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CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS E MOTORAS EM JOGADORES DE FUTEBOL: DIFERENÇAS ENTRE CATEGORIAS SUB17, SUB19 E PROFISSIONAL.

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Contato: Diego Hilgemberg Figueiredo - diegohilgemberg@hotmail.com

Características antropométricas e motoras em

jogadores de futebol: diferenças entre

categorias sub17, sub19 e profissional

Antrophometric and motor caratheristics in soccer players:

differences between under 17, under 19 and professional categories.

Diego H. Figueiredo1 Diogo H. Figueiredo1 Helcio Rossi Gonçalves2 Luiz C. R. Stanganelli2 Antônio Carlos Dourado2

1Universidade Estadual de Maringá 2Universidade Estadual de Londrina Recebido: 18/09/2018 Aceito: 18/03/2019

RESUMO: O objetivo do presente estudo foi analisar e comparar as características antropométricas e

motoras de atletas pertencentes as categorias Sub17, Sub19 e Profissional. Todos os dados foram coletados anteriormente ao início da temporada competitiva. A amostra deste estudo foi composta por 48 futebolistas masculinos divididos em três grupos: Sub17 (n=16), Sub19 (n=16) e Profissional (n=16). Para avaliar as características antropométricas foram realizadas avaliações de estatura e de composição corporal por meio de Pletismografia por deslocamento de ar. Já para determinação das características motoras foram realizados os testes de resistência aeróbia (Yo-Yo IR1); Counter movement jump (CMJ); Squat jump (SJ); performance de sprint 5m e 30m e potência anaeróbia (RAST teste) para determinação das potências máxima, média e mínima. Para determinar as diferenças entre as categorias no que se refere as características antropométricas e motoras uma ANOVA one way complementando-se com o teste post-hoc de Bonferroni foi utilizado, levando-se em consideração um nível de significância de p>0,016. Atletas profissionais apresentaram maiores valores de peso corporal e massa magra absoluta se comparadas as categorias Sub17 e Sub19, não sendo identificadas diferenças para massa gorda absoluta e relativa e massa magra relativa. Não foram identificadas diferenças antropométricas entre os atletas das categorias Sub17 e Sub19. Atletas profissionais apresentaram valores de CMJ, SJ, sprint de 30m e potência máxima, média e mínima maiores do que atletas Sub17 e Sub19, não apresentando diferença em relação ao Yo-Yo IR1 e sprint de 5m. Atletas Sub19 apresentaram maiores valores de Yo-Yo IR1 se comparados ao Sub17 e Profissionais e maiores valores de CMJ, sprint de 30m e potência média e mínima se comparado aos atletas Sub17. Atletas de diferentes categorias apresentam características antropométricas e motoras distintas, enfatizando a importância em acompanhar o desenvolvimento destas características de acordo com a idade.

Palavras-chave: Antropometria; Desempenho atlético; Futebol.

FIGUEIREDO DH, FIGUEIREDO DH, GONÇALVES HR, STANGANELLI LCR, DOURADO AC. Características antropométricas e motoras em jogadores de futebol: diferenças entre categorias sub17, sub19 e profissional. R. bras. Ci. e Mov 2019;27(3):13-24.

ABSTRACT: The aim of the present study was to analyze and compare the anthropometric and motor

characteristics of under 17, under 19 and Professional athletes. All data were collected prior to the beginning of the competitive season. The sample of this study was composed of 48 male soccer players divided into three groups: Under 17 (n=16), Under 19 (n=16) and Professional (n=16). To evaluate anthropometric characteristics, height and body composition were performed by means of air displacement pletismography. For determination of the motor characteristics the aerobic resistance test (Yo-Yo IR1), Counter movement jump (CMJ), Squat jump (SJ), performance of 5m and 30 m sprint and anaerobic power (RAST test) to determine the maximum, mean and minimum power were performed. To determine the differences between the categories regarding anthropometric and motor characteristics, a one-way ANOVA complemented with Bonferroni post-hoc test was used, with a level of significance of p>0,016. Professional athletes shown higher values of body weight and absolute lean mass compared to Under 17 and Under 19 categories, with no difference for absolute and relative fat mass and relative lean mass. No anthropometric differences were identified among athletes in the Under 17 and Under 19 categories. Professional athletes presented values of CMJ, SJ, sprint of 30m and maximal, mean, and minimum power higher than Under 17 and Under 19 athletes, with no difference in relation to Yo-Yo IR1 and sprint of 5m. Under 19 athletes presented higher values of Yo-Yo IR1 compared to Under 17 and Professionals, and higher values of CMJ, sprint of 30 m, mean and, minimum power compared to Under 17 athletes. Athletes of different categories present distinct anthropometric and motor characteristics, emphasizing the importance of accompanying the development of these characteristics according to playing age. Key Words: Anthropometric; Athletic performance; Football; Young footballers.

