• Nenhum resultado encontrado

Marketing e empreendedorismo na formação empresarial do cirurgião-dentista

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Marketing e empreendedorismo na formação empresarial do cirurgião-dentista"

Copied!
29
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPUS VIII

CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE

CURSO DE ODONTOLOGIA

RAFAEL VINÍCIUS CRISPIM BERNARDINO

MARKETING E EMPREENDEDORISMO NA FORMAÇÃO

EMPRESARIAL DO CIRURGIÃO-DENTISTA

ARARUNA-PB

2018

(2)

RAFAEL VINÍCIUS CRISPIM BERNARDINO

MARKETING E EMPREENDEDORISMO NA FORMAÇÃO

EMPRESARIAL DO CIRURGIÃO-DENTISTA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, como requisito parcial à obtenção do título de Cirurgião-Dentista.

Orientador: Prof. Dr. Francisco Juliherme Pires de

Andrade

ARARUNA

2018

(3)
(4)

RAFAEL VINÍCIUS CRISPIM BERNARDINO

MARKETING E EMPREENDEDORISMO NA FORMAÇÃO EMPRESARIAL DO

CIRURGIÃO-DENTISTA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, como requisito parcial à obtenção do título de Cirurgião-Dentista.

Orientador: Prof. Dr. Francisco Juliherme Pires de

Andrade

Aprovado em: _05_/_12_/_2018_

BANCA EXAMINADORA

Prof. Me. José Cordeiro Lima Neto Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

(5)

DEDICATÓRIA

A minha noiva Ellen Barreto (in memoriam) pela transformação em minha vida, dedico toda vitória alcançada.

(6)

AGRADECIMENTOS

À minha família, em especial: meu pai, Marcone Bernardino, por ser meu professor e exemplo em todos os sentidos; minha mãe, Clarice Crispim e seu marido Ednardo Melo por todo amor e companheirismo. Aos meus irmãos, Neyl, Neandro e Renato, por estarem sempre ao meu lado sendo meus amigos e apoiadores.

À minha sogra Maria, por termos enfrentado juntos as turbulências da vida.

Ao meu professor e orientador, Dr. Juliherme, pelo apoio e contribuição para este trabalho.

Aos meus professores por terem contribuído com minha formação e, por muitas vezes, sendo também amigos.

À minha noiva, Ellen Nunes Barreto (in memoriam), pelo papel fundamental de mudança em minha vida e por mandar de lá boas energias.

Aos meus amigos e colegas de graduação, em especial Mateus Lavor, pelos anos de convivência e por ter me ensinado tanto como dupla nos procedimentos e ao meu sócio Pedro Augusto por ter sido um exemplo para mim.

À minha namorada Maria Andreia, por toda ajuda, dedicação, paciência e carinho que tem me oferecido.

Aos funcionários da universidade, pela simpatia e ajuda em vários momentos. Aos pacientes, que contribuíram bastante com minha formação.

(7)

“O objetivo do Marketing é conhecer e entender o cliente tão bem que o produto ou serviço se vende por si próprio.”

(8)

RESUMO

O mercado de trabalho para Odontologia está cada vez mais competitivo, devendo o ensino na academia ir se adaptando às alterações propostas pelo mercado moderno. Desta forma, a inserção do estudo das ferramentas de marketing do empreendedorismo na matriz curricular da graduação servirá como um guia para quem almeja a abertura de um empreendimento odontológico. O marketing com estratégias para a conquista e fidelização de pacientes, e o incentivo ao empreendedorismo com a apresentação de alternativas inovadoras e responsáveis para o exercício da Odontologia. Desse modo, a presente revisão de literatura consiste em uma abordagem sobre a aplicação do marketing e empreendedorismo no ramo odontológico, buscando um amparo científico para tomada de decisões e conceitos atuais para o lado empresarial da Odontologia. Foram realizadas buscas nas bases de dados e livros pertinentes à área abordada, no qual se obteve poucos achados frente às outras áreas da Odontologia, evidenciando a necessidade de mais estudos e envolvimento interdisciplinar entre a Odontologia, administração de empresas, economia, ciências contábeis e o direito, fazendo com que o cirurgião-dentista possa ter sua tomada de decisão frente a ações de mercado amparados em estudos científicos e com maior previsibilidade.

(9)

ABSTRACT

The job market for dentistry is increasingly competitive, and education in academia must adapt to the changes proposed by the modern market. In this way, the insertion of the study of marketing tools of entrepreneurship in the curricular matrix of the graduation will serve as a guide for those who long for the opening of a dental venture. The marketing with strategies for the conquest and loyalty of patients, and the incentive to entrepreneurship with the presentation of innovative and responsible alternatives for the practice of dentistry. Thus, the present literature review consists of an approach on the application of marketing and entrepreneurship in the dental field, seeking a scientific support for decision making and current concepts for the business side of dentistry. We searched the data bases and books relevant to the area covered, in which few findings were found in relation to other areas of dentistry, evidencing the need for more studies and interdisciplinary involvement among dentistry, business administration, economics, accounting sciences and right, making the dental surgeon be able to make his decision in the face of market actions supported by scientific studies and with greater predictability.

