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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – COFICAB, Portugal - Vale de Estrela (Guarda)

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Instituto Politécnico da Guarda

Gesp.010.02

Relatório de Estágio

Tiago Joaquim Vargas Gonçalves

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM SECRETARIADO E ASSESSORIA DE DIRECÇÃO

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Secretariado e Assessoria de Direcção| ii Número do aluno: 1010146

Correio Eletrónico: tiagoncalves91@hotmail.com Curso: Secretariado e Assessoria de Direcção

Estabelecimento de ensino: Instituto Politécnico da Guarda, Escola Superior de Tecnologia e Gestão – IPG, ESTG

Fotografia 1 – Estagiário na realização das suas funções

Orientador de estágio: Professor Doutor Mário Meleiro Período de estágio: 9 de setembro a 22 de novembro de 2013 Entidade promotora de estágio: COFICAB, Portugal

Morada: Lote 46 Industrial, EN 18-1 KM 2,5 - 6300-230 Vale de Estrela Contacto: 271 205 090

Supervisora na instituição: Dr.ª Amélia Paulino Cargo: Responsável pelos Recursos Humanos Correio Eletrónico: coficab.portugal@coficab.com Sítio oficial: http://www.coficab.pt/

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Secretariado e Assessoria de Direcção| iii

PLANO DE ESTÁGIO

Atualizar quadro do gabinete de produção; Valores de produção – (Desperdício);

Registo de Produção – Seguimento (Mapas); Relatório Diário;

Base de dados da Produção – Trefilagem; Dados Rebobinadoras;

Controlo Pesagem ROD; Rotinas de Vigilância; Arquivo Documentos; Arquivo morto.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | iv

sempre me apoiaram, dirigindo-me, com grande apreço à diretora do curso Ana Margarida Fonseca e restantes professores e colegas que acompanharam este meu percurso académico.

Com este novo percurso, no contexto de trabalho, enfatizo o ambiente vivido no gabinete de produção da Coficab onde passei o meu estágio, proporcionando uma melhor integração e por sua vez excelentes momentos de confraternização, aliados a um bom trabalho desenvolvido pelas pessoas aí responsáveis.

Desde logo, vou expressar o meu profundo agradecimento para com a Coficab, agradeço também às pessoas que deste local fazem parte, nomeadamente:

Gostaria de agradecer à Dr.ª Amélia Paulino, responsável dos Recursos Humanos, que apesar do pouco tempo passado com ela, devido à sua função, deu para criar uma boa empatia com a mesma, pois desde o primeiro dia me encaminhou e se preocupou com o meu percurso nesta empresa.

Gostaria de explanar o meu grande apreço à minha responsável no gabinete de produção, Dr.ª Elizabete Patrício, secretária, porque, se existiu alguém que, desde o primeiro dia de estágio foi capaz de me integrar em todos os aspetos de trabalho, que o departamento exigia, foi a mesma.

Para finalizar, gostaria de explanar o meu apreço ao meu docente orientador, Professor Doutor Mário Meleiro, que sempre demonstrou principal preocupação em me orientar neste estágio, bem como na realização do relatório do mesmo.

Agradeço às minhas colegas Tatiana Carrondo e Anabela Caseiro, por serem excelentes amigas/ajudas, pois foram pessoas que sempre estiveram presentes, quando alguma dúvida provinha da minha parte no decorrer de todo o estágio.

Não poderia terminar este agradecimento sem referir os meus pais, uma vez que são eles os grandes responsáveis pelo meu sucesso.

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Secretariado e Assessoria de Direcção| v

RESUMO

As tarefas realizadas durante o período de estágio foram inúmeras e cada dia apresentavam-se novos desafios aliciantes para a minha aprendizagem.

Desde a primeira hora, foi-me sugerido o preenchimento e realização de várias tarefas, e assim foi, comecei logo a ter um primeiro contato com o que se fazia no gabinete de produção.

A pessoa por mim responsável demonstrou-me como tudo se desenvolvia, e na primeira semana foi-me atribuída parte da responsabilidade do trabalho ali realizado, e incumbia-me estar a par da inserção dos valores do cobre.

Desde que entrava na empresa, tinha de recolher as folhas de produção da torção e trefilagem e respetivos mapas. Quando chegava ao gabinete, inseria todos os valores necessários da produção/desperdício do cobre. Era necessário fazer esta tarefa com a máxima brevidade porque havia outras tarefas que dependiam desta para se completarem.

Após isto, eram organizadas as folhas dos seguimentos diários e dados os valores para a reunião diária. Era também preenchido o relatório diário e atualizado o quadro do gabinete de produção.

Seguidamente, era importante preencher a base de dados produção-trefilagem, e o controlo de pesagem Trefiladora Pesada/ ROD Machine (ROD).

O arquivo, impressão de documentos, e controlo das etiquetas torção/trefilagem eram funções a realizar depois das tarefas diárias serem cumpridas.

PALAVRAS-CHAVE

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Secretariado e Assessoria de Direcção| vi

FICHA DE APRESENTAÇÃO ... ii

PLANO DE ESTÁGIO ... iii

AGRADECIMENTOS...iv

RESUMO ... v

ÍNDICE GERAL ...vi

ÍNDICE DE FIGURAS ... viii

ÍNDICE DE ESQUEMAS ... ix

ÍNDICE DE GRÁFICOS ... ix

ÍNDICE DE SIGLAS E SÍMBOLOS ... x

INTRODUÇÃO ... 1

CAPÍTULO 1- CARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE PROMOTORA DE ESTÁGIO 1.1- CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA COFICAB PORTUGAL ... 3

