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Um estudo sintatico das orações finais no portugues

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Academic year: 2021

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(1)

(2)

rooRDENACJ.O DOS CU'P.SOS DE P6S-ORADU;,c;.lo

UNICAMP

AUTORIZA((lO PARA 'iUB A UNICAMP POSSA !'01Ul;X;X.~, t, 1'1U'-x_o DE cusTo, c6PIAS DA TESE A nrrEaESSADOS

:Jc, hn /)(Jj I-.e ()(Jo..lcl~cp ?-960.1. 3 Nooc do Uuno:

no

de ldcnti!icaqao:

• • Enderoqo para Correspondenc1a: Curso: '' 1

Nome do Oriontador: ) Titulo dn DiasertAqao ou

(.

..

Dntn propoeta para

( 0 Aluno devera aasinar um dos 3 !tens abaixo )

1) Autorizo a UniTersidade Estadua1 de Ca.JIIPin.a.G a partir des ta data, a forneccr. a preqo de custo, conias de minha Dissertaqao ou Tese a interessados.

<£01-

1/

~

"L J/Jk~t?

Data

\ J

as:>fnlltura do &l'uno

2) Autorizo a Universidade Estadual de Campinas, a fornecer. a partir de dois anos apos esta data. a preqo de custo, copias de cinha

Disserta~ao ou Tcse a interessados.

I

I

assi=tura do a1uno Data

3) Solicit~ que a Universidade Estadual de Campinas me co:lSul

-!'orne te. dois ano~ apos estn data, quanto ~

ciaento de CO~jnc de oiruln Dissc~ta9a0 teressados.

I

I

Data ,. .

.

'•

-ou Tese. a pre9o de custo, a

in

(3)

~111111111111

IIIIU

I~

TNNICAMP W147e BCCL 1150004654 \J~ JSTVDO S I, .f..ll ;l V.\S URA<;:Oe;s FH.AlS lld Pl R'l'IJGUf'!s por

JOHN WY!,I € liAI,DREP

.

-U"Lsser•l'a<;c10 apr<'' cml d, no De

.

,

-f'<~rtC'TlE'YitO do l~.~.r·(jt\1 t IC<l cJI) lnst~tJ.tf.) de Fi l'•'Wi. 1 E> Gien

,•:-:t Lit cil ue Ccllll >.Lilc < q ti!' i .o "~oJTc·ial F Jl'•

or,u eNes1rC't

tlC'CI

UNI C AIVIP

BIBLIOl

ECA

CENTRAL

('0'10 'I'l'

-

-OL> t eiLt;, o 1•1 uJU:£'1

(4)

-'i'o m' p'c1ren ts

UNICAMI"

IJiaiJDTil:A C I'Nl"'IL

CIL'IAA ~

(5)

Ofer~o 1:11-!U!. since.t'os it!)l'i'lllcclm<'ntoc; ~s s<!!gu5ntes pessoas que me ajudaram de uma maneira ou outra durante

a realiza9ao deste trabalho:

Ao meu orientador, Dr. !"rank R. Brandort, pelo cons

-tante apoio e dedica9ao com os quais me orientou aurante a elabor ac;ao deste trabalh.o e

a

sua espq,sa, Dra. ltaria

,

.

.

.

Zel1a S~monett~ Brandon, pelo grande apoio moral que me rendeu. A sua amizade

e

um motivo de grande orgulho para mim.

Aos Drs. IJtauri<·io B1•i to t:;•rvalto e Lucy Sekl., os outros nembros da minlhl banca, por terern ltdo umCI versiio l'rE'limittar

deste trabillho e me o£erecerem valiosos comer~ tar los c

-sugestoes .

Ao meu colega e ~nigo, Pro£. Geraldo Cintra, que dis-cutiu varios problemas do portugu~s comigo, alem ac ser um dos meus principais in£ormantes.

A todos os brasileiros que me ajudaram como inlormuntes

,

e tornaram a minha estada no Brasil mui to metlc. a!}rttdavel.

f:

imposs:lvel menciona-los todos aqui, mas elec. sal.>em quem sao e quero que saibam da ninha sincera grt~tldfto.

Aos meus pais , sem cu.jo apnio moral e J i.ti<HJC(·iro cstc trabalho jamCiiS teria sido poss{vr!l.

VNICAMI'

13tBIJ()Tk"A C~L

CUAR l.Al"fllll

i)U&NVOI..V...aii'ITO M C(Jl.BCAO

(6)

-Bste trabaltlo visa ser wn estudo descri tivo aas

finais do portugues dentro de wna abordagem vo- transformacional. ~oora nao seja a nossa

defender um dado modelo da gramatica gera -tentamos sempre manter em mente.

a

.Eunc;:ao das

lorma<;oes , isto

e

,

o con£lito 1eiicalista

1

~i~rmacionalista. ~ vista disso, Foram

com?a-mui tas vezes duas analises dos mesmos .l:'atos; utilizando trans£ormac;:oes e a outra regr1s

le-Bstudamos Varios fenornenos basicos dns Ol'•'-Finais nwnn centati va de verifica:r se as soluc;:o<"!l

rectdas para outros ccmapl ement:os oracionais no

,or-tambem sao val1dil!l para as orac;:oes £incti s.

(7)

1 fndicc

,

Cap.&. tulo 1 • . . . 3 Introduc;:ao Capi. tu.lo 2 • . . . • . . . • . . • . .

!

...

6

Estrutura das Orac;:oes Finais

2 , 0 Intro uc:;:ao d - •.•..•••.••.••.••••• , ••••••••.•••••.•••• Q

2.1 Parae a fim de sao Preuosic;:oes. , ,,,,,,.,,.,,,,,,,S

2.1.1

o

Infinitive eo Subjm1tivo saol~ac;:oes ••••••••• lO

I

2.1. 2 Orac;:oes podem ser Expansoes do ~N·~···

...

1~

-2. 1. 3 Orac;:oes Finais sao Sintagmas Preposicic:mais •• •• 1~ 2 .1.4

o

Escopo de Sintagnws Preposicionais •••••• • •••• • 12

'

C"0p1. tulo 3 . ... . . . .. . . . .... ... 15

-

-Comp1ement1zac;:~o

:;.o Introdu<;ao ... ... . . . . . ... ... .. . 15

:1.1 A Hipotese Y.e Gerac;:ao clos Complenentizadores n:L

Bas e • •••.•• •••••.••••••..•••• •• ..••• ••• ••• •••••••• 15

• . 1.1 Problemas com o l:ic1o ~;stri to dentro cle un,a

Hip6tese de Inser9ao ...••..••• •• .••. ••• ••• 17

~.1. 2 Problemas sernanticos com lnser9ao ••••••••••••••• 17 ~. 1. 3 A Hip6tese de Gerat;ao .. , .... , ....••...•...•. 18 3. 2 Uma Hipotese de Inserc;:ao de comp .... ementizadores •••• l9

) . ~. 1 Factividade no Portugues ••.... • ••••••••.•••••••• 20 3. 2. 2 Previsi bi lidaae do que •.••.••.•••••.•••••••••••• 22 3. 3 A Hipotese de uresnar1 ••.•.•••••••••••••••••• , ••••• 23

(8)

Capl.tulo 4 ... ••• • 2b 4.0 IntroG~ao

-

••

.

.

.

.

.

.

. .

.

. .

. .

.

.

.

.

.

.

'

..

.

.

.

.

.

.

. .

.

.

.

. .

.

.

.

.28

.

-Expl1.cac;oes

4.1

Pos::d

veis ••••••••••••• . 30 (A) ,

da Ta>ela

Subcategori

zac;ao

.

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

.

3U

4.1.2

Trans£omac;ao

.

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . 31 4.1. 3 Fil tro ...•.. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ..33 4.2 A Ana11.se ,

.

do

Perini.

•••••••••••••••••••••••••••• • . 34 4. 2.1 EQUI Obrigat6ria •••.•• . . . . • . . . . • • . ~ ..••.••..•..•• 35 4.2.2

Verbos

e Preposic;oes •• •••••••••••••••••••••••• ..40

4.2.3 Form ali z ac;: ao da

Analise.

