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Síndrome da angústia respiratória do adulto.

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Academic year: 2021

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EENTRD DE EIENEIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO CLINICA MEDICA

SÍDDRDDE DA ANGÚSTIA

~ /.f__

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA“CATARINÀ¬.D- .¬..LTf '_,. -

__.-z.._

CMI

112

REsP1RATóAIA

DD

ADDLTD

Auwzêâz

DÉc1o Dw<cZARzA|< JÚNIOR

JOEL ANTONIO BERNHARDT

E

1

FEoR1ANoPoL1s, JUNHD DE 1984 ~

(2)

9/

S

Éwnxcfi

INTRQDUÇÃO . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . ... . . . . _. 1 ETIOPATOGENIA . . . . ... . 3 FISIOPATQLOGIA . . . . . . . . ... ... 5 PATOLOGIA ... . . . . ... . . . . . . ... 7 PATOGENESE .... . . . . . . ... 9 DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 TRATAMENTO . . . . . . . . . . . . ... . . . . ... 21 CASOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . .... 29 RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . ... 42 SUMMARY . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... ... . . . . . . . .. 43 REFERENCIAS B1BLIoGRÃFIcAs ;... 44

(3)

INIRUDUÇAO

- A Síndrome de angústia respiratõria do adulto

SARA ê bem definida por Êetty e Ashbaugh como "A expres -

são clínica de avaria severa ao intercâmbio gasoso '

nas unidades pulmanares: alvêolo e seu leito capilar associa-

do. E caracterizado por marcada inflamaçao ao parênqui-

ma pulmonar e aumtno da permeabilidade da unidade alvêolo-

capilar, resultando em grave hipoxemia e infiltrado difuso

ao Raio X".

~

A SARA nao se constitui por si sô uma doença, mas o estágio final comum a vários tipos diferentes de a- gressao que atingem o pulmao direta ou indiretamente.t

A existência de colapso pulmonar ê conhecida

desde a I Guerra Mundial. Durante a II Guerra houve pro- gresso no conhecimento das alteraçoes pulmonares no chg que. Mallory descreveu a existência de lesoes pulmonares em todos os casos de individuos falecidos em combate por

tt

.

ele previstos. A SARA sõ foi definitivamente

caracteriza-~

da na década de 60 durante a guerra do Vietna. Isto de- veu-se em parte a ressuscitação no próprio campo de bata

lha, transporte rápido e melhora dos meios diagnósticos

(4)

..2_.

da morte destes soldados era devido a lesões pulmonares; A descrição original da síndrome ocorreu em 1967 e foi feita por Ashbaugh, Bigelow e Petty. Nestes úl- timos l5 anos múltiplos trabalhos surgiram tentando escla-

recer aspectos etiopatogênicos, fisiopatolõgicos e terapêu

ticos. z

Durante estes anos a SARA recebeu vários nomes

que variam conforme o mecanismo causal-eis alguns deles: "Doença da membrana hialina do adulto", "Atelectasia con f

gestiva", "Pulmao de da NanG","Edema pulmonar nao-cardio- gênico", "Pulmão do choque", "Síndrome do pulmão branco";

A SARA ê um distúrbio comum. Na estatística do

Albert Einstein Medical Centre da Philadelphia esta síndrg

~ -

me ocorreu em 5% das admissoes para cuidado intensivo sen- do representada por: Sepsis 50%, trauma 15%, BY-PASS car -

diopulmonar 15%, pneumonia viral 10%, ingestao de drogas

5%. - .

Alta mortalidade ê verificada, variando confor

me a causa e a população de pacientes estudada. Em média,

acredita-se que varia de 50% a 75%. Os pacientes que se re

cuperam voltam a ter função pulmonar prõxima da normalida-

de dentro de l ano. -

`

Neste trabalho faremos uma abordagem nos aspeg

os atiopatogênicos e fisiopatolõgicos, sua relaçao, com o

~

quadro clínico e implicaçoes quanto ao diagnóstico e trata

l'Il€1'ltO.

Para efeito de ilustraçao apresentaremos "03 casos

(5)

EÍÍGPÀTÚEENÍÂ

Uma variedade de Situações clínicas podem atuar como fator predisponente ou desencadeante da SARA. Estes tem sido classificados de forma heterogêñeas , levando em

conta as causas,mecanismos de lesão, os estados clínicos as

sociados e outras. As causas mais frequentes que predispõem

~ ,-..

a SARA sao traumatismo, choque, toxinas e infecçoes. Na ta-

bela I apresentamos a classifcação conforme Balk e Bone.

Aspiração Distürbio metabólicos ~1'

Cetoacidose diabética Ácido gástrico

Quase afogamento Uremia _

. ,

Fisioquímica _ ,

Relacionado a droga

Clordiazepõxido (Librium) Toxina inalada (N02, Colchicina Dextran 40 Etnchlorvyhol (Placidyl) NH3, Cl2, cädmio,; fosgênio, fumaça,o- xigênio) . Fluoresceína Pancreatite

Heroína Inalaçao de fumaça

Reaçao de leicaglutinina Trauma

zMetadona' , ~ Queimaduras

* ~

Propoxifeno (Darvon) _ Embolia gordurosas

Salicilatos‹ Fraturas

Tiazidas Traumatismo cefãlico

' ~

Causas infecciosas ` Contusao pulmonar

(6)

.-4-

Pneumonia por funqos e do Choque de qualquer etig

Pneumocystis carinii ,

'

lOgia Sepse por gram-negativo Vários _

Tuberculose Embolia por líquido am-

Pneumonia viral_ niõtico

' Infarto intestinal

Carcinomatose Feto morto Eclâmpsia

O valor prático da tabela acima ê definir gqual »

o paciente que apresenta um risco maior para desenvolver a

_

SARA, a sua interpretaçao deve'ser cuidadosa, pois cada faf

tor tem seu peso e na maioria das vezes ocorrem de forma concomitante num mesmo paciente.

Clinicamente todas as causas se manifestam de forma muito semelhante.

(7)

FISÍOPÀTOLOGSIA

O substrato anatomopatolõgico mais importante para as alteraçoes fisiolõgicas respiratórias, ê o dano lã membrana alvêolo capilar, com consequente extravasamentofih

líquido para os espaços interticiais e alveolares. A pre -

sença deste líquido rico em proteínas, inativarâ o surfac-

tante, levando a um colapso alveolar progressivo. O pulmão

se torna rijo e encharcado.

A característica mais importante da SARA ë a

Hipoxemia severa. As principais causas desta hipoxemia pa- recem ser as alterações da relação Ventilação/Perfusão.

SHUNT: ocorre quando o alvêolo é irrigado e

não ventilado. Na SARA hã um verdadeiro desvio anterioveno

so, pois o fluxo sanguíneo se faz em alvêolos defeituosos

~

e nao tem acesso ao gás alveolar.

