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Resumo - Didática e Metodologia do Ensino Superior

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Academic year: 2021

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ESAB – Pós-graduação em Engenharia de Sistemas Módulo: Didática e Metodologia do Ensino Superior

RESUMO

UNIDADE 1: Tendências atuais no Desenvolvimento da Didática

Pedagogia → investiga teoria e prática da Educação, seus vínculos com a prática social global. Didática → realiza o estudo do processo de ensino, seus objetivos, conteúdos, meios e condições. Educação → prática social, que ocorre em diversas atividades humanas.

Ressalta a importância da pedagogia e seu inter-relacionamento com as condições e práticas sociais vigentes, ou seja, é resultado do meio (uma determinada sociedade). O foco é preparar o indivíduo para a vida naquela determinada sociedade. As ferramentas da Didática modelam como esse conhecimento deve ser passado às pessoas.

“A forma de ensinar depende da forma de aprender.” Algumas premissas em que se baseia esta teoria:

• condição histórico-social da formação humana; • papel histórico-cultural do indivíduo;

• papel do ensino na formação do desenvolvimento mental;

UNIDADE 2: Relacionar Didática com adequação de metodologias e procedimentos de ensino. Instrução → processo e resultado da assimilação sólida de conhecimento;

Ensino → planejamento, organização, direção e avaliação da atividade didática.

Metodologia → estudo dos métodos, conjunto de procedimentos de investigação das diferentes ciências, pode ser dos tipos:

• Geral (métodos tradicionais, ativos, descoberta, solução de problemas, etc); • Específica, que pode ser:

• procedimentos de ensino e estudo (alfabetização, matemática, etc);

• referente a setores da Educação Escolar ou Extra Escolar (Educação de adultos, educação especial, educação sindical, etc).

Temas fundamentais da Didática → objetivos sociais, políticos e pedagógicos da educação escolar, conteúdos escolares, princípios didáticos, métodos de ensino e aprendizagem.

Objeto de estudo da didática → processo de ensino (sequência de atividades do professor e dos alunos, tendo em vista assimilação de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades). UNIDADE 3: Evolução histórica da Didática

Até o século XVII não se pode falar de Didática como Teoria de Ensino. Quando a escola se torna uma instituição, o processo de ensino passa a ser sistematizado em níveis.

João Amós Comênio → primeira obra clássica sobre a Didática (Didacta Magna). Primeiras ideias de difusão de conhecimento para todos e criação de princípios e regras de ensino.

Também elaborou ideias de ensino gradual, adaptando o ensino as fases de desenvolvimento

infantil, estimulando a experiência e observação sensorial em contraponto às escolas tradicionais da idade média (intelectualista, verbalista e dogmático com memorização mecânica e repetição de ensinamentos).

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UNIDADE 4: Pensadores da Pedagogia

Jean-Jacques Rousseau → concepção nova de ensino para as necessidades e interesses imediatos da criança, baseado nos seguintes princípios:

• preparação da criança para vida futura, com o estudo de coisas que correspondem a seus interesses e necessidades atuais (despertar o gosto pelo estudo);

• educação como processo natural, se fundamenta no desenvolvimento interno do aluno. Essas ideias foram levadas adiante por Pestalozzi (Ensino como meio de educação e

desenvolvimento), que dava importância ao método Intuitivo.

Friedrich Herbart → pedagogo alemão que exerceu influência importante na Didática. Finalidade da educação é a moralidade (instruir o homem para querer o bem e comandar a si próprio). Estabeleceu quatro passos didáticos:

• Clareza → preparação e apresentação da matéria nova de forma clara e completa; • Associações entre ideias antigas e novas;

• Sistematização dos conhecimentos, tendo em vista a generalização;

• Método → aplicação, uso dos conhecimentos adquiridos através de exercícios.

Posteriormente, os passos foram aumentados para cinco (preparação, apresentação, assimilação, generalização e aplicação).