•••••••••••••••••••••• •• 41 4 .2 .4 Aplicac;lio • . . • . . • . • . . . • • . . . • • . . • • . . • . . • . . . . • 42 4 . 2 . 4 .1 Preposic;Oes • ••.•.•••.•••••••••••••.••••••••••• 42 Cap:L tulo 5 • ••...•...•..•...••••••...••....•.•...•• 48

-Conc

lusoes

A di 50 i\pen ce . . . . ... . ... . . . · • . · · · • Bibliogr a£ia . . • . . . . . . . • . . . . . . • . . . . .•• •.••... .. .•••• 51

I

(9)

GAPf i'U LO 1

II; l'RI)Ul.CJ\0

A presentc dissertac;:ao nt•etenue ser um c!Jtudo .m'tes <.. tudo dec;cri ti vo das or<"-;O<'" fl.nai s do portugues . 0

est:udo pode ser justi.fic:t~!o •or v:1ri.<1s razop•' t.ecnJ.c,s ,

-•ao temos conhecu:euto de llu Lquer ..:lUt!'O P<; tw 11 I tOll ' Lt:'O da orac;:ao final, tal COmo sera del:ltLlaa at(Ul i port.mto,

.t.ao sabemos se as soluc;:o s o.f'ereciu.~s para outros

colllple-menros oracionais no portugues tambem sao validils Petra as

orar;oes .finais. Al~n do mais, nem sabemos qual

e

estru-t ura das orac;:oes finais em relat;:ao aos outros comp.Lementos

que aparecem na lingua. A nossa Lare.J?a , ent:1o,

a

n tl~

-:.escrever o comportamento sintacico d~ orar;:oes i'inais

(•entro de uma abordagem gerativo-transformac.~.on ... l .

In£e-i - , , tl •

1 zmente, nao nos e poss~vel al.>or<l. 1 to<.1o• ot. J.verso•: tl.pos

c..e orac;:ao que expressam i'inalld,,ue lie uma ioru ... ou oucra;

l.Liltltar-nos-emos, portanto, ,; or;.-;ao 1ina1 ol•£- CJu a •re!lertta

sob uma dds seis .formas seuu1ntes: 1

( 1) l l )

J

OaO ilPTE'IHleU l'USSO

Maria

~screveu ~ste

a verdaoe.

pur. pod(>r ler Vostoic>v•,}: L. '

.

rel tor1o •ard que .:;e r,, lllt"l!JC 1~) Jamil fez o <..oulorar·teJILII h .t'im dP que s•u Jl•'l ::.co

r-gulhasse

ueLP

.

( 4) .F'omos it SPel'dllZC\ [l·l:r'<l en .1er• wn p.t. zz".

( 5) Fomos cl Sr>••TMIZn a Jim I I,:. com••r wna pl.

.

z~~u.

(10)

tl\8 ~-~lbo

sera

diVldldO

Gd

maneira seguinte

:

no

cap{talo

2,

arv-•t-er-:!ieJl

a

favor de

um

-trltlltaen"~:o

de

or~io

linal

c011o

sint

9

1a prtlposidonal,

dentdnstrllndo-••

..- •t•.

tipo de orac;ao sempre pode .ser i11troduzido pol'

1 • • preposi~io. llo

cap{

tUl.o 3. sera al>ordado 0 fenemeno

de ccapl•entiz~io. Apresentaremos

duas

teorias sobl'e

o

s~ft1LS dos COIIIplementizadores: uma (Bresnan, 1970) que os gera na base, e outra (Perini , 1974) que introduz o

C{lllloleaentizador que transformCJcion?lmente. Sera mostrad" que a analise de Bresnan nao

e

adecmada para dai' cont11 dos £atos do portugues. No ca-r{ tulo 'I, consider..tremos il

di'l-tribuic;ao das preposic;oes £!l!'~ €' i\ f'irn de. ~st.·ll( lcceremos

os contextos nos quais c '1d .1 ll•llil cl <''l ,. rts rreno.nc;o!··s pnde .

-/\[>arecer e demons trilremo!: apresentada no car>{ tulo 3

QUt' a an~lisP- de Peri111 (1 •/4) ,

,

e tllrlis P.lnhoracla r1o cnp1. tlllo 4,

aa

COnta dOS latoS encontri'ldOS no portugues de Ut~il rn;meira

~uito convincente. Serao

-

mostrados , tcmbem, , os contextos nos quais a preposic;ao pode ser apagada e oal"e~ros uma regra

trans.formacional que explica este fenorneno. Finrtl•nente,

.

(11)

IHITAS AO C 1Pf l'UJ.(J 1

1. Escolhernos estas formt's lorque nos paru~em t':r d!l tnais

basicas

,

~a

vez

que sao

ju~tamente

as

fo~~as

escolnidas

p u-

mui

tos gra:~a

ticos

tr ~dicton is

.final.

(12)

-CAPf'i'ULO 2

SSTRUTURA DAS ORAC~E:S Pn.'AIS

2. 0 I ntroduc;:ao

-I

tleste cap~tulo , tentaremos estabelecer como as

ora

-c;oes finais devem ser analisadas ae11tro de wna abordagem

gerativo- transforracional do portugues. sugerirenos que

.

-

.

ta1s orac;oes aevem ser tratadas como sintagmas

preposi-cionais e nao como uma sub-esoecie das orac;oes suuoraina

-oas adverbiais, como geralmente tern sido considcrudas pelos

gramaticos tradicionais do portugues.

Antes de entrarmos na questao de qual seria a estru

-tura das orac;oes finais , devemos tenLar de£ini-las de al

-guma forma . Os gramaticos tradicionais do portugues niio

entram em detalhes , mas de modo gf'rat, concordam no que

seja uma orac;ao final , isto

e,

uma orac;ao intro~uzida por:

nara , para que, a firn de ou a fim de que,

Einalidade. 1 •• Said Ali, >or exemplo, na

e que expressa , '

sua Gramanca

Secundaria da Lingua Portuguesa, nos da a seguinto

dcfi-nic;iio de orac;iio final:

"A orac;ao final reprenenta o 1ntento vu pro::;>osi to a que se ai rige a to expre!I!JO na oru

-c;ao subordinunte. caract('rizam-na ns locur,:CJes ,

a l'i m de que e pat•;! gue:

~·aZl arn est~ "• c rvJ.r;o para qu~ puci(•$'" em

(13)

Ganhava i'<>rr;as o;,r • turar oc: ricJnre>• da

Ordem

.

I>issimularam a sua arrogancia a J.im deo

se~m logo admitidos.

I

Para ser feliz nao basta possuir riquezas. A linguagem antiga podia empregar porque ou por com significado eauivalente

a

para aue

e para:

-'Por nao nos magoqrmos ou mudarmos do

pro-,

posito firme com~ado, determinei de assi nos embarcarmos (Camoes) , ,~"

;

pag. 143

A orac;ao .final introd'llzida

por

por OU :eorque nao sera

abordada a qui , uma vez que este

e

wn estudo siJtcronJ.CO,

Vejamos agor~

o

q1w este

-

~

tioos <lt: or<~-;c.o 1illit. tern e::'l comum • Vemos que a forma subjuntl.Va do v~run ua ora9ao

-.final ocorre com as locu<;oe~ pari'! que? e a fi.n uP nue,

en-quanto que encontraJ.IOS a Forma inf'initiva com oar/" e a £im de.

Representa~os esta di stri oui9ao assim:

para que •••

v

b. su J •

a

£im

de que

•. v

b.

su

J

·

para •. •

v.

f l.n •

a

£im de ••• V. " l.OJ. •

(14)

t

Concluimos, cntao, que a prf!Senc;a u~ oue nil~ oruc;ocs .h

-nais exige a .foma subjw1ti va do v •rbo, enquafl to tl a..lSen

-~1a dcstc cooplementizador exige

a

;niinitiva.

-Nas secoes que se seguem mostrare~os que: a Pia de sao preposic;oes, 2) tanto a const ruqao ~uanto a infinitiva sao orac;oes completas e 3) podem ser expansoes do sintagmn nomtnal (SN).

1)

oara e

I subJuntiva

-ora~oes J>esta maneira,

estabelec~re~os que as orac;oes .finais sao seqUenc1as 'Prep.

SN• e , portanto, sao sintagmas preposiciouais (SJ-') , Pre-tendemos mostrar atraves dessas questoes que o !lintagma

preposicional preenche os r·equisi tos para servir de

estru-tura de superJ':!cie para <iS ONtc;:oes i'inais

e

que exLr; t em

correlac;oes entre os compl ementi zadores das orac;oc•!l t i nais

€' os de outros complementos oracL.:m,tis do por•t 1gucs .

