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Umrvewsrnmne FEDERAL DE SANJA GATARINA '
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'#:DíA$N@sTItU UIEERÉNQIAL DA TuBERÇu;ÓSE
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`_Agradec'emÇ1s õ, prestimosa colaboração do Prof. Dr. Alberto V
Chterpensque. ` -~ À 4` M - . .,. ._ _ . z...__.._...-.`,... .- ›,.».. ,M . ¬ ,.-. ...W _ _..._-.-¬-`-z~@»¬f‹-N---‹--às-‹r~'›‹~1-~"~*-*¬*"""*~*""'~""""~"-"›~¬ .. ..›¬ . _... 7...., _› \ _- - . _ _ __ __ t ' _ _ . _ _ ` _ M _ I
I II III Iv ~ v VI VII -¬ ‹ ÍNDICE . Página
UÇIIII G III IQI II 'Í I 4
INTRnDuçÃoI... .. .. . . . 5 CASUISTICA E MÉTODOS... .. ... . .. 5 RESULTADOS ..}....;... . . . .. . 7 1;: :vii tl viu: ç ¡ nc ` CUNCLUSÕES ... . 22 REFERÊNCIAS BIBLIUGRÃFICAS... . 23 ` A ' _ .,- .. .,›‹‹«›¬.---‹,.¬.«..«z._›=-~‹ ~›.- ^¬-* * '^¬~:'~<.~~›~ ._ .`, - _, .‹ .z . ~ _ --. ~
ú -
I - RESUMO .
~“ Foi estudado num periodo de três anos (1979 a 1981] e de um
_
volume de 1280 internaçoes no serviço de Tisiologia do Hospital Nereu Ramos em Florianopolis - SC, 125 casos de pacientes encami- nhados cujo diagnostico final não era de tuberculose.
*
Us autores fazem uma análise dos casos estudados, apresen-
tam elementos para o diagnóstico diferencial com as doenças que
mais facilmente o confundem, chamando a atenção para o caminho a
_ ser percorrido para a confirmação do diagnostico de tuberculose
antes de ser encaminhado a um serviço especializado. a
J . ~z o _ - ^ . ,_ _, ,_ ¬. ,. _. ., .,,,..._:..., .,,.. _,._¬,,` ._ ,...,._.._._.. ._..,.._1¬.._._T_,,,,,,....¡...›.¬..‹.¬...\«-.- `‹›v~,~¢-›« ._ _ ..,¡_ _' ~_ . À:-› _ \ . |
II
. '
`
~
- INTRÓDUÇÃU
'” A tuberculose é a mais importante.das doenças pulmonares
_ infecciosas, por ser a mais Frequente e por seu papel na manu~
tenção da epidemia da infecção.
Segundo a estimativa do Professor Edmundo Blundi-para l972,
o número de pessoas infectadas pelo bacilo da tuberculose no Bra
sil era de mais ou menos 40 milhões e mais de SOU mil os que a~
presentavam tuberculose ativa (S). lndubitavelmente,-na atualidafi
de estes numeros são ainda maiores.
› Em geral, os portadores de tuberculose ativa no Brasil” são
pacientes de baixo nivel socio-economico-cultural e por isso, ge-
ralmente desnutridos e que quando procuram os serviços médicos,
já apresentam formas avançadas da doença§ cujas lesões residuais,
em mais de 50% dos casos, obrigam o afastamento do trabalho (4).
" Em muitas cidades do interior, o diagnostico e o tratamento
ou encaminhamento de pessoas com o diagnóstico presuntivo de tu
'berculose, são.Feitos por médicos que não solicitam os exames ne
_ 'cessãriospara a confirmação-da doença, não contribuindo assim pa
ra uma mudança do ritmo de recuperação destes pacientes (4).
Observando um nfimero razoavelmente importante de pessoas in _
ternadas no serviço de tisiologia do Hospital Nereu Ramos em Flo
' rianöpolis -
SC, que não apresentavam tuberculose; nos estimulou
a mostrar alguns aspectos do seu diagnóstico diferencial com as
doenças que mais frequentemente Foram encaminhadas àquele servi-
ço com o diagnostico de tuberculose
i
»Eitamos também referëncias_bib1iográficas”a serem compulsa-"
das por aqueles que procuram aprimorar seus conhecimentos no sen
tido de fazer um diagnostico seguro de tuberculose pelo exame de
BSCüI`I-`O-. v . I ,_1 É b à ,,,... ¬ -¬‹¿_....<...-.‹=. › -¬›--‹ 1 _ ›
. i
III ¬ CASUÍSTICA E MÉTODOS
'
'Foi estudado, retrospeotivamente, um número de 125 pacíen
.--.- ,_
tes que nao eram portadores de tuberculose, encaminhados ao
serviço de Tisiologia do Hospital Nereu Ramos em Florianópolis -
SC, num volume de 1280 internações no periodo de janeiro de
1979 a dezembro de`l98l.'A '_
ç ' `
I .