UNIDADE 5: Principais tendências pedagógicas adotadas no Brasil Dois grupos principais:

• Cunho Liberal → Pedagogia Tradicional, Pedagogia Renovada e Tecnicismo Educacional; • Cunho Progressista → Pedagogia Libertadora e Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. Pedagogia Tradicional → didática é um conjunto de regras que regulam o ensino, atividade de ensinar centrada no professor (recurso principal → expressão oral, podendo ser acessorada por ferramentas). Exige que o aluno preste atenção o tempo todo para registrar e memorizar o conteúdo. Pedagogia Renovada → várias correntes, ligadas de alguma forma à Pedagogia Ativa (fim do século XIX). No Brasil, a didática é influenciada principalmente pela corrente Progressivista (Didática Ativa ou Escola Nova). “O aluno aprende melhor o que faz por si próprio.”

Didática Ativa tem foco em → atividades cooperativas (trabalho em grupo), estudo individual, pesquisas, projetos, experimentações. Dá mais atenção ao processo de aprendizagem e meios que possibilitam o desenvolvimento das capacidades e habilidades intelectuais dos alunos.

“O professor não ensina, ele ajuda o aluno a aprender.”

Didática Moderna → Luís Alves de Matos (anos 50), inspirada na Pedagogia da Cultura (corrente de origem alemã). O aluno pe o fator decisivo, em função dele giram as atividades escolares (para orientá-lo e incentivá-lo em sua Educação e Aprendizagem). O professor é um incentivador, orientador e controlador da aprendizagem.

Tecnicismo Educacional → desenvolveu-se na década de 50, inspirada na Teoria Behaviorista de Aprendizagem e na Abordagem Sistêmica de Ensino. Segue basicamente as etapas:

• Especificação de objetivos instrucionais operalizados;

• Avaliação prévia dos alunos para estabelecer pré-requisitos para alcançar os objetivos; • Ensino ou organização das experiências de aprendizagem;

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• Avaliação dos alunos relativa aos objetivos iniciais.

O arranjo mais simplificado produz: Objetivos, Conteúdo, Estratégias e Avaliação. O professor executa o planejamento por meio de previsão de ações a serem executadas e dos meios para se atingir os objetivos (muitos livros didáticos são elaborados com base na Tecnologia da Instrução). UNIDADE 6: Aplicabilidade Didática e Pedagógica das tendências progressistas

As tendências progressistas em propostas pedagógicas (também chamadas teorias críticas da educação) ganharam maior destaque a partir da década de 80.

Nas décadas anteriores, as correntes pedagógicas instituíam-se em críticas à política e instituições sociais capitalistas, além do regime político de sua época. As correntes que focaram em uma atividade realmente educacional geraram:

• Pedagogia Libertadora → princípios e práticas na Educação Formal em escolas públicas. Não tem uma proposta explícita de Didática, atividade escolar centrada em discussões de temas sociais e políticos (trabalhos escolares envolvem participação ativa nas discussões); • Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos → inspirada no Materialismo Dialético, valorizou a

Escola Pública e o trabalho do Professor, destacando a importância do domínio de

conhecimento por professores e alunos como condição para as lutas sociais. Atribui grande importância à Didática

Basicamente: A Pedagogia Libertadora discute e incentiva os alunos a discutir aspectos relevantes às lutas de classes sociais.

A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos incentiva a disseminação de conhecimento para todos como forma de prover ferramentas para que o povo possa executar essa “luta de classes” de forma adequada.

OU seja, ambas tem cunho “de esquerda” (enquanto uma só incentiva a “ver e discutir as

desigualdades – e brigar pela igualdade” a outra diz “vou te ensinar a pensar pra você poder brigar pela igualdade”).

UNIDADE 7: Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos – detalhes Processo Didático:

• Ensino e Aprendizagem → o professor dirige e controla o processo de ensino, para estimular a aprendizagem dos alunos.

Aprendizagem → processo de aprender, como as pessoas aprendem, quais as condições externas e internas que influenciam este processo. Pode ser:

• casual → espontânea, da interação entre pessoas, convivência; • organizada → específica para aprender determinados conhecimentos. O que se pode aprender?