1.1.1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ... 3

1.1.2- VISÃO ... 3

1.1.3- MISSÃO ... 4

1.21.4- LOCALIZAÇÃO ... 4

1.1.5- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ... 5

1.2- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COF PT ... 6

1.3- POLITICA SOCIAL DA EMPRESA ... 8

1.3- CLIENTES ... 8

1.4- CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE ... 10

1.4.1- DESCRIÇÃO GENÉRICA ... 10

1.4.2- DESCRIÇÃO DE PROCESSO PRODUTIVO ... 11

1.4.3- ARMAZÉM DA MATÉRIA-PRIMA ... 11

1.4.4- DESBASTADORA ... 12

1.4.5- TREFILAGEM ... 13

1.4.6- TORÇÃO ... 16

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Secretariado e Assessoria de Direcção | vii

1.4.8- ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO ... 20

CAPÍTULO 2- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO 2.1- BREVE CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO (DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO). ... 22

2.1.1- TAREFAS DIÁRIAS ... 23

2.1.2- TREFILAGEM ... 23

2.1.3- TORÇÃO ... 24

2.1.4- CONTROLO DE PESAGEM ROD ... 26

2.1.5- RELATÓRIO DE PRODUÇÃO DIÁRIO ... 27

2.1.6- QUADRO DA SALA DE PRODUÇÃO ... 28

2.1.7- BASE DE DADOS DA PRODUÇÃO - TREFILAGEM ... 29

2.1.8- ARQUIVO DE DOCUMENTOS ... 30

2.1.9- DADOS REBOBINADORAS... 33

2.2- OUTRAS ATIVIDADES ... 34

2.2.1- ROTINAS DE VIGILÂNCIA ... 34

2.2.2- OUTROS DOCUMENTOS A IMPRIMIR ... 35

2.2.3CONTROLO DAS ETIQUETAS (TREFILADORAS E TORCEDORAS) ... 35

2.2.4- FORNECEDORES ... 36 CONCLUSÃO DO RELATÓRIO ... 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 38 BIBLIOGRAFIA ... 38 WEBGRAFIA ... 38 INDICE DE ANEXOS ... 39 ANEXOS... 40

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Secretariado e Assessoria de Direcção| viii

Figura 2 Localização COF PT ... 4

Figura 3 Organograma COF PT ... 5

Figura 4 Clientes COF PT ... 9

Figura 5 - Silos de PVC ... 11

Figura 6 - Cobre de 8mm ... 11

Figura 7 – Desbastadora ... 12

Figura 8 - Desbastagem ... 13

Figura 9 - Trefiladora Multipla ... 14

Figura 10 - Exterior de Torcedora ... 16

Figura 11 - Linha de Extrusão ... 18

Figura 12 - Armazém de PA ... 20

Figura 13 Apresentação dos totais trefilagem ... 24

Figura 14 Apresentação dos totais semanais trefilagem ... 24

Figura 15 Apresentação das totais torcedoras ... 25

Figura 16 Apresentação dos tempos de paragem por diversos fatores ... 25

Figura 17 Controlo de pesagem ROD ... 26

Figura 18 Página do relatório de produção diário ... 27

Figura 19 Quadro cobre (sala de produção) ... 28

Figura 20 e 21 Base de dados produção - Trefilagem ... 29

Figura 22 e 23 Seguimento Diário Indicadores Trefilagem (Dossiê arquivo) ... 30

Figura 24 e 25 Prateleiras com dossiês de arquivo da Torção ... 30

Figura 26 Controlo lombadas do arquivo morto ... 31

Figura 27 Lombada (Arquivo morto) ... 31

Figura 28 Pastas para arquivo morto ... 32

Figura 29 e 30 Arquivo morto ... 32

Figura 31 Dados Rebobinadoras ... 33

Figura 32 Folha exemplo para preenchimento dos dados rebobinadoras ... 33

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Secretariado e Assessoria de Direcção | ix

ÍNDICE DE ESQUEMAS

Esquema 1 – Processo produtivo da fábrica ... 11

Esquema 2 – Processo de trefilagem ... 15

Esquema 3 – Processo de torção ... 17

Esquema 4 – Processo de extrusão ... 19

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Distribuição Geográfica do Mercado de Produtos COF PT ... 10

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Secretariado e Assessoria de Direcção| x

COF MA - Coficab Marrocos COF MED - Coficab Medjez COF PT – Coficab Portugal COF RO - Coficab Roménia COF TN - Coficab Tunísia PA - Produto Acabado

PVC, PP, PE – Fios condutores REbs – Rebobinadoras

ROD – Trefiladora Pesada/ ROD Machine RT – Running Time (tempo trabalhado)

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Secretariado e Assessoria de Direcção| xi "Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 1

2013.

A licenciatura em Secretariado e Assessoria de Direcção tem em conta o interesse do aluno, a aprendizagem realizada, valorizando o desenvolvimento de competências pessoais para o exercício de uma profissão, estando assim apto a desempenhar tarefas de Secretariado de Direcção e Administração

Neste relatório de estágio vou realçar a organização do mesmo, dividindo-se este em duas partes. Numa primeira parte, relatei uma pequena e breve introdução da Coficab antes de começar a descrever sucintamente as atividades desenvolvidas, baseando-me assim, na descrição do local, bem como o ambiente e o trabalho desenvolvido na fábrica.

Posto isto, referi todas as tarefas por mim desempenhadas no gabinete de produção, seja atualizar o quadro deste gabinete, a inserção dos valores de produção/ desperdício, o registo de produção (seguimento/mapas), o preenchimento do relatório diário, da base de dados produção – trefilagem, dos dados rebobinadoras e do controlo de pesagem ROD.

Para além destas tarefas, fazia e atualizava o arquivo de documentos e posterior colocação dos mesmos no arquivo morto. Quando necessário eram retiradas fotocópias das rotinas de vigilância e de outros documentos em falta na empresa.

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Secretariado e Assessoria de Direcção |

CAPÍTULO 1

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 3

Elloumi (de capital Tunisino), dedicando-se à produção de fios e cabos elétricos para a indústria automóvel e para o setor da energia. A COF PT iniciou a sua atividade em agosto de 1993, com um capital social de 2.000.000 euros, estando inscrita na Conservatória do Registo Comercial da Guarda com o Registo Comercial Nº 1655. O seu Número de Identificação de Pessoa Coletiva é 503062928 e a Classificação das Atividades Económicas é 31300.

