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Simulacao do movimento de herbicidas utilizados no monocultivo de cana-de-acucar em latossolos da area de recarga do Aquifero Botucatu (Guarani) em Ribeirao Preto, SP. - Portal Embrapa

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Academic year: 2021

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ISSN 1413-8263

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SIMULAÇÃO DO MOVIMENTO DE HERBICIDAS UTILIZADOS NO

MONO CULTIVO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM LATOSSOLOS DA

ÁREA DE RECARGA DO AQUÍFERO BOTUCATU (GUARANI) EM

RIBEIRÃO PRETO, SP.

Maria Conceição Peres Young Pessoa 1; Marco Antonio Ferreira Gomes2; Manoel Dornelas de

Souza3; Antonio Luiz Cerdeira 4; Gilberto Nicolella 5; Anuska M onticelli6

RESUMO- Este trabalho apresentou uma análise da dinâmica espaço-temporal da movimenta­

ção dos herbicidas atrazina, diuron e tebuthiuron, em Latossolo Vermelho-Escuro argiloso (LEa)

e Latossolo Roxo (LR) encontrados na área de recarga do Aquífero Botucatu (Guarani) com

cultivo de cana-de-açúcar. O simulador CMLS-94 foi utilizado, inserindo em sua base de dados

informações climáticas, dos solos, dos herbicidas e da cultura de cana-de-açúcar tipo soca. O

cenário base de simulação contou com um período de quatro anos, apresentando data de corte

da cultura no mês de setembro, com aplicação única dos herbicidas um mês após o corte do

primeiro ano, nas suas respectivas doses máximas recomendadas, visando analisar-se o pior

caso. Os resultados indicaram as seguintes profundidades atingidas pelos herbicidas, em or­

dem decrescente: a) tebuthiuron em LEa (4,25m), b) tebuthiuron em LR (l,96m ), c) atrazina

em LEa (1,67 m), d) atrazina em LR (l,18m ), e) diuron em LEa (0,7lm ) e f) diuron em LR

(0,40m). As concentrações dos produtos encontradas em tais profundidades não comprometem

a qualidade da água do aquífero em discussão, uma vez que a maior concentração remanescen­

te foi de tebuthiuron em LR (1,2*10 '1 kg/ha).

PALAVRAS-CHAVES: simulação; cana-de-açúcar; herbicida; qualidade da água; Latossolo

Vermelho-Escuro argiloso, Latossolo Roxo.

“SUGAR CANE HERBICIDES MOVEMENT IN TWO OXISOLS IN THE RECHARGE

AREA OF THE BOTUCATU AQUIFER, RIBEIRÃO PRETO, SP.”

ABSTRACT- This paper shows an analysis of the space-time dynamic of the movement of the

herbicides atrazine, diuron, and tebuthiuron, clay Dark Red Latosol (DRLc)oxisol and on

Dusky Latosol (DL) oxisol found on the Botucatu Aquifer recharge area where sugar cane was

cropped. Weather, soil, herbicides, and sugar cane local data were used in CMLS-94 simulator.

The basic simulation scenario had a period of four years. The sugar cane harvest and regrowth

date was in September and the herbicide applications were done one month later, only in the

first year. It was used the maximum rates recommended to each herbicide in order to analyze

the worst case. The following depths was reached by the herbicides after the end of the simulation

period: a) tebuthiuron in DRLc (4.25m), b) tebuthiuron in DL (1.96m), c) atrazine in DRLc

(1.67 m), d) atrazine in DL (1.18m), e) diuron in DRLc (0.71m) and f) diuron in DL (0.40m).

The respective concentration of each herbicides (in kg/ha) reached at those depths did not

cause risks to the aquifer quality, since the main concentration that remains on soil was reached

by tebuthiuron in DL (1.2 X 10'1 kg/ha).

K EY -W O R D S: sim ulation, sugar cane, herbicide, w ater quality, D ark Red L atosol

oxisol;.Dusky Latosol oxisol.

1 M a te m á tic a A p lic a d a ; D r a e m A u to m a ç ã o ; P e s q u isa d o r E m b ra p a M e io A m b ie n te (C N P M A ) 2 G e ó lo g o ; D r. E m P e d o lo g ia ; P e s q u is a d o r E m b ra p a M e io A m b ie n te (C N P M A )

3 E n g . A g rô n o m o ; D r .e m F ís ic a d e S o lo ; P e s q u isa d o r E m b ra p a M e io A m b ie n te (C N P M A ) 4 E n g . A g rô n o m o ; P h .D .e m F is io lo g ia V e g e ta l; P e s q u isa d o r E m b ra p a M e io A m b ie n te (C N P M A ) 5 F ís ic o ; M S c . e m E s ta tís tic a ; P e s q u is a d o r E m b ra p a M e io A m b ie n te (C N P M A )

6 E s ta g iá ria E m b ra p a M e io A m b ie n te (C N P M A ), p ro je to 1 1 .0 .9 4 .2 2 1

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PESSOA ct a l . ... Movimento herbicidas monocultivo cana-de-açúcar A g r ic u ltu r a

IN T R O D U Ç Ã O

O estudo da d in â m ic a de agrotóxicos em solo gua, têm sido ap o n tad o co m o o ponto de partida a a proposição de m edidas de intervenção (sejam ventivas ou m itig ad o ras) nos im pactos am bientais jativos p ro v en ien tes d e ativ id ad es agrícolas, princi- m ente aq u eles re la c io n ad o s à co n ta m in aç ã o por b icid as e p e stic id a s. P a rtic u la rid a d e s reg io n ais, no tem peratura, p lu v io sid ad e, solo, além d as carac- sticas próprias d o s pro d u to s aplicados, podem fa- e c e r a m o v im e n ta ç ã o m a is a c e n tu a d a d e ss e s otóxicos no perfil do solo (lix iv iação ), propiciando : profundidades m aiores sejam alcançadas pelos pro- os em um p eríodo de tem p o relativam ente curto.