A base anatômica para o Shunt ê o acúmulo de

'idos no interstício e alvêolos bem como microatelecta

sias alveolares. ¡,.. |.»~â JJC DESEQUILÍBRIO vm‹1'r1LAçÃo/PERFUSÃO (V/Q) z Na à * ~ -

SARA ocorre um baixo V/Q devido a presença de espaços aê- reos indistensíveis (diminuição da complacência), provocaá

da pelo edema alveolar e intersticial e atelectasias alveo

(8)

lares. Colabora também para o desequilíbrio V/Q o aumento da resistência vascular pulmonar, que pode ser desencadea- do por hipõxia, vasoconstric§ão,aumento da pressão do lí -

quido intersticial ou coagulação intravascular.

, Associado a estes fatores também ocorre na

evolução da SARA_diminuição da capacidade residual funcio-

~ A ~ ~

nal, diminuiçao da complacencia pulmonar, diminuiçao *da capacidade vital e aumento do espaço mortol '

A diminuiçao da capacidade residual funcional (quantidade de ar que permanece no pulmão apõs uma expira-

~ ' ~ -

,`

çao normal) e a reduçao da complacencia pulmonar (que rela

ciona a variação de volume pulmonar correspondente a uma

variação de pressão), também decorrem da infittração alveg lar por edema e atelectasias alveolares. Na fase mais tar-

dia da SARA hã uma fibrose parenquimatosa difusa incre.. mentando a redução da complacêñcia;. '

(9)

Pâíuiofiín

|

~

As alteraçoes anatomopatológicas da unidade al

véolo capilar tem um padrão de lesão e reparo celular seme

lhante e inespecífico, independente do fator etiológico.E§

tas alterações são progressivas e vão ocorrendo conforme

o tempo de evelução da SARA.

-Para facilitar a exposiçao,usaremos a divisao

em 3 fases: Fase exsudativa, fase proliferativa e fase de reação fibrosa difusa.

FASE EXSUDÀTIVÀ:

Ocorre edema intersticial e alveolar com infil

~

traçao do interstício por leucócitos, hemácias e fibrina.

O peumócito tipo I, que é responsável pelo fevestimento do

alvéolo, é mais susceptível do que o pneumócito tipo II, e

~ › ~

apresenta graus variáveis de degeneraçao após a agressao -

pulmonar inicial.

4 ~ __

Tambem estao presentes microtrombos capilares

de leucócitos e plaquetas bem como microatelectasias e rup

turas de alvéolos. Nesta fase também é comum o aparecimen

to de membranas hialinas, localizadas mais comumente no

bronquíolo respiratório e ductos alveolares.

As células endoteliais capilares apresentam me

~ av

(10)

,I

à

'FASE PROLIFERATIVA:

Hä uma progressiva substituiçao do pneumõcito

~

tipo I às custas da proliferaçao do pneumõcito tipo II.E§ te, juntamente com leucõcitos, fibroblastos, fibras e o

edema, promovem espessamento do septo alveolar.

FASE DE REAÇAO FIBROSA DIFUSA:

Ã`nível dos septos alveolares e espaços alveg

4

. . . .-h

lares, que estao preenchidos por membranas hialinas, ~

a

deposição de fibroblastos, substituindo-os por tecido fi- broso.

(11)

PÂTOGENESE

Os agentes causadores da SARA podem atingir o pulmão por 2 viaszaêrea (aspiração de ácido gástrico, pneu monia) ou por via vascular (endotoxinas, embolia gordurosa). Quando o agente causador chega ao pulmão por

~ , ~

inalação, ha uma destruição da superfície alveolar por le- são do pneumõcito tipo I, bastante susceptível a uma varie-

dade de substâncias.

As causas intravasculares da SARA produzem uma lesao vascular direta. _

Independente da via pela qual o agente~ causa- dor atinge os pulmões, muitas vezes, a lesão inicial por

si sô nao ê capaz de desencadear Insuficiência Respiratõ - ria Aguda. A Reação Pulmonar a estes agentes ê seguida de uma reaçao inflamatória intensa, a qual se dâ o nome Í' Õe

Resposta de Amplificaçao. Esta resposta amplificadora" ê

desproporcional ao trauma inicial, pois aumenta grandemen-

te a lesão pulmonar inicial.

› Alguns autores comparam esta resposta inflama-

tõria, que seria protetora do organismo,participando como origem de agressão tecidual, análoga ao Choque Anafilãti -

co. I

Um grande número de mediadores mostram-se ca- paz de produzir ou manter a intensa resposta inflamatõ

(12)

-_ 10 _

ria característica da SARA. Ácido aracdõnico e seus meta- bólitos, plaquetas e sistema de coagulação, sistema de com

plemento, leucócitos, enzimas lisossõmicas, ácidos graxos

livres, toxicidade pelo O2. '

ÁCIDO ARACDÓNICO E SEUS METABÓLI'J.'osz

O ácido aracdõnico faz parte da parede celular

e esta ligado aos fosfolipídeos da membrana celular. Quan-

do há uma lesão celular (de plaquetas e neutrófilos) ele ê

liberado por ação das fosfolipases e será utilizado comoif precursor na formação de seus metabólitos. Prostaglandi_- nas, leucotrienos, tromboxane A2 e prostaciclina. Em

situa-~

çoes como sepsis, choque e traumatismos, foram encontrados

níveis aumentados de prostaglandinas circulantes.

'

Q ácido aracdõnico quando metabolizado pela ci clo oxigenazse produz tromboxane e prostaglandinas, sendo

destas a mais ativa a prostaciclina. Estes metabólitos me-

~ . ~

`

`

diarao a vasoconstricçao pulmonar, hiperreatividade brón -

quica e a perda da vasoconstricção hipóxica. .

Os principais efeitos da prostaciclina são va-`

~ ›~. _.

sodilataçao, estabilização das membranas e inibiçao da a-

gregação plaquetãria; enquanto que o tromboxane ê vasocons

trictor e promove agregação plaquetária. _ _

Outra via metabólica do ácido aracdõnico ë

através de uma lipogenase que produz ácido graxo hidroxila do e leucotrienos. Estes tem a capacidade de promover qui-

miotaxia, estimulando a agregação e degranulação dos leucó

citos, broncoconstric ão e ossível aumento da ermeabili-

(13)

..]_]__

dade vascular. z

Os metabólitos do ácido aracdónico podem atuar no pulmão de 3 mecanismos principais:

_I - Por desbalanço relativo entre as concen -

traçóes de prostaciclinas e tromboxane'“;

predominando a vasoconstricçao ou a vaso-

dilatação.

II - Por produção de agregação plaquetária com consequente microembolizaçao quando a

ação do tromboxane predomina. `

III- Pela estimulação e degranulação dos leucó citos.

PLAQUETAS E SISTEMA DE coAGULAÇÃo=

As plaquetas podem.liberar várias substâncias vasoativas como serotonina, histamina, cininas, ácido arac

~

dónico, e assim promover tanto alteraçoes de permeabilida-

de quanto aumento na resistência vascular pulmonar. Outro mecanismo pelo qual as plaquetas podem lesar o pulmão ë

~

através da formaçao de trombos. Esta hipótese ê sustentada

pelo achado frequente de trombos de plaquetas e fibrina no

estudo histológico de pacientes que foram a óbito após

SARA. `

,

'

,,

A Coagulaçao Intravascular Disseminada está em

íntima relação com a SARA, Estudos Experimentais em 'anii

(14)

-l2

brinólise induziu um aumento na permeabilidade alVêolo~ca- pilar pulmonar, compatíveis com a SARA.