(10)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABENO Associação Brasileira de Ensino Odontológico CD Cirurgião-Dentista

CFO Conselho Federal de Odontologia UF Unidade Federativa

(11)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . 10

2 REVISÃO DE LITERATURA . . . 12

2.1 Metodologia de busca . . . 12

2.2 Marketing Odontológico . . . 12

2.3 Estratégias e ferramentas do marketing . . . 13

2.3.1 Os 4P’s do marketing . . . 13 2.3.2 Marketing pessoal . . . 15 2.3.3 Endomarketing . . . 16 2.4 Empreendedorismo . . . 16 3 DISCUSSÃO . . . 18 4 CONCLUSÃO . . . 20 REFERÊNCIAS . . . 21

ANEXO A – CURSOS DE ODONTOLOGIA DISTRIBUÍDOS POR ESTADO E REGIÕES BRASILEIRAS . . . 23

ANEXO B – DISTRIBUIÇÃO DE CD’s POR UF NO BRASIL . . . 24

ANEXO C – PRINCIPAIS MÉTODOS, TÉCNICAS E RECURSOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE EMPREENDEDORISMO . . . 25 ANEXO D – CARACTERÍSTICAS DO PERFIL DO EMPREENDEDOR 27

(12)

10

1 INTRODUÇÃO

Na última década, o ensino da Odontologia no país apresentou mudanças no seu plano pedagógico. Uma readaptação necessária das metodologias para a inserção do egresso no mercado de trabalho se tornou essencial (ABENO, 2018).

O Brasil é o país com a maior concentração de dentistas por habitante no mundo (SAN MARTIN et al., 2018). Atualmente o Brasil conta com o número de 310.401 dentistas registrados (ANEXO A). Pode-se atribuir esse fato à quantidade de instituições de ensino existentes que, segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO), até o primeiro semestre de 2018, conta com o número de 220 cursos, entre instituições públicas e privadas. As universidades privadas com predominância (75% n=165). Quanto à geolocalização, a maioria situadas na região sudeste com 96 instituições (43,6%) (ANEXO B). (SAN MARTIN et al., 2018).

Com as mudanças do mercado de trabalho e a quantidade de profissionais de formados todos os anos, as habilidades técnicas acabam não sendo determinantes para alcançar o sucesso profissional, sendo necessário também realizar uma boa administração, com a capacidade de gerenciar e planejar as ideias de seu empreendimento, obedecendo a normas éticas e legais da profissão (GARBIN et al., 2010).

Para obter o sucesso profissional, as ferramentas de marketing e empreendedorismo são fatores essenciais. O marketing pode ser definido como o processo social por meio do qual as pessoas obtêm aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços com os outros (ARCIER et al., 2008). Borges (2015, p.29) diz que o marketing tem como primeira regra o objetivo de sempre conquistar o cliente. Nos últimos anos, o marketing odontológico teve um avanço com uso da internet e o crescimento das redes sociais, existindo uma tendência dos pacientes pesquisarem pelos profissionais através da internet (MCLEOD, 2012). O uso dessas mídias, que inclui sites e aplicativos como Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e blogs, aumentou entre os profissionais de saúde, o que trouxe benefícios no atendimento ao paciente, porém pode trazer riscos de confidencialidade (KENNY; JOHNSON, 2016).

Ao concluir a graduação em Odontologia, três caminhos prováveis podem ser seguidos: a área acadêmica; ser profissional contratado ou servidor público; ser profissional autônomo, com responsabilidade de gestão do próprio negócio (BAUR et al., 2016).

Santos, Caetano e Curral (2010) relataram de uma necessidade de estudos sobre empreendedorismo nas universidades, pois isso tem o poder de despertar o interesse do aluno

(13)

11

para investir em novos negócios e buscar novas alternativas para situações adversas de mercado.

Portanto, o ensino deve ser capaz de formar o CD com capacidade de liderar equipes, tendo sempre em vista o bem-estar da população, com responsabilidade, empatia e habilidade para esses assuntos, através de estudos sobre contabilidade, administração e logística (BAUR et al., 2016).

É necessária uma linha pedagógica que seja capaz de fornecer o respaldo de aspectos como habilidades e competências de atividades criativas, inovações, tomada de decisão, dentre outras características do empreendedorismo (BAUR et al., 2016). Desta forma, Rocha e Freitas (2014) desenvolveram uma tabela com orientações sobre métodos e técnicas pedagógicas sobre o empreendedorismo (ANEXO C), que pode ser aplicada na prática odontológica, visando auxiliar os profissionais da área.

Segundo Silva (2016, p.20), o empreendedorismo tem forte impacto social, pois as pequenas e micro empresas são responsáveis por 70% dos empregos gerados no Brasil. Sendo o empreendedorismo fortemente associado ao perfil do indivíduo, pois ele é o agente principal para as decisões que irão ser tomadas, destaca-se nesse contexto a autoeficácia nos empreendedores, que é uma crença individual nele mesmo de alcançar seu objetivo com sucesso (SANTOS; CAETANO; CURRAL, 2010). Existem características psicológicas que ajudam a construir o perfil empreendedor do indivíduo. São elas: as motivações empreendedoras, as competências psicológicas, as competências sociais e as competências de gestão (SANTOS; CAETANO; CURRAL, 2010). E, segundo Rocha e Freitas (2014), esses profissionais possuem um perfil com as características de um empreendedor, como mostra na tabela do ANEXO C.

