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Avanços no manejo da mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera, Aleyrodidae).

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.A

105.00168

Avanços no manejo da mosca-

2004 LV-2005.C0168

II

Editores Técnicos Francisca Nemaura Pedrosa Haji Ervino Bleicher

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Avanços no Manejo da Mosca-Branca

(4)

República Federativa do Brasil

Luiz Inácio Lula da S ilva

P residente

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Roberto Rodrigues

M in istro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Ut\idaúe:„Al~^JL9^„.

Vàlor squisiçâo:____________ Daía aquisicSo: W.® W. Fiscal/Fatura:._________ Fomecfidor:___ ______________ W.* O C S _ ..„ ...________ Conselho de Administração

José Anna u ri D im arzio

P residente

Clayton Campanhola

Vice-Presidente

A le xa n d re K a iil Pires Hélio ToHini Ernesto P aterm ani

Luis Fernando R igato Vasconcelos

M em bros

Diretoria-Executiva da Embrapa

Clayton Campanhola

D iretor-Presidente

Gustavo Kauark Chianca Mariza Ma r i Iene Tanajura Luz Barbosa

H erbert C avalcante de Lima

D iretores-Executivos Embrapa Semi-Árido

Paulo Roberto Coelho Lopes

(5)

Empresa Brasileira de Pesquisa A gropecuária Embrapa Semi-Árido

M inistério da A g ricu ltu ra , Pecuária e A bastecim en to

Avanços no Manejo da Mosca-Branca

Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera, Aleyrodidae)

Editores Técnicos

Francisca Nemaura Pedrosa Haji Ervino Bleicher

Embrapa Semi-Árido Petrolina - PE

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Exemplares desta publlcaçãe pedem ser adquirldes na: Embrapa Semi-Árido BR 4 2 8 , km 1 52 - Zona Rural Caixa Postal 23 CEP 5 6 3 0 2 -9 7 0 Petrolina - PE Fone: (87) 3862-1 71 1 ; Fax: (87) 3 8 6 2 -1 7 4 4 sac(5)cpatsa. embrapa. br Comitê de Publicações

Luiz Balbino Morgado - Presidente Luís Henrique Bassoi

Bárbara França Dantas

Evandro Vasconcelos Holanda Júnior Lúcia Helena Piedade KiilI

Natoniel Franklin de Melo Luiza Helena Duenhas Gislene Feitosa Brito Gama Elder Manoel de Moura Rocha

Revisão editorial: Eduardo Assis Menezes Revisão de texto: Eduardo Assis Menezes

Normalização bibliográfica: M aristela Ferreira Coelho de Souza/Gislene Feitosa Brito Gama Capa: José Clétis Bezerra

Editoração eletrônica: Alex Uilamar do Nascimento Cunha Tratamento das ilustrações: Alex Uilamar do Nascimento Cunha

1® edição

V impressão (2 0 0 4 ): 50 0 exemplares

Todos os direitos reservados

A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei 5.988)

CIP- Brasil. Catalogação-na-publicação

Embrapa- Serviço de Produção de Informaçâo-SPI

Haji, Francisca Nemaura Pedrosa

Avanços no Manejo da Mosca-Branca Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera , Aleyrodidae / Editores técnicos Francisca Nemaura Pedrosa Haji, Ervino Bleicher. Petrolina, PE : Embrapa Semi-Árido, 2004. 1 86 p. : il ; 2 5 ,5 cm.

ISBN 8 5 -7 4 0 5 -0 0 6 -7

1. Mosca-branca - Manejo integrado. 2. Planta hospedeira. 3. Bemisia tabaci - Controle. I. Bleicher, Ervino. II. Título.

CDD . 5 9 5 .7 5 2

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Autores

Andréa Nunes Moreira

Eng^ A g r^ , M .Sc., Bolsista Embrapa/CNPq BR 4 2 8 , km 1 52 - Zona Rural - Caixa Postal 23 5 6 3 0 2 -9 7 0 Petrolina - PE

anmoreira@ uol.com.br Antônio Carlos de Ávila

Eng°. Agr°., Ph.D., Pesquisador Embrapa Hortaliças, BR-060, km 09 - Rod. Brasília/Anápolis - Caixa Postal 218 7 0 3 5 9 -9 7 0 Brasília - DF

avila@cnph.embrapa.br Eliane Dias Quintela

Eng®. Agr®., P h.D .,Pesquisadora Embrapa Arroz e Feijão Rodovia Goiânia / Nova Veneza, km 1 2

Fazenda Capivara - Caixa Postal 1 79 7 5 3 7 5 -0 0 0 Santo A ntônio de Goiás - GO quintela@ cnpaf.embrapa.br

Ervino Bleicher

Eng°. Agr°., D.Se., Professor Departam ento de Fitotecnia- UFC Av. M ister Hull, 2 9 7 7 - Bairro Campus do Piei - Caixa Postal 1 2 1 68 60356-001 Fortaleza - CE.

ervino@ ufc.br

Flávia Rabelo Barbosa

Eng®. Agr®., D.Se., Pesquisadora Embrapa Semi-Árido BR 4 2 8 , km 1 52 - Zona Rural - Caixa Postal 23 5 6 3 0 2 -9 7 0 Petrolina - PE

flavia@ cpatsa.embrapa.br Francisca Nemaura Pedrosa Haji

Eng®. Agr®., D.Se., Pesquisadora Embrapa Semi-Árido BR 4 2 8 , km 1 52 - Zona Rural - Caixa Postal 23 5 6 3 0 2 -9 7 0 Petrolina - PE

nemaura@ cpatsa.embrapa.br Isabel Cristina Bezerra

Eng® .Agr®., M .Sc., Pesquisadora Embrapa Hortaliças BR 0 6 0 , km 09, Rod. Brasília/Anápolis - Caixa Postal 218 7 0 3 5 9 -9 7 0 Brasília - DF

bezerra@cnph.embrapa.br Jocicler da Silva Carneiro

Eng®. A g r^ , M .Sc., Pesquisadora Embrapa Meio Norte Av. Duque de Caxias 5 6 5 0 - Caixa Postal 01

6 4 0 0 6 -2 2 0 Teresina - PI jocicler@ cpamn.embrapa.br

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José Adalberto de Alencar

Eng°. Agr°., M .Sc., Pesquisador Embrapa Semi-Árido BR 4 2 8 , km 1 52 - Zona Rural - Caixa Postal 23 5 6 3 0 2 -9 7 0 Petrolina - PE

alencar@ cpatsa.embrapa.br Leonardo de Brito Giordano

Eng° .Agr°., D.Se., Pesquisador Embrapa Hortaliças BR 0 6 0 , km 0 9 , Rod. Brasília/Anápolis - Caixa Postal 218 7 0 3 5 9 -9 7 0 Brasília - DF

giordano@cnph.embrapa.br Lúcia Helena Avelino Araújo

Eng®. Agr®., M .Sc., Pesquisadora Embrapa Algodão

A v. Osvaldo Cruz, 1143 - Bairro Centenário - Caixa Postal 1 7 4 5 8 1 0 7 -7 2 0 Campina Grande - PB

lucia@cnpa.embrapa.br

Marco Antônio de Azevedo Mattos

Eng°. Agr°., M .Sc., Bolsista Embrapa Semi-Árido BR 4 2 8 , km 1 52 - Zona Rural - Caixa Postal 23 5 6 3 0 2 -9 7 0 Petrolina - PE

maam attos@ uol.com .br Mirtes Freitas Lima

Eng®. Agr^., M .Sc., Pesquisadora Embrapa Semi-Árido BR 4 2 8 , km 1 52 - Zona Rural - Caixa Postal 23 5 6 3 0 2 -9 7 0 Petrolina - PE

m irtes@ cpatsa.em brapa.br

Paulo Henrique Soares da Silva

Eng°. Agr°., D.Se., Pesquisador Embrapa Meio Norte A v. Duque de Caxias, 5 6 5 0 - Caixa Postal 01 6 4 0 0 6 -2 2 0 Teresina - PI

phsilva@cpamn.embrapa.br

Rodrigo César Flores Ferreira

Eng°. A g r“ ., B.Sc., Bolsista Embrapa Semi-Árido/CNPq BR 4 2 8 , km 1 52 - Zona Rural - Caixa Postal 23 5 6 3 0 2 -9 7 0 Petrolina - PE

