•
rooRDENACJ.O DOS CU'P.SOS DE P6S-ORADU;,c;.lo
UNICAMP
AUTORIZA((lO PARA 'iUB A UNICAMP POSSA !'01Ul;X;X.~, t, 1'1U'-x_o DE cusTo, c6PIAS DA TESE A nrrEaESSADOS
:Jc, hn /)(Jj I-.e ()(Jo..lcl~cp ?-960.1. 3 Nooc do Uuno:
no
de ldcnti!icaqao:• • Enderoqo para Correspondenc1a: Curso: '' 1
Nome do Oriontador: ) Titulo dn DiasertAqao ou
(.
..
Dntn propoeta para
( 0 Aluno devera aasinar um dos 3 !tens abaixo )
1) Autorizo a UniTersidade Estadua1 de Ca.JIIPin.a.G a partir des ta data, a forneccr. a preqo de custo, conias de minha Dissertaqao ou Tese a interessados.
<£01-
1/
~
"L J/Jk~t?
Data\ J
as:>fnlltura do &l'uno2) Autorizo a Universidade Estadual de Campinas, a fornecer. a partir de dois anos apos esta data. a preqo de custo, copias de cinha
Disserta~ao ou Tcse a interessados.
I
I
assi=tura do a1uno Data
3) Solicit~ que a Universidade Estadual de Campinas me co:lSul
-!'orne te. dois ano~ apos estn data, quanto ~ciaento de CO~jnc de oiruln Dissc~ta9a0 teressados.
I
I
Data ,. ..
'• -ou Tese. a pre9o de custo, ain
~111111111111
IIIIUI~
TNNICAMP W147e BCCL 1150004654 \J~ JSTVDO S I, .f..ll ;l V.\S URA<;:Oe;s FH.AlS lld Pl R'l'IJGUf'!s porJOHN WY!,I € liAI,DREP
.
-U"Lsser•l'a<;c10 apr<'' cml d, no De
.
,
-f'<~rtC'TlE'YitO do l~.~.r·(jt\1 t IC<l cJI) lnst~tJ.tf.) de Fi l'•'Wi. 1 E> Gien
,•:-:t Lit cil ue Ccllll >.Lilc < q ti!' i .o "~oJTc·ial F Jl'•
or,u eNes1rC't
tlC'CI
UNI C AIVIP
BIBLIOl
ECA
CENTRAL
('0'10 'I'l'
-
-OL> t eiLt;, o 1•1 uJU:£'1
-'i'o m' p'c1ren ts
UNICAMI"
IJiaiJDTil:A C I'Nl"'IL
CIL'IAA ~
Ofer~o 1:11-!U!. since.t'os it!)l'i'lllcclm<'ntoc; ~s s<!!gu5ntes pessoas que me ajudaram de uma maneira ou outra durante
a realiza9ao deste trabalho:
Ao meu orientador, Dr. !"rank R. Brandort, pelo cons
-tante apoio e dedica9ao com os quais me orientou aurante a elabor ac;ao deste trabalh.o e
a
sua espq,sa, Dra. ltaria,
.
.
.
Zel1a S~monett~ Brandon, pelo grande apoio moral que me rendeu. A sua amizade
e
um motivo de grande orgulho para mim.Aos Drs. IJtauri<·io B1•i to t:;•rvalto e Lucy Sekl., os outros nembros da minlhl banca, por terern ltdo umCI versiio l'rE'limittar
deste trabillho e me o£erecerem valiosos comer~ tar los c
-sugestoes .
Ao meu colega e ~nigo, Pro£. Geraldo Cintra, que dis-cutiu varios problemas do portugu~s comigo, alem ac ser um dos meus principais in£ormantes.
A todos os brasileiros que me ajudaram como inlormuntes
,
e tornaram a minha estada no Brasil mui to metlc. a!}rttdavel.
f:
imposs:lvel menciona-los todos aqui, mas elec. sal.>em quem sao e quero que saibam da ninha sincera grt~tldfto.Aos meus pais , sem cu.jo apnio moral e J i.ti<HJC(·iro cstc trabalho jamCiiS teria sido poss{vr!l.
VNICAMI'
13tBIJ()Tk"A C~L
CUAR l.Al"fllll
i)U&NVOI..V...aii'ITO M C(Jl.BCAO
-Bste trabaltlo visa ser wn estudo descri tivo aas
finais do portugues dentro de wna abordagem vo- transformacional. ~oora nao seja a nossa
defender um dado modelo da gramatica gera -tentamos sempre manter em mente.
a
.Eunc;:ao daslorma<;oes , isto
e
,
o con£lito 1eiicalista1
~i~rmacionalista. ~ vista disso, Foram
com?a-mui tas vezes duas analises dos mesmos .l:'atos; utilizando trans£ormac;:oes e a outra regr1s
le-Bstudamos Varios fenornenos basicos dns Ol'•'-Finais nwnn centati va de verifica:r se as soluc;:o<"!l
rectdas para outros ccmapl ement:os oracionais no
,or-tambem sao val1dil!l para as orac;:oes £incti s.
1 fndicc
,
Cap.&. tulo 1 • . . . 3 Introduc;:ao Capi. tu.lo 2 • . . . • . . . • . . • . .!
...
6Estrutura das Orac;:oes Finais
2 , 0 Intro uc:;:ao d - •.•..•••.••.••.••••• , ••••••••.•••••.•••• Q •
2.1 Parae a fim de sao Preuosic;:oes. , ,,,,,,.,,.,,,,,,,S
2.1.1
o
Infinitive eo Subjm1tivo saol~ac;:oes ••••••••• lOI
2.1. 2 Orac;:oes podem ser Expansoes do ~N·~···
...
1~-2. 1. 3 Orac;:oes Finais sao Sintagmas Preposicic:mais •• ••• 1~ 2 .1.4
o
Escopo de Sintagnws Preposicionais •••••• • •••• • 12'
C"0p1. tulo 3 . ... . . . .. . . . .... ... 15
-
-Comp1ement1zac;:~o
:;.o Introdu<;ao ... ... . . . . . ... ... .. . 15
:1.1 A Hipotese Y.e Gerac;:ao clos Complenentizadores n:L
Bas e • •••.•• •••••.••••••..•••• •• ..••• ••• ••• •••••••• 15
• . 1.1 Problemas com o l:ic1o ~;stri to dentro cle un,a
Hip6tese de Inser9ao ...••..••• •• • .••. ••• • ••• 17
~.1. 2 Problemas sernanticos com lnser9ao ••••••••••••••• 17 ~. 1. 3 A Hip6tese de Gerat;ao .. , .... , ....••...•...•. 18 3. 2 Uma Hipotese de Inserc;:ao de comp .... ementizadores •••• l9
) . ~. 1 Factividade no Portugues ••.... • ••••••••.•••••••• 20 3. 2. 2 Previsi bi lidaae do que •.••.••.•••••.•••••••••••• 22 3. 3 A Hipotese de uresnar1 ••.•.•••••••••••••••••• , ••••• 23
Capl.tulo 4 ... ••• • 2b 4.0 IntroG~ao
-
••
.
.
.
.
.
.
. .
.
. .
. .
.
.
.
.
.
.
'
..
.
.
.
.
.
.
. .
.
.
.
. .
.
.
.
.28.
-Expl1.cac;oes
4.1Pos::d
veis ••••••••••••• . 30 (A) ,da Ta>ela
Subcategori
zac;ao
.
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •.
3U
4.1.2Trans£omac;ao
.
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . 31 4.1. 3 Fil tro ...•.. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ..33 4.2 A Ana11.se ,.
doPerini.
•••••••••••••••••••••••••••• • . 34 4. 2.1 EQUI Obrigat6ria •••.•• . . . . • . . . . • • . ~ ..••.••..•..•• 35 4.2.2Verbos
e Preposic;oes •• •••••••••••••••••••••••• ..404.2.3 Form ali z ac;: ao da
Analise.