Podemos ver na figura 1 o organograma do grupo Coficab.

Figura 1 Organograma do grupo COFICAB

Fonte: Documentos internos da COF PT

1.1.2- VISÃO

A Coficab pretende ser reconhecida como líder mundial na produção de fios e cabos automóvel.

É em torno destes valores que gira o universo da empresa, consubstanciado numa filosofia de liderança fortemente envolvida e na gestão pela qualidade total, como mecanismo de garantia de sucesso.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 4

1.1.3- MISSÃO

A sua missão é oferecer o seu melhor aos clientes e parceiros e construir uma cultura de excelência, baseado na partilha de valores, melhores práticas e em plena conformidade com regulamentos legais e de segurança. Em busca de uma sustentabilidade duradoira concentrando os nossos esforços na inovação, ambiente e capital humano. Neste sentido a COF PT apresenta produtos de qualidade, de modo a oferecer ao cliente uma mais-valia aquando da aquisição do seu produto, o que permite maximizar a sua satisfação, primando sempre pela qualidade, pontualidade e rapidez de entrega.

1.21.4- LOCALIZAÇÃO

A sede e instalações fabris da COF PT ficam localizadas em Vale de Estrela, uma povoação localizada a cerca de 5 km a Sul da Guarda (ver figura 2), ocupando uma área coberta de 12 000m² e constituída por um sistema de laboração composto por três turnos de produção em 5 dias por semana.

Figura 2 Localização COF PT

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 5

1.1.5- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA

A COF PT é composta por vários departamentos, todos eles com pessoas qualificadas, desde o Financeiro, Qualidade/Ambiente, Produção, I&D, Logística, Recursos Humanos, Marketing/Vendas, Compras e Manutenção. Todos se interrelacionam, pois só assim é que a empresa evita a criação de listas de espera, eliminando a perda de qualidade dos seus produtos e a perda de clientes para a concorrência (ver Figura 3).

Figura 3 Organograma COF PT

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 6

1.2- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COF PT

A Coficab Portugal (COF PT) foi fundada a 26 de janeiro de 1993 e iniciou a sua atividade em agosto desse mesmo ano, tendo como objetivo principal a produção de fios e cabos elétricos isolados para a indústria automóvel e afins.

A implantação da COF PT na cidade da Guarda esteve associada a vários fatores, um dos quais fundamentalmente ao crescimento da atividade de cablagens na Península Ibérica e um outro derivado ao espaço disponível pela Delphi, existente na Reicab (Empresa do grupo Delphi, ex-Cablesa).

Também a área geográfica onde a empresa se insere exerce influência no desempenho da sua atividade, pelo facto de estar inserida numa região de proximidade dos clientes, perspetivando-se um impacto favorável na atividade da empresa.

Por sua vez, a Empresa Reinshagen (Empresa do Grupo Packard Electric, situada na Alemanha) decidiu encerrar a sua atividade na produção de fios, sendo todo o seu equipamento transferido para a COF PT, aproveitando-o para o arranque da sua produção.

O capital social inicial estava distribuído por dois acionistas a COFAT Internacional e Hager Elloumi Chakroun, com 99,8% e 0,2% respetivamente. A COFAT Internacional, por seu lado, é uma joint-venture entre a Packard Electric e a família Elloumi, esta última com vastos investimentos na produção de fio e cablagens.

No ano 2000, o Grupo Elloumi adquiriu 100% do capital Social da COF PT, sendo este atualmente o acionista que assegura a gestão total da empresa.

A COF PT, de dia para dia, estava a aumentar as suas vendas e a conquistar novos clientes.

As instalações que usufruía deixaram de ser apropriadas e adequadas para o volume de negócios que tinha, por isso sentiu a necessidade de construir uma nova unidade industrial, uma vez que a existente não pertencia à empresa mas sim à Delphi.

Em 2003 efetuou a transferência de toda a sua atividade para uma nova unidade industrial, situada em Vale de Estrela (Guarda).

O Grupo Elloumi, para além da COF PT, já tinha anteriormente adquirido a Coficab Tunísia (COF TN). No entanto, em 2001, devido à aquisição de novos negócios, foi decidido em termos estratégicos criar um grupo de empresas (Coficab) geograficamente localizadas, situadas na Península Ibérica e Norte de África, tendo

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 7

Deste modo, o grupo COFICAB é composto por: • COF TN

• COF PT • COF MA • COF RO • COF MED

Para além das Coficab funcionarem autonomamente, têm a particularidade de em conjunto realizarem uma otimização dos recursos e aproveitamento de capacidades disponíveis em cada unidade industrial.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 8

1.3- POLITICA SOCIAL DA EMPRESA

Nos dias de hoje e olhando para a realidade do nosso país e principalmente olhando para a região onde a empresa está inserida, parte-se de um pressuposto que não é difícil ter este indicador positivo. Apesar de isso ser uma realidade, a COF PT proporciona desde a sua existência políticas de motivação que influenciam o bem-estar de todos os colaboradores. Dos eventos anuais destaco:

 Jantar de Natal e distribuição de prendas para os filhos dos colaboradores;  Passeio de BTT / Torneiro de tiro aos pratos e de Futebol;

 Postal de aniversário;  Programa de sugestões;

 Jornal da empresa com destaque para os seus colaboradores.

O programa de Sugestões da empresa tem dois objetivos, um, explícito, é de motivar as pessoas a obter e alcançar melhorias criativas, contribuindo, dessa forma, para o aperfeiçoamento da empresa; outro, implícito, pretende melhorar a qualidade de vida da própria organização.