Foram analisados alguns aspectos tais como: dados de iden-
tificaçëo, condições do encaminhamento, queixa principal, tempo
de doença, alguns sintomas selecionados* histöria pregressa 'de
tubercu1ose..pesquisa de BAAR durante a internação; sinais radio _
logicos mais importantes, diagnöstico Final, tempo de internação
sendo realizado alguns comentários quanto ao diagnõstico diieren
cial da tuberculose pulmonar.
F
.
.~ ¬ ._ › ..- ». ., \.., we -‹ _,._¬z›.-«.¡-‹-¿...¡¡-.v V -az _. . ..¬...,... ›. '_ m
..-
IV_" RESULTADOS
~ Dos 125 casos, 22.4%eram procedentes da Grande Florianá
z O3 o\°
polis e 77 de outras cidades do Estado; oito por cento da raça negra e 92% da raça branca; cinquenta e dois por cento
doúsexo masculino e 48% do sexo Feminino. Os casos ocorreram
na faixa etária de 1 a 78 anos, não havendo predomínio impor-
tante em nenhuma delas. .
O resultado da pesquisa de BAAR no escarro na localidade _
de onde o paciente'foi_encaminhado, encontra~se no quadro I, -
Quadrozí
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA TUBERCULOSE'. .
Resultado da pesquisa de BAAR no escarro no local de procedência
do paciente. , - ' z - Resultado ' ` N9 de casos % . Positiva ' 19 ~ 715.2 Negativo 14 11.2 Não Realizado ' 92 73.6 Total ` 125 100.0 v ›. .› .- ' HNR ¬ jan de 1979 a dez'de_l98l;_' - 0‹ .f ~ ,, M ›› ~ . ...,.,,.__,,._ .,...,...,...«¬,-hs. ... . .. 5» ` ~ -. \ , _
0 diagnostico pelo qual o paciente foi encaminhado ao '
Hospital Nereu Ramos LHNRI ã registrado no quadro II. Destes
pacientesV24
Quadro II
U
.
(I o\° Fizeram uso prévio de tuberculostáticos
DIAGNÚSTICO DIFERENCIAL DA TUBERCULOSE'.
Diagnâstico de encaminhamento. DIAGNÓSTICO N? DE cAsos % Tuberculose Pulmonar 88 54.4 Tuberculose Miliar - l9 15.2 Tuberculose Associada a outra Doença 4 3.2 Tuberculose Ganglionar 1 0.8 rAspergíloma «'a .1 0.5
Sem Referência do Diagn. 32' 25.6 T
' Y' ¬'f-- ' 7 ' " z __»
Total ^~ `l25 100.0
'HNR = Fpolis-SC; jan de 79,a dez de 81. ,
-p A queixa principal do paciente de acordo com as diversas
patologias e suas percentagens ê expressa no quadro III
K J _ 8_“. 0 f z. I ›'_V`¿... - V . \..._¬..
_H® mn NQU U _ mN mu Cfihw “Um ' wflHoam_' mZI_ D_OOH ©_©©% N_@% N_@ ©_ mNä ÚN Ú Ú É NÍN @ _ @% N% ®_N% 4®_m% _ ®_®ä
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se encontram nu quadro IV e V, respectivamente.
Quadro IV 1
DIAGNÚSTÍCU DIFERENCIAL DA TUBERCULOSE'.
Tempo de Doença. «
TEMPO.DE DOENÇA N9 DE CASOS %
Até 8 dias ' 10 8.0 V 7 dias b__.15 dias 7 ~5.6 15
diash-ú
mês 16 12.8 '1 mes p-_-6 meses 41 32.8 zõmeses»--1
ano-- » 11 8.8 1 ano ou + ' 15 12.0 Sem Refeyëncía 26 20.8 Total ' 125 100.0'HNR H Fpülis - SC; jan de 79 a dez de 81.