~

Um dos produtos de degradaçao da fibrina, o

monómero D foi encontrado em niveis elevados nos pacientes

~

de risco que posteriormente desenvolveram SARA, mas nao em pacientes semelhantes quanto ao risco de Insuficiência

~

Respiratória e que nao desenvolveram a Síndrome. Portanto,

isto sugere que o monõmetro D pode atuar como mediador,

o que seria bastante útil na avaliaçao de uma população de risco, possibilitando o reconhecimento precoce de pa -

cientes candidatos a SARA.

comnflmwro,

LEUCÓCITOS E ENZIMAS Lmsossômtcns

Sabe~se que através da ativação do sistema 'do

complemento, especificamente a formação do C 5a (59 compo-

nente do complemento ativado) estimula a agregação de leu- cócitos no pulmão. Condições como o trauma, pancreatite e

endotoxinas ativam o sistema do complemento.

Osneutrófilos, quando em contato com as cêlu ~

~ -

las endotelias dos capilares alveolares, vao liberar radi- cais superõxidos e proteases. Os radicais superõxidos zsão

~

extremamente tóxicos e capazes de promover lesao endotelial e inativação das atiproteases pulmonares (Alfa- l Antitrisp

sina, Antielastina). “

As proteases vão promover também, a destruição

da proteína responsável pela manutençao da estrutura do interstício e do tecido conjuntivo que são o colâgeno,ela§

(15)

#13-

tina e fibronectina. A destruiçao de fibronectina favorece a fibrose pulmonar e potencializa a açao dos produtos de

`

~ 4 ~

degranulaçao. As proteases tambem sao capazes de ativar o fator Hageman, complemento e outras proteínas plasmáticas, levando a coagulação intravascular localizada, aumentando

a lesão endotelial e a agregação de neutrófilos.

v

TOXICIDÀDE PELO O2:

O mecanismo pelo qual o oxigênio lesa o pul-

mão ë atravês da formação de radicais oxidantes como o su-

peróxido, peróxido de hidrogênio e hidroxila. Estes ata -

cam as gorduras polinsaturadas, lípidas de membranas'~ e

~

causam inibiçao de enzimas levando ã morte celular. A

célula endotèlial ê mais acometida do que a pneumõcito ,

~ 4

pois sofrem açao dos radicais tóxicos que vem dos alvêo -

los, do plasma e dos agregados de leucócitos dos capila -

IGS.

A formação desses radicais, cuja produção e

ação ê controlada por mecanismos enzimâticos ê normal na

evoluçao da cadeia intracelular._A toxicidade dos radi -

caisë identificada quando ocorre uma superproduçao ou não regulação, fenómenos devidos ã alta concentração `de

oxigênio ou ã lesão dos neutrófilos, que normalmente uti-

lizam radicais superóxidos nos processos de fagocitose. A lesão pulmonar pelo oxigênio ê dependente da fração inspirada de oxigênio (Fi O2) e do tempo de exposi-

(16)

_]_4_

pulmonar constante apõs 48 horas de uso e quando a Fi O2

ê menor que 60% o risco ê pequeno. Como norma, deve-se utilizar a menor Fi O2 que produza uma Pa O2 adequada.

(17)

D1AeNósT1co

O diagnõstico dê SARA se baseia no quadro clí- nico, exames radiolõgicos e laboratoriais. Quanto mais precoce ê feito o diagnóstico, maior ê a possibilidade de recuperação do paciente com menor morbidade e mortalida -

de.

O quadro clínico ë inespecífico. O paciente a-

presenta dispnëia superficial, taquicardia e cianose. As

~ ~

alteraçoes mentais sao desde ansiedade até coma. A auscul

ta pulmonar mostra estertores crepitantes bilaterais e di-'

fusos. Pode-se encontrar sinais e sintomas da doença bási- ca desencadeante.

A radiografia do tõrax inicialmente pode ser normal ou apresentar infiltrado intersticial difuso,padrao micronodular. A área cardíaca ê caracteristicamente normal. O infiltrado intersticial progride para um padrao alveolar,

~

aparecendo consolidaçoes alveolares e as vezes broncograma

aéreo. Num estágio final há retraçao pulmonar, o padrao al

veolar se torna mais difuso e confluente, podendo até ha-

__' ..

ver consolidaçao completa do pulmao;

LaboratoriaÍmente‹3exame mais importante ê a

gasometria arterial. Com ela temos medidas diretas do pH,

(18)

_ 15 _

excesso de base.

Respirando o ar ambiente, o valor limite para

a Pao? ë 60mmHg como diagnóstico de insuficiência Respira

tória Aguda. * -

A PaCO2 no início do quadro será normal ou di minuída, indicando que o paciente esta hiperventilando.No

estágio terminal da doença ocorre retençao de CO2 indicagá

do compromentimento grave na superfície de troca gasosa.

-

O equilíbrio ácido-básico pode ser comprometi

_

do, inicialmente, pela hiperventilaçao que produz alcalo- se respiratória. Sob o estado de choque, a acidose metabó

lica pode associar-se. No estágio terminal da doença ë cg

mum uma acidose mista.

Q ~ ~

Outros parametros para avaliaçao da funçao pul

lTlO1'1aI` .

GRADIENTE ALVÉOLQ*ARTERIAL DE O2 (A-aDO2): No início do quadro o paciente pode fazer hiperventilação com

pensatória fazendo com que a PaCO2 baixe eÍa PaO2 se eleve até próximo da normalidade. Nestas situações o A-aDO2 for- nece dados mais precisos quanto ao grau da hipoxemia zbem como na indicação da evolução da hipoxemia.

A condiçao para usar este método ë que o pacien te não esteja retendo CO2. Se o paciente estiver respirando ar ambiente aceita-se que níveis inferiores a 20 mmHg '

são considerados normais enquanto que valores acima de, 40 mmHg

sao indicativos de Insuficiência Respiratória Grave. Quando

a FiO2 ê de 100% os valores normais estão entre 50 a 150 mmHg, sendo caracterizada ínsificiência Respiratória valo - res acima de 150 mmHg. Se a A-aDO2 estiverpnmnesaümmmfie mu

(19)

~ 17 -

o quadro esta se agravando. A fórmula para o cálculo l~da

A-aDO2 ê:

A-aDO2= PAO2 - PaO2 onde:

A-aDO2 ê o gradiente alvêolo-arterial de O2,

PAO2 ê a pressão alveolar de O2, e

PaO2 ë a pressão parcial de O2 arterial. /

A pressão alveolar de O2 ê calculada pela fór-

mula: -

PAo2= (PB-PHZO) X Fioz - -ÊÊ-992 f Qnde

R ` .

onde: V

PB: Pressão Baromêtrica. 160 mmHg ã nível do mar.

PHZO: Pressão parcial do vapor d'ãgua. (47 mmHg a 37°C7Q FiO2: Fração inspirada de oxigênio. (0.2l no ar ambiente).

,-

PA CO2: Pressao alveolar de CO2 que ê considerada igual a pressão arterial de CO2.

R: Coeficiente respiratório (0.8 em repouso).

