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Bianca Dário Silva Eduardo Yukio Aoki Shaíni Melissa Martins Cardoso

Depressão na adolescência Causas e Consequencias

AMERICANA 2016

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Bianca Dário Silva Eduardo Yukio Aoki Shaíni Melissa Martins Cardoso

Depressão na adolescência Causas e Consequencias

Trabalho apresentado aos professores da Etec Polivalente de Americana do Centro “Paula Sousa” como exigência para a avaliaçãodo processo de aprendizagem do componente curricular Projeto Técnico Científico.

Orientador: Ms. Prof. Marcelo Meaulo Coorientador: Ms. Prof. Nilvo Colucci

AMERICANA 2016

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Trabalho dedicado a Marcelo Meaulo e Nilvo Colucci, que se emprenharam em nos orientar no desenvolvimento do projeto.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos os professores que nos orientaram no decorrer desse projeto. Salientamos os agradecimentos aos profissionais que nos auxliaram em pesquisas deste projeto e aos alunos que reponderam voluntariamente nossas questões das pesquisas em campo.

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"Nunca despreze as pessoas deprimidas. A depressão é o ultimo estagio da dor humana.” Augusto Cury

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RESUMO

O trabalho consiste em abordar o tema “depressão” que é pouco discutido nos dias atuais por conta de seu diagnóstico ser muito tardio e por muitas vezes ser uma doença muito confundida com um simples caso de tristeza por ter seus sintomas pouco visíveis aos olhos de um leigo e ainda discute sobre as possíveis causas que levam a essa doença e suas consequências.

O objetivo é a fim de disponibilizar informações aos preconceituosos, aos pais e aos próprios adolescentes sobre o tema, e mostrar o quão difícil é um adolescente passar por essa fase de descobertas e ainda adquirir essa doença tão complexa. Conscientizar todas as pessoas, e fazê-las diagnosticar os sintomas de uma maneira mais fácil quanto aos seus próximos para que juntos, possam buscar uma das formas de tratamento mais adequada para o caso.

A escolha do tema, deve-se fazer referencia ao momento em que os autores estão passando que se liga principalmente a instabilidade hormonal, psicológica, emocional e física que todas as pessoas passam durante a fase da adolescência. Os capítulos contam com a explicação detalhada da doença, tais como seus principais sintomas, suas causas, a mudança de comportamento do depressivo e todos os tipos de depressão e seus conceitos.

A ansiedade que também é muito comum entre os jovens nos dias de hoje, junto da depressão, é um foco neste trabalho e as pesquisas também são aprofundadas. Os métodos de tratamentos são muito importantes e por isso, o trabalho busca informar todos os possíveis e os mais adequados para cada tipo da doença e o quão eficiente são em cada caso.

Uma entrevista feita com a psicóloga Vânia Trídico ajuda a comprovar as pesquisas diante de uma opinião de um especialista sobre o assunto e acaba ajudando a entender melhor de acordo com um olhar mais profissional.

Foram feitas pesquisas através de questionários respondidos pelos alunos da Etec Polivalente de Americana, e o resultado obtido foi para lá de surpreendente e estavam acima de qualquer expectativa. Bem mais da metade dos entrevistados, disseram que tem, ou já tiveram pelo menos 3 ou mais dos sintomas apresentados e comuns da depressão. E infelizmente, pelo menos 3 pessoas disseram pensar que a doença depressão é uma frescura.

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Ao final de todas as pesquisas, é esperado que esse resultado mude através de cartazes, panfletos, palestras e publicações virtuais que serão elaboradas pelos autores deste projeto científico, a fim publicar as informações de diversas maneiras para atrair a atenção e passar o verdadeiro problema que é ter ou conhecer alguém com essa doença.

O grupo quer, acima de tudo, transmitir mais conhecimento e mais apoio a todos os que precisam de ajuda nessa fase da vida que é a mais complicada e elaborada de todas.

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ABSTRACT Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxx xxxx xxxxx xxxxx xxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxx xxxx xxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx. Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxx xxxx xxxxx xxxxx xxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxx. Key-Words:Xxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxx.

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1 INTRODUÇÃO

Nesse trabalho discutiremos a depressão, uma doença psicológica, relacionada a vários fatores hormonais ou externos. Este tema aborda diversos tipos e graus de periculosidade que serão apresentados no decorrer do trabalho. Discutiremos os motivos que podem levar a ter esta doença, quais as consequências físicas e emocionais ligadas a ela, e alguns métodos de tratamento.

Esta enfermidade é pouco tratada, por não ter uma característica física visível. Pode facilmente confundi os sintomas com tristeza, sentimento presente na vida de todas as pessoas, deixando-a de lado por achar que nada de grave pode acontecer, e até os parentes mais próximos acham que é alguma espécie de “frescura”. Porém, sem um tratamento adequado, pode afetar o desempenho escolar, profissional e social do paciente.

Assim, criamos as algumas hipóteses, voltadas para o preconceito que a sociedade impõe, achando que não pode levar a algo tão grave como o suicídio.

Então, os autores, decidiram provar que a depressão é pouco abordada pelo preconceito, pela confusão de sintomas e por não apresentar sintomas físicos. Nosso objetivo é informar os pais e os próprios adolescentes sobre a doença, conscientiza-los, há ponto de conseguirem distinguir os sintomas, de sentimentos corriqueiros do dia-a-dia, e apresentar métodos para tratamento, informando sobre o que cada um funciona, e acima de tudo ajudar a evitar que ela leve a uma possível tentativa de suicídio.

Os autores escolheram esse tema, por estar diretamente relacionado a fase do qual estamos passando, a adolescência. Esta fase engloba, uma mudança de humor fácil e uma instabilidade emocional, devido a isso, são mais fáceis de serem afetados pela depressão. Uma consequência é o suicídio, que é o ato de retirar a própria vida, quando não tratada.

No capitulo dois do referencial teórico, é explicado exatamente o que é a depressão, o que pode levar alguma pessoa a se tornar depressiva e o que a depressão causa na vida do depressivo, o que ela muda e como ela atinge a pessoa e todos ao seu redor.