•••••••••••••••••••••• •• 41 4 .2 .4 Aplicac;lio • . . • . . • . • . . . • • . . . • • . . • • . . • . . • . . . . • 42 4 . 2 . 4 .1 Preposic;Oes • ••.•.•••.•••••••••••••.••••••••••• 42 Cap:L tulo 5 • ••...•...•..•...••••••...••....•.•...•• 48
-Conc
lusoes
A di 50 i\pen ce . . . . ... . ... . . . · • . · · · • Bibliogr a£ia . . • . . . . . . . • . . . . . . • . . . . .•• •.••... .. .•••• 51I
GAPf i'U LO 1
II; l'RI)Ul.CJ\0
A presentc dissertac;:ao nt•etenue ser um c!Jtudo .m'tes <.. tudo dec;cri ti vo das or<"-;O<'" fl.nai s do portugues . 0
est:udo pode ser justi.fic:t~!o •or v:1ri.<1s razop•' t.ecnJ.c,s ,
-•ao temos conhecu:euto de llu Lquer ..:lUt!'O P<; tw 11 I tOll ' Lt:'O da orac;:ao final, tal COmo sera del:ltLlaa at(Ul i port.mto,
.t.ao sabemos se as soluc;:o s o.f'ereciu.~s para outros
colllple-menros oracionais no portugues tambem sao validils Petra as
orar;oes .finais. Al~n do mais, nem sabemos qual
e
•
estru-t ura das orac;:oes finais em relat;:ao aos outros comp.Lementosque aparecem na lingua. A nossa Lare.J?a , ent:1o,
a
n tl~-:.escrever o comportamento sintacico d~ orar;:oes i'inais
(•entro de uma abordagem gerativo-transformac.~.on ... l .
In£e-i - , , tl •
1 zmente, nao nos e poss~vel al.>or<l. 1 to<.1o• ot. J.verso•: tl.pos
c..e orac;:ao que expressam i'inalld,,ue lie uma ioru ... ou oucra;
l.Liltltar-nos-emos, portanto, ,; or;.-;ao 1ina1 ol•£- CJu a •re!lertta
sob uma dds seis .formas seuu1ntes: 1
( 1) l l )
J
OaO ilPTE'IHleU l'USSOMaria
~screveu ~stea verdaoe.
pur. pod(>r ler Vostoic>v•,}: L. '
.
rel tor1o •ard que .:;e r,, lllt"l!JC 1~) Jamil fez o <..oulorar·teJILII h .t'im dP que s•u Jl•'l ::.co
r-gulhasse
ueLP
.
( 4) .F'omos it SPel'dllZC\ [l·l:r'<l en .1er• wn p.t. zz".
( 5) Fomos cl Sr>••TMIZn a Jim I I,:. com••r wna pl.
.
z~~u.tl\8 ~-~lbo
sera
diVldldO
Gdmaneira seguinte
:
nocap{talo
2,
arv-•t-er-:!ieJl
a
favor de
um
-trltlltaen"~:ode
or~iolinal
c011o
sint9
1a prtlposidonal,dentdnstrllndo-••
..- •t•.
tipo de orac;ao sempre pode .ser i11troduzido pol'1 • • preposi~io. llo
cap{
tUl.o 3. sera al>ordado 0 fenemenode ccapl•entiz~io. Apresentaremos
duas
teorias sobl'eo
s~ft1LS dos COIIIplementizadores: uma (Bresnan, 1970) que os gera na base, e outra (Perini , 1974) que introduz o
C{lllloleaentizador que transformCJcion?lmente. Sera mostrad" que a analise de Bresnan nao
e
adecmada para dai' cont11 dos £atos do portugues. No ca-r{ tulo 'I, consider..tremos ildi'l-tribuic;ao das preposic;oes £!l!'~ €' i\ f'irn de. ~st.·ll( lcceremos
os contextos nos quais c '1d .1 ll•llil cl <''l ,. rts rreno.nc;o!··s pnde .
-/\[>arecer e demons trilremo!: apresentada no car>{ tulo 3
QUt' a an~lisP- de Peri111 (1 •/4) ,
,
e tllrlis P.lnhoracla r1o cnp1. tlllo 4,
aa
COnta dOS latoS encontri'ldOS no portugues de Ut~il rn;meira~uito convincente. Serao
-
mostrados , tcmbem, , os contextos nos quais a preposic;ao pode ser apagada e oal"e~ros uma regratrans.formacional que explica este fenorneno. Finrtl•nente,
.
IHITAS AO C 1Pf l'UJ.(J 1
1. Escolhernos estas formt's lorque nos paru~em t':r d!l tnais
•
basicas
,
~avez
que sao
ju~tamenteas
fo~~asescolnidas
p u-
mui
tos gra:~aticos
tr ~dicton is.final.
-CAPf'i'ULO 2
SSTRUTURA DAS ORAC~E:S Pn.'AIS
2. 0 I ntroduc;:ao
-I
tleste cap~tulo , tentaremos estabelecer como as
ora
-c;oes finais devem ser analisadas ae11tro de wna abordagem
gerativo- transforracional do portugues. sugerirenos que
.
-
.
ta1s orac;oes aevem ser tratadas como sintagmas
preposi-cionais e nao como uma sub-esoecie das orac;oes suuoraina
-oas adverbiais, como geralmente tern sido considcrudas pelos
gramaticos tradicionais do portugues.
Antes de entrarmos na questao de qual seria a estru
-tura das orac;oes finais , devemos tenLar de£ini-las de al
-guma forma . Os gramaticos tradicionais do portugues niio
entram em detalhes , mas de modo gf'rat, concordam no que
seja uma orac;ao final , isto
e,
uma orac;ao intro~uzida por:nara , para que, a firn de ou a fim de que,
Einalidade. 1 •• Said Ali, >or exemplo, na
e que expressa , '
sua Gramanca
Secundaria da Lingua Portuguesa, nos da a seguinto
dcfi-nic;iio de orac;iio final:
"A orac;ao final reprenenta o 1ntento vu pro::;>osi to a que se ai rige a to expre!I!JO na oru
-c;ao subordinunte. caract('rizam-na ns locur,:CJes ,
a l'i m de que e pat•;! gue:
~·aZl arn est~ "• c rvJ.r;o para qu~ puci(•$'" em
Ganhava i'<>rr;as o;,r • turar oc: ricJnre>• da
Ordem
.
I>issimularam a sua arrogancia a J.im deo
se~m logo admitidos.
I
Para ser feliz nao basta possuir riquezas. A linguagem antiga podia empregar porque ou por com significado eauivalente
a
para auee para:
-'Por nao nos magoqrmos ou mudarmos do
pro-,
posito firme com~ado, determinei de assi nos embarcarmos (Camoes) , ,~"
;
pag. 143
A orac;ao .final introd'llzida
por
por OU :eorque nao seraabordada a qui , uma vez que este
e
wn estudo siJtcronJ.CO,Vejamos agor~
o
q1w este-
~tioos <lt: or<~-;c.o 1illit. tern e::'l comum • Vemos que a forma subjuntl.Va do v~run ua ora9ao
-.final ocorre com as locu<;oe~ pari'! que? e a fi.n uP nue,en-quanto que encontraJ.IOS a Forma inf'initiva com oar/" e a £im de.
Representa~os esta di stri oui9ao assim:
para que •••
v
b. su J •a
£imde que
•
•. v
b.
suJ
·
para •. •v.
f l.n •a
£im de ••• V. " l.OJ. •t
Concluimos, cntao, que a prf!Senc;a u~ oue nil~ oruc;ocs .h
-nais exige a .foma subjw1ti va do v •rbo, enquafl to tl a..lSen
-~1a dcstc cooplementizador exige
a
;niinitiva.-Nas secoes que se seguem mostrare~os que: a Pia de sao preposic;oes, 2) tanto a const ruqao ~uanto a infinitiva sao orac;oes completas e 3) podem ser expansoes do sintagmn nomtnal (SN).
1)
oara e
I subJuntiva -ora~oes J>esta maneira,estabelec~re~os que as orac;oes .finais sao seqUenc1as 'Prep.
SN• e , portanto, sao sintagmas preposiciouais (SJ-') , Pre-tendemos mostrar atraves dessas questoes que o !lintagma
preposicional preenche os r·equisi tos para servir de
estru-tura de superJ':!cie para <iS ONtc;:oes i'inais
e
que exLr; t emcorrelac;oes entre os compl ementi zadores das orac;oc•!l t i nais
€' os de outros complementos oracL.:m,tis do por•t 1gucs .