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Introdução

O futebol pode ser considerado uma modalidade desportiva extremamente complexa, principalmente por ser caracterizada por ações intermitentes, em que os atletas devem ser capazes de executar corridas repetidas de curta duração em alta intensidade, com ou sem mudanças constantes de direção atrelados a períodos curtos de recuperação1,2 o que leva a utilização de fontes energéticas distintas e a características fisiológicas peculiares3,4. Apesar da produção de energia durante uma partida de futebol ser proveniente predominantemente do sistema oxidativo-aeróbio, relacionado a capacidade e á potência aeróbia, as ações físicas decisivas, como os sprints, saltos, mudanças rápidas de direção ou a combinação desses, em sua maioria ocorrem em lances de intensidades máximas ou quase máximas, com relevante contribuição do sistema anaeróbio5,6.

Para que se alcance um nível desejado de desempenho durante uma partida, diferentes capacidades motoras são exigidas tais como: força muscular, resistência muscular, velocidade e potência7 podendo essas capacidades variar dependendo da idade do atleta e do nível de competição8. Características morfológicas3,9, físicas, técnicas e táticas10,11 tem sido amplamente utilizadas para descriminar atletas de futebol por nível competitivo e por posição desempenhada durante a partida. Particularmente no futebol, a classificação de jogadores de acordo com faixas etárias, posições específicas e características físicas e fisiológicas já é bem estabelecida12,13,14.

A maioria dos programas de desenvolvimento esportivo são projetados respeitando essas classificações, o que por sua vez podem muitas vezes levar a um impedimento ótimo das respostas geradas pelos estímulos de treinamento15. Dessa maneira, é muito comum que vários clubes de futebol ofereçam a jovens jogadores a oportunidade de participar de treinamentos e competições com grupos etários superiores, visando assim a exposição destes jogadores a diferentes estímulos, acelerando deste modo seu desenvolvimento16,17. Recentemente, Figueira et al.18 ao compararem o desempenho de jovens atletas de futebol pertencentes as categorias sub15 e sub17 quando os mesmos eram expostos a condição onde os atletas da mesma categoria se enfrentavam e a uma condição onde os atletas eram mesclados entre as categorias, identificaram que atletas da categoria sub15 ao jogarem na condição onde as categorias eram mescladas apresentavam um aumento de aproximadamente 18% na distância percorrida em intensidade de sprint, concluindo dessa maneira que o desempenho físico e tático de jogadores de futebol diferem de acordo com a faixa etária, e que treinar e competir com diferentes faixas etárias pode ser uma estratégia eficaz na tentativa de um desenvolvimento de categorias menores.

Existe uma forte tendência durante o processo de formação de jovens atletas de futebol a seleção daqueles que maturam mais cedo, ou seja, que apresentam características antropométrica e motoras mais desenvolvidas para comporem categorias superiores ou até mesmo times profissionais19,20. Assim, o conhecimento das diferenças antropométricas e motoras entre as diferentes categorias poderia de certa forma auxiliar treinadores na organização e planejamento do treinamento, visando dessa maneira que jovens atletas com potencial talento não sejam prejudicados por apresentarem características antropométricas e motoras muito distantes de atletas de categorias superiores.