Dentre inúmeras possibilidades no mercado, vem ganhando destaque a parcela de profissionais voltada para negócios no ramo médico e odontológico, são profissionais com grande capacidade empreendedora, liderança e tino comercial. Grandes empresas já consolidadas foram iniciadas por CD’s que enxergaram oportunidades além de um consultório e atendimento clínico (BORGES, 2015, p.24).

Desta forma, o objetivo dessa revisão foi buscar na literatura um embasamento científico para que a classe odontológica possa guiar suas ações de marketing e empreendedorismo, principalmente no início da sua carreira profissional em Odontologia.

(14)

12

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 – Metodologia de busca

Para a realização do estudo, foi realizado buscas através das palavras-chave: dental marketing (2828 artigos), marketing odontológico (452 artigos), publicidade odontológica (26 artigos), marketing e serviços de saúde (11.936 artigos), estudos esses encontrados na nas bases de dados Scielo e PUDMED, no período de tempo entre maio de 2018 e outubro de 2018. Realizando a seleção através da leitura do título, e posterior leitura do resumo buscando trabalhos que se encaixassem ao assunto. Foram utilizados 13 artigos, esses são datados entre 2007 e 2018, além de referências clássicas abordando esse tema. Também foram utilizados livros que se encaixavam ao tema, na busca de conceitos indispensáveis ao conteúdo deste trabalho.

Foi usado como critério de exclusão trabalhos com data anterior a 2007, publicações cujo conteúdo não fosse de interesse para esse trabalho e artigos como dissertação de mestrado ou doutorado.

2.2 – Marketing Odontológico

Arcier et al. (2008) definiram marketing como um processo social, no qual as pessoas podem obter aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços com os outros. O marketing consegue orientar o profissional a estabelecer, manter e aumentar as relações com os clientes e sócios, contribuindo para o sucesso profissional (GARBIN et al., 2010).

O marketing traz em sua essência a oferta de alguma ideia básica, em que os produtos e os serviços são plataformas para entrega de algum conceito ou benefício (KOTLER, 2000, p.27).

Chambers (2010) apresenta duas ideias para definição do marketing. A primeira é uma boa relação entre o profissional e o paciente em que preencha todas as informações necessárias para que o paciente tenha o direito de escolha. A segunda ideia diz que os profissionais tem obrigação de oferecer bens e serviços que sejam bons e necessários aos seus pacientes.

Para Chambers (2010), muitas vezes não ocorre um marketing de verdade na Odontologia, mas sim uma venda de serviços que são oferecidos com baixa qualidade, onde

(15)

13

são feitas publicidades que ferem o código de ética da profissão. Sendo assim, acontece a prática do anti-marketing, pois tais medidas afastam os pacientes da clínica.

O conceito de marketing toma pra si, como o que há de mais importante o paciente e suas necessidades, sendo para eles que devem ser direcionados os maiores esforços (CHAMBERS, 2010).

Bons profissionais conseguem manter sua agenda cheia e as salas do consultório lotadas mesmo em tempos de crise. Conseguindo isso através de relacionamentos duradouros com seus pacientes. O CD deve preparar sua equipe com algumas regras simples de educação e relação interpessoal e também segui-las, para obter êxito do consultório odontológico (ARCIER et al., 2008).

Em uma pesquisa realizada por Garcia et al. (2009), onde analisaram o critério de escolha do CD por estudantes no primeiro ano de graduação das áreas de exatas, humanas e biológicas da UNESP campus de Araraquara, alguns aspectos foram analisados através de um questionário, são eles: a localização do consultório; aparência do consultório; forma de atendimento pelo pessoal auxiliar; agenda de consultas; sala de atendimento clínico; características desejáveis do CD; tratamento odontológico; forma de apresentação do plano de tratamento e orçamento. Apresentou os seguintes resultados: a localização profissional não foi considerada importante para escolha; no aspecto aparência do consultório, a limpeza da recepção foi a mais citada; quanto ao atendimento do pessoal auxiliar, a atenção e a cortesia foram as mais citadas; a disponibilidade de horários foi mais lembrada no agendamento de consultas; a competência profissional foi citada quanto à característica desejável de um CD; a qualidade do tratamento foi mais escolhida na questão do tratamento; e, na forma de tratamento e orçamento, a explicação relativa ao custo foi considerada mais importante. Esse estudo concluiu que as características do CD e o tratamento odontológico são os aspectos mais importantes para seleção do profissional.

