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7-Teoria cromossomica da heranca

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

A

S

ORIGENS

DAS

BASES

CITOLÓGICAS

DA

HEREDITARIEDADE

 Nascimento da citologia  1663, Robert Hooke

 Pedaço de cortiça sob o microscópio na Royal Society de Londres

 Apresentou 2 esquemas microscópicos, uma

representação dos poros da cortiça, cortados longitudi- e transversalmente

(3)

C

ITOLOGIA E A HEREDITARIEDADE

 O que a teoria celular tem a ver com a

hereditariedade?

 Só após o reconhecimento de que os gametas

são células e de que as células são formadas a partir de células pré existentes

(4)

R

ECONHECIMENTO

DE

QUE

GAMETAS

SÃO

CÉLULAS

Theodor Schwann (1810-1882)

Apresentavam a estrutura requerida por

sua definição de célula – o núcleo

A natureza do espermatozóide era menos

clara

1667

Antonie van Leeuwenhoek havia

descoberto e comunicado à Royal Society

de Londres que o fluido seminal

continha criaturas microscópicas que

ele imaginou que entrassem no óvulo

causando sua fertilização.

(5)

O

S ESPERMATOZÓIDES

 1784, Spallanzani

 Experimentos com rãs

 Papel dos machos, eram vestidos com calças e

(6)

T

EORIA CELULAR

 Toda célula provém de uma célula pré

existente

 Virchow, 1855

 Hereditariedade está baseada na continuidade

(7)

A

DESCOBERTA DA DIVISÃO CELULAR

 1873, A. Schneider

 primeira descrição das complexas alterações

(8)

Estudos realizados por Walter Flemming:

denominou os cromossomos de cromatina

(9)

A

DESCOBERTA DA MEIOSE

 Mitose mantinha o número de cromossomos na

célula

 Portanto...o número de cromossomos duplicaria

a cada geração!

 Flemming e outros citologistas estavam cientes

de que o número de cromossomos parecia ser o mesmo em todos os indivíduos e em todas as gerações de uma espécie.

(10)

C

ONCEITO DA MEIOSE

 Deveria haver algum mecanismo que reduziria o

número de cromossomos antes ou durante a fertilização.

 Em 1887, August Weismann propôs uma hipótese

para explicar a constância da quantidade de material hereditário de uma geração para outra

(11)

M

EIOSE NA FÊMEA DE

A

SCARIS

Penúltima década do século XIX,

importantes contribuições para o

entendimento da formação dos gametas e

da fertilização.

Três citologistas: Edeward van Beneden

(1846-1912), Theodor Boveri (1862-1915)

e Oskar Hertwig (1849-1922):

 Divisões celulares diferentes durante a

formação dos gametas, as quais resultam na redução do número de cromossomos à metade

(12)

P

ARALELISMO

ENTRE

GENES

E

CROMOSSOMOS

Walter Stanborough Sutton (1902 e outro em

1903)

Demonstrou que havia um paralelismo entre o

comportamento das unidades hereditárias

postuladas por Mendel e o comportamento dos

cromossomos na meiose e na fertilização.

A hipótese mais parcimoniosa era a de que

as unidades hereditárias fizessem parte dos

cromossomos.

Ou as unidades hereditárias faziam parte de

estruturas celulares com comportamento

exatamente igual ao dos cromossomos na

meiose e fertilização.

(13)

M

ANUTENÇÃO

E

INDIVIDUALIDADE

DOS

CROMOSSOMOS

 Premissas da teoria de Sutton

 os cromossomos persistem durante o ciclo nuclear  os cromossomos possuem individualidade

 Como explicar o desaparecimento dos

(14)

E

STUDOS DE

S

UTTON

 Cromossomos eram estruturas celulares

permanentes

 Eram estruturas individualmente específicas

(isto é, geneticamente diferentes entre si)

 Cromossomos corados de células em mitose ou

meiose, os quais podiam ser identificados apenas pelo tamanho.

(15)

T

RABALHO DE

S

UTTON

 As células exibem um conjunto cromossômico de

tamanhos diferentes

 Espermatogônias de Brachystola

 Sofrem uma série de divisões mitóticas antes de

entrar em meiose

 Espermatogônia jovem contém 23 cromossomos  Através das medidas dos cromossomos, Sutton

verificou que não haviam 22 cromossomos diferentes, mas 11

(16)

M

EIOSE E FERTILIZAÇÃO

 Espermatogônia diferencia-se em

espermatócitos que sofrem meiose

 Emparelhamento dos cromossomos de mesmo

tamanho, formando 11 bivalentes

 Depois da segunda divisão meiótica, cada

espermátide contém apenas 1 representante de cada um dos 11 tipos de cromossomos

(17)

E

M FÊMEAS

 O estudo era mais complicado

 ...mas Sutton foi capaz de observar a

presença de 22 cromossomos, novamente 11 tipos

 Assim, como machos e fêmeas contêm o mesmo no

de pares de cromossomos, isto era uma

(18)

C

ONCLUSÕES DE

S

UTTON

Cada cromossomo é uma individualidade

morfológica

Eles estão representados duas vezes nos

indivíduos, isto é, apresentam-se como

pares de homólogos

Cromossomos homólogos se emparelham na

meiose

A meiose resulta em gametas que portam

apenas um cromossomo de cada par de

homólogos

(19)

P

ROPOSTA DE

S

UTTON

 Os resultados de Mendel podiam ser explicados

supondo que os fatores hereditários fossem parte dos cromossomos

 Foi capaz de verificar o paralelismo entre os

resultados genéticos e as observações citológicas

(20)

T

RABALHO DE

M

ORGAN

 Herança ligada ao sexo

(21)
(22)
(23)
(24)
(25)