E m especial p ara as c o n d içõ es brasileiras, os

d s geralm ente a p resen tam baixo pH , baixa capaci- le de troca catiô n ica e c o m p actação das subcam adas jlicando no au m en to da necessid ad e de u so de ferti- m te s e in s u m o s . T a m b é m c ita m -s e o u s o de bicidas em áreas de m on o cu ltiv o intensivo, com o de can a -d e -a ç ú ca r d o E stad o de São Paulo, cujo meto no m eio a m b ien te local é agravado, quando o vim entos d esses p ro d u to s são direcionados para os nanciais u tilizados p a ra c o n su m o hum ano. Esse é o 0 da área da m icro b acia do C órrego do Espraiado, ilizada em R ib eirão Preto, SP. Essa m icrobacia, por e rra r á re a s de re c a rg a e d e sc a rg a d o A q u ífe ro ucatu (G uarani), o m ais im portante de toda a re-

d C entro-Sul d o país, o ferece um risco im inente à lidade da água su b terrâ n ea da região pelas seguin- razões: a) o A q u ífe ro B o tu catu abastece to d a a mlação da região; b) c o n ta co m área de recarga sob nsa atividade a g ríc o la , com o m onocultivo de cana- iiçúcar, o nde são ap licad o s p rodutos com a lta m obi- .de; c) possui so lo s c o m a lta perm eabilidade.

Nas áreas de recarg a d o A quífero B otucatu no

Lido de São P a u lo , a ex em p lo d o q ue o co rre na

robacia do C ó rreg o d o E spraiado, predom inam so- dos tipos L ato sso lo R oxo, L atossolo V erm elho-Es-

dtextura argilosa, L ato sso lo V erm elho Escuro tex-1 m édia, L ato sso lo V erm elho-A m arelo textura mé- e A reia Q u artzo sa (M IK L Ó S & G O M E S, 1996).

Os latossolos são pred o m in an tes na área. Suas icipais características (M IK L Ó S & G O M E S, 1996)

descritas a seguir:

a) LA TO SSO LO R O X O : E sta c la sse co m p re­ ende os solos m inerais não h id ro m ó rfico s verm elho- e sc u ro s de to n a lid a d e s a rro x e a d a s , re s u lta n te s do intem perism o de rochas básicas, b asalto s e diabásios, ap resentando horizonte B latossólico e elev ad o s teores de ó x idos de ferro totais (F e 2 0 3 » 18%) e de titânio, estes su p erio res a 3% . Face aos e le v a d o s teo res de m ag n etita e m agem ita, revelam q u an d o seco s e pulve­ rizados, forte atração pelo imã. E sta p ro p ried ad e é uti­ lizada no cam po para d iferen cia-lo s d o L ato sso lo Ver- m elho-Escuro, principalm ente porque, d o ponto de vista m orfológico, são m uito sem elh an tes. A textura, com raras exceções é argilosa ou m uito argilosa. São solos p rofundos, bastante porosos, bem p erm eáv eis, friáveis e de fácil preparo, sendo que as áreas in tensam ente m ecanizadas, a form ação de c am ad a a d en sad a a 20-30 cm d a su p erfíc ie se to rn a freq u en te, d ificu lta n d o o enraizam en to das plantas e p en etração das ág u as de c h u v a e irrigação. (O L IV E IR A et a l., 1992; M IK LÓ S & G O M E S., 1996).

b) L A T O S S O L O V E R M E L H O -E S C U R O : E s ta c la s s e c o m p r e e n d e s o lo s m i n e r a i s n ã o hidrom órficos, com horizonte B lato ssó lico de colo ra­ ç ã o V e r m e lh o - E s c u r a , V e rm e lh o e B ru n o - A verm elhado-E scuro e teores de ferro totais superio­ res a 8% e inferiores a 18%, quan d o argilosos e u su al­ m ente inferior a 8% quando tex tu ra m édia. A textura v aria de m édia até m uito argilosa. São solos que apre­ sen tam boas condições físicas. O s de tex tu ra m édia, no c aso (in ferio r a 30% de argila), po d em a p resen tar al­ gu m a lim itação no que se refere a c ap acid ad e de reten­ ção d e água. A baixa fertilidade, sua lim itação mais im p o rtan te pode ser facilm en te c o rrig id a através do m an ejo ad equado do solo (O L IV E IR A et cil., 1992; M IK L Ó S & G O M E S, 1996).

D entre os latossolos V erm elho-E scuro p red o ­ m inantes na área, o L atossolo V erm elho-E scuro argi­ loso é dom inante na área.

O s h erbicidas m ais u tiliz a d o s na c u ltu ra de cana, para o com bate das ervas dan in h as, na região de R ib e irã o P re to são: a tra z in a , d iu ro n , te b u th iu ro n , sim azina e am etrina. Esses q u ím ico s são classificados co m o herbicidas de pré-em ergência, p ois são em p re­ gad o s antes ou durante a g erm inação d as plantas d an i­ nhas, norm alm ente antes da brotação da c ultu ra. Esses produtos fazem parte do g rupo de h erbicidas inibidores de fotossíntese, que g eralm en te, são p e rsiste n te s no

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PESSOA ct a l . ... M ovimento herbicidas monocultivo cana-de-açúcar A g r ic u l tu r a

solo, v ariando de poucas sem anas até d ois an o s ou m ais d e p en d en d o do herbicida, da dose aplicada, d o tip o de solo, e d as c o n d içõ es clim áticas. N a á rea d e re c arg a do aq u ífero são usados: atrazina, d iuron e teb u th iu ro n .

O p ro c e ss o de a d o so rç ã o de a tra z in a e s tá d iretam en te relacionado aos teores de co ló id es de a r­ g ila e m atéria o rg ân ica p resen tes 110 solo. E sse pro ces­ so é rev ersív el, dependendo de outros fatores p a ra que ocorra: um idade, tem peratura e pH do solo ( A L M E ID A & R O D R IG U E S , 1995).

