• Nenhum resultado encontrado

Memória do património edificado cristão no Japão no contexto das relações luso-japonesas : (1549-1589)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Memória do património edificado cristão no Japão no contexto das relações luso-japonesas : (1549-1589)"

Copied!
242
0
0

Texto

(1)

tt.\

Nuno Miguel Dias

Relvas Ramalho

Memória

do

Património EdiÍicado Cristão

no

Japão

no

contexto

das relações

LusoJaponesas

(1549

-

1589)

Vol.

II

iÉ,i

E

I

4,

I

Orientador: Manuel Francisco Soares do Patrocínio

Évora, 2010

T\

(\

l.

,;\3

Ít

,t

f:

Ç

I

t

(2)
(3)

Hokkaido

5l

n

§

Honshu

.+

Setsuma

Oit..

Coreia

:

n

Goto t!

t

,

,

ü

ü

100

km

Legenda:

.

- Cidade

+

-I$eja

ê

-Colégio

6,

- Casa de Provação

|

-Seminftio

Ê

-Resid&rcia

f

-Hospital

{

- Casa da

Miseriórdia

1

-Cemitáio

I

- Porto onde aÍracavam os Portugueses I

al

n

(4)

Hokkaido

Coreia

F]

n

Honshu

Froát!

íiÂ

..!

[vlllrTin

,

D E]

o

100

Legenda:

.

- Cidade

+

-Igeja

I

-Colégio

g

- Casa de Provação

[

-Semintuio

G

- Residência

f

-Hospital

1

-

CasadaMis€rióÍdia

1

-Cemitáio

il

- Porto onde atracavam os Portugueses

n i') ilD

t

n

km

250 km

NfililitTFfirTrlilnll-D

(5)

Hokkaido

Lcgenda:

.

- Cidade

{l

-Igeja

*

-Colégio

6,

- Casa de

hovação

[

-Serninfdo

Ê

-Residtucia

|

-Hospital

a

- Casada

Miseriórdia

1

- Cemiterio

ll

- Porto onde atacavam os Portugueses

Í

,

3

5

r;-l ''1

Honshu

Xyoto.

IFG

.

Inóri

Íi

:l

ot

ncitro YrDrto Facftr

+

-.Cutrmi

+t

Satsume

Coreia

rÊt

s#

BHnrcn

a

+

E'rél r56!) Goúo Cochinocu

ítÊ

i)

t,

IJ a

0

100

km

250

km

NunoRrmelho 2üD

(6)

5

Coreia

,tt

Elfz€Nr

Amúuçr

I,

t'!

2

+

ry'Ínmn

D

n

Honshu

FoÍtrlc,r Xvoto a

+ê.

IÊóÍlÊ2

§rkri

+G

.+

Rciro Yanito

Hokkaido

Legenda:

o

- Cidade

+

-Igeja

r

-Colégio

q,

- Casa de Provação

[

-Semintio

4

-Residência

f

-Hospital

a

- Casada

Msericórdia

1

-Crmitáio

I

- Por.to onde atacavam os Portugueses

,

ü

il

5

a

0

100

km

250

km

Nuno Rrmelho 2lXD

(7)

Hokkaido

E.t

n

Honshu

olhnh{l

Fortrlczr Kvoto

s

:) Rei ro fh tr'o

i

ImóriÂ2

oll

Rci!o YrIrao Cutsmi.

+r

U$rui

itÂ'

Fúdo+ 3

*G+oita

n

Sç11Ínn

FEoáta

2+Ê

Coreia

Y

rGt

l4il

BHizen

n 2+ i) a 2 Amikuca Ve.i""S

G

to

t

Í

o

f) Legenda:

.

- Cidade

+

-Igeja

I

-Colégio

g

- Casade Provação

ô

-Semintuio

Ê

-Residência

f

-Hospital

4

- Casa da Misericórdia

1

- Cemitério

I

- Porto onde atracavarn os Portugueses

n

(8)

l4+ 2 2

Coreia

ii

!) :! n 2+ i) Nóccu+ Amúuça várias'il

Ê

l,*

t

.2

G)

n

Reino InÊr

!á';"

Honshu

SaSa

t

o Tambat ..] Fortaleza san

il

Fort l€za Kvoao

a

It

t"l Imóri

G2

Sarr! Rciro Yrmalo Cutrmi.

+t

+Â+

Oite

.

3ii

§atsuma

Hokkaido

frgenda:

.

- Cidade

{F

-Iseja

Ê

-Colegio

A

- Casade Provação

|

-SemfuÉio

Â

-Residência

|

-Hospital

4

- Casa da Misericordia

1

-Cernitério

I

- Porto onde atracavam os Portugueses

,

t

3

5

q

(9)

t4 2

Coreia

il lkitsuki Amikuc,

rot

d

Kyushu

I-l 2 NócouliÂ

tr

t

Hokkaido

Legenda:

.

- Cidade

t

-Igeja

I

- Colégio

g,

- Casa de Provação

Ô

-SeÍnintuio

Â

-Residência

|

-Hospital

a

- Casa da

Msericórdia

1

-Cemiterio

1|

- Porto onde atracavam os Portugueses

,

$ F]

t

[l

n

Honshu

FoÍtaleza Sana

f

Fortalezs Reino-voáÍi Y o TambalF ôllGxyotoo Reino Aízuchiyrma

+G

rI ll :')2 o :'lSsxs ReiÍto Yamato + Cut rni.

+t2

F0rdo

+G

Satsuma 3 Arie

íiG

il

f'l

ü

100

km

knr

Nuno Rlmolho. 2ü)9

(10)

Hokkaido

E!

tl

Honshu

ReiÍo Mino

'

(o" r',ia. tsec)

Várias# Akashi Múro r588) Osaka

G

Xadoshima

.2+G

f

§atsuma

,flI

Z

Coreia

ximonoxequi Yyo r 18E) íÊ TakÀshima +Ikitsuti

t

Ocura2

+

2 Acumitr 2+ (ild!id! 1584 Am.kuç.

:otú

t'

t

;

t

o

a

Legenda:

.

- Cidade

{f

- Igreja

Ê

-Colégio

4

- Casa de Provação

|

- Seminário

Â

-Resid&rcia

|

-Hospital

{

- Casa da Misericórdia

1

-Cemitério

I

- Porto onde atacavam os Portugueses

n

(11)

"lú.JêÊr.e|t.ô *,. +..#'*

JãST

!0

S#àfll*

i

f,$#,

*.

#,

fqpy*rr

dr*ed{rgürÍm

ft,ü -

Frumbur.sr

ftu*n*grüffi,

ffi$ffirffi

futrp

ffiâfi

#âr#*+

ffi

sffi

s&m+ Ís"&sm

#ffi&#"&e

fm. rn

f,

urBlI#s,ry***#Ífr*r,

ffa&

ur,if

s*sr*f;cs

f

§Strrdeile?&

*ryp",&f

r

*Ífug:i*

f#*

- ffi

sr*drm*-er

*dÁ

J?u

'S

p{rtr#,.k

'r l)':l s

st

d'.{

','

##ü

t'.

mrffimrp

(12)

ANEXO

(Imagens

dos

Daimyos)

(13)

Arima

Harunobu

(Dom

Protássio)

Arima Harunobu nÀsceu em 1567 no Cãstelo de Arima- cra

o

segundo filho dc

Arimâ Yoshisada, em

l57l

depois da mortc do seu pâi torna-se no Daimyo de Ârima.

Ds início

pcrscguiu os crislãos. mas devido ao ataque de Ryuzoji Takanobu ao scu

Reino alia-se aos missionários

na

esp€rança

do tcr

accsso Às arma-s

de

fogo

dos

Portugu€s€s. Em 1579

i

baptizado e adopta o nome de Dom Protássio. Em 1587 dcpois

do édito dc expulsão dos missionários. Ârima tomou-se no Centro da cris{ândade no

Japão.

Em

1609 Tokugawa leyasu or(lenoú

Arimâ

Harunobu que mmeçmse

a

fazer

comércio oom

o

sudcslc âsiático.

e

o

Daimlo

enviou uma nau que

fbi

atacada em Macau pelos

l(rais.

e todos os ocupantes morto§, como rtpcrcussão o exército de Arima

Harunobu aiacou a Nau Portuguesâ Madre de f)eus, incidmte que provocou o corle de

rclações

eÍlÍc

os PoÍtugueses e

Arim4

no inicio

foi

elogiado por Tokugawa [eya.§u Por

cste

tdunfo,

mas acabaria por cair em desgmça c

cm

1612 é ordenado que comêtesse

seppukul, mas

por

ser cristão dccide

pediÍ

a

um

dos seus homens que

o

malâssD

ooÍândo s suâ cabeça.

