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Distribuição da Literatura Geológica Brasileira: Estudo Bibliométrico

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Academic year: 2020

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Distribuição da Literatura Geológica Brasileira:

Estudo Bibliométrico

Laura Maia de Figueiredo

Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação Escola de Biblioteconomia e Documentação da FEFIEG

SINOPSE

Bibliometria — conjunto de leis que muito contri-buíram para estabelecer as bases teóricas da Ciência, da Informação — designa o tratamento quantitativo das propriedades e do comportamento da informação registrada. Entre estas leis, que constituem manifestações específicas e correlatas do fator Relevância, estão as que se referem ao es-tudo da dispersão da literatura, tais como as de Bradford e Zipf. utilizadas no presente estudo para demonstrar a distribuição da literatura geoló-gica brasileira, baseado na Bibliografia e Índice da Geologia no Brasil, 1960-1985 (BIGB).

Considerando as relações entre a Ciência propria-mente dita e a respectiva literatura, é preciso ressaltar que no Brasil, apesar dos estudos pionei-ros do século 18, as bases educacionais e a regu-lamentação da profissão de geólogo só foram fixa-das a partir de 1957, por influência da Campanha de Formação de Geólogos — CAGE. A divulgação dos estudos e pesquisas é dificultada pela precariedade de publicações especializadas adequadas, bem como pela dificuldade de controle da literatura existente.

A BIGB é a única bibliografia brasileira sobre o assunto, apresentando um arranjo pouco prático, e um critério de inclusão subjetivo, que ultrapassa a área que deveria abranger.

O método utilizado objetivou solucionar os pro-blemas causados pelo arranjo, tendo sido incluídos apenas os trabalhos publicados cm seriados. A análise da literatura, incluindo 1836 trabalhos e 285 seriados, feita através de tabelas e gráficos, Dissertação apresentada ao Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação/Universidade Federal do Rio de Janeiro para obtenção do grau de Mestre em Biblioteconomia e Documentação, em 20-12-1972. Orientador: Professor Dr. Tefko Saracevic, Case Western Reserve University, Cleveland, Ohio

evidenciou uma distribuição tipo Zipf, levando, entre outras, às seguintes conclusões: a Geologia, no Brasil, é um campo em latente desenvolvi-mento; não há um conjunto de seriados constituindo um núcleo expressivo, nem dispersão da literatura — mas um esforço pouco rentável quanto à inclusão, na BIGB, de seriados de baixa, produção e de seriados estrangeiros já incluídos cm outras biblio-grafias. A criação de um banco de periódicos é sugerida, como solução à parte dos problemas demonstrados.

0 - INTRODUÇÃO

Entre as teorias que muito contribuíram para esta-belecer as bases teóricas da Ciência da Infor-mação, encontra-se a Bibliometria, termo consa-grado por Alan Pritchard. cm 1969, para designar o tratamento quantitativo das propriedades e do comportamento da informação registrada. Os estudos bibliométricos fornecem subsídios bá-sicos de pesquisa, numa tentativa de controle da explosão da informação. Na realidade, nenhuma teoria ou lei é capaz de controlar o crescimento desordenado e descontrolado da produção biblio-gráfica — a "publish-or-perish" corrente que ultra-passou as fronteiras americanas; mas as leis e teorias, incluindo as bibliometricas, capacitaram os cientistas da informação a entender e a analisar a literatura científica cm diferentes aspectos. A partir de 1960, especialmente nos últimos cinco anos, foram publicados vários estudos referentes a manifestações específicas e aplicações de deter-minadas leis empíricas; estes estudos, reunidos sob o termo Bibliometria incluem, entre outros: —freqüência da utilização de diferentes periódicos

de um acervo (Urquhart, 1959)

—distribuição de palavras de um texto, de acordo

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LAURA MAIA DE FIGUEIREDO

com respectivas freqüências e subsequente generalização referente à distribuição de elemen- tos listados e ordenados por séries (ranked) de maneira decrescente (Zipf, 1949) — dispersão de artigos sobre determinado assunto,

nas publicações seriadas (Bradford, 1934) Saracevic, em 1970, apresentou um trabalho res-saltando que algumas dessas leis empíricas consti-tuem, na realidade, manifestações específicas e cor-relatas do fator relevância (relevance-related distribution). Relevância — a medida de contato efetivo entre a fonte e o destinatário — é uma das propriedades mais importantes dos trabalhos científicos.

As leis mencionadas acima tem diferentes aplica-ções, como exemplo, a Lei de Bradford — que pode ser aplicada à utilização de periódicos numa biblioteca, bem como à dispersão de artigos em periódicos, com a finalidade de orientar a aquisição, considerada como processo de adquirir itens rele-vantes, e assim, por meio de seleção, compor acer-vos para atender às necessidades reais. Apesar dos estudos de dispersão da literatura espe-cializada terem sido publicados em diferentes países, o trabalho de Bradford, neste sentido, é quase ignorado no Brasil.