RELAÇÃO Pa 02/ Fi 02 :_

Para a anãlise da ventilação e perfusão pode-

mos usar a fórmula PaO2/FiO2, onde PaO2 corresponde a pres

~ ~

ao:parcial de O2 no sangue arterial e FiO2 a fraçao inspi rada de O2. '

`

p A

Os valores abaixo de 300 caracterizam insufi-

ciência respiratória grave, se esta relaçao for elevando -

(20)

_ 13 _

'RELAÇÃO ESPAÇO MORTO/VOLUM CORRENTE VD/VT: Esta relação nos dá uma avaliação do volume de ar inspirado (ventilaçao), sem que no entanto esteja parti

cipando das trocas gasosas no sangue capilar pulmonar. É o

melhor parâmetro para avaliar alterações da relação ventit* laçao/perfuraçao, em que há um predomínio da ventilaçao.Pa

ra seu cálculo utiliza-se a seguinte fõrmula:

VD 2 Pa CO2 - Pe CO2

VT Pa CO2

onde:

Pe CO2 = pressão parcial média de CO2 expirado em mmHg , _

Seu valor normal corresponde a 30-35% do volu- me corrente; ê de fácil determinação, sendo úm doS primei-

.. 1 _

os~parametros a se alterar na SARA e um dos -ultimos a

malizar.

, SHUNT VENO-ARTERIAL PULMONAR - QS/QT:

DOE

O Shunt veno-arterial vai refletir na diferen- ça alvêolo-arterial de oxigênio. _

'

~ Para termos este parâmetro ê necessário

que_ o

paciente esteja respirando O2 puro (Fi O2 100%) durante no mínimo 20 minutos antes da coleta da gasometria.

. A fórmula usada ê:

Qs =, P (A-â) oz X o,oo31 W g

(21)

onde: V

0,0031 = coeficiente de solubilidade de O2 no plasma

_ 19 _

C(a-v)02= diferença arterio venosa do conteúdo de oxigê -

nio em vo1.%

onde:

C(a-v)O2 = Ca O2 - Cv 021

CaO2 = conteúdo de oxigênio no sangue arterial em vol. % Cv o2= conteúdo de oxigênio no sangue venoso misto em vol.% Ca Q2= Pa O2*x 0,0031 x 1,39 x Hb e sat. O2/100

Cv O2= Pv O2 x 0,0031 x 1,39 x Hb X sat. O2/100

onde:

1,39 = volume de oxigênio fixado por grama de hemoglobina

Hb = hemoglobina A

~

Sat, 02 = saturação de hemoglobina

mmHg.

Pv O2 = pressão parcial de O2 no sangue venoso misto em

Considera-se o valor normal abaixo de 9%, sen-

do que na insuficiência respiratória aguda estes valores estão acima de 15%.

CAPACIDADE DE VITAL - CV

as

Pode ser medida através do respirometro. A men suração da êapacidade Vital ë importante para indicação e

desmame do respirador e também para a evolução da insufici

(22)

¬ 20 -

Geralmente os pacientes com SARA apresentam

~

grande diminuiçao da Capacidade Vital, a nível de 25% do valor normal e em termos de volume,a Capacidade Vital estaria abaixo de 10 a 15 ml/kg peso.

COWLACENCIA

EFETIVA Do PULMÃo=

Este método nos dá uma idêia da elasticidade

do pulmao. ¿

Usa-se a seguinte fórmula:

= volume corrente(ml)

complacência efetiva

A pico pressão (cm“H2O)

Como na SARA os pacientes encontram-se geral- mente em ventilador este índice ê calculado, dividindo-se

o volume corrente medido no respirõmetro conectado na vãl vula expiratõria do ventilador pelo pico da pressão lido

no manõmetro. '

`

O seu valor normal ê 30 a 40 ml/cmH2O e' está abaixo na SARA, devido ao enrijecimento do parênquima pul

~

monar. É muito ñtil na evoluçao da doença pois sua eleva- ção significa melhora das condições mecânicas do pulmão.

(23)

TRATAMENTO

O tratamento da SARA ê inespecífico. Visa uma

terapia de suporte e manutenção, uma vez que não elimina

o edema alveolar e intersticial, mas apenas mantém a ex -

pansão alveolar e a capacidade residual funcional, proven

do oxigenaçao, dando tempo para que os mecanismos de defg sa intrínsicos do pulmão restaurem a integridade pulmonan

A

Os objetivos principais no tratamento da SARA

compreendem: V A

A

~

I'- Remoçao do fator etiopatogênico

II- Oxiqenioterapia e suporte ventilatõrio M

III-Medidas terapêuticas gerais.

I - REMOÇÃO DO FATOR ETIOPATOGÊNICO:

A identificação e remoção do ou dos fatores de sencadéantes deve ser a preocupação inicial, pois vão in -

- ~

fluenciar na evoluçao e prognóstico do quadro. Quando pos- sível, deve-se fazer o tratamento específico do fator etig

patoqênico, como antibióticos para Sepsis ou nos proces -

sos infecciosos pulmonares, corticõides nas pneumonias as- pirativas, etc. '

-'

(24)

_ 22 _

fatores também capazes de desencadear a insuficiência res- piratória, tais como sangue estocado, oxigênio em altas

concentrações. `

II- OXIGENIOTERAPIA E SUPORTE VENTILATÕRIO:

Esta medida visa a manutençao de uma oferta

a-A

dequada de oxigenio para os tecidos. Isto ê alcançado com

uma saturaçao da hemoglobina com oxigênio igual ou maior do que 90%, correspondente a uma PaO2 de 60 mmHg. l

Na fase inicial, utiliza-se oxigênio suplemen- tar por mascara facial ou cateter nasal. O cateter nasal dificilmente consegue FiO2 superior a 60%, pois necessita- ria volumes correntes elevados. Já o uso de máscara - pode

fornecer FiO2 maior do que 60% lembrando que estas concen- tra Ç ões Podem levar a forma ão de radicais tõxicos, deven- p

do ser usada por breves períodos de tempo.

Quando estas medidas não são capazes de manter PaO2 de 60 mmHg, ou a hipoxemia se torna progressivamente maior ou o estado geral do paciente se agrava, está indi -

cando a entubação e Ventilação mecânica.

Alguns autores utilizam critérios que auxiliam

~ ~

na indicaçao da ventilaçao mecânica.

PaO2 - Ar ambiente ‹:40 mmHg

PaO2 Com máscara de O2 -(60 mmHg A-a 1302

'

com Fioz 100%

>35o

PaCO2 . j>45

- Quando aguda

Frequência respiratória 7,35 mmHg _

(25)

f 23 -

›Devemos lembrar que os critérios não são absg lutos e devem ser analisados juntamente com o quadro cli- nico do paciente.

Estando o paciente entubado e ligado ao aparg lho de ventilaçao administra-se uma FiO2 de 100% por um período de 15 a 20 minutos e faz-se nova gasometria. A

FiO2 deve ser reduzida gradativamente seguida por contro-

le gasomëtrico. Quando um FiO2_acima de 60% ê necessária para manter a PaO2 entre 50 e 60 mmHg indica-se o uso :de

pressão expiratõria final positiva PEEP, do inglês posi- tive end expiratory pressure.

