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O gerenciamento de projeto na construção e implantação de um protocolo de assistência na área da saúde para pessoas com deficiência intelectual: estudo de caso

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Gerenciais

Vol. 16, Nº. 23, Ano 2012

Everli Evangelista de Borba

Universidade de Joinville - Univille

everli_01@hotmail.com

CONSTRUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UM

PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA NA ÁREA DA

SAÚDE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL

Estudo de caso

RESUMO

Este artigo descreve o gerenciamento de projeto aplicado na criação de um protocolo de assistência a pessoas com deficiência intelectual, realizado entre os anos de 2009 e 2010, para uso em um serviço público municipal na cidade de Joinville-SC. No artigo são referidas as fases que compuseram a criação do protocolo e a metodologia empregada, norteada pelo guia PMBOK. Os objetivos do protocolo são de: regulamentar o ingresso do paciente na instituição; proporcionar integração dos atendimentos por meio de um plano terapêutico que fosse elaborado interdisciplinarmente, visando à inclusão social do paciente; normatizar a utilização de escalas de avaliações e técnicas com comprovação de eficácias reconhecidas cientificamente. Para isto, diversas pesquisas foram realizadas buscando conceitos e experiências nesta área bem como novos processos foram formados para desenvolver um protocolo que atendesse todas as necessidades requeridas.

Palavras-Chave: gerenciamento de projeto; protocolo de assistência; interdisciplinaridade.

ABSTRACT

This article describes the project management applied in the creation of a protocol of care for people with intellectual disabilities, conducted between 2009 and 2010, for use in a municipal public service in the city of Joinville / SC. The article referred to the stages that comprised the creation of the protocol and methodology, guided by the PMBOK guide. The objectives of the protocol are to regulate the admission of the patient in the institution; provide integration of care through a treatment plan that was developed in an interdisciplinary, seeking the social inclusion of the patient; standardize the use of evaluation scales and techniques with proven efficacy recognized scientifically. For this, several searches were conducted to find concepts and experiences in this area as well as new processes were formed to develop a protocol that met all the needs required.

Keywords: Project management; protocol assistance; interdisciplinarity. Anhanguera Educacional Ltda.

Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 4266 Valinhos, São Paulo CEP 13.278-181 rc.ipade@aesapar.com Coordenação

Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE

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1. INTRODUÇÃO

O contexto deste artigo tem como objetivo apresentar um projeto que foi desenvolvido para criação de um protocolo de assistência para o NAIPE - Núcleo de Assistência Integral ao Paciente Especial. O NAIPE é um Serviço público, de Referência da Secretaria Municipal da Saúde de Joinville/SC, criado em 13 de março de 2002 para assistir às pessoas com deficiência intelectual. É pioneiro em seu segmento no Brasil, tendo como Missão: “Promover a inclusão social, cidadania plena e qualidade de vida”.

A AAMR (Associação Americana de Retardo Mental) conceitua deficiência intelectual como um funcionamento intelectual inferior a média (QI), associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho (LUCKASSON, 1997).

A problemática que deu origem a este trabalho surgiu no ano de 2008, durante a execução de um Planejamento Estratégico na organização, pois se necessitava que a conduta terapêutica fosse documentada e unificada para tratar as dificuldades que o serviço fragmentado proporcionava.

Fez também parte da problemática deste projeto como aplicar o processo de Gerenciamento de Projetos na criação do Protocolo de Assistência para diminuir os riscos de insucesso e aumentar o grau de segurança e confiabilidade. Vista a responsabilidade na mudança do método que era realizado durante os sete anos de existência da instituição, com mais de três mil atendimentos realizados mensalmente, optou-se por utilizar o guia PMBOK - guide to the Projetct Management Body of Knowledge (guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos), criado pelo PMI - Project

Management Institute, por ser um instituto com representações em vários países e que

alcançou o patamar de maior organização do mundo voltada para a gerência de projetos. O PMI foi fundado no ano de 1969 e em 1987 lançou o PMBOK que contém todos os padrões e boas práticas para gerenciar um projeto, este manual já passou por atualizações em 1996, 2000, 2004 e em 2008 foi lançada a quarta edição.

Os objetivos específicos do projeto para o protocolo eram de padronizar e sistematizar o trabalho realizado no NAIPE de forma a melhorar o atendimento interdisciplinar e fornecer informações precisas que possibilitem as tomadas de decisões para garantia da qualidade no tratamento proposto.