O mesmo ocorre com outras leis de distribuição já observadas; como exemplo, a freqüência de pala-vras de um texto, i.e., a Lei de Zipf e sua genera-lização.

A Lei de Bradford, publicada em 1934 e alterada em 1948 (Fairthorne) é expressa nos seguintes termos:

"Se periódicos científicos forem ordenados em ordem de produção decrescente de artigos, perti-nentes a um determinado assunto, estes periódicos poderão ser divididos cm um núcleo mais estrei-tamente devotado a este assunto e em vários grupos ou zonas contendo o mesmo número de artigos que o núcleo, enquanto que o número de periódicos existentes no núcleo e nas zonas sucessivas será da ordem de 1:n:n2...".

Bradford considerou a primeira zona derivada desta distribuição como núcleo de periódicos especi-ficamente devotados a um determinado assunto. Estes periódicos constituem os mais significativos para o assunto estudado. Este núcleo não é cons-tituído necessariamente de um único periódico mais produtivo, mas pode conter dois ou mais perió-dicos, dependendo do grau de dispersão da litera-tura estudada.

Bradford ordenou os periódicos em ordem decres-cente de produção e o gráfico, obtido pelos pontos de encontro dos logaritmos do total cumulativo de publicações versus os totais cumulativos de traba-lhos correspondentes R(n), ilustrou sua lei de dispersão.

Estudos posteriores desta Lei forneceram explica-ções sobre a variação do gráfico — i.e., uma linha

curva no final, uma linha totalmente curva etc. Foi ainda descoberto que as aplicações desta Lei podem ser derivadas para diversos tipos de publi-cações e finalidades; foram também observadas algumas limitações, sendo a mais importante a que; estabelece que o núcleo mínimo deverá ser maior que a metade do número de periódicos existentes na última zona.

A chamada primeira Lei de Zipf, aplicada inicial-mente ao campo da Lingüística, baseia-se em uma observação de Estoup, em 1916, e popularizada por Zipf em 1949 {Booth}. Esta lei é baseada na relação empírica existente entre a ordem (rank) r de uma palavra, em ordem de freqüência decres-cente e sua freqüência f de incidência em deter-minado texto "bastante extenso" (long stretch of text), Esta distribuição, aplicável a uma variedade de idiomas e textos, pode ser assim expressa: "O número de incidência de diferentes palavras em um texto é contado, as palavras ordenadas numa tabela, de tal forma que a primeira palavra seja a mais freqüente, a segunda palavra a segunda mais freqüente e assim por diante. A posição de qual-quer palavra nesta tabela é chamada ordem {rank} r e o número de vezes que esta palavra aparece é chamado de freqüência f, de tal forma que rf = c. onde c é uma constante para qualquer texto con-siderado".

Zipf explicou sua lei evocando o princípio do menor esforço, i.e., a tendência humana de obter o máximo com o menor esforço. Após 1960, vários estudos provaram a equivalência das Leis de Bradford e de Zipf. O presente estudo, baseado na Bibliografia e Índice da Geologia no Brasil, 1960-1965 (BIGB), tem a finalidade de mostrar a distribuição da literatura geológica brasileira publicada em seriados — i.e., publicações editadas por tempo indeterminado, em partes sucessivas e cronologicamente, tais como

periódicos e séries monográficas. Foi incluído um breve histórico sobre o

desenvol-vimento da Geologia no Brasil, com ênfase ao ensino, com a finalidade de estabelecer as relações entre a ciência em si e a respectiva literatura, permitindo maior clareza na explanação de algumas conclusões apresentadas; foi incluído também o histórico da BIGB.

Os dados obtidos foram analisados de maneira a estabelecer um padrão de comportamento, explica-do através de irmã lei tipo distribuição hiperbólica. Os estudos bibliométricos divulgados como artigos de periódicos, cartas, comunicações, notas docu-mentárias etc., mais relevantes para este trabalho, foram selecionados entre toda a literatura consul-tada, e estão mencionados no indicativo 6 — Cita-ções bibliográficas.

Agradecimentos especiais devem ser apresentados ao Professor Dr. Tefko Saracevic, por sua orien-

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tação positiva c vibrante; à Professora Hagar Espa-nha Gomes, Presidente do IBBD, por seu apoio e encorajamento entusiastas; aos Doutores Othon Henry Leonardos e John Milne Albuquerque Forman, pelos úteis esclarecimentos sobre o desen-volvimento da Geologia no Brasil: a todos que direta on indiretamente contribuíram para a reali-zação do presente trabalho.

l - BREVE HISTÓRICO DA GEOLOGIA NO BRASIL

A Geologia, como ciência, é muito mais recente que as outras ciências básicas. Criada pela neces-sidade da exploração de veios e minerais, desen-volveu-se como conseqüência natural das técnicas aplicadas pelos suecos e saxões à Mineralogia. Até meados do século passado, 3/4 da literatura considerada geológica referia-se, na realidade, à Cristalografia.

