho prematuro, faz

com

que, muitas vezes, os pais se afastem dele, até que este demonstre sinais concretos de que está fora de perigo.

(31)

Portanto, é extremamente importante para os profissionais que atuam junto a estes

bebês e seus familiares, a consciência da importância da afetividade e do estabelecimento

precoce do vínculo entre pais e bebê, compreendendo seus medos, angústias e ansiedades,

encorajando-os a cuidarem de seus filhos, para que no futuro, essa criança faça parte integrante do núcleo familiar.

3.4- Aspectos relacionados à interação

pais/RNPT

e reações frente à hospitalização

O

nascimento de

um

RNPT

é geralmente

um

acontecimento inesperado e estressante,

para o qual a família está emocionalmente despreparada. Para aumentar o estresse vivido pelos pais, a natureza precária das condições da criança gera

um

misto de apreensão e incerteza. Seu contato

com

0 bebê é mínimo, antes que este seja removido para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Na

primeira visita ao bebê, a coleção de equipamentos

assustadores, a intensa atividade,

bem

como, a

mudança

em

seus planos de levarem o bebê

para casa logo após o parto, geram ansiedade nos pais. Esses necessitam então, serem informados de que o bebê está recebendo assistência apropriada

Outro fator gerador de estresse, durante a fase de hospitalização do bebê, é a separação

precoce entre

mãe

e bebê. Esta separação fisica é geralmente

acompanhada

de

uma

separação emocional, interferindo

com

o processo normal de ligação mãe- filho, o que pode prejudicar seriamente sua capacidade de cuidar do seu bebê e consequentemente sua interação

com

este.

Faz-se então necessário, que a idéia atual no tratamento de recém- nascidos de alto

risco, seja a de encorajar a participação dos pais, ao invés de isolá-los do bebê e de sua

assistência. Isto é particularmente importante

em

relação à mãe, sendo que a

mesma,

deve ser

unida ao seu filho e, encorajada a participar dos cuidados na primeira oportunidade.

Mesmo

havendo preocupação

em

unir o bebê e sua

mãe

o mais precocemente possível, vale lembrar que a maioria das

mães

mostram-se muito “abaladas” e inseguras sobre

como

iniciar a interação

com

o seu filho. Talvez, por isso, seja importante tentar sentir o nível de

prontidão das mães, e sempre que possível, encorajá-las nestes primeiros esforços.

As

mães

de crianças prematuras

seguem

o

mesmo

processo de familiarização que as mães de recém- nascidos normais, elas

podem

evoluir rapidamente através do processo, ou

podem

requerer

muitos dias para completá-lo.

É

através deste processo de familiarização, que.

podemos

avaliar, diante do que a

mãe

relata, ou pela observação, suas preocupações e

como

evolui a incorporação do bebê

em

sua vida WVhaley e

Wong,

1989).

(32)

A

prematuridade de

uma

criança não se constitui

em

si,

uma

condição

necessariamente prejudicial; a evolução do bebê e a interação pais- lactente se faz, na maioria

das vezes, de maneira muito favorável. Porém, não se

pode

descrever

um

padrão de reação

dos pais depois do nascimento de

uma

criança prematura. Tem-se constatado que as reações

dependem

da personalidade prévia

dos

pais, .de sua relação conjugal, e

da

atit11de

do

serviço

de neonatologia, a seu respeito.

Do

ponto de vista dos pais, o nascimento de

um

bebê prematuro é freqüentemente

fonte de angústia.

De

início, quando

o

bebê é muito pequeno, e' impressionante ver

como a

esperança de que ele sobreviva, pode se misturar

com

desejos de morte culpabilizantes, constituindo-se

num

verdadeiro choque afetivo.

A

volta para casa

sem

o bebê

pode

ser vivida

como

uma

experiência particularmente dolorosa e traumatizante. Se os pais se sentirem

responsáveis pela prematuridade do bebê,_podem vivenciar

um

forte sentimento de culpa,

(onde

acham

que somente outros casais

tem

capacidade de serem pais).

Mazet

e Stoleru(l990), salientamque oparto prematuro

pode

causarnamãe

fantasias,

onde seu interior é perigoso e hostil para o bebê que porventura pode nele se encontrar. Deste

modo,

o bebê “deixando” a

mãe

prematuramente, agrava a dor ligada..à_separação

que

o parto

impõe

a toda mãe.