~ . 1

Para

e a £im de sao Preposic;oes

Para e uma preposic;ao por definic;ao.

E

plaus!vel que a £im de tambem 0 seja, pois sabemos que existem varias locuc;oes preposicionais (prepositivas) complexas que se

cornportam como uma so unidade: em cima de, embaixo de, ~ lado de, dentro de, e perto de, para ci tilr apenas cllguns

exemplos.

Primeiramente, todas cs tas locuc;oes fwJc ionarn ticamente como preposic;oes sim les. Por exe.npl.o:

(7)

(!l)

lfa

uma bola em ci.ma <Ja '11(~!:.>< .

,

Ha uma bola ~ollre il rn()~H1.

A

(15)

seman-\t"J)

(10)

Quen colocou 11 minhc.:. l4•tlil E'tn •aixo da camo?

Quea

colocou

a

minha mala soo a cama? 1

Sssas loc~oes prepositivas funcionam tambem como unidade sintatica, 0 que

e

evidenciado clarauen~e

~ando se nota que nao podem dividir- se:

lla u::~a bola em cima da mesn.

Sm cima de que

ha

uma oola't

b'ln cima ue qual mesa

ha

uma tx>la'l

(11) ll2) (13)

{14) ,

.

A mesa em cima da qu111 na w1a bOla e J ei ta de jaca -randa.

;

MDe que na uma bola

em

cima't

PerguntH: OlldE! est .. , ,, boln'l

(15)

(loa)

(lob) Resnosta: fthlst« no rlna da m~sa.

Visto que

e

cornum iutru<..IUZ.Lr OS infiniUVO" por

pre-jl'OSi<;:oes ( ao cheg ar; para di zer a veru ade, . . ; l'enho nui to

prazer em ve-lo., etc.) , e visto que nao

ha

nenhuma outra

enquadraaa,

couclui-categoria na qual a £im de possa ser

OS que a fim de

e

uma preposi<;:ao, Tambem deve pesar o

.fate de que, se est a locu<;ao preposi tiva nao for analisada

como uma preposi<;ao, sera necessario aumentar 0 nUmero de

regras de estrutura sintagrnatica, criando urn novo sintagma •

0 nos"o argumento principal a favor de u:nn anillise .;-ue trata as orac;oes finai~· co no sin ttJgmas preposicionais

e

0 fato de que

e

sempre pot:s{vel introduzi-lilS POX'

prepo-si90es . Embora existam certos casos nos rtU<,is a

preposi-<;ao da ora9ao final pode apagnr-~e, e;J..a .niio po1l~ ser

(16)

COI1.Stru---

--

---

--

---

...

lO

c;:oes muito Pl'lr ticul ares (veja o

conj~mto

17

abaixo) .

Abordaremos o caso de apagamm1to da preposic;:ao de orac;:oes

Pinais no cap{ tul o 3; por enquanto l b i ter-nos-emos

a

con-sidera9aO da estrutura da orac;:ao final .

(l7a) Cozinhei para voce

-comer.

(17b) Cozinhei para que

-voce comes~;e,

r

(17c) Cozinhei a Pim de A

que voce comesse.

(l7d) lilCozinhei voce comer.

-(17e) iKCozinhei que voce comesse

-

.

(17P) I rei N

..

a

Sao Paulo para convers al'

com Joa<> .

I

(17g) I rei

a

sao Paulo

-

I

conversar com Joao.

~.1 .1 0 Infinitivo e o Subjuntivo sao Orac;:oes

Acabamos de mo!'ltrar que as orar,:oes £inais sempre

come-c;:am com preposic;:oes , em bora est as se cancel em opcionalmente

en alguns contextos . Seguin do a preposic;ao da orac;ao Pinal

(lembremo-nos de que sempre

ha

uma preposic;:ao na estrutura

'"~ro

l'unda)

,

ha uma

constr~ao infinitiva ou subjuntiva

.

Pa.s-saremos rapidamente a mostrar que tanto o subjuntivo qu,anto

o infinitive sao de Pato orac;:oes, Bste ponto de vista

e

compartilhado por outros lingUistas que estudam o port

u-.ues (Barbara

1975

;

Periui

1974;

.Ju:lcoli

1972)

;

por

isso,

nao entraremos em mui t,-,s detalhes a'rui . (Para our ro51

ar-gumentos mais detalhados, rcJ erimo:; o lei l:ol' nos Lrrtll<llhos de Barbara, Peri 11i e qu{ coli c i t cl aos ilCinw .)

tivo.

Todos os vcrbos tem J or•n.ts

d~

infi11i tivo e dP

!lHbjun-,

Alem cJo mr~l.s , 0:1 lt1Pi.rli. t:i.vns e •wbjunt:L :os tcm su

-I

I

I

I

II

ijl

I

I

(17)

11

2

Jeitos, sejam estes impl:lcitos ou expl:lcitos. Considere

os exemplos do conjwlto (18) abai:xo:

~18a) ~ rioiculo tu te suici<lares . 3

(18b) ~ ridiculo que tu te suicides. (18c) Jamil ere ser ,.. is to Uhl. ,

.

(18d) Jamil ere que ,.. is to seJa

.

utl.l. ,

.

Os verbos nas £or~as subjuntiva e infinit1va tamb~l

pod em ter os mesmos complcmen tos <p.te anarocc11 na formn

indicativa: objeto, advcrblo, ere .

\ 19a) ~u ,ioguei il bola.

\lJb) que eu jogas~e a bolQ ( .l.~c) ao jogiiJ' a bola

(20a) Eu pasr.eei vagarosmneote.

{20b) que eu passeasse vagaros~nente (20c) ao passear vagarosamente

-Assim , ve~os que as construc;ocs co~ verbo~ n infi-uitivo ou subJWltivo

tern

todas as c~racter:lstl.c. 'I de

su-.,.,

.. ...

-.>er.r1c1e oe orac;oes. 0 fato de eS'"<'!; ouas cc;t:rutt.rdS

(construc;oc!l infini tiva e subJuntiva) sP.rr>m d •· Htto

ora--

.

--oes nos levn a conclusao

<l•"

que tPrf' to::; snn '1'<'

es trutura oe superf:Lcie

nc··

or<'r,O('' .Pi.nair , 1r;to

6

:

'Prep o• , scJ~.oo a Unica diJ:erenc;:a u C!ICOl·J tJO c..ompl c

-,

tentizador , ou !lCJ a, <1 estrutur ... Sl'l1'il :JernPr€ 1 me; m, , mns

o corr.plementl?.anor t!, en Juw;-Fto dP!.itr!, a I'll lol v •l'IMJ variaveis.

(18)

12

2 .1. 2 Ora<;oes podem sex Expansoe~ do su

1.-;xiste::t r.lUi t~s

analises

geratiVC:lS do JOrtugues

(Dar·-bara

1975;

Perini

19/4;

Qlllcoli

1972)

segun(lo

as

e-uais o

sintagma nominal pode reescrever-se

em

'0'.

Os argumentos

principais focalizam o caso ae sujeitos oracionals,

substi-tui~ao

das ora9oes complementos por pronomes,

passiviza~ao,

etc. Pelo £a to de existirem tnis est1•uturas, constataJI'los

que o sintagma nominal e a orac;:ao

tern

a mesJI',a funr,:iio sin

-1 '

Ve-se, entKo,

que

a

e>~pilnsao

# • ~ •

tat1ca na gramat1ca gerativa.

I

I

do sintagma nominal en orac;:ao num sin tagma preposid.c11'l•l

pod~ria

levar

a

estrutura de super££cie 'Prep 0' ,

2.1. 3 Orar,:oes Finais sao Sintag-tnas Preposici.Ortilis

Analisando essas orac;:oes como s1z1~agrnaf pr•<: >c~·icionais ,

entao , pre!'lerva·nos uma gelter;~lizac;ao <1ue seri.a l'l'\lllla se

~ '

Iossemos trata-las de mCliiPil•. u1.f ·r• 11Ce. l'r L'l llf? outi•

ane1rn serla r.e>ce•:sario lPr ..un re<,rn ol t IlL •H

ostru-.

