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PAULO HENRIQUE OLIVEIRA ALMEIDA - Segurança do Trabalho em canteiros de obras de pequeno porte no municipio de Sinop-MT

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Academic year: 2021

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Segurança do Trabalho em canteiros de obras de pequeno porte no município de

Sinop-MT

Work Safety in small construction sites in the

municipality

of Sinop-MT

Paulo Henrique de Oliveira Almeida1, Karen Wrobel Straub Schneider 2

Resumo: A construção civil é responsável por grande parcela de acidentes no trabalho, devido à exposição dos

funcionários a diversos riscos presentes no canteiro de obra. Desta forma, percebe-se a importância da implantação de medidas preventivas, para minimização desses riscos, e melhoria na qualidade do ambiente de trabalho. O propósito da pesquisa se baseou em avaliar o nível de segurança dos canteiros de obras de pequeno porte no município de Sinop-MT. A avaliação foi realizada conforme a Norma Regulamentadora NR-18, sendo que esta avaliação constituiu na aplicação de questionário e na análise de segurança por meio de checklist que permitiu estabelecer níveis de segurança com base nos critérios atendidos. A pesquisa foi realizada em 160 canteiros de obras no município de Sinop-MT, no período de fevereiro a abril do ano de 2018. Os resultados mostraram que empreendimentos executados por construtoras demonstraram melhores níveis de segurança diante dos empreendimentos executados por empreiteiros individuais. A pesquisa também pôde avaliar os canteiros de obras, de combinação como os critérios atendidos em Sinop, obtivemos uma porcentagem geral, 51,88% foram classificados com ruim,11,87% foram classificados como razoável,36,25% foram classificados como bom e 0% não teve obras que obteve a classificação como excelentes.

Palavras-chave: Construção civil, Nível de segurança, Norma Regulamentadora.

Abstract: Civil construction is responsible for a large number of accidents at work, due to the exposure of employees to various risks present in the construction site. In this way, the importance of the implantation of preventive measures, to minimize these risks, and improvement in the quality of the work environment is realized. The purpose of this research was to evaluate the level of safety of small construction sites in the municipality of Sinop-MT. The evaluation was performed according to Regulatory Norm NR-18, and this evaluation consisted in the application of a questionnaire and in the safety analysis through a checklist that allowed to establish levels of safety based on the criteria served. The research was carried out in 160 construction sites in the municipality of Sinop-MT, from February to April. The results showed that projects carried out by contractors demonstrated better levels of security in the case of projects carried out by individual contractors. The research was also able to evaluate the construction sites, in combination with the criteria met in Sinop, obtained a general percentage, 51.88% were classified as poor, 11.87% were classified as reasonable, 36.25% were classified as good and 0% had no works that got the rating as excellent.

Keywords: Construction, Level of safety, Regulatory Standard.

1 Introdução

No Brasil, a incidência dos acidentes de trabalho na construção civil é historicamente elevada, e sua preocupação ganhou ênfase após a década de 70, quando o país assumiu a liderança mundial no número de acidentes (MICHEL, 2001). Segundo (SILVEIRA, 2018) apesar do ramo movimenta a economia do Brasil com o faturamento anual superando a 1,1 trilhão ao ano e participação de 6,2 % do PIB do Brasil, a construção civil, enfrenta um cenário muito preocupante no que diz respeito aos custos em função dos acidentes de trabalho.

Uma grande preocupação atual do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é a quantidade de acidentes no Brasil. O documento Estratégia Nacional para Redução de Acidentes do Trabalho 2016-2017, divulgado pelo MTE em 2015, apontou que houve 2.797 acidentes de trabalho fatais no Brasil. Além disso, o mesmo relatório destaca que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) faz a estimativa de que 2,34 milhões de pessoas morrem todos os anos no mundo devido ao acidente de trabalho. A construção civil ainda é o segmento mais letal para os trabalhadores, sendo responsável por cerca de 450 mortes ao ano no Brasil, segundo o MTE (2016).

Com o passar dos anos, as leis trabalhistas e as leis relacionadas à segurança do trabalho vêm sofrendo um processo de evolução e se tornando cada vez mais rigorosas. O resultado desta evolução já é sentido, uma vez que vem diminuindo o índice dos acidentes de trabalho (Ministério da Previdência Social,2016). O setor da construção civil, que já foi o líder no quadro de acidentes de trabalho não ocupa mais este posto, estando atualmente no terceiro lugar, atrás da indústria de alimentos e bebidas, e também dos serviços relacionados com comércio e reparos de veículos (Ministério da Previdência Social (2016).

De acordo com o ministério do trabalho a NR 18 foi uma das 28 normas regulamentadoras publicadas pela Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Nesse início, era voltada para “obras de construção, demolição e reparos”. A primeira modificação dessa NR ocorreu em 1983. Mais de 10 anos depois, com o avanço da tecnologia e das relações de trabalho, a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST iniciou um processo de revisão.

Assim, em junho de 1994, um Grupo Técnico de Trabalho começou a reformulação da norma sob a

1Acadêmico de Engenharia Civil, Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop-MT, paulohenriqueoaengcivil@gmail.com 2Mestre, Professora, Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop-MT, Brasil, Karen.straub@unemat.br.

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coordenação da Fundacentro. O projeto foi para consulta pública, e uma comissão analisou as mais de três mil sugestões recebidas. Chegou-se a um novo texto, submetido à Reunião Tripartite e Paritária, realizada em Brasília/DF, entre 15 e 19 de maio de 1995. Nessa discussão, foi aprovado o texto final, publicado no Diário Oficial da União de 7 de julho de 1995, com o nome de “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção”.

