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Revista A Escola, 1906, Ano I, n. 6, jul., PR

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(1)

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Estados Unidos do Brazil

3c\evisla do ©Vcinio dos ^roícssores; 'PuBlico.s

— DO —

Estado do Paraná

j^edactor-chefe :— Sebastião Paraná

i

ANNO I

Coritiba, Julho de 1900

NUM. 6

Publicação Mensal

- * /fc^*J^^T*W»^

Assignaturas:

Anno

(i$000

Semestre

4$000

..'.'. Escriptorio e Redacção :—Kiia Cabral ri IO

(2)

SECÇÃO PERMANENTE

IiistrucçAe Publica do Paraná

Secretario do Interior : Dr. Bento Lamenha Lins. Director Geral: Dr. Arthur Pedreira de Cerqueira. Inspector da Capital: Dr. Sebastião Paraná.

Secretario : José Conrado de Souza.

Directoria do Gremio

*

Presidente : Júlio Theodorico Guimarães. i.° Secretario: Veríssimo de Souza.

2.0 Secretario : Lourenço de Souza. Thesoureiro : Brazilio Costa.

O thesoureiro do Gremio acha-se á disposição dos srs. sócios para o recebimento de suas mensalidades, nesta Capital, á rua

Misericor-dia n.° 5. ______________________

Os membros da Directoria offerecem seus serviços aos srs. so-cios para o fim de receberem seus vencimentos.

Os srs. sócios que quizerem utilizar-se desses serviços queiram enviar-nos procurações devidamente legalizadas, bem como instru-cções referentes á remessa do dinheiro.

Escolas publicas do districto da Capital, professores que as regem e logares onde funccionam

Cadeiras para o sexo masculino:

i.» Brazilio Ovidio da Costa—Gymnasio.

2.a Veríssimo de Souza—Avenida Luiz Xavier. 3.a Lourenço de Souza—Rua America. %

4.11 Júlio Theodorico Guimarães—Escola Oliveira Bello.

5_a LindolphoP. da Rocha Pombo—Grupo Xavier da Silva. A

Cadeiras para o sexo feminino :.'

i* Julia Wanderley Petrich—Escola Tiradentes,

2.a Maria da Luz Ascensão—Rua Marechal Deodoro. 3.* Esther Pereira—Rua Visconde de Guarapuava.

4.* Itacclina Teixeira—Avenida Luiz Xavier. • S.a Alexandrina Pereira—Rua America.

-"'•

(3)

-J-.A'i-Anno I —<»— Coritiba, Julho de 1906 —<»— NUM. 6

A

ESCOLA

Revista do Gromio do3 Professores Públicos do Estado do Paraná

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GRANDEZA DE ENCARC.O OUE INCUMBE A MOCIDADE

*

O tempo em sua marcha rápida renova sem cessar as gera-ções. Ellas se succedem como as ondas de um rio que corre impe-tuoso para o oceano. Cada dia os homens úteis ao seu paiz desappa-recém no túmulo. Cada dia também novos cidadãos attingem a eda-de eda-de servir a pátria como soldados ou como cidadãos eleitores, afim de tomarem parte na vida publica.

E' por este modo que a nação se modifica incessantemente em sua marcha para o futuro. Este futuro só poderá ser prospero se a nação que receber estes elementos novos receber delles os alimen-tos para sua grandeza e força.

Moços, vós sois a esperança da pátria, vós sois o reforço de que ella tem necessidade para preencher os vácuos abertos pela morte. A pátria muito cedo vos confiará o encargo de vigiar pelos seus des-tinos : pesada responsabilidade á qual vós não podereis vos subtra-hir. Vossos pães, para alcançarem a liberdade, tiveram luctas mui-tas vezes sanguinolenmui-tas. E' a herança mais preciosa que elles pu-deram vos deixar, porque sem ella os outros bens seriam de pouco valor. A pátria conta comvosco para manter esta herança, e tanto quanto é possível para a augmentar e desenvolver. Talvez um dia podereis ser chamados para a defender contra inimigos extrangei-ros. Em todo casotereis necessidade dc combater os inimigos inte-riores que a ameaçarem eque se originam incessantemente, quer do excesso das paixões políticas, quer também de uma indifferença fu-nesta para os negócios do paiz.

Eis o encargo que vos espera. Estareis em estado de o preen-cher sem desanimo ?

Sim, se com antecedência houverdes fortificado vossa alma pelo estudo conscienciõso de vossos deveres e direitos.

Vós sereis indignos da liberdade se não possuirdes as virtudes que caracterisam o bom cidadão; se não amareles a pátria até o ponto de dar o vosso sangue para salvaguardar a sua independência ; se não trouxerdes na vida publica vistas sans e justas sobre os melho-res meios de fazer o vosso paiz feliz no interior e melho-respeitado no ex-terior.

(4)

iod " ESCOLA

».

FINS DA INSTRUCÇÂO CÍVICA

Um rei da Lacedemonia ao qual se perguntava: « Que devem apprender as creanças ? *¦ respondeu: « O que ellas devem fazer quando forem homens.»

A actividade do homem é múltipla. Elle deve exercer uma profissão e para este fim tem necessidade de força, agilidade e de-senvolvimcnto. Elle tem deveres a preencher para comsigo mesmo, para com sua pátria, para com sua família, para com Deus; e para isso tem necessidade de se preparar desde muito cedo para vir a ser um

cidadão útil e um homem honesto.

E' para ensinar a creança o que ella deverá fazer quando for homem, que se desenvolveu seu corpo pela gymhastica e exercícios manuaes ; que se fôrma sua intelligencia por estudos diversos; que se procura educar sua razão e seu coração pelo ensino da moral e

e da instrucçâo cívica.

A palavra civica vem do latim ciri.% que quer dizer cidadão. Chama-se civismo o todo das qualidades que fazem o bom cida-dão e que são : o amor da pátria e da liberdade, o respeito do direito

e da justiça, a dedicação á família e a seus concidadãos.