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No capitulo três é apresentado os principais tipos de depressão e as diferenças em todos esses tipos, o que causa cada um e quais são os sintomas.

No capitulo quatro é explicado mais a fundo a depressão na adolescência que é o foco desse trabalho. Não só a depressão na adolescência, mas também a ansiedade que nos dias atuais é muito comum na vida dos adolescentes e que quando muito intensa pode levar a depressão.

No capitulo cinco é mostrado as opções de tratamentos e com a ajuda de um especialista, é feito alguns comentários explicando melhor e com mais clareza o que é a depressão na vida de um adolescente.

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CAPÍTULO 2

2. Depressão

2.1 O que é depressão?

A depressão é um meio de reflexão naqueles que possuem, trazendo uma possibilidade de criar novos valores e redirecionamento na vida do afetado, a doença é decorrente a vários estados, tanto psicológicos, estados de espíritos, tormentos, amizades, desilusão amorosa e desempenho escolar.

O quadro de cada pessoa é variável e a intensidade costuma mudar um pouco. Na depressão, a tristeza costuma ser constante, se torna rotina e acaba atrapalhando a vida da pessoa internamente e externamente.

A irritabilidade falta de humor, desânimo, cansaço, indecisão, dores, insegurança e desespero, são sintomas que ajudam a identificar a doença, e sua intensidade é de acordo com o desempenho do deprimido no dia-a-dia. A depressão é uma doença causada devido a acontecimentos negativos na vida do deprimido, que liberam em seu organismo, substâncias responsáveis por causar impulsos nervosos entre as células e afetam o seu estado psicológico.

No geral, a depressão se manifesta em proporções iguais em adolescentes e adultos, os adolescentes mostraram certa desesperança, sensação de desamparo, falta de energia, fadiga, perda de peso e outros estados. O diagnóstico geralmente acaba sendo tardio por conta da dificuldade em medir o sofrimento que a causa. 2.2. Quais as causas da depressão?

A manifestação da depressão na adolescência depende da maneira como o jovem reage às pressões internas e externas dessa fase da vida. Além de apresentar sintomas da depressão da fase adulta, o jovem apresenta a depressão com características próprias do seu momento evolutivo.

Essas pressões internas e externas que o adolescente sofre incidem diretamente no seu estado emocional que consequentemente leva a depressão, com ajuda e compreensão de quem vive com esses jovens, a probabilidade dos sintomas se manifestarem diminuirá muito.

Problemas em seu meio familiar, tais como separação dos pais, pais alcoólatras, entre outros podem resultar na depressão, assim como gravidez precoce e não

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planejada, pressões psicológicas, bullying e descontentamento com o corpo também.

A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento da depressão na adolescência, pois ela abrange vários problemas comportamentais e fisiológicos. O excesso de peso traz diversas dificuldades ao longo da vida, como menor índice de empregabilidade, timidez e problemas com relacionamento afetivo. Devido às dificuldades associadas ao excesso de peso, geralmente os jovens obesos sofrem ou impõem-se restrições diante de atividades relativamente comuns, ir à escola, praticar determinados exercícios físicos e comprar roupas. A partir de estudo realizado por Stradmeijer (2000), pode-se concluir que adolescentes com excesso de peso, apresentaram problemas comportamentais. Analisando os resultados do estudo, podem-se encontrar relações entre a obesidade e a depressão.

Outro grupo de grande risco para o desenvolvimento da depressão na adolescência são as vítimas de bullying, geralmente, ficam amedrontadas e apresentam baixa autoestima, podendo desenvolver déficit de concentração e aprendizagem, as consequências afetam particularmente as vítimas de modo que elas podem continuar a sofrer resultados negativos além do período escolar. Isso gerou estudos, que comprovam que as vítimas de bullying apresentam tormentos comportamentais e afetivos.

Considerada a doença do século XXI, a depressão atinge cerca de 30% da população mundial. A doença pode ser explicada através da química com uma falha nos neurotransmissores que produzem os hormônios do bem-estar, prazer e conforto, sintetizando as sensações como desânimo. Apesar disso, a depressão tem sua raiz a partir de problemas psicológicos, sendo assim, é importante que haja o acompanhamento psicológico do caso.

2.3. Quais os sintomas da depressão?

Segundo os especialistas existem várias situações que causam a depressão na adolescência, a mais comum delas é a separação dos pais. Geralmente o diagnóstico aparece depois de varias idas ao psicólogo, podendo ser depressão leve ou severa. Os especialistas afirmaram que nos casos mais comuns, os jovens deixam de se socializar, não tem vontade de fazer nada e choram com muita facilidade.

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Segundo o Jornal Pediatra, a manifestação da depressão em adolescentes se assemelha ao quadro apresentados nos adultos, com algumas pequenas diferenças devido a algumas alterações hormonais características dessa fase da vida. Adolescentes depressivos, geralmente, não apresentam tristeza, apresentam um quadro de instabilidade e irritabilidade, assim, há explosões de raiva em seu comportamento. 80% dos jovens depressivos dão como sinais o humor irritado, perda de energia constante, desinteresse, dificuldade de concentração, hipersonia, apatia, isolamento, perturbações no sono, sentimentos de culpa e desesperança, apresentando problemas em seus rendimentos escolares afetados de maneira negativa, baixa autoestima, transtornos com drogas ou/e bebidas até tentativas sucessivas de suicídio.

Segundo Giovanni Torello, as inúmeras transformações que os jovens passam quando estão entrando na adolescência já seria motivo "suficiente" para ocorrerem transtornos/paranoias/indecisão. A situação só piora ainda mais quando há motivos externos que motivam esses problemas de adaptação à nova fase, como por exemplo: brigas no meio familiar, separação dos pais, envolvimento de um dos pais com álcool, drogas, violência doméstica ou morte. Não encontrando o apoio necessário em casa, os jovens procuram por um grupo em que se encaixam, e muitas vezes é aí que o problema se agrava, pois, esse grupo pode conter outros jovens com os mesmos problemas ou até piores. Sem o suporte que precisa, o ambiente se torna favorável para o surgimento da depressão no adolescente.