Desta maneira, o presente estudo tem como objetivo analisar e comparar as características antropométricas e motoras de atletas pertencentes às categorias Sub17, Sub19 e Profissional. Como hipótese, temos que atletas de futebol pertencentes à categoria Profissional apresentem resultados antropométricos e motores superiores aos encontrados em atletas pertencentes às categorias Sub17 e Sub19.

Materiais e métodos

Sujeitos

O presente estudo caracteriza-se por uma pesquisa transversal, descritiva e de inter-relação. Participaram do estudo um total de 48 atletas de futebol selecionados de forma intencional e não probabilística, sendo 16 jogadores

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pertencentes a categoria Sub17 (idade:16,6 ± 0,62 anos), 16 pertencentes a categoria Sub19 (idade: 18,7 ± 0,68 anos) e 16 pertencentes a categoria profissional (idade: 25,1 ± 3,3 anos). Todos os atletas selecionados participavam de competições a nível regional e nacional. Para inclusão dos dados dos atletas na análise final, os seguintes critérios foram adotados: a) conclusão de todo protocolo experimental e b) não apresentar nenhuma lesão musculoesquelética durante a realização do estudo.

Anteriormente ao início da investigação, todos os atletas participantes da pesquisa assim como seus responsáveis foram informados do propósito do estudo, sendo desta maneira assinado pelos mesmos um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) assim como o Termo de assentimento livre e esclarecido (TALE) expressando sua livre participação. Todos os procedimentos utilizados neste estudo seguiram as regulamentações exigidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisa envolvendo seres humanos. O presente estudo fez parte do projeto submetido e aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa local (1.556.246).

Coleta de dados

O protocolo experimental foi dividido em duas etapas: durante o primeiro dia de avaliação os atletas foram submetidos as avaliações antropométricas e logo em seguida aos testes de Counter movimment jump (CMJ); Squat jump (SJ) e de sprints repetidos (RAST- running anaerobic sprint test). Após um período de repouso de 48 horas foi realizado uma segunda avaliação, sendo os atletas submetidos aos testes de sprints de 5 e 30 metros e de resistência aeróbia (Yo-Yo Intermittent Recovery Test level 1). Todos os testes respeitaram um intervalo de recuperação apropriado entre suas execuções, evitando assim qualquer interferência nos resultados obtidos. O delineamento experimental está representado na Figura 1.

Figura 1. Representação esquemática do delineamento experimental

Nota: CMJ- Counter Movimment Jump; SJ- Squat Jump; RAST- Running anaerobic Sprint Test; Yo-Yo IR1- Yo-Yo Intermittent Recovery test level 1. Avaliação de composição corporal

Foi utilizado para determinação da composição corporal Pletismografia de corpo inteiro (Pletismografia por deslocamento de ar; BOD POD® body composition system; Life Measurement Instruments, Concord, CA). Esse sistema utiliza uma única estrutura de fibra de vidro que possui duas câmaras separadas por um assento. A câmara frontal é denominada de câmara de teste, já a câmara traseira é a câmara de referência. O volume de ar da câmara é determinado com e sem a presença do sujeito sentado na câmara de teste. Assim o volume corporal é determinado pela diferença entre as duas medidas. As avaliações foram realizadas seguindo critérios descritos pelo manual do equipamento e os critérios já descritos21,22,23. Para isso, o aparelho foi calibrado antes de cada avaliação, utilizando-se um cilindro com volume conhecido (50 litros). A balança acoplada ao aparelho também foi aferida durante todas as avaliações, utilizando-se um referencial de 20 kg. Após cada calibração, os sujeitos foram avaliados usando o mínimo de roupa possível. Foi solicitado o uso de touca durante a avaliação com o intuito de prender os cabelos. Cada teste tem duração de aproximadamente 4 minutos, sendo neste período realizada a medida do volume ocupado pelo sujeito.

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Assim, foram medidas as variações entre a pressão e o volume para se determinar a densidade corporal. A partir desses dados, a composição corporal foi mensurada baseada na equação de Siri24. Antes de se iniciar os testes, os dados dos sujeitos foram incluídos no software do equipamento. Após finalização do teste, foram salvos os valores de peso corporal, valores percentuais e absolutos de massa magra e massa gorda geradas pelo próprio software para futura análise.