' Ritual que consistê em espet r ma espadê em si mêsmo, nõ tirpas, t€ído a seu lâdo un sflidor que no

ca$ dc náo moÍÍeÍ de inrediâlo teria de .ônâr â câheça m suicida.

(14)

Gamo

Ujisato

(Dom

Leão)

*'i

.t:

(iamo

Ujisato nasc€u

cm

1556 em

llino.

na Provincia dc Omi. Filho de Camo

Katahide. Daimyo

de

Hino.

foi

derrotado

por

odâ

Nobunaga

em

1568'

e

entlegou Gamo

tjjisato

como reféml. tomou-se assim vâ§salo de Oda Nobunaga e serviu como um dos Genemis das suas foÍsas. Na altura do assassinado dc Oda Nobunâga em 15E2,

salvou a vida da mulher de Nobunaga. c de um dos seus filhos, c prestou vassalagem a

Toyotomi

Hideyoshi aFroiando cste

na

Batalha de Shizugatake

em

15E5, nesse ano

baptiza-se em Osaka e edopta o nome de Dom

Leào lria

receber o Rêino de Ise dcvirlo

à

sua

l€ldade,

e

lutaÍia em i[úmeÍas bâtalhos

mmo

gcneral de Toyotomi Hidêyosi,

iíclusivameítê

na invasão da Coreia

de

1592, morͧria

dc

doença

em

1595 no 5€u

: Era dôrmâ quodo

m

Dsimyo pre§tavã vassalâseD entrEgsr o seu íilho mars vclho ao DaimvD

venceloÍ, ou mêsmo !Õdâ â suâ farnÍlis PÂÍ8 impêdir tuturas ícloltás

I I

(15)

l-Kuroda

Nagamasa

(Dom

Simão)

Kuroda Nagamasâ nasceu

em

1568 no Câstclo

Himeji em

Hsrimq filho

de

Kurods Yoshitaka. aos 8 anos

foi

enviado conlo refém â Oda Nobunaga Em I578 o pai

foi

acusado de sêr um espião poÍ Oda Nobunaga, o tanto

clc

como Nâgamasa quast morreram devido a essc làcto- Em 1582 com a moÍte de ()da Nobunaga, jurd fidDlidade a Toyotomi Hideyoshi, e toma-§€ Ccnerâl na-s forças dele. Em 1589

o

pai retira-se e

Nagâmâ^1a toma-se Daimyo dc Harima toma_se crislão como eÍa o seu

pai

Nagamasa

destaca-se nas duas inva-sõe§ à Coroia, nrebendo term§ em Bu?3n dcvido a essê facto'

Em

ló00 junta-se

a

Tokugawa l§yasu na hatâlha de Sokigaharq

e

ÍÊcebe teEas em

Chikuzrn

devido aos scus esforços nessa balslha,

e

consütliu nelas

o

Castelo de Fukuoka. Renunciou ao cristianismo por ordem de'lbkugawa toyasu, c tomou-se num

dos piorcs iíimigos dos mis§ionários. MorÍeu poÍ do€nçâ Em 1623'

fl

(

'I

l

(16)

Mori

Terumoto

Mori

Terumoto nasceu

cm

1553. neto do famoso

Mori

Motonari'

c

D8iÍnyo de uma das farnilias mais poderosas do Jâpão, tbi o maior oÊrsitor de Oda Nobunaga, e um

gÍândc

inimigo

dos

cristâlos. Rendcu-sc

a

Toyotomi Hideyoshi

e

participou

na

Campanha

militar

a Kyushu

em

l5ll?.

Aceitou a entrada dos missionários, por pedido

dE Toyotomi Hideyoshi. depois de os ter pers€guido activamente por vários anos. Tgria um exército que ulrapassaria os 120.000 soldndoq um número impressionante. Depois do édito de expulsâo dos jesuÍtâs do Japão, tomou poss€ das rcsidências

e

igÍejas que

tinha dado aos missionários. e dêstruiu-as em 1588. Em 1600 na Batalha de Sekigúara

tbi

opositoÍ de Tokugawâ Ieyasu, e poÍ essê motivo depois de pcÍder a batalh4 perd€u

praticamento tcdo

o

seu poder. Os historiadores Japoneses afirmarn que a Íazâo p€la

qual

Tokugarrt

leyasu ganhou a barslhâ,

foi

poÍ

MoÍi

Terumoto não

tcr

particif'ado directâmente nâ batalhq prcferindo

ficar

no seu castÉlo dofçnsivarncnte. MoÍrÊu em

1625 em Nagato.

É

(17)

Oda Nobunaga

oda Nobunagô é provavelmente umir das figuras mais conhecidas dô História do Japâo, nasceu

em

1534 no caslclo de Nàguyd-

o

scu pai cra um samurai scm grandc importância chaÍnado

(Na

Nobuhide, mas tomou'se Senhor do Caslelo de Nagoya com

apenâs

2

ânos de idade. Quando era adolescentc ganhou admiração pela espingarda" e

por tudo o que era inovação tcuÍulótsica. Foi g&rhando balâlhas e tomando-se coda vez mais poderoso. na década de 70 do século XVI

era um dos mais poderosos Daimyos no Japão, batalhando com

Mo.i

Tcrumoto pelo dominio do Japào- Toma-se amigo dc

Luís Frocs, rccebcndo-o diariamentq pelo seu interesse pela cartogÍafia poÍuguesa. e

por

querer conhecer mâis

hislóri4

cultura

e

inovações tconológioas

da

Europa.

Moneu

em

1582, assassinado por Âkechi Misuhide por haição. deixando no entanto o maioÍ lmpério dc um Daimyo âlé à sua época, que seriarn as bases para as cônquislas de

-lbyotomi

(18)

Otomo

Sorin

(Dom

F

rancisco)

otomo Sorin foi provavelmente o maior aliqdo quc os missionários tiv§ram no Japão no Século

XVI.

NÀsceu em 1530 om Oilâ, filho de Otomo Yoshiaki. sucodeu a

essc como t)aimyo de Bungo. Em

l55l

recebeu pessoalmentc Francisco Xavier, sendo que a partir de l55J o Reino de Bungojá t§ria ÍEsidência e igreja. Enviou várias

gmbaixadas a (ioa, tendo como objcctivo relaçô€s diplomáticâs c comerciais com os Portugueses. Em |

5ól

lutou ao lado dos Portugue§ca no cerco do cartelo Moji que

pertenoia aos Mori, com succsso. Em 1576 entregou o poder ao seu filho. Otomo

Yoshimune, e dois anos mais tarde converte_s€ ao cri§tianismo. adoptando o nome de

Dom Fmncisco. Foi um dos Daimyos mai§ impressionantes do Japão' dominou

praticâmente toda a ilha de Kyushu, e era um exímio diplomâta- Flm 1587

foiele

que

conseguiu convenccr Toyotomi Hideyoshi a âtacar os Shimazu do Reino de Sat.suma' quando já tinham entrado no Reino de Bungo e

tiúam

dominado todâ a

ilha

Moneu

(19)

Takayama

Ukon

(Dom

Justo)

Tâkayama []kon nasceu em 1552 no castelo Sawa no Rcifio dc Yamato. O scu pai era o lider desse oastelo chamÂdo Takáyama Tomoleru. Em 1564 o seu pai converte,

se ao cristianismo âdoptando o nome de Dom Dário, lal como Takayama lJkon que

rtccbcu o nome de Dom Ju§o. Dom Justo e seu pai tomararn-se mais tarde Senhores do

Castelo ds Takatsuki (1âcaçuqui nas Cartas). Dom Justo tomou-se em Ceneml de Oda Nobunaga. e mais taÍde de

loyolomi

Hideyoshi, tendo muitas viloriâs importantes, porem em 1587 Toyotomi Hideyoshi proclama o édito de expulsão dos Jesuitas do Japão. c ordcna Dom Justo a desistiÍ ds sEr crislão. ao qual não aceitou e por isso foi exilado. Viveu muilos anos

ad

l6l4

exiladô. vivendo em casa de amigos que o

protegiam, até ser expulso do Japeo por Tokugawa leyasu, mudafldo-se por isso para as

Filipinas onde viveu até À sua moÍte em I615.