A melhoria da qualidade de vida é obtida pela participação e gestão das sugestões (envio das sugestões), pelo reconhecimento (sugestões analisadas e sempre respondidas no prazo), pela valorização (reconhecimento através da publicidade e da entrega de prémios) e pelos benefícios, frutos da sugestão implementada.

Este programa tem de um modo geral a finalidade de envolver todos os colaboradores e contribuir para melhorias sucessivas quer se trate do seu posto de trabalho quer da empresa no seu todo. A empresa beneficia de forma nítida e ampla com as ideias dos seus colaboradores em todas as áreas.

1.3- CLIENTES

A COF PT tem procurado, desde sempre, responder às expetativas dos clientes, pois estes são a razão da sua existência. Assim, proporcionar-lhes produtos de excelência e ser reconhecida por eles como o seu melhor fornecedor é, sem dúvida, o seu principal objetivo, sendo por isso necessário acompanhar e procurar a sua satisfação através de novas tecnologias, qualidade, responsabilidade e atitude em todas as situações.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 9

existência de qualquer instituição que vise o lucro, pois, sem clientes as empresas não produzem e não escoam os seus produtos.

Os produtos fabricados destinam-se às indústrias de cablagens para automóveis. O mercado de fio para cablagens tem vindo a crescer, não em resultado do aumento significativo do número de automóveis produzidos, mas devido ao aumento das opções elétricas e eletrónicas, aumentando assim a proporção de cablagens nos automóveis.

A figura 4 mostra-nos alguns clientes da Coficab:

Figura 4 Clientes COF PT

Fonte: Documentos internos da COF PT

Existindo uma forte concorrência neste setor, a empresa aposta na melhoria da sua competitividade, recorrendo a soluções de reengenharia, melhoria contínua dos processos produtivos conjuntamente com um controlo rigoroso dos custos, de modo a manter a rentabilidade, face à constante diminuição dos preços, fator decisivo para a conquista e manutenção de clientes.

As vendas traduzem-se em km de fio vendido, destinado ao mercado nacional, comunitário e a países terceiros, conforme podemos verificar no gráfico n.º 1:

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 10

Gráfico 1 Distribuição Geográfica do Mercado de Produtos COF PT Fonte: Documentos internos da COF PT

1.4- CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

1.4.1- DESCRIÇÃO GENÉRICA

A COF PT dedica-se à produção de fios e cabos isolados para a indústria automóvel e energia, estando integrada em termos de atividade económica no setor da indústria de fabricação de outros fios e cabos elétricos e eletrónicos para o setor automóvel.

Os produtos fabricados são constituídos por fios condutores em cobre, que posteriormente são revestidos com um material isolante PVC; PP e PE.

Possui uma unidade de produção com uma capacidade instalada de 42.000 km/semana de fios e cabos, dispondo de 1 linha de desbaste, 4 linhas de trefilagem, 36 torcedoras e 9 linhas de extrusão. Os fios atualmente produzidos são constituídos por um conjunto de condutores em cobre, torcidos, que após serem revestidos, são classificados com uma determinada referência. Considerando a secção do fio e a cor do isolamento, a COF PT detém atualmente cerca de 2100 referências de produtos.

A Coficab tem apostado fortemente na sua capacidade de inovação do produto e serviço, lançando no mercado fios mais baratos, com melhor comportamento térmico, entregas no prazo estabelecido, ligação eletrónica com clientes e fornecedores e apoio ao desenvolvimento de novos produtos.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 11

Esquema 1 – Processo produtivo da fábrica

Fonte: Documentos internos da COF PT

1.4.3- ARMAZÉM DA MATÉRIA-PRIMA

Após a entrada de matéria-prima em armazém, é efetuada a sua receção física e técnica, onde se assegura a garantia de qualidade das matérias.

Figura 5 - Silos de PVC

Fonte: Documentos internos da COF PT

Figura 6 - Cobre de 8mm

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 12

1.4.4- DESBASTADORA

Tudo começa com grandes rolos de cobre de 8mm de diâmetro (ø) que pesam cerca de 5 toneladas. Este processo consiste na redução do diâmetro do cobre por um processo de estiragem. O fio de cobre é obrigado a passar por um conjunto de fieiras com diâmetros sucessivamente mais finos, reduzindo assim o seu diâmetro, sem perda de massa. O cobre ø 8mm entra na desbastadora (ver figura n.º 7), ficando sujeito a um processo de estiramento passando por várias fieiras de trefilagem, onde se reduz de de 8mm para 1.72mm diâmetro.

Figura 7 – Desbastadora

Fonte: Documentos internos da COF PT

Assim que o fio de cobre estiver reduzido a 1,72 mm é bobinado em cestos específicos, com cerca de 700 Kg cada. Na figura 8 pode ver-se o processo de Desbastagem.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 13 Figura 8 - Desbastagem

Fonte: Documentos internos da COF PT

1.4.5- TREFILAGEM

O processo é semelhante ao anterior, sendo multifilar (realizado em vários fios em simultâneo: 7,8,9,…, 24 fios). Após o estiramento na trefiladora pesada(desbastadora), um conjunto de fios de cobre entram na trefiladora múltipla em paralelo (ver figura 9), onde são puxados por pequenos cabrestantes associados a um conjunto de fieiras diamantadas, que os reduzem de novo sucessivamente a diâmetros inferiores.

Durante esta fase circula no interior da máquina a emulsão de trefilagem (constituída por água e uma pequena quantidade de óleo) que tem a função de lubrificar o fio e eliminar todos os resíduos que se vão formando à volta das fieiras.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 14 Figura 9 - Trefiladora Multipla

Fonte: Documentos internos da COF PT

No final deste processo os filamentos de cobre são submetidos a um processo térmico (recozimento) de modo a restabelecer as suas propriedades elétricas, aumentando a sua maleabilidade e garantindo-lhe as propriedades mecânicas iniciais.

No final desta etapa os fios em paralelo são bobinados para bobines metálicas com cerca de 100 Km cada. No esquema 2 pode ver-se todo processo de Trefilagem.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 15 Cestos cheios de cobre.