A atrazina apresenta solubilidade m o d erad a em á g u a (33 ug/m l), em b o ra e x ib a b aixa c ap a c id a d e de adsorção às partículas do solo, além de p ro longada m eia v id a no solo ( 6 0 -1 0 0 dias), fatores esses, a prin cíp io , que podem fav o recer a con tam in ação da á g u a su b te r­ rânea (A L M E ID A & R O D R IG U E S , 1995). E sses va­ lores de m eia v id a do produto, co rro b o ram co m os v a ­ lores inform ados p ara os solos en contrados 11a área de e stu d o , a sab er, m a io r q u e 180 d ias (D ra . R e g in a M o n te i r o - C E N A - U S P , c o m u n i c a ç ã o p e s s o a l ) . A L M E ID A & R O D R IG U E S (1995) c itam q ue a p e r­ sistên cia d o produto é de 5 a 7 m eses, nas c o n d iç õ es c lim áticas tro p icais e subtropicais, e xceto em á re as á ri­ d as ou sem i-áridas. E ntretanto, se u sad a a altas d o ses, co m o esterilizan te do solo, a p ersistên cia u ltrap a ssa os 12 m eses. E ssas inform ações c o rro b o ram co m o s d a ­ dos d o C E N A -U S P (D ra. R eg in a M onteiro, c o m u n ic a ­ ção pessoal), que indicam p ersistên cia a lta p a ra o p ro ­ duto (6 m eses) em Latossolos V erm elho-E scuroe R oxo. R e s s a lta -se , p o ré m q u e B L A N C O & O L IV E IR A . (1989) inform am que a p ersistên cia de atrazina em so ­ los argilosos (L atossolo R oxo) cultiv ad o com can a- de-açúcar, é de 60 dias (2 m eses) e, p o rtanto, fo ra da fa ix a a p re se n ta d a p o r A L M E ID A & R O D R IG U E S (1995).

N ão se tem v erificado fito to x icid ad e nas c u l­ turas de soja, feijão, alg o d ão e o utras cu ltu ra s an u ais c o m a a tra z in a , p rin c ip a lm e n te d e v id o à su a a lta d e g rad ab ilid ad e (A L M E ID A & R O D R IG U E S , 1995). E ssa característica, atrib u id a essen cialm en te à su a na­ tureza q u ím ica e à fácil atu ação de m icro rg an ism o s, faz co m que a atrazina não atin ja g randes p ro fu n d id a ­ des (A L M E ID A & R O D R IG U E S J 995). A p e sa r d is­ so, a a trazin a têm sido en co n trad a em am ostras de água d a L o u sian a e do lo w a e em am o stras de água s u b terrâ ­ nea da Pensilvânia, de low a, d e N ebraska, d e W isconsin e de M aryland (US-EPA, 1988; H O W A RD , 1989), onde

27% das am ostras co letad as a p resen tav am c o n c e n tra ­ çõ es de atrazin a acim a do nível m áxim o p e rm itid o e m ág u a para con su m o hu m an o naquele país (3 p p b ). P ro ­ v av elm en te, a b aixa ativ id ad e b iológica e a b a ix a in c i­ d ê n cia de luz so lar nessas regiões ten h am c o n trib u íd o p a ra m aio r p ersistência da atrazina no am b ie n te, j á q ue ela é facilm ente d ecom posta, tanto p o r m ic ro rg a n is ­ m os quanto pela luz solar. O m on ito ram en to d a q u a li­ d ad e da água de poços, realizado d u ran te 11111 p erío d o d e cinco anos, d etectaram atrazin a em 1.7% d o s iste ­ m a de ág u a público e e m 0,7% dos p o ço s d o m é stico s rurais, onde nesses últim os os níveis d e te cta d o s a lg u ­ m as vezes excederam o nível m áxim o de c o n c e n tra ç ã o p erm itid o (3ppb) (U S-EPA , 1990

O diu ro n é ad so rv id o pelos c o ló id e s d e arg ila 011 m atéria orgânica e por essa razão é pouco lixiv iado nos so lo s arg ilo so s, a ex em p lo do L a to s so lo R o x o (A L M E ID A & R O D R IG U E S, 1995). O d iu ro n é se n ­ s ív e l à fo to d e c o in p o s iç ã o e, m o d e r a d a m e n t e à volatilização, principalm ente quando e x p o sto 11a su p er­ fície do terreno por vários dias, sob co n d iç õ es de alta te m p e r a t u r a e b a ix a u m id a d e ( A L M E I D A & R O D R IG U E S , 1995). A p ersistência m é d ia do p ro d u ­ to no solo é d e 4 a 8 m eses, dep en d en d o d o tip o d e solo e co n d içõ es clim áticas; as d oses altas p e rsiste m no solo p o r m ais de u m a safra e as doses e ste re liz a n te s p o d e m m a n ife star sintom as de fitotoxidade p o r alg u n s an o s (A L M E ID A & R O D R IG U E S , 1995). E sses v a lo re s co rro b o ram co m as inform ações de M U S U M E C I e t al. (1 9 9 5 ) p ara solos areno-argilosos ( o n d e se in c lu e m a m aio ria dos L atossolos V erm elh o -E scu ro ) e p a ra so lo s argilosos (onde se inclue 0 Latossolo R oxo (L R )), a sab e r 18 e 20 sem anas resp ectiv am en te, q ue e stu d a ­ ram a d egradação desse produto em so lo e em p lan tas d e cana-de-açúcar. B L A N C O & O L IV E IR A (1989), en tretan to , ap resen taram u m a p e rsistê n c ia de 60 dias após a a plicação desse p roduto em s o lo s a rg ilo so s (L R ) c o m c u ltu ra de can a -d e -a ç ú ca r. O s c o e f ic ie n te s de ad so rção (K d) e de d istrib u ição (K oc) de d iu ro n foram a p r e s e n ta d o s p o r L U C H IN I e t a l . ( 1 9 8 8 ) e p o r D O R N E L A S D E S O U Z A e t a i (1 9 9 7 ), e sse s a p re se n ­ tan d o os valores p ara os so lo s da reg ião e m e stu d o .

O tebuthiuron é 11111 produto ad so rv id o pelos co ló id es do solo, especialm ente os so lo s o rg ân ico s. E 11111 herbicida m uito solúvel em água, lendo m o v im e n ­ tação acen tu ad a em solo úm ido, 0 q ue favorece sua lix iv iação até p rofunidades m aiores 110 perfil vertical d o solo (A L M E ID A & R O D R IG U E S , 1995). S u a

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PESSOA ei a l . ... Movimento herbicidas monoeultivo cana-de-açúcar A g ricultura

Lição é p red o m in an tem en te quím ica, em bora evi- iadas tam bém d e g ra d aç ã o m icrobiana, e não pro- iona grandes p erd as p o r fo todecom posição e/ou ilização. Em term o s de p ersistên cia no solo, apre-i m eapre-ia vapre-ida de 1 2 a 15 m eses em regapre-iões de queda íom étrica anual de 1000 a 1500 m m e considera- e n te superior n as m ais secas e co m teo r de m até- rgânica e le v a d a (A L M E ID A & R O D R IG U E S , ). Esses valores co rro b o ram co m os apresentados ILANCO et al. (1982), que apresentaram um a m eia dc mais de 365.