,

-lura slntagmatlC'a oo IOI'tugu<;.;s, cl 'I •ill uao H r.1, C••ptc.r

Pssa relac;ao ~x~stente entrP siut g 1 !- nre "''Jlt·inr•<~J.!.

sirn-les e orac;oes fina1s .

~ ' 1 •

tddo evidertciu su.£liciente paru JU!::tl.Llco~r un ,1 <ltlu• ~c

!lilltn-tica da orac;ao f'inal como sintdgma rJreposicillllLl .

:?.1.4 0 Bscopo de Sintagmas P.1•eJosic1.onais

Parece-uos ol>vio que o escopo de& s;i.ntagm<l.r pt·r~posidontds

(19)

I!Xemplos (2lb) e (<'ld) .

(2la)

(2lb)

(2lc:)

Alguem :w telefonava o:liur, IC!<~L<:. lal', oe

cn.,te r.

Pa:rA rn~> etta tear , alguem !lie tr~lefonava d1.1r .lllCnte.

A ,

Com freq11encia, alguem rne telefonava.

l2ld) Alguem

me

telefonava com freqaencia.

Sn\ (2la)

e

(21C) 0 1 rtlguem I nao Se reJ:'e!'C rlee":f't;Saria -rnente a uma pessoa espec{fica. Em (2lb) e (2ld) , ryorem,

•a1gu~1

1

se re£ere a uma dada pessoa, a qual o locutor desconhece ou prefere nao mencional. ~ssa di£eren~a de senti do. Ulna amt>igttidade do escopo do quanti l?icador,

e

urn

tio criteri.os usados em Stalnacker e Thomasor1 ( 1973)

1 para

iCJentific:ar <~dverbios oracionais. clles taml>em

prurocm

ou

-r.ros testes par. descobrir o escopo do orac;:oe•t. IHIO

-

OS

.

.

.

, '

-

,

dJ.scu tJ.remos aqm, poreJn, ur.ta vez 'Ue a nos!Hl 1n tl'nt;ao e

apenas a de mostrar que o sint.~gr.ta nrcoosic-lon.1J :ooue

mo-dificar a orac;ao inteira. c.~ni:>Ora isto nao !: •jtt U!1il olrOVCI

c..e que as or<H;oe'l finais Sf.! jar- sint gmas pre 10• J.C"tflnais,

t>ste P<~to elimina urn rJos 10s•ave1.9 nrgumen tos f'ontru e5ta

'

.

analise,

ja

que mostra oue nao se node reCOli"OI' i1 criterios

9emanticos relacionaoos a es ta c<~tegoria para .. 1 irmm• que

iiS ora9oes flnais nao sao Slll't'cgrnas prepo!ltrlonal• ,

Apreseuta-,os nes te cap{ tulo varHJS argu •e•tlO!" /.\ f nvor de UOSSa analise de orac;oes .finil is como SJ.n t l'l!Jnll'l.S

llrf·lpO-siclonais

e

conseguirnos eliminar pelo qenos

wn

posu:lvel cnntra- argumf!nto reJ.f'cionaclo

a

semfinr.iqil r.OH ~p,o r3<;, til

ann-1 Lse. 8m VL!'Ita disto, creno!l t:et• ju:-~ti£icrHIO C"!"tCt

(20)

14 NO'l'IIJ AO CAPf•rtJl ... U :l

1. As preposio;:oes eMb~tixo de e sob J>arecen •· ·~r s inonim, s

,

somente no que diz l'espei to c• e!:iPac;o ~J.sico. >or c;ternp LO , encontraJnQ$ .f;r'aSeS COmO I SOb a mintla q\).tQI'iO ldf> I I fl\C::.S llaO

1

embai xo

da

minha autoridad~ 1 • A~radec;o

a

D~a.

Lucy Seki

por ter-me chamado a atenc;ao a este Pato.

2. Nao

e

verdade que todas ctS constt"uqoes ill.t'initlvns

teiR

sujeitos , a uao ser que consideremos os chumados 1 su,j~ltr'~

impessoais I da mesmn .forma. Por exe.n.tlo,

e

llm t;mto dif{c:Ll afi m ar que

ha

"Trabalhar com

um sujeito em c;entenc;a$ como ..1~ scguint~o:

F'ttlano

e

<.lil.'fci 'l" OU "Lamento tee ,.._ 10Vido

11oj

e

".

Agradeco ao rneu ori entador, r.rr. Frunlc R. JJrandon ,

per esta in.fot"ma9ao.

3. ~ interess;mte onncrvar que o IJOrtuguib ,·. 1m a>'

pou-,

.

idi....,~as

tussJ.mos C(JJ11 0 clw 1;)oo •intJ.nitivo J (>~. s (;) 1 ' I -.);)

c;ejr~, Ulllil forrr. a do infini t:1 ;o lU"!

u

1: I XOf'o

-

lr O)Oj • r.

c.c ncordo com 0 sujeito. llU'ti't'l lHl

,

u' <:0 I 1 f I l. t VI')

-

'

1 cssoal sao hungaro c turc0.

(21)

CAI'f 1'll LO 3

COMPl,Et1EN'l'I

L.Ac;iiu

3.0 Introdut;ao

0 problema de estabelecer se os complementi7.adores

-cstao presentes na base ou inseridos por regra

tr~nsfor-1

macional tern sido objeto de mui to estu(lo

a

d.lscusnao ,

embora ainda estejamos longe de um tratamento de£initivo.

'

Esbo<;aremos brevernente duas teorias sobre o st:ntus dos

complementizadores e tentaremos aplica-las fiOS nor.'"os

dildos . Assim, pretendemos en tender rnelhor cn:uo r:~~JM.:

tcorias se aplicnm as ora~oes finais.

.1

A Hipotese u~· Ger •. t;iio uos co.lple1t~;.'llti:~tlJ<J.rC"r r1.J lla!:c

A primeira hipotese que sera esbot;ada iiC!<ll

c

a cle

lresnan ( 1970} Segundo a qual OS Cornplementl ?.£H10rr <; SaO

111troduzidos 11a oase.

Segundo Bresnan, exi~te~ apenas duas Poss1biJLdades

, ..

.

-log1cas : 1nsert;ao ou gera<;:ao.

-

Para estilllel •cor , hipo-

,

tc•se de gerat;ao na base, eli" comet; a por de'lc L''!lfcr <t

mll-neira pela qual uma hipotese de in•;c·rr,:iio l'w ·l.on,lrl.' tt

.tim de eliminar es ta possi bi lidc~cJE:'. A sun rg w• C"r t .. r;-

-

no

,

-c a seguinte: ela t~ostra quE? o vcr n da or, ;ur ltluc:ipnl

rem que St•r mnrcc1do p"ra nc:f I. l:rli' certfl:.; COtn' H~rH I• L?rlClCli"PC.

Considerc O!l cxr:C~I!IJ.t)!l ao r onjuuto (:•2) nb. l.l , (uun•"l' r,ii0

(22)

lo (22a) They decided that their childr~ were happy.

' lUes concluiram que seus filhos estavam contentes. 1

(22b)

a.They managed that their chiloren were Ylappy.

K1Sles conseguiram que seus Pilhos estuvam

contente~

.'

M'!'hey decided for their cinldren to be nappy. 1

• 1 Eles concluiram para seus filnos est a rem contente.!J . '

(22c )

t22d)

They managed £or their children to be happy. 1

' Eles conseguiram que seus filhos esti.vcsncu contentes. 1 (22e) ~~They decided their cnildren 1 s being uappy.

1Eles consluiram estarem seus .f'ilhos contenteJS.'

(22£) M'l'ney mnnagea their childreJt's being lapfJy.

;K 1Eles conseguiram estar"m Sf'US filho • ~ontentes. 1

Se os comnlementizadores .t'ossem introduzidos por rneio

de trans£ormac;oes 1 seria preciso valermo-nos do recurso

de "trac;o de regra" (rule feature) "al'a marcar O!> ·Jerbos das or ac;oes principais para a aplicac;ao de tais

trnns£or-mac;oes. Tal recurso £uncionaria assirn: haver1.a um trac;o para a aplicac;ao da regra de inserc;ao corres londentc a cada

um dos complementizadores. Os verbos, ent:iio, teriam apenas aqueles complementizadores para os quai:; eles fos ... cm rn~:~rca­ dos pelo!l trac;os. Digamos que(+R] seja o trac;o que perm1tc a inserc;:ao do complement:izador for-to. VejMJo!l corno este

.