• Conhecimentos sistematizados (fatos, conceitos, princípios, etc);

• Habilidades e hábitos intelectuais e sensoriais ( observação de um fato e análise com conclusões, uso adequado dos sentidos, escrever, ler, manipulação de instrumentos, etc); • Atitudes e valores (perseverança e responsabilidade, senso crítico frente aos objetos de

estudo, solidariedade, convicções, interesse pelo conhecimento, etc). UNIDADE 8: Princípios do processo de assimilação

Assimilação → atividade mental do aluno.

Processo de assimilação ativa → a partir da influência do professor, o aluno executa atividades físicas e mentais para o aprendizado (percepção, compreensão e reflexão).

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Níveis de aprendizagem:

• Reflexo → sensações pessoais (obervação e percepção das coisas) aprendidas de forma automática e inconsciente. Responsável pela formação de hábitos sensório-motores (predominam na fase inicial de desenvolvimento da criança);

• Nível Cognitivo → aprendizagem de conhecimentos e operações mentais, de forma consciente (com compreensão e generalização de propriedades), o uso da palavra é

importante para este processo, além da comparação com objetos concretos e elementos que auxiliam a formação da percepção das 'relações' entre as coisas.

UNIDADE 9: Características da Dialética, Aprendizagem e Ensino

Aprendizagem Escolar → atividade planejada, intencional e dirigida. A assimilação de

conhecimento se baseia nos dados da realidade. Este processo também envolve fatores afetivos e sociais (relações professor/aluno). A assimilação depende da organização lógica (estrutura) e psicológica (características socioculturais do aluno) das matérias de ensino.

Linguagem → veículo para formação e expressão dos pensamentos. Aprendizagem depende também da motivação dos alunos, que pode ser:

• intrínseca → objetivos internos, aspirações e curiosidades naturais;

• extrínseca → exigências da escola, expectativas de benefícios sociais proporcionados pela educação, apoio da família;

UNIDADE 10: Fundamentos do Ensino

Dinâmica do Processo de Ensino → o professor deve antecipar os objetivos, explicar a matéria, extrair conhecimentos que os alunos já possuem e estimulá-los a exercitar e aprimorar estes conhecimentos para incentivar a aprender a matéria nova.

Ensino → combinação de Processo de Ensino com Assimilação Ativa. Funções do Ensino:

• organizar conteúdos para sua transmissão (“ensinar é colocar a matéria no horizonte interrogativo do aluno”);

• ajudar os alunos a conhecerem suas possibilidades de aprender, orientar e indicar métodos de estudo;

• dirigir e controlar a atividade docente para o processo de aprendizagem.

A atividade de ensino está ligada a Prática Social, é a mediadora entre o indivíduo e a sociedade (ela deve fornecer subsídios para que o indivíduo tenha oportunidades melhores dentro da sociedade). Processo Didático = Conteúdo + Ensino + Aprendizagem, sendo todos estes componentes inter-relacionados.

UNIDADE 11: Prática educativa e social

Sendo a educação focada em preparar os indivíduos para a vida social, a prática educativa e sociedade são elementos inter-relacionados.

Em sentido amplo, a Educação compreende os processos que ocorrem no meio social.

Em sentido estrito, a Educação compreende os processos específicos que ocorrem em instituições (escolares ou não).

Influências educativas:

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influência na formação humana;

• intencionais → influência que ocorrem com objetivos definidos conscientemente. Na sociedade moderna é praticamente impossível a participação efetiva do indivíduo que não possui a educação intencional e sistematizada (educação escolar).

Em função da existência de classes na sociedade, em geral, a classe dominante exerce influência sobre as práticas (apresentando-as como “de interesse de todas as classes”), ou seja, para o repasse da ideologia dominante (e lá vamos nós para aquele viés de “esquerda”, novamente).