2.3 – Estratégias e Ferramentas de Marketing

2.3.1 – Os 4P’s do Marketing

No marketing existem os elementos fundamentais que são definidos como os 4P’s: product (produto), place (lugar), price (preço) e promotion (promoção). (CHAMBERS, 2010)

O primeiro P é o mais importante, pois a qualidade do produto é o melhor que se pode oferecer, pois não há preço ou promoção que irá compensar um mau tratamento. Um

(16)

14

profissional que respeite o marketing irá primeiramente investir e melhorar os serviços oferecidos em Odontologia. Mesmo o paciente sendo leigo, ele tem a capacidade de reconhecer um bom profissional tecnicamente, pois a habilidade gera confiança que, é transmitida ao paciente, o que gera uma maior credibilidade ao CD. Podemos definir o “produto” na Odontologia como o nome dado pelo paciente ao benefício dado em ir ao dentista (CHAMBERS, 2010).

É função do marketing encontrar os meios que liguem os benefícios do produto aos interesses e necessidades das pessoas e analisar o potencial do mercado para que os produtos sejam desenvolvidos para atender a demanda (KOTLER, 2000, p.28).

Na pesquisa realizada por Garcia et al. (2009), que analisaram o critério de escolha de CD, como característica profissional, a competência foi a mais relatada, seguida pela confiança transmitida. No quesito tratamento, a qualidade foi mais citada. Ainda na mesma pesquisa, como critério de escolha para o CD, foi perguntado sobre a forma de atendimento do pessoal auxiliar, e os aspectos mais importantes foram atenção, cortesia, rapidez, presteza e confiança transmitida.

É importante que os pacientes definam o produto odontológico em termos de benefícios. Para isso, pode-se utilizar de uma equação simples: Qualidade = benefícios recebidos – benefícios esperados. Ou seja, o saldo é positivo quando o benefício que se recebe supera as expectativas (CHAMBERS, 2010).

O segundo P, ou seja, o lugar. Significa os canais de distribuição ou forma de fazer contato para disponibilizar o seu produto para os pacientes. Tem um efeito muito mais forte na Odontologia que o preço e promoção. Deve se estabelecer onde trabalhar e o seu público alvo que pode ser pessoas de baixa, média ou alta renda. A percepção de qualidade é diferente de acordo com cada ambiente (CHAMBERS, 2010).

Dependendo do público de escolha o qual se pretende trabalhar, é que escolhe o ponto. Se a intenção é atuar com consultório popular, as opções de pontos são aquelas que fiquem próximas ou tenham acesso fácil ao transporte público, como ônibus e metrô. Já se a pretensão é atender pessoas de classe média e classe alta, opta-se por um lugar em que o tráfego não seja tão congestionado e de fácil estacionamento. Em todos os casos é importante ficar atento à aparência do local (BORGES, 2015, p.37).

A maneira como o lugar é visto, vem mudando na Odontologia. Atualmente as pessoas não procuram mais aquele dentista o qual se tinha algum vínculo ou parentesco, tem-se uma procura maior por clínicas que apresentam um nome fictício (CHAMBERS, 2010).

(17)

15

A promoção vem em maior maneira como publicidade. Mas o conceito inclui também descontos, boletins informativos, presentes e outros itens de relação pública. Pode-se definir promoção como qualquer estratégia que poderá influenciar na decisão do cliente (CHAMBERS, 2010).

Alguns tipos de publicidade não são permitidos em Odontologia. Esse quesito merece uma atenção para não contrariar o código de ética da profissão (BORGES, 2015, p.59).

Uma dica de marketing e promoção é ser facilmente localizado na internet através de sites de buscas, mantendo uma página no facebook ou criando um blog, isso irá funcionar como um cartão de visita eletrônico. Também desenvolvendo um bom trabalho e com preço justo, terá uma maneira de divulgação mais imediata que é a propaganda “boca a boca”, o chamado buzz marketing (BORGES, 2015, p.61).

Para Chambers (2010), o preço deve ser definido pelos requisitos de manutenção, e não pelo intuito de atrair pacientes.

Borges (2015, p.71) diz que a formação do preço está diretamente ligada à situação política, social e econômica do país e o valor necessário para subsistência tem relação com a formação do profissional e sua situação de vida.

Deve-se ficar atento, principalmente profissionais em início de carreira, aos atendimentos de amigos e familiares que buscam tratamentos gratuitos, que não poderá ser feito, pois isso gera custos ao consultório (BORGES, 2015, p.72).

2.3.2 – Marketing Pessoal

Borges (2015, p.30) definiu o marketing pessoal como a capacidade de se vender como profissional diferenciado e competente, criando sempre uma imagem positiva. Para isso deve-se atentar para cuidados com a aparência, locais que costuma frequentar, investimentos em cursos, congressos e aperfeiçoamento técnicos constantes, que irão contribuir para construção da imagem. É fundamental que as pessoas da família saibam o que o profissional faz, pois elas são importantes formadoras de opinião e poderão passar adiante a in00formação. Os hábitos e atitudes pessoais têm influência em mudar a percepção da qualidade profissional. Dentistas fumantes, desorganizados, com estética ruim da arcada dentária irá transmitir uma má percepção de sua qualidade profissional. O paciente deve acreditar e confiar no dentista. Quando isso acontece, maiores são as chances de realizar vendas, revertendo em mais lucro para a clínica (BORGES, 2015, p.30).