O fim, portanto, da instrucçâo civica é formar o cidadão, ensi-nando-lhe a conhecer as instituições de seu paiz e dando-lhe regras de conducta, firmes e seguras para se dirigir na vida publica.

Droz.

dogbtts

Rompendo o véo negro da noite surge magestosa a acclamada rainha dos astros, eao percorrer o seu trajecto, desprendia de si uma luz frouxa e prateada. O azul escuro da aboboda celeste empalli-decia ; as estrellas scintillavam mais ; as nuvens vagarosas percor-riam o espaço.

Um sussurro eleva-se da terra ao firmamento.

No prado verdejante as floresinhas multicores debruçavam-se em suas hastes, e, acolhendo no calix o rocio da noite, offereciam á brisa seu perfume innocente e delicioso ; os frondosos arvoredos agitados pelo vento, arrancavam de seu seio um gemido prolonga-do ; um ruiprolonga-do constante fazia notar, ao longe, uma crystallina cas-cata.

O poeta, contemplando este soberbo panorama, pergunta a si próprio si existe um outro ente que se possa comparar com a

natu-reza.

E sua penna symbolizada, emquanto elle absorto medita, escre-ve vagarosamente em lettras d?ouro a palavra— Deus.

(5)

A ESCOLA. 105

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JXJ-K-^lvdlE] 3STTO

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*^<s»

E'cousa santa o juramento.

0 homem que presta um juramento nào émaia um homem, e um altar, tem Deus em si.

O homem, essa enfermidade, essa sombra, esse átomo, esse grão de areia, essa gotta de água, essa lagrima cahida dos olhos do destino; o homem tão pequeno, tão débil, tão incerto, tão ignorante, tão inquieto; o homem, que vive na perturbação e na duvida, sabendo de hontem pouca cousa e nada de amanhã, vendo no caminho o neces-sario para pôr os pés, o resto tudo trevas; tremulo.se olha paradean-te ; trisparadean-te, se clha para traz : o homem envolvido n'essas immensida-des e n'essas obscuridaimmensida-des-o tempo, o espaço, o sêr, e ri'ellas per-dido, tendo em si um abysmo, sua alma, e um abysmo fora de si—o céo ; o homem, que em certas horas se curva com uma espécie de horror sagrado a todas as forças da natureza, ao ruido do mar, ao agitar dos arvoredos, á sombra das montanhas, ao irradiar das estrel-hàs; o homem, que nào pôde levantar a cabeça de dia sem que a luz o cegue, dc noite sem que o perturbe o infinito ;o homem que não conhece nada, que nào ve nada, não entende nada, que pode ser le-vado amanha, hoje, agora nrcsmo pela onda que passa, pelo vento que sopra, pela pedra que cahe, pela hora que soa ; o homem, esse ser timido, incerto, miserável, brinco do acaso, ludibrio do minuto que escoa, ergue-se de súbito diante do enygma que se chama vida

humana, sente que ha n'elle alguma cousa maior que o abysmo, a honra ; mais forte que a fatalidade, a virtude, mais profunda do que o desconhecido, a fé, e só, fraco e um, diz a todo esse mysterio que o envolve: — faze de mim o que quizeres, mas eu farei isto e não aquillo —e, altivo, sereno, tranquillo, creando com uma palavra um ponto fixo n'essa sombria instabilidade de que enche o horizonte; como o marinheiro joga uma ancora no oceano, joga no futuro o seu juramento.

O juramento ! esse esplendor da alma, confiança admirável do justo em si mesmo ! sublime permissão de aífirmar dada por Deus ao

homem.

Victor Hugo.

O lar é um templo.

O coração da mâi de familia é um altar.

O altar sublima-se, tanto quanto maior é o numero de adora-dores que ante elle se prostra — os filhos.

Elles vêm do mesmo ponto — o amor; dirige-os a mesma es-trella — a fé; anima-os a mesma crença — Deus.

(6)

io6

A ESCOLA

*

BIOGRAPHIA

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Carlos (¦onies

O maior cultor musical do Novo Continente nasceu em S.

Pau-Io, na cidade de Campinas, a 14 de Junho de 1839.

Manoel José Gomes e D. Fabiana Jaguary Gomes foram os

pro-genitores do genial artista, que soube bem alto alçar

o nome de sua

Pátria no exterior.

Desde menino Carlos Gomes manifestou natural

cextraordina-ria vocação para a musica.

Aos 20 annos de idade matriculou-se no Conservatório, do Rio

de Janeiro, onde seu espirito de eleito surprehendeu seus mestres e

condiscipulos.

Em 1861 apresentou em publico a sua opera em três actos,

inti-tulada A Noite 110 Castello.

Em 1863 foi representada outra producção sua, em quatro actos,

—Joanna de 1'íandres.

Tendo sido bem succedido em as duas estréas, em que mostrou

immenso e delicado sentimento artístico, concedeu-lhe D. Pedro II

uma pensão para ir aperfeiçoar seus estudos na Europa.

Transportado ao Antigo Continente, matriculou-se no

Conser-vatorio de Milão, onde chegou ao fim de sua tarefa em 1866.

Em 1870 foi representada no Scala o Guarany., cujo libreto foi

tirado do romance de José de Alencar.

Com a representação desta opera o nome de Carlos Gomes foi

consagrado por todo o mundo civilizado. Então a águia subiu bem

alto; e, de lá das cumiadas, olhou sobranceira para a florida

estra-da pela qual deveria seguir até aos paramos estra-da immortaliestra-dade.

Já illuminado pelo fulgor da gloria apresentou mais as

seguin-tes producções de extraordinário valor artístico : Posca, Salcator

Rosa, Maria Tudor, Condor, Christovam Colombo, Il Schiavo.

Em 1896, sentindo-se já enfermo, Carlos Gomes resolveu

dei-xar a Itália e vir directamente ao Estado do Pará, onde falleceu ás

10 horas da noite de 16 de Setembro do referido anno.