Diante disso, o atendimento às exigências da NR 18 para instalações físicas em um canteiro de obras podem representar uma significativa melhora em relação à segurança dos funcionários em geral, evitando acidentes relacionados ao desempenho de suas funções ou na locomoção dentro desta. A sua aplicação, além dos aspectos relacionados a segurança do trabalhador, pode auxiliar na organização produtiva, proporcionando espaços mais saudáveis, maior qualidade do ambiente de trabalho e melhor desempenho, contribuindo assim para a produtividade e a eficiência do processo de construção, otimizando custo e proporcionando maior qualidade no produto final.

Mesmo após a diminuição dos números dos acidentes pela implantação das NR’s, ainda temos dados alarmante em todos os setores e na construção civil. Diante da situação da ausência do cumprimento da normae da falta de fiscalização, torna-se necessário adotar políticas mais contundentes para a prevenção dos fatores contribuintes dos incidentes nos locais de trabalho. Dessa forma, de acordo com (NUNES,2016), a implementação de sistemas de gestão da segurança e saúde se configura como um dos mecanismos mais eficazes para a redução dos índices de acidentes no setor da construção.

Diante de tais constatações, é relevante a identificação e análise de aspectos que envolvem o acidente de trabalho no município de Sinop-MT. Paralelo às questões técnicas, existe a preocupação social e humana dos trabalhadores da área da construção civil. Com base nos fatos apresentados, este projeto teve como objetivo geral, avaliar o nível de segurança do trabalho em canteiros de obras de pequeno porte, quantificar e qualificar os canteiros em relação ao nível de segurança realizado pelo autor, assim como relacionar a segurança da obra ao número de acidentes ocorrido.

2 Revisão Bibliográfica

2.1 Segurança do trabalho na construção civil

Acidentes com pessoas no meio de trabalho sempre ocorreram, devido as condições e atos inseguros. Desde a pré-história, o homem em sua vida diária, estava vulnerável a perigos que constituíam parte de sua luta pela existência (RODRIGUES, 2017).

Com a revolução industrial ocorrendo entre 1760, as máquinas foram inventadas para acompanhar a industrialização que se expandia, trazendo consigo novos perigos. Desta forma, leis trabalhistas, como a CLT, bem como no estudo da segurança do trabalho, vêm passando por constantes evoluções, visto que a proteção ao trabalhador tem gerado grandes preocupações.

Tendo em vista o aumento no índice de acidentes posteriormente a revolução industrial, verificou a

necessidade de algum tipo de controle, que minimiza parte dos impactos causados principalmente à economia. Dessa forma, em 1943 criou-se a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

No ano seguinte, segundo Oliveira (2012), o Decreto 7036 de 10/11/1994 definiu como acidente de trabalho não só o acidente típico, mas também a causa, entendendo que todo evento que tivesse algumas relações de causa e efeito, ainda que não fosse o único responsável pela morte, perda ou redução da capacidade de trabalho, configuraria acidente de trabalho. Abrangeu ainda a prevenção de acidentes e assistência, indenização e reabilitação dos acidentes. No ano de 1995, foi constituída a comissão tripartite que reformulou a NR 18, que tem como finalidade estabelecer diretrizes com o objetivo de programar medidas de controle e sistemas de prevenção de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da Construção. Entre as alterações mais importantes foi a obrigatoriedade do Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho (PCMAT) para estabelecimentos com 20 funcionários ou mais (DALCUL, 2001).

2.2 Equipamentos de proteção

O MTE (2015), por meio da NR-06 define como EPI (Equipamento de Proteção Individual) sendo todo dispositivo destinado a proteção de riscos propensos a ameaçar a segurança do trabalhador.

Para Nascimento (2016) conceitua-se EPI como todo equipamento de uso pessoal que tem por finalidade de proteger o trabalhador em lesões que possam ser provocadas por agentes físicos, químicos, mecânicos ou biológicos, porventura presentes no ambiente de trabalho. Os equipamentos de proteção individual devem proteger: a cabeça, os membros superiores, os membros inferiores, a audição, a respiração, o tronco e a pele, além de proporcionar proteção contra quedas. No entanto existe certas dificuldades de fazer os funcionários usarem esses tipos de EPI. Para Neto e Konzen (2015), o trabalhador será mais receptível ao EPI que seja confortável e de seu agrado, no entanto, a resistência do profissional em utilizá-lo e o uso incorreto são as principais barreiras para prevenir a exposição aos agentes maléficos à saúde.

A lei 6514 de dezembro de 1977, que é o capítulo V da (CLT), seção IV, artigo 166 afirma que, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamentos de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento.

Segundo Vieira (2012), uma empresa que adota uma política de uso de equipamentos adequados, esta poderá diminuir ou até mesmo zerar o percentual devido ao uso do equipamento, uma vez que, a insalubridade a qual ocorre o pagamento de 40% sobre o salário mínimo do funcionário.

Além da proteção individual possui a proteção coletiva, com a finalidade de preservar a integridade física e a saúde de um grupo de trabalhadores que estão executando algum serviço em determinado local. Tem –se como exemplos, Extintores de incêndios, placas de sinalização indicando saídas de emergências entre muitos outros.

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Também existe proteção coletiva para evitar quedas, como os guarda-corpos, assim como também tem equipamentos para abertura nos pisos um exemplo são os cercados, barreiras ou cancelas, ou similares.

2.3 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção de acordo com a NR-18.

Como sua própria descrição diz, a NR 18 estabelece as condições e o meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Ela estabelece diretrizes de ordem administrativa, planejamento e organização, com o objetivo de implantar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos.

2.3.1 Escavações e fundações

Camisassa (2015) destaca a distância para depósito de materiais, a sinalização e o escoramento como as principais medidas recomendadas quanto se trata de obras com escavações. Assim, o local de trabalho deve ser limpo e organizado, sendo retirados quaisquer, materiais que ofereçam risco ao trabalhador.