Potência de membros inferiores

Foram utilizados para determinar a potência de membros inferiores os testes de Counter moviment jump (CMJ) e Squat jump (SJ), por meio de uma plataforma de contato acoplada ao sistema Multisprint® (Multisprint Full, Hidrofit, Minas Gerais, BH, Brasil). Todos os atletas realizaram três tentativas para cada um dos saltos, sendo cada execução separada por um intervalo de 45 segundos de recuperação passiva. O melhor resultado obtido em cada um dos dois saltos entre as tentativas foi registrado para posterior análise.

Teste de sprint repetidos (RAST)

Para determinação da potência anaeróbia foi realizado o teste de RAST (Running Anaerobic Sprint Test) proposto por Zacharogiannis et al.25, constituído por seis tiros de 35 metros com velocidade máxima, realizado em superfície utilizada pelos atletas em suas rotinas de treinamento, sendo precedido por um aquecimento específico e intervalo passivo de 10 segundos entre cada corrida. O tempo de cada corrida foi mensurado através da fotocélula Multisprint® (Multisprint Full, Hidrofit, Minas Gerais, BH, Brasil), colocadas no ponto de partida e aos 35 metros. Cada indivíduo foi instruído e motivado igualmente para assim poder chegar ao máximo de seu desempenho durante o teste. Os parâmetros anaeróbios determinados foram: potência máxima, potência média e potência mínima.

Determinação do Yo-Yo intermittent recovery level 1 (Yo-Yo IR1)

Para determinação do desempenho de corrida intermitente, o teste Yo-Yo IR1 foi utilizado. O mesmo consiste em corridas de ida e volta de 20 metros entre dois marcadores com aumento progressivo de velocidade controlada por meio de sinal sonoro (CD player). Entre cada corrida de 40 metros, os atletas têm 10 segundos de recuperação (trotes de 5m x 2). O teste é encerrado no momento em que o atleta não consegue completar as corridas em conformidade com o áudio em duas ocasiões, ou no momento de exaustão máxima. Todos os testes foram realizados no mesmo ambiente de treinamento dos atletas. A distância total alcançada pelos atletas em metros foi considerada para análise. O Yo-Yo IR1 tem demostrado ser um teste altamente válido e confiável quando utilizado em atletas de futebol, apresentando um valor de correlação intraclasse de 0,87 e um coeficiente de variação que pode variar entre 3 e 6,9% para a distância total percorrida26.

Velocidade e aceleração

Aceleração e velocidade foram avaliadas por meio de fotocélulas da marca Multisprint® (Multisprint Full, Hidrofit, Minas Gerais, BH, Brasil), posicionadas no ponto de partida (0 metros); aos 5 metros e aos 10 metros. Cada atleta realizou três tentativas separadas por uma recuperação ativa de 30 segundos, sendo os melhores tempos nos 5 metros e 30 metros contabilizados para análise.

Análise Estatística

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estatístico SPSS 23.0 (v.23, SPSS Inc., Chicago, IL, USA). Os dados são expressos em média ± desvio padrão. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para testar a normalidade dos dados. A esfericidade foi testada por meio do teste de Mauchly. Uma ANOVA One-way seguido do teste post-hoc de Bonferroni foi utilizada para identificar diferenças nos parâmetros antropométricos e motores entre as categorias analisadas. O post-hoc de Bonferroni foi utilizado para reduzir a chance de obtenção do erro tipo I quando múltiplas comparações são realizadas, o que proporcionou um nível de significância ajustado de p < 0,016 e p < 0,003 para o tempo e potências em cada sprint do teste de RAST entre as categorias analisadas.