¬› ^ r 2 \ - 10 -5 P À . _* - . . V-_›.~« .. .-,.`..¬._«..-V-- .. _. .¬, ....,,,.,¬..
Quadro V ä
' *
.
DIAGNÕSTICUÉDIFERENCIAL UA TUBERCULOSE'.
Prinoipais sintomas pesquisados e suas percentagens.
PRESENÇA .E×pect. Moco Perda Dor
1 - Purulenta Peso Torácica Hemoptise Febre CD U1 U? l\1 58 48.4 Sim 2 52.0 49.6 ll 15 8.8 ' 12.0 13 10.4 Não . Ê Sem _ . 54 43.2 Referência 49 48 '% 39.2. 36.4 11 54 ' 43.2 42 33 24 19 13 10.4' f 59 47 58 « 48.4 6 .2 2 Total 125 ` 125 125 %- 100.0 100.0 `100.0 125 125 100.0 100 0
'HNR ¬ Fpo1is.- SC; jan de 79 a dez de 81.
I . K _ E ` _ _ .. .. _-... -,-,-;,-,‹«‹»¬..~_‹...---z..,._.. .. « « -1--z ..¬.«_-›¬»- www
A história pregressa pesoal era positiva para Tuberculose
em 20.
A
U3 o\° dos casos sendo negativa em 79.2%.
- 0 resultado da pesquisa de BAAR durante
a internação foi ne~_
gativo em todos os casos rea1izadosÍ[B6.4%], nos demais o ekame
não Foi localizado nos prontuários.
0s'achados-radiológicos mais importantes apresentam-se no
quadro VI, o diagnóstico final no quadro VII e o_tempo de inter~
naçao.no quadro VIII.~
fz i
Quadro VI. `
'
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA TUBERCULOSE'.
Achados radiológicos mais importantes.
ACHADO ' V 'N9 DE CASOS % . NDRMAL' ANDRNAL 100 Fibroee Aumento da CPT..' 'Consolidação Cavidade Bronquiectasias Nãdulos Pulmonares Derrame Pleural _ Atelectasia Parcial LIO mioronodular Cardiomegalia Outros E 20.0 80.0 ' '32.0 19.0 15.0 13.0 13.01- 13.0 f 10.0 7.0 - 7.0 5.0 29.0
'HNR - Fpolis - SC; jan de 79 a dez de 81.
CPT =.Capaoidade Pulmonar Total.
LID = Lesão Interâtizisl oifusâ;
, . H 12 1 f* . _ . ,-._,_._,¬... ...¬.›-\~‹-3,-_._.›¬...»¬‹.-.-. , ..._ _..-...__-_..,..¬,...., __.:`_ \ ' _
,.
Quadro vI1 ._
E
f¿
DIAQNÚSTICU DIFERENCIAL DA TUBERCULUSE'.
Diagnóstico final dos 125 casos.. ›
' r- 7 PATOLOGIA Nç DE CASOS % 28.2 A 15.8 13.6 12.8 Sequelas de Tuberculos 29 Bronquiectasias ' 21 Pneumonias 17 DPOC ' 2 " 15 Careinoma Pulmohar 9 7.2 Abscesso Pulmonar 5. 4.0 Infecção Respiratãria 4 3.2 BSA . _ 2_ 1.6 Hígiúú- 5 4.o_ -outros z 17 ' ~ 13.6 __ , , z¬_Y V V ' .zz ...o- Total `125 100.0 ú
HNR ¬ Fpolie ~ SC; jan de 79'õ dez de Bl.
ú
-x
Quadro VIII,
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA TUBERCULDSE'.
Tempo de internäção em días
TEMPD DE INTERNAÇÃD N9 DE CASDS V %
' Até 2 10 2D 30 4D 2
---+
10--¬
20--+
30---ç
mais de 40 21 44 23 _ 17 " 6 14 16.8 35.2 18§4 13.6 4.8 '“11;Ê Total 125 1OD.D'HNR - Fpdlis ~ SC; jan de 79 a dez de 81.