Os fios de cobre entram

nas máquinas em paralelo.

Uma vez dentro da máquina através de sucessivos

alongamentos, o diâmetro do fio vai sendo reduzido gradualmente.

É criado um curto-circuito em que se faz passar o feixe de cobre por ele com o objetivo de o recozer aquecendo-o, tornando-o flexível, isto é, quando o cobre depois de recozido é sujeito a uma força de tração, alonga sem rotura (sem partir). O propósito deste processo é aumentar a flexibilidade e condutividade do cobre. Finalmente os feixes de cobre são armazenados em bobines metálicas

aguardando o próximo processo …

Esquema 2 – Processo de trefilagem

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 16

1.4.6- TORÇÃO

A partir de vários conjuntos de filamentos são constituídas as “almas” condutoras que podem ter diversas composições e construções (nº de filamentos, geometria do feixe, passo de torção).

As bobines são transportadas até ao pay-off de alimentação das torcedoras, para produção de cabos com múltiplos fios torcidos.

Os fios são unidos e compactados antes de entrar no processo de torção com a ajuda de fieiras de compactação de diâmetros idênticos ao diâmetro final do feixe do cobre.

Figura 10 - Exterior de Torcedora

Fonte: Documentos internos da COF PT

O fio torcido é composto por vários feixes de fios de acordo com o pretendido e definido pelo cliente. Este fio de cobre torcido é denominado condutor. No esquema 3 pode ver-se todo o processo de Torção.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 17 Neste processo, a pay-off é alimentada por várias bobines metálicas, tantas quantos fios forem necessários para obter a seção desejada.

Os fios são compactados, através de fieiras antes de

entrarem na torcedora.

Desta forma todos os fios são torcidos, numa espécie de

corda.

Esta corda é denominada de “condutor”. Uma vez mais,

este condutor é acondicionado em bobines metálicas aguardando o próximo processo.

Esquema 3 – Processo de torção

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 18

1.4.7- EXTRUSÃO

A operação final é a extrusão em que as “almas” de cobre são revestidas por um material isolante. Em linha, são analisados com elevado rigor, diversos parâmetros de qualidade (ver figura 11).

Figura 11 - Linha de Extrusão

Fonte: Documentos internos da COF PT

Obtida a composição do cobre pretendida, inicia-se o processo de revestimento, em que se aplica sobre a “alma” do cobre uma camada de material isolante. Este isolante é composto por um material neutro sem coloração (PVC, PP ou PE) ao qual é adicionado um pigmento de várias cores.

O conjunto dos dois permite efetuar um revestimento do cobre, conferindo o aspeto definitivo do produto com a cor desejada.

O processo de revestimento é um processo de injeção do isolante após a fusão deste numa extrusora a cerca de 200ºC. O fio é transportado através do pay-off para um pré-aquecedor e seguidamente para a extrusora.

À saída da cabeça da extrusora o fio é controlado dimensionalmente no seu diâmetro por leitura ótica em contínuo e marcado com a respetiva referência através de um jato de tinta.

A alimentação do revestimento é feita pneumaticamente desde os silos (recipiente de grande dimensão, onde estão algumas matérias-primas), através de uma central de alimentação.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 19

isolamento e um controlador de nódulos para detetar a acumulação de isolante em excesso.

Finalmente, o fio revestido já arrefecido é rebobinado para um cone de plástico com capacidade de cerca de 10 Km. No esquema 4, pode-se ver todo processo de Extrusão.

A linha de extrusão é alimentada por bobines de cobre

inseridas numa

pay-off.

Extrusão consiste em fundir o plástico numa extrusora e cobrir o condutor de cobre com uma camada de material plástico.

À saída da extrusora o fio é submetido a um banho de água fria para solidificar a camada plástica.

Finalmente, o fio é acondicionado em cones de plástico.

Esquema 4 – Processo de extrusão

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 20

1.4.8- ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO

Os produtos acabados são armazenados segundo uma ordem específica e seguem o método das saídas First In, First Out (FIFO), com o objetivo de nunca deixar referências “antigas” por enviar, correndo-se o risco de ficarem obsoletas. O produto acabado é devidamente identificado com uma etiqueta, um código de barras e encaminhado para o armazém de produtos acabados, onde é separado por tipo de fio e posteriormente encaminhado para o cliente.

Para a elaboração dos programas produtivos semanais da empresa, os clientes têm de efetuar as suas encomendas com mais ou menos uma semana de antecipação.

No entanto existe um stock de produtos acabados com cerca de 40.000 km de fio que equivale a cerca de uma semana e meia de produção, para assegurar as entregas diárias e semanais dos pedidos dos clientes. Na figura seguinte n.º 12 pode ver-se o armazém do Produto Acabado (PA).

Figura 12 - Armazém de PA

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Secretariado e Assessoria de Direcção |

CAPÍTULO 2

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 22

2.1- BREVE CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

(DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO).

O departamento de produção está subdividido pelo departamento do Cobre (onde se engloba a Trefilagem e a Torção) e pelo departamento de Extrusão.

O objetivo do departamento de produção é o de otimizar a utilização das capacidades e dos meios de produção e garantir uma melhoria contínua da produtividade com a melhor qualidade.

As funções são fornecer ao armazém produtos conformes em qualidade, quantidade e dentro dos prazos, de acordo com as necessidades definidas pelo processo.

Este processo é determinado através das encomendas feitas pelos clientes, ou seja, diariamente é realizado um plano de pedidos para averiguar o decurso de cada encomenda recebida.

Importa também referir que o departamento de produção e os restantes departamentos entregam os valores e o ponto de situação do dia anterior e da manhã para serem divulgados na ata de reunião diária. Este procedimento é feito de modo a haver um controlo diário dos registos, relacionando-os com o que se pretendia inicialmente, ou seja, maior produção em menos tempo.