Simone da Graça Ribeiro

Eng®. Agr®., M .Sc., Pesquisadora Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Parque Estação Biológica, A v. W 5 Norte (Final) - Caixa Postal 0 2 3 7 2

7 0 7 7 0 -9 0 0 Brasília - DF simone@ cenargen.embrapa.br

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I

Agradecim entos

Expressam os nossos agradecim entos à Chefia da Embrapa Semi-Árido, pelo apoio e e n tend im e nto da im portância deste livro; aos colegas autores e co-autores de cada capítulo, pela dedicação; às fu n cio n á ria s da biblioteca M aristela Ferreira Coelho de Souza e Helena M oreira de Q ueiroga Bezerra e à bibliotecária Gislene Feitosa Brito Gama, pela solicitude e revisão das referências b ib lio g rá fica s; ao Dr. Eduardo Assis Menezes, pelas sugestões apresentadas e revisão editorial dos textos; a José Cletis Bezerra, pela elaboração e sugestões da capa deste livro; a A le x U ilam ar do Nascim ento Cunha e Nivaldo Torres dos Santos, pelo apoio na digitação e diagram ação; aos funcionários e bolsistas do Laboratório de Entomologia, pelo apoio prestado; a Ju scile id e Dantas de Medeiros Souza, pela presteza e atenção dispensadas, por ocasião de nossos trabalhos no Escritório de Apoio da Embrapa Semi-Árido; aos m em bros do C om itê de Publicações e a todos aqueles que, direta ou indiretam ente, contribuíram para a co n cre tiza çã o desta obra.

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I

Apresentação

Nas últim as décadas, a m osca-brana Bemisia ía ó a c/b ió tip o B, em função dos danos diretos e pela transm issão de viroses, c o n s titu i um problema grave para a agricutura em todo o m undo, provocando grande im pacto sócio-econôm ico.

A publicação deste livro "A va n ço s no Manejo da Mosca-Branca Bemisia íaòac/biótipo B (Hemiptera, A leyrodida e)", tem a de grande im portância na atualidade é lançada em momen­ to o p o rtu n o e representa a consolida ção dos avanços tecnológicos gerados pela pesquisa, visando o fo rta le c im e n to do se to r agrícola.

Esta obra, apresenta de fo rm a o bjetiva, alto nível científico, fácil entendim ento e aplicabilidade reflete a com p e tê n cia , a dedicação e os esforços enviados pelos editores e autores deste trabalho, cujos conhecim en tos disponibilizados se destinam a produtores dedi­ cados a exploração agrícola, té c n ic o s , pesquisadores, professores e estudantes de A grono­ mia e Ciências A grárias afins.

A Embrapa S em i-Á rido congratula -se e parabeniza os editores Francisca Nemaura Pedrosa Haji e Ervino Bleicher, os autores de capítulos e a todos aqueles que colaboraram direta e indiretam en te para a concretização desta im portante publicação.

Paulo Roberto Coelho Lopes Chefe-Geral da Embrapa Semi-Árido

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I

Prefácio

Nas duas últim as décadas, a m osca-branca Bemisia raôac/biótipo B ou B. argentifolii, uma das pragas de m aior expressão e conôm ica, tem ocasionado perdas expressivas à a g ricu ltu ra m undial, em v irtu d e da explosão e do aum ento de sua população, alterando o equilíbrio ecológico, social e econôm ico. É uma praga polífaga e cosm opolita, encontando-se, atualm ente, presente em to d o s os continentes, com capacidade para adaptar-se às condições mais adversas possíveis. Dadas a im p o rtâ n cia e a com plexidade do assunto, o grupo de pesquisadores do N ordeste que vem desenvolvendo trabalhos e detém experiência com esta praga desde a sua ocorrência nesta região, reuniu, nesta publicação, resultados de pesquisa e dados da lite ra tu ra , visa n d o , p rin cip a lm e n te , levar aos técnicos do setor produtivo, e studantes e ao público interessado no assunto, inform ações acessíveis e atualizadas sobre a m osca-branca. Embora co n scie n te s de que possíveis falhas possam ter ocorrido, tem os a con fia n ça de que o e sfo rço em preend ido na elaboração deste livro dará mais suporte e contribuirá no som atório dos conhecim entos, propiciando maior segurança no manejo da mosca- branca.

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I

Sumário

Capítulo 1 - Introdução, Origem, Distribuição Geográfica e

Classificação Sistem ática

15

Capítulo 2 - Descrição M orfológica, Aspectos Biológicos, Danos e

Im portância Econôm ica

21

Capítulo 3 - Plantas Hospedeiras de Bem isia tabaci b ió tip o B

31

Capítulo 4 - M étodos Gerais de Controle da M osca-Branca

43

Capítulo 5 - M anejo da M osca-Branca Bem isia ta b a c i b ió tip o B na

Cultura do Melão

51

Capítulo 6 - M osca-branca Bem isia tabaci biótipo B na

Cultura do Algodão

73

Capítulo 7 - Manejo da M osca-Branca Bem isia tabaci biótipo B na Cultura

do Tomate

87

Capítulo 8 - G em inivirus na Cultura do Tomate

111

Capítulo 9 - M anejo da M osca-Branca Bem isia tabaci biótipo B na Cultura

do Caupi

121

Capítulo 10 - M anejo da M osca-Branca Bemisia tabaci biótipo B na Cultura

do Feijão

131

Capítulo 11 - M anejo da M osca-Branca Bemisia tabaci biótipo B na Cultura

da Uva

155

Capítulo 12 - M axim ização da Eficiência do Controle Q uím ico da

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1

Introdução, Origem, Distribuição Geográfica e

Classificacão Sistemática

M

Francisca Nemaura Pedrosa Haji M arco A ntônio de Azevedo M attos Rodrigo César Flores Ferreira

Introdução

s

Os insetos conhecidos vulgarm ente com o moscas-brancas são sugadores de seiva e têm com o principal gênero Bemisia, o mais prejudicial e mais amplamente distribuído e estudado em to d o o m undo. Os m em bros deste gênero apresentam algumas peculiaridades quando com parados com a maioria de outras moscas-brancas. São considerados pragas por infestarem plantas cultivadas e ornam entais, ta n to em casa-de-vegetação como no campo, de três modos diferentes: 1. por se alimentarem do floem a, causando debilidade nas plantas; 2. por eliminarem uma substância açucarada, induzindo o aparecim ento de fungos saprófitas que interferem na fo to ssín te se , e 3. por atuarem co m o ve to re s de vírus, principalm ente os pertencentes ao grupo g e m in iv íru s (S alguero, 1 9 9 3 ). C olonizam um grande núm ero de hospedeiros, principalm ente plantas herbáceas, sendo conhecidas, aproximadamente, 90 doenças viróticas tra n sm itid a s por essa praga (M ound & Halsey, 1 9 7 8 ; Byrne & Bellows, 1 99 1 ; Hilje, 1996).

