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A moderna ciência da riqueza e o neopatrimonialismo contábil - DOI: http://dx.doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v3n6p7-17

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A moderna ciencia da riq ueza e

o neopatrimonialismo contabil

Prof. Dr. Antonio Lopes de Sa"

A nova doutrina contabil, a do Neopatrimonialismo contabil, oferece uma metodologia que amplia as teorias tradicionais e traz inovat;oes, sem, todavia, abandonar as conquistas realizadas por outras escolas de pensamentos. Como surgiu, como evolui, que diretrizes acena, soo informat;oes uteis que neste trabalho se oferece aos que se preocupam em atualizar os conhecimentos cientfficos em Contabilidade.

PALAVRA CHAVES

Neopatrimonialismo contabil - DOUlrina Contabil - Teoria da CoOla­

bilidade - Ciencia Contabil - Contabilidade Contemporanea

* Contador. Presidente da Academia Brasileira de Ciencias Contabeis. Oetentor da Medalha do Mento ContabilJoao lyra

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- - -{ A moderna ciencia da r;queza e 0 neopatrimonialismo contabil

DESPERTAR DO

CONHECIMENTO CONTABIL

A situaao privilegiada a que chegou a Con­ tabilidade neste initio de seculo XXI, e fmto

de uma sedimentaao milenar de esforos in­ telectuais, esses que sempre foram os das

vocaiies dos contadores.

Foi dessa profissao que emergiu a inven­ ao dos numeros abstratos, na Sumeria, ha cerca de S.200 anos, dando origem as mate­

maticas, como tambem foi do registro conta­ bil que nasceu a escrita comum, aquela que

permitiu 0 evoluir de todas as literaturas. Numeros e letras tiveram por origem, pois, a aao dos que se dedicaram as contas patri­

moniais.

Seguindo a esse luminoso curso de vit6ria da razao foi que, tambem, nos albores do se­ colo XIX, conquistou-se a dignidade cientifi­ ca, vit6ria de uma das mais brilhantes etapas do conhecimento contabil.

Tal saber, originario da observaao das coisas que acontecem, da procura das verda­ des que regem as relaiies entre os elementos

que fazem acontecer os fatos, acendeu na

mente dos referidos profissionais a luz que permitiu perceber que a informaao nada mais era que um simples caminho, mas, nao aver­ dadeira finalidade de uma importantissima cultma, nem 0 objetivo maior da Ulilidade do conhecimento patrimonial.

Ter consciencia sobre 0 porque ocorrem os fatos, 0 que deveras eles significam, sob que

condi6es a riqueza se transforma, pas sou a ser um escopo, aquele que realmente justifi­ cou 0 valor de um estudo superior da Conta­ bilidade.

Mais que cumprir uma formalidade infor­ mativa, relativa a situaiies demonstradas, foi preciso buscar 0 entendimento sobre os fenb­ menoS patrimoniais, visando a uma utilidade competente para explicar as causas do

suces-so ou do insucessuces-so na utilizaao da riqueza. A bus ca de esclarecimentos sobre os acon­ tecimentos e uma pratica antiga, esteve pre­ sente nas reflexiies dos mais ilustres perso­

nagens da civilizaao, inclusive de contado­

res e empresarios, mas, a curiosidade, por si s6, jamais conseguiu aleanar os prop6sitos

perseguidos de forma organizada.

S6 passado milenios, quando 0 ser huma­

no comeou a preocupar-se nao apenas em

desvendar os misterios da natureza, mas, tam­ bem, 0 que dizia respeito a ele mesmo, as cau­

sas promotoras de sua existencia, cl utilida­ des que geria, quer isolada, quer em socieda­ de, urn outro filao de interesses surgiu, for­ mando as ciencias humanas e as sociais.

Nessas se inseriram, tambem, as materias

indagativas e explicativas sobre as evolubes

da riqueza, quando esta se usa a servio do bem estar dos seres, sob diversos aspectos.

A Contabilidade coube 0 estudo racional

do patrimiinio em face da eficacia deste, es­ pecificamente se dedicando ao estudo sobre

a satisfaao das finalidades ou objetivos das

unidades de que a sociedade humana se com­ piie, ou sejam as das "celulas sociais" (empre­ sas e instituiiies de fins ideais).

Desde os mais remotos tempos, todavia,

coma manifestaao intuitiva e empirica, 0 homem primitivo ja se apercebera de que 0 melo material para a sobrevivencia era algo que muito interessava bem conhecer e foi as­ sim que se formou 0 primeiro conceito sobre o patrimbnio.