UNIDADE 12: Dialética e sua influência na prática da ação educadora

Como a Educação se desenvolve segundo a intenção específica de uma classe social, a Pedagogia avalia como se realiza a apropriação do conhecimento pela sociedade. A Didática cuida do método pelo qual se realiza este processo.

Espaço da Sala de Aula → construção de conhecimentos e valores (diferentes experiências de vida), um espaço de interação.

O desafio é tornar este ambiente agradável para que os alunos se sintam bem nele. UNIDADE 13: Prática no cotidiano escolar e sua relação com o processo de ensino

Teoria Funcionalista → Educação como mecanismo social de acumulação e transmissão de conhecimentos, de acordo com as necessidades da produção (escolas = provedoras e mão de obra para o mercado). A abordagem é tecnicista.

Teoria do Conflito → educação como possibilidade de transformação social (uma vez que ela é resultado da ideologia da classe dominante). A abordagem utiliza a contextualização histórica, sócio política, econômica e cultura do professor e as ações são direcionadas para promover a

compreensão já inserida na realidade social.

UNIDADE 14: Ações capazes de promover reflexões Capitulo bem motivacional.

Mostra um resumo da nova prática pedagógica de ensino que o professor deveria seguir (descrever sua prática, explicá-la em suas multiplas relações sociais, entender o movimento contraditório dessa prática, ou seja, avaliar se o processo utilizado por ele segue as novas tendências).

Coloca que, em geral, os professores são limitados pelas regras das instituições e também, muitas vezes se acomodam no método tradicional.

UNIDADE 15: Organização das ações didáticas

Componentes do processo didático → professor, alunos, matéria.

Diversos fatores “sociais” exercem influência sobre a forma como o professor trabalha: • antagonismo entre classes, que pode influenciar a escola;

• objetivos da escola e dos professores;

• experiências pessoais dos alunos e dos professores (suas convicções, preparo, salário, etc); Processo didático → contradição entre as exigências de domínio de um certo assunto e o nível de conhecimento e características individuais dos alunos. Para que essa contradição seja favorável ao processo educacional é necessário que:

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• os alunos devem tomar consciência da dificuldade de se defrontar com um conhecimento novo e encarar isso como um desafio a ser superado;

• o nível e volume de conhecimentos, atividades e exercícios colocados pelo professor devem ser adequados às condições dos alunos;

• deve haver uma correspondência entre as exigências e a condição prévia dos alunos já prevista num planejamento (permitindo que o professor saiba como trabalhar didaticamente os temas).

UNIDADE 16: Prática pedagógica estruturada em objetivos individuais e sociais

Estruturação da aula → deve refletir o Processo de Ensino (trabalho ativo e conjunto do professor e alunos para a assimilação consciente e sólida de conhecimentos). É a organização, sequência e inter-relação dos momentos do processo de ensino.

Elementos da metodologia de trabalho:

• passos do processo de ensino no decorrer da aula;

• métodos, formas e procedimentos de docência e aprendizagem; • materiais didáticos e técnicas de ensino;

• organização da situação de ensino.

A Didática procura extrair de cada campo de conhecimento, aqueles conhecimentos que podem ser utilizados para fins de ensino.

Cinco momentos da metodologia do ensino na aula:

• Orientação inicial dos objetivos de ensino e aprendizagem → incentivar os alunos no estudo, colocando objetivos e resultados a serem alcançados;

• Transmissão / Assimilação de matéria nova → familiarização com a matéria, para formar ideias sobre o assunto e juntar elementos para a compreensão;

• Consolidação e aprimoramento dos conhecimentos, habilidades e hábitos → através de exercícios práticos, onde são aplicados os conhecimentos e habilidades;

• Aplicação de conhecimentos, habilidades e hábitos → utilização dos conhecimentos em situações diferentes daquelas apresentadas e trabalhadas.

• Verificação e avaliação dos conhecimentos e habilidades → avaliação final como

oportunidade de verificar o nível de assimilação e a qualidade do material assimilado, além do progresso obtido no desenvolvimento das capacidades cognoscitivas.