O PEEP consiste em manter uma pressão residual acima da pressão atmosférica no final da expiração. As van

tagens do uso de PEEP incluem:

- Aumento da capacidade residual funcional CRF-

ou

pois mantêm maior quantidade de ar no pulmao no final da

expiração. `

- Previne e reverte a formaçao de microatelec-

~ ‹

tasias por exercer uma pressao positiva distensora contí -

nua sobre a parede alveolar, mantendo sua permeabilidade ,

resultando numa melhora na ventilação nos locais onde ha.?

via SHUNT ou baixo V/Q. '

"

~

Outra grande vantagem do PEEP ê a obtençao .de PaO2 maior com menor FÍOZ, reduzindo o risco de toxicidade

pelo oxigênio. _

O uso de PEEP promove conservaçao do surfactan

te alveolar, redução da tensão superficial alveolar e ren- distribui o líquido alveolar, diminuindo a distância para

(26)

..._24...

a difusão do oxigênio. i

~

~

Alteraçoes hemodinâmicas podem ocorrer durante

o uso de PEEP e incluem prejuízo no retorno venoso, aumen-

to na resistência vascular pulmonar, diminuição na pressão

vv.

residual no ventrículo esquerdo e alteraçao na geometria e

complacência de ambos os ventrículos.

~

'

A escolha do`nível Õtimo de PEEP ê muito discu

tida, sendo que preconiza-se que ele deve ser aumentando lentamente e o rendimento cardíaco deve ser monitorizado‹m¿

rante estas mudanças. O nível deve ser orientado por sua capacidade de reduzir a FiO2 e por sua eficiência em man ~

ter a liberaçao adequada de O2 para os tecidos. Isto a ê

geralmente conseguido com PEEP variando de 5 a 15 cm HZO, onde a ocorrência de complicações ê baixa.

O uso de PEEP elevada pode tornar os alvêolos

superdistendidos e mal perfundidos, devido a compressãodos

capilares pulmonares, redistribuindo o fluxo sanguíneo _de

áreas normais para doentes, resultando numa diminuição_ as tensões de oxigênio arterial; A

_

~ ~

Outras complicaçoes de uso de PEEP sao a dimi- nuição do rendimento cardíaco e o barotrauma, principalmen

te o pneumotõrax. ç

O PEEP pode ser usado com a maioria dos venti-- ladores, dando-se preferência aos que ciclam por volume. O volume corrente utilizado varia de 10 a l5cm Hále a fre-

(27)

.- 25 -

III-MEDIDAS TERAPÊUTICAS GERATS:

- Balanço hídrico e sustentação Lhemodinâmica.

Um balanço hídrico adequado permite oferecer uma boa perfusão pulmonar e liberação de oxigênio para os

~ õrgaos vitais. ' H . K .

A avaliaçao do equilíbrio hídrico e da situa- ção hemodinâmica é feita principalmente por parâmetros clínicos (pulso, pressão arterial); parâmetros hemodinâmi cos como a pressão capilar pulmonar e parâmetros laboratg

riais como gradiente arteriovenoso de oxigênio.

Esta avaliação adequada requer o uso de cate- ter de Swan-Ganz que nos dá a medição de pressões na ar-

téria pulmonar, pressão venosa central, pressão nos capie

A '

lares pulmonares, débito cardíaco, conteúdo de oxigeniono

~

sangue venoso misto e pressao encunhada pulmonar.

Estes dados permitem o cálculo do Shunt, forng cimento de O2, diferença arteriovenosa de O2, resistência vascular pulmonar e sistêmica. -

Como regra geral, pode-se dizer que o volume a

ser dado, deve ser o mínimo que mantenha o débito cardía- co adequado para não comprometer a oferta de O2 aos teci f

dos.

O excesso de líquidos favorecerá o edema pulmg

nar enquanto que o déficit corresponderá a uma má perfu- sao tecidual periférica. e

Ainda é controverso entre os autores o uso de

(28)

_ 25 _

~ ~ '

quando suspeitam que a lesao endotelial ainda nao é muito

~

importante e nao está muito difuso ou quando a taxa de al bumina sérica está diminuída (menor que 2.5 g/100

ml)pom

R. _.

o objetivo de aumentar a pressao oncõtica intravascular.

O uso de albumina associado com diuréticos 'é recomendado pela maioria dos autores quando a albumina sé

rica é menor do que 2.0g/100 ml. _

›4f

A perda de peso do paciente que está receben- do apenas soluções parenterais convencionais deve ser de

300 a 500 g ao dia. Perdas menores podem significar re -~

tensao hidríca; 'Í

Os diuréticos estão indicados quando houver existência de sobrecarga hidríca, hipervolemia e em hiper

transfundidos. Na ausência destes o uso deve ser muito cri terioso. O diurético mais utilizado é a furosemide.

A manutenção do débito cardíaco também pode

requerer o uso de agentes inotrõpicos como a dopamina,isQ

proterenol ou digital.

As dosagens de hemoglobina abaixo de lOg/dl ou hematõcrito abaixo de 32% podem comprometer o transpor- te de oxigênio. Nestes casos recomenda-se correção com uso de sangue total ou papa de hemãceas.

Sugere-se que seja feito avaliação do balanço hídrico com intervalos pequenos como 6 em 6 horas ou 12*

em 12 horas para que se possa Programar a quantidade de volume a administrar em cada período e o uso de drogas que visam aumentar o débito cardíaco.

(29)

_27_

- Fisioterapia Respiratória

-A

A finalidade desta consiste na eliminação da secreção da árvore traqueobrõnquica, prevenção de atelec- tasias, prevenção de infecções, melhor oxigenação tecidual

~

e melhor funçao cardíaca. Recomenda-se:

. Mudança de,decübito freqüente

. Manutenção do tõrax e cabeça elevados

«4

. Incentivar tosse e inspiração profunda . Tapotagem *

. Aspiraçao asseptica via sonda de entubação

«4

- nebulizaçoes. e

- Controle de fatores que aumentam as necessi-

dades de oxigênio tais como antitêrmicos para a febre,anal gêsico para a dor ou :sédação para a agitação.

»

- Aperte calórico -

Deve-se fornecer acima de 600 calorias por 24

horas para que o organismo diminua a utilização de proteí- nas para o fornecimento de energia.

- Recomenda-se também o uso de sonda naso-gás

trica, antiâcidos e broncodilatadores quando houver bron-

coespasmo. H

- Uso de corticõide:

Ainda não está totalmente estabelecido. Sabe- se que os corticõides em altas dosagens têm capacidade de

(30)

....28_

inibir a agregação de granulõcitos e induz a desagregação

de células previamente agregadas. Também diminuem a taxa

de associaçao entre o receptor celular e complemento ati-

vado. Alguns autores descrevem que o corticõide estimula um fator inibidor da forfolipase, prevenindo assim a libe

‹ ~

raçao do ácido aracdõnico. Os corticõides podem deduzir a

permeabilidade alvêolo-capilar quando usado precocemente. O uso do corticõide ê aceito na SARA consequen te ao choque sêptico e na embolia gordurosa. Nas outras si tuações clínicas ainda permanece relutância quanto ao seu LISO.

