A
S
ORIGENS
DAS
BASES
CITOLÓGICAS
DA
HEREDITARIEDADE
Nascimento da citologia 1663, Robert Hooke
Pedaço de cortiça sob o microscópio na Royal Society de Londres
Apresentou 2 esquemas microscópicos, uma
representação dos poros da cortiça, cortados longitudi- e transversalmente
C
ITOLOGIA E A HEREDITARIEDADE O que a teoria celular tem a ver com a
hereditariedade?
Só após o reconhecimento de que os gametas
são células e de que as células são formadas a partir de células pré existentes
R
ECONHECIMENTO
DE
QUE
GAMETAS
SÃO
CÉLULAS
Theodor Schwann (1810-1882)
Apresentavam a estrutura requerida por
sua definição de célula – o núcleo
A natureza do espermatozóide era menos
clara
1667
Antonie van Leeuwenhoek havia
descoberto e comunicado à Royal Society
de Londres que o fluido seminal
continha criaturas microscópicas que
ele imaginou que entrassem no óvulo
causando sua fertilização.
O
S ESPERMATOZÓIDES 1784, Spallanzani
Experimentos com rãs
Papel dos machos, eram vestidos com calças e
T
EORIA CELULAR Toda célula provém de uma célula pré
existente
Virchow, 1855
Hereditariedade está baseada na continuidade
A
DESCOBERTA DA DIVISÃO CELULAR 1873, A. Schneider
primeira descrição das complexas alterações
Estudos realizados por Walter Flemming:
denominou os cromossomos de cromatina
A
DESCOBERTA DA MEIOSE Mitose mantinha o número de cromossomos na
célula
Portanto...o número de cromossomos duplicaria
a cada geração!
Flemming e outros citologistas estavam cientes
de que o número de cromossomos parecia ser o mesmo em todos os indivíduos e em todas as gerações de uma espécie.
C
ONCEITO DA MEIOSE Deveria haver algum mecanismo que reduziria o
número de cromossomos antes ou durante a fertilização.
Em 1887, August Weismann propôs uma hipótese
para explicar a constância da quantidade de material hereditário de uma geração para outra
M
EIOSE NA FÊMEA DEA
SCARIS
Penúltima década do século XIX,
importantes contribuições para o
entendimento da formação dos gametas e
da fertilização.
Três citologistas: Edeward van Beneden
(1846-1912), Theodor Boveri (1862-1915)
e Oskar Hertwig (1849-1922):
Divisões celulares diferentes durante a
formação dos gametas, as quais resultam na redução do número de cromossomos à metade
P
ARALELISMO
ENTRE
GENES
E
CROMOSSOMOS
Walter Stanborough Sutton (1902 e outro em
1903)
Demonstrou que havia um paralelismo entre o
comportamento das unidades hereditárias
postuladas por Mendel e o comportamento dos
cromossomos na meiose e na fertilização.
A hipótese mais parcimoniosa era a de que
as unidades hereditárias fizessem parte dos
cromossomos.
Ou as unidades hereditárias faziam parte de
estruturas celulares com comportamento
exatamente igual ao dos cromossomos na
meiose e fertilização.
M
ANUTENÇÃO
E
INDIVIDUALIDADE
DOS
CROMOSSOMOS
Premissas da teoria de Sutton
os cromossomos persistem durante o ciclo nuclear os cromossomos possuem individualidade
Como explicar o desaparecimento dos
E
STUDOS DES
UTTON Cromossomos eram estruturas celulares
permanentes
Eram estruturas individualmente específicas
(isto é, geneticamente diferentes entre si)
Cromossomos corados de células em mitose ou
meiose, os quais podiam ser identificados apenas pelo tamanho.
T
RABALHO DES
UTTON As células exibem um conjunto cromossômico de
tamanhos diferentes
Espermatogônias de Brachystola
Sofrem uma série de divisões mitóticas antes de
entrar em meiose
Espermatogônia jovem contém 23 cromossomos Através das medidas dos cromossomos, Sutton
verificou que não haviam 22 cromossomos diferentes, mas 11
M
EIOSE E FERTILIZAÇÃO Espermatogônia diferencia-se em
espermatócitos que sofrem meiose
Emparelhamento dos cromossomos de mesmo
tamanho, formando 11 bivalentes
Depois da segunda divisão meiótica, cada
espermátide contém apenas 1 representante de cada um dos 11 tipos de cromossomos
E
M FÊMEAS O estudo era mais complicado
...mas Sutton foi capaz de observar a
presença de 22 cromossomos, novamente 11 tipos
Assim, como machos e fêmeas contêm o mesmo no
de pares de cromossomos, isto era uma
C
ONCLUSÕES DES
UTTON
Cada cromossomo é uma individualidade
morfológica
Eles estão representados duas vezes nos
indivíduos, isto é, apresentam-se como
pares de homólogos
Cromossomos homólogos se emparelham na
meiose
A meiose resulta em gametas que portam
apenas um cromossomo de cada par de
homólogos
P
ROPOSTA DES
UTTON Os resultados de Mendel podiam ser explicados
supondo que os fatores hereditários fossem parte dos cromossomos
Foi capaz de verificar o paralelismo entre os