Quando D. João VI veio para o Brasil, em 1808, trouxe o precioso acervo da coleção mineralógica de Papst Von Ohain, considerado importante, e que deu origem ao "Gabinete Mineralógico-Geognós-tico". Este núcleo, paulatinamente aumentado, re-presentou grande contribuição aos interesses já existentes pelo estudo do solo brasileiro rico em ouro, ferro, diamante, pedras semi-preciosas, chumbo, etc., extraídos empiricamente desde o século 16.

O estudo da Geologia no Brasil muito deve a vários cientistas estrangeiros; no entanto, os primeiros trabalhos científicos nesta área foram realizados pelos irmãos José Bonifácio de Andrada e Silva — considerado o primeiro geólogo da América — e Martim Francisco Ribeiro de Andrada, Desenvol-veram eles, a partir de 1790. uma série de traba-lhos iniciada com o estudo dos diamantes no Brasil, publicado em 1792 pela Sociedade de História Natural de Paris. Desta forma, o fim do século 18 foi o marco inicial da literatura geológica brasi-leira.

A produção bibliográfica está estreitamente ligada com a formação profissional; a primeira escola a proporcionar formação em Geologia foi a Escola Central — atual Escola de Engenharia da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro — criada a 25 de abril de 1824 por Decreto Imperial. De 1876 a 1889, ali formou-se um pequeno grupo de especia-listas em Engenharia de Minas. No entanto, a primeira escola devotada principalmente à formação em Engenharia de Minas, criada em 1876, foi a Escola de Minas de Ouro Preto — atual Faculdade Federal de Minas e Metalurgia da Universidade Federal de Ouro Preto — orientada naquela época pelo eminente geólogo francês Henri Gorceix. Após estas duas escolas, consideradas pioneiras, diversos outros cursos foram criados.

Entretanto, somente a partir de 1957, o Governo Brasileiro, influenciado pela Campanha de For-mação de Geólogos (CAGE) tomou medidas ade-quadas para fixar as bases educacionais e a regu-lamentação da profissão de geólogo, criando cursos nas Universidades do Rio Grande do Sul, de Pernambuco, reformulando o de Ouro Preto e auxi-liando o de São Paulo; em 1958 criou um curso no Rio de Janeiro. Ainda em 1958, foi criado o curso da Bahia, pela própria Universidade. Em 1964 e 1965, foram criados, também, pelas respectivas Universidades os cursos do Pará c de Brasília. Criada pelo Decreto 40.783, de 18 de janeiro de 1957, retificado em 27 de fevereiro do mesmo ano, a CAGE tinha como objetivo "assegurar a existência de pessoal especializado cm Geologia, em quali-dade e quantiquali-dade suficientes às necessiquali-dades na-cionais, nos empreendimentos públicos ou pri-vados". Entre as suas atribuições figuravam: estudar as necessidades de recursos humanos, em âmbito nacional; estimular a criação e regulamentação de cursos de formação de geólogos; fomentar a ex-pansão dos estudos de Geologia em geral, colabo-rando, para tanto, com programas correlatos, desenvolvidos por órgãos oficiais ou particulares. Desta forma, no período 1957-1958, iniciaram-se seis dos 11 cursos de Geologia existentes no mo-mento no País.

A Lei 4.618, de 15 de abril de 1965, que incorpo-rou os cursos da CAGE às Universidades Federais especifica, no Art. 13, que "após a transferência completa dos cursos de formação de geólogos às Universidades, o Ministério da Educação e Cultura promoveria a extinção da Campanha de For-mação de Geólogos (CAGE)". Atualmente, a formação de geólogos está a cargo de várias organizações educacionais e de pesquisa, localizadas em diferentes Estados do Brasil. Os resultados das pesquisas e estudos desenvolvidos são divulgados através de publicações nacionais e estrangeiras. No Brasil, a divulgação necessária é dificultada pela deficiência de publicações especializadas nesta área, pela periodicidade irre-gular das poucas existentes, bem como pela dis-tribuição inadequada.

Com a finalidade de sanar, parcialmente, estes pro-blemas, o Conselho Nacional de Pesquisas e a Sociedade Brasileira de Geologia firmaram um acordo, visando à publicação da Revista Brasileira de Geociências, iniciada cm 1971, com recursos financeiros daquele Conselho.

Embora o termo "Geociências", recentemente intro-duzido nos nomes de diferentes instituições de ensino e pesquisa, designe o conjunto de ciências, técnicas, métodos etc. que formam a Ciência que estuda a terra, incluindo Geologia, Geografia, Me-teorologia e Astronomia, os comentários acima são restritos à Geologia.

