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Biblioteca Digital do IPG: Os Cursos de Especialização Tecnológica em Portugal

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Academic year: 2021

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(1)

Os Cursos de Especialização Tecnológica

Em Portugal

(2)

Nuno Mangas

Covilhã, 22 Setembro 2011

(3)

Índice

1

Contextualização

2

Os CET em Portugal

3

Considerações Finais

(4)

55,5

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 E s lo v á q u ia R e p ú b lic a C h e c a P o ló n ia E s lo v é n ia C h ip re Ir la n d a L it u â n ia S u é c ia Á u s tr ia F in lâ n d ia H u n g ri a B u lg á ri a F ra n ç a B é lg ic a E s tó n ia G ré c ia L e tó n ia R e in o U n id o R o m é n ia L u x e m b u rg o P a ís e s B a ix o s It á lia A le m a n h a D in a m a rc a E s p a n h a P o rt u g a l M a lt a % Fonte: Eurostat

Contextualização

1

2

3

Conclusão, pelos jovens, do ensino secundário (2009)

% da população entre os 20 a 24 anos que completou no mínimo o ensino secundário superior

Média EU – 78,6%

Benchmark 2010 – 85%

(5)

Contextualização

1

2

3

Nível educacional da população adulta (25 - 64 anos) na OCDE

(número médio de anos no sistema de ensino formal)

- 2004

0 2 4 6 8 10 12 14 16 N o ru e g a A le m a n h a D in a m a rc a E s ta d o s U n id o s L u x e m b u rg o C a n a d á S u iç a Ir la n d a Is ra e l A u s tr á lia N o v a Z e lâ n d ia R e in o U n id o S u é c ia R e p . C h e c a E s lo v á q u ia J a p ã o C o re ia A ú s tr ia P o ló n ia H u n g ri a F ra n ç a B é lg ic a F in lâ n d ia H o la n d a G ré c ia E s p a n h a Is lâ n d ia It á lia T u rq u ia M é x ic o P o rt u g a l % 0 2 4 6 8 10 12 14 16 % Fo nte: OCDE (2006)

OCDE - 11,9 anos

(6)

21,1

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Ir la n d a D in a m a rc a L u x e m b u rg o F in lâ n d ia C h ip re S u é c ia F ra n ç a B é lg ic a R e in o U n id o L it u â n ia P a ís e s B a ix o s E s p a n h a E s tó n ia P o ló n ia E s lo v é n ia L e tó n ia A le m a n h a B u lg á ri a G ré c ia H u n g ri a Á u s tr ia M a lt a P o rt u g a l It á lia E s lo v á q u ia R e p ú b lic a C h e c a R o m é n ia % Fonte: Eurostat

Contextualização

1

2

3

Conclusão do ensino superior (2009)

% da população entre os 30 a 34 anos que concluíram o ensino superior

Benchmark 2020 – 40%

(7)

Contextualização

»

Baixas

taxas reais de escolaridade

» Baixas

taxas de transição

, em particular, no ensino secundário

» Elevado

abandono escolar precoce

» Ensino secundário

pouco vocacional

(nas últimas décadas)

» Baixos

níveis educacionais da população adulta

1

2

3

… e muito inferiores aos

apresentados pela média dos

(8)

Contextualização

»

Formação

técnica

de carácter eminentemente

prático

»

Qualificam jovens e adultos para o

desempenho profissional

»

Conferem dupla certificação e uma

qualificação profissional de nível 5 (QEQ)

»

Têm uma duração entre

12 e 18 meses (60 a 90 ECTS)

, sendo uma parte

significativa realizada em contexto de trabalho

»

A sua conclusão permite o

prosseguimento de estudos

superiores

(9)

2

Os CET em Portugal

2

Os CET em Portugal

1

Contextualização

(10)