Antes de começar a referir as tarefas que me foram propostas, vou mencionar que os turnos variam diariamente (anexo 1). Assim, há que ter atenção à correspondência do turno com a respetiva equipa.

Por exemplo: B-C-A significa que o primeiro turno, o que está a trabalhar da 00h00 às 08h00 é o turno B.

Na coluna “horas de funcionamento”, sempre que as horas têm minutos, têm de se converter. Por exemplo: 3h45m converte-se para 3.75, ou seja, divide-se os 45m por 60.

Devido à dimensão da empresa, e devido ao notório reconhecimento internacional, o inglês é uma ferramenta fundamental nas boas relações comerciais.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 23

Sempre que chegava à fábrica, tinha a responsabilidade de recolher as folhas de produção (cobre) preenchidas pelos trabalhadores. Seguidamente, recolhia as mesmas e levava-as para o gabinete, de modo a poder organizá-las.

No programa Excel, eram preenchidos diariamente os mapas do cobre (Seguimento / Diário / Indicadores / Desbastagem / Trefilagem / Torcedoras) (anexo 2).

Os mapas do cobre são compostos pelo registo de uma trefiladora pesada, seis trefiladoras e por 44 torcedoras.

2.1.2- TREFILAGEM

O mapa do cobre (seguimento diário indicadores desbastagem/trefilagem) é composto pelo registo de declaração de produção trefiladora pesada (anexo 3) e pelas folhas de produção declaração de produção trefiladoras múltiplas (anexo 5), posto isto, temos que preencher com brevidade a produção em quilómetros e quilos (km e Kg) físicos, o desperdício do cobre e as horas de funcionamento das mesmas.

Depois de preenchidos estes campos, irão ser retirados os respetivos totais, pois estes valores serão importantes para a reunião que se realiza diariamente.

Os totais diários que serão necessários estão na imagem abaixo representada, ou seja, total da trefilagem, da trefiladora pesada (ROD) e do Running Time (RT) que é retirado da folha de cálculo do Excel.

No início de uma nova semana, o total que também será dado é o total trefilagem (KGS) como se pode ver nas figuras 13 e 14.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 24 Figura 13 Apresentação dos totais trefilagem

Fonte: COF PT

Figura 14 Apresentação dos totais semanais trefilagem Fonte: Documentos internos da COF PT

2.1.3- TORÇÃO

O restante mapa do cobre (seguimento diário indicadores torcedoras - anexo 2) é composto pelo registo das folhas de declaração de produção torcedoras – cobre (anexo 7), que são no total 44 torcedoras.

Neste processo têm que ser inseridos todos os quilómetros (Km) feitos nas folhas de produção no respetivo turno, pois o total diário retirado no mapa da torção também será levado para a reunião.

Seguidamente, é importante preencher as restantes colunas, nomeadamente as secções produzidas (composição do fio), desperdício cobre (Kg), as horas de funcionamento, quebras, avarias, respetivo tempo de paragem (se houver) e a descrição do problema (outros disfuncionamentos), como se pode observar nas figuras 15 e 16.

Total trefilagem

Total ROD

Running Time Total trefilagem semanal

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 25 Figura 15 Apresentação das totais torcedoras

Fonte: Documentos internos da COF PT

Figura 16 Apresentação dos tempos de paragem por diversos fatores

Fonte: Documentos internos da COF PT

Tanto na trefilagem, como na torção, é importante colocar o número dos trabalhadores, para haver um controlo mais exato do indivíduo que trabalhou na respetiva máquina num determinado dia.

Desperdício cobre Total torção

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2.1.4- CONTROLO DE PESAGEM ROD

Este ficheiro é preenchido com os dados fornecidos pelas folhas de registo declaração de produção trefiladora pesada (anexo 4).

De acordo com as folhas anteriormente referidas, temos que colocar o número do lote e o respetivo fornecedor, os Km produzidos (somando o comprimento), o número exato de cestos e o número da etiqueta da Coficab.

O respetivo controlo do fio pedido pela Coficab e daquele que realmente chega é todo contabilizado, verificando se há perdas ou ganhos no que foi pedido e no que realmente chegou à fábrica (anexo 4).

Neste processo, basta apenas verificar qual o lote que devemos preencher. Após isto, deverá preencher-se a coluna que diz ‘etiqueta’ e ‘Balança’, que corresponde ao peso líquido etiqueta e ao peso bruto balança, respetivamente.

Os valores entre a coluna etiqueta e a coluna balança têm de estar de acordo com o peso da palete vazia que vem descriminada na folha de registo. Colocados estes valores, na coluna peso, irá aparecer automaticamente se há redução ou excedente do cobre que chegou à fábrica.

Figura 17 Controlo de pesagem ROD

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2.1.5- RELATÓRIO DE PRODUÇÃO DIÁRIO

Neste relatório preenchido diariamente, incumbia-me atualizar os dados de acordo com os totais que apareciam nos mapas (ver figura 18).

Os totais por mim preenchidos são o desperdício do cobre (desbastagem, trefilagem, torção e cabos de bateria (caballes). Eram também preenchidos os campos da produtividade do cobre (trefilagem e torção).

Figura 18 Página do relatório de produção diário

Fonte: Documentos internos da COF PT

Tanto nesta tarefa como na próxima, optei por fazer um mapa pessoal (anexo 9), para me organizar diariamente com os totais retirados nos mapas do cobre. Com isto, os totais que eram necessários, colocava-os no espaço definido deste mapa pessoal, e com isto, podia enquadrar as tarefas que faltavam, retirando os valores destas minhas folhas para o preenchimento do relatório diário, e para o preenchimento do quadro da sala de produção.

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2.1.6- QUADRO DA SALA DE PRODUÇÃO

Após o preenchimento destes mapas é preciso atualizar diariamente um quadro, com os valores retirados no que foi anteriormente citado no ponto 6.8, é preenchido o total torção de cada turno (devidamente organizados), o desperdício da torção e trefilagem e o total da trefilagem, e debastadora. Após os valores inseridos, terá que se colocar o total da torção de todos os turnos.