Os adolescentes já são conhecidos por demonstrar o que sentem, na maioria das vezes, por meio de ações, por isso é normal vermos, em caso de depressão, recorrência a atos agressivos (inclusive atos destrutivos contra a sociedade), utilização de drogas ou álcool, e sexualidade precoce, usados como uma forma de aliviar a dor que sentem. Isso pode ser considerada uma forma de manifestação da depressão, em atos cada vez mais antissociais.

É comum em manifestações depressivas, o jovem se sentir inválido, sem valor, falta de prazer em qualquer atividade. O sono pode alterar-se, e a facilidade em se concentrar também. Há mudança no apetite, podendo resultar em perda ou ganho de peso.

Mesmo ainda havendo muito preconceito, até por parte dos próprios jovens, o mais apropriado é procurar ajuda de um especialista. Conseguir falar abertamente sobre os sentimentos pode ser de ajuda indispensável.

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Segundo estudos, a probabilidade de tentativa de suicídio entre jovens depressivos é grande, e aumenta ainda mais se não começam a ocorrer mudanças positivas do quadro de saúde, tanto por meio de remédios antidepressivos, como também por aumento do interesse por parte da família para/com o adolescente. Para que se chegue ao ponto de tentativa de suicídio, o jovem já esta em uma fase de desespero e desamparo. Na cabeça deles, o suicídio seria a maneira mais fácil de acabar com todos os problemas, aliviando a si mesmos e as pessoas ao seu redor.

As mudanças que o adolescente sofre incidem diretamente no seu estado emocional que consequentemente leva a depressão. A pessoa tendo um bom suporte familiar fica com menos chances de entrar em depressão ou quando já esta com depressão a ajuda da família é fundamental para que ele vença a doença. Não há mais dúvidas de que os transtornos de humor atingem tanto crianças quanto adolescentes e o crescimento do numero de adolescentes e crianças com depressão só aumenta com o passar do tempo. Com ajuda e compreensão de quem convive com esses jovens a probabilidade de ocorrer sintomas de depressão diminuirá muito.

Segundo Dênio Lima, há varias preposições para o diagnostico da depressão, e na maioria das vezes, os sintomas são comparados com os presentes em adultos que apresentam episódios de depressão.

Uma delas foi formulada por Feighner, em 1971, descreve o humor do afetado como disfórico e com baixa autoestima e dois ou mais dos seguintes sintomas: comportamento agressivo, transtornos de sono, queda nas notas escolares, menor contato social, mudanças de atitude, queixas, diminuição da predisposição e mudanças de peso e apetite, segundo ele, para ser considerada depressão, os sintomas têm que estar presente em um período, no mínimo, um mês.

Sete anos depois, Pearce, em pesquisas realizadas com crianças depressivas, definiu por dados estatísticos os seguintes sintomas: Humor depressivo, pensamentos suicidas, transtornos de sono, transtorno do apetite, obsessões, irritabilidade, hipocondríase, sintomas alimentares, recusa para ir à escola, percepção alterada, como delírios ou idéias supervalorizadas de culpa e desvalorização de si mesmo.

Essas teorias representaram um avanço conceitual no diagnostico da doença permitindo logo depois fosse criando categorias para diferenciar os diferentes tipos. Segundo a revista Pediatrics Journals, muitas adolescentes engravidam cedo e para isso foi realizado um estudo para avaliar a escala de identificação da depressão

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pós-parto em mães adolescentes (EPDS), as duas escalas foram avaliadas como ferramentas de triagem: escala de ansiedade e escala de sintomas depressivos. A especificação de cada ferramenta de triagem foi calculada em comparação com os critérios de um transtorno depressivo maior. 106 mulheres participaram de 289 visitas pós-parto, 18% preencheram os critérios de depressão pós-parto por meio de entrevista de diagnóstico psiquiátrico. Concluíram que os EPDS’s são comprovadamente precisos para identificar a depressão pós-parto em mães adolescentes.

Segundo a rede de hospitais e clinicas CUF, a depressão atinge o pensamento, os sentimentos e o comportamento do adolescente, podendo causar diversos tipos de problemas. Deve-se ter atenção de que a depressão não é uma dificuldade que pode ser vencida apenas com força de vontade, tendo a necessidade de ajuda médica especializada.

A depressão altera diversas características nos jovens como, por exemplo, choro sem motivo aparente, raiva, frustração, perda de interesse no geral, sentimento de culpa e autocrítica, hipersensibilidade, dificuldade de tomar decisões, falta de memória e concentração, pensamentos frequentes sobre suicídio, consumo de álcool ou drogas, alterações no apetite, menor rendimento escolar e automutilação. A partir do momento que o adolescente aparentar um ou mais dos sintomas citados, os pais devem dialogar com o jovem, se o comportamento persistir, a única saída é buscar o tratamento específico.

2.4. Quais as consequências da depressão?

Segundo o site Mundo dos Psicólogos, a depressão na adolescência, que muitas vezes é considerada como frescura, rebeldia e problemas comuns da idade, vem ganhando dimensão enorme e acarretando consequências drásticas, que são levadas por toda a vida da pessoa. Segundo estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde) a proporção da depressão entre adultos e jovens é praticamente a mesma, porém, apresenta-se o dobro de casos para o sexo feminino. O número de pessoas que apresentam o diagnóstico cresceu consideravelmente na última década, mesmo esse diagnóstico sendo muito difícil.