,

(23)

0 S I H N

I

Thev

v

I

.nan age [H~)

sv

SN

tl1ei1• chi lurell are hell) >y

17

3.1.1 Problemas

com

o Gic:lo l!:stJ·ito clcmtro ac UJn,,

•li.po-tese de Inser~ao

Bresnan argumenta que a reyra de inserr"fio de compl~­

mentizadores 11ao poderia aplicar- se no primnro cicl.o,

ja

que a trans.formac;ao somente iria veri.ficar •me a 1•egra de

inserc;ao de .Por-to

e

permi tida pelo verbo f/li'lnage Cluando

eucontrass

=

rt

R] no segundo ciclo. Tal tri:l.t,un•:n to vLolarl.a

o princfpio do ciclo estri to q..te .faz com que nl!nnuma regra

que se aplique numa sobre uma cadeia de

ora~ao •o. • possa £azer e££>i to somente

J

elementos inclu.idos intc•lr ... ~tLrlte em

outra orac;ao '0. ', onde 0.

e

domlnada por oj .

1 1

3.1.2 ProbJ.emas semanticos com Inserr,uo

Estc argume11to baseld-r.c n £,, 1 La "lC Lh•lu! a entre

(24)

18 {23a) It may dist:ress John £or hary to see uis relatives .

'Pode incomodar Jolln que l·Jary veja sells parentes.' (23b) I t may distress John that lola:ry sees h~s relatives •

...

• Pode incomodar John que Nary ve seu!1 parentes. 1

(23c) Mary 's seeing his relatives may distress john. 'llary ver seus parentes pode incomodar

Jotm

.

1

Sabemos

Dimas; (23b)

que as senten<;as (23a , l.l

el..ractiva

,

enquanto (23a

e c) uao sao

s:i..no-e c) ll<IO ~ o sao,

-

ou

s eja, (23b) necessariamente

implica

que Mary

va

d~ f~lJ

'Ver OS parentes do John, enquanto nao eXiste tell presupo

-Si<;&> nem em

(~3a)

nem em (23c).

Bresnan

a.firma

que est

a

di£eren<;a cle si yni.t'icado <leve

ser o resul tado de compl em en ti :z.adores diferen tes, wna v<:z que nenhum auxiliar teria cfeito algum sobre a factividade. Veja (23d) abaixo :

(2.3d) It may distress John

latives.

•Pode incomodar John

parentes.'

(llligh

tj

that Mar.v

twill

see his

re-JposnaJ

que Mary

lva

vcr sP.us

A • ,

c; evidente que este argl.tln!:!llto !lomc::nte r> vnJ i clo cl(•ntro

de um modelo ern que a estrutura prof1mc1.r.l !lc.ln o

u11lcn

pnnto

de interpreta~ao semantica.

J.l . 3 A Hip6tese de Ger.a~ao

13resnan pi·Gttel'lde l'rl:ls'llli.c:nr

a

i.tLl1P.r<;rao

tJ~;msJ'oi·mecional

(25)

1'

me vi,os ncima. raa pr'OpOe nO

-

ill(} IX' C.a ,1;1' Cr<;ar) ll

-

!Je-gui.nte

'

regra de estrutura Slnt, gmC\tl.C'a, ":>ell oual 0 cu11

l"mc-r~tiza-,

dor e introdu~itto no ba~c:

-

0--11CONP 0

Assim, a estrutura de (23a) seria (23e} abaixo:

(23e) 0 SN

/\

_

M

I

sv !I

~may

v

I

Sll

I

CONI' U distrcs•

I~

for 1-lary sel~q

l t Jolin

nis

relrl-t Lvez

,

Como o comple:nent1:<:ado1 tor eSlcl 'rC" f' 11 C'l

ru

-lura profund.:l, podemos dar cor.t a C1<1 in~er<;il c

l!!

por

W1a regra explica a

-

.

que nao v1o1a o pr1.nc1p1o

.

, ao ctcln (" tr1 to "

nao-factividade df' (23a e c). Ou lqnex· scntou;•u

gerada por (23e), devido ao compl«-'"1 n'tizador lnr-t:o, !l<'J'i 11 necessariarnente rtao-Pactiva.

j,2 Uma Hipotesc de Insert;5o de Conplc·nenLir.lldor·"D

Pass aremos ngo:rn a coli~ 1 dt>r,•r o argumc, r o dl• Por-i rLt

( 1974). Perini apresenta evidendr: em f'<tvm• <10 lllna re>grn

I

UNICAM1'

Uuwu·n.· ... Cr.~t

(.bAR l A"Tli~

(26)

20

trans.formnc:ional tJUl inser( o coml.lli."L1enti?.auox• nw ·; corttvd¢, o in.fini tivo

ja

deveria estar pr:esente na bL se, senclo enta•

a .forma norml\l do verbo.

3 .2.~ Factividade no Portugues

Consideremos os seguintes exemnlos do J·o~·tu~rues

cs-tudados por Perini (a numerac;:.ao de todas, as senten~<Ul e

tabelas de Perini apresentadas aqui

e

mil'lha) :

(24a)

(24b)

(24c)

Maria ir ao casamento pode incomodar Gl'lral<la

que Maria vai ao casamento pode inco,~odlii' Cl•Jrnltlu

A ,

Dess<.1s tres sentent;as , .1penas (~•lb) c .1-,u•t Lv . ll ouc

into nos revel a

e

que, embora 0 compl cmenti:•. dClr (~~

t:

'Ill)

c (24c) seja o mesmo, as duas sentcn~n9 r16o q~o

qJn5rtim.·s;

portanto , segundo Perini: ''it is not evident ony norc that

the difference in .factivity between (24aJ. and (\?'lb} is uue

to a difference in complementizers.·•

Perini demonstra que a £actividadP de nenten~as

encni-xadas como est as: "seems to be determined by •• rc

Lotion-ship between the tense of the main verb and tht• t<'ll'IO or

tl1e embedded one." Considere estes exm~plml (Pror1n1, 1~74):

(25a) ?que Maria .Poi ao cas amen to podo incornor1 I' Geraldn ( P')

(25b) ?que Maria il'a ao ca!..wnento pode inc<. tou. r ll<:!l'aldn (F) ( 25c) ~que 1-Jar:l. a £oss<~ ao c ns etnento }>ode iucmto(w r Gcral dn

J::stes dll<!og Sfl[) rerrP.SPnl:ados llfl l'abel! S< guinto

(27)

l2u)

-

--

--

--

----pode

in£.

l I I

-

---

----

·-·

Ir.chc.ttlvo

-

---

---1111 • lt.thl . l•'u l • '' t··

r'

'IF I

--

-o) IJ. I ll

o.

vo

---

---I l ' l ' l . I j I I • • I ~I~ S • • 'I r

,,.;.'

"'

Vejar1os o que aeon teet:> 'u.mdo o veruo prlr.cipc..l

apa-rece na .forma condicional.

(27a} Naria ir ao casamento inco.nodaria Gel.•alda (llF)

(27b) que t-1aria vai ao casamento incomodaria GerCildi:l (F)

(27c) que naria ira ao cas ' amen to incomoddria Ger .. lda (F)

{27d) que Haria £oi ao CctSillllento incomodaria G~r.:ld<:t (F)

(27e) que l·iari a i'osse ao c .. s.a.11enco im:o~nodari« Geralda ( ); ~-)

A tubela (28) abaixo r<!•Jreseut,l estes ucH•·..J!> <tssim

como os casas de o verbo principal a_!)il!'ecer aJo oertei to

do indicativa e o futuro do inoicr1t1vo:

(26) Verbo

--

.

Frinc~pal Verbo E:ncaixauo

--

--- ---·-

-

--

-

----Inc.Uca ti vo !;ubjuntivo

---

---In£. Pres . Fu·. Perf. Pres. i'ass.

pode in£. NJo' F ?F N Jo' NF ~

condicional IH' F Jo' F F NF

pe:tZ.f. do ind. F' F 'IIi' ? ,,. '! t' f

.rut. do ind, F p F r~ jo' H

Apresentnmos abaixo o tratameuto dispensado por Perini

a

est:es .fatos:

l

(28)

"As 'e see, non.factivi ty is n·)t n

pri velege of in£ini ti ve cortPler~en'l s,

lihenever there is J..LIY Jton.tactive iorrn at all in any giv~n ro"· o£ table 2

,

there is always at least one non1'<1ct1ve .finite form 11:itll aue, l'his form is in

all cases a su~Junctive; ana its tense

depends on the tenc:e oE the main •: 'rD.