4 _ ›1_4 _ I ,- M ._ ..,..,,,..,._..,._.... _ . - »..--¬.-.«
‹
.
v - pIscussÃo
_
_ I
hAs doenças mais importantes que temos que diferenciar da
Tuberculose Pulomonar são: Pneumonias, Carcinoma Bronquico,
Abscesso Pulmonar, Branquiectasias, Infecções Micoticas, Pneu-
moconioses, Infarto Pulmonar e a propria lesão pulmonar cicatri
cial decorrente de uma infecção,associada. a um quadro de infec-
çao de vias aéreas superiores ÍIVASJ. V _
Das 1280 internações compreendidas nos 3 anos desta pesqui-
sa, 125 casos f9.78%) não era Tuberculose como foi encaminhado,
mas sim de uma destas patologias supra citadas e que discutiremos adiante. Dos pacientes estudados, uma percentagem de l5.2 foi ~
enviada com resultado falso-positivo de BAAR no escarro. Podemos
m + |-Y: ¬ mar que este
ê um indice muito alto tendo em vista a simpli-
cidade e a fidelidade do método quando feito de acordo com as normas técnicas recomendadas Llü, 14, 91. . V é
`
Todos os dados levantados referente ao tempo de doença 8 quei
×a principal e principais sintomas podem ser atribuídos tanto à
Tuberculose Pulmonar como também a todas as.doenças que já citamos;
daí a necessidade de se ter um laboratõrio confiável no que diz
z '¬ . . . z
respeito a bacterioscopia do escarro, Juntamente com uma interpre
tação correta do quadro radiolögico do paciente, visto que na grande maioria dos casos, o diagnóstico desta entidade se faz apenas com estes dois Últimos exames (B). '~'
O médico não deve precipitar a internação de um paciente com
hemoptise num serviço de Tisiologia sem a constatação definitiva
deeque~ele
doS tinham
portadores
real de se
A dor
ê portador-de-uma Tuberculose» 23.2% dos casos-estuda-›
a hemoptise como queixa principal e no entanto eram
de outras doenças; Estes pacientes correram o risco
infectarem. ` `
í`-z
torácica, dispnêia, expectoração muco purulenta e febre
são sintomas importantes do quadro clinico da Tuberculose mas de-
vem ser sempre complementados com exames que excluem outras patolo
gias e com e×ames'de escarros e radiografias de tórax que confir-
mam o diagnostico.
1
‹
B
` 4
›
V Os exames de esca?ros.rea1iZados no HNR foram todos
negativos e os sinais radiolögicos das radiografias de
tórax nao mostravam qualquer evidência de lesao tuberculo
sa em atividade. Pelo contrário, apresentavam lesões
fi-z Í\) o\°
brãticas como sequelas de tuberculose do passado,_23
e evidências de outras patologias pulmonares. Constata-se
um alto índice de radiografias normais (20%). Podemos a-
firmar que praticamente não existe Tuberculose Pulmonar _ ,
. ‹
com radiografia de tdrax normal. `
Os casos de maior confusão diagnóstica foram dados
por pacientes que eram portadores de sequelas de Tubercu-
lose {fibrose pulmonarl, Bronquiectasias e DPOC com pro- cesso infeccioso subjacente e Pneumonia, perfazendo um
-¡> o\°
total de 66 dos casos analisados. ~
A pesquisa de BAAR no escarro costuma ser positiva,
quando existe mais de 5 a lU mil bacilos por ml do escar-
ro analisado (ll). A sua positividade ê o melhor critério
para o diagnostico pois, além de confirmar a doença, aponta
os casos que se constituem na principal fonte de infecção.
Aceita-se que num serviço de Tuberculose seja admitido pa-
ra tratamento uma certa ro-or Ç ão de casos com bacilosco ia
negativa no escarro, desde que outras evidencias sejam con
vincentes. U.teste tuberculinico costuma ser positivo. Sua
negatividade ê importante em casos de diagnóstico questio-
nãve1,_pois poderã~constituir%se emucritério contrário. à
Tuberculose. `_ '
Usualmente são achados radiológicos sugestivos de Tu
berculose (121: Localização no quadrante pöstero-superior
do pulmao, cavidade necrdtica, retração fibro-atelectasica
estrias, micronãdulos e nôdulos agrupados, lesões de disse
minação brõnquica de extensão acino-nodular,-situação cor-
tical, isto ë, na.periferia dos pulmões. '
Q vRadiopacidade discreta em terço.superior do pulmao
tanto pode cn |.:. Pneumonia como Tuberculose. Em geral
DO3 |-là m fd- O CB '1
o paciente com Pneumonia apresenta uma historia recente de
IVAS ou de algum episddio febril recente. O paciente com
Tuberculose pode não ter nenhuma sintomatologia e a sua do
ença, um achado ocasional na radiografia de tórax ou ter
uma historia de.vários meses. Em se tratando de um paciente
jovem, uma histôria de contato ê muito importante; ` '
'¬z "› 1, ›_'-'1_s.- ` I . ‹ .,.. ,¬¬ » ‹ --.¬› «Hr ‹ Ç 1
,z, . ¬
_
~
_ Na investigação rotineira deve ser feito uma prova
tuberculinica, exames de
RX de tónax. esta deverá
Alguns autores acham que
escarros a procura de BAAR e
›ser repetida apos 2=a 3 semanas.