Em

outros temros, o parto é prematuro tanto para o bebê quanto para mãe. Esta “primeira” separação fisica, é ampliada de maneira considerável por

uma

“segunda”

separação: o bebê está freqüentemente

em

outra sala,

em uma

incubadora. Assim, a interação

ñca imediatamente perturbada de

uma

maneira maciça.

Esta interação pode frear ainda mais dificultada e perturbada pela monopolização dos cuidados pela equipe de saúde, que segundo

Mazet

e Stoleru( 1990), pode causarnos pais

a

sensação de que são perigosos e_ incapazes de cuidar de seu bebê, ou até

mesmo

que estão

sendo punidos

com

esta separação.

Felizmente, os serviços de neonatologia

vem

há alguns anos, evoluindo sua organização, de tal maneira que os pais, cada vez mais, são convidados a participar dos cuidados

com

o bebê, de tocá-lo, tomá-lo nos braços, alimentá-lo, enfim, de conviver

com

o seu filho, aprendendo a aceita-lo e amá-lo.

O

beneficio que a participação dos pais no cuidado, e a estimulação de

uma

interação precoce,

remetem

ao

RNPT,

são inúmeras, .sendo que dentre elas

podemos

destacar

o

.ganho

de peso e melhoria dos padrões respiratórios. Já os pais, quando

começam

a cuidar de seu filho, experimentam

uma

gama

de reações ,que

passam

por .uma evolução

em

três ,fases de atitudes. Durante

um

primeiro periodo, há

uma

espécie de lua-de-mel, onde os pais, apesar

(33)

seguida, muitas vezes queixam-se de seu esgotamento e dos numerosos problemas

encontrados, principalmente para alimentar o bebê. Este período pode durar semanas ou

meses, até que o bebê

comece

a manifestar sinais de reciprocidade,

como

por exemplo sorrir.

É

no terceiro período que a

mãe

poderelatar posteriormente, seu vivido dramático durante as primeiras semanas, o que não fora possível até então. (Lebovici, 1987)

Neste sentido, a

enfermagem tem

papel preponderante, não só

em

compreender estes

três períodos,

mas

principalmente respeitar as limitações dos pais, e deixar que se envolvam

com

seu filho da maneira que julgarem corretas, preservando assim o bem- estar da família.

3.5- Características das interações pais-lactentes

As

dificuldades observadas no nível da interação entre pais e

RNPT

não se limitam

somente à desordem afetiva dos pais,

mas

igualmente à reatividade particular das crianças

prematuras _ Estas, aliás, não são uniformes, certos bebês parecem hiper-reativos, hiper-

excitáveis, o que se traduz sob a forma de descargas motoras ou gritos, sob a

menor

estimulação . Nestes casos, os pais encontram dificuldades, devido ao de fato que as

mudanças

de posição

um

pouco bruscas do bebê, ou outras estimulações sonoras, por exemplo, terão, de início,

um

efeito desorganizador . Estes deverão,

em

consequência, reduzir

a amplitude das estimulações durante os cuidados ao bebê, acentuando sua

fimção

de pára- excitação .

Inversamente, outros lactentes prematuros são apáticos, sonolentos, quase não reagindo às tentativas dos pais para entrar

em

comunicação

com

eles . Finalmente, outros

lactentes prematuros se situam entre estes dois extremos, demonstrando capacidade de regulação de seus estados de vigilância e

uma

capacidade de entrar

em

interação

com

os pais, por exemplo, orientando-se por suas vozes ou podendo manter curta duração de olhares

mútuos.

No

entanto, no conjunto, as capacidades de interação e regulação dos estados de

vigilância, parecem inferiores nos bebês prematuros, quando comparadas às dos recém- nascidos à termo.

As

capacidades de interação são ainda mais comprometidas, quando a prematuridade é acrescida de

uma

afecção médica.

Apesar dos esforços feitos pelos pais, os bebês prematuros respondem mais

dificilmente e

menos

ativamente que os bebê nascidos à termo . Estas caracteristicas de

interaçao vão alimentar os temores e a ansiedade dos pais e

também

seus sentimentos de

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