Resultados

A tabela 1 apresenta os valores de estatura e as características antropométricas dos jogadores de futebol investigados, de acordo com as diferentes categorias analisadas. Foi identificado um efeito principal para estatura, peso corporal e massa magra absoluta entre as categorias analisadas. O teste post-hoc de Bonferroni revelou que atletas profissionais apresentam uma maior estatura se comparado aos atletas pertencentes às categorias Sub17, não sendo identificado diferenças em relação à categoria Sub19. Já em relação ao peso corporal e massa magra, pode-se verificar que atletas Profissionais apresentam um peso corporal maior se comparado às categorias Sub17 e Sub19, não sendo encontradas diferenças entre as categorias Sub17 e Sub19. Entretanto, não foram identificadas diferenças estatisticamente significantes entre as categorias analisadas no que diz respeito às variáveis massa gorda absoluta, percentual de massa magra e massa gorda.

Tabela 1. Comparação dos valores médios ± desvio padrão de altura e características antropométricas para os jogadores pertencentes as categorias Sub17; Sub19 e Profissional.

Variável Sub 17 (n=16) Sub 19 (n=16) Profissional (n=16) F-Valor p-valor

Estatura (cm) 170 + 11,1 176 + 5,6 181 + 8,3* 6,3 p<0,01 Peso corporal (Kg) 62,9 + 12,3 69,0 + 6,6 80,5 + 9,3*# 14,8 p<0,001 Massa Magra (Kg) 52,9 + 9,9 61,6 + 5,7 71,3 + 7,4*# 23,9 p<0,001 Massa Gorda (Kg) 6,5 + 2,1 7,4 + 1,2 9,1 + 4,0 4,5 p>0,05 Massa Magra (%) 89,0 + 2,0 89,2 + 1,2 88,8 + 4,4 0,09 p>0,05 Massa Gorda (%) 10,9 + 2,0 10,7 + 1,2 11,1 + 4,4 0,09 p>0,05

Nota: * P<0,016 se comparado a categoria Sub17; # P<0,016 se comparado a categoria Sub19.

Os resultados de desempenho motor das diferentes categorias competitivas analisadas estão apresentados na tabela 2. Foram identificadas diferenças estatisticamente significantes quando considerados os efeitos principais para as variáveis de distância percorrida no teste de Yo-Yo IR1, CMJ, SJ, sprint de 30 metros, Potência máxima, média e mínima. A análise post-hoc de Bonferroni revelou que atletas das categorias Sub19 e Profissional apresentam maiores distâncias percorridas no teste de Yo-Yo IR1 se comparados à categoria Sub17. Atletas profissionais apresentaram valores significativamente menores para a distância percorrida se comparados à categoria Sub19. Para a variável CMJ observaram-se maiores valores para atletas profissionais se comparados à categoria Sub19. Foi identificada diferença estatisticamente significante entre as categorias Sub19 e Profissional se comparado à categoria Sub17 para o CMJ. Quanto a variável SJ, foram identificadas diferenças somente entre a categoria Profissional se comparada à categoria Sub19 e Sub17. Foram observados melhores resultados no teste de sprint de 30 metros para a categoria Profissional se comparado às categorias Sub19 e Sub17, evidenciado pelos menores tempos obtidos, assim como entre as categorias Sub19 e Sub17. Entretanto não forma identificadas diferenças estatisticamente significantes para o teste de sprint de 5

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metros entre as categorias. Apesar do resultado encontrado, o melhor desempenho neste teste foi demostrado pela categoria Profissional.

Com relação aos parâmetros anaeróbios (teste de sprint repetidos; RAST) analisados foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as categorias analisadas. Os atletas da categoria Profissional apresentaram valores significativamente maiores de potência anaeróbia máxima, média e mínima em relação aos atletas das categorias Sub17 e Sub19. Além disso, foram encontrados valores superiores de potência anaeróbia média e mínima para a categoria Sub19 se comparados aos valores da categoria Sub17.

Tabela 2. Comparação dos valores médios ± desvio padrão dos testes de desempenho motor para os jogadores pertencentes às categorias Sub17; Sub19 e Profissional.