N esse sentido, to rn a-se fundam ental o uso de m entas que p ro p o rcio n em um co n h ecim en to mais o do c o m p o rtam en to d esses herbicidas no solo, ►rma a an te cip a r situ açõ es de alto risco de conta-

ção.

Uma das técn icas que p o ssib ilitam tal visão é uilação de sistem as. A p artir de dados de entrada s é feito um aco m p an h a m e n to da d inâm ica espa- mporal do s iste m a frente a situ açõ es presentes no , ou ainda n ão ev id e n cia d a s, po ssib ilitan d o um a se de tendências fu tu ras de seus efeito s no am bi- e assim , a su g estã o d e tom adas de d ecisões m enos ictan tes, a lé m d c p o s s ib ilita r a p rio rid a d e de itoram ento dos p ro d u to s no local.

O m ovim ento de ag ro tó x ico s no perfil do solo sendo a co m p an h ad o p o r vários sim uladores. En- ; mais conhecidos citam -se: C M L S-94 - “Chem ical e m e n t in L a y e r e d S o i l s ” (N O F Z IG E R & LNSBY, 1994), P R Z M - “ P e s tic id e R oot Z o n e e l ” (C A R S E L e t a l ., 1 9 8 5 ) e o G L E A M S - m n d w a te r L o a d i n g E f f e c t s o f A g r i c u l t u r e iigement S y ste m ” (L E O N A R D e t a l., 1987). En- ito, freq u en tem en te d esco n h ece-se o com porta- o desses sim u la d o re s p ara a m b ien tes tropicais, a form a, essas ferram en tas d ev em ser cuidadosa- e utilizadas, u m a vez q ue foram desenvolvidos para > am biente.

A ssim sendo, este trab alh o tem por objetivo «entar os prim eiro s resu ltad o s obtidos p o r sim ula- re a l i z a d a s n o C M L S - 9 4 ( H O R N S B Y & ZIG ER , 1994), p ara os herbicidas atrazina, diuron uthiuron lan çad o s nos L ato sso lo s (R oxo e Verme- Lscuro) com cu ltiv o de c an a-d e-açú car na área do ego Espraiado. A p artir desses resultados, foi rea- a um a análise de ten d ên cias de alto risco de con­

tam inação do A qu ífero B o tu catu e dos lençóis sub-su- p erficiais.

2. M A T E R IA L E M É T O D O S

A )Á R E A DE E S T U D O

A m icrobacia d o C ó rrego d o E sp raiad o (4.141 ha) está situada na região norte do Estado de São P au ­ lo n a d iv is a d o s M u n ic íp io s d e R ib e ir ã o P re to , C ravinhos e Serrana, sob as c o o rd en ad as g eográficas 21 “0 5 ' e 21l,2 0 ’ de latitude sul e 47 "4 0 ’e 47"50’de lati­ tude oeste. Seg u n d o a classificação dc K O PPE N , o clim a da região é AW , ou seja, tropical de inverno seco de savana. A tem peratura m édia anual oscila e n ­ tre 21 e 22 "C com precip itaçõ es varian d o en tre 130 0 e 1500 m m /ano. A ev ap o tran sp iração potencial atinge 1000 m m /ano, co m base no m étodo d e T horntw aite. N a parte h idrológica d e staca-se a p resen ça do aquífero G uarani (antigo B otucatu), cu ja área de recarg a ocorre nas áreas de aflo ram en to das fo rm açõ es B otucatu e P iram bóia (G O M E S, 1995).

A cultura de cana-de-açúcar tipo soqueira é pre­ d o m inante na área de estudo, abran g en d o três quartas partes da área cultivada. C o n tudo, tam bém estão p re­ sen tes poucas áreas co m p e q u en a s q u a n tid a d es das cu ltu ras de m ilho, feijão, am endoim , além d e pasta­ gem , eucaliptos e pinus. A can a-d e-açú car tipo soqueira apresenta u m d e sen v o lv im en to inicial rápido to rn an ­ do-se m ais suceptíve! à o co rrên cia de erv as daninhas, quando com parada a cana p lanta (Cargil). A ssim , deve- se d isp en sar u m a m aior atenção ao o o ntrole de ervas d aninhas nesse tipo de cultura.

Para e fe ito d esse trabalho, foram analisados os herbicidas a trazin a, diuron e teb u th iu ro n , c u jas p ropri­ ed ad es e características nos L atossolos V erm elho-E s- curo argiloso (L Ea) e R oxo (L R ) foram o btidas p ara as co n d içõ es brasileiras.

B) O SIM U L A D O R C M L S -94

O C M L S -94 “C hem ical M ovem ent in Layered Soils (N O F Z IG E R & H O RN SBY , 1987) foi elaborado p ara estu d o s de m o v im en to s de co m p o sto s quím icos orgânicos em solo un ifo rm e (hom o g ên eo ). O sim ula­ d o r estim a a q u an tidade e a profu n d id ad e relativa de cada qu ím ico presente no solo, nas m esm as unidades de m edidas in fo rm ad as co m o d ad o s de en trad a, em qualq u er instante de tem po, d entro do p eríodo e stip u ­ lado para a sim ulação.

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PESSOA cl a l . ... Movimento herbicidas monocultivo cana-dc-açúcar A g ric u ltu ra

O p ro g ram a tra b a lh a c o m até 20 horizontes de solo, p ossibilitando o aco m p an h a m e n to d o q uím ico em todas as p ro fu n d id ad es, além de fa cu ltar ao usuário a entrada dos c oeficientes d e partição p ara cad a horizonte de solo, assim co m o e sp e c ific a r o tem p o de m eia vida para a deg rad ação d e q u ím ic o s de interesse para cada horizonte do solo. O C M L S -9 4 tam b ém apresen ta ba­ ses de dados de so lo s e d e a g ro tó x ico s, com valores obtidos para os E stad o s U nidos.