~ . 1
Para
e a £im de sao Preposic;oesPara e uma preposic;ao por definic;ao.
E
plaus!vel que a £im de tambem 0 seja, pois sabemos que existem varias locuc;oes preposicionais (prepositivas) complexas que secornportam como uma so unidade: em cima de, embaixo de, ~ lado de, dentro de, e perto de, para ci tilr apenas cllguns
exemplos.
Primeiramente, todas cs tas locuc;oes fwJc ionarn ticamente como preposic;oes sim les. Por exe.npl.o:
(7)
(!l)
lfa
uma bola em ci.ma <Ja '11(~!:.>< .,
Ha uma bola ~ollre il rn()~H1.
A
seman-\t"J)
(10)
Quen colocou 11 minhc.:. l4•tlil E'tn •aixo da camo?
Quea
colocoua
minha mala soo a cama? 1Sssas loc~oes prepositivas funcionam tambem como unidade sintatica, 0 que
e
evidenciado clarauen~e~ando se nota que nao podem dividir- se:
•
lla u::~a bola em cima da mesn.
Sm cima de que
ha
uma oola'tb'ln cima ue qual mesa
ha
uma tx>la'l(11) ll2) (13)
{14) ,
.
A mesa em cima • da qu111 na w1a bOla e J ei ta de jaca -randa.
;
MDe que na uma bola
em
cima'tPerguntH: OlldE! est .. , ,, boln'l
(15)
(loa)
(lob) Resnosta: fthlst« • no rlna da m~sa.
Visto que
e
cornum iutru<..IUZ.Lr OS infiniUVO" porpre-jl'OSi<;:oes ( ao cheg ar; para di zer a veru ade, . . ; l'enho nui to
prazer em ve-lo., etc.) , e visto que nao
ha
nenhuma outraenquadraaa,
couclui-categoria na qual a £im de possa ser
OS que a fim de
e
uma preposi<;:ao, Tambem deve pesar o •.fate de que, se est a locu<;ao preposi tiva nao for analisada
como uma preposi<;ao, sera necessario aumentar 0 nUmero de
regras de estrutura sintagrnatica, criando urn novo sintagma •
•
0 nos"o argumento principal a favor de u:nn anillise .;-ue trata as orac;oes finai~· co no sin ttJgmas preposicionais
e
0 fato de quee
sempre pot:s{vel introduzi-lilS POX'prepo-si90es . Embora existam certos casos nos rtU<,is a
preposi-<;ao da ora9ao final pode apagnr-~e, e;J..a .niio po1l~ ser
COI1.Stru---
--
---
--
---
...
lO
c;:oes muito Pl'lr ticul ares (veja o
conj~mto
17
abaixo) .Abordaremos o caso de apagamm1to da preposic;:ao de orac;:oes
Pinais no cap{ tul o 3; por enquanto l b i ter-nos-emos
a
con-sidera9aO da estrutura da orac;:ao final .(l7a) Cozinhei para voce
-comer.
(17b) Cozinhei para que
-voce comes~;e,
r
(17c) Cozinhei a Pim de A
que voce comesse.
(l7d) lilCozinhei voce comer.
-(17e) iKCozinhei que voce comesse
-
.(17P) I rei N
..
a
Sao Paulo para convers al'com Joa<> .
I
(17g) I rei
a
sao Paulo-
Iconversar com Joao.
~.1 .1 0 Infinitivo e o Subjuntivo sao Orac;:oes
Acabamos de mo!'ltrar que as orar,:oes £inais sempre
come-c;:am com preposic;:oes , em bora est as se cancel em opcionalmente
en alguns contextos . Seguin do a preposic;ao da orac;ao Pinal
(lembremo-nos de que sempre
ha
uma preposic;:ao na estrutura'"~ro
l'unda)
,
ha umaconstr~ao infinitiva ou subjuntiva
.Pa.s-saremos rapidamente a mostrar que tanto o subjuntivo qu,anto
o infinitive sao de Pato orac;:oes, Bste ponto de vista
e
compartilhado por outros lingUistas que estudam o port
u-.ues (Barbara
1975
;
Periui1974;
.Ju:lcoli1972)
;
por
isso,nao entraremos em mui t,-,s detalhes a'rui . (Para our ro51
ar-gumentos mais detalhados, rcJ erimo:; o lei l:ol' nos Lrrtll<llhos de Barbara, Peri 11i e qu{ coli c i t cl aos ilCinw .)
tivo.
Todos os vcrbos tem J or•n.ts
d~
infi11i tivo e dP!lHbjun-,
Alem cJo mr~l.s , 0:1 lt1Pi.rli. t:i.vns e •wbjunt:L :os tcm su
-I
I
I
I
II
ijlI
I
11
2
Jeitos, sejam estes impl:lcitos ou expl:lcitos. Considere
os exemplos do conjwlto (18) abai:xo:
~18a) ~ rioiculo tu te suici<lares . 3
(18b) ~ ridiculo que tu te suicides. (18c) Jamil ere ser ,.. is to Uhl. ,
.
(18d) Jamil ere que ,.. is to seJa
.
utl.l. ,.
Os verbos nas £or~as subjuntiva e infinit1va tamb~l
pod em ter os mesmos complcmen tos <p.te anarocc11 na formn
indicativa: objeto, advcrblo, ere .
\ 19a) ~u ,ioguei il bola.
\lJb) que eu jogas~e a bolQ ( .l.~c) ao jogiiJ' a bola
(20a) Eu pasr.eei vagarosmneote.
{20b) que eu passeasse vagaros~nente (20c) ao passear vagarosamente
-Assim , ve~os que as construc;ocs co~ verbo~ n infi-uitivo ou subJWltivo
tern
todas as c~racter:lstl.c. 'I desu-.,.,
.. ...-.>er.r1c1e oe orac;oes. 0 fato de eS'"<'!; ouas cc;t:rutt.rdS
(construc;oc!l infini tiva e subJuntiva) sP.rr>m d •· Htto
ora--
.
--oes nos levn a conclusao
<l•"
que tPrf' to::; snn '1'<'es trutura oe superf:Lcie
nc··
or<'r,O('' .Pi.nair , 1r;to6
:
'Prep o• , scJ~.oo a Unica diJ:erenc;:a u C!ICOl·J tJO c..ompl c
-,
tentizador , ou !lCJ a, <1 estrutur ... Sl'l1'il :JernPr€ 1 me; m, , mns
o corr.plementl?.anor t!, en Juw;-Fto dP!.itr!, a I'll lol v •l'IMJ variaveis.
12
2 .1. 2 Ora<;oes podem sex Expansoe~ do su
1.-;xiste::t r.lUi t~s
analises
geratiVC:lS do JOrtugues(Dar·-bara
1975;
Perini19/4;
Qlllcoli1972)
segun(loas
e-uais osintagma nominal pode reescrever-se
em
'0'.
Os argumentosprincipais focalizam o caso ae sujeitos oracionals,
substi-tui~ao
das ora9oes complementos por pronomes,passiviza~ao,
etc. Pelo £a to de existirem tnis est1•uturas, constataJI'los
que o sintagma nominal e a orac;:ao
tern
a mesJI',a funr,:iio sin-1 '
Ve-se, entKo,
que
a
e>~pilnsao# • ~ •
tat1ca na gramat1ca gerativa.
I
I
do sintagma nominal en orac;:ao num sin tagma preposid.c11'l•l
pod~ria
levara
estrutura de super££cie 'Prep 0' ,2.1. 3 Orar,:oes Finais sao Sintag-tnas Preposici.Ortilis
Analisando essas orac;:oes como s1z1~agrnaf pr•<: >c~·icionais ,
entao , pre!'lerva·nos uma gelter;~lizac;ao <1ue seri.a l'l'\lllla se
~ '
Iossemos trata-las de mCliiPil•. u1.f ·r• 11Ce. l'r L'l llf? outi•
ane1rn serla r.e>ce•:sario lPr ..un re<,rn ol t IlL •H
ostru-.