2.3.2 Máquinas e equipamentos

A maior preocupação entre máquinas e equipamentos e sua relação com o manuseio delas, é a integridade das mãos. Isso porque em 2004, em média 7.405 trabalhadores tiveram um ou ambas as mãos amputadas; outros 2.378 sofreram lesões por esmagamento (INBEP,2016).

Além disso, por ser um membro complexo do ser humano, composto por nervos, tendões, tecidos e ossos, a recuperação é dolorosa e possui um custo muito elevado, fazendo com que muitos não completem a recuperação e acabem levando a situação até o final de suas vidas. (INBEP,2016) Dentre as principais causas de acidentes estão:

 Violação da área de risco por parte do operador.

 Máquinas sem proteção coletiva.

 Máquinas que tiveram sensores bloqueados pelos operadores.

Para prevenção de acidentes com máquinas, uma inspeção para verificação deverá ser realizada periodicamente.

2.3.3 Armações de Aço

Segundo a NR 18, a dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis. Devem ser apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastada da área de circulação dos trabalhadores.

Além disso, estabelece que as instalações de vigas e pilares devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e desmoronamento; o local onde está situada a bancada de armação deve possuir cobertura resistente para a proteção contra queda de materiais de intempéries. (NR 18, 1995).

2.3.4 Estrutura de Concreto

As fôrmas deverão ser projetadas e construídas de modo que ela resiste as cargas máxima de serviço. Os suportes e escoras de formas devem ser inspecionados antes e durante a construção por um profissional qualificado. (SAMPAIO,2008).

2.3.5 Medidas de Proteção Contra Quedas

As quedas de alturas elevadas são consideradas uns dos principais acidentes que ocorrem na construção civil. De acordo com a pesquisa realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 40% dos acidentes de trabalho estão relacionadas a queda sofridas por trabalhadores que atuam em altura. Podemos ressaltar como os principais EPI’s para o trabalho em alturaa utilização de cinto de segurança limitador de espaço, capacete de proteção e trava quedas. (MAIA, 2017)

2.3.6 Proteção Contra Incêndio

Um sistema de proteção contra incêndio é normalmente estabelecido em uma obra, por meio do cumprimento de uma série de requisitos de segurança, como uso de extintores portáteis e o treinamento dos trabalhadores.

Na definição logística de um canteiro de obras, deve estar contido o posicionamento adequado dos extintores portáteis segundo critérios técnicos, definidos pelo técnico de segurança da obra.

O treinamento dos trabalhadores no canteiro de obras é uma das ações exigidas para o correto uso do equipamento para combate ao incêndio.

2.3.7 Carpintaria

Para realizar a atividade de carpintaria, os trabalhadores utilizam várias máquinas e ferramentas manuais que provocam lesões graves. Além disso, estas podem produzir ruídos e serragem, caso não forem adotadas as medidas de proteção.

Entre os equipamentos, se destacam a serra circular, muito utilizada nas obras de construção civil. Dessa maneira, a NR 18 dispõe:

 Ser dotada de mesa estável.

 Ter a carcaça do motor aterrada.

 O disco deve ser mantido afiado e travado.

 Ser provido de coifa protetora.

Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivos empurrador e guia de alinhamento.

2.3.8 Sinalização

A falta de estrutura nas construções são causas pelas ocorrências de acidentes e lesões na construção civil e para fornecer um lugar de trabalho seguro e saudável para os trabalhadores, é sempre necessário que os gestores cumpram com as exigências da sinalização de segurança e tenham consciência de que ambiente de trabalho pode ser muitas vezes complexo. (INBEP,2016).

2.3.9 Tapumes

O canteiro de obras é um local de trabalho e deve estar protegido da invasão de estranhos. Nele são estocados materiais e ferramentas, além de ficarem estacionadas diversas máquinas que serão utilizadas na execução da obra (Norma Regulamentadora 18).

A Norma Regulamentadora 18, do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece que todas as construções devem ser protegidas por tapumes com altura mínima de 2,20 m em relação ao nível do terreno,

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fixados de forma resistente, e isolando todo o canteiro. (Norma Regulamentadora 18)

Os tapumes, ou divisórias de isolamento, servem tanto para proteção dos operários de obra como os pedestres que circulam nos arredores do terreno. Existindo o risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas também devem estar protegidas. Tapumes são ainda ótimos veículos de comunicação, que permitem promover a imagem da construtora e divulgar o empreendimento (GEROLLA,2011).

2.3.10 Área de convivência

Os operários da construção civil não têm uma rotina de trabalho semelhante à de profissionais dos setores comercial, industrial ou de prestação de serviços, que contam com refeitórios e instalações sanitárias ou podem fazer as refeições fora do local de trabalho, em casa ou em um restaurante (JÚNIOR, 2002).

Uma área de vivência bem estruturada tem um impacto positivo sobre a produtividade da equipe, e o rendimento dos trabalhadores aumenta quando o canteiro de obras possui uma área de convivência saudável e segura.

2.3.11 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

A provada pela portaria n.25 de 29 de dezembro de 1994, a Norma Regulamentadora 9 – NR 9, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA por todos os empregadores, visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores. Seu desenvolvimento se dará através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos do ambiente de trabalho, que existam ou venham a existir. Este programa deverá ser único para cada estabelecimento sob a responsabilidade do empregador (SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, 2009, p. 143)

2.4 Tipos de Acidentes

Segundo a Previdência Social (2016), entre 2010 e 2015 houve um aumento de acidentes no setor da construção civil de 19%, enquanto os demais acidentes de trabalho em outros setores caiu 6,9%, isto pode se justificar pois no setor da construção civil, muito dos trabalhadores não possuem muito escolaridade, cabendo aos profissionais engenheiros conscientizar estes trabalhadores sobre a importância de utilizar os Equipamentos Individuais de Segurança(EPIs). (BRASIL,2016)

Segundo Henrique (2015), os maiores causadores de acidentes de trabalho na construção civil são: quedas; contato com ferramentas, máquinas e aparelhos; acidentes de trajeto; impacto por objeto; corpo estranho; agressão; contato com vidro; exposição a corrente elétrica; e contatos com fontes de calor.