Variável Sub 17 (n=16) Sub 19 (n=16) Profissional (n=16) F-Valor p-valor

Yo-Yo IR1 (m) 780 + 298,3 1700 + 335,9* 1365 + 334,3*# 29,5 p<0,05 CMJ (cm) 32,6 + 5,1 37,5 + 4,4* 43,0 + 6,6*# 14,1 p<0,01 SJ (cm) 35,3 + 6,7 35,6 + 2,9 42,4 + 6,5*# 7,5 p<0,01 5 metros (seg) 1,25 + 0,10 1,17 + 0,07 1,13 + 0,08 6,8 p>0,05 30 metros (seg) 4,6 + 0,26 4,3 + 0,18* 4,09 + 0,12*# 42,2 p<0,001 Potência Máxima (W . kg-1) 9,1 + 1,2 9,9 + 0,9 12,2 + 1,4*# 25,9 p<0,001 Potência Média (W . kg-1) 7,1 + 0,8 8,0 + 0,7* 9,5 + 1,1*# 22,7 p<0,001 Potência Mínima (W . kg-1) 5,3 + 0,3 4,5 + 0,5* 7,1 + 0,8*# 91,2 p<0,001 Nota: Yo-Yo IR1: Yo-Yo- Intermittent Recovery Teste nível 1; CMJ: Counter Movement Jump; SJ: Squat Jump; 5 metros: tempo de sprint de 5 metros; 30 metros: tempo de sprint de 30 metros. * P<0,016 se comparado à categoria Sub17; # P<0,016 se comparado a categoria Sub19.

A figura 2 apresenta os valores de tempo e potência para cada sprint realizado durante o RAST teste para as categorias analisadas. Com relação ao tempo de cada sprint, pode-se verificar que a categoria Profissional apresentou tempos menores para o primeiro, terceiro e quinto sprint se comparado às categorias Sub17 e Sub19 e para o quarto e sexto sprint se comparado à categoria Sub17. Já a categoria Sub17 apresentou tempos maiores no terceiro e sexto sprint se comparado à categoria Sub19. Não foram identificadas diferenças estatisticamente significantes para o tempo do segundo sprint entre as categorias analisadas. Quanto à análise realizada para a potência em cada sprint realizado, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as categorias analisadas. A categoria Profissional apresentou maiores valores de potência para todos os seis sprints realizados se comparados às categorias Sub17 e Sub19. Em relação às categorias Sub17 e Sub19, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes somente para a potência do último sprint realizado, sendo que a categoria Sub19 apresentou valores superiores à categoria Sub17.

Figura 2. Valores médios ± SD para o tempo e potência absoluta de cada sprint realizado durante o teste de RAST para as categorias Sub17, Sub19 e Profissional.

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Discussão

O presente estudo teve como objetivo analisar e comparar as características antropométricas e motoras de atletas pertencentes às categorias Sub17, Sub19 e Profissional. Com esperado, foram encontradas diferenças nas características antropométricas e motoras entre as diferentes categorias. Os principais achados do presente estudo confirmam a hipótese inicial estabelecida, uma vez que atletas profissionais apresentaram parâmetros antropométricos e motores superiores aos dos atletas pertencentes às categorias Sub17 e Sub19. Em relação a categoria Sub19 não foram identificadas diferenças para estatura e características antropométricas se comparados aos atletas pertencentes a categoria Sub17.

Os achados do presente estudo corroboram com estudos anteriores que avaliaram diferenças no perfil antropométrico de jogadores de futebol de diferentes categorias27,28. Generosi et al.27 ao avaliarem a composição corporal de jovens atletas de futebol, não identificaram diferenças significativas para estrutura, massa corporal, percentual de gordura, massa magra e massa gorda entre atletas das categorias Sub19 e Sub17. Moraes, Herdy, dos Santos28, não encontraram diferenças para estatura, percentual de gordura, massa magra entre as categorias Sub19 e sub17, identificando que estas características são as primeiras a serem padronizadas no que se refere à formação do jogador de nível profissional. Possivelmente esses resultados possam ser justificados pelo processo de crescimento e influência do treinamento sistematizado sobre o desenvolvimento do perfil antropométrico durante a puberdade29.Dias

et al.30 ao avaliarem jogadores de futsal com o objetivo de analisar características antropométricas entre as diversas categorias (Sub9, Sub11, Sub13, Sub15, Sub17 e Sub19), identificaram que a massa corporal e a estatura aumentam significativamente em todas as categorias, atingindo o que os autores sugeriram como um platô nas categorias Sub17 e Sub19, concluindo que modificações na estatura e desenvolvimento muscular ocorrem de forma acentuada até aproximadamente os 17 anos.