1

2

3

1990

Evolução do enquadramento legislativo

1991

1993

1995

1999

2001

2002

2005

2006

no âmbito do PEDIP - primeiras referências a cursos de nível pós-secundário

• Reduz a duração máxima dos cursos • Alarga as condições habilitacionais de acesso • Torna obrigatória a celebração de protocolo para prosseguimento de estudos superiores •Regime de criação, organização e funcionamento das Escolas Profissionais •|Aparecem os cursos de especialização tecnológica ou artística •|A regulamentação fica para uma Portaria a publicar à posteriori

Introduz uma profunda reorganização dos CET: • Acesso;

• Estrutura da formação; • Condições de ingresso

no ensino superior. AS IES passam a ter um papel de grande relevo na oferta de CET

Despacho conjunto Despacho conjunto

• Habilitações de acesso e duração dos cursos • As escolas que oferecem exclusivamente cursos de nível pós-secundário designam-se Escolas Tecnológicas • Alarga a intervenção a outras instituições (IP)

Decreto-Lei n.º 70/93 Portaria n.º 1227/95

• Estabelece a regulamentação dos CET • Define a: estrutura; organização; duração; condições de acesso; qualificação profissional de nível 3; instituições que podem ministrar, excluindo as IES

Portaria 989/99

• Alterações na organização, acesso e duração dos cursos • Qualificação profissional de nível 4 • Define o modo de prosseguimento de estudos superiores Portaria n.º 698/2001 Determina a atribuição do DET aos formandos das Escolas Tecnológicas que iniciaram os cursos entre 31/12/1999 e 30/06/2001 Portaria n.º 392/2002 Lei n.º 49/2005 • Estabelece a possibilidade das IES poderem realizar cursos de ensino pós-secundário não superior • Os titulares de um curso pós-secundário não superior podem concorrer ao acesso e ingresso no ensino superior, sendo a formação realizada creditável

Decreto-Lei n.º 88/2006

• Possibilidade dos CET serem promovidos por IES

2009

Portaria n.º 782/2009 • Regula o Quadro Nacional de Qualificações e define os descritores • CET – Nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações

(11)

0

20

40

60

80

Informática Engenharia e técnicas afins Ciências empresariais Serviços pessoais Arquitectura e construção Indústrias transformadoras Agricultura, sivicultura e pescas Outras 10

A Oferta de CET em Portugal

23

(

4%)

41 (

7%)

53 (

10%)

439

(

79%)

ME

MTSS

MEI

MCTES

Instituições

de Ensino

Não

Superior

Instituições

de

Ensino

Superior

Total: 556 Cursos

I. E. Superior

I. E. não Superior

1

2

3

CET por área de estudo

(12)

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

7.500

2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011

Min. Educação Min. Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Min. Trabalho e Seg. Social Total

A Frequência de CET em Portugal

Evolução do número de formandos inscritos em CET

Total

Inst. Ens. Superior

(13)

Ano Lectivo

Homens

%

Mulheres

%

Total

2004/2005

198

67,3%

96

32,7%

294

2005/2006

920

73,1%

339

26,9%

1.259

2006/2007

1.538

68,3%

715

31,7%

2.253

2007/2008

3.349

69,6%

1.462

30,4%

4.811

2008/2009

4.049

69,4%

1.783

30,6%

5.832

2009/2010

4.246

68,3%

1.968

31,7%

6.214

2010/2011

4.721

65,8%

2.456

34,2%

7.177

Os CET nas IES

1

2

3

Evolução do número de formandos inscritos em CET nas IES

(MCTES)

x 24

(14)

Público Privado

Total

Norte

1.380 700 2.080

Centro

3.180 109 3.289

Lisboa

410 225 635

Alentejo

547 42 589

Algarve

203 --- 203

Continente

5.720

1.076

6.796

R. A. Açores

166 --- 166

R. A. Madeira

168 47 215

Portugal

6.054

1.123

7.177

2010/2011

NUT I e II

0% 20% 40% 60% 80% 100% 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 1% 4% 7% 7% 89% 84% 77% 77% 9% 10% 12% 12% 0% 2% 3% 3%

Univ. Púb.

Polit. Púb.

Univ. Priv.

Polit. Priv.