,-lura slntagmatlC'a oo IOI'tugu<;.;s, cl 'I •ill uao H r.1, C••ptc.r
Pssa relac;ao ~x~stente entrP siut g 1 !- nre "''Jlt·inr•<~J.!.
sirn-les e orac;oes fina1s .
~ ' 1 •
tddo evidertciu su.£liciente paru JU!::tl.Llco~r un ,1 <ltlu• ~c
!lilltn-tica da orac;ao f'inal como sintdgma rJreposicillllLl .
•
:?.1.4 0 Bscopo de Sintagmas P.1•eJosic1.onais
Parece-uos ol>vio que o escopo de& s;i.ntagm<l.r pt·r~posidontds
I!Xemplos (2lb) e (<'ld) .
(2la)
(2lb)
(2lc:)
•
Alguem :w telefonava o:liur, IC!<~L<:. lal', oe
cn.,te r.
Pa:rA rn~> etta tear , alguem !lie tr~lefonava d1.1r .lllCnte.
A ,
Com freq11encia, alguem rne telefonava.
l2ld) Alguem
me
telefonava com freqaencia.Sn\ (2la)
e
(21C) 0 1 rtlguem I nao Se reJ:'e!'C rlee":f't;Saria -rnente a uma pessoa espec{fica. Em (2lb) e (2ld) , ryorem,•a1gu~1
1se re£ere a uma dada pessoa, a qual o locutor desconhece ou prefere nao mencional. ~ssa di£eren~a de senti do. Ulna amt>igttidade do escopo do quanti l?icador,
e
urntio criteri.os usados em Stalnacker e Thomasor1 ( 1973)
1 para
iCJentific:ar <~dverbios oracionais. clles taml>em
prurocm
ou-r.ros testes par. descobrir o escopo do orac;:oe•t. IHIO
-
OS.
.
.
, '-
,dJ.scu tJ.remos aqm, poreJn, ur.ta vez 'Ue a nos!Hl 1n tl'nt;ao e
apenas a de mostrar que o sint.~gr.ta nrcoosic-lon.1J :ooue
mo-dificar a orac;ao inteira. c.~ni:>Ora isto nao !: •jtt U!1il olrOVCI
c..e que as or<H;oe'l finais Sf.! jar- sint gmas pre 10• J.C"tflnais,
t>ste P<~to elimina urn rJos 10s•ave1.9 nrgumen tos f'ontru e5ta
'
.
analise,ja
que mostra oue nao se node reCOli"OI' i1 criterios9emanticos relacionaoos a es ta c<~tegoria para .. 1 irmm• que
iiS ora9oes flnais nao sao Slll't'cgrnas prepo!ltrlonal• ,
Apreseuta-,os nes te cap{ tulo varHJS argu •e•tlO!" /.\ f nvor de UOSSa analise de orac;oes .finil is como SJ.n t l'l!Jnll'l.S
llrf·lpO-siclonais
e
conseguirnos eliminar pelo qenoswn
posu:lvel cnntra- argumf!nto reJ.f'cionacloa
semfinr.iqil r.OH ~p,o r3<;, tilann-1 Lse. 8m VL!'Ita disto, creno!l t:et• ju:-~ti£icrHIO C"!"tCt
14 NO'l'IIJ AO CAPf•rtJl ... U :l
1. As preposio;:oes eMb~tixo de e sob J>arecen •· ·~r s inonim, s
,
somente no que diz l'espei to c• e!:iPac;o ~J.sico. >or c;ternp LO , encontraJnQ$ .f;r'aSeS COmO I SOb a mintla q\).tQI'iO ldf> I I fl\C::.S llaO
1
embai xo
da
minha autoridad~ 1 • A~radec;oa
D~a.Lucy Seki
por ter-me chamado a atenc;ao a este Pato.
2. Nao
e
verdade que todas ctS constt"uqoes ill.t'initlvnsteiR
sujeitos , a uao ser que consideremos os chumados 1 su,j~ltr'~
impessoais I da mesmn .forma. Por exe.n.tlo,
e
llm t;mto dif{c:Ll afi m ar queha
"Trabalhar com
um sujeito em c;entenc;a$ como ..1~ scguint~o:
F'ttlano
e
<.lil.'fci 'l" OU "Lamento tee ,.._ 10Vido11oj
e
".
Agradeco ao rneu ori entador, r.rr. Frunlc R. JJrandon ,per esta in.fot"ma9ao.
3. ~ interess;mte onncrvar que o IJOrtuguib ,·. 1m a>'
pou-,
.
idi....,~as
tussJ.mos C(JJ11 0 clw 1;)oo •intJ.nitivo J (>~. s (;) 1 ' I -.);)
c;ejr~, Ulllil forrr. a do infini t:1 ;o lU"!
u
1: I XOf'o-
lr O)Oj • r.c.c ncordo com 0 sujeito. llU'ti't'l lHl
,
u' <:0 I 1 f I l. t VI')-
'1 cssoal sao hungaro c turc0.
CAI'f 1'll LO 3
COMPl,Et1EN'l'I
L.Ac;iiu
3.0 Introdut;ao
0 problema de estabelecer se os complementi7.adores
-cstao presentes na base ou inseridos por regra
tr~nsfor-1
macional tern sido objeto de mui to estu(lo
a
d.lscusnao ,embora ainda estejamos longe de um tratamento de£initivo.
'
Esbo<;aremos brevernente duas teorias sobre o st:ntus dos
complementizadores e tentaremos aplica-las fiOS nor.'"os
dildos . Assim, pretendemos en tender rnelhor cn:uo r:~~JM.:
tcorias se aplicnm as ora~oes finais.
•
.1
A Hipotese u~· Ger •. t;iio uos co.lple1t~;.'llti:~tlJ<J.rC"r r1.J lla!:cA primeira hipotese que sera esbot;ada iiC!<ll
c
a clelresnan ( 1970} Segundo a qual OS Cornplementl ?.£H10rr <; SaO
111troduzidos 11a oase.
Segundo Bresnan, exi~te~ apenas duas Poss1biJLdades
, ..
.
-log1cas : 1nsert;ao ou gera<;:ao.
-
Para estilllel •cor , hipo-,
tc•se de gerat;ao na base, eli" comet; a por de'lc L''!lfcr <t
mll-neira pela qual uma hipotese de in•;c·rr,:iio l'w ·l.on,lrl.' tt
.tim de eliminar es ta possi bi lidc~cJE:'. A sun rg w• C"r t .. r;-
-
no,
-c a seguinte: ela t~ostra quE? o vcr n da or, ;ur ltluc:ipnl
rem que St•r mnrcc1do p"ra nc:f I. l:rli' certfl:.; COtn' H~rH I• L?rlClCli"PC.
Considerc O!l cxr:C~I!IJ.t)!l ao r onjuuto (:•2) nb. l.l , (uun•"l' r,ii0
lo (22a) They decided that their childr~ were happy.
' lUes concluiram que seus filhos estavam contentes. 1
(22b)
a.They managed that their chiloren were Ylappy.K1Sles conseguiram que seus Pilhos estuvam
contente~
.'
M'!'hey decided for their cinldren to be nappy. 1
• 1 Eles concluiram para seus filnos est a rem contente.!J . '
(22c )
t22d)
They managed £or their children to be happy. 1' Eles conseguiram que seus filhos esti.vcsncu contentes. 1 (22e) ~~They decided their cnildren 1 s being uappy.
1Eles consluiram estarem seus .f'ilhos contenteJS.'
(22£) M'l'ney mnnagea their childreJt's being lapfJy.
;K 1Eles conseguiram estar"m Sf'US filho • ~ontentes. 1
Se os comnlementizadores .t'ossem introduzidos por rneio
de trans£ormac;oes 1 seria preciso valermo-nos do recurso
de "trac;o de regra" (rule feature) "al'a marcar O!> ·Jerbos das or ac;oes principais para a aplicac;ao de tais
trnns£or-mac;oes. Tal recurso £uncionaria assirn: haver1.a um trac;o para a aplicac;ao da regra de inserc;ao corres londentc a cada
um dos complementizadores. Os verbos, ent:iio, teriam apenas aqueles complementizadores para os quai:; eles fos ... cm rn~:~rca dos pelo!l trac;os. Digamos que(+R] seja o trac;o que perm1tc a inserc;:ao do complement:izador for-to. VejMJo!l corno este
.