O illustre povo de Belém prestou as mais imponentes

hornena-gens ao invólucro venerando em que permaneceu longos

annos a

ai-ma genial do ai-maior artista da America.

O illustre Dr. Lauro Sodré, que então dirigia com mão firme

os destinos do Pará, ao saber da morte do glorioso brazileiro,

expe-diu o seguinte despacho telegraphico :

« 16 de Setembro de 1896. Presidente Republica — Rio.

Cumpro o doloroso dever de communicar-vos que acaba de

fi-nar-se o nosso eminente compatriota, o glorioso maestro Carlos

(7)

Go-A ESCOLGo-A 107

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mes. Seus funeraes serão feitos a expensas do Estado do Pará. A

V. Exa., como primeiro representante da Republica, apresento as

minhas condolências por essa grande perda irreparável padecida pela pátria brazileira.»

O Dr. Prudente de Moraes respondeu assim ;

« Palácio do Presidente da Republica, 17 de Setembro. — Go-vernador do Pará.

Apesar de esperada, a noticia da morte do nosso compatriota, o glorioso maestro Carlos Gomes, produziu geral consternação.

Ao benemérito Governador, aos distinctos médicos e ao povo do Pará, a Pátria Brazileira será sempre reconhecida e grata por tudo quanto fizeram para attenuar os cruéis soffrimentosdo grande artista nacional, cuja perda irreparável lamentamos.

*** Peço a V. Exc. o obséquio especial de representar-me nos fu-neraes de Carlos Gomes.

Cordiais saudações.»

*

Em 8 de Outubro de 1896 osdespojos do grande brazileiro fo-ram transportados daCathedral de Belém para bordo do Ilaipú, que deveria transportal-os até a cidade de Santos, de onde seguirião ao seu destino — Campinas, berço do supereminente artista.

A 20 de Outubro o povo do Rio de Janeiro recebeu sôfrega-mente, palpitante, com o coração lanceado de magua, o morto dilec-to, — reliquia da Pátria.

E esse dia foi todo consagrado á apotheose enthusiastica < des-se Carlos Gomes que não morre, desdes-se que em cada pagina de sua grandiosa obra palpita e viverá joven e forte, vigoroso e indestrueti-vel, exuberante e triumphal através dos séculos que vierem, tão po-deroso como se fosse a própria America cantando.»

Seguiu depois para Santos, de Santos a S. Paulo, de S. Paulo a Campinas, que o esperava de braços abertos para abraçal-o, para es-treital-o em affectuoso amplexo e não mais o deixar.

Em 2 de Julho de 1905 foi solemnemente inaugurado um for-moso monumento em homenagem a Carlos Gomes, em Campinas, de onde elle saiu esperança e voltou gigante, heróe, vulto immortal.

Todas as sublimes irradiações sociaes sahem da sciencia, das lettras e das artes. ^

O futuro de um filho, dizia Napoleão, é sempre obra de sua mãe.

Foi reconhecida a innocencia do capitão Dreyfus : a justiça tem passo lento, mas chega sempre.

(8)

| *r\ô Jt\ Lnvv/«'*

.

ESTUDINHOS DE FRANCÊS

Palestra etc. (Continuado do n.o 4)

Pronuncia Francesa

III

/^•/tfl,-—Permitte-me, D.Julinha, ou concede-me

o prazer de

ser sua discípula ?

— Celmira—E a mim também

...

profess —Sei que vocês (A) são inteligentes e

estudiosas;

mui-to me alegra que queiram comparticipar de

nossas modestas e

des-pretenciosas palestras sobre pronuncia

francesa.

Celmira—Muito embora; mas, desde que se tem publicado

na

4 Escola o resumo das palestras instructivas que

a Sra. faz as

mi-nhas inteligentes collegas, muitas ha que estão aproveitando

esse

escrito didactico para por si mesmas irem recordando

ou ensinando

a pronuncia francesa.

,

Iracema—H no entanto, os paranaenses não ligam

aquella

re-vista pedagógica o apreço que ella merece.

(A)— Você e vosse. ¦ ... .. Em sua excellente Selada Clássica, nota (153) á pag. 202, escreve o erudito phi-lólogo dr. João Ribeiro :

«Adoptei a orthographia resuscttar (de resussitar, resursitare, pela f. primitiva resúrgere)com ss em vez de sc, como parece melhor, sendo ao mesmo tempo etymolo-<>-ica eprosodica; por egual teor ha de escrever-se : avesso (aversum), almosso (admor-sum) pêssego (persicum), onde o r se assimila á letra seguinte, que e s, conforme as leis naturaes da evolução phonetica. A mesma razão é de que se escreva vosse (em vez de você) pois é contracção sucessivamente de vossa mercê, ™ss'merce, voss messe (que e também do uso menos familiar) e vosse. Tal é, porém, a anarchia orthographica do portugwM, que essas questões, por mínimas, desprezadas e esquecidas, tocam a

ndi-C*\. 1 f"*7

Concordo com a conclusão do illustre philólogo ; e, com se, impossível indireitar a sombra da vara torcida, reflictámos. .

-Ouanto a resúcitar, em não se dever dobrar o 1.° s, ja discorreu magistralmente erudito philólogo dr. Cândido de Figueiredo. (Lições Práticas da Lingua Portuguesa, .o vol. pag. 252, e 3.o pag, 290).

Concordo com a substituição do ci por ss ; item quanto a avesso.

Discordo, porém, quanto ao você, de que se ocupam Pacheco J.or eLameira de Andrade em sua Gram. Portuguesa, % u

Entre outros, explica-nos Rodrigues Lobo, (CÔrte na Aldeia), o histórico dessa pa-lavra mercê que era privativa do tratamento dos reis que, não satisfeitos, foram exi-Rindo para si o vossa alteza e vossa magestade Assim chegou, por uma reacçao tar-dia, a democratizar-se, fez-se republicano entre portugueses e brasileiros. Tem, pois, seu histórico essa palavra. ,

Ora, si escrevemos vosse, ir-se-lhe-á o histórico água abaixo. Portanto, opponho-me em pró do você contra o vosse. ^

Na queda devem persistir as duas raizes do vocábulo, que sao vossa = vósse — vôss'-mercê ou mecê—micê; ou vossa-ss* + mercê—mer—vós + cê.