(18)

16

2.3.3 - Endomarketing

Para um bom resultado dentro de um consultório, deve-se desenvolver e valorizar a comunicação de uma forma integrada. O endomarketing é a maneira de trabalhar com seu público interno, ou seja, dos funcionários e colaboradores, pois a opinião destes influenciará a opinião do público externo (BORGES, 2015, p. 90)

Borges (2015, p.90) ainda afirma que a comunicação interna é uma via de mão dupla, onde a empresa fala e também recebe opinião do colaborador. O autor sugere algumas medidas para aplicar essa estratégia como boletins informativos, jornais internos pesquisa de satisfação e eventos sociais extra trabalho para ocorrer uma melhor relação e melhor comunicação entre os integrantes da empresa.

2.4 – Empreendedorismo

O empreendedorismo tem forte impacto socioeconômico e vem sendo explorado em diversas áreas através de novas empresas que geram empregos, estimulando o crescimento econômico de regiões e países. O que desperta um interesse de governos e da sociedade que buscam alternativas de medidas públicas que visam combater o desemprego e o crescimento econômico (ROCHA; FREITAS, 2014).

A essência de um profissional da área de saúde é a prestação de serviço para com a qualidade de vida das pessoas. Porem, para viabilizar esses serviços, os profissionais devem comportar-se como empresas. Sendo assim, depois de concluída sua formação acadêmica, esses profissionais deverão desenvolver uma visão de gestão, visão de mercado e de consumidor e aprimorar suas habilidades em administração e marketing (RIBAS; SIQUEIRA; BINOTTO, 2010).

O mercado na área da Odontologia é bastante disputado. Essa competitividade se articula em duas dimensões: a qualidade técnica do profissional ao exercer a Odontologia e os processos que envolvem o conhecimento da gestão, ou seja, desde a infraestrutura, inovação, atendimento ao cliente no pré e pós venda, dentre outros quesitos diretamente ligados à questão administrativa de um negócio (RIBAS; SIQUEIRA; BINOTTO, 2010).

Para quem optar ser profissional liberal/autônomo na Odontologia, o planejamento para abertura de clínica ou consultório é essencial, principalmente onde a cultura empreendedora não foi formada, o que dificulta principalmente para jovens recém-formados,

(19)

17

a elaboração de ideias inovadoras e criativas capazes de produzir melhores oportunidades em sua carreira profissional (RIBAS; SIQUEIRA; BINOTTO, 2010).

Para Santos, Caetano e Curral (2010) existe um modelo conceitual para despertar o potencial empreendedor, onde ele destaca: (a) competências sociais, que inclui a capacidade de comunicação e persuasão; (b) competências psicológicas, com inteligência emocional, resiliência e capacidade de inovação; (c) motivações empreendedoras, que inclui o desejo de independência e motivação econômica; e (d) competências de gestão, onde precisa de visão, capacidade para mobilizar recursos, capacidade para liderar e auto eficácia empreendedora.

(20)

18

3 DISCUSSÃO

Como apresentado por San Martin et al. (2018), o Brasil tem um número muito elevado de dentistas em todas as regiões, apresentando no total um cirurgião-dentista para cada 735 habitantes, quase o dobro recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é um CD para 1.500 habitantes. O que torna o mercado saturado e cada vez mais competitivo.

A maioria dos dentistas tem uma preocupação maior com a técnica profissional odontológica e se esquece de investir em uma preparação voltada para as ferramentas de marketing e relação interpessoal, prejudicando seu lugar no mercado de trabalho (ARCIER et al., 2008).

Os profissionais devem focar nas características não clínicas de seu trabalho, como: atendimento; qualidade de instalações e equipamentos; comunicação; confiança; educação odontológica; ambiente agradável; preços e prazos oferecidos; dias e horários de atendimentos, entre outras. São esses aspectos não clínicos que fazem a diferença entre os cirurgiões-dentistas e seus consultórios odontológicos. (GARCIA et al., 2009). Ou seja, investir em marketing, pois é isso que o caracteriza e define.

O marketing é fundamental na conquista de novos pacientes e na fidelização dos mesmos. Pois o marketing tem como papel principal oferecer aquilo que o paciente necessita (BORGES, 2015, p. 29). O marketing empreendedor é realizado por indivíduos perspicazes que percebem uma oportunidade e divulgam de uma maneira que seu produto chame atenção dos seus futuros clientes (KOTLER, 2000, p. 25).

Vale lembrar que apenas o estudo sobre marketing e empreendedorismo não são garantias de sucesso, tem que ter também investimentos na parte técnica e buscar sempre melhorias em seus serviços, para oferecer um produto de qualidade para seus pacientes (CHAMBERS, 2010; BORGES, 2015, p. 34 e 35). Como apresentado por Garcia et al. (2009) em sua pesquisa, a competência profissional e a confiança transmitida foram os quesitos mais citados pelos pacientes em relação ao que os influencia na escolha de um CD.