,0 S I H N
I
Thev •v
I
.nan age [H~)sv
SN
tl1ei1• chi lurell are hell) >y
17
3.1.1 Problemas
com
o Gic:lo l!:stJ·ito clcmtro ac UJn,,•li.po-tese de Inser~ao
Bresnan argumenta que a reyra de inserr"fio de compl~
mentizadores 11ao poderia aplicar- se no primnro cicl.o,
ja
que a trans.formac;ao somente iria veri.ficar •me a 1•egra de
inserc;ao de .Por-to
e
permi tida pelo verbo f/li'lnage Cluandoeucontrass
=
rt
R] no segundo ciclo. Tal tri:l.t,un•:n to vLolarl.ao princfpio do ciclo estri to q..te .faz com que nl!nnuma regra
que se aplique numa sobre uma cadeia de
ora~ao •o. • possa £azer e££>i to somente
J
elementos inclu.idos intc•lr ... ~tLrlte em
outra orac;ao '0. ', onde 0.
e
domlnada por oj .1 1
3.1.2 ProbJ.emas semanticos com Inserr,uo
Estc argume11to baseld-r.c n £,, 1 La "lC Lh•lu! a entre
18 {23a) It may dist:ress John £or hary to see uis relatives .
'Pode incomodar Jolln que l·Jary veja sells parentes.' (23b) I t may distress John that lola:ry sees h~s relatives •
...
• Pode incomodar John que Nary ve seu!1 parentes. 1
(23c) Mary 's seeing his relatives may distress john. 'llary ver seus parentes pode incomodar
Jotm
.
1Sabemos
Dimas; (23b)
que as senten<;as (23a , l.l
el..ractiva
,
enquanto (23ae c) uao sao
s:i..no-e c) ll<IO ~ o sao,
-
ous eja, (23b) necessariamente
implica
que Maryva
d~ f~lJ'Ver OS parentes do John, enquanto nao eXiste tell presupo
-Si<;&> nem em
(~3a)
nem em (23c).Bresnan
a.firma
que esta
di£eren<;a cle si yni.t'icado <leveser o resul tado de compl em en ti :z.adores diferen tes, wna v<:z que nenhum auxiliar teria cfeito algum sobre a factividade. Veja (23d) abaixo :
(2.3d) It may distress John
latives.
•Pode incomodar John
parentes.'
(llligh
tj
that Mar.v
twill
see hisre-JposnaJ
que Mary
lva
vcr sP.usA • ,
c; evidente que este argl.tln!:!llto !lomc::nte r> vnJ i clo cl(•ntro
de um modelo ern que a estrutura prof1mc1.r.l !lc.ln o
u11lcn
pnnto
de interpreta~ao semantica.
J.l . 3 A Hip6tese de Ger.a~ao
13resnan pi·Gttel'lde l'rl:ls'llli.c:nr
a
i.tLl1P.r<;raotJ~;msJ'oi·mecional
1'
me vi,os ncima. raa pr'OpOe nO
-
ill(} IX' C.a ,1;1' Cr<;ar) ll-
!Je-gui.nte'
regra de estrutura Slnt, gmC\tl.C'a, ":>ell oual 0 cu11
l"mc-r~tiza-,
dor e introdu~itto no ba~c:
-
0--11CONP 0Assim, a estrutura de (23a) seria (23e} abaixo:
(23e) 0 SN
/\
_
MI
sv !I~may
v
I
SllI
CONI' U distrcs•I~
for 1-lary sel~q
l t Jolin
nis
relrl-t Lvez
,
Como o comple:nent1:<:ado1 tor eSlcl 'rC" f' 11 C'l
ru
-lura profund.:l, podemos dar cor.t a C1<1 in~er<;il c
l!!
porW1a regra explica a
-
.
que nao v1o1a o pr1.nc1p1o
.
, ao ctcln (" tr1 to "nao-factividade df' (23a e c). Ou lqnex· scntou;•u
gerada por (23e), devido ao compl«-'"1 n'tizador lnr-t:o, !l<'J'i 11 necessariarnente rtao-Pactiva.
j,2 Uma Hipotesc de Insert;5o de Conplc·nenLir.lldor·"D
Pass aremos ngo:rn a coli~ 1 dt>r,•r o argumc, r o dl• Por-i rLt
( 1974). Perini apresenta evidendr: em f'<tvm• <10 lllna re>grn
I
UNICAM1'
Uuwu·n.· ... Cr.~t
(.bAR l A"Tli~
20
trans.formnc:ional tJUl inser( o coml.lli."L1enti?.auox• nw ·; corttvd¢, o in.fini tivo
ja
deveria estar pr:esente na bL se, senclo enta•a .forma norml\l do verbo.
3 .2.~ Factividade no Portugues
Consideremos os seguintes exemnlos do J·o~·tu~rues
cs-tudados por Perini (a numerac;:.ao de todas, as senten~<Ul e
tabelas de Perini apresentadas aqui
e
mil'lha) :(24a)
(24b)
(24c)
Maria ir ao casamento pode incomodar Gl'lral<la
que Maria vai ao casamento pode inco,~odlii' Cl•Jrnltlu
A ,
Dess<.1s tres sentent;as , .1penas (~•lb) c .1-,u•t Lv . ll ouc
into nos revel a
e
que, embora 0 compl cmenti:•. dClr (~~t:
'Ill)c (24c) seja o mesmo, as duas sentcn~n9 r16o q~o
qJn5rtim.·s;
portanto , segundo Perini: ''it is not evident ony norc that
the difference in .factivity between (24aJ. and (\?'lb} is uue
to a difference in complementizers.·•
Perini demonstra que a £actividadP de nenten~as
encni-xadas como est as: "seems to be determined by •• rc
Lotion-ship between the tense of the main verb and tht• t<'ll'IO or
tl1e embedded one." Considere estes exm~plml (Pror1n1, 1~74):
(25a) ?que Maria .Poi ao cas amen to podo incornor1 I' Geraldn ( P')
(25b) ?que Maria il'a ao ca!..wnento pode inc<. tou. r ll<:!l'aldn (F) ( 25c) ~que 1-Jar:l. a £oss<~ ao c ns etnento }>ode iucmto(w r Gcral dn
J::stes dll<!og Sfl[) rerrP.SPnl:ados llfl l'abel! S< guinto
l2u)
-
--
--
--
----podein£.
l I I-
•---
----
·-·
Ir.chc.ttlvo-
---
---1111 • lt.thl . l•'u l • '' t··r'
'IF I--
-o) IJ. I llo.
vo---
---I l ' l ' l . I j I I • • I ~I~ S • • 'I r,,.;.'
"'
Vejar1os o que aeon teet:> 'u.mdo o veruo prlr.cipc..l
apa-rece na .forma condicional.
(27a} Naria ir ao casamento inco.nodaria Gel.•alda (llF)
(27b) que t-1aria vai ao casamento incomodaria GerCildi:l (F)
(27c) que naria ira ao cas ' amen to incomoddria Ger .. lda (F)
{27d) que Haria £oi ao CctSillllento incomodaria G~r.:ld<:t (F)
(27e) que l·iari a i'osse ao c .. s.a.11enco im:o~nodari« Geralda ( ); ~-)
A tubela (28) abaixo r<!•Jreseut,l estes ucH•·..J!> <tssim
como os casas de o verbo principal a_!)il!'ecer aJo oertei to
do indicativa e o futuro do inoicr1t1vo:
(26) Verbo
--
.