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LAURA MAIA DE FIGUEIREDO

2 - BIBLIOGRAFIA E ÍNDICE DA GEOLOGIA NO BRASIL, 1960-1965

Esta bibliografia, compilada por Dolores Iglesias e Maria de Lourdes Meneghezzi, iniciou-se em 1943, cobrindo o período de 1641-1940, como continuação aos levantamentos de John Casper Branner — A Bibliography of the Geology, Mineralogy and Paleontology of Brazil, de Miguel Arrojado Lisboa — Bibliografia Mineral e Biológica do Brazil e de Alpheu Diniz Gonsalves — Bibliographia da Geolo-gia, Mineralogia e Paleontologia do Brasil. Publicada pela Divisão de Geologia e Mineralo- gia do Departamento Nacional da Produção Mine-ral, Ministério das Minas e Energia, a bibliografia tem arranjo alfabético de autores; dois ou mais trabalhos de um mesmo autor são numerados con-secutivamente de l a n, recomeçando a numeração para cada conjunto de dois ou mais trabalhos de cada autor. Todos os autores — principais ou cola-boradores — têm entradas individuais na biblio-grafia, acompanhados dos respectivos trabalhos, ocasionando, portanto, múltiplas entradas de um só trabalho, índice geográfico e de assuntos completa o arranjo, bem como uma lista das publicações seriadas com respectivas abreviaturas. A bibliografia inclui trabalhos de tal maneira que o assunto não é só Geologia, mas também parte da Tecnologia e da Engenharia, de pesquisa de mercado para subprodutos industrializados tais como cimento, ferro etc.

Até a presente data, foram publicados 10 fascí-culos: 1641-1940; 1941-1942; 1943-1944; 1945-1950; 1951-1955; 1956-1957; 1958-1959; 1960-1961; 1962-1963; 1964-1965; e um volume acumulado para o período de 1951-1960.

3 - MÉTODO

Com a finalidade de solucionar as dificuldades causadas pelo arranjo da bibliografia, assim como pelo critério de inclusão do material, e dessa ma-neira obter o número correto de autores e trabalhos, o seguinte método foi adotado visando a aplicação da Lei de Bradford:

a) publicações seriadas foram devidamente iden tificadas c listadas alfabeticamente (brasileiras e estrangeiras, separadamente);

b) trabalhos com mais de um autor tiveram as entradas do segundo, terceiro etc. autor eliminadas na bibliografia, a fim de evitar inclusões duplas ou triplas;

c) foram somados, separadamente, cada conjunto de trabalhos (A), de autores (a) e de seriados (J), a fim de se obterem os respectivos totais; d) seriados foram divididos em três grupos dis- tintos c listados em ordem decrescente de produ- ção, em três tabelas separadas: a primeira para to dos os seriados (Tabela 1), a segunda para

seriados brasileiros (Tabela 2) e a terceira para os estrangeiros (Tabela 3);

e)os dados necessários para os gráficos referentes a cada tabela foram calculados: produção total de trabalhos por seriado (produção total J.A); nú mero cumulativo de publicações (∑ J ); número cumulativo do total de trabalhos em seriados

(∑ J.A); logaritmo natural do número cumulativo de seriados (∑ J);

f) tentativas foram, então, feitas a fim de se con- seguirem as zonas máximas de divisão (maximal divisions) para o grupo de total de seriados; entre as três tabelas obtidas 1A), a terceira (1Ac) foi escolhida, por apresentar a melhor distribuição, de acordo com a Lei. As zonas máximas para seriados brasileiros c estrangeiros também foram obtidas (Tabelas 2A e 3A);

g) estas Tabelas A mostram o número máximo de zonas, número de trabalhos na respectiva zona, e o número de seriados que produziu os trabalhos. O multiplicador de Bradford, a variável discreta encontrada em distribuições hiperbólicas, foi obtido através da divisão do número de publicações exis-tentes na segunda zona pelo número de publicações na primeira zona, e assim por diante; a média do multiplicador de Bradford foi arredondada por mo-tivos práticos;

h) foram, então, elaborados os gráficos correspon-dentes à distribuição da literatura nos três con-juntos de periódicos: a linha foi obtida pelos pontos de encontro do número total de trabalhos com o logaritmo do número cumulativo de seriados. Com a finalidade de melhor explicar os resultados, as zonas máximas correspondentes foram também

assi-naladas nos respectivos gráficos (l, 2 e 3); i) os gráficos foram analisados juntamente com as

tabelas correspondentes, visando à obtenção de um padrão de comportamento para distribuição da literatura.

Considerando que a Lei de Bradford foi especifi-camente idealizada para estudos de dispersão da literatura, a investigação preliminar foi dirigida no sentido da aplicação da referida Lei. No entanto, após obtenção das tabelas, gráficos e zonas máxi-mas, de acordo com a metodologia acima, foi observado que o comportamento da literatura des-viava-se dos padrões estabelecidos por Bradford, conformando-se aos parâmetros estabelecidos por Zipf. Embora de diferentes origens, estas duas leis têm sido combinadas para explicar determinados padrões de distribuição.

As publicações seriadas foram ordenadas em ordem de produção decrescente e a constante C para a fórmula ordem x freqüência (rank x frequency) foi derivada para verificar sua conformidade com a Lei de Zipf. A ordem (R) l representa o conjunto de seriados mais produtivos, com respectivo nú-mero individual de trabalhos (freqüência F); a ordem 37 representa o conjunto de periódicos de

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menor produção, com respectivo número indivi-dual de trabalhos. Os resultados foram então com-parados com os da Tabela lAc (Tabela 4).