Deve-se também compreender que o marketing vai além das medidas tomadas em um consultório. A imagem pessoal que o profissional transmite influencia nos resultados. Como definido por Borges (2015, p.30),

O Marketing pessoal é a capacidade de se vender como profissional diferenciado e competente, criando uma imagem sempre positiva. Cuidados com a aparência, os locais que frequenta, atualização

(21)

19

em curso e investimentos constantes são vitais para construção da imagem profissional.

A mídia social também tem forte influência e deve ser usada como maneira de publicidade, porém com os devidos cuidados do que sua imagem irá transmitir (HOLDEN; SPALLEK, 2018). O conteúdo online deve ser usado para facilitar a comunicação com o paciente e sempre respeitando a ética da profissão (MCLEOD, 2012).

Como mencionado por Chambers (2010), a Odontologia pertence à ciência, não ao mercado. Porém, como citado por Ribas, Siqueira e Binotto (2010), o profissional de saúde autônomo deve prestar os serviços, mas também se portar como uma empresa para assim viabilizar seu trabalho.

Os profissionais que optam por exercer Odontologia como profissional liberal/autônomo irá se deparar com as dificuldades equivalentes na abertura de um novo negócio como aspectos legais de instalação, estrutura financeira, contratação de funcionários e compra de materiais. Essas atividades envolvem quatro áreas fundamentais para o funcionamento do consultório ou clínica: gestão de pessoas, marketing, produção e finanças (RIBAS; SIQUEIRA; BINOTTO, 2010).

O profissional liberal precisa diversificar suas funções junto com sua profissão, adquirindo além da postura de profissional da saúde, uma posição de gestor de seu empreendimento (RIBAS; SIQUEIRA; BINOTTO, 2010).

No estudo de Rocha e Freitas (2014) foi apresentado métodos e técnicas usualmente utilizados no ensino do empreendedorismo. Porém, não foi possível em sua pesquisa identificar quais dos recursos proporcionam maior efeito.

São necessários na formação profissional os estudos de administração e empreendedorismo, para que um CD tenha competência empresarial em seu próprio negócio, com a capacidade de gerenciar uma equipe, ter noções de contabilidade, inovação e de logística (BAUR et al., 2016; GARBIN et al., 2010).

Como o empreendedorismo tem um papel essencial na economia do país e geração de empregos, é fundamental que as escolas preparem os profissionais para o lado gerencial, através de técnicas pedagógicas capazes de estimular competência criativa, habilidades de administração, gerenciamento e liderança. Assim ocorrerá um incentivo na formação do perfil empreendedor do indivíduo e, consequentemente um guia para o sucesso profissional (SILVA, 2016, p. 21; BAUR et al., 2016; ROCHA; FREITAS, 2014; SANTOS; CAETANO CURRAL, 2010).

(22)

20

4 CONCLUSÃO

O trabalho permitiu uma visão maior da realidade atual do mercado de trabalho para cirurgiões dentistas, onde foi possível perceber que ainda existe uma deficiência por parte dos profissionais no que diz respeito ao marketing e ao empreendedorismo na Odontologia. Na graduação não é comum ter uma preparação para esse ramo, o que exige uma busca ainda maior de conhecimento sobre o tema para quem almeja o sucesso clínico. As estratégias de Marketing, que orientam com relação a tudo que envolve a conquista de novos pacientes e a fidelização dos mesmos, e os estudos sobre o empreendedorismo, que guiam desde a abertura ao funcionamento de uma empresa, trabalhando também a motivação, mostram que através de técnicas simples é possível vencer as dificuldades do mercado de trabalho e ter o sucesso profissional desejado, para àqueles que pretendem ingressar no ramo empresarial, pelo anseio de ser autônomo.

(23)

21

REFERÊNCIAS

ARCIER, N.M. et al. A Importância do Marketing Odontológico Para Enfrentar um

Mercado Competitivo. Revista Odontológica de Araçatuba, v.29, n.1, p. 13-19,

Janeiro/Junho, 2008.

BAUR, G. et al. Perfil empreendedor dos estudantes de Odontologia da Universidade

Federal de Santa Catarina. Revista da ABENO • 16 (2): 77-82, 2016.

BORGES, H. Marketing e Vendas para Dentistas. São Paulo: Évora, 2015.

CHAMBERS, D.W. Marketing. Journal of the American College of Dentists. Vol. 77, n. 2, 2010.

CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA, 2018. Disponível em

<http://cfo.org.br/website/estatisticas/quantidade-geral-de-entidades-e-profissionais-ativos/> Acessado em 15.09.18, às 08:30 hs.

GARBIN, A.J.I. et al. Publicidade em Odontologia: Avaliação dos Aspectos Éticos

Envolvidos. RGO, v. 58, n.1, p. 85-89, jan./mar. 2010.

GARCIA, P.P.N.S. et al. Critérios para escolha de cirurgião-dentista entre graduandos

do Campus de Araraquara – UNESP. Rev Odontol UNESP, Araraquara, v. 38, n. 6, p.

347-55, nov./dez. 2009.

HOLDEN, A.C.L.; SPALLEK, H. How compliant are dental practice Facebook pages

with Australian health care advertising regulations? A Netnographic review. Australian

Dental Journal, 2018, v. 63: p. 109–117.