Frinc~pal Verbo E:ncaixauo--
--- ---·-
-
--
-
----Inc.Uca ti vo !;ubjuntivo
---
---In£. Pres . Fu·. Perf. Pres. i'ass.
pode in£. NJo' F ?F N Jo' NF ~
condicional IH' F Jo' F F NF
pe:tZ.f. do ind. F' F 'IIi' ? ,,. '! t' f
.rut. do ind, F p F r~ jo' H
Apresentnmos abaixo o tratameuto dispensado por Perini
a
est:es .fatos:
l
"As 'e see, non.factivi ty is n·)t n
pri velege of in£ini ti ve cortPler~en'l s,
lihenever there is J..LIY Jton.tactive iorrn at all in any giv~n ro"· o£ table 2
,
there is always at least one non1'<1ct1ve .finite form 11:itll aue, l'his form is inall cases a su~Junctive; ana its tense
depends on the tenc:e oE the main •: 'rD.
I£ the latter is in the present, i~ is
a present; i i, on the other hand, the
main verb is in the conGitional, it l.S
a past. 'l'he1•ePore , the di .t'J'erencP in
..f'activi ty betwec•n the various ser1tcnce"
here considered is no t: necessarily
de-pendent on th.e di.J ereJlce i.o complemr-m
-tize:rs between tl1e.n. I conclude t 1at it is not the case in Portuguese tn1 t
cor.nlementizers must De pre::1ent in tne
deep structure of sentences like tilt>
one! ve nave oeen ex.Jminu'lg. "
(Penni, 1974, pag. to)
.,. 2.2. Previsi >ilidaoe do 1111~
Prosseguinao, P• rinl a'>:-esel! ta aryume11 t >!: r.:ornrroVtiltl o
a p!'evisibilidade do que no TJortugues. Um dos seu.g crgu
-entos
diz
resoeitOa
distribui9a0 cornnlementilrentre
as
rrac;oes com oue e as como in£irritivo em sentcnc;<ts na~t
quais 0 veroo principal
e
guerel> Daremos U"'l ilrgu.netltO?aralelo ao de Perini no cap:f tuJ.o 4 desta disDP:r·tr~c;ao.
For en~uanto, pedimos ao leitor que aceite este f~to.
,., 'J ,._ -J
3
.
3 A
Hipotcs~ae Bresnan
Tentemos agora aplicar a hipotese
de Dr~'lnan(
c1ae
Perini sera discutida no capiculo
4)ao portugues
.
Man-ternos
,
entretanto
,
a hipotese
ja
adotada
,
segundo a
qual
as
ora~oesfinais sao sintagmas
preposicionais
.
Conside
-remos
o COnJunto
(29)
abaixo:
(29a)
(29b)
(29c)
Hario acendeu a vela
.
para
ser
visto pelos camaradas
.
.
Marl.o acendeu a vela
para
os camaradas
o
verem
.
• •
M
arl.o
acendeu a vela
para
que os bandidos o
vissem
.
Segundo
Bresnan ,(29a)
e (29b) terlarn il mes.naestru-tu.ra
profunda
,
asaber,
(30a)abaixo.
Aestrm:ura
de(29c),
porem
,
seria
outra:
(301:>) .s.
,
•
I
,J..a
rlo.
l. sv~
v
SHI
I
aceuder
a vela
SP
~
Prep
SllI
I
para
-
0~
l:Oi ll' 0~
Slf 8V~I\
QS C' ll .oll' tl 11 J SNI
I
'.
ver d!U'lo. l.(SOb) SN N I • • ME\l'~O. l.
;;;::---_---Aux sv SPv
I
acender SNI
a vela PrepI
para SN\
-A
COHP 0 que St~r---_
SVI
L
O
_
S
_
C
_
al
_
"~
v
SNI
1
,.
ve:r Harl.o. ~Com estes dados do portugues , tai divisao
e
totalmentead hoc. tfao
ha
di£eren9a algwna de factivicl we ou de signi-ficado que distinga uma sent1•nc;a da outra; portrnto, parece
--
,nos que nao ha motivo para supor a presenc;a <los dais com
-plement izadores na estrutura profunda, Como j!t
lllencio-namos, se acei tarmos a ideia de que sentenc;, !l sinonirnas
tem
que ter a ':lesr.ta estrutura pro.funda, nao tl'!I'f':'lOS comoacei tar uma analise que in troduza OS do is CO 1\f!] eT:IC·ntiza
-dores na base, wna vez que encontramos sentf-'u~<ts sinonimas
sera aemoltStrado no cnp:l tulo 4 que os verbos aparecern
n. forma infinitiva com SUJeitos ic.Je11tl.COS e, 1113 suhjuntiva
co, sujeitos di£erent es . Assim , como vemos na ,ll_,vore (31)
aoaixo, se tanto oue quanto o in.fini tivo1 estives~em pre
-sentes na base, o pr inc{pio uo ciclo esLrito n~o poderia aplicar-se.
(31) 0
SN Awe
sv
SPI
Pxo
v
SN Prep Jf-1compr ar urn livro para
0 I I SN
sv
I
I
Pro
v
I
I
eu ler UNI C AMPBIBLIOT
EC
A CENTRAL
I
I
I
!
2o
Podea~os ver
<lUC
sOrtente se noderia verificar a iclentilla\cledo sujeito da
ora~io
subordinada com o da pr1ncipa1 non!vcl da
ora~io
mais alta. Isto invalida
qu~11uer
ar-<nmento ~ baseado no ciclo estrito para a introducao dosaois
ca.plementizadores na
base..,
NuTA$ AO CAPf l'll,\. '1
(1) 0 l>(..'Jlll) de interrogac;:ao (?) aqui apen.ls se reiere
a
gra:~aticalidade
da senteuc;:a; nao llldica duvia •• sobre a factividaae.CAP! l'v 1.u 4
4.0
Int
rodur;ao
,
Ja estabelecemos que pode
ser justiPicddu a seguinte
estrut:ur a para os sl.· n t agmas oreposi · .
Cl.ona~s • ue exoressar,1 finalidade : SP
Prep
SN 0 sintagma preposicional (orac;ao £inal)Ues te cap{ tulo, abordc:.rernos duas "uestoes .fundam~n
tais para o estudo das ora9oes £inais: 1) a d1striuui9ao as prei)osi9oes e 2) o prooleJ:a oe garantir H! o verbo a orac;ao final apare<;:a sempre na forma morl o1og1c:a
ccr-ret
a
.
Levcmdo ern conta estas duos conside ac;oe.-
, l:<:ll'C 10sI
I
:1e dar con Lil dos dados em l i 1 abai:xo , ext?.lll l i.1 t 1do·· pr !Lv; sentenc;: as em ( i.i) .
2$t
(i) A. SH.
sv
(Para
1
que
SN.v
1.
a Pim
de
Jsubj.
B. SM.sv
{
para
)
SN.v.
f ~a.fim
de
l. J l.n .•c
.
JlSNi SV{
para
de
)
que
sui
v
II
a£im
subj
.
D
.
SN.sv
(
para
de} SN 1 V, £ l. a fimi
:L;n •(ii) A. Eu trouxe o prato
{:a~~m
de} que •voce comesse,
.a
.
Eu cozl. el. . nh . ( para ~i dJ
voce ~ comer. ~a .t m e,
•biblioteca
(para
)
,c
.
~Nos £o::~os aa .Pim de que e!ltudassemos.
Fui • •
r.ax•u
}
D, a pra1.a
i\ fim de me oronzear.
Podemos reoresentar es ta distribui9ao na tabela (A.)
aoaixo:
-Pre oes 0 Com • Su'eitoc: identicos su·Pitos di.ferente
-
simsubj. nao
para
in.P. sim sim
-
sim
subj . nao
a £ilo de
-in£. sim nao
.
I•
fl·
(J
-
,
.1 SXplJ.c~oes POSSl.V l.S 0 r' c~ (A)
•
Discutl.r o a9ora varl.as t. teir, _ par,1 r conta oos
d dos de distrJ.buic;:ao qua acabamos Qe apreseut r. suponha ...
1105 aqui que os in£initivos e subjunt:ivos seJ
na base. Por enquanto, nao vamos consider~r
introouzidos
POS s i lli l.l dctde
~
exp1icar
estes fatos por regras trans£orr.1 cl.on.s
.
Parece-nos que seria melbor introdu:nr os infinitivo~ e s.lbJunti•ros
na
base
,
aa mesma forma que a ora~ao in£u1it4v~e
base na teoria paarao ampliada (extended st •• taaz·a
para evi tar a regra de L,.fi.u ~1. vi za9ao e111 l a
les
.