Na década de 8 0 , um novo b ió tip o m antendo estreita associação com a planta ornam ental conhecida com o "p o in s é tia " ou bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrim a Wild), adquiriu grande im portância nos Estados Unidos da América, Caribe e América Centrai (Villas Bôas et al., 1 997). Em 1 9 9 1 , com a constatação das raças ou biótipos A e B entre populações de B. tabaci, dispersando-se por várias regiões do mundo (Brown et al., 1 995a), estudos em níveis m oleculares e de c o m p o rta m e n to entre estas duas raças ou biótipos indicaram que havia diferenças entre elas, passando a raça ou biótipo B a ser denominada de Bemisia

a rg e n tifo lii B ellow s & Perring (Perring et al.,1 9 9 3 ; Bellows et al., 1994). Entretanto, com

base em c rité rio s bio ló g ico s e filo g e n é tic o s , as evidências sugerem que B. tabaci possa c o n s titu ir, a tu a lm e n te , um co m p le xo de espécies com numerosos biótipos (Bellows et al., 1 9 9 4 ; B row n et al., 1 9 9 5 a ; Perring, 2 0 0 1 ). N esta publicação, será utilizada a te rm in o lo g ia

Bem isia ía ô a c /b ió tip o B ( = B em isia a rg e n tifo lii, B. ta b a ci raça B, ou com plexo B. tabaci).

Origem e Distribuição Geográfica

A espécie B. ta b a c i é c o sm o p o lita e te m com o provável centro de origem o Oriente, tendo sido intro d u zid a na Europa, Bacia do M editerrâneo, Á frica , Ásia, Am érica Central (Panamá, C osta Rica, N icarágua, R epública Dom inicana, Guatemala, El Salvador, Cuba e H onduras), A m érica do Sul (A rg e n tin a , Brasil, Colôm bia e Venezuela) e Bacia do Caribe por meio do com ércio e tra n sp o rte de plantas ornam entais pelo homem (Brown et al., 1995b). A origem de B. a rg e n tifo lii ainda é desconhecida, mas existem fortes indícios de que tenha sido introduzida e dissem inada nos EUA a p a rtir de focos do Caribe e, mais recentem ente, na A m erica C entral. C om o praga secundá ria , os relatos sobre a ocorrência de B. tabaciàaXarw de 1 8 9 4 , na Flórida, e de 1 9 2 0 , na C a lifórnia. Sua distribuição ou mudança de status está

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estreitannente relacionada à expansão da m onocultura da maioria das espécies cultivadas, às condições dos sistem as agrícolas m odernos, ao a u m e n to da u tilização de a g ro tó xico s e, principalm ente, à sua grande facilidade em se adaptar aos diversos hospedeiros, podendo ser encontrada em áreas tropicais, subtropicais e tem peradas (B row n, 1 9 9 3 ). B. ta b a ci tem sido capaz de desenvolver biótipos, ou seja, populações com características m orfológicas similares às da espécie orig in a l, porém , com d ife re n te s h á b ito s, habilidade re p ro d u tiva , capacidade para adaptar-se a novas culturas e condições adversas (Salguero, 1 9 9 3 ), podendo alcançar altas populações, desenvo lver resistência aos in se ticid a s e gerar novos b ió tip o s de form a relativam ente rápida (D ardon, 1 9 9 3 ), ocasionando sérios problem as em vários c u ltiv o s de im portância econôm ica, inclusive plantas ornam entais.

Em 1 9 9 1 , entre populações de B. tabaci, fo i c o n sta ta d o o su rg im e n to das raças ou biótipos A e B, dispersando-se rapidam ente em diversas regiões do m undo (B row n et al., 1 995a). A cre d ita -se que o b ió tip o A seja originado do V elho M undo e o B do N ovo M undo, enquanto que os demais biótipos do com plexo B. ta b a c i se\am da índia e Sudão (Drost et al., 1998).

M un d ia lm e n te , d e n tro dos trê s grupos de B. tabaci, estim a-se que existam mais de 20 biótipos, cada um com com portam ento diferenciado, sendo polífagos apenas os biótipos A e B (B row n et al., 1 9 9 5 a ). D entro da espécie B. ta b a c i são pro p o sto s sete grupos: Grupo 1: Novo mundo (biótipos A, C, N, R); Grupo 2: Cosm opolita, biótipo B ( = fi, argentifoiii); Grupo 3: Benin (biótipo E) e Espanha (biótipo S); Grupo 4: índia (biótipo H); Grupo 5: Sudão (biótipo L), Egito (biótipo ?), Espanha (biótipo Q), Nigéria (biótipo J), Grupo 6: Turquia (biótipo M), Hainan (biótipo ?), Coréia (biótipo ?); Grupo 7: Austrália (biótipo AN) e outros b iótipos interessantes (D, F, G, I, K, Okra, P) (Perring, 2 0 0 1 ).

Na A m érica Central e Caribe, existem , pelo m enos, sete biótipos (A, C, D, F, G, N, R) da m osca-branca B. tabaci, inclusive o b ió tip o B (Perring, 2 0 0 1 ). Este b ió tip o ou espécie diferencia-se do biótipo original A nos seguintes aspectos: tem m aior fecundidade, com pleta seu d e se n vo lvim e n to em plantas de to m a te , ataca um m aior núm ero de plantas cultivadas, incluindo crucíferas, citro s e mamão e induz alterações fito tó x ic a s em cucurbitáceas, to m a te e brócolos, causadas por uma to x in a presente na saliva da ninfa da m osca-branca (Hilje,

1996).

Na A u s trá lia , são citados o bió tip o B, co n s ta ta d o em 1 9 9 4 na c u ltu ra do m elão, e mais recentem ente, o bió tip o NA, considerado n a tivo , atacando algodão (Perring, 2 0 0 1 ).

O b ió tip o B de B. tabaci, tam bém conhecid o por B. a rg e n tifo iii, a m osca-branca da folha prateada, foi relatado pela primeira vez na Turquia no outono de 2 0 0 0 . Ele foi constatado

na região m editerrânea oriental num cam po de h o rta liça s, em A dana e Içel e te m sido considerado nesta região a principal praga da abóbora, feijão berinjela, poinsétia (Euphorbia

pulcherrim a), hibisco [H ibiscus rosa-sinenis), algodão, pepino, melão e melancia. Na primavera

de 2 0 0 1 , baixas populações dessa praga foram encontradas em abóbora, melão, m elancia e pepino nesta área, estando dissem inada em toda a região M editerrânea da Turquia (Ulusoy et al., 2 0 0 2 ).