KENNY, P.; JOHNSON, I.G. Social Media Use, Attitudes, Behaviours And Perceptions

Of Online Professionalism Amongst Dental Students. British Dental Journal, v. 221, n. 10,

p. 651-655, Novembro, 2016.

KOTLER, P. Administração de Marketing. 10ª Edição, 7ª reimpressão – Tradução Bazán Tecnologia e Linguística; Revisão técnica Arão Sapiro. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

MCLEOD, N.S. Penhancing the online presence of a dental practice. Pasadena, Calif: J Prosthet Dent, 2012, v. 107, p. 271-275.

REVISTA ABENO, 2018. Disponível em < http://www.abeno.org.br/indexnew.php> Acessado em 31.10.2018, às 09:34 hs.

RIBAS, M.A.; SIQUEIRA, E.S.; BINOTTO, E. O Desafio da Gestão para Profissionais da

Odontologia. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção. São Carlos, SP, Brasil,

12 a15 de outubro de 2010.

ROCHA, E. L. C; FREITAS, A. A. F. Avaliação do Ensino de Empreendedorismo entre

Estudantes Universitários por meio do Perfil Empreendedor. RAC. Rio de Janeiro, v. 18,

(24)

22

SAN MARTIN, A. S. et al. Distribuição dos cursos de Odontologia e de

cirurgiões-dentistas no Brasil: uma visão do mercado de trabalho. Revista da ABENO. 18(1):63-73,

2018.

SANTOS, S.C.; CAETANO, A.; CURRAL, L. Atitude dos Estudantes Universitários Face

ao Empreendedorismo - Como Identificar o Potencial Empreendedor?. Revista

Portuguesa e Brasileira de Gestão. Out/Dez, 2010.

(25)

23

ANEXOS

ANEXO A – DISTRIBUIÇÃO DE CD’s POR UF NO BRASIL

UF CD AC 812 AL 3.021 AM 4.415 AP 891 BA 13.045 CE 7.212 DF 7.350 ES 5.912 GO 10.776 MA 4.417 MG 36.129 MS 4.219 MT 4.855 PA 5.521 PB 4.758 PE 8.751 PI 3.172 PR 19.483 RJ 31.479 RN 3.929 RO 2.258 RR 827 RS 18.643 SC 12.670 SE 2.079 SP 91.634 TO 2.143 BRASIL 310.401

Fonte: Adaptado de: Sistema de Cadastro – Rotina SISGER02 – Data: QUA 12 SET 2018 05:45 hs. Acessado em: http://cfo.org.br/website/estatisticas/quantidade-geral-de-entidades-e-profissionais-ativos/, SAB 15 SET 2018, às 08:30 hs.

(26)

24

ANEXO B - CURSOS DE ODONTOLOGIA DISTRIBUÍDOS POR ESTADO E REGIÕES BRASILEIRAS

Fonte: SAN MARTIN, A. S. et al. Distribuição dos cursos de Odontologia e de cirurgiões-dentistas no Brasil: uma visão do mercado de trabalho. Revista da ABENO. 18(1):63-73, 2018.

(27)

25

ANEXO C - PRINCIPAIS MÉTODOS, TÉCNICAS E RECURSOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE EMPREENDEDORISMO

Métodos, Técnicas e Recursos

Aplicações

Aulas expositivas

Visitas e contatos com empresas Plano de negócios Estudos de casos Trabalhos teóricos em grupo Trabalhos práticos em grupo Grupos de discussão Brainstorming Seminários e palestras com empreendedores Criação de empresa Aplicação de provas dissertativas Atendimento individualizado

Transferir conhecimentos sobre o Empreendedorismo, as características pessoais do empreendedor, os processos de inovação, fontes de recursos, financiamentos e aspectos legais de pequenas empresas.

Estimular o network e incitar o estudante a sair dos limites da IES para entender o funcionamento de mercado na vida real. Desenvolver visão de mercado.

Desenvolver as habilidades de planejamento, estratégia, marketing, contabilidade, recursos humanos, comercialização. Desenvolver a habilidade de avaliação do novo negócio, analisando o impacto da inovação no novo produto ou serviço. Construir habilidade de avaliar e dimensionar riscos do negócio pretendido.

Construção da habilidade de pensamento crítico e de avaliação de cenários e negócios. Desenvolver a habilidade de interpretação e definição de contextos associados ao Empreendedorismo.

Construção da habilidade de aprender coletivamente. Desenvolver a habilidade de pesquisar, dialogar, integrar e construir conhecimentos, buscar soluções e emitir juízos de valor na realização do documento escrito.

Construção da habilidade de atuar em equipe. Desenvolver a habilidade de planejar, dividir e executar tarefas em grupo, de passar e receber críticas construtivas. Ampliar a integração entre o saber e o fazer.

Desenvolver a habilidade de testar novas ideias. Desenvolver a capacidade de avaliar mudanças e prospectá-las como fonte de oportunidades.

Construção da habilidade de concepção de ideias, prospecção de oportunidades, reconhecendo-as como oportunidades empreendedoras. Estimular o raciocínio intuitivo para criação de novas combinações de serviços ou produtos, transformando-as em inovações.