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2. METODOLOGIA

As metodologias que foram utilizadas no projeto para desenvolvimento do Protocolo de Assistência, foram a pesquisa bibliográfica e pesquisa aplicada, por intermédio do estudo de caso e de ferramentas exploratórias como reuniões com a equipe que trabalha no NAIPE e observação, para coletar os requisitos e restrições necessários para criação do protocolo.

Nas reuniões realizadas, foi utilizada a técnica de Brainstorming e a observação para verificar a rotina da instituição e assim utilizar as informações adquiridas para a parametrização.

3. PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA CRIAÇÃO DO

PROTOCOLO

O guia PMBOK (2008), sugere o uso de cinco grupos de processos para o desenvolvimento do projeto: Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento, Controle e Encerramento. Todos os grupos devem estar presentes, ocorrendo de forma contínua e muitas vezes sobreposta, interagindo um com o outro.

O conjunto de conhecimentos técnicos de gerenciamento de projetos necessário para o perfeito desempenho da função percorre nove áreas do conhecimento.

No quadro 1 verificam-se os grupos de processos e a classificação das nove áreas de conhecimento, bem como os 42 processos existentes.

Um processo é definido pelo PMBOK (2008), como um conjunto de ações e atividades inter-relacionadas, que são executadas para alcançar um produto, resultado ou serviço predefinido. Cada processo é caracterizado por suas entradas, as ferramentas e as técnicas que podem ser aplicadas e as saídas resultantes.

A boa prática com o uso do PMBOK não limita o conhecimento para uma aplicação uniforme de todos os métodos indicados; a organização e/ou equipe de gerenciamento do projeto é responsável por determinar o que é apropriado para um projeto em específico.

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Quadro 1- Mapeamento dos grupos de processos e áreas de conhecimentos.

Fonte: Adaptado pela autora do PMBOK (2008, p. 44)

Para o projeto de construção do protocolo, um conjunto de processos (bem como as áreas de conhecimento) foi selecionado do PMBOK de acordo com as necessidades e perfil da instituição.

Para facilitar a compreensão do trabalho desenvolvido, a figura 1 possui a Estrutura Analítica do Projeto (EAP), onde se encontram as fases do projeto e as entregas, proporcionando uma visão do escopo e dos processos que foram utilizados.

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Fonte: A autora Figura 1 - Estrutura Analítica do Projeto de Construção e Implantação do Protocolo de Assistência

3.1. Fase de Concepção

A fase de Concepção teve início em maio de 2009, quando o NAIPE possuía uma equipe multiprofissional composta de trinta pessoas dentre: médicos, pedagogos, cirurgiões dentistas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistente social, enfermeiro, psicólogos e agentes administrativos. Estes profissionais trabalhavam em sua maioria de forma especializada, pois devido à complexidade de agendas de atendimentos e objetivos isolados, era difícil trabalhar interdisciplinarmente.

Rosenfield apud Perini et al. (2001) caracteriza a interdisciplinaridade como a possibilidade do trabalho conjunto na busca de soluções, respeitando-se as bases disciplinares específicas.

Inicialmente foi realizado um brainstorming com a equipe de funcionários do NAIPE para verificação das justificativas, necessidades e ideias para a criação do protocolo.

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A realidade do NAIPE era de um serviço que já possuía experiência de sete anos no ramo e estava em expansão tanto na área de recursos humanos quanto na admissão de novos pacientes. Este crescimento e know how foi o ponto forte que fez com que a instituição quisesse normatizar o trabalho realizado para que o conhecimento adquirido fosse documentado para uso geral da equipe em ações de prevenção de doenças e de tratamentos, unificando as condutas terapêuticas de modo a respeitar os princípios de universalidade e equidade propostos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e poder assim realizar sua missão.

A confecção de protocolos em equipe permite que cada profissional expresse seus conhecimentos e suas experiências, seguindo-se discussões geradoras de consenso indutor de condutas unificadas e conseqüentemente, de uma melhor qualidade de assistência. (HONÓRIO e CAETANO, 2009, p. 5).

As premissas ou requisitos sugeridos foram:

O projeto não deveria conter despesas adicionais além das quais já previstas para o funcionamento da instituição (recursos humanos, material de escritório, instalação predial, etc.), ou seja, o projeto não deveria possuir custos uma vez que o serviço é público e não possui renda própria e não houve destinação de verba específica para ser utilizado nele.