(9)

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+*»^a*m**a0t*a*a***a0i0a0a™~~~»»*~^^ " "

Nair—Trataremos de publicar estas palestras com

outro titulo...

/wiwwia—Palestras Berlitz- re vista— BerUlz e prompto...

Pro/tea.—Comecemos a examinar as letras, pelas

vogaes ou

vozes.

\7

« As vogaes sào letras que, ainda pronunciadas sós,

formam

uma coz, isto é, um .som.»

Nair-—Uxúphonemal

Profess. —Perfeitamente.

cEm francês ha seis vogaes, que são—: a. C, l, 0, U ey.

Y pronúncía-se—igréc.

Note-se, porém, que voga es (ou sons podem

ser figuradas na

escritura ou por uma letra só (ex.-o), ou por

diversas letras (hx; —

au-^ò - baleaa - - bole - balo,

— eau -= Ô, Iroupeau — trupo —

rebanho)...

Celmini—bn-lò—lnipò.

.

,

-

l>rofm.—Essas vogaes chamam-se—nmples—no

i.°caso, e—

composlas-r, no 2?.

Estficr—Quaes sào as vogaes simples ?

Profess.—São -a, e, i, o, u, g.

AlMãe—E o w ou dobtòü ?

/Vo/ea-Veremos que, nos lexicons das línguas

romameas,

como a portuguesa, francesa, espanhola, (*)

italiana, etc, e letra

estrangeira, e só se considera vogai em palavras inglesas,

como em

— Waslnn<)lon{ú-a~xên-glòn),irdiisl(uW).

No ailemão vale v como em português. Ex.«- Weslphahe

(vést-fá-li)—Westephália

- ou Wcsljalia.

I racema -Tudo isso é grego para mim!

CeUra—Estou comprehendendo; ja sei

como hei de ler estas

palavras inglezas, que A. Herculano

escreveu no 2.» volume das

Lendas e Narrativas: —«era um poeta ivammled (pag.

222)-aWhast..r» (pag. 223) etc.

.

/V0W _As vozes compostas são:

«-.Pií, eaU, que eqüivalem

a 0> Ex's:—lanraAU—landó—espécie de carruagem, pronuncia-se

i/im/d. BaTEAU (ba.dj bote.

.

/mcemft-Como se dizem frances-niC-* ou

o meu bole-; o

landó da baronesa

.

,

¦

Profess.- Moa batem; de .a/, to éj madame

Ia, baronne.

1*\

Ri. uma curiosidade graças a A. Herculano, na Hist. de Portugal,^ edição, 1 o vol P g 9 TsTaZ^lal cuja significação duplicada de occulta e . 0./A0 tem lado materia ás dissertações dos e. udiíos, dos quaes uns pretendem que da muita abun-dfnl de còelh .s íesse o nome á Hespanha ; outros, e esta opinião e a geralmente

se-euida de ser uma terra affastada e mal conhecida.

Em todo o caso a origem do nome e phenicia.» cartha_ineses entra-¦'- Isso vem em nota (1) ao luminoso texto, que diz- «Quando os carthagineses enira ram na Pentnsu a ainda os celtas e celtiberos se tinham misturado com os 1-, cuja [nfluéncia na população foi tamanha que ficou predominando até hoje no. paiz o nome

que elles lhe puseram . »

,1) A. Herculano declara que por si mesmo revio e retocou essa obra quanto á sua fó-ma

lite-raria. Logo é a que se pôde seguir.

(10)

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Iracema—Mún ba-tô. V làn-dô d' mudam labarôn' /—Já sei!

Esther—Dizem ser inglesa a palavra — landau—landó...

Profess. — Embora não nos pertença isso, eis a solução :

«Lan-dau, lan

'darv,

sub. A Rind of coach or carriage whose top may be

opened and thrown back.»

Iraccna—Até inglez ella sabe ? !

Profess.—Vogaes compostas... Temos ainda : ai (pronuncia-sé

geralmente è como em mercê), ei (ê em péyeai (è em vê)—]e mangt .u

J'-mân-j.è — eu comi), aic (é— como em fé— qu'il aie — ki-lè — que

elle tenha). Ex.os:—flidc (éd')—auxilio ; j'rti (jê) eu tenho, j'aurai

(jô-rè) eu terei, j'aime?v/i (jêm-rôj eu amarei); peine {pén) pezar, pena;

geai (jé) (gaio-ave)Je mam/rai (je mân-jé), eu comi; haie, (é) sébe,

ala, fileira.

Em faisünt. do verbo faire (fér') e seus compostos bien/aísant,

(o^nsôacomocmuetdemon./r)(biénfzân-f-zan) - eassim emfaisons

(fzôn),je /flisáis (j'-f-ze), tu /Wsais, il /«ísait, nous /flisions, vous

/V.iziez, ils /«ísaient (il-f-zé).

Iracema- .Yuimerai mon geaie— Gostarei do meu

gaio\,lè-m'-rê-môn-jé.

Profess.—Mais tarde verão que alguns monosyllabas, como gai.

adv. e interj., alegremente, se pronuncia ghê. e assim o adj. gai; mas,

si a ai, accrescentão-se e, gale, adj. feminino, pronuncia-se —ghê;

assim também no fim dos vocábulos em ai,accrescentando-se—e9s,

/, x, d9 soa é aberto como em fé.

Vrai, s. o verdadeiro, e adj. verdadeiro, certo, sôa-tTí. ;

femini-no—vraie (rré) verdadeira—fui, eu tenho (jé), jraÀe (jé) que eu

te-nha; j! ar ais (jaráj, eu tinha ; j'auroi (jô-rê) eu terei, j'aurais, il

au-rait (jô-ré, i-lô-ré), eu teria - elle teria ; porlrail (pôr-tré),—retrato;

paix, (pé) paz ;—laid, laide [lè, 10) feio, feia, etc.