(20)

Toyotomi

Hideyoshi

'Ibyotomi Hideyoshi é umâs dâs maiores figuras hi§tóricas do Japao, toi o

primeiro Daimyo a dominar o Japão poÍ complcúo. Nasceu cm 1536. em I547 tomâ-se soldado no exértito do clã

(Í4

loi§ubindo na carr§im até em 1570 se tomar num dos

Genemis de oda Nobunaga. Depois do âssas§inado de Oda Nobunaga em l5 82. foi Toyolomi tlideyoshi quc denotou Akechi Mitsuhid€ na bâtâlha de Yamazaki vingando

Oda Nobunaga. conseguiu submeter Mori Tcrurnoto. e depois de venoer 'Iokugawa leyÀcu tomâ-se no Daimyo mais poderoso do JaÉo, mandou conslruir â sua nova capital em Osâka. Recebeu os missionários cm OsakÀ e começa a nêgociar com os

Portugucses o fomecirnento de navios dc guerÍa pam a sua invasão à Coreiâ- Ínvade em 1585 Shikoku com succsso, e em 158? Kyushu urificando deste modo o JaPão. Em

1587 lança o édito de expulsão dos Jesuitas do Japào, e começaÍ a pers€guiçâo aoB

cri$eos- Em 1592 invadiu a Corcia com relativo sucesso, rçpelindo a inva-sêo em 1597 com menor suoesso. MoÍrcu em 1598 côm o Japão unificado sobre o seu dominio' e com os cristãos escondidos, devido às perscguições, além dos mártires de Nâgâsáqu i ter

ocorrido em 1597, na épooa ern que este Daimyo mandava no Japão.

I

,l

/

(21)

Yukinaga

Konishi

(Dom

Agostinlo)

Yukinagâ Konishi nâsceu em 1555.

foi

um importÂnte comandanÍe das forcas de

Toyotomi Hideyoshi. CÍistão dede a sua inlància- era

tam&m

o chefc dàs forças navais

de Toyotomi Hideyoshi, desempenhou um papcl rclcvante na invÀsâo a Shikoku, Kyushu e nas duas invasôes à Coreia. Morreu em 1600, dopois de se ter aliatlo a lshida Milsunari e teÍem peÍdido na Batalha de Sekigahard, foi cxccutado por ordem de

Tokuga\ra lelasu- Foi um ÍLrvoroso cristão. qiudou os mission&ios por inúmôras ocasiões. curiosâmente ao contrário de Dom Justo este Daimyo nunca toi obrigâdo a renunciar à sua rcligião por Toyotomi Hidcyoshi.

\

r'

(22)
(23)

"Carter

quc oc prdres c

imloc

de C.ompenhir do loguc G§crtltoNio doc

nynoo

dc

hplo

& c.hiu

mo de de

India &

Eurep+

dcs do

uno

dc

lí9

eúé o

dc...

[Apres. Iosétúmuol

Grcial

2 Vols. Ed. Cástolivs

ElitoÍs

Ida

Maia,

tw."

Vol I

CaÍta 001

-

Frurcisco Xaü

q,

1549. (01 5V

-

016F) - - -

-cartafi)2-Pulo

de sÜltaFé, 1549.

(016F-

0l6V)

-Carta 003

-

Frmcisoo Xavier, 1549. (007V

-

0l 5V) - - -

-Cartr 0O4

-

C.osme de Torros,

I55l.

(016V

-

01 8V)

-Carta 005

-

Joãb

Femsrds,

1551. (019F

-

02lF)

- - -

-Cartr 006

-

Frocisco

Xarrier, 1552. (021V

-

023F) - - -

-Carta ü)7

-

Cosme de Torres, 1552. (018V

-

019D - - -

-001

w

003

004

005

CaÍta 008

-

ItdÍo

de Alcecena, 1554. (023F

-

028F)- - - - -

-CaÍta 009

-

Cúspar

Vilela,

1554. (030F

-

0309

-

-C8Íta

0l0

-

Iuestre Belchior, 1 554. (030V

-

032V)

-CaÍta

0l

I

-

Aires Brandão, 1554. (028F

-

030F) CaÍta 012

-

BeltazaÍ CÉgo, 1555. (041V

-

0429

Carta 013

-

Drrarte da Silva, 1555. (042V

-

047I)

CaÍta 014

-

BaltazÍ

Crago, 1555. (038V

-

04lV)

CaÍtt 0l 5

-

MestÍe Belchioa I 555. (032V

-

037F) - - -

-CaÍta 016

-

Lús

Frces, 1556. (037V

-

038V)

CaÍta 017

-

CúspaÍ

Vilek,

1557. (054F

-

061V)

Carta 018

-

Luís de Ameida, 1557. (052V

-

053V)

Carta 019

-

Ccme

de Torros, 1557. (051F

-

052V)

037

-

João

Fernsrdz,l563.

(115F

-

I

l8F)

-

-038

-

Gnspr

Vilda,

I 563.

(l3TV

-

l39F) - - - . -039

-

Lús

Froes, 1563.

(l3lF

-

l36U

- - -

-006 @7 008 009 010

0ll

012 013 014 015 016 017 018 019 Carta 020

-

Iúestre Belchior, 1558.

(047I

-

05lF)

- - - 020

CaÍta02l -GasparVilela,

1559.

(068F-069F)

-

--

- - - -021 Cülà 022

-

IobFernandea

1559.

(067I

-

068D

- - - 022

CaÍta023

-BaltaaÍGagp,

1559. (O63f

-062D

----

- - -

-

-023

Carta 024

-

Luis de

Almeid4

I 559. ((E2F

-

062V) - - -

0U

Carta 025

-

Lrús de Álmeida, 1559. (062V

-

063F) - - - OZS

CaÍta 026

-

LouÍenço, I 560. (069V

-

07lV)

- - - 026 Carta 027

-

Cosme de Torres, 1560. (069F

-

069V) - - - 027 CaÍta 028

-

Gonçdo Femmdeg 1 560. (072F

-

073V)

- - - 028

Carta 029

-

GaspaÍ Vilela, I 561. (089V

-

094F) - - - 029 Carta 030

-

Lrds de Almeida, 1561. (082V

-

089F) - - - 030

Carta 031

-

e,osrro de

Toreq

1561. (073V

-

0769

- - - 031

Carta 032

-

Jotro

Fsrnmde,

1561. (076V

-

082V) - - -

-'

"

V32 CaÍta 033

-

AiÍes Ssrcüea 1562. (100V

-

l03F) - - - 033

Cartr 034

-

Lús

de Âlmeida, 1562. (103F

-

I

l2F)

- - - 034

CaÍtr 035

-

BdtszsÍ

CúCp, 1562. (095F

-

100V) - - - 035

CútB 036

-

CrssprÍ

Vileh,

1562.

(l

l2V

-

I

l5F)

- - -

-Cartr Ol0

-

Lrds dc

Almids,

1563.

(l

l8F

-

l3lD

-036 o37 038 039

uo-04r

u2

u3

CaÍta 041

-CaÍtr 042

-Vilda,

1564.

(l40F-

143V)--Vilela, I564.

(139v-

l40F) -

(24)

-CâÍta 043

-

Lús

Froes, f 5ó4. (145V

-

l50V)

- - -

-'

- -

04

CaÍta 044

-

João Femmdez, f 564. (143V

-

f

45F)

- - - 045

Cúta 045

-

João Brylista, I 564. (l 53F

-

I 54F) - - - 046 CaÍta 04ó

-

Ioão

Brytisq

1564. (152V

-

l53F) - - - . 047 Carta 047

-

Lús

de Âlmeids, I 564. (154V

-

I 57F) - - - O48

Carta O48

-

Lús

Froes, 1564. (157T

-

l59F)

- - - 049 CaÍta 049

-

FoÍtuguês llonrado, 1564.

(l

50V

-

I

52v)

- - - -

-

050 Carta 050

-

Lús

Froes, 1565.

(172Í

-

17'lF) - - - 05

I

CaÍta 051

-

Luis Froes, 1565.

(177I

-

l8lv)

- - - o52

Carta 052

-

Lús

Froes, 1565.