a procura de BAAR no escarro de
veria ser pedido em todos os pacientes internados por
Pneumonia (1). '
-
'
- `- i
A Tuberculose comumente é confundida com Carcinoma
de pulmao, devido a alta incidencia das duas doenças no `
lobo superior do pulmão dos idosos. Ambos determinam per
da de peso, tosse crônica produtiva com escarro raiado'
^ z
de sangue e Febre leve [3]. No Carcinoma Bronquico
com grande trequencia.imagem radio FJ U
\ OQ p. O Q! ha de atelectasia
regional ou mesmo total do pulmão acometido. Uma sombra
isolada com aspecto sólido ou cavitärio deve ëembrar uma
das apresentaçoes do Carcinoma Brõnquico ao RX. Neste oa-
so`o hilo pulmonar deve ser criteriosamente examinado na
procura de qualquer aumento que possa sugerir.o Carcinoma
Il). '
A
Quando se tem uma sombra isolada e de aspecto
associado a lesões satélites, calcificadas ou näo,
_ ta¬se de Tuberculose. O escarro deve ser examinado
tido de encontrar BAAR e de células neoplásicas. A
de Mantoux pode ser útil. M
-`
_ em sua parede interna, como por exemplo, contornos
solido suspei no sen
reação
'HM¿Uma cavidade isolada que apresenta irregularidades
mamelo
nados ou polipoides, sugerem-Carcinoma. A comparação de
radiografias anteriores ê sempre Útil, mas em certos casos
além da citologia do escarro e broncotibroscopia, a tora-
cotomia é necessária para a distinção (l , 3, 13),
' _
U Abscesso Pulmonar ë processo infeccioso destrutivo
- caracterizado por supuração, necrose e cavitação do paren
C . imail _ quima pulmonar, podendo ou não comunicarõse com_a arvore
traqueobrõnquica (71. _* ' A
-_
A Um paciente com Abscesso Pulmonar encontra-se
mente com o estado geral comprometido, mais do que
"
- 17»-v . ¡ V _ , _ _. .‹ 'geral- UCOFFEcom o portador de Tuberculose. A presença de escarro Fétido
~ . ¬. _ _... _..-..-.__ ..¿z. 5,-_-.,....V.v_-_: .U ›. 'W . ,- .. ` .. _.. , ,c_,.,¿,.___.__..._.¿,_ __,.,_¿_.. ,-4_,.._V_,_.¿_.¡_.,_¡_.‹_.T._,›.._ ..l._. . N. ,....¬1.
._ ,_. ,..., ._ __ . . -«.
_. _... .. ¬ _ .. _.,.,...,_:..,,_. .‹ ›. _ _.. ..-._ M-_ ,,L¬.__.»...,...,.._.,,._...,,.- .,, ‹. ~.\..z... .- ..¬,..,,., _,‹. - ,. .»..,`_..__,,¬¬.,..._.¬...,....,....,.F.,.~..,.«, ... ¬¬z--._
_ . Y ¬- .-..~.,.. _. ~
_ __ V _.. _ _ _ _z _, .› _ ›
hemoptise, tebre e leucocitose num paciente com piorréia.
com cirurgia recente-ou história de alcoolismo é fortemen-
te sugestivo de Abscesso Piogênico.T _
_
"
- .
1
'Se a cavidade evidenciada ao RX é devida a Tuberculose
em geral o escarro é positivo para BAAR¡ sendo este o prin~ cipal elemento de diagnóstico diferencial com o Abscesso '
Pulmonar (7].T '
' '
Em infecção com disseminação hematogênica de estafilo-
cocos, pode-se ter um quadro radiolõgico de cavidades bila-
*terais e múltiplas. Neste caso o quadro clinico é muito ri-
co eva pesquisa do BÁAR no escarro é sempre negativa. Uma
Pneumonia por Klebsiella pneumoniae inadequadamente trata-
da pode parecer-se muito com Tuberculose Pulmonar cronica.