Ao introduzir os valores no relatório diário, tem de se tomar atenção à ordem dos turnos, pois no mapa os valores são fornecidos segundo a equipa e não segundo o turno corretamente ordenado em que está a trabalhar (ver figura 19).

Figura 19 Quadro cobre (sala de produção) Fonte: Documentos internos da COF PT

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corretamente se os valores dão certo com o que está descrito na parte da frente destas mesmas folhas (anexo 5).

Na base de dados trefilagem irá preencher-se a data correspondente, a equipa (A,B,C,D), a composição produzida, a máquina em que foi produzida (tref 1,2,3,4,5 ou 6) e a quantidade que foi produzida, somando os valores individualmente de cada composição.

Se no final da semana houver diferenças nos valores (informação fornecida por outra pessoa), é necessário consultar as folhas de produção referentes ao turno e à linha em questão.

Figura 20 e 21 Base de dados produção - Trefilagem

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2.1.8- ARQUIVO DE DOCUMENTOS

Os mapas do cobre arquivam-se no respetivo dossiê (seguimento diário Indicadores trefilagem – figuras 22 e 23) que se encontra no gabinete de produção.

Figura 22 e 23 Seguimento Diário Indicadores Trefilagem (Dossiê arquivo)

Fonte: Documentos internos da COF PT

As declarações de produção (torção) arquivam-se consoante a linha a que pertencem, e por ordem cronológica1, nas pastas que se encontram no laboratório da qualidade e da produção (figuras 24 e 25).

Figura 24 e 25 Prateleiras com dossiês de arquivo da Torção Fonte: Documentos internos da COF PT

1 Ordem cronológica: Os documentos são arquivados do mais antigo para o mais recente, estes serão colocados da seguinte forma.

Por turno, 00h00:08h00; 08h:16h00; 16h00:24h00, e em relação aos dias serão colocados por ordem crescente.

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Posto isto, ao inserir uma nova lombada, devemos adicionar uma nova linha (copiar/colar). Alteramos os últimos dois dígitos do campo referência por ordem crescente, modificamos a data do início e do fim do dossiê a ser arquivado e, por fim, o programa atualiza automaticamente a data da destruição da respetiva pasta, ou seja, um ano após a data de fim, como podemos ver na figura 26.

Figura 26 Controlo lombadas do arquivo morto

Fonte: Documentos internos da COF PT

Após ter-se preenchido o ficheiro de Excel descrito acima, procede-se há atualização da lombada noutro ficheiro Excel. São alterados os últimos dois números da parte superior da lombada, onde está descrito “PASTA”.

As outras alterações a serem efetuadas são as datas, correspondendo assim à primeira e última folha da pasta de arquivo, da mais atual para a mais antiga, respetivamente.

É importante corrigir a data da destruição, atualizando-a conforme atualizando-a datualizando-atatualizando-a datualizando-a primeiratualizando-a folhatualizando-a datualizando-a patualizando-astatualizando-a correspondente, como vemos na figura 27 que nos serve de exemplo.

Figura 27 Lombada (Arquivo morto)

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A figura 28 mostra-nos um armário cheio de pastas, já com as respetivas lombadas atualizadas, prontas para serem levadas para o arquivo morto. Assim sendo, e de forma responsável, procede-se à recolha das mesmas, prestando atenção ao seu arquivo.

Figura 28 Pastas para arquivo morto

Fonte: Documentos internos da COF PT

O arquivo morto encontra-se “na cave” do bloco A.

Este bloco encontra-se na parte frontal da fábrica, separado do restante complexo fabril.

Figura 29 e 30 Arquivo morto

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muito incompletas, e as restantes, ou seja, sem problemas - muitas (Mts) outras.

Devemos colocar o número de bobines que foram a rebobinar, no espaço correspondente, tendo atenção as causas, aplicando-as nas respetivamente (ver figuras 31 e 32).

Figura 31 Dados Rebobinadoras

Fonte: Documentos internos da COF PT

Figura 32 Folha exemplo para preenchimento dos dados rebobinadoras

Fonte: COF PT

Bobine, mal bobinada

Juntar Bobine Mts. Outras

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2.2- OUTRAS ATIVIDADES

2.2.1- ROTINAS DE VIGILÂNCIA

Esta tarefa é feita quinzenalmente, e consiste em imprimir os documentos em falta.

Os ficheiros a imprimir são:

 ROTINA VIGILÂNCIA _ EXTRUSORA 07 (anexo 11);

 ROTINA VIGILÂNCIA SECADORA 2 (anexo 12);

 ROTINA DBS (DEBASTADORA) (anexo 13);

 ROTINAS EXTRUSÃO (anexo 14);

 ROTINAS EXTRUSÃO EXTRUSORA 01 (anexo 15);

 ROTINAS EXTRUSÃO EXTRUSORA 11 (anexo 16);

 ROTINAS IRR_02 (anexo 17);

 ROTINAS IRR_03 (anexo 18);

 ROTINA MÁQUINA TALCO (anexo 19);

 ROTINAS REB (anexo 20);

 ROTINAS TORÇÃO NAVE 01 (anexo 21);

 ROTINAS TORÇÃO NAVE 03 (anexo 22);

 ROTINAS TREF ATUALIZADA (anexo 23);

Nesta tarefa, são alteradas as semanas para os quinze dias seguintes, uma vez alteradas devem-se imprimir.

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 Mapa seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/ Torcedoras;  Declaração de Produção Trefiladora Pesada;

 Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas;  Declaração de Produção Torcedoras – Cobre.

2.2.3CONTROLO DAS ETIQUETAS (TREFILADORAS E TORCEDORAS)

Esta tarefa não tem dias predefinidos para se realizar, é necessário apenas ter-se algum tempo disponível. Faz-se uma triagem das etiquetas que ainda existem e das que faltam.