Entre os autores hã um consenso de que o uso do corticõide, quando indicado, seja feito nas fases preco

ces e se usem altas doses. Prefere-se metilprednisolona 30

(31)

...29._

CASO l - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - Registrø 029696

COP., 16 anos, masculino.

Paciente portador de estenose pêptica de esô-

‹~‹

fago, foi submetido a cirurgia para dilataçao retrõgrada_

do esôfago e fundoplicatura â Lind.

No 49 dia do pôs-operatório apresentou abces-

so pulmonar por aspiração e empiema pleural. (Fig l). Foi medicado com Cloranfenicol inicialmente, e apõs Penicili- na cristalina e Cefalotina, sendo realizado drenagem pleu

ral fechada. Evoluiu com picos febris, com o Rx de contrg

le mostrando melhora do derrame pleural (Fig.2).› _

NO 169 dia pôs-operatório o paciente foi admi tido na UTI por apresentar dispnêia, taquipnêia (32mpm) ,

tiragens intercostais, taquicardia (136 bpm), cianose dis

creta e diminuição da perfusão periférica. Ã ausculta pul

monar, diminuiçao do murmürio vesicular em hemitõrax . es-

querdo, estertores crepitantes em região infraescapular es querda e estertores sub-crepitantes ã direita. Â* -=

Ao Rx: Pulmão Direito - infiltrado interstiÍ -

cial difuso. Pulmão Esquerdo- lesão alveolar com al- guns leucogramas aéreos. Derrame pleural drenado ã esquer-

da (Fig. 3).

" '

A gasometria arterial mostrava: pH 7.32, PaO2

44, PaCO2 42 e Saturaçao O2 79%. O paciente foi colocado

(32)

Antibio-¬ 30 _

ticoterapia com Penicilina cristalina e Gentamicina acompa

nhado de fisioterapia respiratõria.

Uma gasometria repetida 5 horas apõs mostrava agravamento hipoxemia com PaO2 20.7, associado ã acidose

respiratória.

Ao Rx uvoluçãc das lesões, observando-se infil

1

trado alveolar difuso bilateral. (Fig. 4).

O paciente foi entubado e colocado sob ventila

ção mecânica com VC 700 ml, FiO2 70% e Fr 40. 4

Z

Mantido neste esquema l3 horas, apresentou me- lhora na hipoxemia (LaO2 45) e retenção de CO2 (54). '

A FiO2 foi aumentada para 80%, VC 700 e Fr ZQ

~

e colocado sob ventilaçao controlada. Mesmo assim houve pio

ra dÊ quadro, PaO2 43 e retenção de CO2 mais intensa. *Ao

~ ~

Rx evoluçao das lesoes, com comprometimento alveolar em am

~

bos os pulmoes, nos quais se observa inúmeros broncogramas

aéreos. (Fig. 5).

'

-'

Foi instituído PEEP 5 cm, FiO2 60%, com Respi- raçao controlada. O paciente apresentou cianose intensa_ e PA 50xO. O PEEP foi aumentado para l0 cm HZO e a FiO2 au -

mentada para 70%. Administrado Dopamina. A seguir apresen-

tou parada cardíaca que recuperou com Adrenalina. Aumenta#

do o PEEP para l5 cm HZO com FiO2 80%. Uma hora apõs fez

nova arada cardíaca P e a õs recu era ão difícil foi a õbi-to.

H

Apresentamos as gasometrias em gráfico para fa

(33)

_ Og ñãcšš OÍK

igí

Ê

1

8

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Ê

2

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3

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õâãv mäölñg wwwäxfi ` _`¢_u ` $ _ I *_ ,_ 4 Olfi k¬ ON

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OM” A; FE JL; lg lã lã OOH A DMKPOHN WWEZHMWQWK <HM_HüEOm¢U I

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OUHMÊU Aä OH gn Ia Omuélñ Om,__m¡¬

(34)

...32._

CASO 2 - HOSPITAL CARIDADE ~ Reg 65326.

R.F.R., 46 anos, masculino, branco, pescador. No momento da admissao na UTI do Hospital del

-Caridade: Alcoõlatra crônico, em síndrome. de abstinência,=com febre, dor torácica ventila- tõria - dependente, com tosse e expectoração

hã 5 diasà

Ao exame físico a Presenta-se a 9 itado, confuso, cianõtico ++/47) taquipnêia, taquicardia e desidratação lg

ve. Ã ausculta pulmonar apresentava estetores crepitantes

~

e sub-crepitantes em ambos os pulmoes. O RX do dia 0 ante-

rior mostrava pneumonia alveolar no lobo inferior direito, sendo que o Rx no momento de admissão apresentava

consoli-~

daçoes bilaterais em lobos inferiores direito e esquerdo ,

área cardíaca normal. .

A gasometria sob cateter nasal de O2 a 5 li- tros/minuto mostrava hipoxemfa (PaO248) e PaCO245.

O paciente foi entubado e colocado no BIRD com

FiO2 40%, iniciando-se antibioticoterapia com Cefalotina

8,0g/dia. 0

Como intercorrência, o paciente apresentou hi- potensao (Pa 60/40) e taquicardia sinusal. “

u

Foi medicado com Dopamina, Verapamil e Xilocai

na. `

(35)

*-33-

presentou PáO2 44, PCOZ 44 e Sat O2 75%. à`

'

0 Foi colocado no PEÉP â 6 cm HZO e FiO2 40%.

Apresentou aumento de PaO2 para 63 mmHg acom-

panhado de acidose respiratõria. Clinicamente manteve -se com quadro pulmonar inalterado, hemodinamicamente depen -

dendo da Dopamina para manter a pressao arterial.

No 29 dia de UTI, o paciente apresentava-se

.-4

sob ventilaçao assistida, lücido, agitado, boa expansibi- lidade torácica ebom volume corrente. Acianõtico, perfu -

sao levemente diminuída, febril, taquipnêia, Pa l00/60. Ã ausculta pulmonar tinha estestores crepitan tes bilaterais.

Os exames laboratoriais demonstravam leucoci~ tose com desvio não escalonado ã esquerda, hematõcrito.3l%

Provas de funçao hepática com discreto aumento da fosfato-

se alcalina. Eletroforese de proteínas mostrou hipoalbumi- nemia (2,26 g).

A gasometria mostrava PaO26O e alcalose metabê

lica. ,

'

'

Manteve-se com PaO260 até o final do 29 dia, e

hemodinamicamente depedente de Dopamina, correçao da arrit

mia cardíaca.

No 39 dia de UTI o quadro clínico permanecia inalterado. A gasometria mostrava diminuição na PaO2 para 44mmHg, pH e PaCO2 normais. Ao Rx consolidações difusas bi

laterais, principalmente alveolares e predominando nas ba-

ses. Foi feito plasma para tentar corrigir a hipoalbumine-

(36)

de 50 a 57 sendo o PEEP aumentado para 8 cm H2O.