3 Metodologia

A metodologia da pesquisa avaliou in loco as condições dos canteiros de obras de pequeno porte, conforme a ABNT, sendo de qualquer tipo, como residenciais, comerciais e industriais.

A Norma Brasileira Regulamentado 9077 (NBR 9077), diz que edificações de até 6 metros de altura são consideradas edificações de baixa altura e com relação as dimensões em planta, classifica como obra de

pequeno porte aquelas com área de até 750 m2 (Norma Regulamentadora 9077).

3.1 Área de estudo

A pesquisa foi realizada em campo, no Município de Sinop-MT (Figura 1) onde segundo o IBGE (2015), está localizado na latitude 11° 52’ 23'' Sul longitude 55° 29’ 54'' Oeste e altitude de 380 metros a 501 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Com população estimada de 135,874 mil habitantes (IBGE 2017), sendo atualmente polo de referência para todo norte mato-grossense. A grande quantidade de obras no município é confirmada com os números apresentados pelo Núcleo de Desenvolvimento Urbano de Sinop (PRODEURBS). O balanço divulgado, pela mesma aponta que, desde o início de 2017, foram emitidos 486 alvarás para o início de obras, o que equivale a 102,9 mil m² de áreas construídas. Isso mostra que a cidade é bem ativa no mercado da construção e que está em crescimento acelerado.

Figura 1: Mapa da localização de Sinop. Fonte: MULLER, 2016.

3.2 Definição da Amostra

A coleta de dados foi realizada em campo em 10% das obras de pequeno porte do munícipio de Sinop. Segundo a PRODEURBS (2017) foram emitidos 1600 alvarás de obras de pequenos portes, e tendo a porcentagem de amostra definida, foram avaliados em Sinop 160 canteiros de obra, distribuídas aleatoriamente no município de Sinop, conforme a Figura 2.

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Figura 2: Locais das pesquisas realizada em Sinop. Fonte: Autores,2018.

3.2.1 Aplicação dos Questionários

O questionário foi realizado com questões que não podem ser verificadas apenas por visualização e possui formato qualitativa, com perguntas abertas de forma que priorizasse a melhor avaliação. Abaixo, os questionários.

1) A empresa fornece Equipamentos de Segurança Individual (EPI)?

2) Os Equipamentos de Proteção são compartilhados ou cada um possui o seu? 3) Quando os Equipamentos são danificados,

eles são substituídos na hora? 4) Já teve algum acidente na obra?

5) Já presenciou a presença de algum fiscal? 6) Existe Programa de Controle Médico e Saúde

Ocupacional?

7) Você realizou exames adimensional, quando começou a trabalhar aqui?

8) Você realiza exames com alguma frequência, a pedido da empresa?

9) A obra possui Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)?

10) Existe PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria de Construção) na obra?

3.2.2 Avaliação de Nível de Segurança

O método da avaliação do nível de segurança, foi feita de forma subjetiva, analisando critérios relevantes relacionadas a Norma Regulamentadora NR 18, conforme a ilustração do Quadro 1.

Quadro 1: Ilustração dos critérios do checklist.

Documentação PPRA PCMAT Movimentação e armazenagem de materiais Vias de circulação Instalação Provisória Tapumes Instalações Sanitárias Vestiário Alojamento Cozinha Segurança

Proteção contra queda de altura Sinalização de Segurança EPI EPC Carpintaria Armações de aço Andaimes Treinamentos Proteção contra incêndio Fonte: Elaborado pelos Autores ,2017.

O nível de segurança foi medido conforme o número de itens atendidos com relação a segurança do canteiro de obra. Esse critério permite apenas qualificar os dados coletados, onde posteriormente a quantificação das obras resultou em uma escala de qualidade variando de 0 a 31 pontos, conforme a Tabela 2. Em seguida, o valor obtido foi comparado com os questionários realizados com os funcionários. Essa escala de nível de controle foi elaborada pelos autores, levando em consideração os estudos realizados e a importância do atendimento dos critérios elencados.

Tabela 2: Classificação do Nível de Segurança Critérios Atendidos Nível de controle

0 a 10 Ruim

11 a 16 Razoável

17 a 23 Bom

24 a 30 Ótimo

31 Excelente

Fonte: Elaborado pelos Autores,2017.

A pesquisa foi dividida conforme o organograma da Figura 3, afim de avaliar a influência desses critérios de classificação nos resultados.

Figura 3:Divisão da Pesquisa. Fonte: Elaborado pelos Autores,2018.

4 Resultados e Discussões

A pesquisa de campo possibilitou a reunião de dados para a classificação das obras visitadas quanto ao seu

•Térreo •Não Térreo Construtora •Térreo •Não Térreo Individual

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nível de segurança. Os resultados foram divididos em critérios afim de analisar a influência desses na avaliação final da obra.

Em Sinop, foram visitadas no total 160 obras, conforme a Figura 4, amostra equivalente aos 10% dos alvarás disponível pela PRODEURBS, das obras de pequeno porte de Sinop no ano de 2017. Desses canteiros de obras visitados, 60 canteiros são de empreendimentos classificados como construtora, e 100 canteiros classificadas como individuais.

Um empreendimento classificado como individual, são aqueles cujo, o próprio dono do imóvel, participa das negociações, contratações de funcionários, ou seja, o próprio dono do empreendimento participa dinamicamente da construção.

Figura 4: Total de obras visitadas. Fonte: Elabora pelos Autores,2018.