De forma semelhante, Moraes, Herdy e dos Santos28, ao analisarem aspectos antropométricos de jovens jogadores de futebol (Sub11, Sub13, Sub15, Sub17 e Sub19) identificaram um aumento progressivo da estatura e uma oscilação no percentual de gordura, massa gorda e massa magra entre os grupos estudados até a categoria Sub17, onde não foram identificadas diferenças se comparado à categoria Sub 19. Levando em consideração os achados dos estudos supracitados e os do presente estudo, parece não haver diferenças em relação às características antropométricas entre as categorias Sub17 e Sub19 em atletas de futebol. Entretanto os achados do presente estudo demostram que apesar da estatura e de características antropométricas apresentarem uma estabilização a partir da categoria Sub17 e Sub19, atletas profissionais apresentam diferenças na estatura e algumas características antropométricas como peso corporal e valores absolutos de massa magra se comparados a atletas de categorias inferiores.

Com relação às características motoras, foi possível identificar diferenças entre as categorias analisadas. Um achado interessante e inesperado do presente estudo foi à diminuição da distância percorrida durante teste de Yo-Yo IR1 em atletas profissionais se comparado a atletas da categoria Sub19. Uma vez que o teste de Yo-Yo IR1 determina a capacidade individual de realizar exercícios intermitentes levando a uma máxima ativação do sistema aeróbio31 e por avaliações em atletas de elite de vários esportes que envolvem esse tipo de exercício terem demostrado que quanto maior o nível competitivo melhor o desempenho nesse tipo de teste, era esperado que atletas profissionais apresentassem valores superiores as categorias inferiores. Os achados do presente estudo diferem-se de estudos já reportados na literatura em relação à distância percorrida durante teste de Yo-YoIR1. Recentemente Markovic e Mikulic32 apresentaram valores de distâncias percorridas de 993 m, 1184 m, 1581 m e 2128 m em jovens atletas de futebol croatas pertencentes às categorias Sub13, Sub15, Sub17 e Sub19 respectivamente. Deprez et al.33 encontraram valores de 1135 m, 1526 m e 1912 m em jovens atletas de elite Belgas das categorias Sub13, Sub15 e Sub17. Essas diferenças encontradas possivelmente podem ser explicadas pelo nível competitivo dos atletas. Enquanto que os atletas

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dos estudos de Markovic e Mikulic32 e Deprez et al.33 eram considerados atletas de elite que disputavam campeonatos a nível internacional, os jovens atletas do presente estudo apenas disputavam campeonatos regionais. Já tem sido reportado que a distância percorrida durante o teste de Yo-Yo IR1 é capaz de discriminar níveis competitivos nos mais variados esportes31.

Foi possível identificar diferenças significativas entre as categorias para a variável potência de membros inferiores avaliadas por meio do CMJ e SJ. Atletas profissionais apresentaram valores superiores se comparados a atletas das categorias Sub17 e Sub19. Apesar do metabolismo aeróbio ser predominante no fornecimento de energia durante uma partida de futebol, as ações mais decisivas durante uma partida são geradas por meio da via anaeróbia4. Barros et al.34 demonstraram que 96% dos sprints realizados durante uma partida de futebol são inferiores a 30 metros, sendo 49% realizados em distâncias menores que 10 metros. Deste modo, ações importantes em uma partida de futebol estão ligadas a uma produção elevada de potência a nível muscular35, podendo ser destacados ações como saltos, deslocamentos em velocidade de curtas distâncias, dribles e todas as movimentações táticas durante a partida. Portanto, a força muscular e a velocidade são consideradas características fisiológicas importantes para atletas de futebol9. Jogadores de futebol profissionais podem realizar em média um sprint a cada 90 segundos e 15,5 saltos durante uma partida, salientando que saltos e deslocamentos em velocidade podem influenciar o resultado final de uma partida36. Assim sendo, os resultados do presente estudo demostram que atletas das categorias Sub17 e Sub19 precisam de maiores estímulos de treinamento visando o desenvolvimento de força muscular.