P O 54 64 "

_ 34 -

Durante o dia, a hipoxemia persistiu com P102â

Apresentou melhora da PaO2 subsequente com

a 2 e , mas apresentava retençao de CO2 com PaCO2

51 e 49

(37)

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(38)

_ 35 _

CASO 3 - HOSPITAL CARIDADE - Registrø 67.764

~

Admissao na UTI.

IC., 39 anos, masculino.

- Dois dias antes da

admissão_o paciente . foi

submetido ã Hernioplastia ã Lind. No 19 dia pôs-operatõ -

rio apresentou vômitos. No momento da admissão, paciente lúcido, com taquipnêia, cianose de extremidades +++,4+,en

chimento capilar diminuído +++/4+. Ã ausculta pulmonar es

tertores crepitantes e subcrepitantes com sopro tubârio

em região infraescapular esquerda. PA - 70x40. PC - 108 .

PVC - zero.

C Os exames laboratoriais mostravam : Hipoxemia

(PaO2 43 com cateter nasal de O2 a 3 litros por minuto) ,

acidose‹ metabólica (pH 7.29 e Bicarbonato 14).

Nos Rx de tõrax do 19 dia na UTI mostrou agra vamento do quadro, inicialmente com consolidações alveola res em lobo inferior esquerdo e posteriormente lesões al-

veolares em ambos os pulmões. V

O perfil renal mostrava uréia 77, creatinina 3.20.

Com o paciente entubado e mantido com FiO2 10%

durante 2 horas, nova gasometria com PaO2 46 e a diferença

alvêolo-arterial de 624. t

Z

' `

Formulou-se a seguinte lista de problemas:

l. Põs-operatório de Hernioplastia Hiatal

(39)

_ 37 _

~3¿ Disfusão renal

4. choque.

Como conduta foi iniciado antibioticoterapia

com Cefalexina, Dopamina, Reposição Hídrica e introduzi-

do PEEP.

No ponto de vista respiratório o paciente se manteve dependente de PEEP, com oscilações na PaO2 con ¬

~ em

forme variaçao do PEEP. Para melhor compreensao na evo- V

luçao gasomêtrica, apresentamos um quadro com as gasome-

trias e o respectivo esquema de ventilação.

As radiografias de controle indicavam agrava mento do quadro pulmonar com aparecimento de condensa -

ções inflamatõrias escavadas em ambos os lobos inferiores no 69 dia, iniciandocxmxoxacilina.

No 8? dia a ausculta pulmonar apresentava di- minuiçao do murmürio vesicular ã direita e timpanismo â

percussão. Ao Rx pequena câmara de pneumotõrax ã direita

que sob drenagem pleural fechada passa a drenar secreção

purulenta, compatível com fístula bronco-pleural.

O quadro renal evoluiu com piora laboratoriaL

pois a uréia de 77 e a creatinina de 3.20 no primeiro dia aumentaram progressivamente até atingir 289 a 5.2, respeg tivamente, no oitavo dia. '

-

Hemodinamicamente houve estabilidade do qua- dro apõs uso de Dopamina. 4

'

O equilíbrio ácido-básico várias vezes apresen

tou acidose metabólica, especialmente no 89 e 99 dia, ne - cessitando correção com bicarbonato.

(40)

v 38 _

quadro clínico_com alteração da consciência, hipertermia,'

~ ~

piora da funçao renal, ventilação prejudicada pela fístu-

la bronco-pleural, acidose importante, fez uma parada car

díaca em assistolia que recuperou, mantendo-se em coma e

posteriormente óbito. '

QUADRO 1: z

GASOMETRIAS ARTERIAÍS `ÊEÊÉRENTE5 AO CASO 3. ~

DIA HORA PH PàO2 PaCO2 BI BE Sat O2 PEEP FiO2

19 10:10 13:40 16:20 18:40 21:05 23:40 29 3:30 7:15 9:30 15:00 18:00 39 15:00 19:00 49 0:45 7:00 8:00 13:00 21:00 59 7:40 12:00 14:35 21:30 69 7:15 11:00 18:00 7,29 43. 26 ' 14 7,4 37 27 17 7,24 46 41 18 7,32 46 34 19 7,03 59 33 10 7,43 59 30 21 7,41 _73 29 18 7,31 46 40 20 7,36 74 36 22 7,39 43 39 24 7,52 64 31 27 7,50 120 30 25 7,37 85 25 28 7,44 103 32 22 7,36 61 25 18 7,3o~ 54 49 24 7,37 42 30 19 7,38 73 35 21 7,43 92 37 25 7,46 60 35 - 25 7,39 42 38 24 7,41 53 34 22 7,19 75 58 22 7,41 60 32 21 7,39 98 32 20 -7,4 -4,5 -9 -5,6 -18,4 -1,3 7318 _4,5 -2 +O,l +6 +4 +3,l +O,l -5 -2 -3 -2,4 11,6 +3 -0,1 -l ~5,6 +2,6 +l,3 24^ 100 100~ 100 100 ~ 100 40 40 40 40 1 40 40 40 40` 40 - 40 40 40 40 40 40 40 40 40"

(41)

79 89 99 7:30 11:00 19:00 21:55 7:30 11:30 14:00 19:15 21:30 7:30 12:00 16:40 7,19“ 80 52 20 -8 7,47 56 34 sz _ -2,1 7,19 174 41 16 -11 7,22 90 43 18 -9 94 7,34 44 37 21 -3,7 74 * _ 7,03 '51 36 22 -3,8 81 7,22 55 32 13 -12 80 7,22 76 40 15 -12,4 90 7,30 139 34 17 - - 7,5 98 7,40 51 34 22 - 1,3 85 6,99 51 55 14 -14 62 6,99 50 20 12 ~19,1 58 84 88 99 10 - 39 40 5 _ 40 40 40 40 40 40 8 '40 8 ' 40 G700C000CD

QUADRO 2 - PERFIL RENAL REFERENTE AO .CASO 3.

DIA UTI 19 29 * ' . . 39 4° 5° 69 UREIA 77 73 130 172 125 . 289' 1 CREATI- NINA 1 r 3,20 2,41 2,95 _¿ 2,56 3,02 5,2

(42)

Evuwaãn

R_Amf0LóeIcAd11'Ó caso 1 _ ¡ , _ _

_40_.