Em casos de constantes insucessos na tentativa de iso
lar o bacilo de Koch do escarro em um paciente suspeito de
Tuberculose, deve-se fazer testes apropriados na pesquisa
de uma infecção pulmonar por fungos, pois muitas vezes esta
se apresenta com um quadro clinico indistinguivel da Tuber-
culose Pulmonar, particularmente os casos que apresentam
lesões abscedárias de pele com drenagem crfinica de secre-
ção serossanguinolenta (81. `
V
-
,_ t
__ _0 quadro radiolögico apresenta-se com intiltrados
pulmonares extensos ou focos nodulares pequenos, circuns-
critos ou difusos-ou Focos sub«miliaresše~pequenas¿cavida-»
des abscedadas (21. _
_ `
_ -
_ A tosse e expectoração purulenta.crÕnica pode sugerir
tanto a Tuberculose como a Bronquiectasia. No caso desta,
a história frequentemente remonta da infãneifi. sendo a tos
se e secreção purulenta particularmente abundante e com
predomínio pela manhã e ê exacerbada com uma IVAS. Us lo-
bos inferior e médio [ou língulal geralmente são os mais
acometidos; AfTuberculose ë uma causa"possivel de Bronqui-
.eotasia.' * z _ ` ' . V . ` H 4
__A hemoptise ê comum nos dois casos e em ambos pode
variar de insiguinificante a hemoptises maciças. Em geral,
. u' _- .\¬ â _ › r _ , - - _ z- ._ . z, _- _- " --‹z- « . ›_‹-:-, _ 4 _ _ _ _ .* _ _ _ - -"...~ ` 7 ' '-. ' › '_- __.‹. -- _ › l H._'.¢ _ _ T.--1; - f ' . › rm» . >.
1
encontra-se sugerindo Bronquiectasias a história crônica deëtos
~
y
'
_ 5
se-e expectoraçao purulenta, estertores sub-creptantes de gros-
sas e médias bulhas em uma determinada área do tórax por varios V
meses ou anos, ficando reforçada em pacientes que apresentam de
dos hipocráticos e imagens radiológicas suspeitas. '
-A radiografia dê o diagnóstico pressuntivo, mas a definição
á geralmente dada.pela broncografia. _ No entanto, imagem com espa s
ço cístico ou em favo de mel e o aumento da trama brõnquica sao
bastantes sugestivos (15). '
A DPOC (Asma, Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar) também
entram no diagnõstico diferencial da Tuberculose Pulmonar pois,
em l2
u
dos casos estudados este era o diagnostico final. No
entanto, a diferenciação não é dificil, bastando para tanto ob-
CD o\°
servar certos aspectos de cada doença (5, 16). __ .
A Bronquite Crônica é diagnóstico em todo paciente com tos «
se cronica ou recorrente com expectoração muco purulenta que se
apresenta por mais de 3 meses no ano por 2 anos consecutivos (161.
z O estado geral é bom, não ocorre emagrecimento, pode-se observar
cianose dos lábios e leitos ungueais. Ha crise de broncoespasmo
'. principalmente associada a IVAS. Apresenta-se com sudorese notur
na. astenia, anorexia, porém febre e calafrios são raros. Ubser
_ va-se, as vezes, edema perimaleolar significando estágio mais ›
avançado da doença.. '
_
-^ -` ` `
A radiografia de tõrax ë imprescindível e obrigatória (16).
Os aspectos radiológicos sugestivos de Bronquite Cronica são:
L Sinais indiretos de insuflação pulmonar, imagens tubulares
_em
trilho de trem, reforço da trama broncovascular, deficit vascu-
<lar e alterações cardiovasculares, sendo este Último um indica-
'
fdor de doença em estágio avançado. l
Como queixa principal do enfisematoso ê a dispnéia associa
do a tosse e expectoraçao discretas, predominantemente matinal.
Portanto não é um tussidor ou encatarrado, apesar de ser um in-
divíduo cronicamente_doente, diferindo totalmente dos pacientes
~portadores de Tuberculose Pulmonar que sem exceção tossem e ex-
pectoram com abundância [salvo a forma miliar da Tuberculosel.