Essa dificuldade para encontrar o problema, muitas vezes ocorre devido à diferença da manifestação dos sintomas de pessoa para pessoa. Outro ponto que atrapalha muito é o fato de que os jovens na maioria das vezes não procuram ajuda de forma espontânea, por medo de não serem aceitos, vergonha, etc., precisando assim, de

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um apoio maior de familiares, amigos, ou até mesmo de professores. É importante ressaltar que atualmente, no Brasil, 10% dos jovens sofrem de depressão. Sendo assim, fica o desafio para os profissionais da área encontrarem novos métodos para o tratamento dessa doença, e de pensar em não apenas levar os jovens a procurar ajuda, mas a dar continuidade no tratamento, tendo em vista que as consequências da depressão podem interferir não só o presente, mas a felicidade a longo prazo. Segundo Fabiana Grillo, muitos jovens que possuem a depressão se automutilam. A automutilação é um distúrbio de comportamento e pode ser usada para aliviar os efeitos colaterais da depressão, como angustia tristeza e culpa. O comportamento agressivo também pode ser gerado através do uso de drogas e do álcool.

É muito importante os pais prestarem atenção no comportamento de seus filhos, saber o que eles gostam e quem são suas companhias. Os pais devem notar se há mudanças no comportamento dos filhos, tais como a queda do rendimento escolar, desinteresse por atividades que antes gostavam, isolamentos, corte em seus braços, hematomas sem motivo e o uso de roupa para escondê-los. São necessários a conversa e o diálogo entre pais e filhos para que possa haver a orientação de como devem reagir a determinadas situações do dia-a-dia.

É importante saber que há diferença no tratamento entre os casos menos intensos e extremos. Em casos menos intensos o tratamento deve ser dado através de uma psicoterapia, já em casos mais extremos são necessárias a medicação e a ajuda médica.

Segundo Vera Lisa Barroso, existem diversos meios e instrumentos que podem ser utilizados na automutilação, entre eles: mordidas, queimaduras, lâminas de barbear/facas, tesouras e outros; na maioria das vezes, os praticantes desse ato não o fazem como uma forma de chamar a atenção para si, e sim por acharem um meio de amenizar a dor emocional que estão sentindo através da dor física. Os pais de adolescentes devem prestar muita atenção nos seus filhos e no estado emocional que os mesmos se encontram, pois é nessa fase que ocorre a maioria dos casos, tanto causada pela depressão quanto por qualquer outro dos diversos motivos que podem levar a isso, como por exemplo: ansiedade, perturbação bipolar, desvio de personalidade, perturbação alimentar, etc. É necessário um acompanhamento e prevenção para que as autoagressões não sejam vistas com forma de silenciar as dores sentimentais. Por isso, quando descoberto pelos pais, não pode haver hesitação na procura de ajuda médica, tanto psicólogo quanto psiquiatra. É

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indispensável o acompanhamento de alguém da área da saúde, para que o adolescente ou criança saiba limitar suas atitudes, dar nome a seus sentimentos e encontrar maneiras saudáveis de lidar com seus problemas. Também não se pode esquecer o quanto é fundamental um apoio do meio familiar, pois muitas vezes esses problemas emocionais são consequências de algumas carências, da família, amigos ou de um grupo específico ao qual não se adapta.

Segundo Dr. Marcelo Bremm, antigamente acreditava que a depressão na adolescência era uma coisa rara, mas nas duas ultimas décadas isso se tornou muito comum. O adolescente deprimido perde a esperança nele mesmo, não sente mais vontade de sair, de estudar, de socializar e ele não faz planos para o futuro, pois não acredita na sua capacidade e em possibilidades. Assim como a depressão na adolescência pode ser consequência de algo que aconteceu na infância, ela pode se estender até a fase adulta, dificultando o tratamento, pois muitas pessoas não vão atrás de ajuda logo no começo, elas demoram a aceitar a doença. O adolescente deve ir atrás de um profissional o quanto antes, para ser diagnosticado e iniciar o tratamento e em uma hipótese alguma deve tomar algum remédio sem que um médico prescreva, pois isso

Segundo Instituto de Psicologia da USP, suicídio é ato de retirar a própria vida, decorrente da insatisfação por viver. É uma consequência muito grave da depressão.

O comportamento suicida é dividido em três categorias, a primeira é o pensamento ou ideação (onde o indivíduo pensa, idealiza e planeja o suicídio), a segunda, é a tentativa e a terceira, o suicídio consumado.

Foram realizadas pesquisas no continente americano, conclui-se que jovens de 15 a 24 anos estão em grupos de risco para desenvolver o comportamento suicida. Em 2010, Arnautovska e Grad investigaram comportamento de 423 adolescentes de 18 anos de idade, a procura de comportamentos suicidas. Foi observado que os adolescentes com experiências traumáticas, como divorcio dos pais, já apresentaram algumas das categorias do comportamento suicídio.

Também foi observado que meninas apresentavam mais atitudes suicidas que meninos

Em 2002, Dutra considerou que o ato suicida era ligado à solidão entre os adolescentes que o tentaram. Tais jovens relataram não ter amigos, ou sente não ter amigos e reclamaram não ter ninguém para dividir sentimentos, experiências e

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tristezas. Estes tem um risco maior de desenvolver problemas comportamentais e emocionais.

Segundo Wagner Luiz Garcia Teodoto, a adolescência é uma fase carregada de conflitos provocados por fatores que envolvem alterações biológicas e sociais. A consequência de todas essas mudanças é chamada de “crise de identidade”. A identidade é construída pouco a pouco, desde o nascimento e ela é o conjunto de crenças, conceitos e percepções que uma pessoa tem a seu próprio respeito. O surgimento da depressão na adolescência depende da maneira como o jovem suporta e reage às pressões internas e externas dessa fase. Além de apresentar sintomas observados em adultos deprimidos, o adolescente tende a manifestar a depressão com características próprias do seu momento evolutivo, fatos que aconteceram na infância podem trazer como consequência uma adolescência deprimida.