Dados como do Sebrae (2015), mostra que com a facilidade de empréstimos dos bancos nos últimos anos, teve um aumento de microempreendedores individuais no setor da construção civil. A região que mais concentra microempreendedores individuais é o sudeste (51,00%), seguindo do Nordeste (19,7%), Sul (14,9%), Centro-Oeste (8,9%) e Norte (5,6%). Ainda segundo o SEBRAE, o crescimento de microempreendedores individuais no estado de Mato Grosso é cerca de 47,5%.

4.1 Discussão dos Questionários

Observando as Figuras 5 e 6, percebemos que ambas ultrapassam 70%, sobre a pergunta: Se a empresa fornecia EPI. No entanto, contraria a NR-6, que fala que todas a empresas devem fornecer 100% de equipamentos necessários para seus funcionários.

Figura 5: Figura 5: EPIS, Construtoras. Fonte: Elaborado pelos Autores,2018.

Figura 6: Figura 6: EPIS, Individuais. Fonte: Elaborado pelos Autores, 2018.

Juntamente, com esse adverso da norma, foi constatado que nos empreendimentos individuais como os empreendimentos por construtoras, os funcionários dividem equipamentos de proteção, como por exemplo, luvas. Podemos visualizar esse quadro no empreendimento individual, onde em 26% das obras executadas por empreiteiros individuais informaram que os funcionários não possui EPIs. Sendo que 1% dos empreendimentos individuais, compartilham equipamentos e 1,66% dos empreendimentos executados pelas construtora também compartilham EPI.

De acordo com Maia (2017) a importância de cada EPI ter um único usuário envolvem muitas questões. Em uma empresa seja ela, construtora ou individual, em que é necessário usar máscaras faciais, por exemplo, é fundamental que este EPI tenha apenas um dono, a fim de evitar que doenças respiratórios sejam transmitidas. Além disso, o trabalhador se sente muito mais respeitado tendo o seu próprio equipamento, já que o mesmo será adequado ao seu tamanho e não será necessário revezar o uso.

Em pesquisa realizada por Lima (1999), com o setor da construção civil em João Pessoa, mostra que muitas das construção civil, cumpre com a Nr-6. No entanto, esses empreendimentos compartilham os EPIs, devido ao aumento do custo no orçamento.

Outro aspecto desse questionário, trata a respeito de EPIs após danificação, e se são substituídos imediatamente. Na pesquisa em campo obtemos os seguintes resultados: 90% das obras executadas por empreendimentos construtora dizem que sim, enquanto 10% dos empreendimentos executados por construtoras dizem que não. E para empreendimentos individuais, 62% das obras dizem que sim, que os EPIs danificados, são substituídos na hora, e 38%, dizem que não.

Segundo Dragonni (2005), o uso obrigatório, contínuo e permanente de EPIs numa obra é um dos fatores primordiais para se evitar acidentes, principalmente os de pouca gravidade, porque a ação de segurança deve ser sempre preventiva (antes que o acidente ocorra) e não corretiva (após a ocorrência do acidente, quando muitas vezes não se pode mais evitar uma fatalidade).

37,5% 62,5% 0 20 40 60 80 100 120 Construtora Individual 98,33% 90% 1,66% 10% 98,33% 1,66% 0 10 20 30 40 50 60 70 A empresa fornece EPI? Sobre os equipamentos de proteção Os EPIS são danificados, são substituidos na hora?

Construtora

Sim Não Cada um possui o seu Não possui

74% 62% 26% 38% 73% 1% 26% 0 20 40 60 80 A empresa fornece EPI? Sobre os equipamentos de proteção Os EPIS danificados, são substituidos na hora?

Individual

Sim Não

Cada um possui o seu Compartilhados

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Figura 7: Figura 7:Acidentes e Fiscalização, Construtora. Fonte: Elaborado Pelos Autores,2018.

Figura 8: Acidentes e Fiscalização, Individual. Fonte: Elaborado pelos Autores, 2018

No entanto, segundo as Figuras 7 e 8, mesmo os empreendimentos disponibilizando os equipamentos de segurança, cerca de 21,66% das obras executadas por construtoras já tiveram algum acidentes, contra 29% das obras executadas por empreendimento individual, já tem alguém que sofreu algum acidentes. A escassez de fiscalização por parte dos órgãos competentes tem facilitado para que as pessoas não cumpram a norma. Sendo que, 75% das obras visitadas informaram que não verificaram a presença de fiscalização, isso equivale num total de 120 obras Dos 160 canteiros visitados, até a atual fase da obra. Com a fiscalização em funcionamento, possivelmente minimizaria a quantidade de acidentes em canteiros de obras no Município de Sinop-MT, conforme o autor ROBERTO (2013), os canteiros de obras hoje, estão sendo mais fiscalizados por profissionais da área de segurança e medicina do trabalho, isso fez com que o número de acidentes diminuísse, diminuindo o índice no setor da construção civil.

É muito importante que as empresas entendam que os exames clínicos são fundamentais para uma avaliação periódica da saúde dos trabalhadores. Esses exames devem ser considerados como verdadeiros investimentos, pois os procedimentos de rotina, quando realizados e acompanhados de maneira eficiente, proporcionam segurança as empresas para atuarem de acordo com os critérios estabelecidos e exigidos pelas normas regulamentadoras.

Nas Figuras 9 e 10, se observa uma disparidade muito grande, pois das 60 obras visitadas 57 delas, os funcionários falaram que fazem exames admissional. 56 trabalhadores realizam exames com frequência a pedido da empresa. Isso nos dá 95% e 93,33% respectivamente, quando falamos sobre empreendimento de uma construtora.

Figura 9: Exames, Construtora. Fonte: Elaborado pelo Autores,2018.

Figura 10: Exames, Individual. Fonte: Elaborado pelos Autores,2018.