Em virtude disso, não houve contratação de uma equipe de projeto, esta era composta pela própria equipe de trabalho do NAIPE, onde dentro de horários reservados realizavam suas tarefas para a criação do protocolo.

Foi também sugerida a normatização da forma em que novos pacientes ingressavam na instituição, pois não havia critérios definidos para esta captação, qualquer pessoa poderia entrar em contato (por telefone ou na própria sede) e agendar uma triagem (termo técnico utilizado pela instituição para classificar uma determinada consulta onde se verifica se o paciente possui perfil para assistência), isso gerava alguns transtornos, principalmente em relação ao tempo desperdiçado, uma vez que em muitos casos a pessoa não possuía perfil para a assistência no NAIPE (não era deficiente intelectual).

O processo de triagem também necessitava de melhoria e normatização.

Deveria ser criado um método em que a avaliação de quais áreas o paciente precisava de tratamento fosse uma ação interdisciplinar.

Após esta documentação dos requisitos e restrições, foi realizado um Benchmarking para avaliar os protocolos utilizados por outras instituições assim como trabalhos publicados no gerenciamento de projetos dentro e fora do país.

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Na área da Saúde com o auxílio do Gerenciamento de Projetos foi encontrado apenas um artigo intitulado: “A experiência da utilização dos conceitos de gerência de projetos em um hospital público: um remédio para a saúde.” (GANDOLFI, 2006), que trata sobre a implementação de um Escritório de Projetos. Apesar de estar na área da Saúde o enfoque do trabalho era bem diferente.

Constitui-se então que o projeto possuía caráter inovador, pois as instituições similares eram poucas e geralmente com enfoque diferente ao serviço proposto pelo NAIPE (serviço integral e tendo como público pessoas com deficiência intelectual), portanto as que possuíam protocolos, estes não se adequavam as necessidades do serviço.

No processo de Análise do Ambiente foi utilizada a Análise de SWOT – Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) para identificar prioridades de atuação entre riscos e problemas e conhecer melhor o cenário interno e externo. O Quadro 2 demonstra o resultado desta análise.

Quadro 2 - Resultado da Análise do Ambiente realizado no NAIPE.

Fonte: A autora

Para a documentação de todos os assuntos discutidos com a equipe até esta fase do projeto foi criado o Project Charter (Termo de Abertura do Projeto) tendo como principais informações a descrição do projeto, justificativa, premissas e requisitos, critérios de aceite do projeto, restrições, estimativa de prazo e riscos identificados.

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3.2. Fase de Planejamento

Na fase de Planejamento foi desenvolvido o Plano de Gerenciamento do Projeto onde foi proposta uma metodologia, descrita nas próximas linhas, que resultou nas entregas conforme demonstrado na figura 1.

A definição das atividades constituiu-se em documentar o trabalho que já era realizado pela equipe e criar artefatos de acordo com os requisitos do escopo de projeto.

Para a atividade de documentação, a equipe do NAIPE foi dividida em pequenos grupos de acordo com atividades afins e / ou especialidades, cada grupo documentou o que realizava no tratamento de uma forma geral e, principalmente se esta atividade envolvia outras especialidades.

Outra atividade era que cada grupo documentasse suas necessidades em relação a processos e grupos de tratamento que achavam imprescindível a criação.

As principais necessidades relatadas pelos grupos foram: a) Estimular a funcionalidade do paciente;

b) Oportunizar o desenvolvimento das potencialidades do paciente;

c) Atendimento para orientação e intervenção no domicílio para pacientes em alto nível de dependência;

d) Sensibilizar a comunidade para aceitação da pessoa com deficiência intelectual;

e) Sistematizar e documentar os programas desenvolvidos; f) Promover interdisciplinaridade entre a equipe.

Com as necessidades levantadas, foi criada uma Estrutura Matricial em uma planilha, onde cada atividade passou a ter um responsável, que alimentava a matriz com informações sugeridas pelo próprio grupo, tendo como pontos a serem respondidos: a estratégia de ação; o que fazer para alcançá-la; como fariam; quais seriam os envolvidos; qual seria o prazo e quais os resultados esperados.