Tal efeito da inteligencia levou 0 habitante

da caverna a fazer as primeiras inscriiies con­ tabeis, em registros que, ha cerea de 20.000

anos, sulearam peas de ossos e pedras ou se manifestaram em pinturas e marcas nas pare­ des, tetos e solos das gmtas, visando a

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dar memoria sobre 0 que se achava acumula­

do a espera de utilizaao.

Milhares dessas gravaiies ainda se conser­

yam nos primeiros abrigos naturais do ser humano e tais provas estao espalhadas em

varias partes do mundo, inclusive, et corn

abundancia, em dezenas de grutas brasileiras

(em Montalvania, Vale do Peruau, Pedra Fu­ rada etc.).

Se por um lado as manifestaiies foram

intuitivas, informativas, DaD deixaram, tam­

bem, de revelar um recurso de inteligencia,

pois 0 cerebro, naquele tempo remoto. pode­ ria guardar um expressivo numero de signifi­ cados, considerando-se que 0 homem do Pa­ leolitico Superior nao tinha armazenado men­ talmente muita coisa.

o empirismo, por secuIos, se constituiu em fonte natural do conhecimento cientifico, li­ mitado ao observar e ao esperar Que as coisas

acontecessem sempre da mesma forma, coma

uma primeira base para que se pudesse crer que os fatos realmente ocorressem.

De inicio ja se sabia que muitas coisas su­ cederiam sob tais DU quais circunstancias, mas, faltava a percepao sobre as raziies ou relaoes logicas que levavam deveras a deter­ minar urn evento, parque, tambem, DaD exis­ tia um metodo ou disciplina de raciocinio que permitisse organizar racionalmente as ideias.

o subjetivo, todavia, isoladamente, por

maior eficiencia que possua, DaD tern (oDdi­ iies de superar 0 pensamento objetivo, quan­ do se trata de entendimento universal e isto 0 comprovou 0 tempo, os milhares de anos que

decorreram desde as intuioes particulares ate a perquiriao metodica.

So a ciencia, pois, como um complexo de teorias, estas como agregados de proposiiies logicas, viria a explicar as causas dos aconte­

cimentos; muitos seculos, entretanto, foram

necessarios para que se desenvolvesse e se

buscassem raziies profundas, apoiadas em

reflexiies e experimentaiies, competentes

para explicar 0 porque dos eventos.

A Contabilidade seguiu a essa vocaao,

como todos os demais ramos do conhecimen­ to humane e quando se formou a consciencia

de que nao eram as informaoes, mas, sim, 0 que elas significavam 0 que justificava 0 co­ nhecimento contabil, um grande progresso se operou.

Da mesma forma, quando os quimicos en­ tenderam que nao bastava misturar corpos e transforma-los, mas, necessario se fazia en­ tender porque as modificaoes ocorriam, toda uma Quimica Moderna nasceu, buscando con­ ceitos e uma disciplina em proposioes logi­ cas, estas que passaram a construir teorias cientificas (e isto muito se deveu a Lavoisier, embora naD exclusivamente a ele).

Essa passagem da aparencia das formas para a essencia das realidades foi 0 que distin­ guiu a qualidade dos conhecimentos no cam­ po da cultura.

Despertar do estado letargico da acomo­

daao de registros e demonstraiies, para 0 campo da explicaao e interpretaao dos fe­ nomenos patrimoniais das celulas sociais, foi a grande conquista da Historia da Contabili­ dade e esta se nutriu, como ainda se nutre, de escolas e correntes cientificas.

CONSCIENCIA SOBRE A

RIQUEZA E FORMA DE ESTUDA-LA

Que a riqueza das pessoas, das empresas,

e algo que de ha muito impressiona e preocu­

pa 0 ser humano, e axiomatico.

Os egipcios chegaram a criar ate urn Deus para 0 Patrimonio e que foi Toth, como as pri­

meiras leis. as mais antigas que se conhecem, coma as encontradas nas inscrioes de argila na antiga Sumeria, ja cuidavam de relaoes que

diziam respeito a mensuraoes e relaoes de

natureza patrimonial.

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__ { A moderna ciencia da riqueza e 0 neopatrimonialismo contabil

Foi 0 proprio interesse em conhecer racio­

nalmente 0 movimento da riqueza e de medir

a movimentac;ao pertinente 0 que levou os contadores, como ja foi referido, a inventar os mimeros abstratos, ha cerca de 5.200 anos.

