Principais técnicas de análise de risco Engenharia de Saúde e Segurança - 2014
Essencial é definir uma equipe com vários
profissionais das várias áreas e setores que contemplem o processo.
Constituída por técnicos, engenheiros de
projeto e de execução, pessoal de recursos humanos, engenheiros e técnicos de
Além disso, os trabalhadores devem ser
ouvidos.
Considerar todos os pontos de vistas para
buscar a um consenso e uma posição
imparcial, critica e eficaz dos riscos presentes nos processos estudados.
Métodos que fornecem elementos concretos
que dão embasamento a um processo de decisão de redução de riscos e perdas.
Provenientes de duas áreas:
engenharia de segurança de sistemas e Engenharia de processos.
What-if
APR - Análise Preliminar de Riscos
FMEA - AMFE - Análise de Modos de Falha e
Efeitos
Elevação importante da ocorrência de
acidentes,
Anormalidades durante um processo em
razão da obsolescência de equipamentos, instrumentos, máquinas cada vez mais
Fornecer um conhecimento detalhado acerca
dos riscos atuais de um objeto (processo, máquina, sistema ou subsistema), e
Estabelecer um processo de planejamento,
construção, operação, e controle adequado reduzir os riscos antecipadamente.
Representa o exame sistemático de uma
instalação industrial (projeto ou existente) de modo a identificar os riscos presentes no
sistema e
Constituir opinião sobre eventos
potencialmente perigosas e suas possíveis consequências
Disseminação dos conceitos de perigo, risco
e confiabilidade.
Inicialmente utilizadas somente nas áreas
militar e espacial.
A partir da década de 70 uma ampla
aplicação na abordagem de problemas de engenharia em geral.
What-if:
Técnica de análise qualitativa, com aplicação
simples e prática na detecção de riscos, tanto na fase de processo, projeto ou
pré-operacional.
Pode ser utilizada em qualquer estágio da
Confecção de questões sobre a possibilidade
de ocorrência de eventos indesejáveis,
a geração de soluções para as possíveis
ocorrências de eventos indesejáveis apurados.
Listagem de alguns itens com expressiva
importância ou das etapas dos processos em estudo.
Conclusões de cada item ou etapa do
check-list elaboradas.
Usados em checagem e vistoria de itens de
Origem na área militar com aplicação inicial
na revisão de sistemas de mísseis.
Fim: determinar os riscos e meios de
prevenção anteriormente à entrada em operação de um processo, sistema ou produto,
Aplicado na fase de projeto e
Todas as possibilidades de identificação de
risco acidente ou de doença ocupacional nesta fase devem ser esgotadas.
Assim, medidas preventivas adequadas
podem ser tomadas e evitar que riscos venham a ser formados nos ambientes e processos de trabalho
Empregada na análise de novos sistemas,
sistemas de elevada tecnologia ou pouco conhecidos.
Usada, portanto, em casos nos quais há
limitada experiência ou carência de informações na sua operação.
Utilidade como : ferramenta de revisão geral
de segurança em sistemas operacionais, mostrando situações que variavelmente passam despercebidas; em instalações existentes de grandes dimensões; e,
Também para se evitar a utilização de
técnicas mais extensas para a priorização de riscos.
Técnica normalmente utilizada para análises
qualitativas.
Pode ser utilizada para a identificação de
cenários de acidentes que serão empregados em análises quantitativas para a definição de índices de risco.
a) Definição do grupo que deverá participar
da análise;
b) Subdivisão da instalação em diversos
subsistemas;
c) Delimitação das fronteiras do sistema e de
cada subsistema;
d) Identificação dos produtos e atividades
e) Realização da APR: preenchimento das
planilhas de APR em reuniões do grupo de análises;
f) Confecção do relatório final; e,
g) Seguimento da implantação das
HAZOP: desenvolvida pela Imperial Chemical
Industries (ICI) no Reino Unido no início de 1970.
Em princípio para identificar e avaliar a
segurança em unidades de processo e
problemas de operacionalidade, que embora não perigosos, poderiam comprometer a
capacidade da unidade em atingir a produtividade estipulada em projeto.
Revisão dos desenhos dos processos ou
procedimentos em várias reuniões,
Uso de protocolo pré-estabelecido para
avaliar metodicamente os significantes desvios do fluxo normal do projeto.
Bastante indicado antes mesmo da fase de
detalhamento e construção do projeto.
Evitam-se modificações tenham que ser
feitas, sobretudo, nas instalações já
montadas, quando o custo para tal alteração é muito superior aquele de projeto.
Baseada em diversos especialistas com
diferentes conhecimentos promovem
interação de forma criativa e sistemática, salientando uma maior quantidade de
cenários em conjunto do que separadamente.
Trata-se de uma ferramenta que estumuka a
imaginação, abordando todos os modos pelos quais um evento indesejado ou
Orientação por meio de um conjunto de
“palavras -guias”,
Foco nos desvios dos parâmetros
estabelecidos para o processo ou operação em análise.
Vantagens:
Oferece uma abordagem criativa para
identificar perigos, predominantemente
aqueles que envolvem substâncias químicas reativas.
Pela sua aplicação, avalia as consequências
Reconhece controles administrativos e de
engenharia e as consequências das falhas
Fornece um entendimento adequado do
Exige um sistema especial de procedimentos
de engenharia e de documentação.
Consome muito tempo.