4 - RESULTADOS

A distribuição da literatura nos respectivos conjun-tos de publicações seriadas é mostrada na Ta-bela 1, onde estes seriados estão ordenados em produção decrescente.

Desta forma, o seriado l é o que produziu o maior número de trabalhos; o seriado 2 é o que produziu O segundo maior número de trabalhos, e assim por diante, até os últimos seriados que produziram o menor número de trabalhos.

A soma cumulativa de trabalhos pode ser expressa da seguinte maneira:

R (l) é o número de trabalhos produzidos pelo

seriado 1;

R (2) é o número total de trabalhos produzidos

pelos seriados l e 2;

R (3) representa a produção total dos seriados l, 2 e 3 .... e R(n) representa o número total de trabalhos produzidos pelos seriados ordenados de 1 até n, inclusive.

As zonas de divisão máximas (maximal divisions)

das publicações seriadas encontram-se na Tabela l A.

As características numéricas da análise são:

Trabalhos 1836 A

Autores 896 a

Publicações seriadas 285 J

Maior número de trabalhos

em um periódico 267 (ver Tabela 1)

Publicações seriadas

com um trabalho 134 (ver Tabela 1)

Trabalhos sem autoria 90 Trabalhos por autor ≈ 1.9 Foram listados 285 seriados — 139 brasileiros e 146 estrangeiros (Tabelas 2 e 3) — o que significa que aproximadamente 51% dos seriados são estran-geiros, tendo sido obtidos 385 trabalhos destes últimos e 1451 dos primeiros. Os periódicos arrolados abaixo produziram mais de 37 trabalhos cada um (2% do total) no período analisado. Esta estimativa foi obtida consideran-do-se a produção média de 6 trabalhos por ano, para cada seriado. São eles, em ordem decrescente de produção:

MINERAÇÃO E METALURGIA. Rio de Janeiro BOLETIM. Divisão de Fomento da Produção

Mineral. Rio de Janeiro

AVULSO. Divisão de Geologia e Mineralogia. Rio de Janeiro

BOLETIM DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOLOGIA. São Paulo

ANAIS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. Rio de Janeiro

CIÊNCIA E CULTURA. São Paulo, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência JORNAL DE MINERALOGIA. Recife

BOLETIM TÉCNICO DA PETROBRÁS. Rio de Janeiro

SICEG; publicação da Sociedade de Intercâmbio Cultural e Estudos Geológicos. Ouro Preto U.S. GEOLOGICAL SURVEY. Professional Paper O Gráfico l comprova que os parâmetros de dis-tribuição desviam-se da Lei de Bradford para se enquadrarem nos moldes da Lei de Zipf.

5 - CONCLUSÕES

A distribuição da literatura geológica baseada na BIGB, 1960-1965, não concorda com a Lei de Bradford mas apresenta distribuição tipicamente Zipf, não comportando sequer a restrição Bradfor-diana — o que significa que não há um núcleo representativo de seriados.

Na realidade, a Tabela 4 é uma ilustração patente do princípio do menor esforço: considerando-se a ordenação dos seriados e a comparação das Tabelas lAc e 4, pode-se observar que as zonas 3, 4 e 5 (nas quais o multiplicador de Bradford está mais perto da média) concentram 42% da literatura e apenas 13% de seriados.

Este comportamento pode ser explicado pela ocor-rência concomitante de três fatores:

a) A bibliografia, como foi demonstrado no indi cativo 2, inclui assuntos que ultrapassam o campo da Geologia propriamente dito;

b) não há núcleo de periódicos especializados; de acordo com o indicativo 4, dos seriados que pro duziram maior número de trabalhos (10 seriados correspondentes, a grosso modo, às 3 primeiras zonas máximas) apenas 4 são especificamente dedicados ao assunto;

c) segundo o estudo do desenvolvimento da Geo- logia no Brasil — indicativo l e também conforme a opinião dos dois eminentes geólogos consultados, o campo da Geologia, em nosso País, está em latente desenvolvimento. A produção literária, o fluxo da informação escrita e o controle bibliográ fico não estão ainda sistematizados e unificados, formando um todo coerente.

A análise mostrada nas Tabelas l e lAc, referentes à distribuição dos trabalhos nos diferentes perió-dicos, pode ser sintetizada da seguinte forma:

Ci. Inf, Rio de Janeiro, 2(1) 27-40, 1973

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LAURA MAIA DE FIGUEIREDO

TRABALHOS

% n. % n. SERIADOS TABELA 1Ac ZONAS NA

59 1081 27 506 14 249 8 23 26 74 66 188 1,2,3,4 5,6 7 100 1836 100 285

Aproximadamente 86% da literatura estão distribuí-dos em 97% distribuí-dos seriadistribuí-dos, o que significa que 14% da literatura estão literalmente dispersos em 188 seriados. Destes 188, 54 produziram dois trabalhos cada e 134, apenas um.