Nas Am éricas, desde 1 98 1 , as infestações de mosca-branca B. ta b a ci têm aumentado em severidade e im p o rtâ n cia em sistem as agrícolas ta n to irrigados q u a n to dependentes de chuvas (B row n, 1 9 9 3 ). No Brasil, em bora os prim eiros relatos sobre m osca-branca Bemisia spp. datem de 1 9 2 3 (Bondar, 19 2 8 ), o prim eiro registro sobre B. ta b a c i fo i fe ito por Costa et al. (1 9 7 3 ) em algodão, em 1 9 6 8 , e em soja, algodão e fe ijã o nos Estados do Paraná e São Paulo, no período 1 9 7 2 - 1 9 7 3 . No início da década de 90, B. ta b a c i ressurgiu no Brasil, nas regiões Sudeste (São Paulo e Minas Gerais), Centro-Oeste (Goiás e D istrito Federal) e Nordeste (Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Paraíba), causando sérios prejuízos

(19)

a inúmeras cu ltu ra s de im portância econôm ica. O rápido aum ento da população desta praga, notadam ente em olerícolas e plantas o rnam enta is nos m unicípios de Paulínia, H olam bra, Jaguariúna, A rth u r N ogueira e C osm ópolis, no Estado de São Paulo, levou à co n sta ta çã o de que um novo b ió tip o de m osca-branca, b ió tip o B ou B. a rg e n tifo iii, tin h a sido intro d u zid o no Brasil (Melo, 1 9 9 2 ; Lourenção & Nagai, 1 9 9 4 ). No D istrito Federal, os prim eiros surtos deste novo biótipo ocorreram em 1 9 9 3 , em to m a te in d u stria l e pepino (França et al., 1 9 9 6 ). Em Minas Gerais, nas regiões do Triângulo M ineiro e A lto Paraíba, a m osca-branca está presente na cultura do tom ate (Peixoto et al., 1 996). Tam bém , em 1 9 93, a m osca-branca foi constatada no m unicípio de Barreiras, na Bahia, na cultura do feijão (EBDA, 1 9 9 4 ) e no Subm édio do Vale do São Francisco (P ernam buco e Bahia), em 1 9 9 5 - 1 9 9 6 , onde Haji et al. (1 9 9 6 a ; 1 9 9 6 b ; 1 997) registraram a ltos níveis popula cionais de B. a rg e n tifo iii em h o rta liça s, fru te ira s (V itis spp.) e plantas daninh as. N esta região, os danos, p rin c ip a lm e n te no to m a te iro e em cucurbitáceas, foram bastante expressivos, chegando, em algum as áreas, a provocar perdas totais. A partir de 1 9 9 6 , B. a rg e n tifo iii atingiu a maioria dos Estados do Nordeste, ocasionando danos às c u ltu ra s de to m a te , algodão, m elão, m elancia, abóbora e fe ijã o , d e n tre o u tra s, e colonizando um grande núm ero de plantas daninhas.

Utilizando a técnica RAPD para diferenciação das espécies de m osca-branca B. ta b a ci e B.argentifoiii. Villas Bôas (2000) com provou que a espécie B.a rg e n tifo iii é a mais encontrada nas diferentes plantas hospedeiras e regiões do Brasil e que não há agrupam entos que indiquem maior ou m enor sim ilaridade referente a hospedeiros e/ou regiões. Os estudos indicam que a mosca-branca que ataca a m andioca seria, possivelm ente, um terceiro biótipo, diferente de A e B, ou até m esm o um a o u tra espécie.

Classificação Sistemática

A denom ina ção m osca-branca, em bora im própria, é de uso consagrado, porque na realidade não se tra ta de uma m osca, pois m oscas são insetos pertencentes à ordem Diptera, com apenas um par de asas d esenvo lvidas e m e ta m o rfo s e c o m p le ta : ovo, larva, pupa e adulto.

As moscas-brancas pertencem à ordem Hemiptera, subordem Sternorrhyncha e família Aleyrodidae (Gallo et al., 2 0 0 2 ) co m , a p ro xim a d a m e n te , 12 6 gêneros e 1 .1 5 6 espécies (Salguero, 1 9 9 3 ). D entre os gêneros que apresentam m aiores problem as para a agricu ltu ra , destaca-se B em isia, com 3 7 espécies conhecid as, sendo B. ta b a c i considerada a espécie tipo do gênero (M ound & Halsey, 1 9 7 8 ).

A m osca-branca Bem isia ta b a c i (Gennadius) foi descrita pela prim eira vez na Grécia, em \ com o A le u ro d e s ta b a c i em plantas de fu m o (N icotiana sp.). Em 1 8 9 7 , fo i relatada

nos Estados U nidos em b a ta ta -d o ce e descrita com o B. in co n sp icu a , cham ada vulgarm ente de m osca-branca da b a ta ta -d o c e . Em 1 9 5 7 , esta e o u tra s 18 espécies, p re via m e n te identificad as co m o m osca-branca, fo ra m colocada s sob o m esm o ta x o n . Desta fo rm a , B.

tabaci passou a ser denom inada co m u m e n te com o m osca-branca do fu m o , do algodão, da

m andioca e da b a ta ta -d o ce (B row n et al., 1 9 9 5 a ). Foi d e scrita várias vezes, apresenta ndo, atualm ente, 22 sinoním ias (M ound & Halsey, 1 9 7 8 ; Bellow s et al., 1 9 9 4 ).

Em 1 9 9 1 , com o a p a re cim e n to das raças ou b ió tip o s A e B (B row n et al., 1 9 9 5 a ), estudos em níveis moleculares e de com portam ento entre as raças ou biótipos A e B, indicaram ocorrer diferenças entre elas, p e rm itin d o c la s s ific a r a raça ou b ió tip o B, com o uma nova espécie, B em isia a r g e n tifo iii B e llo w s & P erring, 1 9 9 4 , co m a d e n o m in a ç ã o co m u m de m osca-branca da fo lh a p ra te a d a (Perring e t al.,1 9 9 3 ; B e llo w s e t al., 1 9 9 4 ).

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0 conhecim en to sobre a c la s s ific a ç ã o ta x o n ô m ic a é de fu n d a m e n ta l im p o rtâ n c ia . C aracterísticas típ ica s com o: n ú m e ro , ta m a n h o e lo ca l dos p o ro s, o rifíc io s , p apilas e

setas, são utilizadas para a ta x o n o m ia (V illa s Bôas, 2 0 0 0 ).

A taxonom ia da m osca-branca é baseada c o m u m e n te em cara cte re s m o rfo ló g ic o s do "p u p á rio ", que na realidade c o rre s p o n d e à m o rfo lo g ia da n in fa do ú ltim o in s ta r. 0 "pupário" pode variar em e stru tu ra , depen dendo do ta m a n h o , da presença ou ausência de tricom as na superfície das fo lh a s da p la n ta ho sp e d e ira (B o rro r & D elong, 1 9 8 8 ; B yrne & B ellows, 1 9 9 1 ; Salguero, 1 9 9 3 ; Z u cch i e t al., 1 9 9 3 ; Gallo et al., 2 0 0 2 ). A m o rfo lo g ia de

B. ta b a ci pode variar de acordo com as c a ra c te rís tic a s e s tru tu ra is da p la n ta ho sp e d e ira ,

com o o grau de pubescência das fo lh a s (B ro w n et al., (1 9 9 5 b ).

M etod o lo g ia s m oleculares baseadas em té c n ic a s de PCR, para d e te c ç ã o do p o lim o rfism o de proteínas, co m o e le tro fo re s e de is o e n zim a s, p o lim o rfis m o de D N A e estudos m itocondrial e nuclear dos genom as, são u tiliz a d a s para id e n tific a ç ã o de b ió tip o s ou espécies de m osca-branca (B ro w n e t a l., 1 9 9 5 b ). C o n fo rm e Usin e t al. (1 9 9 7 ), a sin to m a to lo g ia apresentada pelo p ra te a m e n to das fo lh a s da a b ó b o ra [C u c u rb ita spp.) perm ite que esta planta seja u tiliz a d a co m o in d ic a d o r da pre se n ça do b ió tip o B ou B.

a rgentifoiii.

