12- CORROSÃO E DEGRADAÇÃO
DOS MATERIAIS
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CORROSÃO METÁLICA
É A DETRIORAÇÃO E A PERDA DEMATERIAL DEVIDO A AÇÃO QUÍMICA OU ELETROQUÍMICA DO MEIO AMBIENTE, ALIADO OU NÃO A ESFORÇOS
i M ar ia d a C os ta D EM /P U C RS P o r q u e s e p r e o c u p a r c o m a c o r r o s ã o ? • 3 r a z õ e s : C u s t o ; S e g u r a n ç a ; C o n s e r v a ç ã o d e r e c u r s o s . • E m r e la ç ã o a o s c u s t o s : N o s E . U . A . a c o r r o s ã o g e r a p o r a n o c u s t o s d a o r d e m d e 4 , 5 % d o P I B d a q u e le p a ís ; D e s t e t o t a l, c e r c a d e 1 0 0 b ilh õ e s d e d ó la r e s s ã o g a s t o s n a u t iliz a ç ã o d e
i M ar ia d a C os ta D EM /P U C RS P o r q u e s e p r e o c u p a r c o m a c o r r o s ã o ? • E m r e la ç ã o à s e g u r a n ç a : M u it o s c o m p o n e n t e s e e s t r u t u r a s p o d e m e s t a r s u s c e t ív e is a f a lh a r p o r c o n s e q ü ê n c ia d e u m p r o c e s s o d e c o r r o s ã o : c a ld e ir a s , s u b m a r in o s , a e r o n a v e s , v a s o s d e p r e s s ã o , h é lic e s d e t u r b in a s , p o n t e s , e t c . A c id e n t e d a A lo h a A ir lin e s , e m 1 9 9 8 , o n d e u m m e m b r o d a t r ip u la ç ã o m o r r e u e v á r io s p a s s a g e ir o s f ic a r a m f e r id o s .
i M ar ia d a C os ta D EM /P U C RS P o r q u e s e p r e o c u p a r c o m a c o r r o s ã o ? • E m r e la ç ã o à c o n s e r v a ç ã o d o s r e c u r s o s : A s r e s e r v a s d e m e t a is e a q u a n t id a d e d e e n e r g ia d is p o n ív e l e m n o s s o p la n e t a s ã o lim it a d a s . A c o r r o s ã o p o d e s e r in t e r p r e t a d a c o m o o a v e s s o d e u m p r o c e s s o m e t a lú r g ic o e m u it a e n e r g ia é g a s t a e m u m p r o c e s s o d e c o r r o s ã o .
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CORROSÃO METÁLICA
A deterioração leva: Ao desgaste À variações químicas na composição À modificações estruturais
Em geral a corrosão é um processo espontâneo
O Engenheiro deve:
Saber como evitar condições de corrosão severa
Proteger adequadamente os materiais contra a
Modificam as propriedades dos materiais
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FORMAS DE CORROSÃO
A forma auxilia na determinação do mecanismo de corrosão
Uniforme a corrosão ocorre em toda a
extensão da supefície
Por placas forma-se placas com
escavações
Alveolar produz sulcos de escavações
semelhantes à alveolos (tem fundo arredondado e são rasos)
Puntiforme ocorre a formação de pontos
profundos (pites)
Intergranular ocorre entre grãos
Intragranular a corrosão ocorre nos grãos
Filiforme a corrosão ocorre na forma de
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FORMAS DE CORROSÃO
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MECANISMOS DA CORROSÃO
Mecanismo Químico (AÇÃO QUÍMICA)
Mecanismo Eletroquímico
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MECANISMO QUÍMICO
Neste caso há reação direta com o meio corrosivo, sendo
os casos mais comuns a reação com o oxigênio (OXIDAÇÃO SECA), a dissolução e a formação de compostos.
A corrosão química pode ser por:
Dissolução simples exemplo: dissolução do Cobre em
HNO3
Dissolução preferencial exemplo: dissolução preferencial
de fases ou planos atômicos
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EXEMPLO DE CORROSÃO P/ AÇÃO QUÍMICA: OXIDAÇÃO SECA
A oxidação ao ar seco não se constitui corrosão
eletroquímica porque não há eletrólito (solução aquosa para permitir o movimento dos íons).
Reação genérica da oxidação seca:
METAL + OXIGÊNIO ÓXIDO DO METAL
Geralmente, o óxido do metal forma uma camada
passivadora que constitui uma barreira para que a oxidação continue (barreira para a entrada de O2).