Comparando as Tabelas de distribuição dos perió-dicos brasileiros e estrangeiros nota-se que 88 (≈ 65%) dos 134 periódicos que produziram apenas «m trabalho são estrangeiros e apenas 46 (≈ 35%) são brasileiros.

Considerando que estes 88 seriados estrangeiros são indexados por outras bibliografias estrangeiras, podendo, portanto, serem recuperados, tem-se um total de 46 seriados brasileiros (≈ 16%) sendo regularmente analisados em função de um único trabalho apresentado.

Já foi demonstrado por Goffman e Morris que a reunião da literatura mais dispersa (no caso 14%) custa mais do que a reunião da literatura concen-trada no maior número de publicações seriadas (no caso 86%) — e, na presente investigação,estes custos são muito mais elevados porque significam a indexação de uma literatura já indexada acresci-dos do tremendo esforço de reunir e analisar 46 periódicos brasileiros para só obter 16% da literatura total.

Vários especialistas consideram pouco rentável o custo da reunião dos últimos 25% da literatura dis-persa, em relação a outros custos envolvidos; pode-se, portanto, deduzir que o esforço para reunir a referida parcela de 16% da literatura brasileira é de baixa rentabilidade, quantitativamente falando, tão pouco rentável quanto o esforço dispendido para reunir .307 dos seriados estrangeiros já cons-tantes de outras fontes similares, duplicando ser-viços já existentes.

A fim de evitar duplicação de serviços, conside-rada tão inútil quanto dispendiosa, o U.S. Geolog-ical Survey interrompeu, desde janeiro de 1972, a publicação Abstracts of North American Geology e o Geophysical Abstracts;;igualmente, interrompeu a Bibliography of North American Geology, após o volume referente a 1970, tendo em vista que o American Geological Institute e a Geological Society of America começaram serviços bibliográficos aná-logos para as ciências da terra, não somente para a América do Norte, mas para o mundo inteiro. O American Geological Institute utiliza um sistema para armazenagem e recuperação de informações chamado GEO-REF contendo mais de 100.000 re-

ferências bibliográficas posteriores a 1965, em âmbito internacional relativas a Geociências.1 O valor prático desta investigação e de outras simi-lares, é a contribuição que trazem, entre outras, para o controle bibliográfico e para a política de aquisição. Elas possibilitam a manutenção das coleções bibliográficas de forma ordenada e viável, fornecendo aos usuários o material mais relevante e distribuindo o orçamento conforme uma lista de interesses prioritários.

Idêntica investigação foi realizada pela autora no campo da Física, com base na Bibliografia Brasileira de Física, 1988-1969, do IBBD, tendo sido idên-ticos os resultados obtidos. O referido trabalho foi elaborado na disciplina "Information Retrieval" do Curso de Mestrado.

Outros estudos da literatura brasileira tornam-se necessários, especialmente no campo das ciências básicas, com a finalidade de verificar se a distri-buição das literaturas de Geologia e Física são exce-ções ã regra ou se refletem padrão generalizado, já observado por E. Estevens, conforme relato de Leimkuhler: "a dispersão é pequena nas ciências puras, grande na tecnologia e maior nas humani-dades".

Em qualquer caso, os resultados obtidos tomam necessária uma mudança radical no controle da literatura geológica brasileira para fins de indexação e outros propósitos.

A reunião de pequeno percentual de literatura dis-perso em um grande numero de publicações se-riadas exige tempo e esforço consideráveis e, é como já foi enfatizado, pouco rentável. Se este esforço fosse orientado para outros aspectos do controle bibliográfico, poderíamos, talvez, almejar uma solução para um de nossos maiores problemas — o grande atraso existente nas publicações bibliográ-ficas periódicas; poderíamos, talvez, obter publi-cações mais regulares e freqüentes e finalmente, poderíamos certamente traçar planos para estabe-lecer a política ideal para controle de nossa lite-ratura.

A solução proposta, na maioria dos estudos de dis-persão, é o abandono total da análise sistemática de periódicos de baixa produção (l trabalho). No entanto, sem levar a solução a este extremo, poder-se-ia criar, a exemplo do que vem sendo feito pelo Associated Colleges of the Midwest (Howell) um banco de periódicos. Este banco reuniria, no caso especifico da Geologia, os periódicos de baixa produção, e desta forma, colocaria a informação ao alcance do usuário que por ela se interessasse. Assim, diferentes instituições brasileiras interessadas em informação geológica disporiam, cada uma, de uma coleção significativa de periódicos inde-

1 Bibliographie, Documentation, Terminologie 12(4):

210, 1972. Ci. Inf., Rio de Janeiro, 2(l):27-40, 1973

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xados na BIGB e, em conjunto, através do Banco de Periódicos, poderiam ter acesso a literatura altamente dispersa que pelos motivos já expostos, não seria sistematicamente indexada.