G

ENÉTICA

MENDELIANA

E

CICLOS

DE

VIDA

EUCARIÓTICOS

 Genética mendeliana: organismos diplóides  Número de cromossomos (n)

 Cada indivíduo possui 2 números cromossômicos

diferentes

 Haplóide, ou gamético (n)  Diplóide, ou somático (2n)

(26)
(27)

C

ICLO DE VIDA HAPLÓIDE

Indivíduos eucariontes, cuja maior

parte do ciclo de vida é n (fungos e

algas)

Todos organismos haplóides que sofrem

meiose, criam um estágio diplóide

temporário

Leveduras, unicelular, haplóide

 Indivíduos maduros se fundem e formam um

meiócito 2n, que sofre meiose

Outros casos: são geradas células

especializadas parentais (gametas) se

fundem e originam o meiócito, 2n

 Estes gametas são originários de processo

mitótico

(28)

G

ENÉTICA

MENDELIANA

EM

CICLO

DE

VIDA

HAPLÓIDE

 Mating type A albino, colonial X mating type a

laranja, dispersivo  Ascósporos:  25% dispersivo, laranja  25% colonial,albino  25% dispersivo, albino  25% colonial,laranja

(29)
(30)
(31)
(32)

B

ASES MOLECULARES DA MEIOSE 

Complexo

sinaptonêmico

Fuso mitótico

(tubulina)

Cinetócoro

(33)
(34)

C

ROMOSSOMOS

 Como o DNA se encontra na célula  Empacotado

 Diferentes níveis de empacotamento,

dependendo da fase do ciclo clular

 Nível máximo de empacotamento: mitose, a

(35)

DNA

NAS CÉLULAS

 Cada cromosoomo humano contém em média 3 x

109 bp/23. At 0.34 nm/bp in B-DNA

 Cada cromossomo humano contém 5 cm DNA.  46= mais de 2 m de DNA

 Núcleo 5 mm diâmetro

(36)

Nucleossomo

Solenóide

Cromossomo metafásico Cromatina na intérfase

(37)

N

UCLEOSSOMOS

Cromatina, DNA em seu estágio menos

condensado

DNA está associado com histonas e ,

também, outras proteínas

Histonas são relativamente pequenas,

carregadas positivamente e interagem

via pontes iônicas com os grupos

fosfato do DNA (-)

H1, H2A, H2B, H3 e H4

H1 não é componente dos nucleossomos

H1 compacta os solenóides

(38)

M

ORFOLOGIA DOS CROMOSSOMOS

Cromossomo metafásico: Duplicado (cromátides)

(39)

C

ROMÁTIDES

 Subunidades paralelas

 Material genético duplicado

 Se encontram presas entre si pelo centrômero

(40)

C

ENTRÔMERO

 Região parcialmente descondensada  Onde as fibras do fuso se associam

 A maioria das espécies são monocêntricas

 Divide a cromátide em dois segmentos (braços

(41)

C

ENTRÔMEROS

 Específico para cada

(42)
(43)

M

ORFOLOGIA

 1. telocêntrico – o centrômero está

localizado bem na extremidade do cromossomo, porém, muitos autores não acreditam na sua existência e admitem que existe material cromatínico além do centrômero e preferem utilizar o termo acrocêntrico;

 2. subtelocêntrico – o cromossomo possui um

pequeno braço curto e os dois braços são nitidamente distintos em tamanho;

 3. submetacêntrico – os dois braços não são

iguais, mas também não são tão diferentes quanto no subtelocêntrico;

 4. metacêntrico – os dois braços

(44)

C

ONTRIÇÕES

SECUNDÁRIAS

E

REGIÕES

ORGANIZADORAS

DE

NUCLÉOLOS

(RON

S

)

 Alguns cromossomos podem apresentar uma

região denominada constrição secundária que, em geral, é menos corada do que o restante do cromossomo

 Na prófase se encontram associados ao

nucléolo

 É a região organizadora do nucléolo

(45)

T

ELÔMEROS

 Não se distingue morfologicamente do restante

do braço cromossômico

 Complexo de DNA-proteína

 Extremidades dos cromossomos  Tem propriedades particulares

 Cromossomos sem telômero se aderem a outros

(46)

C

ARIÓTIPO

 Descrição das características do conjunto

(47)

H

ETEROCROMATINA

Após telófase, alguns segmentos

cromossômicos permaneciam condensados e

apareciam no núcleo como blocos mais

corados

Quando os cromossomos são tratados com

químicos que reagem com DNA, existem

regiões que coram mais, enquanto que

outras, menos

Estas regiões, densamente coradas, são

chamadas de heterocromatina

(48)

H

ETERO E EU

-

CROMATINA

 Diferenças no grau de compactação  Heterocromatina: mais compactada  Ausência de atividade gênica

 Replicação tardia da heterocromatina  2 tipos de heterocromatina

 Constitutiva  Facultativa

(49)

H

ETEROCROMATINA CONSTITUTIVA

Permanece condensada durante todo o

ciclo celular e em todas as células do

indivíduo

Concentra-se em blocos no cromossomo,

que se distribuem nas regiões proximais

ou terminais dos cromossomos e em torno

da constrição secundária

Aparece em ambos homólogos, na mesma

região

É onde se concentra o DNA satélite (DNA

(50)

F

ACULTATIVA

 Ora se comporta como heterocromatina, ora como

eucromatina

 Aparece em apenas um dos homólogos  Exemplo: corpúsculo de Barr

(51)

T

ÉCNICAS PARA DETECÇÃO

 Técnicas de coloração específicas  Detectam padrão de bandas (Giemsa)

(52)

O

RGANIZAÇÃO DA SEQÜÊNCIA

 Como os genes estão organizados?  Quantos genes são ativos?

 Qual a natureza das regiões de DNA entre os

Referências

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