Já em relação à velocidade não foram identificadas diferenças para o tempo de sprint de 5 metros entre as categorias analisadas, sendo identificados tempos menores para o sprint de 30 metros para os atletas profissionais se comparados as categorias Sub17 e Sub19. Apesar desta diferença encontrada para o tempo de sprint de 30 metros, parece que o tempo em distâncias menores como o tempo de sprint de 5 metros podem gerar informações mais relevantes tendo como implicação um melhor foco no treinamento de sprint4. Cometti et al.37 demostraram que atletas profissionais franceses e atletas amadores apresentavam tempos similares em sprint de 30 metros, entretanto os atletas profissionais apresentavam melhores tempo nos 10 primeiros metros. Isso significa que atletas mais rápidos durante os 10 metros estão em média um metro à frente se comparados aos mais lentos, podendo ser crucial em lances críticos que influenciam os resultados de um jogo. Dessa forma, os resultados do presente estudo indicam que atletas profissionais apresentam mesma capacidade em realizar sprints curtos se comparados a atletas de categorias Sub17 e Sub19.

Para as variáveis de potência anaeróbia determinadas pelo teste de RAST, as categorias com maiores idades obtiveram os maiores valores, sendo os atletas profissionais os que apresentaram os maiores valores de potência anaeróbia, conforme esperado. Provavelmente, esses resultados podem ser explicados por diferenças hormonais como testosterona e concentração de glicogênio muscular considerados fatores limitantes na produção de potência anaeróbia em atletas mais jovens. Outro fator que pode ter contribuído para as diferenças encontradas deve-se a maturação biológica, que influencia diretamente a potência de jogadores de futebol de categoria de base38. Os valores encontrados de potência máxima no presente estudo são similares aos demostrados na literatura. Asano et al.39 encontraram valores de 9,6 watts.kg-1; 9,9 watts.kg-1 e 9,8 watts.kg-1 em atletas de futebol pertencentes as categorias Sub17, Sub20 e Adulto, valores bem próximos aos encontrados no presente estudo, com exceção da categoria adulto que apresentou valores menores se comparado aos atletas do presente estudo. Atletas adultos apresentam melhores desempenhos em atividades anaeróbias quando comparadas as crianças, sendo essas diferenças explicadas pela interação de alguns fatores como, por exemplo, diferenças no recrutamento das unidades motoras40, na composição das fibras musculares esqueléticas e a níveis mais baixos de glicogênio muscular41.

Os achados referentes às diferenças encontradas para potência anaeróbia em atletas de futebol de diferentes categorias foram reforçados quando comparado o tempo e a potência em cada sprint realizado durante o teste de RAST

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(Figura 2). Atletas profissionais apresentaram tempos menores para quase todos os sprints, assim como maiores valores de potência para todos os sprints se comparados aos atletas das categorias Sub17 e Sub19. Esses resultados sugerem que a potência anaeróbia varia ao longo do tempo em atletas de futebol e que ela não se encontra totalmente desenvolvida em atletas Sub17 e Sub19.

O presente estudo apresenta algumas limitações, como a não realização da caracterização maturacional dos atletas. Porém, os atletas do presente estudo estavam classificados dentro de suas categorias por meio de idade cronológica e não biológica, aproximando assim a amostra da realidade da modalidade. Como pontos positivos, podemos considerar a utilização de teste considerado padrão ouro de avaliação de composição corporal e por testes com alta aplicabilidade e reprodutibilidade para determinação de características motoras em atletas de futebol.

Conclusões

Com base nos resultados encontrados a partir da amostra do presente estudo, é possível concluir que atletas de futebol pertencentes à categoria profissional apresentam características antropométricas e motoras que diferem das categorias Sub17 e Sub19 confirmando desta maneira a hipótese inicial do presente estudo. Essas evidências podem sugerir que atletas de categorias Sub17 e Sub19 podem não estar aptos, com relação às capacidades motoras, para atuarem em categorias profissionais.

Referências

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