Ao contrário desses parâmetros, um empreendimento individual traz resultados muitos preocupantes. Quando questionados os funcionários a respeito da realização de exames e a frequência destes a pedido das empresas, 95% não fazem exames e 93,3% não realizam com frequência. Esses exames são de importância crucial e visam melhorar a qualidade de trabalho dos trabalhadores, assim também como segurança para empresa.

Entre os principais aspectos que compõem a administração de uma empresa, estão os relacionados à saúde e segurança do trabalho. Abaixo estão citados três dos programas essenciais regulamentados em lei e aplicados a Construção Civil entre outras áreas, onde: i) PPRA; ii) PCMSO e iii) PCMAT. Estes possuem um foco especial em três itens fundamentais, os riscos ambientais, as condições de saúde do trabalhador e as condições do meio ambiente do trabalho. 21,66% 30% 78,33% 70% 0 10 20 30 40 50

Já teve algum acidente na obra? Já presenciou a visita de algum fiscal?

CONSTRUTORA

Sim Não 29% 22% 71% 78% 0 50 100

Já teve algum acidente na obra? Já presenciou a visita de algum fiscal?

INDIVIDUAL

Sim Não 95% 93,33% 5% 6,66% 0 10 20 30 40 50 60

Você realizou exames admissional?

Você realiza exames com frequência, a pedido da empresa?

CONSTRUTORA

Sim Não 8% 7% 92% 93% 0 20 40 60 80 100

Você realizou exames admissional?

Você realiza exames com frequência, a pedido da empresa?

INDIVIDUAL

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Diante disso, percebemos de acordo com a Figura 11 que as construtoras utilizam esses programas essenciais, onde dos 60 canteiros, 86,66% das obras possuem PCMSO e 90% possuem PPRA e PCMAT. Ao contrário, nas obras executadas por empreendimentos individuais. Como observado na Figura 12, 92% canteiros não possuem PCMSO, e 90% das obras não possui PPRA e PCMAT. Dessa maneira, os canteiros individuais estão mais propícios a acidentes no ambiente de serviço do que as obras executadas por construtoras.

De acordo com (COSTA,2017), os canteiros pesquisados em Angicos-RN sobre os programas essenciais, trouxe como dados 81,82 % possuía PCMAT, 91,66% tem o PPRA, e 84,85% tem o PCMSO na obra, isso num total de 42 obras. O que colabora com os resultados obtidos com as de Sinop-MT.

Figura 11: Órgãos Reguladores, Construtora. Fonte: Elabora pelos Autores,2018

Figura 12: Órgãos Reguladores, Individual. Fonte: Elaborado pelos Autores,2018

4.2 Avaliação do nível de segurança dos canteiros de

obras.

Figura 13: Total de obras e seus subtítulos. Fonte: Elaborado pelos Autores,2018.

A Figura 13 apresenta uma comparação entre a porcentagem de obras térreas e não térreas em função do tipo de execução empregada podendo ser construtora ou individual. Das 60 obras por construtoras, 51,66% são térreas e 48,33% não térreas. Já para empreendimento individual, dos 100 canteiros, 93% são térreos e 7% não térreos. Na figura vimos que as obras que são consideradas não térreas elas são executadas por empreendimentos pelas construtoras, isso se dá devido ser mais complexo uma construção de mais de um pavimento.

Desta forma, isso influencia nos canteiros de obras devido ao nível de segurança ser mais rigoroso, pois os trabalhadores irã possivelmente trabalhar mais tempo na altura.

Na Figura 14, observamos que 88,33% do total das obras pesquisada por empreendimentos executadas por construtora tiveram o nível de controle Bom, ou seja, satisfizeram o critério atendido de 17 a 23, do total de 31 itens.

Figura 14: Classificação dos canteiros de obras, Construtora. Fonte: Elaborado pelos Autores,2018

Isso não é uma exclusividade do município de Sinop, ter um percentual tão grande sobre obras executadas por empreendimentos individual, como mostra dados que, a autoconstrução representa 77% no país

86,66% 90% 90% 13,33% 10% 10% 0 10 20 30 40 50 60

Existe PCMO? Existe PPRA? Existe PCMAT?

CONSTRUTORA

Sim Não 8% 10% 10% 92% 90% 90% 0 20 40 60 80 100

Existe PCMO? Existe PPRA? Existe PCMAT?

INDIVIDUAL

Sim Não 51,66% 93% 48,33% 7% 0 50 100 Construtora Individual

AMOSTRAGEM

DAS OBRAS

VISITADAS

Térreo Não Térreo

1,66% 10% 0% 0% 46,66% 41,66% 0% 0% 0 5 10 15 20 25 30

Não Térreo Térreo

CONSTRUTORA

(9)

(PNDA,2001). Além disso, 92% do total era autofinanciada, e apenas 8% contava com o apoio governamental para se produzir (MENDES,2006). Diante disto, de acordo com (SÁ,2009), a autoconstrução é a principal forma de acesso a moradia para população de baixa renda do brasil. A Figura 15 apresenta um cenário oposto, 76% do total tiveram um nível de controle Ruim, atendendo somente os critérios de 0 a 10. Dessas, 19% do total das obras tiveram nota Razoável, atendendo os critérios dos itens 11 a 16 do checklist, e 5% da obras foram classificadas como bom.

As obras executadas por empreendimentos individuais se deu como ruim na maioria delas, devido à falta de cumprimento do checkilist. Isso confirma junto com os questionários aplicados, que obras de cunho individual estão mais propensos a acidentes de trabalho.

Figura 15: Classificação dos canteiros de obras, Individual. Fonte: Elaborado pelos Autores,2018.