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EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA PASSIVADORA DE ÓXIDO, COM PROTEÇÃO EFICIENTE Al Fe a altas temp. Pb Cr Aço inox Ti
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EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA PASSIVADORA DE ÓXIDO
COM PROTEÇÃO INEFICIENTE
Mg
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Razão de Pilling-Bedworth
Razão P-B = A0 M AM 0Ao= peso molecular do óxido AM= peso molecular do metal 0 = densidade do óxido
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Razão de Pilling-Bedworth
Razão P-B< 1
A película tende a ser porosa e não
protetora, pois ela é insuficiente para cobrir toda a superfície metálica
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Razão de Pilling-Bedworth
Razão P-B> 2-3
O revestimento de óxido pode trincar e
quebrar, o que expõe a superfície do metal fresca e não protegida
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CORROSÃO ELETROQUÍMICA
– As reações que ocorrem na corrosão
eletroquímica envolvem transferência de elétrons. Portanto, são reações anódicas e catódicas (REAÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO)
– A corrosão eletroquímica envolve a
presença de uma solução que permite o movimento dos íons.
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CORROSÃO ELETROQUÍMICA
O processo de corrosão eletroquímica é
devido ao fluxo de elétrons, que se desloca de uma área da superfície metálica para a outra. Esse movimento de elétrons é devido a diferença de potencial, de natureza
eletroquímica, que se estabelece entre as regiões.
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Requisitos
Anodo Catodo Eletrólito Circuito fechado © 20 03 B ro ok s/ C ol e, a d iv is io n of T ho m so n L ea rn in g, I nc . T ho m so n L ea rn in g™ is a tr ad em ar k us ed he re in u nd er li ce ns e.i M ar ia d a C os ta D EM /P U C RS
POTÊNCIAL PADRÃO DOS METAIS EM RELAÇÃO AO PADRÃO DE HIDROGÊNIO
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SÉRIE GALVÂNICA
i M ar ia d a C os ta D EM /P U C RS CORROSÃO ELETROQUÍMICA:
TIPOS DE PILHAS OU CÉLULAS ELETROQUÍMICAS
Célula de corrosão por composição
Célula de corrosão por concentração, formada pelo
mesmo material, mas de eletrólitos de concentração diferentes
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-Pilha de corrosão de composição, formada por materiais de natureza química diferente
É também conhecida como corrosão galvânica
A diferença de potencial que leva à corrosão
eletroquímica é devido ao contato de dois materiais de natureza química diferente em presença de um eletrólito.
Exemplo: Uma peça de Cu e outra de Ferro em
contato com a água salgada. O Ferro tem maior tendência de se oxidar que o Cu, então o Fe
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-Pilha de corrosão de composição, formada por materiais de natureza química diferente
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FORMAÇÃO DE PARES
GALVÂNICOS
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EFEITOS DA MICROESTRUTURA
A presença dediferentes fases fases
no material, leva a diferentes f.e.m e com isso, na presença de meios líquidos, pode ocorrer corrosão preferencial de
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EFEITOS DA MICROESTRUTURA
Diferenças Diferenças composicionais composicionais levam a diferentes potenciais químicos e com isso, na presença de meios líquidos, pode ocorrer Exemplo: Corrosãoi M ar ia d a C os ta D EM /P U C RS
MEIOS DE PREVENÇÃO CONTRA A
CORROSÃO GALVÂNICA
- Evitar contato metal-metal coloca-se entre os mesmos um material não-condutor
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-Pilha de corrosão formada pelo mesmo
material, mas de eletrólitos de concentração diferentes
Dependendo das condições de trabalho, funcionará como:
ÂNODO: o material que tiver imerso na
solução diluída
CÁTODO: o material que tiver imerso na
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-Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e mesmo eletrólito, porém com teores de gases
dissolvidos diferentes
É também chamada de corrosão por aeração diferenciada.
Observa-se que quando o oxigênio do ar tem acesso à superfície úmida do metal a corrosão aumenta, sendo MAIS INTENSA NA PARTE COM DEFICIÊNCIA EM
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-Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e mesmo eletrólito, porém com teores de gases
dissolvidos diferentes No cátodo:
H2O + ½ O2 + 2 elétrons 2 (OH-)
MAIS AERADO
Os elétrons para a redução da água vem das áreas deficientes em oxigênio.
No ânodo:
OCORRE A OXIDAÇÃO DO MATERIAL NAS ÁREAS
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-Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e mesmo eletrólito, porém com teores de gases
dissolvidosdiferentes
Sujeiras, trincas, fissuras, etc. atuam como
focos para a corrosão (levando à corrosão localizada) porque são regiões menos aeradas.
A acumulação de sujeiras, óxidos (ferrugem)
dificultam a passagem de Oxigênio agravando a corrosão.