O s d ad o s n e ce ssá rio s p a ra a u tilização do si­ m ulador são:

a) te m p eratu ras m á x im a e m ínim a; b) plu v io sid ad e;

c) c o efic ien te s d e d istrib u ição da substância p o r u n id a d e d e c a rb o n o o rg â n ic o (K oc) e m eia-v id a dos h erb icid as (t Vi)\

d) p e rc en tag e m d e c arb o n o orgânico, densi­ d a d e a p a r e n t e (M g m '3), p e r c e n t a g e n s v o lu m é tric a s d e á g u a p a ra c a p a c id a d e de cam po, p o n to de m u rc h a e saturação, valores e sses o b tid o s p a ra os so lo s L ato sso lo R oxo e L atossolo V erm elho E scu ro argiloso nas p ro ­ fu n didades d e te rm in a d as p elo usuário; e) dados d o s c o efic ien te s cu ltu rais (K c) da c an a -d e -a ç ú ca r tip o soca;

f) re c o m e n d a ç õ e s d e d o s e s (k g /h a ) d o s h erbicidas p ré -em erg en tes atrazina, diuron e tebuthiuron, assim co m o a é p o ca (m ês) e p ro ­

fundidade (cm ) de lan çam en to d o s p ro d u to s;

C ) A SIM U L A Ç Ã O

O s dados c lim áticos, relativ o s a u m p erío d o d e qu atro anos, foram reo rganizados em um arq u iv o tip o *.W , c o n te n d o p a ra c ad a d ia ju lia n o : te m p e ra tu ra s m áx im a e m ínim a (em °C ) e p lu v io sid ad e (em m m ) fo rn ecid as para o M u n icíp io de R ib eirão P reto , p e la seção de C lim a to lo g ia d o In stitu to A g ro n ô m ic o d e C am p in as- SP.

N este trabalho foram incluídas in fo rm açõ es re ­ lativas a dois solos que não c o n stav am na b a se d e d a ­ d o s de solos do sim ulador, a saber, L a to sso lo R o x o e L atossolo V erm elho-Escuro argiloso. A c ultu ra de c an a - d e -a çú c a r tipo soca j á h avia sido in serid a na b ase d e dados em outro trabalho d a E m b rap a M eio A m b ie n te , realizad o na área com solo tipo A reia Q u a rtz o sa d o m esm o local de estudo (P E S S O A et a i , 1998). O s p ro - c e d i m e n t o s p a ra in c lu s ã o d a s i n f o r m a ç õ e s d o s lato sso lo s na base de d ad o s são descrito s a seguir: Para c ad a solo foram fo rn ecid as in fo rm açõ es p a ra 8 ho rizo n tes co m as seguintes pro fu n d id ad es:

a) 0-1 Ocm; b)10-20cm ; c) 20-30cnr, d) 30 -4 0 cm ; e ) 4 0 - 50cm ; f) 50-60cm ; g) 6 0-70cm ; h)7 0 -8 0 cm .

P a ra c ad a u m a dessas pro fu n d id ad es fo m e c e ra m -s e as seg u in tes inform ações (T abelas I e II):

T A B E L A I : V a lo re s d e C a rb o n o O rg â n ic o {% )), d e n s id a d e (k g /d m a) e o c o n te ú d o v o lu m é tric o de á g u a p a ra C a p a c id a d e de C a m p o , p a ra S a tu ra ç ã o e p a ra o p o n to de m u rc h a p e r m a n e n te , p a ra d ife re n te s p r o fu n d id a d e s d o L a to s s o lo V e rm e lh o - E s c u ro a r g ilo s o (L E a ). P r o f u n d id a d e s ( c m ) CO (% ) d s ( k g / d m 3) CC (% ) PM (% ) S (% ) 0 -1 0 1.17 1.17 2 5 .3 3 13.65. 5 4 .5 5 1 0 -2 0 1.01 1.40 2 8 .8 5 12.45 45.91 2 0 -3 0 0 .8 5 1.48 2 7 .9 4 13.18 4 2 .7 4 3 0 -4 0 0 .6 6 1.33 2 8 .3 7 13.65 4 8 .5 6 4 0 -5 0 0 .54 1.25 2 6.21 13.69 5 1 .7 3 5 0 -6 0 0 .5 2 1.23 2 4 .6 6 1 4 .39 5 2 .2 6 6 0 -7 0 0.4 9 1.18 2 4 .6 5 14.54 5 4 .3 7 7 0 -8 0 0.51 1.15 2 3 .3 7 14.70 5 5 .2 5 o n d e : C O : c o n te ú d o d e c a r b o n o o rg â n ic o , d s: d e n s id a d e : C C : c a p a c id a d e d e c a m p o ; P M : p o n to d e m u rc h a p e rm a n e n te : S: p o n to d e s a tu r a ç ã o do s o lo = p o ro s id a d e to ta l;

(7)

PESSOA ct a l . ... Movimenlo herbicidas monocultivo cana-de-açúcar A g r ic u ltu r a

TABELA I I : V alores d e C arb o n o O rgânico (%)), d e n sid a d e (kg/dm 3) e o co n teú d o volum étrico d e á g u a p a ra C ap a c id a d e d e C am po, p ara S a tu ra ç ã o e p a ra o ponto d e m u rc h a p e rm a n e n te, p ara d iferen tes p rofundidades do L atossolo Roxo(LR).

P rofundidades CO ds CC PM S (cm) (%) (kg/ d m 3) <%) (%) (%) 0-10 1.81 1.19 24.75 17.42 52.92 10-20 1.70 1.26 28.71 17.67 50.04 20-30 1.63 1.25 24.45 17.90 50.58 30-40 1.16 1.34 27.84 18.54 46.79 40-50 0.98 1.29 28.39 18.90 48.77 50-60 0.75 1.23 28.81 19.22 51.12 60-70 0.78 1.22 27.62 19.22 51.48 70-80 0.70 1.13 24.34 19.18 55.27

onde:

CO: co n teú d o d e c arb o n o orgânico, ds: d e n sid a d e ;

CC: c a p a c id a d e d e cam p o ; PM: ponto d e m u rch a p erm an en te;

S: ponto de sa tu r a ç ã o do solo = p o ro sid ad e total;

a) percentagem de carbono orgânico, den­ sidade d o solo (kg d m '5); e

b) conteúdo volum étrico de água (em ter­ m os de %) para C ap acid ad e de C am po, p ara o P o n to de M u rch a e p ara a S atu ra­ ção.