(l8lv

-

1849

- - - 053 Carta 053

-

Lús

Froes, 1565. (185F

-

l89F) - - - 054 Carta 054

-

Lús

Froes, 1565. (189F

-

l90F) - - - 055

CaÍta 055

-

Gaspr

Vilelq

1565. (190F

-

l90V)

- - - 056 CaÍta 056

*

Luís Froes, 1 565. (190V

-

l93F) - - - 057

CaÍta 057

-

CrspaÍ

Vilel4

I 565. (193F

-

l97V)

- - - 058

Carta 058

-

João Fernsrdea I 565. (199F

-

202V) - - - 059 Carta 059

-

BaltazaÍ da Costa, 1565. QO2V

-

203.v) - - - 060

CaÍta 060

-

B€lúior

de Figrreiredo, 1565. (203V

-

2O4V) - - - - 061

Ceta 061

-

Lús

de Almeida, 1565. (159F

-

lTlV)

- - - 062 CaÍta 062

-

João

Betista'

I 565. (197V

-

l99F) - - - 063

Carta 063

-

Lús

Froes, 1566..

(212F'

23lF)

- - - 064

Carta0út-JacoméGqrçalves,

1566,.(225V

-226F)

---

--

-

-065

Carta 065

-

Lús

de

Almeid4

1566. (213F) - - - 066 Carts 066

-

Belúior

de Figueiredo, 1566. (204V

-

2O5F) - - - - 067

Carta 067

-

Lús

Froes, 1566. (20óF

-

2l0F)

- - - 068 Carta 068

-

Lús

Froes, 1566. (210F

-

2l2F)

- - - 069 CaÍta 069

-

Belchior de Figueiredo, 156ó.

(zUY

-2259

- - - - 070

Carta070-JoãoFemsrdez,

1566. Q29Y

-234V)

- - - 071

Cartâ 071

-

Mguel

Vaa

1566- (y26F

-

228F) - - - 072 Carta 072

-

Cosme de Torres,

1566.(205F-206F)---073

Carta 073

-

Lús

de Almeidâ, 156ó.. (213V

-

224V

- - - o7 4

Carta 074

-

Ioâo CabÍal, 1 566. (228F

-

229V

- - - 075

Carta 075

-

Luis Froes, 1567. (235F

-

237F) - - - 07 6

Carta 076

-

IacorÉ

Gurçalves, 1567. (2A6F

-UTV)

- - -

- -077

CaÍta

07

-

Lús

Froes, 1567. Q37F

-

2+2V

- - - 078 Carta 078

-

Belchior de

Figrrircdo,

1567. (24:2V

-U5F)

- - - 079 CaÍta 079

-

á'iÍ€s

Sanchq

1567.

(2ATV'

U:8V) - - - 080

crra

080

-

Ioão BaprisÊa, 156í1. (248Y

-

z,9Y)

- - - 081

CaÍta 081

-

Mguel

Vaa

1567. (245Y

-

246F) - - - 082 CaÍts 082

-

Alel<rrdÍe Vallaragio, 1568. (254F

-

256F) - - - 083

Cúta 083

-

Lús

Froes, 1568. (250F

-

25lV)

- - - 084

Carta 0&4

-

Lús

de Almeida, 1568. Q52Y

-

254D - - - 085 C8Íta 085

-

Mgu€l

Vaa

1568. (251Y

-

252V) - - - 086

Cara 086

-

Lús

Froeq 1569. (256F

-

268F) - - - 087 Carta 087

-

Lús

Froes, 1569. (269V

-

276y)

- - - 088 Cartr 088

-

Lús

de Alnreida, 1569.

Q7* -

28lV)

- - - 089 Carta 089

-

Mguel

Vaa

1569. (268F

-

2699

- - - 090

Carta 090

-

Belclrior de Figueiredo, 1569.

QlÇV

-

27OF) - - - 091

CaÍta 091

-

Mguel

Vaa

1570. (299F

-

30lD

- - - @2

(25)

Carb0E -Luís

de Almeida, 1570 (2mF

-296F)

Cúta Ogt

-LúsFroes,

1570.

(287V-290F)

- - -

-CâÍta 095

-

CúspoÍ

Vilela,

1571. (301F

-

304V)

CaÍta 096

-

Gaspsr

vilel4

I 571 . (304V

-

305F) Carta 097

-

Lús

Froes, 1571. (305F

-

305V) Carta 098

-

Lús

Frceq 1571. (305V

-

3069

CaÍta 099

-

Lús

Froes, 1571. (306V

-

309V)

Carto 100

-

Frsncisco Cabral, 1571.

(309V-31IF)

---094 095 096 o97 098 099

tg2

r03 100

l0l

CaÍta

l0l -

João Baptista, 1571. (315V

-

3l6F)

- - -

-Carta 102

-Lús

Froes, 1571.

(3llF

-

3l5V)

- - - -

-Carta 103

-

Lús

Frces" 1571. (331V

-

3339

-Cafta

104-

GasfÍVilelq

1571. (319f

-

331V) -CaÍta 105

-Mguel

Yazl57l.

(316f

-

3l6V)

CaÍta 106

-

Belúior

de Figueiredo,

1571.(316V-3lTV

---CaÍta lO7

-

C.ÉspaÍ

Vilelq

1571. (317V

-

3l9F)

CaÍta 108

-

Lús

Froes, 1572. (337V

-

338F)

Cuta

109

-

Frarcisco Cabral, I 572. (338F)

104 105 106

tut

108 109

ll0

Carta I

l0

-

Âlel<mdre

Vallangiq

1572. (333V

-

r37V)

- - -

-

I I

I

CaÍta 1 I

I

-

Luís Froes, 1573. (338F

-

343F) - - -

-

ll2

CaÍtal12-LúsFroes,1573.(343F-350F)--

---l13

Carta l13

-

Francisco

Cúral,

1575. (350F

-

3529

---

l14

CaÍh

I 14

-

João Frurcisco, 1575.

(353F-355V)---

l15

CaÍta l15

-

Gaspar Coelho, 1575. (352V

-

353F) - - -

- l16

CaÍta I 16

-

Lús

de

Almeid4

1576. (370F

-

37lF>

- - -

-Carta 117

-

Lús

Froes, 1576. (363V

-

368V)

-CaÍta I

l8

-

Mguel

Yaz

1576. (371F

-

37lV)

Carta 1 19

-

Á,ires

Satúe,

1576. Q72F

-

3739

- - -

-CaÍta 120

-

Francisco

Cúral,

I 576. (355v

-

3639

-CaÍta 12l

-

Afonso Gonçalves, 1 576. (371V

-

37?$

- - -

-Carta 122

-

B€lchior de

Figueireô,

1576. (368V

-

370F)

Cútil23 -

João Francisco,l577. Q93V

-

394V)

---Carta l24

-

Lús

Froes, 1577. (373V

-

386V)

tt7

118

ll9

120

tzt

122

t23

Carta 125

-

João Francisco, 1577. (395V

-

397P\ - - -

-Cartr 126

-

João Frmcisco,

Én.

G94Y

-

3959

- - -

-CaÍto 127

-

Lús

Froes, 1577. (397F

-

39TV) -

-CarE 128

-

Lús

Froes,

157.

(387I

-

393V) -

-Carta 129

-

Orgmtino, 1577. Q9TV

-

399F) - - -

-Carta 130

-

Mguel

Y

az

l5Tl.

(399F

-

4mD

CsÍta

l3l

-AmadordaC,osta,

lsn.Q00F

-4VZV)

CaÍta 132

-

Um Pa&e,

l5Tl.

(4V2V

-

4O3V)

Carta 133

-

OÍgmtino, 1577. (408F

-

4089

- - -

.

CaÍta 134

-

An6nio

L,qeq

1577. (4O8V

-,r09F)

CaÍta 135

-

S€bastião Gonçalves, 1577. (4@F) - -

-CaÍta 136

-

Cilrçalo Rebelo, 157/. (409F

-

tÍ)Í)\I)

-

-CaÍta 137

-

Ioão

Frocisco,

1578. (41?E

-

4l5F)

- - -

-Cúta

138

-

Ioeo Frmcisoo, 1578. (410V

-

4l

lF)

- - -

-Cara

139-Orgmtino,

1578. (410V) Cartr

l,l0

-

Lús

Froes, 1578. (403V

-

,{08F) -

-Carta 141

-Orgatino,

1578.