CAPÍTULO 3

3. Tipos de Depressão

3.1 Depressão Psicótica

Segundo o site Saúde E Fitness, entre os tipos de depressão, uma das mais frequentes (segundo estatísticas, em torno de 25% de pessoas com depressão são diagnosticadas) está a depressão psicótica. Esse tipo de depressão acontece quando há a junção de sintomas depressivos junto com comportamentos irracionais, alucinações e delírios. Quem apresenta esses sintomas, normalmente tem sentimentos mais suicidas. Uma pessoa com esse diagnostico muitas vezes ouve vozes o tempo todo, ameaçadoras e que as levam a cometer violência contra elas mesmas e contra outras pessoas. As alucinações visuais também ocorrem, embora sejam menos frequentes. Ocorrem também delírios, que fazem a pessoa “se desligar da realidade”. Essas pessoas têm sentimento de perseguição, culpa, paranoia e inutilidade. Segundo alguns estudos, a depressão psicótica pode ser causada pelo mau funcionamento da tireoide ou produção em excesso de hormônio cortical. Mas também há especulações de que pode ser hereditária em algumas pessoas.

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O tratamento dessa depressão exige muito cuidado, tanto que o indivíduo tem que ficar internado para um melhor cuidado. Além disso, os medicamentos com drogas de caráter antipsicóticas acabam sendo a solução.

3.2 Depressão Pós-Parto

Segundo o site Geledes, uma pesquisa realizada pela USP, em um determinada hospital público, constatou que a incidência de casos de depressão pós-parto no Brasil é muito maior do que o descrito pela literatura mundial, que afirma que o problema tem uma incidência de 10% a 15%, enquanto o resultado brasileiro foi de 28%.

Segundo o estudo, estão no grupo de maior risco mulheres com baixa renda familiar, problemas com o parceiro, baixa escolaridade e casos anteriores de depressão. ´ As mãe e crianças foram acompanhadas durante três anos, onde foram constatadas algumas diferenças comportamentais e no desenvolvimento cognitivo das crianças, na qual as crianças filhas de mães que tiveram a depressão desenvolviam fala mais rápido que as outras, mas também o processo de aprendizado motor era bem mais lento.

É considerado normal que a mulher nas primeiras semanas, ou meses, apresente algum desses sintomas porque ela esta de adaptando a nova rotina e aprendendo a lidar com o bebe, mas as mulheres não são as únicas a desenvolverem esse distúrbio. Homens também podem ter depressão pós-parto, por causa do aumento das responsabilidades relacionadas com dar uma vida boa ao bebe e dar suporte emocional para a mulher. Os sintomas são a irritabilidade e impaciência, falta de interesse com o bebe, choro fácil, falta de vontade de conviver com outros, entre outros sintomas. Esses sintomas podem surgir desde o final da gestação até o primeiro ano de vida do bebe e se isso se estender por muito tempo, é necessário procurar um psiquiatra para que ele a avalie e inicie o tratamento.

Sentimento de culpa, baixa autoestima, pouco interesse pelo bebê, tristeza constante, insônia, entre outros, são sintomas de depressão pós-parto, e é indispensável para que essa depressão seja evitada, que os pais peçam ajuda para outras pessoas para que eles consigam dormir bem, ter uma alimentação saudável e fazer exercícios e fazer um check-up pós-natal três ou quatro semanas após o parto, não seis como o habitual.

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Segundo o site Oficina da Psicologia, a depressão major também é conhecida como depressão unipolar, por causa do presente de um polo ou o humor extremo que, nesse caso, é o depressivo. É o contrário de depressão bipolar.

Cada pessoa reage de um jeito a essa depressão, algumas sentem falta de sono, perdem peso e se sentem irritadas e agitadas, outras dormem muito, ganham peso rapidamente e se sentem sem valor e muito culpadas, outras ainda podem estar aparentemente bem, viver bem em sociedade enquanto, no fundo, se sentem deprimidas e sem valor. A maioria das pessoas aparentam humor depressivo e falta de interesse em atividades que antes era importante para elas. Ainda podem apresentam sintomas físicos como, dores de cabeça, dores no corpo, fadiga, sentimentos de desespero e impotência, pensamentos suicidas e dificuldade de concentração e memória.

Nos adultos a depressão major atinge mais as mulheres do que os homens e é comum acontecer na faixa etária 25-44 anos.

“Cerca de dois terços das pessoas que têm um episódio depressivo major recuperam totalmente; o outro terço pode não conseguir ultrapassar a crise ou apenas recuperar parcialmente”

3.4 Depressão Bipolar

Geralmente, jovens com transtorno bipolar são diagnosticados com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, pelo comportamento hiperativo, agressivo e antissocial ou portadores de esquizofrenia ou transtorno de personalidade pelos sintomas de desorganização ou explosão. Segundo Dóris Hupfeld Moreno, quanto mais cedo ocorre um episódio depressivo em um adolescente, maior as chances de ele sofrer de depressão bipolar.

Segundo a Sede ADEB, o principal sintoma é um estado no humor de tristeza e desespero. Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns de vários sintomas, tais como preocupação com incapacidades ou fracassos, causando então a perda de autoestima. Isso caracteriza o indivíduo por terem pensamentos negativos, sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva; Ideias de morte e de suicídio; tentativas de suicídio. A pessoa pode estar em fase maníaca ou depressiva durante alguns dias ou por vários meses. Os períodos entre as crises podem durar dias, meses ou anos. Podendo começar em qualquer período durante ou depois da adolescência. As principais dificuldades das pesquisas epidemiológicas

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e fenomelógicas de doenças de humor na adolescência é a falta de especificação e uso variado de diagnósticos para a população estudada. A presença de sintomas psicóticos e prejuízo psicossocial severo são características comuns em adolescentes e incomuns em adultos.

Há varias teorias para o diagnostico desse tipo de depressão, e na maioria das vezes, os sintomas são comparados com os presentes em adultos que apresentam episódios de depressão.

Uma delas foi formulada por Feighner, em 1971, descreve o humor do afetado como disfórico e com baixa autoestima e dois ou mais dos seguintes sintomas: comportamento agressivo, transtornos de sono, queda nas notas escolares, menor contato social, mudanças de atitude, queixas, diminuição da pré-disposição e mudanças de peso e apetite, segundo ele, para ser considerado depressão, os sintomas têm que estar presente em um período, no mínimo, um mês

Sete anos depois, Pearce, em pesquisas realizadas com crianças depressivas, definiu por dados estatísticos os seguintes sintomas: Humor depressivo, pensamentos suicidas, transtornos de sono, transtorno do apetite, obsessões, irritabilidade, hipocondríase, sintomas alimentares, recusa para ir à escola, percepção alterada, como delírios ou idéias supervalorizadas de culpa e desvalorização de si mesmo

Essas teorias representaram um avanço conceitual no diagnostico da doença permitindo logo depois fosse criando categorias para diferenciar os diferentes tipos. Aproximadamente 1% da população sofrem da doença, numa percentagem idêntica em ambos os sexos.