4.1. 1 Subcategorizd~~o
gel'aCI.a na
tht!Ol'Y)
-lima puss.i.I>.Lliu,.uc <Hl J,J.t• C':lll ta <Ia di!.ltt• •. >tti
·ao
o,
s•
. - e ora - • l.l11l1" ~"'I'l • 1 roe Sll.J' t •rrc "iZd-lciS
1enosl.~oes m 9QC~ l ~- •• w J
a f.lcUJeira que se seuue:
r
para/ ;- PreD • +--tSN. l. Xv
SNv.
f l.n •x
__
y sr~ . Jv
Sll b' J.,
Perder~
amos
,
entretanto, uma
generalizac;ao
£undamcnta-,
.
1~ss1.111a
,
uma vezque exercem
umaso
J:'tu•Gao semant.i.ca
.
Alemdo
.
mais,
ser{a~os
obrigados
a complicar
o
lexica mais oinda
,
~
Ja
que para exerce outras £unc;oes alem da
de expressar
fi-n<~lid~de
.
'l'enoo is
to
em
mente
,
ter!amos que
modi ficar
a
subcat
e
go
r
iza9ao de
para,
assim:
/par
at
"PreP ~--tSN. l.t
-• X SN
v
SNv.
J.n£.
x
__
x
SN . Jv
su
b' J. •Alen disso, ter!amos
oue
inclU1r
urnrecurso
nabase
para determinar identid21de dos sintagmas
nonine~is,o
que
deve
ser
urnproblema da sintaxe ou da semantica.
Concluimos
,
entao
,
que, embora nos seja
possivel dar
cont~
aos daaos no
" , . ,lexica
,
e
pouco deseJaVel.
-4.1.2
TransF
orma9ao
Uma alternatJ.Va
a
subcategorizar,ao
SPrl.ll 1u:lntr;,
s-.formac;ao
que
inserisse
as r espectivas
pre~o~1~o~~.
-
no~con-te~os
apropriados.
como
JZ
£oi mostrado
,
f' , p.•r-.trrtvc , lr::intc>g~atica
para
d.lr r'll'ltn dausar
regras
deestrutura
-i -
rc:,...oe··
£i
nai s w 1a ve~ oucpres
enc;a
daspreros 9oes
n~s o c ~ •_
.
.
(Jode
r
gorAllVD do qttctais
regr11s
sao
rnlll.S r·esttlt1v,s em- . possivel ..l:'orJ111l,lr tuna rr!gra
a!; trans1'orma<;oes . Ser-nos-1 a
. i•·.se i>elra
ou
a fiJ• do nostextos apropriados. Contudo, neste caso, ter1amos qua:
1) suprimir a preposic;:ao opcionalmente em certos contextos (exemplo (1'/g}) por outra tran.s£orma<;:ao ou,
~)
o que seria ate pior, utiliza:r wna regra de in.ser<;:ao pnrcialmente obri -gatoria e parcialmente opcional.~
evidente, no entanto, que est as seriarn maneiras mui to complexas e pouco explica-tivas de dar conta das preposi<;:oes. lfo primeiro caso,1 /
iri~~os
chegara
mesma estrutura apos a aplica<;:ao das trans-forma<;:oes. A segunda possioilidade, por sua
vuz
,
nadaexplica. Por outro lado, podemos
justi~car
ainLrod~ao
Jdas preposi<;:oes na base simplesmente mostrando qup
e
mais simples gerar ' 4o queinseril~.
Em todo caso, t cntaremos .formular umatJ•an~;£ormac;:ao
de inserc;:ao de prcpo·· 1 roe" para ver exatamente como tal trans.formac;ilo .funciom:..t•ta.-Inserc;:ao de Prep nas oracoe
-
s F:i.naisX SJ~
v
Xf
Prep ~.!:"inal] y Si\ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 la regra 1 , 2 ,3
,
4 ,5
,
6 eara ) a fim de '7
,
-
3
:
9e
10=
inP. condic;:ao:.
~ cond~c;:ao:3~9
e
10.=
suo,j . 2a regra l , 2 , 3. condic;:ao: 4 , 3;t.
9,
.
:> , e para , '/ , 10.=
inf. 6,v
10 8,9
,
10 103
' '
Ssra tr.1nsfot'm;~c;;jo, como V••1:1oc:,
P rorn 11 t J. r· •l<ll. ~ s l •a • •
'linda
e
estrllllhi\ flO SPntido de nueDdl"~"'C'e
leU' Ul:lll listaa as o.:orrenci as <las prepos l.<;ocs do "ue uma trciiL'> f-ormuc;:ao
explicati va oropriamente ai tc. Parece-nos •me node ser
reJeitada sern comentari os.
4.1.3 Fil tro
Se pudermos dar conta da distribuic;ao das
preposi~oes
atraves de Ull\ fil tro de superl':lcie, simpli..tir.nremos mui toa 'nossa tore.fa. Quando
s~
empreHa um Piltro,t:odc~s
nsJossibilidf!der. , inclusive as aqr<l.nliltic<lis , 'lao gcradas c
aS SCIIten<;i\S i'gl','l1i.'\tiCiliS sao ln<ll"Co1t1llf, CO!nl) t L Ilt\
SUj)Cr-f:l.cl.e. No cnso das
or;::~c;:oe.s
r; 11•tis , tooo'ls..~.
•;,_qui-Hc.;i.,s.. oss:Lveis serirun gerC\das , sendo as seguintn!;
r~jc.i
taddSf , . ua super l.cl.e : !.SII 1 AS!l. 1
v
v
X X ara }que
a fim dea
fim de Sl• . J, de 0 r"'curso d(' filtro st>r
inexpl.i-Vemos que, <len ...
cativo 0 primeiro filtro acima
e
imposs!vc•t. ()!' ..tiltro!l~
' l daestrutur<~
de superr1cic,•oz·~<mto
,
se ap11cam CIO n1.ve • ,
apos as tr;msformar;oes - • ''"sLe cauo, B~Ul J• L~rn ~a
npli-~~
s
1 ~~sta~ado, «nagnnJo o segunuo ' • •::!ltrutul' , t•nt:io, uuo
-• .r • . 1 •·cr rcj{·r L1Hlo1
p~ln
_e1·a
encont1·.1<lo Ha Stlperf:tcJ.\ ~'" ., .. Ji 1tro
.
( 32 ) <JerJ.u, qt•l'o1<ln!l .
Vonseq1l1!ni crnent:e, s~:•nt<"Jlt;:·1S como .
-{pill'JI
1
Q\1(' C!'Lt r p,• HlM81\. £ui clO jill'di.JU rl till dt..:
f'el"<Jill'e
~~te>s
fa Cos, SO<oiOS OfJt•-l_q, CWO n oibiU1U(<ollll' C1nossibiliddae do filtro •
... 2 A Analise de Perini
AcabtuJIOS de demonstrar oue nao podemos ,jiJ!' conta <los
tatos
da
distribuicio
daspre(oslc6ez
naso~a~ot•
tittais
, '
aentro de tuna a.na11se pela qual o sui.Jjuntlvo ', .lUtrocluztdo
nc1 bas&.
,
somos obrigauos, entao, a procmu1
LUlie ElloHl'lO
<rue
d
&
conta do subjuutivo atraves deregJ'a
tt•,tns.l:ortnc..Clortal .Sera mostz•ado aqui que a analise
d~
Perini (1974) , que lnsereo subj urt ti vo transformacionaJ.m en t e ,
e
ndequr~el<~
paro,1 o:<p Hearos .fatos considerados aqui, dr>sde que E:QUI S"Jr. obr'l.!Jlltor.i;.l
~~~
todos os casos, tanto
nos sintagmas prepo•liciollrlis ,quanto
nos outl'os
casos. Alen1 da ,(e
sempre desejavel evitar regrasvantagem t<~oricn disso
,
.
parcialrtenre obrtgatoruls
e parcialrnente opcionais) ,
ser~
uemon··trado que> es ta anal.ise,se !!:QUI
e
obrigntoria .explicC1
estes j'atos flO'Ul:'lo'l
"lllneiramtlito
convinccnte
.