A cultu ra de can a -d e -a ç ú ca r tipo soca foi in- orada à base de d ad o s de cu ltu ras do C M L S-94 'orm e descrito p o r P E S S O A et al. (1998), um a vez na versão original d o sim u lad o r e sta cultu ra não se

TABELA III: Valores do Coeficiente Cultural (Kc) p ara a cultura de c an a-d e-açú car (soqueira).

Idade da Cultura (dias) Estádio de C rescim ento Valores de (Kc) Eta/Etb 1 Plantio a té 0,25 d e fech am en to 0,50 60 0,25 a 0,5 do fecham ento 0,65 90 0,5 a 0,75 do fech am en to 0,75 120 0,75 até fecham ento 0,90 270 m áxim o desenvolvim ento 1,10 300 início da m atu ração 0,70

360 m atu ração 0,60

Fonte: PARANHOS, 1987.

en co n trav a disponível. Para tal, fo ram u tilizad o s os c o ­ e ficien tes cu ltu rais (K c) para sete idades d a cu ltu ra ( em d ias) rep resen tativ as dos seus p rin cip ais estád io s de crescim en to , conform e solicitado p elo sim ulador. O (K c) rep resen ta a relação en tre a e v ap o tran sp iração da c u ltu ra e a evap o tran sp iração de refe rê n c ia (E t0) e/ ou co m a ev ap o ração do tanque classe “ A ” . A cultu ra de can a -d e -a ç ú ca r tipo anual (so q u eira) a p re se n ta os c o e fic ie n te s c u ltu ra is (K c), s e g u n d o P A R A N H O S (I9 8 7 ) (opção P L A N A L S U C A R ) (T abela III) .

(8)

PIZSSOA el a l . ... M ovimento herbicidas monocultivo cana-de-açúcar A g ric u ltu ra

O s h erbicidas atrazin a, d iu ro n , e teb u th iu ro n , utilizados na c u ltu ra de c an a-d e-açú car, e n co n trav am - se d isp o n ív eis n a base de d ad o s de ag ro q u ím ico s do C M LS-94. O s herbicidas citados acim a apresentam suas m eia-vidas ( t Zi) e co eficien tes de d istrib u ição (K oc) em um a faixa bem am pla, em fu n ção de variaçõ es que esses pro d u to s ap re se n ta m e m d iferen tes so lo s e tem ­ peraturas. A base de d ad o s d o C M L S -9 4 in fo rm a um único valor de valores de K oc e de t Vi, m éd io p ara a faixa a p resen tad a. E n tre tan to , e sse trab alh o u tilizou valores e n co n trad o s 110 local ou 11a região de São P au ­ lo (T abela IV).

O p io r caso foi co n sid e ra d o utilizando-se as doses m áxim as de in grediente ativo recom endadas p a ra cada produto. A ssim , as d o ses de p rin c íp io ativo u tili­ zadas foram : atrazina- 3,0 kg/h a; diu ro n - 2,5 kg/ha e tebuthiuron- 1,1 kg/ha.

C ada pro d u to foi sim u la d o separadam ente n o s dois latossolos, co m 0 m esm o cenário base, para u m período de quatro anos.

A o térm ino d o p erío d o sim ulado foram c o m ­ paradas as p rofundidades alcan çad as (em m etros) c o m

T A B E L A IV : V a lo re s d e Koc (e m l/k g ) e d e t u2 ( em d ia s ) p a ra o s s o lo s d a á re a d e e s tu d o . P R O D U T O S O L O Koc (l/k g ) 1 t i» (d ia s ) A T R A Z IN A LE a 2 2 4 ,3 54 J LR 187,1 180 2 D IU R O N L E a 5 1 8 ,5 126 " LR 5 6 0 ,8 140 4 T E B U T H IU R O N LE a 7 6 ,2 3 6 5 = LR 1 3 8 ,0 3 6 5 5 1 F o n te : D O R N E L A S D E S O U Z A et al. 199 7; 2 F o n te : D ra . R e g in a M o n te iro , C E N A /U S P c o m u n ic a ç ã o p e s s o a l; 3 F o n te : B A R R IU S O e t a l., 1 9 9 2 ; 4 F o n te : M U S U M E C I et a l. 199 5; 5 F o n te : M E L O F IL H O e t al. 1 9 8 5 .

E sses pro d u to s são ap licad o s superficialm en te sobre 0 solo da cultura e a é p oca dessas aplicações são realizadas em m eados de o u tu b ro /n o v em b ro , p eríodo de chuvas na região.

O c en ário base de sim u lação ap resen to u data de corte em 20 de setem b ro e d ata de lan çam en to dos herbicidas um m ês após 0 corte, con form e é realizado n a prática na região em estudo.

a p rofundidade do lençol freático (40 m ) e dos len çó is sub-superficiais (que variam de 0 a 2 0 m na área de a floram ento) e registradas as q u a n tid a d es re m a n e sc e n ­ tes dos produtos (em kg/lia).

3. R E S U L T A D O S E D IS C U S S Ã O

O s resultados o b tid o s pelas sim u la çõ e s re a li­ zadas são apresentados na Tabela V.

TABELA V: V alores d e p ro fu n d id ad es (m) e d e c o n c e n tra ç õ e s d o s h erbicidas (kg/ha) e n c o n tra d a s a o final do p erío d o sim u lad o em L atossolo Roxo(LR)e L atossolo V erm elh o -E scu ro argiloso (LEa)

SO L O S ATRAZINA DIURON TEBUTHIURON PR O QTD PR O QTD PR O QTD LEa 1,67 9 ,2 * 1 0 '' 0,71 4,0 *10‘S 4,25 1 ,2 * 1 0 "

LR 1,18 3,3 *10'2 0,40 7 ,7 * 1 0'3 1,96 1 ,2 * 1 0 -1

Onde:

PR O = profu n d id ad e (m);

QTD= q u a n tid a d e d e pro d u to (C o n c en tra çã o em kg/ha); LEa= L atossolo V erm elh o -E scu ro argiloso;

LR= L atossolo Roxo;

(9)

PESSOA oi a l . ... Movimento herbicidas monocullivo cana-de-açúcar A g ricultura

Esses resultados indicam q u e para o período ítro anos sim ulado, nen h u m dos produtos atingi- uofundidades com prom etedoras ao lençol freático 0 , e c o n se q u e n te m en te ao A q u ífe ro B o tu catu ani).