resultados genéticos e as observações citológicas
T
RABALHO DEM
ORGAN Herança ligada ao sexo
G
ENÉTICA
MENDELIANA
E
CICLOS
DE
VIDA
EUCARIÓTICOS
Genética mendeliana: organismos diplóides Número de cromossomos (n)
Cada indivíduo possui 2 números cromossômicos
diferentes
Haplóide, ou gamético (n) Diplóide, ou somático (2n)
C
ICLO DE VIDA HAPLÓIDE
Indivíduos eucariontes, cuja maior
parte do ciclo de vida é n (fungos e
algas)
Todos organismos haplóides que sofrem
meiose, criam um estágio diplóide
temporário
Leveduras, unicelular, haplóide
Indivíduos maduros se fundem e formam um
meiócito 2n, que sofre meiose
Outros casos: são geradas células
especializadas parentais (gametas) se
fundem e originam o meiócito, 2n
Estes gametas são originários de processo
mitótico
G
ENÉTICA
MENDELIANA
EM
CICLO
DE
VIDA
HAPLÓIDE
Mating type A albino, colonial X mating type a
laranja, dispersivo Ascósporos: 25% dispersivo, laranja 25% colonial,albino 25% dispersivo, albino 25% colonial,laranja
B
ASES MOLECULARES DA MEIOSE Complexo
sinaptonêmico
Fuso mitótico
(tubulina)
Cinetócoro
C
ROMOSSOMOS Como o DNA se encontra na célula Empacotado
Diferentes níveis de empacotamento,
dependendo da fase do ciclo clular
Nível máximo de empacotamento: mitose, a
DNA
NAS CÉLULAS Cada cromosoomo humano contém em média 3 x
109 bp/23. At 0.34 nm/bp in B-DNA
Cada cromossomo humano contém 5 cm DNA. 46= mais de 2 m de DNA
Núcleo 5 mm diâmetro
Nucleossomo
Solenóide
Cromossomo metafásico Cromatina na intérfase
N
UCLEOSSOMOS
Cromatina, DNA em seu estágio menos
condensado
DNA está associado com histonas e ,
também, outras proteínas
Histonas são relativamente pequenas,
carregadas positivamente e interagem
via pontes iônicas com os grupos
fosfato do DNA (-)
H1, H2A, H2B, H3 e H4
H1 não é componente dos nucleossomos
H1 compacta os solenóides
M
ORFOLOGIA DOS CROMOSSOMOSCromossomo metafásico: Duplicado (cromátides)
C
ROMÁTIDES Subunidades paralelas
Material genético duplicado
Se encontram presas entre si pelo centrômero
C
ENTRÔMERO Região parcialmente descondensada Onde as fibras do fuso se associam
A maioria das espécies são monocêntricas
Divide a cromátide em dois segmentos (braços
C
ENTRÔMEROS Específico para cada
M
ORFOLOGIA 1. telocêntrico – o centrômero está
localizado bem na extremidade do cromossomo, porém, muitos autores não acreditam na sua existência e admitem que existe material cromatínico além do centrômero e preferem utilizar o termo acrocêntrico;
2. subtelocêntrico – o cromossomo possui um
pequeno braço curto e os dois braços são nitidamente distintos em tamanho;
3. submetacêntrico – os dois braços não são
iguais, mas também não são tão diferentes quanto no subtelocêntrico;
4. metacêntrico – os dois braços
C
ONTRIÇÕES
SECUNDÁRIAS
E
REGIÕES
ORGANIZADORAS
DE
NUCLÉOLOS
(RON
S
)
Alguns cromossomos podem apresentar uma
região denominada constrição secundária que, em geral, é menos corada do que o restante do cromossomo
Na prófase se encontram associados ao
nucléolo
É a região organizadora do nucléolo
T
ELÔMEROS Não se distingue morfologicamente do restante
do braço cromossômico
Complexo de DNA-proteína
Extremidades dos cromossomos Tem propriedades particulares
Cromossomos sem telômero se aderem a outros
C
ARIÓTIPO Descrição das características do conjunto
H
ETEROCROMATINA
Após telófase, alguns segmentos
cromossômicos permaneciam condensados e
apareciam no núcleo como blocos mais
corados
Quando os cromossomos são tratados com
químicos que reagem com DNA, existem
regiões que coram mais, enquanto que
outras, menos
Estas regiões, densamente coradas, são
chamadas de heterocromatina
H
ETERO E EU-
CROMATINA Diferenças no grau de compactação Heterocromatina: mais compactada Ausência de atividade gênica
Replicação tardia da heterocromatina 2 tipos de heterocromatina
Constitutiva Facultativa
H
ETEROCROMATINA CONSTITUTIVA
Permanece condensada durante todo o
ciclo celular e em todas as células do
indivíduo
Concentra-se em blocos no cromossomo,
que se distribuem nas regiões proximais
ou terminais dos cromossomos e em torno
da constrição secundária
Aparece em ambos homólogos, na mesma
região
É onde se concentra o DNA satélite (DNA
F
ACULTATIVA Ora se comporta como heterocromatina, ora como
eucromatina
Aparece em apenas um dos homólogos Exemplo: corpúsculo de Barr
T
ÉCNICAS PARA DETECÇÃO Técnicas de coloração específicas Detectam padrão de bandas (Giemsa)
O
RGANIZAÇÃO DA SEQÜÊNCIA Como os genes estão organizados? Quantos genes são ativos?
Qual a natureza das regiões de DNA entre os