Para que o controle das atividades ficasse mais eficaz foi realizado o Plano de Gerenciamento de Pessoal, onde se criou um grupo condutor do projeto intitulado Equipe do Projeto. Esta equipe era formada por cinco profissionais de diferentes especialidades, escolhidos pela Gerente de Projeto e pelo coordenador da instituição.

Foi realizada uma Matriz de Responsabilidades de acordo com as fases do projeto (conforme quadro 3) onde a Gerente de Projetos por estar à frente dos processos ficou como responsável por todas as fases; O Patrocinador como é coordenador da instituição ficou responsável pela Revisão do projeto nas fases 1, 2 e 3 e na fase 4 com a comunicação final; a Equipe de Projeto por ter a opinião especializada para a construção

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do protocolo tiveram o status de Participantes nas 3 fases iniciais e como Requeridos para Revisão na fase final.

Quadro 3 - Matriz de Responsabilidades por Fases do Projeto

FASES PESSOAS

Gerente do Projeto Patrocinador Equipe do Projeto

Fase 1: Concepção Rs Rv P

Fase 2: Planejamento Rs Rv P

Fase 3: Desenvolvimento / Teste Rs Rv P

Fase 4: Implantação / Encerramento Rs C Rv

Fonte: A autora. Legenda: P = Participante / Rs = Responsável / Rv = Requerido na Revisão/E = Requerido no Início / C =

Requerido na comunicação do final da fase

Para a identificação de riscos, foram utilizadas as informações provenientes da análise de SWOT, que constituíam um risco ao projeto e não a problemas na instituição (por exemplo, sede inadequada), e foram também utilizados os riscos documentados no termo de abertura do projeto, constatados durante as reuniões.

No quadro 4, é demonstrada a análise qualitativa realizada sobre os riscos identificados, pontuando a probabilidade de o risco tornar-se fato e o impacto que isso teria no projeto. Conforme a legenda, quanto maior a numeração atribuída, maior seria a possibilidade de ocorrência. A fórmula utilizada foi a probabilidade multiplicada pelo impacto, o resultado é a exposição ao risco.

Três riscos exigiram que um Plano de Resposta fosse criado em virtude terem ficado com o índice de Exposição ao Risco maior que 8.

Com o Plano de Resposta executado durante o projeto no Plano de Gerenciamento do Projeto foi possível mitigar dois dos riscos de forma a diminuir a probabilidade de ocorrência e assim ficar em um índice aceitável.

O risco de mudança de escopo do projeto foi aceito em virtude de, mesmo com todo planejamento, o projeto estar sujeito a alterações, seja por ser um modelo único, portanto não havendo experiência da equipe envolvida no projeto, ou simplesmente para realizar alguma melhoria sugerida. Neste caso o gatilho para o plano de contingência é acionado logo após o pedido de mudança.

Slusarenko (2009) enfatiza a necessidade de adaptação do projeto as necessidades do cliente, pois, no passado, o sucesso dos projetos era medido pelos três critérios tradicionais de custo, qualidade e cronograma. Esses três indicadores

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tradicionais perderam seu campo, hoje a importância está na satisfação dos stakeholders (das partes interessadas).

Quadro 4 - Plano de Riscos / Respostas

Fonte: A autora.

Para disponibilizar as informações sobre o projeto desde o grupo de processo de Iniciação até o Controle e Encerramento foi realizado o Plano de Gerenciamento de Comunicações, o quadro 5 demonstra os canais de comunicação utilizados e alguns controles importantes para distribuição das informações as partes interessadas.

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Quadro 5 - Plano de Gerenciamento das Comunicações Canal/Evento Objetivo/Conteúdo

da mensagem

Grupos de

Audiência Periodicidade Responsável

Meio de Acesso Reunião de Status do Projeto Informar: atividades em progresso; próximos passos; problemas e riscos e mudanças Gerente de Projeto, Mensal Gerente de Projeto Relatórios Equipe do NAIPE, Equipe de Projeto, Patrocinador Reunião de Status Consolidado

Fornecer uma visão macro do andamento das frentes (principais

atividades e marcos) Patrocinador Equipe de Projeto, Gerente de Projeto. Quando necessário Gerente de Projeto Relatórios Apresentar principais problemas e riscos Apresentar principais decisões e definições necessárias Comunicação via e-mail Disponibilizar informações referentes ao projeto, em todas as suas fases bem como materiais extras como atas de reuniões e orientações. Todos os envolvidos no projeto Quando necessário Todos os envolvidos no projeto Internet Para agendamentos de reuniões e treinamentos; para sanar dúvidas simples, etc.