Há vários fatores que predispõem para a doença, mas o seu conhecimento ainda é incompleto.

Os fatores genéticos e biológicos (no cérebro) têm um papel essencial entre as causas da doença, mas o tipo de pessoa e personalidade, os estresses desempenham também um papel relevante no desencadeamento das crises.

3.5 Depressão Reativa

Segundo o site Abc Med, a depressão reativa é aquela que mantém o humor entristecido no afetado devido à um acontecimento doloroso, sendo recente ou não. Os principais eventos são o divórcio, morte de pessoas próximas, doenças ou acidentes graves em si ou em um indivíduo próximo à pessoa, abuso, abandono,

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isolamento, frustrações e mudanças ambientais bruscas. As depressões reativas em geral são de mesma proporção às intensidades e durações dos eventos desencadeantes, podendo afetar funções psicológicas (sono e apetite), e em casos mais severos, comprometendo profundamente o funcionamento orgânico.

A duração dessa forma da depressão depende muito de pessoa para a pessoa, da forma com que ela resolve lidar e encarar o problema

3.6 Depressão Distimia

Resumo: O termo “depressão distimia” significa mau humor, muitas vezes esse mau humor não é definido a um momento específico da depressão, mas ele contínuo. Tendo a depressão distimia, logo se percebe que o paciente tende a ter uma vida menos sociável, tai como família e amigos. Além de baixa estima, o provocado faz continuamente atos rígidos, ou seja, todos os dias as mesmas coisas.

Uma das características desse indivíduo é que por sempre estar sério, pessoas quando o veem com frequência, acabam achando que esse é o seu jeito.

Para distinguir a depressão distimia de outros tipos de depressões, deve se observar alguns atos do indivíduo como sensação de desamparo; dificuldade de concentração e para tomada de decisões; baixa autoestima; baixo nível de energia; fadiga; problemas de sono; alterações do apetite.

Alguns estudos mais recentes mostram que a prática regular de atividade física pode ter um impacto positivo importante na depressão. Além disso, o efeito da atividade físico se soma ao do antidepressivo, potencializando o tratamento.

3.7 Depressão Atípica

Segundo o site IS, como em qualquer categoria de depressão, a Atípica faz com que o paciente sinta triste, magoado ou angustiado, porém, é comum generalizarmos os sintomas mais comuns, mas na depressão atípica, o diagnóstico pode ser dificultado de modo em que a pessoa demorar demais para perceber e pedir ajuda.

As causas da depressão atípica são, como todas as outras depressões, uma combinação de fatores, que também apresenta uma variação de pessoa para pessoa. Podem ser químicas (relação direta com o cérebro, pode vir com alteração repentina de substancias química, deixando-as fora de equilíbrio), hereditárias, eventos da vida (perca de algum membro familiar próximo, problemas financeiros, entre outros) e trauma de infância.

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Seus sintomas variam de pessoa para pessoa, porem há um padrão, visto na maioria das depressões, que são o sentimento de vazio, tristeza e choro constante e a perca de prazer nas atividades do dia-a-dia. Alem deste pode apresentar um ganho de peso decorrente do aumento do apetite, aumento das horas de sono, a sensação de peso nos membros inferiores e superiores (braços e pernas), uma sensibilidade muito alta a rejeição ou criticas, conflitos em relacionamentos, tanto em casa quanto na escola, tornando assim difícil mantê-los por muito tempo, medo grande de rejeição e humor alegre temporariamente a receber boas noticias.

O aumento de peso, a mudança de humor, a necessidade de dormir e a ansiedade generalizada também são sintomas muito frequentes, e seu diagnóstico, não se diferencia de qualquer outra depressão. São feitos exames físicos, que envolve a medição da altura, peso e pressão arterial. Teste de laboratórios e avaliação psicológica.

3.8 Depressão Afetivo Sazonal

Segundo George Krucik, o Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) é uma condição que afeta cerca de 10 milhões de americanos adultos, tendo maior incidência em mulheres na faixa etária entre 20 e 40 anos, principalmente quando já há histórico da doença na família.

Indivíduos afetados têm sintomas de depressão na mesma época todos os anos, normalmente durante os meses de outono e inverno. E tudo porque as noites são mais longas e os dias mais curtos e cinzentos, o que está em causa é mesmo o menor número de horas de luz e a qualidade. Seus sintomas costumam se tornam muito evidentes quando a pessoa atingida passa muito tempo com pouca incidência de luz, ou quando o paciente sofre de alguma limitação física e acaba passando muito tempo dentro de casa.

Os estudos mostram que as mulheres têm maiores taxas de depressão do que os homens. No entanto, não significa que os homens estejam imunes. A depressão não discrimina e pode afetar qualquer um, independentemente do gênero, etnia ou qualquer fator biológico.

Com poucos casos no Brasil, a depressão sazonal tem como principais sintomas o aumento de horas de sono por dia, maio irritabilidade, vontade de consumir em excesso junk food, piora na tensão pré-menstrual (no caso das mulheres), entre outros.

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Como tratamento, é comum a utilização de métodos de exposição do paciente a um determinado período de tempo em uma determinada intensidade de luz, variando conforme sua necessidade e ajudando a corrigir o ritmo cardíaco do corpo produzindo hormônios que dão sensação de bem-estar a os indivíduos, fazendo com que a glândula pineal diminua a produção de melatonina e colaborando também com o aumento da produção de serotonina, um importante neurotransmissor para regular fome, sono e humor.