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2

Descrição Morfológica, Aspectos Biológicos,

Danos e Importância Econômica

Francisca Nemaura Pedrosa Haji Rodrigo César Flôres Ferreira A ndréa Nunes M oreira

Introdução

Nas duas ú ltim a s décadas, a m osca-branca te m sido considerada, m undialm en te, uma das principais pragas dos sistem as agrícolas, encontrando-se, atualm ente, presente em to d o s os c o n tin e n te s . Esta praga vem ocasionando danos e prejuízos b a sta n te expressivos em inúm eras c u ltu ra s , p rin cip a lm e n te to m a te , fe ijã o , algodão, m elão, m elancia, abóbora, olerícolas, algum as fru tífe ra s e plantas ornam entais. São insetos pequenos que colonizam as plantas, localizando-se na parte inferior das folhas. Possuem grande capacidade de reprodução e adaptação a condições adversas, desenvolvem resistência aos inseticidas e são vetores de vírus, tornando -se difícil o seu m anejo.

Os adultos da m osca-branca são pequenos, com asas brancas e abdom e amarelado. São ágeis, ativos, voam rapidam ente quando m olestados e podem se dispersar ta n to a curtas quanto a grandes distâncias, deixando-se levar pelas correntes de ar. Quando recém-emergidos, deixam as folhas inferiores onde em ergiram e voam para as folhas superiores para se alim entar e o v ip o sita r. A ban d o n a m a c u ltu ra , quando na fase de dispersão ou quando as folhas das plantas se encontram em condições fisiológicas inadequadas ou quando entram no processo de senescência (van Lenteren & Noldus, 1 9 9 0 ). A biologia da m osca-branca é, dentre outros fatores, influenciada pela tem peratura, um idade e as espécies de plantas hospedeiras e a sua dispersão, pelos fatores bióticos (densidade populacional, qualidade do alim ento, estruturas e densidades de plantas) e abióticos (temperatura, intensidade luminosa, fotoperíodo e velocidade do vento) (Hilje, 1 9 9 5 ). O conhecim en to sobre a biologia é de fu n dam en tal im portância para a definição das m edidas de controle.

A lém dos danos d ire to s que causa às plantas, a m osca-branca destaca-se com o eficiente vetor de vírus. Períodos secos e quentes favorecem o desenvolvim ento e a dispersão dessa praga, sendo, por isto, observados surtos na estação seca. A chuva é um fa to r adverso, causando mortalidade nas populações do inseto, principalmente quando são fortes e constantes (Villas-Bõas e ta l., 1 9 9 7 ).

Descrição Morfológica e Aspectos Biológicos

A s m oscas-brancas são insetos pequenos, que apresentam m etam orfose incom pleta (ovo, ninfa e adulto) e reprodução sexual ou partenogenética. Na reprodução sexual, a prole é constituída por m achos e fêm eas e na partenogenética, apenas por m achos (tipo arrenótoca). Os adultos medem de 1 a 2 mm de com prim ento, sendo a fêm ea m aior que o m acho; têm dois pares de asas m em branosas, re co b e rto s por uma sub stâ n cia p u lve ru le n ta de cor branca. Quando em repouso, as asas são m antidas levem ente separadas, com os lados paralelos e m antidos na form a de um telhado, podendo-se visualizar o abdom e, cuja coloração é amarela.

(24)

Tanto os adultos (nnachos e fêmeas) eomo as ninfas, possuem aparelho bucal do tip o picador- sugador. 0 acasalamento ocorre 1 2 a 48 horas após a emergência e diversas vezes durante a sua vida. Nos países tem perados, durante os meses de verão, a cópula acontece de uma a o ito horas após a em ergência da fêm ea, porém , no o u to n o e prim avera só se realiza três dias após a em ergência do a d u lto . E n tre ta n to , as fêm eas só ace ita m os m a c h o s após dez horas de em ergidas. Os ovos apresenta m fo rm a to de pêra, c o lo ra ç ã o am a re la nos p rim e iro s dias e m arrom quando p ró xim o à eclosão; são depo sita d o s de m o d o irre g u la r na fa c e in fe rio r das fo lh a s , fic a n d o presos por um ped ú n cu lo c u rto . A s n in fa s são tra n s lú c id a s e exibem c o lo ra çã o am arela a a m a re lo -cla ro . No p rim e iro in s ta r, após a e c lo s ã o , as n in fa s se lo co m o ve m sobre as fo lh a s e depois se fix a m por m eio do ro s tro , s u c c io n a n d o a seiva. As n in fa s do segundo e te rc e iro in sta re s possuem as a n te n a s e pernas a tro fia d a s, perm anecendo, p o rta n to , fixa s nas plantas, com asas d e s e n vo lvid a s in te rn a m e n te , sem pre se a lim e n ta n d o . 0 q u a rto ou ú ltim o in s ta r c a ra c te riz a -s e pelo a m a re le c im e n to co rre s p o n d e n te ao a d u lto , cuja fo rm a pode ser perce b id a por m eio do te g u m e n to da n in fa e do a p a re cim e n to de olhos ve rm e lh o s. A e m e rg ê n c ia do a d u lto e fe tu a -s e por m eio de uma ru p tu ra em fo rm a de T in v e rtid o na região â n te ro -d o rs a l do "p u p á rio " (exúvia do ú ltim o in s ta r da n infa) que pode ser re c o b e rto ou não p o r uma se cre çã o p u lve ru le n ta . A id e n tific a ç ã o da espécie é fe ita , g e ra lm e n te , pelo "p u p á rio ", 0 qual pode variar em e s tru tu ra , dependendo do ta m a n h o , da presença ou ausê n cia de tric o m a s na superfície das folhas da planta hospedeira (Borror & D elong, 1 9 8 8 ; Byrne & B e llo w s, 1 9 9 1 ; Salguero, 1 9 9 3 ; Zucchi et al., 1 9 9 3 ; O liveira, 1 9 9 6 ; G allo e t a l., 2 0 0 2 ). D e v id o à grande sem elhança entre as c a ra c te rís tic a s m o rfo ló g ic a s das e s p é c ie s , há n e ce ssid a d e de um a id e n tific a ç ã o com o uso de té c n ic a s m o le cu la re s. Um im p o rta n te a s p e c to da bio lo g ia de B. ta b a c i é o elevado nível de v a ria b ilid a d e e x is te n te e n tre as p o p u la çõ e s (C osta & B ro w n , 1 9 9 1 ; B ro w n et al., 1 9 9 5 ). Esta v a ria b ilid a d e é revelada pela e xistê n cia de populações geo g ra fica m e n te isoladas, que diferem em sua habilidade de alim e n ta çã o e reprodução em determ inad os hospedeiros e suas c a ra c te rís tic a s sobre a tra n s m is s ã o de vírus (Bird, 1 9 5 7 ).

As a ltas pop u la çõ e s de m osca-branca depen dem , b a s ic a m e n te , do p o te n c ia l b ió tip o , nos a s p e c to s : fe c u n d id a d e , duração do c ic lo b io ló g ic o e razão se x u a l. A fe c u n d id a d e de B. ta b a c i é de, aproxim a d a m e n te , 2 0 0 ovos por fêm ea (H ilje , 1 9 9 7 ). A lo n g e v id a d e , a fe rtilid a d e e o d e s e n v o lv im e n to p o p u la cio n a l são in flu e n c ia d o s pela variedade de plantas hospedeiras (Brow n et al., 1995). fí. ta b a ci e B. a rg e n tifo lii p\e^exem o v ip o s ita r em fo lh a s p u b e sce n te s (C osta et al., 1 9 9 1 ). N íveis p o p u la c io n a is de B.

a rg e n tifo lii foram a fe ta d o s, p rin c ip a lm e n te , pela qualidade da planta a sso cia d a à idade

da m esm a (Liu, 2 0 0 0 ).