No Plano de Gerenciamento da Qualidade a equipe de projeto definiu quatro requisitos (conforme demonstrado no Quadro 6) para servirem de parâmetros na garantia e controle, pois se o projeto fosse realizado em conformidade com os requisitos levantados pela equipe, e que a equipe fosse treinada para utilizar o protocolo e este estivesse livre de erros e que não fosse burocrático a ponto de oferecer prejuízos ao tratamento do paciente, com estes requisitos cumpridos concluiu-se que o projeto teria a qualidade desejada das partes interessadas.

O Check List para aferir a qualidade do projeto foi aplicado na fase de Implantação / Encerramento.

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Quadro 6: Plano de Gerenciamento da Qualidade Requisitos Metas / Objetivos Sensores Saídas Indesejáveis Ações da Equipe de Projeto Quem Como 1 Conformidade com os requisitos Atender as necessidades das partes interessadas de acordo com o escopo do projeto e requisitos. Equipe do Projeto Ausência ou falhas nos requisitos durante a execução do Check List Não cumprimento dos requisitos Desenvolver ou ajustar o projeto de acordo com as necessidades apontadas durante os testes. 2 Agilidade nos processos Os procedimentos de trabalho não podem ficar burocráticos a ponto de causar prejuízos à evolução do paciente Equipe do NAIPE Tempo de conclusão dos processos Demora maior se comparada com o processo anterior ao protocolo Ajustar os processos e/ou melhorar o treinamento da equipe. 3 Ausência de Erros Os padrões adotados sejam aplicados de forma a não ocorrer erros que venham a causar dano ao paciente ou deixar o processo complexo Equipe do NAIPE Realização de Teste Erros de conduta e morosidade no processo Ajustar os processos e/ou melhorar o treinamento da equipe. 4 Capacitação Profissional A equipe do NAIPE deve estar apta e segura para a utilização do protocolo Equipe do NAIPE Nº de dúvidas no período de treinamento O usuário não conseguir completar o seu processo. Sanar dúvidas da equipe. Fonte: A autora.

Um Cronograma de base foi criado ainda dentro do Project Charter e este foi revisado e detalhado na fase de Planejamento, sendo a última Entrega desta fase. Sua composição foi de acordo com as atividades definidas e os principais marcos do projeto.

A Fase de Concepção do projeto teve início em 04/05/2009 com uma reunião para realizar atividades que iriam resultar na Análise do Ambiente. Definiu-se que na primeira fase as reuniões ocorreriam semanalmente.

Na fase de Planejamento, o Plano de Gerenciamento do Projeto deveria estar concluído até 05/06/09.

O Desenvolvimento do protocolo e parametrização com o serviço era realizado deveria ser concluído até 13/11/09.

A Validação do protocolo, pertencente à última fase do projeto, deveria ocorrer em 16/11/09 para que iniciasse a elaboração das agendas de atendimentos para 2010

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como também os últimos detalhes de como seria a dinâmica com o protocolo, tendo como prazo o início da segunda quinzena de dezembro, período que começaria o recesso na instituição.

A data de implantação foi definida para 19/01/2010 e era crítica em virtude de ser o retorno às atividades dos profissionais do NAIPE após férias coletivas e o protocolo deveria estar em funcionamento para não ocasionar modificações nas agendas de atendimento de pacientes uma vez que um dos requisitos do projeto era que o trabalho ocorresse interdisciplinarmente o que tornaria qualquer mudança nas agendas extremamente complexa.

3.3. Fase de Desenvolvimento e Teste

Para criar o protocolo de assistência de acordo com a missão do NAIPE, de promover a inclusão social, foi necessário criar também um método para identificar em qual situação de convívio social o paciente encontra-se e assim poder desenvolver um plano terapêutico para ele expandir este convívio ou pelo menos para criar ou melhorar sua autonomia e qualidade de vida. Este método foi chamado de Estágio Social e está dividido em quatro segmentos: Primário, Secundário, de Formação e Pleno.

Estágio Primário: Situação em que o paciente possui alto nível de dependência e encontra-se institucionalizado ou apenas em seu domicílio por não ser recomendada sua remoção devido a limitações físicas ou mentais. Seu contato social é exclusivo com cuidadores.