I£ the latter is in the present, i~ is

a present; i i, on the other hand, the

main verb is in the conGitional, it l.S

a past. 'l'he1•ePore , the di .t'J'erencP in

..f'activi ty betwec•n the various ser1tcnce"

here considered is no t: necessarily

de-pendent on th.e di.J ereJlce i.o complemr-m

-tize:rs between tl1e.n. I conclude t 1at it is not the case in Portuguese tn1 t

cor.nlementizers must De pre::1ent in tne

deep structure of sentences like tilt>

one! ve nave oeen ex.Jminu'lg. "

(Penni, 1974, pag. to)

.,. 2.2. Previsi >ilidaoe do 1111~

Prosseguinao, P• rinl a'>:-esel! ta aryume11 t >!: r.:ornrroVtiltl o

a p!'evisibilidade do que no TJortugues. Um dos seu.g crgu

-entos

diz

resoeitO

a

distribui9a0 cornnlementilr

entre

as

rrac;oes com oue e as como in£irritivo em sentcnc;<ts na~t

quais 0 veroo principal

e

guerel> Daremos U"'l ilrgu.netltO

?aralelo ao de Perini no cap:f tuJ.o 4 desta disDP:r·tr~c;ao.

For en~uanto, pedimos ao leitor que aceite este f~to.

(29)

,., 'J ,._ -J

3

.

3 A

Hipotcs~

ae Bresnan

Tentemos agora aplicar a hipotese

de Dr~'lnan

(

c1

ae

Perini sera discutida no capiculo

4)

ao portugues

.

Man-ternos

,

entretanto

,

a hipotese

ja

adotada

,

segundo a

qual

as

ora~oes

finais sao sintagmas

preposicionais

.

Conside

-remos

o COnJunto

(29)

abaixo:

(29a)

(29b)

(29c)

Hario acendeu a vela

.

para

ser

visto pelos camaradas

.

.

Marl.o acendeu a vela

para

os camaradas

o

verem

.

• •

M

arl.o

acendeu a vela

para

que os bandidos o

vissem

.

Segundo

Bresnan ,

(29a)

e (29b) terlarn il mes.na

estru-tu.ra

profunda

,

a

saber,

(30a)

abaixo.

A

estrm:ura

de

(29c),

porem

,

seria

outra:

(301:>) .

s.

,

I

,

J..a

rlo.

l. sv

~

v

SH

I

I

aceuder

a vela

SP

~

Prep

Sll

I

I

para

-

0

~

l:Oi ll' 0

~

Slf 8V

~I\

QS C' ll .oll' tl 11 J SN

I

I

'

.

ver d!U'lo. l.

(30)

(SOb) SN N I • • ME\l'~O. l.

;;;::---_---Aux sv SP

v

I

acender SN

I

a vela Prep

I

para SN

\

-A

COHP 0 que St~

r---_

SV

I

L

O

_

S

_

C

_

al

_

"~

v

SN

I

1

,

.

ve:r Harl.o. ~

Com estes dados do portugues , tai divisao

e

totalmente

ad hoc. tfao

ha

di£eren9a algwna de factivicl we ou de signi

-ficado que distinga uma sent1•nc;a da outra; portrnto, parece

--

,

nos que nao ha motivo para supor a presenc;a <los dais com

-plement izadores na estrutura profunda, Como j!t

lllencio-namos, se acei tarmos a ideia de que sentenc;, !l sinonirnas

tem

que ter a ':lesr.ta estrutura pro.funda, nao tl'!I'f':'lOS como

acei tar uma analise que in troduza OS do is CO 1\f!] eT:IC·ntiza

-dores na base, wna vez que encontramos sentf-'u~<ts sinonimas

(31)

sera aemoltStrado no cnp:l tulo 4 que os verbos aparecern

n. forma infinitiva com SUJeitos ic.Je11tl.COS e, 1113 suhjuntiva

co, sujeitos di£erent es . Assim , como vemos na ,ll_,vore (31)

aoaixo, se tanto oue quanto o in.fini tivo1 estives~em pre

-sentes na base, o pr inc{pio uo ciclo esLrito n~o poderia aplicar-se.

(31) 0

SN Awe

sv

SP

I

Pxo

v

SN Prep Jf-1

compr ar urn livro para

0 I I SN

sv

I

I

Pro

v

I

I

eu ler UNI C AMP

BIBLIOT

EC

A CENTRAL

I

I

I

!

(32)

2o

Podea~os ver

<lUC

sOrtente se noderia verificar a iclentilla\cle

do sujeito da

ora~io

subordinada com o da pr1ncipa1 no

n!vcl da

ora~io

mais alta. Isto invalida

qu~11uer

ar-<nmento ~ baseado no ciclo estrito para a introducao dos

aois

ca.plementizadores na

base.

(33)

.,

NuTA$ AO CAPf l'll,\. '1

(1) 0 l>(..'Jlll) de interrogac;:ao (?) aqui apen.ls se reiere

a

gra:~aticalidade

da senteuc;:a; nao llldica duvia •• sobre a factividaae.

(34)

CAP! l'v 1.u 4

4.0

Int

rodur;ao

,

Ja estabelecemos que pode

ser justiPicddu a seguinte

estrut:ur a para os sl.· n t agmas oreposi · .

Cl.ona~s • ue exoressar,1 finalidade : SP

Prep

SN 0 sintagma preposicional (orac;ao £inal)

Ues te cap{ tulo, abordc:.rernos duas "uestoes .fundam~n­

tais para o estudo das ora9oes £inais: 1) a d1striuui9ao as prei)osi9oes e 2) o prooleJ:a oe garantir H! o verbo a orac;ao final apare<;:a sempre na forma morl o1og1c:a

ccr-ret

a

.

Levcmdo ern conta estas duos conside ac;oe.

-

, l:<:ll'C 10s

I

I

:1e dar con Lil dos dados em l i 1 abai:xo , ext?.lll l i.1 t 1do·· pr !Lv; sentenc;: as em ( i.i) .

(35)

2$t

(i) A. SH.

sv

(Para

1

que

SN.

v

1.

a Pim

de

J

subj.

B. SM.

sv

{

para

)

SN.

v.

f ~a

.fim

de

l. J l.n .•

c

.

JlSNi SV

{

para

de

)

que

sui

v

II

a

£im

subj

.

D

.

SN.

sv

(

para

de} SN 1 V, £ l. a fim

i

:L;n •

(ii) A. Eu trouxe o prato

{:a~~m

de} que

voce comesse,

.a

.

Eu cozl. el. . nh . ( para ~i d

J

voce ~ comer. ~a .t m e

,

biblioteca

(para

)

,

c

.

~Nos £o::~os a

a .Pim de que e!ltudassemos.

Fui • •

r.ax•u

}

D, a pra1.a

i\ fim de me oronzear.

Podemos reoresentar es ta distribui9ao na tabela (A.)

aoaixo:

-Pre oes 0 Com Su'eitoc: identicos su·Pitos di.ferente

-

sim

subj. nao

para

in.P. sim sim

-

sim

subj . nao

a £ilo de

-in£. sim nao

.

I•

fl·

(36)

(J

-

,

.1 SXplJ.c~oes POSSl.V l.S 0 r' c~ (A)

Discutl.r o a9ora varl.as t. teir, _ par,1 r conta oos

d dos de distrJ.buic;:ao qua acabamos Qe apreseut r. suponha ...

1105 aqui que os in£initivos e subjunt:ivos seJ

na base. Por enquanto, nao vamos consider~r

introouzidos

POS s i lli l.l dctde

~

exp1icar

estes fatos por regras trans£orr.1 cl.on

.s

.

Parece-nos que seria melbor introdu:nr os infinitivo~ e s.lbJunti•ros

na

base

,

aa mesma forma que a ora~ao in£u1it4v~

e

base na teoria paarao ampliada (extended st •• taaz·a

para evi tar a regra de L,.fi.u ~1. vi za9ao e111 l a

les

.