O herbicida tebuthiuron registrou as m aiores ididades nos dois tipos de L atossolos exam ina- i) Latossolo Roxo (L R ) - 1,96 m ; b) Latossolo : lho-E scuro argiloso(L E a)- 4,23m . O s valores

) S , quando se usou a atrazina, foram 1,18 m em

solo Roxo e 1.67m em L ato sso lo V erm elho-Es- írgiloso(LEa), e n q u an to q ue para diuron foram n em L atossolo R oxo e 0,71 m em L atossolo Ver- )-Escuro argiloso(L Ea).

N aturalm ente, o Latossolo R oxo tem m aior teor ;ila e de m atéria o rg ân ica d o q ue o L atossolo Ver- ) Escuro argiloso. A m atéria orgânica, por exem - evidenciada pelos seg u in tes valores : 2.02% na Ja de 0 -I0 c m e 1,74% na c am ad a de l0 -2 0 cm ) LEa e 3 , 12% na c am ad a d e 0-1 Ocm e 2,93% na da de 10 -20cm p ara o LR. E sses fatores explicam o r retenção dos herbicidas o corrida no LR e a quente dim in u ição de lixiviação p ara cam adas profundas, evid en ciad o s pelos valores de profun- e atingidos pelos herb icid as nos dois solos.

A m eia-vida (t 1/2) da atrazin a é altam ente in- ciada pelo pH do solo e pelo seu co n teú d o de •ia orgânica (W A LK ER & B LA C K LO W , 1994). ílores de pH registrados nos dois solos foram bai- iendo ligeiram ente m aiores no L atossolo R oxo BRAPA-CNPMA, 1998), co n fo rm e o que se se- \) Latossolo R oxo- 5,4 na profu n d id ad e 0-1 Ocm; i profundidade de l()-20cm ; 6.2 na p rofundidade D-60cm e 6 ,0 na p r o f u n d id a d e 6 0 -8 0 c m ; b) ;solo V erm elho-E scuro argiloso 5,7 na profundi- 0-1 Ocm; 5,9 na pro fu n d id ad e 10-20cm ; 6,1 na ndidade de 20-40cm ; 5,9 na p rofundidade dc 40- i; 5,3 na p rofundidade de 50- 60cm ; 5,1 na pro- dade de 6 0 -70cm e 5,2 na profu n d id ad e 70-80cm . ; dados su g erem que o c o m p o rtam en to da a trazina : m uito d iferente nos dois solos, d ad as as condi- de sem elhança de m uitos parâm etros, dentre eles

pH.

As baixas concentrações de atrazina oblidas em 9.2 * I O'7 kg/ha), quan d o c o m p arad o ao valo r en- ado em L R (3,3 * 10': kg/ha), podem ser explicadas

em fu n ção dos valores de \'h d o produto registrados para LR (m aio r que ISO dias, seg u n d o com u n icação pessoal d a Dra. R eg in a M o n teiro -C E N A /U S P ) e para LE (54 dias, seg u n d o B A R R IU S O et al., 1992).

M U S U M E C l et al. ( 1995) citam a a u sên cia de resíduos de d iu ro n e de seus m etabólitos na calda de cana-d e-açú car, o q ue pod eria ser um indicativo de sua p erm an ên cia no solo. A s baix as con cen traçõ es desse produto em so lo s aren o argilosos (tal co m o os L E ) e argilosos (co m o o LR), su g erem a ação de m icrorga­ nism os na su a d e g rad ação , u m a vez que o produto per­ m anece na su p erfície, onde a con cen tração de m atéria o rg ân ica é m aior. L U C H IN I (1997) tam bém cita per­ das c o nsideráveis ocorridas p o r volalilização desse p ro ­ duto em so lo s brasileiros.

Os resultados ob tid o s pelas sim ulações indi­ caram a necessid ad e de se p rio rizar o m onitoram ento de teb u th iu ro n , que co rro b o ram com os valores de c o n ­ centrações obtidos em poço a rtesiano localizado na área de e stu d o . O m on ito ram en to d esse poço, realizado d u ­ rante dois anos c o n secu tiv o s (E M B R A PA -C N PM A , 1997), acusou a p resen ça do herbicida tebuthiuron na água, em b o ra em baixas co n cen traçõ es (m édia de 0,04 ppb). Esse v a lo r co rresp o n d e a 4 0 % do nível conside­ rado crítico p ela O M S -O rg an ização M undial d a S aú ­ de, p ara p ad rõ es de p otabilidade.

Em razão das dificuldades encontradas para va­ lidação do C M L S 9 4 nas co n d içõ es de cam po, estudos de v alidação d o sim u lad o r C M L S-94, foram realiza­ dos pela E M B R A P A -C N P M A (I9 9 S ) em colunas de L ato sso lo R o x o e L ato sso lo V erm elho-E scuro argilo­ so da área, p a ra o h erb icid a tebuthiuron, indicado pe­ las sim u laçõ es co m o o p roduto que ofereceu m aior ris­ co à á g u a s u b terrâ n ea . E sses estu d o s a p resen taram valores d a o rd em de 80% e 95,5% , respectivam ente, de c o n fo rm id ad e entre os resultados de profundidades sim ulados e o b serv ad o s, e de 9 4,78% e 101.98% , res­ pectiv am en te, p ara os resultados de co n cen traçõ es o b ­ serv ad o s e sim u la d o s, in d ic a n d o a b o a c ap acid ad e pred itiv a desse sim ulador.

4. C O N C L U S Ã O

Os resu ltad o s ob tid o s pelas sim ulações em um perío d o de q u a tro anos in d icaram q ue nen h u m dos herbicidas atin g iriam profundidades com prom etedoras d o lençol freático (40m ).