Estágio Secundário: O paciente possui pouca autonomia e seu convívio social limita-se ao que é proporcionado por seus cuidadores, possui dificuldades na sua capacidade de relação interpessoal por problemas físicos e /ou mentais.

Estágio de Formação: Mesmo com as limitações físicas e / ou mentais, o paciente possui certo grau de autonomia, necessitando apenas de supervisão, o que o torna apto a frequentar grupos especiais na sociedade constituída como: as escolas especiais e regulares (com auxílio), oficinas protegidas, grupos de capacitação, associações esportivas, etc.

Estágio Pleno: As limitações físicas e / ou intelectuais, não impedem que o paciente aja de forma autônoma, estando este apto para o ensino em escola regular, mercado de trabalho, ou qualquer outro ramo de atividade intelectual, tendo condições para inclusão social plena.

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Para classificar o paciente em seu Estágio Social criou-se uma consulta onde o paciente é examinado por uma equipe multidisciplinar que atua interdisciplinarmente. Esta consulta foi nomeada de Avaliação do Potencial de Inclusão onde, além de definir o Estágio Social do Paciente, é realizada uma avaliação global para definir o plano terapêutico e assim intervir nas condições que impedem que o paciente esteja mais emancipado.

As ferramentas utilizadas são três escalas de avaliação de habilidades e atividades funcionais, que sofreram adaptação em seus scores para se enquadrar nos segmentos do Estágio Social.

Estas escalas são aplicadas de acordo com a faixa etária: Guia de Reabilitação Simplificada David Werner, para pacientes com menos de seis meses de idade; PEDI – Pediatric Evolution of Disability Inventory (Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção), para pacientes a partir de seis meses e abaixo de doze anos de idade e a FIM - Functional Independence Measure (Medida de Independência Funcional) para pacientes a partir de doze anos de idade.

Utilizou-se uma programação visual para identificação no prontuário clínico do paciente seu Estágio Social, sendo: Selo azul, pacientes no Estágio Pleno; Selo verde, pacientes no Estágio de formação; Selo amarelo, pacientes no Estágio Secundário e Selo vermelho, pacientes no Estágio Primário.

Assim como as escalas são utilizadas de acordo com a faixa etária do paciente, o Plano de tratamento também foi dividido em fases, ficando: Plano de Inclusão do Lactente, Plano de Inclusão da Criança, Plano de Inclusão do Pré Adolescente, Plano de Inclusão do Adolescente e Plano de Inclusão do Adulto.

Para cada Plano de Inclusão, foi escolhido um líder pela equipe do NAIPE, este líder é responsável por: representar o Plano de Inclusão junto à coordenação e aos demais Planos; organizar o trabalho interdisciplinar; conduzir as avaliações e reuniões; desenvolver o conhecimento e das habilidades dos profissionais de seu plano; avaliar a necessidade de criação ou descontinuação de programas e desenvolver soluções para possíveis falhas no processo.

Para normatizar a entrada, avaliação, tratamento e alta do paciente na instituição, foi criado o seguinte fluxo:

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Figura 2- Fluxograma de Assistência

Conforme identificado na Fase de Planejamento, havia uma necessidade de criação de algumas terapias voltadas para desenvolver a potencialidade e funcionalidade do paciente e que intervenções fossem realizadas para pacientes domiciliados. A criação destes grupos de atendimento foi realizada de acordo com a divisão por Planos de Inclusão, assim como demonstra o Quadro 7.

O tratamento ao paciente pode ocorrer tanto em programas multidisciplinares de forma interdisciplinar (por exemplo: Programa de Adaptação e Estimulação Sócio Escolar, onde um grupo de pacientes é assistido simultaneamente pelas áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, pedagogia e psicologia como se demonstra no Quadro 7) como também em terapias individuais.