Nair—Estamos comprehendendo.

Profess. — «Oe, que se pronuncia—é. Ex.°: Oesophage

(é-zô-fág.'), esóphago; Ücdipe (é-dip'). Edipo.

—Eu, oeu—tem um som que se não podem figurar.

Ouçam lá—Feu—fogo, fallecido; boeuf(beúf), boi; ocuf, ovo—

mi Jê, Ct)

—Bei (e). Ex.°: Oeü (elh') olho; oeület (e-lhé) cravo; oeilleton

(e-lhe-tôn), rebentão de cravo.

Ou (u). Ex.°: b\)U (fíl), louco, fouâre, f. (fúdr') Vaio, e m,

tonei.

Iracema—Afinal de contas que vou percebendo.

Oeület (e-lhé)— cravo.—Mon oeület (mô-ne-lhé) meu cravo!

lioeuf fou (bêf-fu)—boi louco !

Profess.—Devemos agora fazer umas observações

relativamen-te ás vogaes.

Eslher—Desejo ouvir-lh'as.

Profess.—Distinguem-se em francês tres espécies de e.

i.° Oe mudo—l'e muet {le-mu-ê), como em monde (môud' ),

mundo, table (tábl'), mesa.—Figuraremos a pronunciado e muet—

(11)

^^

A ESCOLA

111

collocando um apostropho ou viracento —'— sobre a consoante.

Ex.°: Le monde marche—, V-mÔnd' márx'.

O mundo caminha.

Les penonnes capricieui.es sont rarement heureuscs.

(Lé per-sô/m' cá-pri-ci-euj' sOn rar'-mân-têu-rêu-z')

Raramente são felizes as pessoas caprichosas.

Alatde—Latablc est grani/c—a mesa é grande — (La

tá-blé-grând\)

Ma bonnc mère.

Profe>s.—2* «O éfechado (l'é fermé^-lê [er-mè).es.° O è

aber-to (Ve ou verl=lé u-vér).

Nair— Estou anciosa por bem conhecer tudo isso !

1'rofess. - i.a —«E muel—o e mudo—é assim chamado porque

tem um som surdo e apenas sensível. Ex.° *. Pluic (pllíl...) chuva; j<?

ferai (j'-f'-rê), jc ferais (j'-f-ré); tablc (táb/'), mesa. Não traz accento.

Chamam-se syllabas mudas as em que se acha o e mudo.»

Iracema—Comprehendo.

liSlher—Já ouvi uma vês a um ilhéu pronunciar—EU'—dév'—

porq'—s' comprometeu... è$ não-no compr'nd' a culpa é-i-sua.

Profess. — Philaròcte Chasles considera esse e mudo como uma

semivogal, e diz ser uma grande riquêsa em francês, porque, dita a

palavra, parece que o e vai morrendo pouco a pouco...

Iracema—\E quaes são os accentos usados em francês ?

Profess.—Trataremos disso amanhã. Repitam commigo este

exercício :

Une âmt' noble, franche etsincère. (U-/i'a-m'

/.üÒ/\frfl#.-x»fsêii-cer).

Uma alma nobre, franca e sincera.

Les connaissanccs deshommeset des femmessontsuperfiddte

et imparfaites. (Lé-côn-né-sárec' dé-zôme-zê-de

fâm^sòn-stiperfíriâl-zê-êmparfét'). Os conhecimentos dos homens e das mulheres são

su-perficiaes e imperfeitos.—Au revoir. Bon soir*

Conego Braga.

FII

JLX-*fTL

E', desde a mais tenra infância, o penhor do affecto, que

maio-res cuidados reclama ; flor predilecta dos jardins da familia, que

mais dedicação merece, que mais aromas desenvolve, que mais

se-ducção produz.

O seu seio é espelho transparente, onde reflectem as alegrias

de um pae para quem o desenvolvimento das suas faculdades é

as-sumpto diário, ea sua prosperidade futura motivo de prevenções e

cautella ; a sua alma é um thesouro abundante delicçõese virtudes

da mãe, a primeira mestra eguia absoluta dos seus passos no mundo

(12)

IJCIIIIIlCIII.HlllCIlipgaa^fW^ppppMMMWBliPl^WMailClM^jgP^yWE II |l|ll l. ——w | I «|l cimai)c...iMi„ii.c .iMyiiip tlHUff .«-¦•¦»-¦¦—.—"~~—**"*—«« '¦¦'¦ ¦' ¦ ¦ ¦" "" f f '»¦ ————-?—"—' ¦% .I^I^MW—»^p

ti, A JClwV»* \Jl<*f\

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que lhe sorri, fazendo-se

acompanhar de *W'•"Sj^XtoE

tejo deillusões e crenças, com que elle

costuma sorrir aos primeiros

annos da nossa mocidade.

.,.„ nnan.

Oue sons peregrinos tem a sua falia, quando

cila estuda,

quan-do recebe e dá irdens, quanquan-do conversa

e discute quando pede

es-&S££ sobre cousas que ignora

e licçOes sobre. c, and an ,en*

da sua pequena labutaçào domestica,

oinmercal ar st ca ou 1itte

rariai Oue suavidade e pureza nas suas orações

a Deus I Que

ternu-S no amor ào auetor dos seus dias 1

Vendo-a debruçada a

cabece,-ra do leito de seu pae enfermo, a incutir

esperanças, a sorrir de

ca-rinho a verter lagrimas de consolo,

a distribuir canetas e beijes ;

assustada, piedosa, inquieta, amante

dos primeiros e ma.s santos

amofes vendo-a a soluçar e a oceultar o rosto,

ao abraçar a mãe e

pedTrmduígencia para o delicto

de um famulo.para os erros de um

Lao ou aromar

'parte

na dòr que

^^^T^W

dades da familia ; a recommendar coragem,

a offereeer-se em corpo

ealma para minorar uma desgraça,

ou poupar um wto^N

assim -quem dirá que ella nao representa

a mais correcta

persomti-cação de um anjo ?