3.9 Depressão Sazonal

A depressão sazonal, conhecida também como depressão de inverno, é caracterizada por um estado crítico de tristeza e diminuição de energia nos dias de baixas temperaturas, e pode aparecer todo ano nessa determinada época conhecida por transmitir menos energia luminosa. A menor absorção de luminosidade contribui para a baixa produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela regulação do hormônio e também contribui para a maior produção de melatonina, conhecida como hormônio do sono, causando sensação de cansaço, fadiga e falta de energia. A atenção a sintomas como insônia, exaustão, fraqueza, perda de interesse, perda de peso e angústia, é de muita importância.

CAPÍTULO 4

4. Depressão na adolescência

4.1. Quais os tipos mais frequentes de depressão na adolescência?

Segundo Otília Monteiro Fernandes, muitas pessoas falam que a adolescência é uma fase muito fácil, mas na verdade não é. O jovem precisa lidar com várias situações e precisa tomar decisões que são muito difíceis. É muito complicado dizer qual jovem é mais vulnerável a depressão, mas a depressão pode ser consequência de problemas que ocorreram na infância, à dificuldade de se adaptar a novos ambientes e novas pessoas, o bullying e o histórico de depressão na família. Os sintomas mais usuais de depressão nos jovens são semelhantes aos dos adultos: mais irritabilidade, mais agitação motora e mais acessos de raiva e agressividade, e mais comportamentos suicidas. Muitos adolescentes negam ajuda e como estão em

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uma fase que não são mais crianças fica mais difícil para os pais obrigarem ele a fazer o tratamento. Em alguns casos, os pais acham que isso é apenas uma fase e não levam a sério por acharem que é apenas uma “frescura” o que é um erro muito grande, pois os pais são fundamentais para a melhora do adolescente.

O Psicólogo Fernando Lima Magalhães em seu próprio site, propõe que as pessoas deprimidas tendem a distorcer a realidade, vendo o mundo de uma forma ruim. Tudo o que acontece na vida da pessoa deprimida, para ela, vai ser triste. Ela perde a vontade de ser feliz e na maioria das vezes pensa em suicídio ou na automutilação. A pessoa deprimida tem uma visão negativa sobre si próprio, do seu ambiente e do seu futuro, é como se nada tivesse valor ou importância. Os movimentos e o raciocínio de uma pessoa com depressão podem se tornar mais lentos, em alguns casos à pessoa se torna mais agitada e ansiosa. Nossos pensamentos, crenças e comportamentos são todos componentes importantes no transtorno depressivo. O psicólogo é fundamental no tratamento, pois a depressão afeta totalmente o psicológico fazendo com que as pessoas vejam tudo da pior maneira. Quando mudamos os pensamentos depressivos consequentemente mudamos o humor e o comportamento.

4.2 O que ocorre na vida dos adolescentes afetados por depressão?

Muitas pessoas falam que a adolescência é uma fase muito fácil, mas na verdade não é. O jovem precisa lidar com várias situações e precisa tomar decisões que são muito difíceis. É muito complicado dizer qual jovem é mais vulnerável a depressão, mas a depressão pode ser consequência de problemas que ocorreram na infância, à dificuldade de se adaptar a novos ambientes e novas pessoas, o bullying e o histórico de depressão na família. Os sintomas mais usuais de depressão nos jovens são semelhantes aos dos adultos: mais irritabilidade, mais agitação motora e mais acessos de raiva e agressividade, e mais comportamentos suicidas. Muitos adolescentes negam ajuda e como estão em uma fase que não são mais crianças fica mais difícil para os pais obrigarem ele a fazer o tratamento. Em alguns casos, os pais acham que isso é apenas uma fase e não levam a sério por acharem que é apenas uma “frescura” o que é um erro muito grande, pois os pais são fundamentais para a melhora do adolescente.

As pessoas deprimidas tendem a distorcer a realidade, vendo o mundo de uma forma ruim. Tudo o que acontece na vida da pessoa deprimida, para ela, vai ser

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triste. Ela perde a vontade de ser feliz e na maioria das vezes pensa em suicídio ou na automutilação. As pessoas deprimidas têm uma visão negativa sobre si próprio, do seu ambiente e do seu futuro, é como se nada tivesse valor ou importância. Os movimentos e o raciocínio de uma pessoa com depressão podem se tornar mais lentos, em alguns casos à pessoa se torna mais agitada e ansiosa. Nossos pensamentos, crenças e comportamentos são todos componentes importantes no transtorno depressivo. O psicólogo é fundamental no tratamento, pois a depressão afeta totalmente o psicológico fazendo com que as pessoas vejam tudo da pior maneira. Quando mudamos os pensamentos depressivos consequentemente mudamos o humor e o comportamento.

4.3. Como ajudar um adolescente com depressão

Segundo Ricardo Moreno, a depressão é uma doença que tem como característica deixar a pessoa triste por mais de duas semanas consecutivas. A angústia e a ansiedade fazem parte do início desse processo extremamente difícil. O quadro de cada pessoa é variável e a intensidade costuma mudar um pouco.

A tristeza não deve ser confundida com a depressão, pois quando se está triste seja por qual motivo for, a pessoa consegue manter sua rotina e não deixa sua vida passar. A tristeza é passageira. Na depressão, a tristeza costuma ser constante, não é apenas uma variação de humor, se torna rotina e acaba atrapalhando a vida da pessoa internamente e externamente.

A pessoa que está doente, nem sempre consegue enxergar tal fato e acaba achando que a tristeza profunda e duradoura que sente, é apenas reflexos de casos repentinos de sua própria vida. E muitas vezes os familiares que deveriam dar apoio, acabam tirando suas próprias conclusões, julgando o deprimido em incapaz e preguiçoso.

A irritabilidade falta de humor, desânimo, cansaço, indecisão, dores, insegurança e desespero, são sintomas que ajudam a identificar a doença, e sua intensidade é de acordo com o desempenho do deprimido no dia-a-dia.