(4f5F-415V)

--

---

--

--CEta 142

-

Lús

Froes, 1578. (415V

-

428F) -

-124 125 126 127 128 129 130

l3l

132 133 134 135

t36

137 138 139

IN

t4l

142 143

I

44

(26)

CaÍta 143

-

Luís Froes, 1578. (428F

-

430V)

Cara

144

-

Lús

Frces, 1578. (430V

-

432F)

Cuta

145

-Ârtónio

Pr€ae$ino, 1578. (454V

-4589

Cúta

1/t6

-

BdúioÍ

de ltríour8, 1578. (,t09V)

CâÍta 147

-

BslEar Lq€s,

1578. (409V

-

410F) Carta 148

-

Luís de

Âlmddt,

1578. (410D

Carta 149

-

Creg&io

&

Cespcdes, 1578. (410F

-

4109

CEts

150

-

IÍmãos quÊ üsitaÍam

Fácü,

1578. (41tF

-

4l2F)

- -

-CaÍta

l5l

-

João Frmcisco, 1579. (452F

-

4539

CaÍta

ls2-Frmcisoo

CrÍÍão,

1579. (4328

-447V)

CaÍt& I 53

-

Freciso

C-aÍÍão, I 579. (453V

-

4íV)

Carta 154

-

Frmcisoo

Curâo,

l57lr. (447V

-

49V)

Cüta

r55

-

Otgetim,

1579. (45oF

-

45rV)

Cafia 156

-

Alessmúo

Valignmq

1580.

(+TN

-

479F1

Carta 157

-

JoAo Frmcisco, 1580. (479V

-4819

Carta I 58

-

Iourenço ItÁexia, I 580. (458V

-

4779

Vol.2

Crb

159

-

Luís Frces" 1581. (001F

-

0059

Carta 160

-

Lús

Froes, 1581. (009F

-

0l3F)

Cârta 16l

-

Lús

Froes, 1581. (013F

-

0139

CaÍta 162

-

Luís Frcesi 1581. (013V

-

0l6F')

Carta 163

-

Frmcisoo

CóÍal,

1581. (005V

-

009F)

Cartr

164

-

Iourenço ItÁexia, 1581. (016F

-

0l7F)

Cârta 165

-

Cúspú C,oelho, 1582. (017I

-

0469

Carra 166

-

Luís Frceq 1582.

(G7V

-

O6lD

Carta 167

-

Lús

Frces, 1582.

(06If

-

082F) CaÍta 168

-

Pêrc

Crmeg

1582. (082V

-

085V)

Cüta

169

-

Lús

Froes, 1583. (085V

-

088V)

Carta 170

-

Àessm&o

Vügnmo,

1583. (088V

-

0899

CaÍte 171

-

Luís Froes, 1584. (089V

-

099F)

Carta 172

-

Ioureoço Itderda, 1584. (123F

-

l%V)

Carta 173

-

Inís

Froes, 1584. (099F

-

l02V)

Carta 174

-

Lús

Froes, f584.

(f

fOV

-

r22f')

Cerr 175-LúsFmes,

1584.

(102V-

llov)

Csa

176-LúsFrces"

1585.

(133V-

l46F)

Carta

l7-LúsFrceq

1585.

(152f

-

l59V)

Crta

178

-Luís

Frces, 1585. (126V

-

l33V)

Crta

f 79

-

CregóÍio dê C€spdes, 1585. (166V

-

l68F)

Cúta

f80-Fêroetrreq

1585.

(168D

Carto

l8l

-

Lús

Froes, 1585. (146F

-

l52F')

Csta

182

-

Alessandro

Valigneo,

15E5. (168F

-

lTlV)

Cúta

f 83

-

Ffoo Crmes, 1586. (186F

-

l87T') Câna

rE4-LuísFroes,

1586.

(172F-

l86F)

Csta

185 -Âlcssandro

Valignuo,

1587. (231Y

-B4n

Cüta

1 86

-

Luís Frces, I 588. (187F

-

?25V)

Csta

187

-

Orgstino,

1588. (225V

-

2319

Cúta

188

-

GnspoÍ C.oelho, 1589. (234Ê

-262§)

145

t4

147 148

t49

150

l5l

152 153 154

-

156 157 158 159 ró0

l6l

t62

-

t65

t6

167 168

t69

170

t7t

172

-

175 176

-

177 178 179 180

l8l

182-tu

185 186 187

-

188 189

-

190

tgt

-192.

193

-

194 195 - 19,6

tn

198

tv)

NO

201

2U2-203

M

205

-209

210

ztt

-2t3

214

(27)

Carta

l90

-

Frmcisco

fuez,

1589.

(?ilF

-

264V)

CaÍta

l9l

-

Frmcisco

krea

1589.

(2@V

-26iln

215 216

(28)

Carta 002

Data: 5 de Novembro de

1549

Autor: Paulo de Santa Fé (Japonês)

Título:

Carta de Paulo de Santa Fé (Kagoshima - Japão) escrita aos Jesuítas do Colégio

de Goa

dndia).

Citações:

Resumo: Pequena carta onde refere

o

facto de toda a sua

família

se

ter

convertido ao cristianismo, e pretender converter todos os Japoneses.

(29)

Carta 003

Data: 25 de Novembro de

1549

Autor: Padre

Meste

Francisco

Xaüer

Título:

Carta

do

Padre

Meste

Francisco

Xaüer

(Kagoúima

-

Japão)

escrita

aos Jesuítas no Colégio de São Paulo de Goa (Índia).

Citações:

Resumo: Carta do Padre Francisco

)Güer

que relata a sua viagem de Malaca ao Japão,

e a

sua recepção

em

Kagoúima"

cidade

no Reino de

Satsurna

em Agosto

de

1549.

Nesta

cidade

um

Japonês

de nome

Paulo

que

se

tinha

convertido

anteriormente ao

cristianismo, fora de Japâo, tomou-se o interprete para os Jesútas nessa cidade, além de

toda a sua família e amigos se terem convertido tambem. O Daimyo de Satsuma" que o Padre

intitulou

de Duque,

por

descoúecimento

dos

títulos no

Japão, recebeu Paulo,

pois

qüs

saber mais sobre esses estrangeiros, e ao

fim

de poucos meses autorizou que os missionários convertessêm nas suas t€rras.

Relata tambem que esperam oportunidade por

ir

a

Kyoto,

capital do Japão, com salvo

conduto do Imperador da China, e esp€ram que o Imperador do Japão que é seu amigo os recebesse, mas

deúdo

ao mau tempo

(nvemo)

esperam

poÍ

essa oportunidade em

Kagoúima.

(30)

CaÍta 004

Data:Z9 de Setembro de

l55l

Autor: Padre Cosme de Torres

Título:

Carta do Padre

Cosne

de Torres (Yamanguchi

-

Japão) escrita aos Jesútas na Índia.

Citações:

Resumo: Carta

que

descreve

a

viagem de

Satsuma

a

Yamanguchi,

e a

evoluçâo da missionagão

no

Japão.

Em

Satsuma esp€ravam

por

um barco para

irem

a

Kyoto,

mas

foram desaconselhados pelo Daimyo de Satsuma, devido às

mútas

guerras em Honshu.

Como se convertia poucos Japoneses em

Kagoshim4

o Padre Francisco

Xaüer

decide

partir

para

Firando (Hirando

actualmente),

um

grande

porto em Kyushu.

Encontram

uma nau portuguesa que estava a fazer comércio com os Japoneses,

o

Padre Francisco

Xavier partiu com

o

Irmão

João Femandez

para

visitar

teÍras

p€Íto de

Firando

e

converter os Japoneses, no entanto foram mal recebidos, ninguém os ouvia e chegavam

a apedrejar os missioniários.

Depois

de

algum tempo

nestas

terras, s€m

sucesso

nas

conversões

paÍtem

paÍa Yamaguchi que ficava em

Honúu

e mais perto de

Kyoto, lá

são bem recebidos pelo

Daimyo

que lhes

attoiza+ãa

pam pregar

em

sua.Ír terras,

e

úí

um

Mosteiro

para

residirem, além de um campo grande para um futuro Colégio cristiio em Yamaguchi.

(31)

Carta 005

Data: 20 de Outubro de

l55l

Autor: Irmão João Femandez

Título:

Carta do Irmil,o João Femandez

(Vamanguúi -

Japão) escrita ao Padre

Meste

Francisco

)Gvier

(Japão). Citações:

Reswno: Carta onde

o

irmão indica

saber japonês, e por isso

servir

de interprete ao Padre Cosme de Torres, e faz descrição pormenorizada de algumas das questões que os japoneses lhes punham sobre o cristianismo, e suas respostas.

(32)

CaÍta 006

Data: 19 de Janeiro de

1552

Autor:

Padre Mestre Francisco

Xaüer

Título:

Carta

do

Padre

Mestre

Francisco

)Gvier

(Cochim

-

Índia)

escrita

ao

Padre Mestre kuício de Loyola @uropa).

Citações:

"...de

Yamánguchi...há

ali mútos

chriftãos..."