—Meu querido pae! minha santa mae !...

atew

*

Estas simples palavras sào um grito

de sua alma, queima a

sua dedicação, e que diz com a maior

eloqüência que pode vir a

'adversidade,

a pobLa, a velhice, os des gostos

embora porque ei a

está alli ; possue uma educação

esmerada.... sabe trabalhar.... será a

esperança, o arrimo e a nova alegria

da família.

Sanches de Frias.

O

JOGâQ-QB

^ÊTm ~YB, --. - -• i-=u

0 jogador é uma creatura desgraçada, que padece

essa

enfer-midade incurável chamada sede hydropica

de ouro.

Desconhece a sensibilidade, a ternura,

o carinho

|»|Ç

a avareza se retorce dentro do seu peito

como uma cobra^deiog*

E' um desherdado que estabelece o

vácuo em redoi de si mes

m0'

Uma mie que chora, um filho que

morre, um P^"^|£

inspiram-lhe menos interesse que a carta que

espera, porque naquel

Ia carta está sua alma.

'a

Q^do rXThoras da noite,

sae da casa de jogo, onde

per-deu a sua uítima moeda, seria capaz, si pudesse,

de lançar fogo ao

universo e vender a alma ao diabo, si

o encontrasse no seu cam.nho.

U"

Quanto 1^ falta ouro, para

o conseguir ^.^^^

culos-a trapaça, a falsificação, o roubo....

tudo acceita porque o joga

dor nestes Sementes nio é outra cousa

senão uma alma

(13)

A ESCOLA

"3

f***^,********!*********»****^^

Da

_*9bé&m*$M&MlÉ2±.

JfNoticiario

._»I. pm^^^^m^^^ ___________s___ tBBBSÈHHftÕ^ •¦—¦¦i*---"---"—

Inspecção

Os estabelecimentos públicos de ensino vão ser de ora avante inspeccionados e fiscalizados por pessoas idôneas, graças ao máximo interesse votado pelo poder publico a esse importantíssimo serviço social, conforme se verifica do seguinte ecrdeto n. 263 de 7 de Julho

do corrente anno :

•«

< O 1? Vice-presidente do Estado do Paraná, usando da aucto-risação concedida por lei n. 640 de 30 de Março deste anno, man-dando commissíonar uma ou mais pessoas para inspeccionar e fisca-lisar as escolas fora desta Capital, resolve :

1? dividir, para os effeitos declarados na lei, as escolas do Esta-do em duas circumscripções, abrangenEsta-do a primeira as escolas Esta-dos municipios de Guarakessaba,Guaratuba, Paranaguá, Antonina, Mor-retes, Porto de Cima, Deodoro, Campina Grande, Rocayuva, Colom-bo, Tamandaré, Votuverava, Assunguy de Cima, Serro Azul,

Cam-po Largo, S. José dos Pinhaes, Araucária, Lapa e Rio Negro.

A' segunda circumscripção ficarão pertencendo as escolas dos restantes municipios.

2? Fixar em 400$ooo mensaes os vencimentos de cada um dos respectivos fiscaes, que deverão transportar-se por conta própria, podendo, entretanto, requerer ao governo passes nas estradas de fer-ro e emprezas de diligencias subvencionadas, quando viajarem em

objecto de serviço a seu cargo.

Para occorrer as despezas com tal serviço, fica aberto o credito especial de io:ooo$ooo, na fôrma do § único do art. i° da citada lei.

João Cândido Ferreira.

Bento José Lamenha Lins »

Não precisamos pôr em relevo as vantagens que esta delibera-ção trará ao ensino publico: se funecionarios ha que cumprem fielmente os deveres de seu cargo, outros existem negligentes, inha-beis e relapsos, pouco importando-se com o grave compromisso que assumiram para com a sociedade.

E', pois, com verdadeiro júbilo que registramos os melhoramen-tos que dia adia vão sendo posmelhoramen-tos em pratica em beneficio do

(14)

IiSCOL/v

,>WW^WWWWWW¥WWM^^

\ossa I (avista

lA fora

Penhorados transcrevemos o juizo honroso e competente,

emit-tido pelo redactor da utilissima secção

— Curso dc Línguas, - d'0

Paiz, de 26 do mez passado, a respeito de nossa revista e de um dos

trabalhos de nosso illustre collaborador Conego Braga.

Eil-o:

« Francez. — Recebemos ha dias, um exemplar do n. 4 da

re-vista A ESCOh, orgam do Grêmio dos Professores Publicos do

Es-tado do Paraná, dirigdo pelo sr. Sebastião Paraná. E' esta revista,

que está bem impressa e contém um largo

einstructivo texto,

desti-nada á propaganda e diff usào do ensino no prospero Estado do sul do

Brazil.

Contém o numero em questão um interessantíssimo summario

e, com a devida venia, transcrevemos para aqui um trecho do artigo

Èstudinlios dc francez, da lavra do conego Braga.

E' o ensino ahi feito em fôrma dialogada entre a professora e

as suas alumnas. Occupa-se a lição que vamos transcrever do A

Ipha-beto francez e muito lucrarão com a sua leitura aquelles que

têm

dado attenção a este curso.»

Gratos pelo acoroçoamento que nos proporciona tão lisongeiro

acolhimento.

A Escola

Dentre as producções pedagógicas que existem no Brazil

des-taca-se A Escola, revista official de ensino, fundada pelo distineto e

laborioso Director da Instrucção Publica do Pará, Dr. Virgílio

Car-doso de Oliveira.

A sua publicação é mensal e a assignatura foi por decr. n.

840

de 30 de Abril de 1900, declarada obrigatória para o professorado

primário do Estado, mediante a contribuição

mensal de 500 reis.

Bibiiotjraphia

Tivemos o gáudio de receber um pamphleto, em que está

pu-blicada a bella conferência realizada no dia 23 de Junho, no Club

Coritibano, pelo illustrado paranaense Dr. José Niepce da Silva.