Os CET nas IES

1

2

3

Inscritos em CET nas IES (MCTES), por natureza de instituição

e por região (NUTS)

Fonte: GPEARI (online consulta 21-09-2011)

IPL

1.361

(15)

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Ciências empresariais

Engenharia e técnicas

afins

Informática

Serviços pessoais

Arquitectura e

construção

Artes

Indústrias

transformadoras

Serviços sociais

Protecção do ambiente

Agricultura, sivicultura e

pescas

Outras

Os CET nas IES

1

2

3

Número de formandos inscritos em CET nas IES (MCTES) em

2010/2011

(16)

Os CET em Portugal

Número de diplomados em CET nas IES (MCTES) em 2009/2010

1

2

3

Fonte: GPEARI (online consulta 21-09-2011)

Universitário Politécnico

Universitário Politécnico

Total

%

34 Ciências empresariais

13 381 137 23 554 20,9%

48 Informática

4 258 64 --- 326 12,3%

52 Engenharia e técnicas afins

7 294 9 --- 310 11,7%

81 Serviços pessoais

24 180 72 19 295 11,1%

58 Arquitectura e construção

--- 217 47 --- 264 10,0%

21 Artes

9 125 42 21 197 7,4%

76 Serviços sociais

--- 62 91 --- 153 5,8%

54 Indústrias transformadoras

13 118 --- 16 147 5,6%

62 Agricultura, sivicultura e pescas

9 99 --- --- 108 4,1%

64 Ciências veterinárias

--- 95 --- --- 95 3,6%

85 Protecção do ambiente

11 36 7 --- 54 2,0%

Outras

13 106 26 --- 145 5,5%

Total

103

1971

495

79

2648

100,0%

Cód.

Áreas de Estudo

(17)

2

Os CET em Portugal

1

Contextualização

3

Considerações Finais

(18)

Considerações finais

Evolução histórica do enquadramento legislativo

Oferta e frequência de CET em Portugal

Sofreu

alterações múltiplas

, desde o seu início em 1990. Apesar disso, mantiveram 3

orientações:

-

natureza profissionalizante e de ligação às empresas

Muito reduzida

ao longo dos anos. Com as últimas alterações legislativas, a oferta e

frequência de CET cresceu de forma significativa

-

o crescimento registado deve-se sobretudo às IES

-

o número de formandos em CET é ainda reduzido, sendo

prevísivel um crescimento acentuado nos próximos anos

- designação como formação pós-secundária não superior

-possibilidade de prosseguimento de estudos superiores

(19)

18

Oferta e frequência de CET em Portugal…

Enquadramento legislativo actual

fomenta a ALV e a captação de novos públicos

:

- Ao nível do ingresso

- Ao nível da creditação da experiência profissional e formação

anterior

Contributo dos CET para a qualificação

São uma

via alternativa para os jovens

sem experiência profissional e uma forma mais

rápida de ingresso no mercado de trabalho

São uma

meio de regresso ao sistema de ensino e formação de adultos

inseridos no

mercado de trabalho e de actualização e aquisição de conhecimentos e competências

Constituem uma

via de reconversão profissional e escolar

Face ao nível educacional da população portuguesa e aos atributos actuais dos CET,

conclui-se que estes cursos poderão dar um contributo significativo para a

qualificação de parte da população portuguesa e para o prosseguimento de estudos

superiores.

1

2

3

(20)

» Rever o enquadramento legislativo (passar os CET para formação superior de curta duração)

Propostas para Consolidação dos CET

» Promover a sua divulgação e imagem social

» Promover uma maior envolvimento com as entidades empregadoras

» Definir os instrumentos e os critérios de financiamento e promover contratos-programa

» Definir os processos de avaliação externa e indicadores de qualidade

» Criar uma rede nacional de oferta que permita responder ao alargamento da escolaridade

obrigatória e à expansão do ensino profissional

» Clarificar as regras de ingresso dos formandos com o ensino secundário incompleto e inserir a

formação adicional e a obtenção do ensino secundário nos Centros Novas Oportunidades

» Rever o regime de prosseguimento de estudos

superiores e de creditação

1

2

3

(21)

Nuno Mangas

Referências

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