_ _
V _ _ _
¡
`
_,`A inspeção denota sofrimento e ao sentar o paciente incli- ~na-se para frBnte( Apresenta aumento importante do diâmetro an-
Ann
teroflposterior do tdra×;7Sua_respiração ê curta e superficial
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com diminuição global do murmurio vesicular.. _
Os sinais radiológicos mais comuns são: costelas horizonta-
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lizadas, espaços intercostais aumentados como tambem o espaço
retro-esternal, diafragma achatado, hipertransparência pulmonar e
artérias pulmonares mais evidentes nos hilos. i Í
4 O paciente asmatico apresenta crises periódicas
com apareci-
mento recorrente, de intervalos variados de dispnéia, predominante
mente e×piratória} associado a sibilos, roncos, tosse e expectora'
ção mucóide. Pode apresentar iebre, prurido, perda de peso, vómi-
tos e dor epigástrica. Quando ocorre associação com intenção se-
cundária a expectoração se torna mucopurulenta e_picos Febris são
frequentes. › . ' * _ V `
A ausculta na crise é rica em sibilos e roncos disseminados.
Ao hemograma o dado mais característico é-a eosinofilia (4 a CD o\°
dos leucócitos, não sendo raro até 10 a 20%). A radiografia dei
tórax na maioria dos casos não evidencia alterações significati-l
vas ou características da doença além do aumento da capacidade
pulmonar total e o seu mérito ê em função de fazer diagnóstico
diferencial com Tuberculose, Corpo Estranho, Pneumonia, Tumor de
Mediastino e outros. A
'
V Infecções do trato respiratório superior caracteriza-se por
ter uma história recente de prostração, anorexia, náuseas, cons-
tipação, espiros, corisa serasa, sensação de ardência e Drurido
nos olhos..Odinofagia, rouquidão e epistaxe são menos frequentes.
A tosse pode ser produtiva com secreção viscosa e determinar a dor torácica, geralmente retro-esternal, que não aumenta com a respi- ração e sim com a tosse. O exame fisico dos pulmões é geralmente
negativo. Püdendo haver em alguns casos roncos, sibilos e éster~
tores que podem persistir por vários idas após a aparente cura
do processo, Ao RX de tórax não se observa anormalidades decorrem
tes da doença. . ,
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Individualmente falando, o grupo que mais teve representan-
_tes nos 125 casos estudados foi o da sequela pulmonar por Tuber-
culose que.o paciente teve no passado associada com um quadro de»
infecção do trato respiratório, infecção esta inespecífica. Lem-
bramos que para seu diagnóstico diterencial com a Tuberculose é
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_ igualmente válido a história recente de uma infecção de vias aé-
reas superiores, exame $ísíco, pesqúisa de BAAR no escarro due é
negativa e; "JÚ 5.4.
*U X de tãrax que_mostra apenas lesões cicatriciais
de um processa in£eceioso.- ' V¬ ' I ' ` __, ¬ V \ z › ›. _* ,21 “H < -‹ ¬ -._‹., _-_-._ . _. › _-<.«¡._ , - .. .., , - -, « - ,_ _ , -`.,,~..¿,¿,_,z,._.«z , nz» z ¿¬,~--¿,_~»..---- - ‹z¡‹1¬-f¡›- ~---_z--.›.-›;~,;'r_‹‹'›¡1_v›¿¬ - ›.»~ ~ » --.~ -<- -›a-f r . v £ . _ I . - " §‹ . ,z > _, ~ > .› z ' \
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VI ~ CONCLUSÕES
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1 -«A maioria dos pacientes erroneamente encaminhados proce-
diam do interior do Estado (97 casos).
2 ~ U diagnóstico considerado definitivo de Tuberculose que
motivou o encaminhamento dos pacientes estudados, não se
baseado em todos os quesitos necessários É sua confirma-
ção, ou seja, na clínica e exame fisico, na radiografia
de tórax e na pesquisa do-bacilo de Koch em amostras de
_ escarrof
3 - Houve um grande número de pacientes encaminhados com ra-
- diografia de tõrax normal (20%).
4~- Foi alto o índice de Falso-positivo na pesquisa de BAAR
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TCC UFSC
CM
0126 Ex.1 N-Chaim TCC UFSC CM 0126 Autor: Marquiotti, MaurílTítulo: Diagnóstico diferencial da tuber
972808223 Ac. 253320
Ex.1 UFSC BSCCSM