UNIDADE 17: Desenvolver postura crítica dentro do processo de ensino aprendizagem Resultado do trabalho escolar → alunos formam senso de observação, capacidade de exame objetiva e crítica de fatos e fenômenos da natureza, senso de responsabilidade, sentimento de solidariedade e bem coletivo, etc.

Caráter educativo do ensino está relacionado aos objetivos do ensino crítico e vinculado a finalidades sociais e políticas. Não há como especificar objetivos de processo de ensino fora da concepção de mundo.

Ensino crítico → propicia a formação da consciência crítica dos alunos. O professor deve ter preparo para poder aplicar o “ensino crítico”.

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libertadora

De acordo com determinada teoria ou abordagem, privilegia-se um ou outro aspecto educacional: • Humanista → nesta abordagem, a relação interpessoal é o centro e a dimensão humana

passa a ser o núcleo do processo ensino-aprendizagem;

• Comportamentalista → nesta abordagem, a dimensão técnica é privilegiada (aspectos objetivos, mensuráveis e controláveis do processo são enfatizados);

As teorias de conhecimento se apóiam em 3 entidades principais:

• primado do sujeito (Nativismo, Apriorismo, Inatismo)→ toda interpretação do fenômeno vital (biológica, sociológica, psicológica, etc) deriva de tomada de posição epistemológica em relação ao sujeito do meio. As formas de conhecimento já estão predeterminadas no sujeito;

• primado do objeto (Empirismo) → consideram o conhecimento como uma cópia de algo dado no mundo externo. Há ênfase na importância do objeto;

• interação sujeito/objeto (Interacionismo)→ conhecimento é considerado uma construção contínua e a invenção e descoberta são pertinentes a cada ato de compreensão.

Pré-formação de conhecimento: • exógena → inata;

• endógena → empirista, externa.

Construtivismo Sequencial → não há pré-formação (exógena ou endógena), tudo é desenvolvido de forma contínua (dando-se importância pedagógica ás atividades espontâneas – ou não – das

crianças, em sua interação com o mundo).

As 5 abordagens que mais influenciaram professores (no Brasil): Tradicional, Comportamentalista, Humanista, Cognitivista e Sociocultural (e recentemente, a Escola Nova).

UNIDADE 19: Quadro de concepções de ensino

• Tradicional → conduzir o aluno ao contato com as grandes realizações humanas (literatura, arte, ciência).

• Homem → tabula rasa, onde serão impressos os conhecimentos do mundo em que está inserido;

• Conhecimento → informações sobre o mundo, que o ser humano deve armazenar e acumular;

• Educação → transmissão de ideias organizadas logicamente, processo de instrução; • Professor-Aluno → relação vertical, professor transmite o conhecimento e o aluno

armazena as informações (repetição automática);

• Metodologia → modelos e raciocínios elaborados, aula expositiva (mais comum); • Avaliação → mede-se a reprodução do conteúdo transmitido em sala de aula com

provas, exames, exercícios, etc.

• Comportamentalista → behaviorista, conhecimento é resultado direto da experiência. • Homem → consequência das forças do meio ambiente;

• Conhecimento → estruturado via experiência; • Educação → transmissão cultural;

• Professor-Aluno → o sistema de ensino-aprendizagem deve ser planejado para maximizar o desempenho do aluno;

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• Avaliação → realizada no decorrer e final do processo.

• Humanista → centrado no aluno, ênfase à vida psicológica e emocional do indivíduo. • Homem → pessoa situada no mundo, única, processo contínuo de descoberta de si

mesmo;

• Conhecimento → experiência pessoal e subjetiva na qual se constrói o conhecimento;

• Educação → tudo o que tiver relação com crescimento pessoal ou interpessoal é considerado educação;

• Professor-Aluno → um é o facilitador da aprendizagem para que o outro tenha contato com problemas que tenham impacto em sua existência;

• Metodologia → não se enfatiza uma técnica ou método baseado em estratégias instrucionais;

• Avaliação → defende-se a autoavaliação.