Agradecemos cordialmente a remessa da referida producção

litteraria, que veio enflorar o nosso archivo.

Instrucção cm Minas

Ha actualmente em Minas Geraes 1.491 cadeiras de instrucção

publica primaria, estando preenchidas

1.430 e vagas apenas 61.

(15)

I

. „¦-.

jt\. JQiOvy\JJ^x\ I I s

lljl-^-flaaMIl-laaa-a^aa^^

Com o ensino despende aquelle rico Estado i.8oo:oooSooo

an-nualmente.

Para o ensino superior existem os seguintes estabelecimentos:

Escola de Minas, mantida pela União; Escola de Pharmacia em Ouro Preto e Faculdade Livre de Direito em Bello Horizonte, fre-quentada por 171 alumnos.

Para o ensino secundário ha o Gymnasio Mineiro, sob a forma de internato em Barbacena e externato na capital do Estado.

Para o ensino normal existem varias escolas normaes mantidas

pelo Estado, alem dc 3 municipaes e 9 collegios equiparados ás es-colas normaes.

Inspecçào <Ie escolas

Por doe. de 13 do corrente foi nomeado o Sr. Ismael Martins para, em commissão, inspectar as escolas publicas na 2.a circums-cripçào, a que se refere o dec. n. 263, que ora transcrevemos.

Bem inspirado andou o illustre chefe do Estado, na escolha que fez do Sr. Ismael Martins para desempenhar esse melindroso encargo que reclama competência e solicitude, elementos estes que o distincto moço já poz em pratica, quando inspeccionou as escolas do littoral : ahi está o seu criterioso relatório, para prova do que afir-mamos.

. Para fiscalisar as escolas publicas da 1? circumscripção, cons-tante do decreto de 7 do corrente, foi nomeado o Dr. Francisco Xavier Teixeira de Carvalho.

A Escola Nocturna Republicana está sendo freqüentada actual-mente por 211 alumnos de ambos os sexos.

Superfície das 5 partes do mundo

Ásia 42.500.000 kilom. quadrados

America 41.000.000 »

África 30.000.000 »

Oceania 11.300.000 »

Europa 10.000.000 »

População das 5 partes do mundo

Ásia .. .. 810 milhões de habitantes

Europa 370 » » »

África 150 » » »

America 130 » » »

Oceania. ., .. .. .. .. .. 40 » » »

Deixou a redacção desta revista o nosso consocio Sebastião Paraná.

(16)

1 1 f\ è\\ JuOv'v/1^**

^-—.» mJW\IWV¥W<A*ll'V^*><^*,*>*'*11*1** »** «**^^^^<'N^

Escolas publicas

De conformidade com as notas da Inspectoria

Escolar,

sabe-mos que as 31 escolas do districto da Capital

e regidas pelos

profes-sores abaixo citados,tiveram a seguinte matricula

duranteo 1.

se-mestre do corrente anno lectivo:

.. •• ..

.. •• ..

Escolas suburbanas

Maria Angela Franco

Etelvina Taborda ..

Julia

Gomes..

Julia Loyola ..

Maria da Luz Miro..

Vicentina Pinheiro..

Helena

Xavier..

..

Alice Daniel

Maria da Luz Mello..

Guilhermina Lisboa..

. • .. ¦»• .. .. •• .. .. •• .. .. •• •• ,. .. •• •• •'• 80 65

Escolas urbanas

Brazilio Costa

3

Veríssimo de Souza

^

Lourenço de Souza

••

"

"

j>

Júlio Guimarães

Lindolpho Pombo ..

Julia Wanderley

..

Maria da Luz Ascensão

>6

Esther Pereira

*

^

Itacelina Teixeira

¦*

5

Alexandrina Pereira

7o

Josephina Rocha

Elvira Faria Paraná

72

Olivina Caron

>•

••

5

Carolina Moreira

7

Maria R. de Oliveira

b0

Antonia Reginato

••

••

••

49

Maria do Carmo Gomes

••

••

••

Maria R. Bittencourt

..

**

7y

Julia

Seiler..

&5

Izabel Guimarães

..

..

Maria Correia de Miranda (Jardim da Infância) ..

60

30 30 3i 63 75 48

53

47 42 40

(17)

4

JUL I . . ' "* M , a II'

#*>#%*^.a*'lMl^^a*-'>»^^'*»'^l%>^**l**'^***'*'a^***a^^ ******^*^*****0***0*j*i*****0,J*JV

Virtudes de certas plantas

AlgodoeifO, — A rama colhida e posta immediatamente sobre uma queimadura ou escaldadura, não só modifica logo o ardor como

cura.

Ananaz. —Desta deliciosa fructa faz-se um licor que fortifica,

cura as náuseas do estômago e tem uma acçàu diuretica muito forte. Cebola. — A cebola pisada e posta com mel sobre as verrugas, as faz cahir.

O seu sumo misturado com mel e deitado nos ouvidos, cura a surdez. ,_—*i*J^mM_^^^Xl**m—^mW^W—OCm**mZ^^mm, ¦*-*** BBH^ *-*>Su ai^íw <• \_vS**™~^Jt_?^ ?mlJSE*W£*\^n£& \

EXPEDIENTE OFFICIAL

O MEZ DE JUNFIO Decreto n. 23 i

O i.° Vice-Presidente do Estado do Paraná, attendendo ao que requereram as professoras d. Fancelisa Chagas Pereira, da cadeira promiscua da colônia Santa Felicidade, município d'esta Capital, d. Arminda de Bittencourt e Mello, da cadeira promiscua de São Jero-nymo, município do Tibagy ed. Maria da Luz Virgolino, da cadei-ra pacadei-ra o sexo feminino da cidade de Ponta Grossa, e tendo em vista osattestados médicos que apresentaram, resolve conceder, na forma da lei, três mezes de licença as duas primeiras e trinta dias á ultima todas para tratamento de saúde.