A duração do c ic lo de vida da m osca-branca varia de a co rd o co m a espécie, se n d o a te m p e ra tu ra um dos fa to re s m ais d e te rm in a n te s . 0 cic lo de B. ta b a c i dura, a p ro xim a d a m e n te , 1 9 dias a 32°C, podendo chegar a 73 dias a 1 5°C (S a lg u e ro , 1 9 9 3 ). Sob co n d iç õ e s fa v o rá v e is , esta praga pode a p re se n ta r de 1 1 a 1 5 g e ra ç õ e s po r ano, po d e n d o , cada fêm ea, o v ip o s ita r de 1 0 0 a 3 0 0 ovos d u rante o seu c ic lo de vida (B row n & Bird, 1 9 9 2 ).

Na C o lôm bia, à te m p e ra tu ra de 2 6 ,5 °C e 68 % U.R. e em fo lh a s de fe ijo e iro , fo ra m o b tid o s 75 o v o s /fê m e a , com duração do c ic lo b io ló g ic o de 3 7 ,3 - 3 9 ,3 dias e razão sexual de 1:1 . Em pop u la çõ e s e xp o sta s a in s e tic id a s , fo ra m o b tid o s 3 0 9 ,0 + 1 1 5 ,2 o v o s /fê m e a , s u p o s ta m e n te por h o rm o lig o se , ou seja, ao e s ta re m e x p o s ta s ao estresse causado por inseticidas em subdosagens, as fêm eas o vip o sita ra m m ais e deram orig e m a um m aior núm ero de fêm eas (E ichelkraut & Cardona, G erling e t a l., D ittric h et a l., c ita d o s por H ilje, 1 9 9 5 ) e a razão sexual o bservada fo i de 1 ,0 m a ch o para 2 ,7 fê m e a s (Salas & M endoza , 1 9 9 5 ).

(25)

Os asp e cto s bioecológicos da nnosca-branca B. a rg e n tifo lii nas culturas de to m a te e uva serão re la ta d o s nos ca p ítu lo s c o rre s p o n d e n te s às m esm as.

U tiliz a n d o os m elões, híbrido A m arelo AF 5 2 2 e C harentais cv. César e Gália cv. A lm a , Faria (2 0 0 0 ) e stu d o u o c ic lo de B. ta b a c i b ió tip o B, em câm ara c lim a tiz a d a à te m p e ra tu ra de 25 + 4°C, 30°C e 3 5 °C . V e rific o u que entre os trê s tip o s de m e lõ e s, p ra tic a m e n te não houve d ife re n ça no c ic lo b io ló g ic o da praga, o co rre n d o , no e n ta n to , uma p e que na d ife re n ç a entre as te m p e ra tu ra s (Tabela 2.1 ).

Tabela 2 .1 . Duração das fases do ciclo biológico do Biótipo B, em três genótipos de melão sob te m p e ra tu ra s de 25 + 4 ° C , 30°C e 35 °C, em câmara clim atizada.

Melão

Fases

Híbrido Amarelo AF 522 Charentais cv. César Gália cv. Alma

Duração (dias) Duração (dias) Duração (dias)

25 + 4°C 30°C 35°C 25 + 4°C 30°C 35°C 25 + 4°C 30°C 35°C Ovo 6,82 4,92 4,36 6,94 5,03 4,64 6,80 6,56 4,90 1° instar 0,74 1,00 1,45 0,77 0,87 1,42 0,86 0,76 1,72 2° instar 0,84 0,97 0,86 0,53 0,67 0,88 0,80 0,62 1,20 3° instar 1,82 1,19 1,76 1,52 0,91 1,62 2,01 0,95 1,77 4° instar 9,25 8,06 10,38 10,15 8,41 11,91 9,13 8,24 9,14 Totais 19,62 16,25 17,51 19,88 15,56 19,34 19,63 17,02 19,67

Em berinjela, W ang & Tsai (1996) verificaram que a duração do período o vo -a d u lto do b ió tip o B em te m p e ra tu ra s que variaram entre 1 5°C e 35°C fo i de 1 3 ,6 e 1 0 4 ,9 dias, re s p e c tiv a m e n te , sendo considerad o 25°C a 30°C a fa ixa de te m p e ra tu ra ideal para o d e s e n v o lv im e n to dessa praga.

E stu d a n d o a duração das d ife re n te s fases de d e se n vo lvim e n to de B. a r g e n tifo lii em repolho, sob tem peratura de 25 + 2°C, Villas Bôas et al. (1 997) obtiveram os seguintes re su lta d o s: o vo - 7 ,7 + 0 ,2 dia; estádios ninfais - 1 ° instar 4 ,4 + 0 ,2 dia; 2° in s ta r 3 ,4 + 0 ,5 dia; 3° in sta r 4 ,3 + 0 ,4 dia; 4° instar 5 ,7 + 0 ,5 dia e o período o vo -a d u lto : 2 5 ,6 -H 1,1 dia.

Em casa de vegetaçã o, sob co ndiçõe s am bientais (25 + 8°C e 6 0 -f 1 0 % UR), Villas Bôas et al. (2002) obtiveram a duração do ciclo biológico (ovo-adulto) de B. a rg e n tifo lii nas s e g u in te s pla n ta s hospedeiras: fe ijã o 2 5 ,7 + 0 ,8 dia; abobrinha 2 6 , -i- 0 ,4 dia; repolho 2 6 ,7 -i- 0 ,2 dia e to m a te 2 7 ,5 -i- 0 ,7 dia. V e rifica ra m , ta m b é m , que as m aiores relações de o vo s por fêm ea foram observadas em repolho de terceira geração (1 7 2 ,3 -i- 7 0 ,0 ), com os to ta is m áxim os de até 301 ovos por fêm ea em repolho e 2 9 9 o v o s por fêm ea em p o in sé tia .

Em repolho ('P oin sett 7 6 '), o período médio de desenvolvim ento do ciclo b iológico de B. ta b a c i à te m p e ra tu ra de 20°C e 32°C fo i de 3 8 ,2 e 1 7 ,4 dias, re sp e ctiva m e n te ; em algodão ('D e lta Pine 6 1 '), a 20°C e 2 5 ,5 °C , o ciclo biológico médio fo i, re sp e ctiva m e n te , 2 8 ,6 e 1 7 ,7 dias (Powell & Bellow s, 1 9 9 2 ).

A tem peratura, a umidade e as espécies de plantas hospedeiras são, dentre o u tro s, fa to re s que in te rfe re m na biologia da m osca-branca.

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Sintomas, Danos e Importância Econômica

Dentre os cultivos mais danificados pela mosca-branca B. argentifolii, B. tabaci raça B ou Biótipo B ou complexo B. tabaci, destacam-se, principalmente, as olerícolas (melão, melancia, abóbora, tomate, pimentão, brócolos, couve-flor, repolho), as oleaginosas (algodão e soja), as frutíferas (videira) e as ornamentais (crisântemo e bico-de-papagaio), com elevadas perdas econômicas.