Resumo: Carta onde o Padre Mestre Francisco

Xaúer

avisa que a missionação no Japão

estrí cheia de perigos e perseguições, porem também refere que os Japoneses

convertem-se mais facilmente que em muitos outros Reinos na Ásia, como na Índia ou

Ching

e

úí

o exemplo do Reino de Yamánguchi que em pouco tempo

teria um bom numero de crisütos, apesar da persegüção que fizeram aos missioruários no ano que esta carta

foi

escrita.

(33)

Carta O07

Data: 20 de Outubro de

1552

Autor: Padre Cosme de Torres

Título:

Carta do Padre Cosme de Torres (Yamanguchi

-

Japão) escrita ao Padre

Meste

Francisco Xavier (Funay - Japão).

Citações:

Resumo: Carta que descreve

o

que aconteceu depois do Padre

Meste

Francisco

Xaüer

ter

saído de Yamanguchi. Foram convertidos 50 japoneses, na sua maioria fidalgos, e

servos do Daimyo. Num dia tiveram de fugir, pois por terem falado mal das Pagodas, os monges ordenarão que matassem os missioniírios,

foram

recebidos

por

Tomás que os proúegeu nesse

período

de perigo.

Esperam

por

saber

se

o

melhor

é

saírem

de

Yamanguchi, ou de podem continuar a pregar. O Mosteiro que o Daimyo lhes deu para

residirem

foi

queimado.

(34)

Carta 008

Data: Março de

1554

Autor: Irmão Pedro de Alcacena

Título:

Carta do Irmão Pedro de Alcacena (Goa - Índia) escrita aos Jesútas em Portugal.

Citações:

"...efta

aft

fe

fez em

hu

campo

que nos deu elrei nefte meftno

anno

[ 1553]. . . hua cruz muito alta. . .

"

Resumo:

O

Innão

conta

a

sua estadia

no

Japão, relatando

o

que

aconteceu nesses

mesmos

2

anos em que nenhuma carta

foi

escrita.

O

Irmão Pedro de Alcacena partiu para

o

Japão com

o

Padre Bahazar Gago, e

o

Irmão

Duarte da

Silva, e

chegaram ao

Reino de Bungo no qual foram

muito

bem recebidos, e

o

Daimyo de Bungo lhes deu uma casa para morarem enquanto lá estivessem.

O

Daimyo

de Bungo pediu que ficasse

um

dos

jesútas

no

seu Reino, pois pretendia

fazer arnizade com

o Vice-Rei

da

Índia

e necessitava de alguém que pudesse enviar a

correspondência em seu nome ao Vice-Rei, deu autorização de pregarem em suas terras,

e deu um campo para construírem a residênci4 assim

ficou

o Padre Baltazar Gago com

os dois irmãos recém-chegados a Bungo, enquanto que o Padre Cosme de Torres

ficou

com o Irmão João Fernandez em Yamrínguchi.

Num dia o Daimyo descobre uma conspiração contra si, e saem muitos homens armados

naquela cidade,

Funay

(Oita), e

matam

3

fidalgos

importantes,

com

todas

as

suas

famílias e põem fogo a muitas casas, que

por

arrasto atinge onde estavam os Jesuítas,

que

por

tal

tiveram de

se mudar paÍa

um

mosteiro até

o

Daimyo

lhes dar uma nova residência provisória.

Em

1553 é construída no campo que

o

Daimyo deu aos Jesuítas, a primeira residência

de raiz,

com

aspecto

mais

ocidental,

com uma

grande

cruz perto

da

residência, na inauguração apaÍeceram muitos japoneses cristãos, e dois portugueses que estavam na cidade nessa altura.

Em

termos

de

missionação,

existiam 600

a

700

cristãos

em

Bungo,

1.500

em

Yamánguchi,

e

200

em

Firando,

em

Kagoshima

(Reino

de

Sácuma) também havia alguns cristiios, mas não se sabia quantos exactamente. Só

tiúam

uma residência de

raiz em Bungo, moravam em casas de cristãos em Yamánguchi, e em Firando o Daimyo

deu-lhes local para a construção de uma residência, sendo esse amigo dos Portugueses, mas não havia padre para Firando, ou Kagoshima, pois só

tiúam

2 padres.

No Íinal o

Irmão relata que ao Í€gressar à China soube que

o

Padre Mestre Francisco

Xavier tinha falecido na China.

(35)

Carta 009

Data: 24 de

Abril

de

1554

Autor: Padre Gaspar

Vilela

Título:

Carta do Padre Gaspar

Vileh

(ndia)

escrita aos JesÚtas do Colégio de Coimbra (Portugal).

Citações:

Resumo: Pequena carta onde o Padre relata a sua vontade de pregar no JapÍto apesar de

saber que seÉ complicado pelas indicações que

tinha recebido.

(36)

Carta 010

Data: 3 de Dezembro de

1554

Autor: Padre Mesfre

Belchior

Tíhrlo: Carta do Padre Mesüe Belchior (Malaca) escrita aos JesÚtas em Portugal. Citações:

Resumo: Carta que descreve como os Jesuítas que iam ao Japão, devido ao período das Monções foram obrigados a ficarem em Malaca ate

Maio

de 1555, e de como o

Daimyo

de Bungo tinha referido que queria que convertess€m os fidalgos do seu Reino, para que ele próprio se

púesse

conveÍter,

que se o fizesse primeiro poderia ser traído e morto

por algum deles.

(37)

Carta

0l I

Data:23 de Dezembro de

1554

Auúor: Padre Aires Brandão

Título: Carta do Padre Aires Brandll,o (Goa - Índia) escrita aos Jesútas. Citações:

Resumo: Carta que relata a morte

do

Padre Mestre Francisco

Xaüer.

Numa

segunda parte

indica

o

desejo do Padre Mestre

Belchior

de

partir

para

o

Japão, como

fizera

o

Mestre Francisco

Xavier,

mas antes que pudesse

pedir

ao

Vice-Rei

a

autoizaçáo,

jit

esse

tiúa

recebido uma carta do

Daimyo

de Bungo que lhe pedia missionários para o Japão, e assim deu-lhe autorizaçáo. O Padre Meshe Belchior partiu com o Padre Gaspar

Vilela,

e mais

l0

Jesútas para o Japão.

(38)

Carts 012

Data: 20 de Setembro de

1555

Autor: Padre Baltazar Gago

Título:

Carta

do

Padre Baltazar Gago (Firando

*Hirando" -

Japão) escrita ao

Rei D.

João

III

(Lisboa

-

Portugal). Citações:

Resumo: Faz um resumo de como está a missionação no Japão, refere haver

2

igrejas

em

Yanufurguchi, das quais

neúuma caÍa

anterior refere como

foram

construídas, e estão 2 padres e 2 irmãos em Yamánguchi com mais de 2.000 cristâos.

No

Reino de Bungo existe uma igreja, que

foi

a primeira construída no Japão, e mais de 1.500 cristãos. Em Firando existem 500 cristãos.

No

Reino de Bungo, o Padre refere que o Irmão Luís de Almeida pagou 1.000 cruzados para a construção de um pequeno hospital, onde recebem crianças necessitadas, que era

nonnâ no

Japão da época matá-las quando não tivessem quem tomasse conta delas, salvando-se assim muitas crianças que depois seriam convertidas pelos Padres.

(39)

Carta 013

Data: 20 de Setembro de

1555

Autor: Irmão Duarte da Silva

Título:

Carta do Irmão Duarte da Silva (Funay - Japão) escrita aos Jesuítas na Índia.

Citações:

Resumo: Descrição de dezenas de casos de conversões, com relatos pormenorizados. Descrição de como aumentava em Yamánguchi e Bungo o núrnero de cristãos, e mesmo

entre os camponeses que

viviam

perto

da cidade de Yamrínguchi

ou

em Bungo (não refere

o

nome da cidade onde estão, mas se é a capital será Funay), como é

o

caso de

Alienom, a

I

légua da cidade de Yamánguchi, onde se conveÍeram 50 a 70 Japoneses,

todos camponeses pobres.

(40)

CaÍa014

Data: 23 de Setembro de

1555

Autor: Padre Baltazar Gago

Título:

Carta do Padre BizltazaÍ Gago (Firando

-

Japão) escrita aos Jesuítas na

Índia

e em Portugal.

Citações:

Resumo: Descrição

de como

estrá

a

missionação

no

Japão.

Em

Firando

existem

500 cristãos, e

o póprio

Daimyo

quer converter-se, deu

um

eqmço na cidade,

do qual

se

criou um cemiterio cristão, e se colocou uma grande cruz.