6 - CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

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MENDES, J. C. & PETRI, S. — A investigação geoló gica no Brasil. In:---Geologia do Brasil Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1971. cap. 1. p. 1-18. (Enciclopédia Brasileira, Biblioteca Universitária. Geociências. Geologia, 9)

PRITCHARD. A. — Statistical bibliography or biblio-metrics? Journal of Documentation, 25 (4): 348-9, December 1969.

SARACEVIC, T. — The concept of relevance in infor- mation science: a historical review. In: --- Introduction to information science. New York, Bowker, 1970. p. 111-51.

SILVA, A. M. M. — Geologia: estudo e perspectivas de trabalho. São Paulo, Fundação Carlos Chagas, 1972. 82 p.

WICKERY, B. C. — Bradford's law of scattering. Jour-nal of Documentation, 4 (3): 198-203, December 1948. SYNOPSIS

Bibliometrics - the group of laws that have greatly contributed to build the theoretical foundations of Information Science — indicates the quantitative treatment of the properties and behavior of recorded knowledge. Among these laws, that are specific relevance — related manifestations, are those con-cerned with studies on the scattering of literature, as Bradford's and Zipf's, applied to the present study of the Brazilian Geológical literature, based on the Bibliografia e Índice da Geologia no Brasil, 1960-1965 (BIGB).

Considering the relationships between Science and literature, it has to be pointed out that in spite of the pioneer studies of the 18th century, the educa-tional bases of Geology as well as the laws establishing the geologist as a professional date from 1957, greatly due to the work developed by the "Campanha de Formação de Geólogos" — CAGE.

The dissemination of researches and studies is greatly- damaged by the shortage and lack of regularity of serials, as well as by the difficulties of literature control.

The BIGB is the only Brazilian index covering the subject; its arrangement is not a practical one, and its subject inclusion criterium is not well defined: documents included dcal with several items non-pertinent to the field.

Procedure used had to cope with problems brought up by the index arrangement; only serial publica-tions were included.

Thc literature analysis, including 1836 papers pub-lished in 285 serials was done through the tables and graphs drawn. The literature distribution is a typical Zipf one. Among others, the following conclusions were derived: there is no significant core nucleus of serials, as Geology is a latent de-veloping field in Brazil; a great amount of effort — non-benefit effort — is spent with the gathering of low producing serials as well as with the in-dexing of already indexed foreign serials. It is suggested the creation of a bank of periodicals.

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LAURA MAIA DE FIGUEIREDO TABELA l

DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHOS NAS PUBLICAÇÕES SERIADAS

Nº de publicações J Nº de trabalhos produzidos por publicação A Produção total de trabalhos J.A Nº cumulativo de publicações ∑ J Nº cumulativo de trabalhos ∑ J.A Logaritmo de ∑ J 1 267 267 1 267 0.0 1 107 107 2 374 0.7 1 63 63 3 437 1 1 58 58 4 495 1.4 1 52 52 5 547 1.6 1 49 49 6 596 1.8 1 46 46 7 642 1.9 1 42 42 8 684 2.1 1 41 41 9 725 2.2 1 37 37 10 762 2.3 1 33 33 11 795 2.4 1 32 32 12 827 2.5 1 30 30 13 857 2.6 1 27 27 14 884 2.6 1 26 26 15 910 2.7 1 25 25 16 935 2.8 1 23 23 17 958 2.8 1 22 22 18 980 2.9 2 42 42 20 1022 3 2 40 40 22 1062 3.1 3 57 57 25 1119 3.2 3 54 54 28 1173 3.3 1 17 17 29 1190 3.4 1 16 16 30 1206 3.4 1 13 13 31 1219 3.4 3 36 36 34 1255 3.5 1 11 11 35 1266 3.5 1 10 10 36 1276 3.6 2 18 18 38 1294 3.6 4 32 32 42 1326 3.7 6 42 42 48 1368 3.9 8 48 48 56 1416 4 17 85 85 73 1501 4.3 14 56 56 87 1557 4.7 17 51 51 104 1608 4.7 47 94 94 151 1702 5.0 134 134 134 285 1836 5.6 __________________________________________________________________________________________ 285 1836

Ci. Inf. Rio de Janeiro, 2(1):27-40, 1973

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A ZONAS MÁXIMAS DE DIVISÃO DOS SERIADOS

Zona Nº de trabalhos Produzidos por nº de publicações Multiplicador de Bradford 1 374 2 - a 2 351 7 3.5 3 337 13 1.8 4 354 34 2.6 5 420 229 6.7 ____________________________________________________________________ 1836 285 14.6 Média aprox. 14.6:5 = 2.9

Zona Nº de trabalhos Produzidos por

nº de publicações Multiplicador de Bradford 1 374 2 - b 2 351 7 3.5 3 337 13 1.8 4 306 26 2.0 5 240 56 2.1 6 228 181 3.2 ____________________________________________________________________ 1836 285 12.6 Média aprox. 12.6:6 = 2.1 1 267 1 - c 2 280 4 4.0 3 280 7 1.7 4 254 11 1.5 5 245 19 1.7 6 261 55 2.8 7 249 188 3.4 __________________________________________________________________ 1836 285 15.1 Média aprox. 15.1:7 = 2.1