Os danos causados pela mosca-branca em seus hospedeiros podem ser decorrentes da sucção da seiva, reduzindo o vigor das plantas e a produção; excreção de substâncias açucaradas, favorecendo o desenvolvimento de fungos conhecidos comumente como fumagina, os quais interferem na atividade fotossintética das folhas e alteram a qualidade da produção; da transmissão de vírus, principalmente, os pertencentes ao grupo geminivirus e da injeção de toxinas, as quais induzem desordens fisiológicas nas plantas (Butler et al., 1 986; Byrne et al., 1990). Esta praga, também, pode ser vetora de crinivírus em tom ateiro e cucurbitáceas, provocando o amarelão na cultura do melão (Villas Bôas, 2002).

Na cultura do tom ate, os danos podem ser diretos e indiretos. Os danos diretos produzidos pela m osca-branca podem ser externos, por meio de anomalias ou desordens fitotóxicas, caracterizadas pelo amadurecimento irregular dos frutos, causadas pela injeção de toxinas durante a alimentação do inseto (Lourenção & Nagai, 1994). A desuniformidade na maturação dos frutos dificulta o reconhecimento do ponto de colheita, reduz a produção e, no caso do tomate industrial, a qualidade da pasta. Internamente, os frutos apresentam-se esbranquiçados, com aspecto esponjoso ou "isoporizados". Indiretos, pelas excreções açucaradas produzidas pela praga que favorecem o desenvolvimento de fumagina sobre frutos e folhas, reduzindo o processo fotossintético das plantas, e pela transmissão de vírus (Haji et al., 1996a). Em abóbora, essa praga provoca o prateamento das folhas; em brássicas (brócolos e repolho), o embranquecimento do caule; em cenoura, o clareamento das raízes; em poinsétia, o clareamento das nervuras.

Na cultura da abóbora, o sintoma do prateamento da superfície da folha está relacionado à espécie B. argentifolii, sendo uma fitotoxem ia sistêmica, causada pela alimentação do inseto nas folhas, principalmente no estágio de ninfa, manifestada em torno de três a cinco dias após a exposição das folhas às ninfas ou nove a onze dias aos adultos (Lourenção & Nagai, 1994). Outro sintoma que tam bém pode ser observado é a descoloração dos frutos.

A mosca-branca, na cultura do algodão, apresenta como principal sintoma a queda precoce das folhas e, por excretar substância açucarada, favorece o desenvolvimento de fumagina nos ramos, folhas e frutos, a redução da capacidade fotossintética da planta e o valor comercial da fibra. Contudo, as maiores perdas são atribuídas à transmissão de vírus, que pode atingir até 100% nas variedades suscetíveis (Serrano et al., 1993).

Os vírus, de uma forma geral, apresentam como sintomas característicos o amarelecimento total da planta, nanismo acentuado e enrugamento severo das folhas terminais. A mosca-branca vetora de vírus se alimenta da seiva das plantas, extraindo aminoácidos e carboidratos necessários à sua sobrevivência. Esta form a de alimentação especializada faz com que estes insetos sejam m uito eficazes em adquirir e transm itir vírus associados aos tecidos vasculares das plantas, como é o caso de geminivirus. A relação geminivirus x B. tabaciéà o tipo persistente-circulativa, ou seja, o inseto adquire o vírus durante o processo de alimentação e este circula no seu corpo até atingir as glândulas salivares. Quando um adulto infectivo de mosca-branca se alimenta em uma planta sadia, o vírus é inoculado, juntam ente com a saliva, no sistema vascular da planta, onde este se multiplica e o adulto de mosca-branca pode adquirir o vírus ao alimentar-se em uma planta infectado por um período de quatro horas, denominado período de aquisição. Após um período de latência, que pode variar de 4 a 20 horas, de acordo com o tipo de vírus e as condições ambientais, a mosca-branca

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está apta a transmitir o geminivírus por um período de dez ou até 20 dias em casos excepcionais (Lastra, 1993).

A infecção do tomateiro, com o vírus do mosaico dourado do tom ate pela mosca-branca, afeta a maioria dos processos vitais da planta, com redução de clorofila e proteínas; as folhas tornam-se amareladas, coriáceas e, em alguns casos, com descoloração dos bordos, enquanto a taxa fotossintética é reduzida a um terço em relação à taxa de uma planta normal (Lastra, 1993). Estas alterações implicam na redução do crescimento da planta, seca e necrose parcial das folhas, floração reduzida, descoloração dos frutos e baixo grau brix, resultando em perdas consideráveis no rendimento da cultura, ou até em perdas totais se a infeção ocorrer nos primeiros estágios de desenvolvimento da planta (Alvarez et al., 1993). As doenças causadas por geminivírus são consideradas como limitante biótica para a produção do tom ate na América tropical (Polston et al., 1996).

Na Mesoamérica e Caribe, foram detectados vários tipos de vírus que causam mosaico no tomate. As altas temperatura e precipitação, juntamente com o fotoperíodo quase constante desta região, permitem que B. tabaci mantenha-se ativa e reproduza-se durante todo o ano (Hilje, 1995). Esta situação incrementa a probabilidade da existência e permanência contínua de combinações únicas de biótipos de B. tabaci, tipos de geminivírus, plantas cultivadas e silvestres que podem ser hospedeiras do vetor ou do geminivírus, complicando o manejo dos sistemas de cultivo dessa região (Hilje, 1996). Os problemas mais graves da transmissão do geminivírus são nas culturas do tom ate e feijão. Entretanto, no tomateiro, apenas um adulto por planta é suficiente para que a incidência do vírus seja de 100% em condições de campo, podendo provocar perdas totais (Hilje, 1 997).

Nas Américas Central e do Sul, a resistência do tom ateiro ao geminivírus ainda não foi detectada. Na Venezuela e Costa Rica, verificou-se que o tom ateiro, durante as primeiras cinco semanas após o plantio, é extremamente sensível ao geminivírus e que a suscetibilidade das plantas diminui à medida que as mesmas amadurecem fisiologicam ente (Lastra, 1 993). Na Venezuela, a área de tomate foi reduzida em 50% , devido às perdas ocasionadas pelo vírus do mosaico dourado do tomateiro (Salas & Mendoza, 1995).

Nos Estados Unidos, os surtos populacionais da mosca-branca B. tabaci, verificadas a partir de 1990 na Flórida, Califórnia, Arizona e Texas, têm proporcionando grandes perdas na produção agrícola, principalmente em hortaliças (Melo, 1992). No período de 1988 a 1996, os prejuízos ocasionados por esta praga nos EUA foram de US$ 2 bilhões. Na Am érica Central, as perdas são de 100% nas culturas de melão, feijão, algodão e tom ate e de 9 0 % na cultura do pimentão (Faria, 1997). A relação entre o nível populacional e as perdas na produção ocasionadas por B. argentifoiiiXèm sido quantificadas em detalhes apenas para um pequeno número de culturas. Em repolho, couve-flor, brócolos e couve, a mosca-branca B. argentifoiii, além de se alimentar das folhas e secretar excreções açucaradas nas mesmas, favorecendo o surgim ento de fungos

(Capnodium spp.), é vetor de vírus.

No Brasil, os primeiros relatos sobre geminivírus em tom ateiro foram feitos por Costa et al. (1975), associados à transmissão por Bemisia spp. Segundo Villas Bôas et al. (1997), apesar de existirem muitas espécies de geminivírus infectando o tomateiro, as plantas infectadas apresentam, em geral, sintomatologia característica. A base dos folíolos adquire, inicialmente, uma clorose entre as nervuras, evoluindo para um mosaico-amarelo. Posteriormente, os sintomas se generalizam, seguidos de intensa rugosidade dos folíolos, podendo ocorrer, tam bém , o enrolamento dos bordos das folhas, as quais se dobram ou se enrolam para cima.