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Quadro 7 - Programas Criados de Acordo com Planos de Inclusão e Estágios Sociais

Plano

Programa

Azul Verde Amarelo

Vermelho (PRIMÁRIO) Objetivo: Plena Cidadania Objetivo: Melhora na qualidade de vida e, se possível, passar do Estágio de Formação para o Estágio Pleno. Objetivo: Melhora na qualidade de vida e, se possível, mudança para o Estágio de Formação. Objetivo: Melhora na qualidade de vida e, se possível, mudança para o Estágio Secundário. Inclusão de Lactentes Programa Sociedade Inclusiva;

Programa de Est. com Placa Palatina;

Programa de Terapia Funcional;

Programa de Est. com Placa Palatina;

Programa de Terapia Funcional;

Programa de Est. com Placa Palatina; Programa Lactente Prematura – Maternidade Darcy Vargas; Programa de Atenção Domiciliar; Inclusão de Crianças Programa de Adaptação e Estimulação Sócio Escolar Programa Sociedade Inclusiva; Programa de Terapia Funcional; Programa de Psicomotricidade Programa de Adaptação e Estimulação Sócio Escolar Programa de Prevenção – Odontopediatria Programa de Terapia Funcional; Programa de Prevenção – Odontopediatria Programa de Atenção Domiciliar; Inclusão de Pré-Adolescentes Programa de Sensibilização da Comunidade; Programa de Preparação para Atividade Laboral; Programa de Atividade Física Programa de Terapia Funcional; Programa de Prevenção Continuada - Odontologia; Programa de Preparação para Atividade Laboral; Programa de Orientação e Educação Social para Pré Adolescentes; Programa de Terapia Funcional Programa de Prevenção Continuada - Odontologia; Programa de Orientação e Educação Social para Pré Adolescentes; Programa de Atenção Domiciliar; Inclusão de Adolescentes Programa Sociedade Inclusiva; Programa de Atividade Física Programa de Preparação para Atividade Laboral;

Programa de Atividade Física

Programa de Orientação e Educação Social para Adolescentes;

Programa de Preparação para Atividade Laboral;

Programa de Terapia Funcional; Programa de Orientação e Educação Social para Adolescentes; Programa de Prevenção Continuada - Odontologia; Programa de Atenção Domiciliar; Inclusão de Adultos Programa de Atividade Física Programa de Atividade Laboral Programa Sociedade Inclusiva; Programa de Atividade Física Programa de Oficina Terapêutica; Programa de Preparação para Atividade Laboral;

Programa de Oficina Terapêutica; Programa de Prevenção Continuada - Odontologia; Programa de Atenção Domiciliar; Fonte: A autora.

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Para dinamizar a referência de acordo com o público-alvo que o NAIPE assiste e solucionar o problema de serem encaminhadas pessoas que não possuem suspeitas ou diagnósticos de deficiência intelectual, foi criado um formulário contendo informações como: tipo da deficiência, diagnóstico clínico suspeito, diagnóstico funcional, etc. Ficou instituído que este formulário deverá ser preenchido por um médico, enfermeiro ou outro profissional graduado da área da saúde que esteja encaminhando o paciente para o NAIPE.

Depois de validada as condições do paciente através desde documento de encaminhamento, a consulta de triagem será agendada.

A consulta de triagem é realizada com intuito de o médico fechar o diagnóstico do paciente. Em alguns casos não é possível fechá-lo logo na triagem, é necessária a aplicação de testes psicológicos para certificação de deficiência intelectual e a aplicação destes testes para ser efetiva, estabelece que o paciente tenha mais de seis anos de idade. Diante disso, ficou estabelecido no protocolo que pacientes menores de sete anos de idade podem ficar com um status de “em avaliação” e ter os mesmos tratamentos que os pacientes com diagnóstico fechado possuem.

Para o paciente a partir de sete anos de idade determinou-se que se deve fechar o diagnóstico de deficiência intelectual antes de encaminhá-lo para a Avaliação do Potencial de Inclusão e outros tratamentos.

Na consulta de triagem o médico também avalia se o paciente precisa passar por alguma outra área médica especializada (neurologia, ortopedia, psiquiatria, etc.) e também encaminha o paciente para consulta com a Equipe de Apoio.

A Equipe de Apoio é composta pelas áreas de odontologia, serviço social, medicina (pediatria e clínica geral) e enfermagem.

A Equipe de Avaliação Global e Avaliação do Potencial de Inclusão são compostas pelas áreas de: fisioterapia, fonoaudiologia, pedagogia, psicologia e terapia ocupacional. É nesta consulta que se discute o plano terapêutico.

Após o término da criação do protocolo de assistência, teve início a fase de testes. Houve simulação com casos clínicos fictícios para treino dos profissionais tanto no uso das escalas de avaliação como para a classificação no Estágio Social.