Ci, Inf. Rio de Janeiro, 2(1):27-40, 1973 35

Zona Nº de trabalhos Produzidos por nº de publicações

Multiplicador de Bradford

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LAURA MAIA DE FIGUEIREDO

G R Á F I C O l

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TABELA 2

DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHOS NAS PUBLICAÇÕES SERIADAS BRASILEIRAS

Nº de publicações J Nº de trabalhos produzidos por publicação A Produção total de trabalhos trabalhos J.A Nº cumulativo de publicações ∑ J Nº cumulativo de trabalhos ∑ J.A Logaritmo de ∑ J 1 267 267 1 267 0.0 1 107 107 2 374 0.7 1 63 63 3 437 1 1 58 58 4 495 1.4 1 52 52 5 547 1.6 1 49 49 6 596 1.8 1 46 46 7 642 1.9 1 42 42 8 684 2.1 1 41 41 9 725 2.2 1 33 33 10 758 2.3 1 32 32 11 790 2.4 1 30 30 12 820 2.5 1 27 27 13 847 2.6 1 26 26 14 873 2.6 1 25 25 15 898 2.7 1 23 23 16 921 2.8 1 22 22 17 943 2.8 2 21 42 19 985 2.9 1 20 20 20 1005 3 2 19 38 22 1043 3.1 3 18 54 25 1097 3.2 1 17 17 26 1114 3.2 1 16 16 27 1130 3.3 2 12 24 29 1154 3.4 2 9 18 31 1172 3.4 2 8 16 33 1188 3.5 5 7 35 38 1223 3.6 4 6 24 42 1247 3.9 11 5 55 53 1302 4 8 4 32 61 1334 4.1 7 3 21 68 1335 4.2 25 2 50 93 1405 4.5 46 1 46 139 1451 4.9 _________________________________________________________________________________________ 139 1451 TABELA 2 A SERIADOS BRASILEIROS - ZONAS MÁXIMAS DE DIVISÃO

1 374 2 - 2 384 8 4 3 356 16 2 Média aprox. 4 337 113 7 13:4 = 3.2 _______________________________________________________________ 1461 139 13 Zona Nº de trabalhos Produzido por nº

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LAURA MAIA DE FIGUEIREDO

G R Á F I C O 2

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TABELA 3 DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHOS NAS PUBLICAÇÕES SERIADAS ESTRANGEIRAS

Nº de publicações J Nº de trabalhos produzidos por publicação A Produção toral de trabalhos trabalhos J.A Nº cumulativo de publicações ∑ J Nº cumulativo de trabalhos ∑ J Logaritmo de ∑ J.A 1 37 37 1 37 0.0 1 20 20 2 57 0.7 1 19 19 3 76 1 1 13 13 4 89 1.4 1 12 12 5 101 1.6 1 11 11 6 112 1.8 1 10 10 7 122 1.9 2 8 16 9 138 2.2 1 7 7 10 145 2.3 4 6 24 14 169 2.6 6 5 30 20 199 3 6 4 24 26 223 3.2 10 3 30 36 253 3.6 22 2 44 58 297 3.8 88 1 88 146 385 5 _________________________________________________________________________________________ 146 385 TABELA 3 A

SERIADOS ESTRANGEIROS - ZONAS MÁXIMAS DE DIVISÃO Zona Nº de trabalhos Produzido por nº

de publicações Multiplicador de Bradford 1 122 9 - 2 131 29 4.1 3 132 110 3.7 ___________________________________________________________________ 385 146 7.8 Média aprox. 7.8:3= 2.6 G R Á F I C O 3

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LAURA HAIA DZ FIGUEIREDO

TABELA 4

ORDEM VERSUS FREQÜÊNCIA DE SERIADOS

R x F = C Zonas máximas de divisão de acordo com a

Tabela 1Ac Z1 1 267 267 ... 2 107 214 3 63 189 4 seriados → % 1,4 Z2 4 58 232 280 trabalhos → % 15 5 52 260 ... 6 49 294 7 46 322 8 42 336 9 41 369 10 37 370 Z3 11 33 363 12 32 384 13 30 390 14 27 378 15 26 390 16 25 400 37 seriados Z4 17 23 391 18 22 396 ≈ % 13 19 21 399 779 trabalhos 20 20 400 ≈ % 42 21 19 399 22 18 396 Z5 23 17 391 24 16 384 25 13 325 26 12 312 27 11 297 28 10 280 29 9 261 30 8 240 ... 31 7 217 55 seriados → % 15,8 32 6 192 33 5 165 261 trabalhos → % 14,2 Z6 34 4 136 35 3 105 ... 36 2 72 188 seriados → % 63 Z7 37 1 37 249 trabalhos → % 13,5 _________________________________________________________________________________________ Ci. Inf., Rio de Janeiro, 2(1):27-40, 1973 40

Imagem

TABELA  3                                                                                                                                                                  DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHOS NAS PUBLICAÇÕES SERIADAS ESTRANGEIRAS

Referências

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