Na República Dominicana, a ocorrência da mosca-branca B. tabaci é mencionada desde meados da década de 70, porém, seu maior im pacto com o praga de expressão econômica em vários cultivos, ocorreu a partir do final da década de 80. Em 1988, B. tabaci foi relatada, ocorrendo em grandes populações em plantios de melão e to m a te industrial, causando perdas de,

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aproxinnadamente, 3 5 % da produção total de frutos, equivalentes a 10 milhões de dólares. Estas perdas foram atribuídas aos danos diretos provocados pela praga. Em 1991, as perdas ficaram em torno de 15 milhões de dólares (Alvarez et al., 1993). Na Nicarágua, as perdas causadas pela transmissão de viroses pela mosca-branca em tom ate foram de 50 a 100% na época seca e de 20 a 100% na época chuvosa. Em 1 991 e 1992, os custos da produção de tomate, principalmente com o uso de inseticidas, foram de US$ 2 8 0 e US$ 840/ha, respectivamente e a redução da área cultivada em até 6 0 % , quando comparada com o período de 1989/1990 (Comisión Nacional de Mosca Blanca, 1 993). Na Nicarágua, a produção de feijão foi reduzida de 3,15 para 0,7 tonelada; em Honduras, em 1992, as perdas na cultura do tomate foram estimadas em US$ 4,6 milhões e na Costa Rica, a produtividade média de tom ate, de 35 t/ha, foi reduzida para 21 t/ha; na Guatemala, para o controle de B. tabaci, em algodão, o número de pulverizações passou de 14 para 24 e a produtividade, de 41 para 23,4t/ha (Hilje, 1996).

Na cultura do feijão, a maior importância da mosca-branca é como vetora do vírus do mosaico dourado do feijoeiro, sendo mais prejudicial no período de seca, principalmente até o florescimento das plantas. Em El Salvador, o complexo mosca-branca x vírus tem provocado perdas em torno de 39 a 4 3 % em variedades suscetíveis de feijão. Entretanto, as perdas podem ser totais se o ataque ocorrer durante os primeiros 2 0 dias após o plantio (Serrano et al., 1993).

No M éxico, B. a rgentifoiii ocasionou perdas totais em 1991 /1 992 nas culturas do melão (1.500 ha) e melancia (150 ha). Na cultura do algodão, as perdas foram estimadas em 0,5 fardo/ha e 1 4 .3 0 0 ha foram afetados pela fumagina, depreciando a fibra do algodão. Em 1995, este inseto provocou perdas econômicas em 3 .3 3 0 ha de soja em Sinaloa, 332 ha de algodão no Sul da Baixa Califórnia, 5 0 0 ha de melão e 4 8 0 ha de tom ate na região de Lagunera (Cárdenas Morales et al.,

1996).

Na Austrália, o biótipo B foi constatado pela primeira vez em outubro de 1994, ocasionando danos na cultura de melão e, mais recentemente, a ocorrência do biótipo NA, considerada nativa, atacando algodão (Perring, 2001).

No Brasil, os prejuízos causados pelo biótipo B nas diversas áreas e culturas, já ultrapassam R $1,5 bilhão. Na cultura do algodão, as perdas provocadas por essa praga são de, aproximadamente, 30 % e nas culturas da soja, quiabo, repolho, pimentão, jiló, abóbora, berinjela e pepino, as perdas variam de 20% a 100% (Oliveira, 2000). Em alguns Estados, principalmente na região Nordeste, o im pacto causado por B. arge n tifo iii sobre a produção de algodão foi de 30-80% na redução do rendimento por hectare (Araújo et al., 1998). No Distrito Federal, em 1995, observou-se que 80% de plantas de tom ate para mesa em plantios comerciais apresentavam sintomas de viroses do tipo geminivirus causadas por mosca-branca, constatando-se de 0 a 24 ninfas/10 plantas. A mandioca e o amendoim bravo apresentaram entre 3 0 -1 0 0 ninfas/folha, enquanto que plantas maduras de repolho apresentaram colônias numerosas, com mais de 100 ninfas/adultos/folha (França et al., 1 996). Na região Nordeste, as primeiras constatações de Bemisia spp. ocorreram em 1993, em Barreiras, no Estado da Bahia, em altas populações, no feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) irrigado, ocasionando perdas estimadas em 3 0 % e um aumento de 30 dólares por hectare no custo de produção, assemelhando-se as ocorrências verificadas por Costa et al. (1973), nos anos de 1972/ 73, no Norte do Paraná e Sul de São Paulo (EBDA, 1994). No final de 1995, no mesmo Estado, Haji et al. (1996a; 1996b) registraram a ocorrência da mosca-branca nos municípios de Juazeiro e Casa Nova; em 1996, em Sobradinho e Sento Sé, em níveis populacionais bastante elevados, colonizando as culturas de melão, melancia, abóbora, tom ate, feijão e pimentão. Os danos, principalmente no tom ateiro e cucurbitáceas, foram bastante expressivos, chegando, em algumas áreas, a provocar perdas totais. Em 1997, além dos danos diretos provocados pela mosca-branca na cultura do tom ate, observou-se a incidência generalizada de geminivirus e a ocorrência dessa praga em feijão, pepino e algodão em diversos municípios, com perdas estimadas em 50% e até 100% em algodão. Em Pernambuco, B. argentifoiii ou complexo B. tabaci, foi observada pela primeira vez, em meados

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de 1995, no município de Petrolina, em plantas de abóbora, exibindo os sintomas do prateamento das folhas. No final deste mesmo ano, verificou-se a incidência da mosca-branca, em níveis populacionais bastante elevados, nas culturas do melão, abóbora, melancia e em tom ate, no final da safra. Em 1996, no pólo agrícola Petrolina-PE/Juazeiro-BA, a área de cultivo do tom ate foi reduzida de 9.855 ha para 1.044 ha e a produtividade em, aproximadamente, 30% ; no ano seguinte, em 50% e a produtividade média, 30 t/ha. Neste importante polo agrícola, a desestabilização da tomaticultura pode ser atribuída aos incentivos voltados para o desenvolvimento da fruticultura e à ocorrência de

B. argentifoiii, ficando a área em 2002, reduzida a pouco mais de mil hectares. A partir de 1996 e

1997, esta praga atingiu os demais Estados do Nordeste, provocando perdas consideráveis na maioria das culturas.

Em melão, o rendimento de frutos (kg/ha) diminui drasticamente com o aumento do número de adultos e ninfas de B. argentifoiii. Os danos indiretos provocados pela alimentação deste inseto resultam na produção de frutos pequenos e recobertos por fumagina, com o nível de dano econômico variando de 8,1 a 10 ninfas por 6,45 cm^ de área foliar ou de 4,1 a 8 ,6 adultos por folha (Nava & Riley, 1996).

Na cultura da uva, no Submédio do Vale do São Francisco, até o m omento, o sintoma mais freqüentemente observado pelo ataque da mosca-branca é a presença de fum agina nas folhas e nos frutos. Nesta região, as perdas ocasionadas pela mosca-branca ainda não foram quantificadas. Todavia, em função do grande número de hospedeiros que está sendo colonizado com elevada infestação, esta praga representa uma séria ameaça para a agricultura dessa região, principalmente para hortaliças (Haji et al., 2000).

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