Decreto n. 334

O i.° Vice-Presidente do Estado do Paraná, attendendo ao que requereu a professora da colônia Palmyra, município de São João do Triumpho, d. Otilia Netto Bastos, e tendo em vista as certidões que apresentou e a informação prestada peloDirector Geral da Instru-cção Publica, resolve passal-apara a segunda classe, de accordo com osarts. 95 e 96 do regulamento em vigor.

A essa professora serão abonados os vencimentos correspon-dentes aquella classe, acontar de i.°do corrente em diante.

Decreto n. 225

O i.° Vice-Presidente do Estado do Paraná nomeia a professo-ra d. Maria Joaquina Guimarães' paprofesso-ra reger effectivamente a escola promiscua do Ribeirão das Onças, município de Colombo, que se

acha vaga.

Decreto n. 249

O i° Vice-Presidente do Estado do Paraná, attendendo ao que requereu o professor Lourenço Gradowski, da escola da colônia Thomaz Coelho, município de Araucária, e tendo em vista o attes-tado medico que apresentou, resolve conceder-lhe, na forma da lei, quatro mezes de licença para tratar de sua saúde, onde lhe convier.

(18)

u8 A ESCOLA

^^^«>#^^^M^PwiS^^<"^>^<^%^^^>^^^#>^«^^»^^^^«^^^^^'l^^^'t

MEZ DE JULHO Decreto n. 257

O i° Vice-Presidente do Estado do Paraná, attendendo ao que requereram as professoras dd. Antonia Reginato, Maria de Jesus Duarte e o professor Archur Ferreira da Costa, e tendo em vista os attestados médicos que apresentaram, resolve conceder, na forma da lei, 3 mezes de licença ás duas primeiras e 4 mezes ao ultimo, para tratamento de saude.

Decreto n. 265

O i.° Vice-Presidente do Estado do Paraná, attendendo ao que requereu a professora de 3.» classe, D. Dulcia da Costa Saldanha, que rege a escola para o sexofeminino da Vilia Deodoro e tendo em vista os documentos apresentados eas informações prestadas ares-peito, pelos quaes se verifica contar a mesma professora mais de

vinte e cinco annos de effectivo exercício no magistério publico ; resolve, nos termos do § i.° art. 3.0, da Lei 11. 224 de 29 do Novem-bro de 1905, conceder-íhe a gratificação de 5% por anno que exce-der daquelle tempo.

Decreto n. 266

O 1? Vice-Presidente do Estado do Paraná, attendendo ao que requereram as professoras D.D. Angela Tenorio Lopes, Maria Leo-cadia Pinheiro Brandão Pontes e o professor Pedro Martins Salda-nha, e tendo em vista os attestados médicos que apresentaram, re-solve conceder, na forma da lei, sessenta dias de licença á primeira, dous mezes á segunda e tres mezes ao ultimo, todos para tratamento de saude.

Decreto x. 267

O i° Vice-Presidente do Estado do Paraná resolve remover a professora d. Thereza Lazarotto, da escola promiscua da colônia Joanisdorf, municipio da Lapa, para a de igual categoria do povoa-do Rio Preto (Fernandes Pinheiro), municipio de Santo Antônio povoa-do Imbituva, que está vaga.

Outrosim, nomeia o professor avulso Gratulino Apollinario de Freitas para reger effecti vãmente a escola do povoado S.João,

mu-nicipio de Guaratuba, que se acha vaga. Decreto n. 268

O i° Vice-Presidente do Estado do Paraná nomeia, sob pro-posta do Director Geral da Instrucção Publica, a professora norma-lista d. Esther Franco para reger interinamente a 6a cadeira pro-miscua desta Capital, durante o impedimento da efíectiva, d. Anto-nia Reginato, que se acha em goso de licença.

(19)

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111 I

*

Cadeiras promiscuas:

i.a Josephina Rocha -Escola Carvalho. 2.a Elvira Faria Paraná—Rua Cabral.

3_a Olivina Caron—Grupo Xavier da Silva. 4.a Carolina Moreira » » »

5.* Maria Ritta de Oliveira—Rua Silva Jardim. 6.a Antonia Reginato—Rua Barão do Serro Azul. 7.» Maria do Carmo Gomes-Escola Tiradentes.

8.a Maria Rosa Bittencourt~-Rua da Liberdade. 9.a Julia Seiler—Alto de S. Francisco.

io.a Izabel Guimarães Schmidt—Rua Saldanha Marinho. n.a Maria Correia de Miranda—Jardim da Infância.

Escolas suburbanas:

Maria Angela Franco—Juvevê. Etelvina Taborda—Cajurú.

Julia Martins Gomes—Uberaba.

Julia Alyce Loyola—Santa Quiteria. Maria da Luz Miro—Colônia Dantas. Vicentina Pinheiro—S. Nicoláo.

Helena Xavier—Taquatuva. Alice Cornelia Daniel—Batei.

Maria da Luz Mello—Colônia Morgenau.

Guilhermina Lisboa Gomes—Alto do Schaffer.

Estabelecimentos de ensino particular Escola Americana—Rua Commendador Araújo.

Nocturna Republicana—Rua Marechal Deodoro. » Municipal—Travessa do Riachuelo.

de Artes e Industrias—Praça Tiradentes. José Carvalho—Praça Zacarias.

Dante Alighiere—Praça Santos Andrade. Allemã—Praça 19 de Dezembro.

» Particular—Rua 13 de Maio. Conceição—Rua do Rosário.

S.José—Rua Aquidaban.

Bom Jesus—Praça da Republica.

Parochial Polaca—Rua 13 de Maio.

Collegio Santa Julia—Rua Conselheiro Barradas. » Teuto Braziloiro—Rua do Rosário.

, » Santos Dumont—Avenida Luiz Xavier. » Paranaense—Rua Commendador Araújo, » Vianna—Rua Loureiro,

» Cleto—Rua Aquidaban.

! », Santos Anjos—Rua 15 de Novembro. Seminário S. José—Batei.

Referências

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