A depressão é uma doença que geralmente, é causada devido aos acontecimentos na vida do deprimido, que o faz liberar em seu organismo, substâncias que causam impulsos nervosos entre as células e afetam o estado psicológico e aumentando o estresse. 19% da população do mundo todo apresenta em algum momento da vida, um estado de depressão, ou seja, uma em cada cinco pessoas. Depressões mais

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longas e leves podem causar mais comprometimento social e profissional, do que as depressões curtas e graves.

As consequências estão entre desemprego, falta de relacionamento, cansaço, pausa nos estudos e distorção dos fatos. O principal risco é o suicídio, então é necessário cuidados e atenção com indivíduo que tem a doença.

Antidepressivos são usados no tratamento do paciente e a psicoterapia ajuda grandemente durante todo o tratamento, mas não cura e previne em novos episódios. A observação do comportamento do paciente é extremamente necessária, pois mesmo que o paciente tenha melhorado totalmente, é possível que venha a ter recaídas.

Segundo o Site Comicb, a depressão na adolescência tem vários efeitos reais que podem ser prejudiciais e podem causar grandes problemas duradouros tanto físicos, quanto mentais e emocionais no adolescente. É importante levar a sério os primeiros sintomas e impedir de qualquer forma as consequências negativas dessa doença. Ela pode afetar a capacidade de concentração do adolescente e pode prejudicá-lo no ambiente escolar, diminuindo seu desempenho e aumentando os problemas enfrentados com os demais alunos e funcionários.

Adolescentes com depressão tentam na maioria das vezes buscar “refúgio” no uso de drogas ilícitas e no álcool e muitas vezes podem também, deixar de lado a boa alimentação, dando assim, uma sensação de maior controle em suas vidas, mas complicando ainda mais seus casos com outras doenças como bulimia, compulsão alimentar e anorexia.

A baixa autoestima é inevitável nesse tipo de doença. Adolescentes se sentem muitas vezes inúteis e os sentimentos ruins só aumentam quando se tratam de suas aparências, dignidades e suas habilidades.

Comportamentos irresponsáveis, de rebeldia, e mistura de bebidas com direção, podem ser fatais. Tais comportamentos como violência, desejo de morrer, tentativas de fugas e de suicídios, leva a indícios de que a situação deve ser considerada grave e o adolescente deve imediatamente ser levado a um terapeuta.

4.4 Ansiedade x Depressão

A depressão sempre esta ligada com uma tristeza e a ansiedade esta ligada com a preocupação em relação ao futuro.

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A ansiedade, quando em um nível baixo, ela nos ajuda, pois quando ficamos ansiosos seja para apresentação de um trabalho ou para visitar nossos amigos sempre fazemos e aproveitamos essa determinada situação muito mais, mas quando o individuo fica preocupado com o futuro em um nível extremo isso pode prejudica-lo.

Geralmente pessoas com depressão manifestam um momento de ansiedade em algum momento da sua vida. A pessoa ansiosa é mais agitada do que uma pessoa com depressão, pode confundir uma doença com a outra, mas fatores como esse faz com que a diferença seja mais nítida.

CAPÍTULO 5

5. Opções de tratamento

5.1 Terapias alternativas

Segundo o site A Vida em Consciência e em Mindfulness, as terapias alternativas são uma opção muito interessante para pacientes que sofrem de depressão, portanto, os mesmos precisam se empenhar em sua libertação de tal mal, deixando de lado a resistência às mudanças muitas vezes gerada pela doença. Com inúmeras possibilidades que vão desde mudanças na alimentação, jardinagem e atividades físicas, até técnicas terapêuticas diferenciadas, a busca pela saúde mental (e consequentemente a saúde física) acaba se tornando mais fácil e acessível. A cura da depressão exige, muitas das vezes, uma mudança de filosofia, que liberte o afetado da amarra que o segura a sentimentos ruins e negativos que causam alterações na química de seus cérebros, provocando diversos outros problemas. Estar em harmonia pode ser uma opção de todos abrindo as portas para o conhecimento das diversas causas para problemas psicológicos, criando novas perspectivas para a vida com ajuda de terapeutas especializados.

A acupuntura é um método de tratamento de problemas de saúde na medicina oriental, consiste na aplicação de agulhas específicas para essa finalidade em determinados pontos do corpo do paciente (o tipo de problema e a idade do mesmo que irá ajudar na definição do local onde serão aplicadas as agulhas). Tal técnica atuante no sistema nervoso central é usada para auxiliar no tratamento da

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depressão por colaborar com a dispersão da ansiedade e das tensões, com estímulos na produção dos hormônios da alegria, sono e dor.

Segundo o site A Vida em Consciência e em Mindfulness, a medicina quântica manipula a energia do corpo para tratar e prevenir doenças, inclusive à depressão. O tratamento consiste na indução de vibrações que irá alterar a frequência do que se encontra em desequilíbrio no organismo (órgãos, sistema ou emoções), e então harmoniza-lo novamente. Essas induções são feitas a partir de diferentes campos eletromagnéticos, como a luz vermelha visível e o campo magnético estático. As células sensíveis aos biofótons respondem ao tratamento gerando energia renovável (ATP) e suas funções danificadas são restauradas, voltando ao normal funcionamento, devolvendo saúde ao paciente.

Segundo o site Oficina das Ervas, a Fitoterapia é uma vertente da medicina oriental que consiste no tratamento de doenças e traumas a partir das plantas. Pode ser acompanhado e/ou indicado por médicos, nutricionistas, fito terapeutas ou naturólogos. Um exemplo de fitoterápico muito utilizado no tratamento da depressão é a Erva de São João, cujo nome cientifico é Hipericumperforatum. A hipericina tem efeito calmante e combate quadros leves e moderados de depressão, é muito popular principalmente na Europa.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx. Xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx. Xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx. Xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx Xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx. Xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx. Xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxxx Xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxx xxxxxxx xxxxxx xxxxx xxxxx xxxxx.

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REFERÊNCIA

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. Cortez Editora, 2007

ABNT. Associação Brasileira de normas e Técnicas. NBR 14724:2005. Rio de Janeiro. 2002

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Referências

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