Transferir conhecimentos das experiências vividas por empreendedores desde a percepção e criação do produto, abertura do negócio, sucessos e fracassos ocorridos na trajetória empreendedora.

Transpor as informações do plano de negócios e estruturar os contextos necessários para a formalização. Compreender várias etapas da evolução da empresa. Desenvolver a habilidade de organização e planejamento operacional.

Testar os conhecimentos teóricos dos estudantes e sua habilidade de comunicação escrita.

Desenvolver a habilidade de comunicação, interpretação, iniciativa e resolubilidade. Aproximar o estudante do cotidiano real vivido nos pequenos negócios.

(28)

26 Trabalhos teóricos individuais Trabalhos práticos individuais Criação de produto Filmes e vídeos Jogos de empresas e simulações Sugestão de leituras Incubadoras Competição de planos de negócios

Construção da habilidade de geração de conhecimento individualizado, estimulando a autoaprendizagem. Induzir o processo de autoaprendizagem.

Construção da habilidade da aplicação dos conhecimentos teóricos individuais, estimulando a autoaprendizagem. Estimular a capacidade laboral e de autorrealização.

Desenvolver habilidade de criatividade, persistência, inovação e senso de avaliação. Desenvolver a habilidade do pensamento crítico e analítico, associando o contexto assistido com o conhecimento teórico. Estimular a discussão em grupo e o debate de ideias.

Desenvolver a habilidade de criar estratégias de negócios, solucionar problemas, trabalhar e tomar decisões sob pressão. Aprender pelos próprios erros. Desenvolver tolerância ao risco, pensamento analítico, comunicação intra e intergrupais.

Prover ao estudante teoria e conceitos sobre o Empreendedorismo. Aumentar a conscientização do ato empreendedor.

Proporcionar ao estudante espaço de motivação e criação da nova empresa, desenvolvendo múltiplas competências, tais como habilidades de liderança, organizacionais, tomada de decisão e compreender as etapas do ciclo de vida das empresas. Estimular o fortalecimento da network com financiadores, fornecedores e clientes.

Desenvolver habilidades de comunicação, persuasão e estratégia. Desenvolver capacidade de observação, percepção e aplicação de melhorias no padrão de qualidade dos planos apresentados. Estimular a abertura de empresas mediante os planos vencedores.

Fonte: ROCHA, E. L. C; FREITAS, A. A. F. Avaliação do Ensino de Empreendedorismo entre Estudantes Universitários por meio do Perfil Empreendedor. RAC. Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, art. 5, pp. 465-486, Jul./Ago. 2014.

(29)

27

ANEXO D – CARACTERÍSTICAS DO PERFIL DO EMPREENDEDOR

Características Descrição Autoeficaz Assume riscos calculados Planejador Detecta oportunidades Persistente Sociável Inovador Liderança

É a estimativa cognitiva que uma pessoa tem das suas capacidades de mobilizar motivação, recursos cognitivos e cursos de ação necessários para exercitar controle sobre eventos na sua vida.

Pessoa que, diante de um projeto pessoal, relaciona e analisa as variáveis que podem influenciar o seu resultado, decidindo, a partir disso, a continuidade do projeto.

Pessoa que se prepara para o futuro.

Habilidade de capturar, reconhecer e fazer uso efetivo de informações abstratas, implícitas e em constante mudança.

Capacidade de trabalhar de forma intensiva, sujeitando-se até mesmo a privações sociais, em projetos de retorno incerto.

Grau de utilização da rede social para suporte à atividade profissional.

Pessoa que relaciona ideias, fatos, necessidades e demandas de mercado de forma criativa. Pessoa que, a partir de um objetivo próprio, influencia outras pessoas a adotarem

voluntariamente esse objetivo.

Fonte: ROCHA, E. L. C; FREITAS, A. A. F. Avaliação do Ensino de Empreendedorismo entre Estudantes Universitários por meio do Perfil Empreendedor. RAC. Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, art. 5, pp. 465-486, Jul./Ago. 2014.

Referências

Documentos relacionados

visam o ensino de habilidades de compreensão e de produção de textos orais e escritos e o desenvolvimento da competência comunicativa, na proposta curricular da instituição

Tal como se observa na tabela 7, existe uma percentagem importante dos trabalhos que não apresentam a metodologia de pesquisa utilizada, ou que não se sabe como ela se encaixa

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no

18 Ver, por exemplo, AUMONT. “Cine de prosa contra cine de poesia”. In: Cuadernos Anagrama. Crítica da imagem eurocêntrica. Introdução ao documentário. Documentário, realidade

No primeiro, destacam-se as percepções que as cuidadoras possuem sobre o hospital psiquiátrico e os cuidados com seus familiares durante o internamento; no segundo, evidencia-se

Seu vampiro é um adolescente que frequenta salas de aulas, adora velocidade, não dorme em caixões, anda de dia, e, principalmente, irá amadurecer (mesmo tendo

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

Este trabalho se refere ao instituto processual conhecido como fundamentação das decisões judiciais, que em razão da divergência doutrinária quanto a nomenclatura