Em

Yam.íLnguchi, existem 2.000 cristãos, estii nesse

Reino o

Padre Cosme

de

Torres

com dois Irmãos Japoneses numa Residência recente, mas sofreu vrírias perseguições nos ultimos anos,

por

causa do ódio crescente dos monges locais, esse ódio advém do

facto de os cristãos chamarem de mentira tudo o que os monges ensinavam, ao qual eles obviamente não aceitavam.

Em Bungo

existe uma Residência uma capela e urna cÍuz alta" além de um pequeno

hospital para os pobres, financiado pelo InnÍío

Lús

de Akneida. Existem 1.500 cristãos

nesse reino.

(41)

Carta

0l

5

Data:23

de Novembro de

1555

Autor: Padre Mestre

Belchior

Título:

Carta do Padre Mestre Belchior (Macau) escrita aos Jesútas na Europa.

Citações:

Resumo:

Carta que

descreve

os

problemas

que

se depararam depois

da

paÍida

de Malaca para o Japão, acabando por terem de ficar na China, entre CantÍlo e Macau. Descreve também que devido a esses problemas só irão ao Japão depois da Monção, e

que

o

Irmão

Lús

de

Almeida

antes de

partir

para

o

Japão lhes

tinha

deixado 2.000 cruzados para pagar um barco para os levar ao Japão.

Receberam

algumas cartas

do

Japão,

nas quais

descrevem

como

os

Japoneses

convertidos

cresce

em

número,

e

de como

o

Padre Cosme

de

Torres

estaria em Amacuça.

(42)

CaÍla016

Data: 7 de Janeiro de

1556

Autor: Irmão

Lús

Froes

Tíhrlo: Carta do Irmâo

Lús

Froes (Malaca) escrita aos Jesútas na Índia.

Citaçôes:

Resumo: Carta

em

que refere

a

sua vontade de

ir

ao Japão,

e

que relata

ter ouúdo

rumor€s que

o

Regedor

principal de

Yamánguchi

de

nome

Nairontodono

se

tinha

convertido

com

seus dois

filhos

ao cristianismo, juntamente com

outo

regedor

e

300 japoneses.

(43)

Carta 017

Data: 29 de Outubro de

1557

Autor: Padre Gaspar

Vilela

Título:

Carta do Padre Gaspar

Vilela

(Firando - Japão) escrita aos Jesútas na Índia. Citações:

"...compramos

com fua

licença

hum

campo [Firando], onde fizemos

hua

igreja

de

noffa

Sfrora

para

q

quando

ali

vierem

portuguefes

tenhão

cafa

deoraçÍto...fizemos em

hu

campo, que efta pegado

co

o

em que temos agora a igreja

[Bungo] . . . hua cafa grande com dous repartimentos, hum pera os feridos, e doenças que

fe podem curar facilmente,

&

outro repaÍimento detnis defte pera os

leprofos..."

Resumo: Carta que descreve

a

missionação

no

Japão

em

1556

e

1557,

Firando

tem

alguns cristÍÍos, no entánto a maioria dos que

üsitam

a nova Igreja são portugues€s que desembargam nesse

porto.

O

Padre

Ballazar Gago

foi

enüado para Firando

para converteÍ, e receber os Portugueses.

O

Padre Cosme de Torres

enüou o

Padre Gaspar

Vilela

e

o Irmão João Femandez a

Cutrírni, que

fica

a

l0

léguas de Bungo (cidade), onde

existem alguns cristãos, e se

iam

convertendo mais

pelo

camiúo

ente

Bungo

e

Cutrími,

na

sua grande maioria

camponeses.

Descrição da constnrção do hospital em Bungo, e de como na Páscoa de 1557

tiveram

receio de serem atacados, pois o Daimyo de Bungo que os protegia teve de se refugiar

numa fortaleza

a

5

léguas

da

cidade,

devido

a

uma

guera

que

tiúa

contra

outro

Daimyo.

Além

dos cristãos terem

decidido

proteger

a

igreja,

residências

e

hospital, também os

póprios

Portugueses que

viviam

na cidade (cerca entre

15

a20,

e tinham muitos criados) as protegiam.

Em

Yamil,nguchi continuavam

a

pedir que

fossem

missionii,rios,

mas

como continuava em sucessivas guerras, ainda não

tiúa

sido enviado um padre. Em Firando

existem poucos cristãos, e o Padre Baltazar Gago

foi

enviado para Facáta para orientar a

construção

da

nova

igreja

e

residência,

e por

isso

o

Padre Gaspar

Vilela

fica

em Firando. Em Facáta, o Daimyo de Bungo deu o terreno para uma igreja e residência, que estava nessa altuÍa em construção.

No

final

da carta o PadÍe GaspaÍ

Vilela

expressa a sua preocupação pois

o Daimyo

de

Bungo

iria

avançar sobre Firando, para matar o Daimyo de Firando, pois o irmão dele o

tinha

traído, e

o

padre

por

não

ter

hansporte para sair de

estava em

perigo de

ser

morto num eventual ataque à cidade de Firando.

(44)

Carta 018

Data:

I

de Novembro de

1557

Autor: Irmão Luís de

Almeida

Tíhrlo:

Carta

do

Irmão

Luís

de Almeida (Firando

-

Japão) escrita

ao

Padre Mestre

Belchior.

Citações:

Resumo: Carta onde o Irmão refere como Yamánguchi está em guerra, e Bungo em paz,

e por isso decidiram ficar por Bungo, onde o próprio Daimyo apoia os missionários.

Depois faz refeÉncia ao fervor religioso dos japoneses, completa referindo que o Padre Gaspar

Vilela

está em Firando.

(45)

Carta 019

Data: 7 de Novembro de 1557

Tínrlo:

Carta

do

Padre Cosme

de Torres

(Funay Portugal.

Autor: Padre Cosme de Torres

-

Japão)

escrita

aos

Jesútas

em

Citações:

Resumo:

Carta

do

Padre Cosnre

de

Torres que

começa

por

descrever

o

fogo

que destruiu a cidade de

Yamánguúi

e a fuga do padre com o Irmão João Femandez pouco antes da igreja e residência arderem.

No

Reino de Bungo

existiam 2.000 cristâos, o hospital de Bungo tinha duas sêcções,

urna para leprosos

e

outa

para doenças,

tinham

o

hospital perto da

igreja.

Ficaram 8

jesútas no

Japão todos em Bungo, que estava em paz

pois

os Senhores que andavam revoltados fizeram paz com o Daimyo.

Em Firando faziam-se algrms cristãos, mas em númeÍo

múto

Íeduzido.

Em

Yamánguúi

pedem o regresso dos missionários, mâs o Daimyo de Bungo avisa-os para esp€rarerL e pouoo depois um

fidalgo

importante atacou Yamrínguchi e matou o Daimyo de Yamánguchi, que eÍa irmão do Daimyo de Bungo o qual em resposta envia um exercito para matar o assassino de seu irmão.

Por

fim o

Daimyo

de Bungo deu um teneno aos Jesuitas no porto de Facáta, onde só

existem um número reduzido de cristãos.

(46)

CàÍta 02O

Data:

l0

de Janeiro de

1558

Autor:

Padre Mestre

Belchior

Título:

Carta

do

Padre

Mestre

Belchior

(Cochim

-

Índia)

escrita aos

Jesuítas em Portugal.

Citações:

Resumo: Relato da estadia de pouco mais de

I

ano do Padre Mestre Belchior no Japão.

Em

Juúo

de

1556

finalmente

consegúram

partir

para

o

Japão

de

Cant?io,

o

PadÍe

Meste,

com o Padre Gaspar

Vilela

e mais 3 irmãos. Enganaram-se no caminho para o

Reino

de

Bungo,

e

onde

desembarcaram

primeiro

ouviram

Íumores

do Daimyo

de

Bungo ter sido morto, juntamente com todos os padres; Partiram para o Reino de Bungo

e lá

se encontraram com os jesuítas todos,

vivos e

de boa saúde, além do

Daimyo

de

Bungo

estar

bem,

apesar

de

estar

em

guerra contra

viírios

hdalgos

importantes do

Reino, que o queriam

traiÍ

e matar.