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-EXEMPLO: CORROSÃO DO FERRO POR
AERAÇÃO DIFERENCIADA.
Fe + Ar úmido (oxigênio mais água)
No ânodo: REGIÃO MENOS AERADA
Fe (s) Fe+2 + 2 elétrons E= + 0,440 Volts
No cátodo: REGIÃO MAIS AERADA
H2O + ½ O2 + 2 elétrons 2 (OH-) E= + 0,401 Volts Logo:
Fe+2 + 2 (OH-) Fe(OH)2
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-
Pilha de corrosão de temperaturas
diferentes
Em geral, o aumento da temperatura aumenta a velocidade de corrosão, porque aumenta a difusão.
Por outro lado, a temperatura também pode diminuir a velocidade de corrosão através da eliminação de gases, como O2 por exemplo.
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-
Pilhas de Tensão
Deformação gera discordâncias, que são
regióes anódicas.
Contorno de grão também possui muitas
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EFEITOS DA MICROESTRUTURA
CORROSÃO INTERGRANULAR
O contorno de grão contorno de grão funciona como região anódica, devido ao grande número de discordâncias presentes nessa região.
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EFEITOS DA MICROESTRUTURA
A presença de A presença de tensões tensões levam adiferentes f.e.m e com isso, na presença de meios líquidos, pode ocorrer corrosão
localizada.
A região tensionada
têm um maior número de discordâncias, e o
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EXEMPLOS DE CORROSÃO SOB
TENSÃO
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EFEITOS DA MICROESTRUTURA
Cavidades, porosidades ou trincas também Cavidades, porosidades ou trincas funcionam como regiões anódicas
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TAXAS DE CORROSÃO
Taxa de penetração da corrosão (TPC) ou perda da espessura do
material por unidade de tempo
TPC= KW At
W= perda de peso após algum tempo de exposição t= tempo de exposição
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TAXAS DE CORROSÃO
em termos de corrente elétrica
Densidade de corrente
R = i nF
R= taxa de corrosão em mol/m2.s
n= número de elétrons associados à ionização de cada átomo metálico
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PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO
CONTRA A CORROSÃO
PINTURAS OU VERNIZES
RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO
METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO
GALVANIZAÇÃO: Recobrimento com um
metal mais eletropositivo (menos resistente à corrosão)
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PINTURAS OU VERNIZES
Separa o metal do meio Exemplo: Primer em aço
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RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO
Separa o metal do meio.
Exemplo: Cromagem, Niquelagem, Alclads, folhas
de flandres, revestimento de arames com Cobre, etc.
Dependendo do revestimento e do material
revestido, pode haver formação de uma pilha de
corrosão quando houver rompimento do
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PROTEÇÃO NÃO-GALVÂNICA
Folhas de flandres: São folhas finas de aço revestidas com estanho que são usadas na fabricação de latas para a indústria alimentícia. O estanho atua como ânodo somente até haver rompimento da camada protetora em algum ponto.
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PROTEÇÃO GALVÂNICA
Recobrimento com um metal mais eletropositivo (menos resistente à corrosão)
separa o metal do
meio.
Exemplo: Recobrimento do aço com Zinco.
O Zinco é mais eletropositivo
que o Ferro, então enquanto houver Zinco o aço ou ferro esta protegido. Veja os potenciais de oxidação do Fe e Zn:
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PROTEÇÃO ELETROLÍTICA OU
PROTEÇÃO CATÓDICA
Utiliza-se o processo de formação de pares metálicos (UM É DE SACRIFÍCIO), que consiste em unir-se intimamente o metal a ser protegido com o metal protetor, o qual deve ser mais eletropositivo (MAIOR POTÊNCIAL DE OXIDAÇÃO NO MEIO) que o primeiro, ou seja, deve apresentar um maior tendência de sofrer corrosão.
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FORMAÇÃO DE PARES
METÁLICOS
É muito comum usar ânodos de sacrifícios em tubulações de ferro ou aço em subsolo e em navios e tanques.
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ÂNODOS DE SACRIFÍCIO MAIS
COMUNS PARA FERRO E AÇO
Zn Al Mg
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MATERIAIS CERÂMICOS
São relativamente inertes à temperatura ambiente
Alguns só são atacados à altas temperaturas por metais líquidos
O processo de corrosão por dissolução é mais comum nas cerâmicas do que a corrosão
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MATERIAIS POLIMÉRICOS
Quando expostos à certos líquidos os
polímeros podem ser atacados ou dissolvidos A exposição dos polímeros à radiação e ao
calor pode promover a quebra de ligações e com isso a deterioração de suas propriedades físicas.
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MATERIAIS POLIMÉRICOS
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