4.1. 1 Subcategorizd~~o

gel'aCI.a na

tht!Ol'Y)

-lima puss.i.I>.Lliu,.uc <Hl J,J.t• C':lll ta <Ia di!.ltt• •. >tti

·ao

o,

s

. - e ora - • l.l11l1" ~"'I'l • 1 roe Sll.J' t •rrc "iZd-lciS

1enosl.~oes m 9QC~ l ~- •• w J

a f.lcUJeira que se seuue:

r

para/ ;- PreD • +--tSN. l. X

v

SN

v.

f l.n •

x

__

y sr~ . J

v

Sll b' J.

(37)

,

Perder~

amos

,

entretanto, uma

generalizac;ao

£undamcnta-,

.

1~ss1.111a

,

uma vez

que exercem

uma

so

J:'tu•Gao semant.i.ca

.

Alem

do

.

mais,

ser{a~os

obrigados

a complicar

o

lexica mais oinda

,

~

Ja

que para exerce outras £unc;oes alem da

de expressar

fi-n<~lid~de

.

'l'enoo is

to

em

mente

,

ter!amos que

modi ficar

a

subcat

e

go

r

iza9ao de

para,

assim:

/par

at

"PreP ~--tSN. l.

t

-• X SN

v

SN

v.

J.n£.

x

__

x

SN . J

v

su

b' J. •

Alen disso, ter!amos

oue

inclU1r

urn

recurso

na

base

para determinar identid21de dos sintagmas

nonine~is,

o

que

deve

ser

urn

problema da sintaxe ou da semantica.

Concluimos

,

entao

,

que, embora nos seja

possivel dar

cont~

aos daaos no

" , . ,

lexica

,

e

pouco deseJaVel.

-4.1.2

TransF

orma9ao

Uma alternatJ.Va

a

subcategorizar,ao

SPrl.ll 1u:ln

tr;,

s-.formac;ao

que

inserisse

as r espectivas

pre~o~1~o~~

.

-

no~

con-te~os

apropriados.

como

JZ

£oi mostrado

,

f' , p.•r-.trrtvc , l

r::intc>g~atica

para

d.lr r'll'ltn da

usar

regras

de

estrutura

-i -

rc:,...oe··

£i

nai s w 1a ve~ ouc

pres

enc;a

das

preros 9oes

n~s o c ~ •

_

.

.

(Jode

r

gorAllVD do qttc

tais

regr11s

sao

rnlll.S r·esttlt1v,s em

- . possivel ..l:'orJ111l,lr tuna rr!gra

a!; trans1'orma<;oes . Ser-nos-1 a

. i•·.se i>elra

ou

a fiJ• do nos

(38)

textos apropriados. Contudo, neste caso, ter1amos qua:

1) suprimir a preposic;:ao opcionalmente em certos contextos (exemplo (1'/g}) por outra tran.s£orma<;:ao ou,

~)

o que seria ate pior, utiliza:r wna regra de in.ser<;:ao pnrcialmente obri -gatoria e parcialmente opcional.

~

evidente, no entanto, que est as seriarn maneiras mui to complexas e pouco explica-tivas de dar conta das preposi<;:oes. lfo primeiro caso,

1 /

iri~~os

chegar

a

mesma estrutura apos a aplica<;:ao das trans

-forma<;:oes. A segunda possioilidade, por sua

vuz

,

nada

explica. Por outro lado, podemos

justi~car

a

inLrod~ao

J

das preposi<;:oes na base simplesmente mostrando qup

e

mais simples gerar ' 4o que

inseril~.

Em todo caso, t cntaremos .formular uma

tJ•an~;£ormac;:ao

de inserc;:ao de prcpo·· 1 roe" para ver exatamente como tal trans.formac;ilo .funciom:..t•ta.

-Inserc;:ao de Prep nas oracoe

-

s F:i.nais

X SJ~

v

X

f

Prep ~.!:"inal] y Si\ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 la regra 1 , 2 ,

3

,

4 ,

5

,

6 eara ) a fim de '

7

,

-

3

:

9

e

10

=

inP. condic;:ao:

.

~ cond~c;:ao:

3~9

e

10

.=

suo,j . 2a regra l , 2 , 3. condic;:ao: 4 , 3

;t.

9

,

.

:> , e para , '/ , 10

.=

inf. 6,

v

10 8,

9

,

10 10

(39)

3

' '

Ssra tr.1nsfot'm;~c;;jo, como V••1:1oc:,

P rorn 11 t J. r· •l<ll. ~ s l •a • •

'linda

e

estrllllhi\ flO SPntido de nue

Ddl"~"'C'e

leU' Ul:lll lista

a as o.:orrenci as <las prepos l.<;ocs do "ue uma trciiL'> f-ormuc;:ao

explicati va oropriamente ai tc. Parece-nos •me node ser

reJeitada sern comentari os.

4.1.3 Fil tro

Se pudermos dar conta da distribuic;ao das

preposi~oes

atraves de Ull\ fil tro de superl':lcie, simpli..tir.nremos mui to

a 'nossa tore.fa. Quando

s~

empreHa um Piltro,

t:odc~s

ns

Jossibilidf!der. , inclusive as aqr<l.nliltic<lis , 'lao gcradas c

aS SCIIten<;i\S i'gl','l1i.'\tiCiliS sao ln<ll"Co1t1llf, CO!nl) t L Ilt\

SUj)Cr-f:l.cl.e. No cnso das

or;::~c;:oe.s

r; 11•tis , tooo'ls

..~.

•;,_qui-Hc.;i.,s

.. oss:Lveis serirun gerC\das , sendo as seguintn!;

r~jc.i

taddS

f , . ua super l.cl.e : !.SII 1 AS!l. 1

v

v

X X ara }

que

a fim de

a

fim de Sl• . J

, de 0 r"'curso d(' filtro st>r

inexpl.i-Vemos que, <len ...

cativo 0 primeiro filtro acima

e

imposs!vc•t. ()!' ..tiltro!l

~

' l da

estrutur<~

de superr1cic,

•oz·~<mto

,

se ap11cam CIO n1.ve • ,

apos as tr;msformar;oes - • ''"sLe cauo, B~Ul J• L~rn ~a

npli-~~

s

1 ~~sta

~ado, «nagnnJo o segunuo ' • •::!ltrutul' , t•nt:io, uuo

-• .r • . 1 •·cr rcj{·r L1Hlo1

p~ln

_e1·a

encont1·.1<lo Ha Stlperf:tcJ.\ ~'" ., .. Ji 1

tro

.

( 32 ) <JerJ.u, qt•l'o1<ln!l .

Vonseq1l1!ni crnent:e, s~:•nt<"Jlt;:·1S como .

-{pill'JI

1

Q\1(' C!'Lt r p,• Hl

M81\. £ui clO jill'di.JU rl till dt..:

(40)

f'el"<Jill'e

~~te>s

fa Cos, SO<oiOS OfJt•-l_q, CWO n oibiU1U(<ollll' C1

nossibiliddae do filtro •

... 2 A Analise de Perini

AcabtuJIOS de demonstrar oue nao podemos ,jiJ!' conta <los

tatos

da

distribuicio

das

pre(oslc6ez

nas

o~a~ot•

tittais

, '

aentro de tuna a.na11se pela qual o sui.Jjuntlvo ', .lUtrocluztdo

nc1 bas&.

,

somos obrigauos, entao, a procmu1

LUlie ElloHl'lO

<rue

d

&

conta do subjuutivo atraves de

regJ'a

tt•,tns.l:ortnc..Clortal .