• Sociocultural → vínculo com a cultura popular (homem está inserido num contexto histórico num dado local e momento).

• Homem → se torna consciente a partir da reflexão sobre seu ambiente concreto, para então poder intervir na realidade e mudá-la;

• Conhecimento → ligado ao processo de conscientização, elaborado a partir do pensamento e prática;

• Educação → ações educativas precedidas por reflexão; o homem se torna o sujeito da educação;

• Professor-Aluno → relação horizontal, aprendizagem mútua, base do relacionamento é o diálogo;

• Avaliação → autoavaliação e avaliação mútua e permanente da prática educativa. UNIDADE 20: Etapas para um Planejamento de Ensino

Atividades relacionadas: • planejamento;

• direção de ensino e aprendizagem; • avaliação.

O professor deve possuir: • Para o planejamento:

• compreensão segura das relações entre educação escolar e objetivos sociopolíticos e pedagógicos;

• domínio do conteúdo das matérias que leciona;

• capacidade de dividir a matéria em tópicos (unidades didáticas);

• conhecimento de características sociais, culturais e individuais dos alunos, e seu nível de preparo escolar;

• conhecimento de métodos de ensino e procedimentos didáticos; • conhecimento de programas oficiais;

• acesso a outros livros didáticos da disciplina. • Para a direção do ensino e aprendizagem:

• conhecimento das funções didáticas, métodos de ensino e técnicas; • habilidade de expressar ideias com clareza;

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• saber problematizar os conteúdos;

• conhecimento das possibilidades intelectuais dos alunos;

• prover métodos de estudo e hábitos de trabalho intelectual independente;

• adoção de linha de conduta no relacionamento com os alunos (confiança, segurança); • estimular interesse pelo estudo, mostrar a importância da Educação Escolar para a

melhoria nas condições de vida. • Para avaliação:

• verificação contínua do rendimento das atividades; • domínio de meios e instrumentos de avaliação didática;

• conhecimento de modalidades de elaboração de provas e outros procedimentos. UNIDADE 21: Elaborar um planejamento a partir das etapas que compõem um Planejamento de Ensino

A Escola deve analisar a realidade social para desenvolver o Planejamento de Ensino: • a comunidade onde a escola está inserida;

• sistema de administração adotado pela escola (participativa ou não, etc); • serviços oferecidos pela escola (pedagógicos, médicos, merenda, etc); • recursos materais, ambientais e humanos de que a escola dispõe.

O retrato sociocultural do educando também deve ser levado em conta para delinear as características de aprendizagem e didática adequada para a área de conhecimento em estudo. UNIDADE 22: Elaborar um planejamento a partir das etapas que compõem um Planejamento de Ensino (continuação)

Planejamento → processo de análise, reflexão e previsão; Plano → resultado do processo mental de planejamento. Planejar consiste em prever e decidir:

• o que se pretende realizar; • o que fazer;

• como fazer;

• como analisar a situação para verificar se os objetivos foram atingidos. Níveis de planejamento:

• Planejamento de um Sistema Educacional → nível sistêmico, nacional, estadual e municipal, refletindo a Política de Educação adotada;

• Planejamento Geral das Atividades de uma Escola → definição dos objetivos e ações (pedagógicas e administrativas) que devem ser executadas pela equipe escolar. Possui as seguintes etapas:

• Sondagem da realidade da escola → características da comunidade, clientela escola, recursos humanos e materiais disponíveis;

• Definição dos objetivos e prioridades da escola → quadro curricular, carga horária, calendário escolar, critérios de agrupamento dos alunos, definição do sistema de avaliação (adaptação, recuperação, reposição de aulas, compensação de ausência e promoção dos alunos);

• Elaboração de Plano de Curso → programação das atividades curriculares; • Elaboração de Sistema Disciplinar da Escola;

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• Atribuição de funções aos membros da Equipe Escolar → direção, corpo docente e discente, equipe pedagógica, equipe administrativa, limpeza e outros.