Em

Yamránguchi que tinha mais de 2.000 cristãos

o Daimyo

foi

assassinado,

o

mesmo que ajudara os missioniírios, e est2io dois

seúores

importantes em guerra pelo posto de

Daimyo,

a

cidade

de

Yamringuchi ardeu

completamente perdendo-se

a

igreja

e

a

residência

nela,

o

Padre Cosme

de

Torres

e

o

Irmão

João

Femandez andavam escondidos em casas de cristiÍos no Reino, mas acabaram por decidir partir para Bungo

pois

estavam

em

constante

perigo

de

vida,

deixando assim

Yamánguchi

sem missionririos ou igreja.

O

Reino de Bungo

estava

em

guerras intemas, mas

como

o

Daimyo de Bungo

que apoiava a pÍesença dos missionrírios se

mantiúa

no poder os missioruírios não corriam

perigo de vida

como

em

Yamrínguchi,

tinham uma

residência

e

uma

Igreja,

onde estavam

o

Padre Cosme de Torres,

o

Padre Baltazar Gago, o Irmão João Femandez,

o

Irmão Duarte da Silva e o Irmão Luís de Almeida, que se juntaria a eles o Padre Gaspar

Vilela,

com mais

3

irmãos que acompanhavam

o

Padre Mestre

Belchior

que

teria

de

voltar à

Índiq

pois tinha chegado o novo Vice-Rei, Dom João de Mascareúas.

Em Firando, o Daimyo demonstra vontade de se converter, mas ainda não o fez, porém vai-se convertendo os seus súbditos, principalmente

pelo

Padre Cosme de Torres

e

o

Irmão João Femandez.

(47)

Carta 021

Data:

I

de Setembro de

1559

Autor:

Padre Gaspar

Vilela

Título:

Carta do Padre Gaspar

Vilela

(Funay - Japão) escrita aos Jesuítas dos Colégio de Goa (Índia).

Citações:

Resumo: Depois de se edificar 3 igrejas

destuindo

3 pagodas, e de se terem convertido

1.300 japoneses em Firando, os monges revoltaram-se e juntaram a população contra os

missionários, expulsando o padre e destruindo todo o

pahimónio

que

tiúam

edificado

naquele Porto, o Daimyo

núa

fez para evitar. O Padre Gaspar

Vilela

é enviado com o

Irmão

Lourenço

a

Fiyenoiyama,

perto de Kyoto,

que

é

a maior

universidade dos

religiosos em todo o Japão, que o Padre diz comparar-se à Universidade de Paris.

(48)

Data: 5 de Outubro de

1559

Autor: Irmão João Femandez

Título:

Carta do Irmão João Femandez (Funay - Japão) escrita ao Padre Mestre

Belchior

(Cochim - Índia).

CaÍta022

Citações:

Resumo: Descreve como em Bungo continua a conversão dos Japoneses, em Facáta a

igreja

foi

pilhada e destruída, no entanto espeftun

voltar

a Facáta quando

voltar

a paz àquele

porto.

Em

Firando

hií

poucos cristãos, mâs

em

2

aldeias

a 3 ou 4

léguas de

Firando

do Tono

crisü[o

Dom António

existem mais

de

1.000 crist2íos, e

têm uma igreja.

(49)

CaÍta023

Data:

I

de Novembro de

1559

Autor:

Padre Baltazar Gago

Título:

Carta do Padre Baltazar Gago (Funay - Japão) escrita aos Jesútas na Íodia.

Citações:

"...fe

não

fala...outra

coufa fenão

iapão..."

Resumo:

No

Reino

de

Bungo existiam

9 jesútas,

o

Padre Cosme

de Torres era

o Superior, com mais

2

padres

e 6

irmãos.

Tiúam

nesse

reino

I

rcsidência, com urna capela dentro

dela

I

igreja

e

I

hospital. Falavam mesmo entre os padres sêmpÍe em japonês para aprenderem a língua, e davam as missas em Japonês.

O

PadÍe Gaspar

Vilela

com o Irmão Lourenço (Japonês) visitavam regularmente 5 ou 6

aldeias perto da capital de Bungo.

Em

Cutrámi

foi

criado

um

altar numa casa de um cristlio, para que pudessem fazer as missas, o Tono é amigo dos cristãos.

Em Bungo existiam 2 terrenos que peÍtenciam aos

jesútas,

no de cima estrí a igreja e a

residência,

o

de baixo

o

hospital.

O

mesmo hospital estava a

ficar

famoso em todo o

Japão,

até

em

Kyoto

o

conheciam,

múto

devido

as

tecnicas europeias

ainda

descoúecidas no Japão, como a cirurgia.

Em

Facáta construiu-se uma residência e uma

igrej4

mas Facáta

foi

atacada

por

um Tono, o Padre Baltazar Gago teve de

fugir,

sendo apanhado no barco que os

deúa

levar para segurança,

foi

despido, retiraram

todo

o

espólio

religioso

que

trazia

consigo, e

maltratado, juntamente

com

um Portugús e um

irmito

japonês, nuul

um

cristão

de Facáta de nome João ao saber

o

que aconteceu salva-os das mãos dos seus captores, e

compra

o

irmão

mais tarde, que

tiúa

sido

levado como escravo

por

um

soldado do

Tono. Esta situação durou 3 meses, a maior parte dest€ tempo o Padre esteve escondido na residência do japonês cristão que os salvara.

A

igreja e residência foram queimadas, com todo o espólio religioso pilhado e vendido. Em Firando existiam 1.500 cristãos, o Padre Gaspar

Vilela

residia nesse porto, com uma

rcsidência

e

igreja.

No

entanto porque algrms dos

japoneses

que se

convertiam destruíam pagodas

para

converterem

em

igrejas, provocou

a

ira

dos

monges, que conseguiram

juntar

a população que era na grande

maioria

não cristâ

e destrúram

a

igteja

a

resid&rcia, atém

da

cÍuz

que

tinham

acabado

de

colocar

junto

da igreja,

e expulsaram os missioruírios.

(50)

CaÍta024

Data: 20 de Novembro de

1559

Autor:

Irmão

Lús

de

Almeida

Título:

Carta

do Innão

Lús

de Almeida

(Japão)

escrita ao

PadÍe

Mestre Belchior

(Cochim - Índia).

Citações:

Resumo:

Em

Bungo

converte-sê menos japoneses,

deüdo

as constantes guerras,

tal

oomo em Firando. Facáta

foi

cercada

por um Tono

inimigo

do Daimyo

de Bungo, o

padre Baltazar Gago

foi

capturado, maltÍatado

e

humilhado, mas

foi

salvo

por

um

Japonês cristão de Firando, que compÍou

o

Irrnão

Gúlherme,

que sendo Japonês

foi

vendido como escravo, e assim ambos conseguiram chegar a salvo a Bungo.

No final

desta carta

o

Irmão

descreve como

mútos

dos que se cuÍam

no Hospital

de

Bungo depois se convertem.

(51)

CaÍfa025

Data: 20 de Novembro de

1559

Autor:

lrmão LuÍs de

Almeida

Título:

Carta do Irmão

Lús

de

Almeida

(Funay - Japão) escrita a um Irmão no Colégio

de Goa

(ndia).

Citações:

Resumo: Pequena descrição de como o hospital estava a ter sucesso na população local, com

muitos

Japoneses, inclusivamente fidalgos, a pedirem ajuda

no

hospital. Existem

12 Irmãos Japoneses a

tabalharem

com os Jesuítas Europeus nesse mesmo hospital de

Referências

Documentos relacionados

Conclusão: a mor- dida aberta anterior (MAA) foi a alteração oclusal mais prevalente nas crianças, havendo associação estatisticamente signifi cante entre hábitos orais

We based our target capital structure on the current and historical levels of market net debt-to- enterprise value for WhiteWave, as well as the average level of its peers..

As rimas, aliterações e assonâncias associadas ao discurso indirecto livre, às frases curtas e simples, ao diálogo engastado na narração, às interjeições, às

A escolha da Categoria Vídeo para a construção do Plano de Aula se deve ao fato de que ele oferece inúmeras possibilidades para a utilização das Tecnologias Digitais, pois possibilita

51, VII do Código de Defesa do Consumidor, desde que a arbitragem não seja imposta compulsoriamente e, para isso, o aderente precisa propor ou aceitar expressamente; além

São essas algumas das questões que irão nortear a discussão aqui proposta. Nesse sentido, faremos uma reflexão sobre o que é uma vida humana a partir de autores e autoras que

Reconhecendo a relevância da Biblioteca de Obras Raras Átila de Almeida para a cultura nordestina e brasileira, e como fato singular dentro da gestão pública,

um dos casos em que se mantiveram determinados turnos que completam 24 (vinte e quatro) horas de trabalho por dia. Essa situação se explica, para nós, por sua