Sera mostz•ado aqui que a analise

d~

Perini (1974) , que lnsere

o subj urt ti vo transformacionaJ.m en t e ,

e

ndequr~el<~

paro,1 o:<p Hear

os .fatos considerados aqui, dr>sde que E:QUI S"Jr. obr'l.!Jlltor.i;.l

~~~

todos os casos, tanto

nos sintagmas prepo•liciollrlis ,

quanto

nos outl'os

casos. Alen1 da ,

(e

sempre desejavel evitar regras

vantagem t<~oricn disso

,

.

parcialrtenre obrtgatoruls

e parcialrnente opcionais) ,

ser~

uemon··trado que> es ta anal.ise,

se !!:QUI

e

obrigntoria .

explicC1

estes j'atos flO'

Ul:'lo'l

"lllneira

mtlito

convinccnte

.

-· · t ap"'esent 1mos ·.s formulacoe5 d11s regras

Pr~me1ramen e , • •

que nos interessam :

~o;our

D.E. ; X SN '{ SN

[~]

I.

1 2 3 4 5 6

7

(l

H

.

E

.

:

Apaga

6 ( obriga t6x·ia)

condic;ao

:

3=6

(41)

-Apngrunentn do '!' er.1 . 1"1 o D. ~.: X

c

• SN rl 1C 1 2 3 4

k

.

E

.:

Apaga

8

(opcional)

Condi9oes : (a) 4

=

8 y (, SJ. Te

z

5

6 7 8 9 ( b) I (

com

alguns verbos

principais)

3

=

7

rnser9ao de Que

D

.

E

.:

X

c.

y

c.

Sl~ Te

z

I 1 2 3 4 5 6 7 t • E. : 1 , 2 , 3, '1,

C]Ul' f.. •,' b, I (ouri ,,u)r•Jn)

J·'ormascao do Sul>jun t i vo

IHsere 1 subjun

ti

vo 1

nas

sentenc;:i\c; crr1 que:> c 'H'III tr•mpo

e<Jpeci.ficado.

4 .2. 1 EQUI

Obrigatoria

Segundo Perini, EQUI

e

opcional em

ora9oes

Clornitwdas

"lOr SP. Ele aJ'irma que i::(JUI deveria ser opc:i.onc;;l nestes

casos

para

exp~icar o fenomeno de

concordancin

oc

inPini-tivos , exempll.ficados pelas sentenc;:as que se seguem

(nu-.,erzu;:ao

minha)

:

(33a)

(33b)

procuramos uns

livros

para ler

(42)

( ''I) ?proC"urll.1tO!l dcbnixo oo9 lllOV€'1 1 unn li v t•os de mt 'l c€-rio

para 1 m•r.1os

Ve

-

sc

que,

embora

duvidosa,

(34)

e

de

alguma £orma

melhor do que (33b) • A exp11ca9ao cle Perini

e

a seguinte:

~(,lUI

se aplicou em (32at prouuzindo uma sentC'1ru;u gramuticDl. Pore11 r se EQUI

e

de fa to opcional em ora<;:oer, clornin.:td s por

SP

,

(33b)

e (34) deveriam ser

i~ualrnente

.. ,t··neti.C".lis , o

que

nao acontece.

P~rini

€X>lica OS faton

Oe

(~3D)

~

(34)

com o que ele chama de "fi l tro de

tcrm~r,acao

du;>ln" (aoublO ending constrnir.t) . J\ssim,

(3~b)

e

t.lrJI'C'

causa <le

~

JUI se apl"Lcar, 11:'!1 .,1111 p0rque • Lt•t"t , .. • lr> <:> ,_

contra perto aemnis de um .. h>rmo1 ver '<ll f le;

tor,

d, 11

IC!Sitll\

, , i

ent;:m l:o , qne E JUI tera que CJ('I' otJri.crntor « (' 1 tor1o'l

o~

c:aaos

>,1ra dar contn das ora<;:oes JlnDis . Assim, o p!'()'llCI't1<1 de concordru1ci a de infini ti vos, I'JUe nao £oi sat 1 • 1,1 tori a-, en te

resolvido ate hoje, permnnece aberto.

t·m outro argumento de J>erini para EQUI ser OflCJ.onal

-311 ora<;oes

ver com os

dona nadas por sin tagmas oreposicion<lis t<!m

a.

exemplos abaixo (numera<;ao minha):

(35a) chama~os os jardineirosi para ajudHri

(35b) chrunamos os jardineiros

para

que

ajuats•t~

S.~o

der

1

vaoas a partir

Estas c;cnLent;as

rofunda (3&)

aoaixo:

(43)

(36) 0 7 ;)j~

sv

I

• OS

v

SN

1

c;p c1amar OS j ardint>iros. Prep ~ •••

I

I) pt.~ra os j i1l'dineiros. . d 1. 11JU I!II'

Segundo Perir1i, a aplic~9io de -~UUI der1v. (35a) .

Accntece, r~ntretanto , que a regra d(' ~·.,lUI , Clno !JC'ralmEmte

• •

ace1. ta e ate Co•no .fornulaaa por Perini, nao POd!'" "e apl icar

nenhuma sentenc;:a de ( 35) , UJ:Ic! v

z

uC>

Paga o sujeito identico, enquanto ~uP o U( t o

r<'gra

tlr i e

exer.tplo de identidade do objeto ll u'!la or n C >r 0

S\1

-de outr

a

;

portanto,

uJOI nao JO~~

se

(

pel pronomill<lltznc;:ao c 2) • !J'lmcon.o d

ro

1• r • • r '1 ( SSn)

"

.

Vercmns agol'r.r nue a .•uall • uc PC'r 1ni, ' · 1 r ,,

1-•

ece obrigo:~toricr

em

tocJos as Ctl' o· , e ba; I. n l

d, r con t n rJO$ •·a to!! consi<lrroNlO'l iJC!\Ii, '''' 1:1 ltO fJ\lC

'

(44)

sent~nt;~s d91'£1l'nCllt<..· 1<>, ('f'l'lf) rl que

JCEu Piz wa bolo para qua t:.ou come•;•J(!.

JCEu £iz urn bolo a f'm de ... Que eu comesse.

outro lado , se EQUI

e

obrigatoria nestes cases, evi

-e-

a

facilmente a deriva9ao dessas senten

9as,

,

Ha apenas

um

problema que nos resta para explicar

a

bui9ao das preposi9oes nas orac;:oes £ine1is, d saber, '

garantir que (39) abaixo nao seja derivada.

.MEu .fiz urn bolo a £irn de voce comer.

(39) . ObVillmente, nao

6

0 re!lUltado de

~QUI

I fOilS !lim

Apagamento de Tempo ter-se aplicado. l.os Lrilremos

qut! est" 1'1:!9. •a

a gara.ttir

,

t<mtl.Jem pode se tornar ,nai •, <~bran!J•·nte

oue (39) jamair; seja procJ tzida.

-

,

Lembreno-nos de que a regra de Inserc;:ao de oue e

al apenc.ts em orac;:oes sem tempo especi.Hc11do dominc1das

; em todos OS demais cases

e

obrigatoria,

ne

existe

ni\ descric;:ao estrutural da orac;:ao subordinad~~ ter-se-a

Inserc;:ao de Que c (39) nao sera pos• .lvel,

11'e~-se de que sempre

ha

tenpo , f11esmo se niio e·.occi£icado,

!trut ura profunda, )

duas condic;:oes para a aplicac;:ao de Apag<utlmito cle

l) 0 •re d<' orac;ao qut1ordinarla ter Qt•e so1• ldtinLico

.or•acao princit>al e 2) com alguns verbos Pl'ittcipais,

I

l

(45)

',,

MJeito an ornc;:iio lll'incipul tl'·ll · c> ··.er ~d."nLLco 30 da

ora.;iio subord1.nada. Se> chamt~rmo~ o t!'a<;o <Jue exiue a

coa-di9io

de ioentidaae dos suj ci tos d • [d:i] e aJn •liart"·)s est,,

coadi

9ao

de maneira

que se

aplique a preposi<;oes

tdmbem

,

poderemos marcell' a .Fim de

t. ..

B) . Assim, a e~tl'utur<?.

pro-/Qada de (39)

sera

(40) abaixo.

(40)

0

Aux

I

sv

SP

PrO 'l'e

v

s

ll

J

[<

pass.

pret

.

)

J

I

Pre,

:> ll

I

'

f'azer tun bolo

a £1Tn U" [-+B) () St, Aux

sv

l

I

I

Pro 're 'I

\

A VOCf: L'-... comer

T

po ser;

~uLQue~da

A

aplicar;ao

de

Apag~mento c.E! em

t rns"r,...ao J.e Ci\W ! ' ( .. ;

oJI1rig,-trac;:o

t1-

BJ

e , JJort <ll1 o , ...-lt<~ria.

· ' i todo<· os c• •·o• •l

ltl'li-Torn.mdo EQUI ot>rJ.0 1tor r~ E.;l11 <> • '"' ·

d . - (b) dfl t•r·<'P' t•t' APi:tU<IlnP.nto de I'E: j JO

~ando a con ~c;:no c · ~

Referências

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