• Planejamento de Curriculo → previsão dos componentes que serão desenvolvidos ao longo do curso, com a definição dos objetivos gerais e conteúdos programáticos, seguindo normas do Conselho Federal de Educação e do Conselho Estadual de Educação;

• Planejamento Didático → ações que o professor vai realizar junto aos alunos e atividades discentes. Possui as seguintes etapas:

• Planejamento de Curso → previsão dos conhecimentos a serem desenvolvidos e atividades a serem realizadas em classe num certo período de tempo (ano ou semestre);

• Planejamento de Unidade Didática; • Planejamento de Aula.

UNIDADE 23: Elaborar um planejamento a partir das etapas que compõem um Planejamento de Ensino (continuação)

• Planejamento de Unidade Didática → várias aulas com assuntos correlatos, constituindo uma porção significativa da matéria;

• Planejamento de Aula → procedimentos diários para concretizar os planos de Curso e Unidade. Itens a serem observados:

• objetivos imediatos a serem alcançados;

• itens e subitens do conteúdo a serem trabalhados durante a aula; • procedimentos de ensino e atividades (individuais ou em grupo);

• recursos que vão ser usados durante a aula (cartazes, mapas, jornais, livros); • avaliação das atividades.

O planejamento das atividades didáticas auxilia o gerenciamento do processo de ensino e permite prever dificuldades que podem surgir, evitar repetição de assuntos, adequação dos conteúdos e atividades e também a distribuição do trabalho em relação ao tempo.

UNIDADE 24: A importância dos objetivos nas ações de planejamento

Objetivos Educacionais → proposições gerais sobre mudanças comportamentais esperadas;

Objetivos Instrucionais → proposições específicas sobre mudanças no comportamento dos alunos. Estes objetivos podem se referir aos domínios:

• cognitivo → razão, inteligência e memória;

• afetivo → valores, atitudes, apreciações e interesses;

• psicomotor → habilidades operativas (manipulação de materiais, objetos, máquinas). UNIDADE 25: Procedimentos para selecionar e organizar conteúdos curriculares

O conteúdo é importante na medida em que constitui a base sobre a qual o aluno constrói e estrutura o seu conhecimento e desenvolve os demais domínios (afetivo, psicomotor).

Níveis de organização dos conteúdos:

• Programa escolar oficial → linhas gerais que definem os fins e conteúdos da ação educativa para uma dada etapa de ensino;

• Programa pessoal do professor → plano de ensino de cada professor, operacionalizando as diretrizes do Sistema de Ensino.

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Critérios para selecionar conteúdos:

• Validade → conteúdo relacionado ao objetivo proposto;

• Utilidade → possibilidade de aplicação do conhecimento em situações novas; • Significação → se tem relação com experiências vivenciadas pelos alunos; • Adequação ao nível de desenvolvimento do aluno;

• Flexibilidade → quando o conteúdo puder ser alterado para adaptá-lo à novas condições dos alunos.

Organização do conteúdo:

• plano temporal → organização vertical do curriculo;

• plano de série → organização horizontal do curriculo, relacionando as áreas de conteúdo; UNIDADE 26: A avaliação

A avaliação educacional e da aprendizagem escolar são meios (e não fins), estando delimitadas pela teoria e prática que as envolvem.

Na prática escolar predominante hoje, a visão da educação como um mecanismo de conservação e reprodução da sociedade, resulta numa avaliação autoritária.

Para mudar, é necessário situar a avaliação num contexto pedagógico que vê a educação como mecanismo de transformação social.

Toda atividade de aprendizagem deve se constituir em desafio e desequilíbrio permanente (para que o educando busque o seu entendimento).

Avaliar → não deveria ser apenas a verificação do que foi aprendido em termos de “reprodução de conhecimentos do livro”, e sim a produção do conhecimento, posicionamento e postura do

educando, frente às relações entre o conteúdo existente na área de estudo e a realidade socioeducacional.