-· · t ap"'esent 1mos ·.s formulacoe5 d11s regras
Pr~me1ramen e , • •
que nos interessam :
~o;our
D.E. ; X SN '{ SN
[~]
I.1 2 3 4 5 6
7
(lH
.
E
.
:
Apaga
6 ( obriga t6x·ia)condic;ao
:
3=6
-Apngrunentn do '!' er.1 . 1"1 o D. ~.: X
c
• SN rl 1C 1 2 3 4k
.
E
.:
Apaga
8
(opcional)
Condi9oes : (a) 4=
8 y (, SJ. Tez
5
6 7 8 9 ( b) I (com
alguns verbosprincipais)
3=
7rnser9ao de Que
D
.
E
.:
Xc.
yc.
Sl~ Tez
I 1 2 3 4 5 6 7 t • E. : 1 , 2 , 3, '1,C]Ul' f.. •,' b, I (ouri ,,u)r•Jn)
J·'ormascao do Sul>jun t i vo
IHsere 1 subjun
ti
vo 1nas
sentenc;:i\c; crr1 que:> c 'H'III tr•mpoe<Jpeci.ficado.
4 .2. 1 EQUI
Obrigatoria
Segundo Perini, EQUI
e
opcional emora9oes
Clornitwdas
"lOr SP. Ele aJ'irma que i::(JUI deveria ser opc:i.onc;;l nestes
casos
para
exp~icar o fenomeno deconcordancin
oc
inPini-tivos , exempll.ficados pelas sentenc;:as que se seguem
(nu-.,erzu;:ao
minha)
:
(33a)
(33b)
procuramos uns
livros
para ler
( ''I) ?proC"urll.1tO!l dcbnixo oo9 lllOV€'1 1 unn li v t•os de mt 'l c€-rio
para 1 m•r.1os
Ve
-
sc
que,embora
duvidosa,(34)
e
dealguma £orma
melhor do que (33b) • A exp11ca9ao cle Perini
e
a seguinte:~(,lUI
se aplicou em (32at prouuzindo uma sentC'1ru;u gramuticDl. Pore11 r se EQUIe
de fa to opcional em ora<;:oer, clornin.:td s porSP
,
(33b)
e (34) deveriam seri~ualrnente
.. ,t··neti.C".lis , oque
nao acontece.P~rini
€X>lica OS fatonOe
(~3D)
~
(34)
com o que ele chama de "fi l tro detcrm~r,acao
du;>ln" (aoublO ending constrnir.t) . J\ssim,(3~b)
e
t.lrJI'C'causa <le
~
JUI se apl"Lcar, 11:'!1 .,1111 p0rque • Lt•t"t , .. • lr> <:> ,_contra perto aemnis de um .. h>rmo1 ver '<ll f le;
tor,
d, 11IC!Sitll\
, , i
ent;:m l:o , qne E JUI tera que CJ('I' otJri.crntor « (' 1 tor1o'l
o~
c:aaos>,1ra dar contn das ora<;:oes JlnDis . Assim, o p!'()'llCI't1<1 de concordru1ci a de infini ti vos, I'JUe nao £oi sat 1 • 1,1 tori a-, en te
resolvido ate hoje, permnnece aberto.
t·m outro argumento de J>erini para EQUI ser OflCJ.onal
-311 ora<;oes
ver com os
dona nadas por sin tagmas oreposicion<lis t<!m
a.
exemplos abaixo (numera<;ao minha):
(35a) chama~os os jardineirosi para ajudHri
(35b) chrunamos os jardineiros
para
que
ajuats•t~S.~o
der
1vaoas a partir
Estas c;cnLent;as
rofunda (3&)
aoaixo:
(36) 0 7 ;)j~
sv
I
• OSv
SN1
c;p c1amar OS j ardint>iros. Prep ~ •••I
I) pt.~ra os j i1l'dineiros. . d 1. 11JU I!II'Segundo Perir1i, a aplic~9io de -~UUI der1v. (35a) .
Accntece, r~ntretanto , que a regra d(' ~·.,lUI , Clno !JC'ralmEmte
• •
ace1. ta e ate Co•no .fornulaaa por Perini, nao POd!'" "e apl icar
nenhuma sentenc;:a de ( 35) , UJ:Ic! v
z
uC>Paga o sujeito identico, enquanto ~uP o U( t o
r<'gra
•
tlr i e
exer.tplo de identidade do objeto ll u'!la or n C >r 0
S\1
-de outr
a
;
portanto,
uJOI nao JO~~se
(pel pronomill<lltznc;:ao c 2) • !J'lmcon.o d
ro
1• r • • r '1 ( SSn)"
.
•Vercmns agol'r.r nue a .•uall • uc PC'r 1ni, ' · 1 r ,,
1-•
ece obrigo:~toricr
em
tocJos as Ctl' o· , e ba; I. n ld, r con t n rJO$ •·a to!! consi<lrroNlO'l iJC!\Ii, '''' 1:1 ltO fJ\lC
'
sent~nt;~s d91'£1l'nCllt<..· 1<>, ('f'l'lf) rl que
JCEu Piz wa bolo para qua t:.ou come•;•J(!.
JCEu £iz urn bolo a f'm de ... Que eu comesse.
outro lado , se EQUI
e
obrigatoria nestes cases, evi-e-
a
facilmente a deriva9ao dessas senten9as,
,
Ha apenas
um
problema que nos resta para explicara
bui9ao das preposi9oes nas orac;:oes £ine1is, d saber, '
garantir que (39) abaixo nao seja derivada.
.MEu .fiz urn bolo a £irn de voce comer.
(39) . ObVillmente, nao
6
0 re!lUltado de~QUI
I fOilS !limApagamento de Tempo ter-se aplicado. l.os Lrilremos
qut! est" 1'1:!9. •a
a gara.ttir
,
t<mtl.Jem pode se tornar ,nai •, <~bran!J•·nte
oue (39) jamair; seja procJ tzida.
-
,Lembreno-nos de que a regra de Inserc;:ao de oue e
al apenc.ts em orac;:oes sem tempo especi.Hc11do dominc1das
; em todos OS demais cases
e
obrigatoria,ne
existeni\ descric;:ao estrutural da orac;:ao subordinad~~ ter-se-a
Inserc;:ao de Que c (39) nao sera pos• .lvel,
11'e~-se de que sempre
ha
tenpo , f11esmo se niio e·.occi£icado,!trut ura profunda, )
duas condic;:oes para a aplicac;:ao de Apag<utlmito cle
l) 0 •re d<' orac;ao qut1ordinarla ter Qt•e so1• ldtinLico
.or•acao princit>al e 2) com alguns verbos Pl'ittcipais,
I
l
',,
MJeito an ornc;:iio lll'incipul tl'·ll · c> ··.er ~d."nLLco 30 da
ora.;iio subord1.nada. Se> chamt~rmo~ o t!'a<;o <Jue exiue a
coa-di9io
de ioentidaae dos suj ci tos d • [d:i] e aJn •liart"·)s est,,coadi
9ao
de maneiraque se
aplique a preposi<;oestdmbem
,
poderemos marcell' a .Fim de
t. ..
B) . Assim, a e~tl'utur<?.pro-/Qada de (39)
sera
(40) abaixo.(40)
0Aux
I
sv
SPPrO 'l'e
v
s
llJ
[<
pass.
pret
.
)
J
I
Pre,
:> llI
'
f'azer tun bolo
a £1Tn U" [-+B) () St, Aux
sv
l
I
I
Pro 're 'I\
A VOCf: • L'-... comerT
po ser;
~uLQue~daA
aplicar;ao
de
Apag~mento c.E! emt rns"r,...ao J.e Ci\W ! ' ( .. ;
oJI1rig,-trac;:o
t1-
BJ
e , JJort <ll1 o , ...-lt<~ria.· ' i todo<· os c• •·o• •l
ltl'li-Torn.mdo EQUI ot>rJ.0 1tor r~ E.;l11 <> • '"' ·
d . - (b) dfl t•r·<'P' t•t' APi:tU<IlnP.nto de I'E: j JO
~ando a con ~c;:no c · ~