Depois disto, basta apenas dar um pré-aviso das etiquetas que já não existem à pessoa responsável, para seguidamente se reporem. Na figura n.º 33 podemos ver os rolos das etiquetas de trefilagem e de torção que utilizamos:

Figura 33 Etiquetas trefilagem e torção

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2.2.4- FORNECEDORES

As encomendas efetuadas aos fornecedores fazem-se através de um programa interno, o Share Point, encomendas que descrevemos na seguinte lista:

Material: Papel Contínuo – HM Consumíveis

Fitas Epson – Egirecicla / HM Consumíveis

Tonner CE505A – HM Consumíveis Tonner CE 278A – HM Consumíveis

Fita-cola castanha Tesa – HM Consumíveis

Luvas Operador – Rumadialba Tesouras – WURTH

X-atos – Covitool Lâminas p/x-atos – Covitool

Vassouras e Pás - Metaltintas Benzina - Metaltintas Declarações de produção extrusão – Gráfica M&Pereira

Etiquetas de cobre – ver as faltas na caixa armário do cobre e pedir Etiquetas e químicos extrusão – pedir mensalmente as quantidades necessárias.

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bem como me foi proporcionado o contacto com métodos e técnicas, situadas para além do âmbito das estritamente conhecidas pela formação em sala de aula.

Nesta etapa apendi a realizar distintas tarefas, por vezes rotineiras, com prazos estipulados.

As disciplinas de Técnicas de Arquivo e Documentação, Metodologias da Investigação e Aplicações Informáticas foram fundamentais para a organização, preenchimento de ficheiros informáticos e arquivo dos documentos. Não pude deixar de notar que a empresa seguia as regras que aprendi ao longo da licenciatura, e assim poder desenvolver todas as técnicas.

Contudo, em termos de trabalho não apresento nenhuma sugestão já que considero todo aquele departamento coeso, muito trabalhador e responsável, felicitando-os por isso.

Considerei algumas tarefas rotineiras, mas sempre com dados novos, enriquecendo-me enquanto estagiário.

Pelas razões expostas, considero que o meu estágio foi uma experiência gratificante e deu-me um contributo precioso para a minha integração e desempenho no mercado laboral.

Esta oportunidade fez-me amadurecer a nível pessoal, e espero profissional, e sinto que os estágios curriculares facultam-nos bases fortes para o próximo passo das nossas vidas.

Concluindo, estou satisfeito com todo o trabalho que realizei. Considero que este estágio me proporcionou conhecimentos que me permitirão desenvolver as minhas competências.

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA

BARKER, Alan (1999). Como Redigir um Relatório. Lyon Edições.

MOREIRA, Isabel (2010). A Excelência no Atendimento. Lisboa: Editora Lidel. SEQUEIRA, Arminda (2006). Correspondência em Português. Porto: Porto Editora. SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos (2005). Metodologia da Investigação, Redacção e

Apresentação de Trabalhos Científicos. Lisboa: Civilização Editora.

WESTPHALEN, Marie-Hélène (S/D). A Comunicação na Empresa. Porto: Rés-Editora, Lda.

WEBGRAFIA

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Secretariado e Assessoria de Direcção | 39 Anexo 2 – Mapas do cobre (Seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/ Torcedoras)

Anexo 3 - Declaração de Produção Trefiladora Pesada Anexo 4 – Controlo de pesagem ROD

Anexo 5 - Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas

Anexo 6 - Costas das folhas de declaração de produção trefiladoras múltiplas Anexo 7 - Declaração de Produção Torcedoras – Cobre

Anexo 8 - Relatório de produção diário Anexo 9 – Mapa pessoal (totais)

Anexo 10 – Declaração de Produção Rebobinadora Anexo 11 - Rotina vigilância _ extrusora 07

Anexo 12 - Rotina vigilância secadora 2 Anexo 13 - Rotina DBS (debastadora) Anexo 14 - Rotinas extrusão

Anexo 15 - Rotinas extrusão extrusora 01 Anexo 16 - Rotinas extrusão extrusora 11 Anexo 17 - Rotinas irr_02

Anexo 18 - Rotinas irr_03 Anexo 19 - Rotina máquina talco Anexo 20 - Rotinas REB

Anexo 21 - Rotinas torção nave 01 Anexo 22 - Rotinas torção nave 03 Anexo 23 - Rotinas TREF atualizada

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ANEXOS

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Secretariado e Assessoria de Direcção |

Anexo 2 – Mapas do cobre (Seguimento Diário Indicadores Desbastagem/ Trefilagem/ Torcedoras)

Anexo 3 - Declaração de Produção Trefiladora Pesada Anexo 4 – Controlo de pesagem ROD

Anexo 5 - Declaração de Produção Trefiladoras múltiplas

Anexo 6 - Costas das folhas de declaração de produção trefiladoras múltiplas Anexo 7 - Declaração de Produção Torcedoras – Cobre

Anexo 8 - Relatório de produção diário Anexo 9 – Mapa pessoal (totais)

Anexo 10 – Declaração de Produção Rebobinadora Anexo 11 - Rotina vigilância _ extrusora 07

Anexo 12 - Rotina vigilância secadora 2 Anexo 13 - Rotina DBS (debastadora) Anexo 14 - Rotinas extrusão

Anexo 15 - Rotinas extrusão extrusora 01 Anexo 16 - Rotinas extrusão extrusora 11 Anexo 17 - Rotinas irr_02

Anexo 18 - Rotinas irr_03 Anexo 19 - Rotina máquina talco Anexo 20 - Rotinas REB

Anexo 21 - Rotinas torção nave 01 Anexo 22 - Rotinas torção nave 03 Anexo 23 - Rotinas TREF atualizada

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Anexo 2 –

Mapas do cobre (Seguimento Diário

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Anexo 6 -

Costas das folhas de declaração de produção

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Referências

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