Avaliação com função classificatória → instrumento estático ao processo de crescimento;

Avaliação com função diagnóstica → instrumento dialético do processo de avanço do crescimento, e de identificação daquilo que falta ser atingido.

UNIDADE 27: Modalidades de ensino-aprendizagem Trabalho do docente → planejamento estratégico Etapas do planejamento estratégico;

• Diagnosticar → análise contextual, organização do sistema, definição de situações problemáticas, interação escola/comunidade;

• Planejar → definição de métodos e recursos, táticas e estruturas organizativas metodológicas (definição do plano de ação);

• Fazer → educar segundo o planejado;

• Retroalimentar → verificar e avaliar os efeitos da realização do trabalho, determinação de ajustes, mudanças e recomendações.

Estudos foram feitos para elaborar uma proposta de Ensino de Didática alinhada com necessidades práticas das classes trabalhadoras. Alguns pressupostos básicos destes estudos:

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aula, gera uma Didática prática que pode ser a base de uma teoria pedagógica alternativa; • o processo metodológico, baseado na vivência, reflexão e sistematização coletiva do

conhecimento, com propostas concretas e intervenções na prática, ou seja, é necessário um esforço de avaliação da realidade e a associação disso com o processo de exposição

teoria/práxis.

UNIDADE 28: Importância da utilização de estratégias de ensino para a aprendizagem

Os métodos devem ser escolhidos de forma que a aprendizagem seja um processo dinâmico e que o aluno aprenda que é ele quem faz e não o professor.

Método de Ensino → procedimento caracterizado por certas fases e operações para alcançar um objetivo específico.

Critérios para escolha dos métodos de ensino: • adequação aos objetivos;

• a natureza do conteúdo; • as características dos alunos;

• condições físicas e tempos disponíveis.

A estratégia de ensino-aprendizagem constitui a sequência integrada de ações e procedimentos selecionados e organizados, que atendem a todos os componentes do processo.

A determinação de estratégias considera 3 condições:

• recursos e procedimentos que permitam sua escolha e aplicação;

• seleção e combinação de procedimentos didáticos, incluindo o contexto em que se realiza; • mecanismos de avaliação da própria estratégia.

UNIDADE 29: Principais procedimentos de ensino-aprendizagem Classificação dos Métodos de Ensino (Piaget):

• Métodos verbais tradicionais (associacionistas);

• Métodos ativos, construtivismo operacional e cognitivo; • Métodos intuitivos e audiovisuais (Gestalt);

• Ensino programado, behaviorista.

Métodos ativos → recorrem à atividade dos alunos, incentivando a reflexão. Dividem-se em: • apoiados nos mecanismos individuais do pensamento;

• apoiados na vida social da criança.

Classificação dos Métodos de Ensino (Irene Carvalho):

• Métodos socializantes de ensino → valorizam interação social (aprendizagem efetiva-se em grupo – o foco é no grupo como amostra da sociedade e os trabalhos em grupo, convivência, etc);

• Métodos individualizados de ensino → valorizam o atendimento às diferenças individuais, adequando o conteúdo ao nível de maturidade, capacidade e ritmo de aprendizagem de cada aluno;

• Métodos socioindividualizados → combinam técnicas dos 2 acima.

Vantagens do ensino individualizado → o educando é o centro, estimula a criatividade e o

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responsabilidade (porque trabalha sozinho);

Desvantagens do ensino individualizado → não tem socialização, nem sempre oferece cenários compatíveis com a realidade e o ensino é muito caro.

UNIDADE 30: Qualidade educativa

Critérios que podem ser usados → efetividade e tempo de solução das tarefas planejadas. Alguns fatores observados quando o ensino está organizado de forma ótima:

• contempla plenamente as particularidades dos estudantes, ritmo de atividade docente e êxito da aplicação de autocontrole;

• há uma combinação dos métodos que demandam atividades de reprodução e de criatividade e autonomia dos alunos;

Referências

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