Exige engenheiros treinados para a condução
do estudo.
Enfatiza em uma causa dos eventos dos
Técnica de análise de riscos de uso geral,
detalhada, qualitativa ou quantitativa.
Permite analisar as maneiras pelas quais um
equipamento, componente ou sistema podem falhar.
Estima as taxas de falhas e os efeitos que
poderão surgir, e
Define as mudanças que deverão ser feitas
para aumentar a probabilidade de que o sistema ou equipamento funcione
Ferramenta poderosa que nasceu na Indústria
da Aeronáutica para buscar a confiabilidade das aeronaves.
Metodologia sistemática para identificar os
modos de falha do sistema para buscar ações proativas para prevenir a falha ou diminuir
Revisão sistemática dos modos de falha de um componente para assegurar danos mínimos ao sistema;
delineamento dos efeitos que tais falhas terão em outros componentes do sistema;
determinação dos componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação do sistema (falhas de efeito crítico);
cálculo de probabilidade de falha de
componentes, montagem e subsistemas, pelo uso de componentes com confiabilidade alta, redundâncias no projeto ou ambos
Aplica-se em primeiro lugar de modo
qualitativo:
revisão sistemática dos modos de falha do
componente,
determinação de seus efeitos em outros
componentes e ainda na determinação dos componentes cujas falhas têm efeito crítico na operação do sistema).
a) Dividir o sistema em subsistemas que
podem ser de fato controlados;
b) Traçar diagramas de blocos funcionais do
sistema e subsistemas, para estabelecer seus inter-relacionamentos e de seus
componentes;
c) Preparar uma lista dos componentes de
cada subsistema e registrar a função particular de cada um deles;
d) Determinar pela análise de projetos e
diagramas, os modos de falha passíveis de ocorrer e afetar cada componente.
Deverão ser considerados quatro modos de
falha:
◦ operação prematura;
◦ falha na operação em um tempo prescrito;
◦ falha na cessão da operação num tempo prescrito;
A probabilidade de falha do sistema ou
subsistema será igual à probabilidade total de todos os modos de falha.
Da determinação de probabilidades de
acidentes, deverão ser suprimidas todas as taxas de falhas relativas aos modos de falha que não provocam acidentes.
e) Indicar os efeitos de cada falha particular
sobre outros componentes do subsistema e como cada influi no desempenho total do subsistema em relação ao objetivo;
f) Estimar a gravidade de cada falha específica
de acordo com as categorias ou classes de risco.
g) Apontar os métodos de detecção de cada
falha específica;
h) Definir possíveis ações de compensação e
reparos que podem ser implantadas com o fim de eliminar ou controlar cada falha;
i) Determinar as probabilidades de ocorrência
de cada falha específica para permitir a análise quantitativa.
FMEA: muito eficiente quando aplicada a
sistemas mais simples e falhas leves.
Inadequações: desenvolvimento de outros
métodos, como a ”Análise de Árvores de Falhas (AAF)”.
Simples
Eficiente
Efetivo em relação ao custo
Capacidade limitada em contemplar
interfaces operacionais e falhas múltiplas.
O exame do erro humano é limitado
Componentes perdidos não são objeto de
estudo
Uma vulnerabilidade de causa comum pode
Tentativa de quantificar problemas de
segurança.
Exemplos de aplicação:
◦ Árvore de Falhas (Fault tree).
◦ Árvore de Eventos (Event tree).
◦ Ranqueamento rápido.
◦ Estimadores de risco.
Condições necessárias para a ocorrência do
evento são expostas de modo reverso.
Circunstâncias que levaram ao evento são
analisadas.
Frequentemente usada para gerar:
Descrição qualitativa de problemas em
potencial;
Estimativas de frequência de falhas/
probabilidades e importância relativa de várias falhas em sequência/eventos que contribuem;
Ações sugeridas para redução de riscos; Avaliações quantitativas da eficiência das
Passos para condução de uma análise:
Definição do sistema de interesse;
Definição do evento superior (top event)/
falha do sistema de interesse;
Definir a estrutura da árvore;
Desenvolver o passo de falhas para cada
ramo;
Realizar análises quantitativas e
Vantagens:
As falhas são trazidas à tona pelo analisata
de forma dedutiva;
Assinala os aspectos do sistema, o qual é
apropriado para o entendimento do mecanismo da falha provável;
Propões uma visualização gráfica, que
permite aos responsáveis observar melhor o perigo;
Fornece uma linha de abordagem para a
análise de viabilidade do sistema (qualitativa, quantitativa);
Permite ao analista dar atenção a uma falha
particular do sistema por vez;
Fornece ao analista um entendimento
Desvantagens:
Requer uma análise especializada;
Foco somente sobre um tipo de problema em
um sistema e árvores de falhas múltiplas são necessárias para abordar os diversos modos de falha;
Modelo gráfico pode se tornar complexo e
Parte de um evento inicial.
Desenvolvimento de um número possível de
desfechos.
Em cada ramo do sistema são consideradas
as falhas que ocorreram ou não e suas respectivas possibilidades
Vantagens:
Eventos podem ser quantificados em termos
de consequência;
Evento inicial, linha de segurança, ponto de
ramificação e sequência do acidente podem ser traçados graficamente;
Para modelos do tipo Dominó, que são
difíceis de abordar na AAF;
Desvantagens:
Limitado a um evento inicial;
A qualidade da avaliação depende de boa
documentação;