5 Conclusão

O que se observou nesta pesquisa é que as empresas que são executas por construtoras no município de Sinop, elas possuem um nível de segurança mais elevado, visto que no total 100% de obras analisadas nesse quesito, 88,32% delas obteve uma nota Bom, atendendo os critérios avaliados de 17 a 23, em um total de 31 itens do checklist elaborado pelo autor. Isso entra em conformidade com os questionários aplicados nas obras, uma vez que sobre as perguntas aplicadas nos canteiros, elas satisfizeram cerca de 75%. Outra análise que podemos observar com o estudo feito, foram os canteiros de obras executados por empreendimentos individuais, esses já obtemos uns dados preocupantes. Pudemos observas nas coletas e a análise dos questionários aplicados, que obras de cunho individual, tendem a não oferecer, não implantar, não adotar qualquer programa de prevenção de acidentes em todo o seu período de funcionamento e a banalização de quesitos de segurança incorre em procedimentos que colocam a segurança de trabalhadores em risco.

Um exemplo é, a não aplicação dos órgão organizadores, como o PCMSO, PPRA, PCMAT, onde ambas, 90% não tinha esses órgão, em um total 100% das obras pesquisadas. Isso confirma a falta de fiscalização no município de Sinop-MT, visto que dos 100% das obras questionadas, 78% delas não teve nenhuma fiscalização, ficando propício aos tipos de acidentes no canteiro de obras.

No que diz respeito a avaliação de segurança do empreendimento executado individual, mostra que devido o reflexo, a escassez da fiscalização, e não possuir órgãos competentes em canteiros, que ajuda a minimizar acidentes de trabalho, 76% obteve uma nota ruim.

Em geral os canteiros de obras em Sinop-MT, tiveram 1,88% que foram classificados com ruim,11,87% foram classificados como razoável,36,25% foram classificados como bom obras que com a classificação como excelentes. Isso nos traz um parâmetro de que, se as obras tivessem mais fiscalização, principalmente obras executas por empreendimentos individuais, e órgãos organizadores em canteiros de obras, poderíamos obter uma nota melhor, assim reduzindo os canteiros de obras propicio aos acidentes e melhorando a qualidade de trabalho dos funcionários. Finalmente, cabe destacar que Por mais que aconteça um esforço em se elaborar um programa de segurança de trabalho utilizando ferramentas para o diagnóstico e soluções que diminuam os riscos de acidentes, pode-se destacar que pode-se não houver a participação efetiva e ativa de todos os envolvidos e principalmente um compromisso da mão de obra que está envolvida diretamente, os resultados poderão ser limitados e até mesmos prejudicados.

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado força e saúde para superar as dificuldades e chegar até aqui. Ao meu pai Jucerley Almeida de Moura e Maria Inês Silva dos santos, e irmãos Francielle, Keullen, Helias e André, por serem sempre os primeiros a acreditar em mim, por todo seu amor incondicional e por estarem sempre ao meu lado me apoiando em minhas decisões. A vocês meu eterno agradecimentos. Sem vocês, nada disso seria possível.

Ao meu amigo Pedro de Moura Teixeira, que fez parte da minha vida acadêmica, no entanto, mudou de faculdade devido por motivos pessoais. Meus agradecimentos, pois, mesmo longe sempre me apoia em diversas ocasiões. Meu muito obrigado irmão. A minha amiga Taine Zamadei, sem o seu apoio no dia-dia, não teria conseguido chegar até aonde cheguei, muito grato por você estar ao meu lado sempre. Com certeza a sua amizade levarei para vida.

A minha Orientadora, Prof. Mestre Karen Wrobel Straub Schneider, meu muito obrigado, pela dedicação e auxilio, em todos os momentos que precisei. Enfim a todos os professores que colaboraram pela minha formação.

Aos meus amigos, Leonardo Paiva, Marcos Costa, Luana Esser, Louysse Piton, Bianca Harumi, Adriano Ricard, Fábio Sinhorin e Antonella Trevisan, por todo companheirismo e incentivos.

Por fim, a todos que direta e indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.

Referências

CAMISASSA, MARA. Segurança e Saúde no

Trabalho. Nrs 1 a 36 comentadas e descomplicadas.

2015 5% 71% 2% 17% 0% 0% 5% 0% 0 20 40 60 80

Não Térreo Térreo

INDIVIDUAL

(10)

COSTA, MARCOS. Segurança do trabalho: Perfil das empresas de pequeno porte da construção civil em Angicos /RN.2017.

DACUL, A.L.P.C. Estratégica de Prevenção dos

Acidentes de Trabalho na Construção Civil: uma

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DRAGONI, José Fausto. Segurança, Saúde e Meio

Ambiente em Obras: diretrizes voltadas à gestão

eficaz de segurança patrimonial e meio ambiente em obras de pequeno, médio e grande porte. São Paulo: Editora LTr,2005.

DRAGONI, José Fausto. Segurança, Saúde e Meio

Ambiente em Obras: diretrizes voltadas à gestão

eficaz de segurança patrimonial e meio ambiente em obras de pequeno, médio e grande porte. São Paulo: Editora LTr, 2005.

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inbep.com.br/prevencao-de-acidentes-com-maquinas-e-equipamentos-nr-12

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Construção Civil no Brasil,2015.

VIEIRA, TATIANE. A influência da segurança do

trabalho na redução de custo da empresa. 2012.