(10)

PESSOA et a l . ... Movimento herbicidas monocultivo cana-de-açúcar A gricultura

Entretanto, as in fo rm açõ es o btidas ap o n taram u m a m ovim entação m aio r d o h erb icid a teb u th iu ro n no perfil d o s solos an alisad o s (4,25m em L E a e l,9 6 m e m L R ). A m a io r c o n c e n tra ç ã o fin a l ta m b é m foi reg istrad a p ara esse h erb icid a em am bos solos a n alisa ­ dos (1,2 * 1 0 '' kg/ha). E vid en cio u -se tam b ém c o n ce n ­ tra ç ã o ele v ad a de atrazin a e m LR (3,3* 10 '2 kg/ha). N e ste sentido, conclui-se que deva ser d ad a u m a a ten ­ ç ão m a io r ao h erb icid a tebuthiuron.

R essalta-se que p ara todos os h erbicidas a n ali­ sados, os m aiores valores de profu n d id ad e alcan çad o s pelos herbicidas, foram o b tid o s p ara o L atossolo Ver- m elho-E scuro argiloso. Tal fato pode ser ex p licad o pela p resen ça de textura m enos argilosa, alta con d u tiv id ad e h idráulica, e m en o r te o r d e m atéria orgânica, c o m d i­ m inuição acen tu ad a à p artir d e 15 cm de pro fu n d id ad e n e sse tip o de solo. A ssim , o c o rre c o m o L E a u m favo recim en to m aio r à descid a dos agrotóxicos.

D eve-se salien tar tam bém que os resultados ob ­ tid o s n e ste tra b a lh o n ã o le v a ra m em c o n sid e ra ç ã o desu n ifo rm id ad es ou h etero g en eid ad es ex isten tes na á rea e nem a presen ça de fendas no solo, que pod eriam fav o recer o fluxo preferencial dos herbicidas p a ra n í­ veis m ais profundos e em m en o r espaço de tem po. E ste p ro b lem a n ão é co n sid erad o p ela m aioria dos sim u la ­ d o res d isponíveis p a ra o tipo de aplicação a b o rd ad o p o r e ste trabalho.

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(12)

ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE VARIEDADES E

HÍBRIDOS DE MILHO NO NORDESTE BRASILEIRO

Hélio Wilson Lemos de C arv alh o 1, M aria de L u rd es da Silva Leal1, M anoel X avier dos S an to s2, M ilton Jo sé C ard o so ', A ntônio A ugusto Teixeira M onteiro4

R E S U M O : D ezoito cu ltiv ares d e m ilho foram a v aliad o s em q u a re n ta e três am b ien tes do N o r­ deste brasileiro, no d e co rre r dos anos ag ríco las de 1995 e 1996, em blocos ao acaso com três repetições, visando c o n h ec e r a a d ap tab ilid ad e e a e stab ilid ad e de cad a um d esses m ateriais p ara fins de reco m en d ação . D etectaram -se d ife re n ç a s en tre os am bientes, as c u ltiv ares e c o m ­ portam ento das cu ltiv ares frente às o scilaç õ e s am b ien tais, na a n álise de v ariân cia co n ju n ta. O m odelo utilizado (C ru z et al. 1989) m o stro u -se ap ro p riad o p a ra d iscrim in a r o c o m p o rta m e n to das cultivares de aco rd o co m a v ariação am b ien tal. O s híbridos m ostraram altas p ro d u tiv id a- des m édias, a d ap tab ilid ad e à a m b ien tes fav o ráv eis, co m e x ceção d o BR 2121, q u e ap resen to u adaptabilidade à am b ien tes d esfav o ráv eis. A c u ltiv a r ideal p reco n izad a p elo m odelo n ã o foi en co n trad a entre os m ateriais avaliados. O s resu ltad o s m o straram au sên cia de c o rrelação e n tre as p ro dutividades m éd ias e os R 2, d en o tan d o q u e a p ro d u tiv id ad e e a e sta b ilid a d e d e v em ter controle genético in d ep en d en tes.

T e rm o s p a r a in d e x a ç ã o : In teração g en ó tip o s x am b ien tes, Z e a m ays L., d iferen ças g e n ética s.

A D A PT A B L IT Y A N D ST A B ILIT Y O F V A R IET IES, A N D H Y B R ID S O F C O R N IN T H E B R A Z IL IA N N O R T H E A S T

A B S T R A C T - Ten v arieties, and eig h t hy b rid s w ere evalu ated in forty th ree locations in the B razilian N ortheast, in the agricultural years o f 1995 and 1996, in ran d o m ized block d e sig n , w ith three repetitions, aim in g to know the ad ap tab ility and stab ility o f each o f th ese m a te ria ls in order to recom m end them . D ifferen ces w ere found am o n g the locations, cu ltivars, and p erform ance o f cu ltiv ars in relation to e n v iro n m e n t o scillatio n s, in the an aly sis o f v aria n c e. T he model utilized (C ru z e ta l, 1989) w as apro p riated to d iscrim in ate the b ehave o f the c u ltiv ars, fo llo w in g the d e g re e o f te c h n o lo g y o f th e lo c a litie s. T h e h y b rid s sh o w e d high m e d ia n productivity, adaptation to fav o rab le lo cations, w ith the ex cep tio n o f B R 2 1 2 I, w hich s h o w e d adaptation to unfav o rab le co n d itio n s. T h e ideal cu ltiv a r p reco n ized by the m odel w as not found am ong the m aterials studied. T h e results sh o w ed lack o f co rrelatio n b etw een the a v e ra g e productivity and the R : , p roving that the p ro d u ctiv ity and stab ility sh ould have an in d e p e n d en t genetic control.

In d e x te rm s : In teraction c u ltiv ar x in teracio n , Z ea m ays L ., gen etic differences.

1 E n g .-A g r., M .S c., E m b rapa/C PA T C , A v. B eira-M ar, 3 .2 5 0 , Caixa Postal 4 4 , C E P 49001-970, A racaju, SE. : E n g .-A g r., Ph. D ., Em brapa/C N P M S , C E P 35701-970, Sele Lagoas/M G

5 E n g .-A g r., Ph. D ., E m brapa/C P A M N , C E P 64006-220, T ercsin a/P l 4 E pacc, C E P 60.115-221, Fortaleza-C E

Referências

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