Foram realizadas ainda simulações com as agendas dos profissionais, pois havia várias ações que deveriam ocorrer simultaneamente em grupos de profissionais, sendo que alguns deles trabalham em horários e dias distintos e, devido ao quadro insuficiente

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de profissionais, alguns profissionais tiveram que fazer parte de mais de um Plano de Inclusão.

Ficou estipulado que em um dia da semana seriam realizadas as reuniões, avaliações e orientações e no restante ocorreriam os outros tipos de atendimentos.

Neste dia estipulado deverão ocorrer as reuniões na seguinte ordem:

1°: Reunião de Discussão de Casos Clínicos: Cada profissional escolhe cerca de três pacientes em atendimento, e no dia da reunião recebe os prontuários para trocar informações com a equipe.

2°: Reunião de Orientação ao Diagnóstico: O médico, juntamente com outras especialidades que acompanham o paciente, faz uma reunião com os familiares / cuidadores do paciente para explicar e esclarecer dúvidas sobre o diagnóstico e prognóstico.

3°: Avaliações do Potencial de Inclusão: Inicia com uma reunião entre os profissionais para conhecimento sobre o histórico do paciente relatado pelo médico no prontuário durante a consulta de triagem, após a equipe se divide e aplica a escala de avaliação e depois voltam a se reunir para soma dos scores, classificação do estágio social e definição de terapias necessárias ao paciente.

No término desta fase realizou-se uma reunião onde foi feita uma Ata para consolidar todas as partes testadas.

3.4. Fase de Implantação e Encerramento

A fase de implantação teve início em 19/01/2010 com uma apresentação de todas as fases do protocolo e parametrização dos programas.

Foram apresentadas as agendas de atendimento de cada profissional completas com todos os programas em grupo e atendimentos individuais.

Foi realizado o Check List de acordo com o Plano de Qualidade demonstrado no Quadro 6 onde, de acordo com a validação do protocolo, o projeto teve conformidade com os requisitos e atendeu as expectativas das partes interessadas; houve ainda aumento na agilidade de avaliação de novos pacientes na instituição uma vez que logo após a consulta de triagem já é marcada a avaliação de potencial de inclusão para verificação das necessidades de atendimento e para os pacientes que têm sete anos ou mais, as consultas são intensivas para fechamento de diagnósticos pela equipe;

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O projeto foi encerrado duas semanas após a implantação em virtude do acompanhamento para certificação de que as Avaliações do Potencial de Inclusão ocorreriam sem erros.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Toda mudança bem sucedida requer um projeto bem planejado. A mudança proposta para a equipe do NAIPE teve grande impacto, uma vez que muitos dos processos de trabalho foram modificados e a aplicação do processo de Gerenciamento de Projeto na construção do protocolo de assistência comprova que as técnicas contidas no guia PMBOK não têm sujeição de áreas.

O conhecimento adquirido com o guia proporcionou a utilização de um conjunto de processos controlados em seus grupos que nortearam ações elementares na construção do protocolo de assistência, pois por ser um projeto precursor em seu segmento pouco se tinha como base.

O projeto desenvolvido demandou comprometimento da equipe envolvida uma vez que todos são funcionários da instituição para qual o trabalho foi destinado e, portando, tinham outras atividades além do projeto. Este grau de comprometimento proporcionou crescimento para cada um dos envolvidos, pois foi necessário aprofundar os estudos neste campo ainda muito carente de bibliografias que informem e direcione o atendimento integral para pacientes com deficiência intelectual.

As normatizações e a adoção de escalas de avaliações e técnicas com comprovação de eficácias reconhecidas cientificamente, trouxeram benefícios tanto aos pacientes, pois agora têm um serviço de maior qualidade, quanto aos profissionais devido à seguridade na assistência proposta.

Desde o planejamento do protocolo até a sua finalização foram aplicados objetivos a cada Plano de Inclusão que propiciassem ações nas esferas familiar, social e do próprio profissional envolvido, para prover a inclusão social do paciente.

REFERÊNCIAS

GANDOLFI, Claudia Barbieri Tait; CARABOLANTE, Fernando José; GOES, Wilson Moraes. A experiência da utilização dos conceitos de gerência de projetos em um hospital público: um remédio para a saúde. 2006. Disponível em:

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Everli Evangelista de Borba

Graduação em Sistemas de Informação pela Universidade da Região de Joinville (2006).

Referências

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