Apêndice

1

Construtora

Térreo

1

Ruim

2

Individual

Térreo

6

Ruim

3

Construtora

Térreo

22

Bom

4

Construtora

Não

térreo

23

Bom

5

Construtora

Térreo

27

Bom

6

Construtora

Térreo

29

Bom

7

Construtora

Não

térreo

27

Bom

8

Construtora

Não

térreo

25

Bom

9

Construtora

Não

térreo

24

Bom

10

Individual

Térreo

6

Ruim

11

Individual

Térreo

5

Ruim

12

Individual

Térreo

4

Ruim

13

Individual

Térreo

4

Ruim

14

Individual

Térreo

5

Ruim

15

Individual

Térreo

3

Ruim

16

Individual

Térreo

0

Ruim

17

Individual

Térreo

7

Ruim

18

Individual

Térreo

4

Ruim

19

Individual

Térreo

6

Ruim

20

Individual

Térreo

5

Ruim

21

Individual

Térreo

5

Ruim

22

Individual

Térreo

5

Ruim

23

Construtora

Não

(11)

24

Individual

Não

térreo

8

Ruim

25

Construtora

Não

térreo

27

Bom

26

Individual

Térreo

2

Ruim

27

Individual

Térreo

26 Bom

28

Individual

Térreo

3

Ruim

29

Individual

Térreo

0

Ruim

30

Individual

Térreo

0

Ruim

31

Individual

Térreo

3

Ruim

32

Construtora

Térreo

24

Bom

33

Construtora

Térreo

19

Bom

34

Construtora

Não

térreo

26

Bom

35

Individual

Não

térreo

12

Razoável

36

Individual

Térreo

7

Ruim

37

Individual

Térreo

7

Ruim

38

Individual

Térreo

8

Ruim

39

Construtora

Térreo

17

Bom

40

Individual

Térreo

5

Ruim

41

Individual

Térreo

7

Ruim

42

Individual

Térreo

14

Razoável

43

Individual

Térreo

0

Ruim

44

Individual

Térreo

6

Ruim

45

Individual

Térreo

8

Ruim

46

Construtora

Térreo

27

Bom

47

Construtora

Térreo

25

Bom

48

Construtora

Não

térreo

29

Bom

49

Construtora

Não

térreo

28

Bom

50

Construtora

Não

térreo

24

Bom

51

Individual

Térreo

25

Bom

52

Individual

Térreo

22

Bom

53

Construtora

Não

térreo

25

Bom

54

Construtora

Não

térreo

3

Ruim

55

Construtora

Não

térreo

26

Bom

56

Individual

Não

térreo

6

Ruim

57

Construtora

Térreo

27

Bom

58

Construtora

Térreo

26

Bom

59

Individual

Térreo

12

Razoável

60

Individual

Não

térreo

9

Ruim

61

Individual

Térreo

0

Ruim

62

Individual

Térreo

2

Ruim

63

Construtora

Térreo

9

Ruim

64

Individual

Térreo

0

Ruim

65

Individual

Não

térreo

6

Ruim

66

Construtora

Não

térreo

22

Bom

67

Individual

Térreo

15

Razoável

68

Construtora

Térreo

18

Bom

69

Construtora

Não

térreo

29

Bom

70

Construtora

Não

térreo

24

Bom

71

Construtora

Térreo

28

Bom

72

Construtora

Não

térreo

25

Bom

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Construtora

Térreo

28

Bom

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Construtora

Não

térreo

28

Bom

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Construtora

Não

térreo

26

Bom

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Construtora

Térreo

30

Bom

77

Construtora

Não

térreo

28

Bom

78

Construtora

Não

térreo

27

Bom

79

Construtora

Térreo

24

Bom

80

Individual

Térreo

23

Bom

81

Construtora

Não

térreo

25

Bom

82

Construtora

Não

térreo

28

Bom

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Construtora

Não

térreo

29

Bom

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Construtora

Não

térreo

22

Bom

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Individual

Térreo

17

Bom

86

Individual

Não

térreo

12

Razoável

87

Individual

Não

térreo

8

Ruim

88

Construtora

Térreo

22

Bom

89

Individual

Térreo

8

Ruim

90

Individual

Térreo

9

Ruim

91

Construtora

Térreo

19

Bom

92

Construtora

Não

térreo

23

Bom

93

Construtora

Não

térreo

25

Bom

94

Individual

Térreo

0

Ruim

95

Individual

Térreo

8

Ruim

96

Individual

Térreo

13

Razoável

97

Individual

Térreo

3

Ruim

(12)

99

Individual

Térreo

12

Razoável

100

Individual

Térreo

13

Razoável

101

Individual

Térreo

8

Ruim

102

Individual

Térreo

4

Ruim

103

Individual

Térreo

6

Ruim

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Construtora

Térreo

10

Ruim

105

Individual

Térreo

12

Razoável

106

Construtora

Não

térreo

21

Bom

107

Construtora

Térreo

17

Bom

108

Individual

Térreo

13

Razoável

109

Individual

Térreo

7

Ruim

110

Individual

Térreo

11

Razoável

111

Individual

Térreo

9

Ruim

112

Individual

Térreo

8

Ruim

113

Individual

Térreo

9

Ruim

114

Individual

Térreo

10

Ruim

115

Individual

Térreo

8

Ruim

116

Individual

Térreo

9

Ruim

117

Individual

Térreo

6

Ruim

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Individual

Térreo

9

Ruim

119

Construtora

Térreo

1

Ruim

120

Individual

Térreo

3

Ruim

121

Individual

Térreo

2

Ruim

122

Individual

Térreo

14

Razoável

123

Individual

Térreo

8

Ruim

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Individual

Térreo

7

Ruim

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Construtora

Térreo

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Bom

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Individual

Térreo

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Razoável

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Individual

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3

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Individual

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Construtora

Térreo

23

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Construtora

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Individual

Térreo

5

Ruim

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Individual

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Construtora

Térreo

10

Ruim

134

Individual

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12

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Construtora

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Térreo

17

Bom

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Térreo

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Individual

Térreo

7

Ruim

139

Individual

Térreo

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Razoável

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Individual

Térreo

9

Ruim

141

Individual

Térreo

8

Ruim

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Individual

Térreo

9

Ruim

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Individual

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8

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Referências

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