FIG. 1: Rx de tórax no 49 PO. '

cz f»==\^:-sy... ¿z.¡<z.f:-=-3íé;¿f.~'z;;,‹=› z;¡;,:»!ê-‹â‹.'i^\~w¿"sf;‹:z<«¬aze-T-äz-z;;,..›_;.,z-¿,.¬ë~¢:z,.z.z.s;;@-z,;;- _ ÍÊ-""" ,_'_› ' Í *'15 -.T`*.i,~͡Ͷí=~;'‹Í4¡z'€iÊíršš;~¬ë*-zíiäfiƒšíš“š.^*i:;` 'éz'_Ê=*!L.›?`=\“§"› “,~¬'.*z*:~,fzÍ.;*;'.:“~‹f›z'íí‹._*«š:=sss=*¬'?\ ..¬ . 'Hr' - › 1» «zé .,...f‹,1 Q» .V 4. .‹ °›:‹1<..z.._ » '~ z 1.* .E tt' im: ^ “4g!íí'~"*‹ ' ~ ' ** = »›_J‹v~ .Y ‹ r*“zm›.«.r_à-zLê;§â-u=;›;‹›z¶~ê- ¬ _ ,_ .z-._.‹.›:-1-f.-...';_:~frm›--.ü“~- -.*.››sxz›.1-21e,.¬›fi› , .- _ = .¢é,.~_.-_›..__z›.zz.zzâ_~›z-z¿.z.,;¿__¢E¡.«fi ~ _ »zz›_‹,§~¿z.›_»,;ézz›_.,-..¡..,¡_¡` .%.zz.‹.¿..._.- ...sã _fiP.z.L› _ ø . ¡,z,,,z.z..-z¬.zz_z',.;@! .›¬v›.., .¬ v1.¡z,. ., . ¢õ._.›.-....zz.-«.,_ -w.f‹._.~._..z_... _. ‹ +' - › ¬ .‹ 'f = - _ z~ ^ _-=.š“1í;.~='.5'L«.-2:4'-`% *¬ _ «I ' -'z~›.1¢:' -

_ : z'=%._:›*-;=.‹:*¿-‹».~:'='›'_:âêzä? íf.'zzj.:v-;-f‹i?-:v_tz,_ _- = 1 “I 3;'s¬=_ z- ;;¬›f1-5.2131›2**§i%féáfz¿:z _ _ ;› z { fi .zâš »,¬§ffé _', Éàäüâg gšàáâawfiraäââšgâäí .éÁxfi¶§§âââšâ䚢¶ääâíââ% 1 _'--1%: - z ›‹ ~ fz ›=- _ _ -. .':,,_\:-vz '¬v:.~.;..›;;.›.;;-_.-_ V › ›› ;~.z-“,.;;_ mà. _* .-,»-1; ~z`‹-'‹= ^ 'zz¡='àâ_ê'¡›'z:à1zff '‹ _ ;.r.3Ê*fÍ 5 -›«=_:¡5z.â›9¿›.›_,zz››,¡~.¡1'-.mw-z:~_.¡=-W* - › ~.z›zz'4>«~§ __~,.¡~-;›.:.-›¡ :I _ ê»:~=1-.ff . _›=¿›'-.s~¿"›w;i:._»'â.-”›I:›*1«z.‹‹flfiê:›=ä*:» . ~ f'L\z'| . -z :â z.. é==*~:âz;-f ' ‹z‹ff_ '~'zf;,*._ ázê z›‹.zâ,ê›ê âzfi«â¡éz.é¿›â‹zzâ+â.à*~' \ _ ¬~. 'K 'za-<'1‹=››,'=‹ X > ›< «_ §›=z_~~¬;›_¬;z'-:(3 ';-z_=..*'=.sf‹~››*1:¿zz:.‹ .1. , fd ~ 'f: ¬¬›' 1_z=':f..ê.L_;=:`›~:._:~›;_ -_zí,‹~l=f-Jxf-“f~.~' . -.-« .sf "-_› z " ~ ).¬i=~' ãÍ?~':zÍ>»-z'=‹ ›§§*¿¿gëf=^2õâ'*Ê‹°w‹ãzf*“ f¡“v . 1.- -rí‹if=='*ë'» ú» ‹ ¡. ¬ 'ÍÍ 3:. ___fi é 1-~¬â5_¬ °* _. ¬lx'°'¡" äääz. _» u .aí ë» CFP' #4 , ._.I. L S11 ¢w§.¿'= ^ 4. .aê ,:~ râ,¡¬1 ‹:‹¬ ,__ _ -~_›z-“É-‹,¬~'« ¬ z › _'› .M ¬¬H . z_.«Í;_.~§:~f.›;_1. f "ira _ ' ézâ “fez «_ .,,‹zgzízr =›_z.**ff'*'* ;~-W: .; :;“:â;.-é ¿fÍÍ:;éa'e¬zà=-'›z¿ä%.=,` f _ _.¡' Í * %Ê2g›'›z;”;§š_í5«ÍgS¿ÍÊ' >~ 1 wfi:-‹››= .›_, .,›. -_".¬›.z, 1- ....» -,z_~›-fu.. fiä%aä¢@«J ‹ ~H%eaâa;e£W%%£E §@ä@wv~ - .âúàeäêefiwfiawwawä fázlzz _ zw _ z ,« _» _ .zu - .ví « LJ '_ z ›z›«.›› zw. P7 .‹.\‹.J~› â. .z z '> _ 5» -›-_ z ' -_ fi*ë›.;z›fi,§f_-'z¿:.~é1=:z?;::_;‹;ffi,\.%*é=zmzräfiíziãf .,¿«-.zz. =':\-F fu, __, «‹z~~.~z-fé..§~;»,»z'‹1iiâ'-..\_-:-››¡g¿ê~z‹€ zwh ' _.= ›‹‹*'.-. =. _ › . À 'À IA.‹_e‹›.f~r='¿'.m',;¿.Í›%4fi¬~b ' -==' 1-‹'z‹--ih _ ~ ;.¿,V 1 ' _ ,..z.~'z-- äí' ,_z :If .__«»«zzz=_.Í*f.išz" _ z¿_ Í' -FÉ; .mà “Ê _ aff si, 'ê ü éráw w_*_‹fâ z

Derrame pleural a es-q

`

querda cavidade abcee* dada paratraqueal es-

. querda pneumoperitõnio.

FIG. 2 Rx de tõrax no 149 PO.

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(43)

._ zfí. : « Êgygšw _ -_ _ V I _- -41 _ Q ..._ Evflulçâo

Rânwwfilcâ

no cA§Q 1

FIG. 3 Rx de tórax na admissão(8:30

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Evoluçao das lesoes observag do-se infiltrado alveolar di fuso bilateral.

4 .

FIG.5. Rx de torax no 29 dla UTI.

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Pulmão direito: infiltrado`iQ tersticíal difuso.

~Pulmão esquerdo: lesão alveo-

`

4 _

lar com broncogramas aereos. _Derrame pleural drenado ä es-

~querda.

ÊX de tórax L? dia UTI.‹17z3o ha)

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Evoluçao das lesoes com com

prometimento alveolar nos- 2

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(44)

RESUMO

\

1

Os autores fazem uma abordagem sobre a Síndrg

me da Angústia Respiratória do Adulto-SARA, dando enfoque aos aspectos anatomapatolõgicos, clínicos e terapêuticos;

O conteúdo abrange preferencialmente aspectos já estabele

cidos da Síndrome. ~

No final sao apresentados 3 casos como ilustra

ção com suas respectivas evoluções gasomêtricas.

(45)

SUNM/\RY_

i.

The authors make an approach to Adult Respira- tory Distress Syndrome-ARDS, bringing into focus anatomopa

thologic, clinical and therapeutic aspects. The content cog prises preferentially the aspects already estabilished of

the syndrome. '

At the end they» are presented 3 cases as

illustration acong with its respective gasometric evolu-

(46)

^ . Í

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(49)

TCC

UFSC

CM

0112 Ex.l N-Chflflh TCC UFSC CM 0112

Autor: Owczarzajk Júnior,

' -

Título: Síndrome da angústia respiratóri

'

912807440* " '"'Az. 2533071” "

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