Aristoteles, tambem, ha mais de 2.300 anos, afirmou que existia uma ciencia da riqueza e que essa nao era a ecanomia, porque, a sua sensibilidade investigativa ja estava desper­

tada para urn estudo de maior seriedade acer.

ca da importancia que representava conhecer

as razoes que moviam as transformaoes pa­ trimoniais.

E possivel imaginar, por exemplo, coma ha

mais de dois mU anos Ciro, 0 grande rei per­ sa, procurava ter noc;ao fiel de coma se movi­ mentavam os milhares de meios patrimoniais

que lhes eram trazidos pelos divers os s"di­

tos, de diversas regioes, como efeito tributa­ riD e que os aplicava nos suntuosos edificios e jardins de sua Persepolis (que ele denomi­ nava "paridaeza", palavra persa da qual se derivou "paraiso", dado 0 estado de maravi­ Iha e suntuosidade que tais caprichos do fa­ rnoso rei aplicava em tais adornos).

Sempre foi importante saber como se com­ portou 0 capital, 0 que se conseguiu corn ele, o que se podia prever para a situaao futura (as previsoes ja eram feitas na Sumeria e no Egito antigo e disto existe prova arqueologi­ ca).

Centenas de anos antes de Cristo, na india,

o livro de Kautylia (pensador que para os indi­ anos equivalia a urn Aristoteles), 0 Arthasas­ tra (denominaao dada aos manuais de conhe­ cimentos gerais), ja ditava normas e teorizava

sobre 0 comportamento da riqueza individua­

lizada (custos, revisoes etc.).

So no seculo XIX, todavia, 0 estudo da ri­

queza das empresas foi admitido coma urn

conhecimento cientifico especial e particula­ rizado, atribuido a Contabilidade.

A mais famosa cas a de cultura do mundo

em sua epoca, aquela que consagrou Lavoisi­

er (0 pai da Quimica Moderna), Louis Pasteur

(0 pai da Microbiologia), foi, tambem, a que em 1836 reconheceu que 0 estudo da riqueza das empresas e instituioes deveria ser algo tratado de forma racional, admitindo, entao,

a ciencia contabil como urn ramo dos conhe­ cimentos sociais.

Dai por diante foram muitas as correntes

de estudos que se dedicaram a urn estudo pro­ fundo dos fatos que envolviam as transfor­ maoes patrimoniais e que enfatizaram que a

escrita era apenas urn instrumento para se ter memoria das coisas acontecidas.

Assim, encontramos na obra de Francesco Villa, (La Contabilita, ediao Monti, MUao, 1840), urn serio destaque a essa circunstancia mencionada, ou seja, a de que a escrituraao contabil nao e a propria Contabilidade, mas, sim, algo de que esta se vale para realizar es­ tudos e cuja importancia e simplesmente a informativa.

De fato, tadas as ciencias utilizam-se de registras e tadas padem neles aplicar a forma da partida dabrada e que nao e, senao, uma

evidencia de causa e efeito de urn fato consi­

derado.

Francisco D'Auria, urn dos mais famosos

intelectuais de nos sa disciplina, muito bem

isso demonstrou (em seu livro Primeiros Prin­ cipios de Contabilidade Pura, ediao USP, Sao

Paulo, 1949), na parte em que, nessa obra, dedicou ao que denominou "Sistematografia". Segundo 0 que 0 emerito mestre deixou c1aro em sua obra, 0 criterio que nasceu em bero contabil, 0 das partidas dobradas, pode

aplicar-se a evidencia de qualquer fenomeno da natureza ou de aao do homem, desde que

a preocupac;ao seja a de se apresentar causa e efeito (essa a origem do Balano Social, Balan­

o Nacional, Balano Cambial etc.).

A forma verdadeira, pois, de estudar, corn proveito, a riqueza, e aquela que as doutrinas

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nos indicaram atraves das escolas cientificas,

pois, a escrituraao e mero instrumento, util

a qualquer ramo de conhecimento, sem priva­ cidade, portanto, desde que is so seja 0 dese­ jiivel.

Hoje, as teorias da Contabilidade Superior sao as que nos ensejam a produao de mode­

los de comportamentos da riqueza, esses que podem levar as empresas a prosperidade, que se ocupam corn a essencia do que sucede e

nao corn a evidencia formal do sucedido.

E atraves do estudo l6gico das relaiies que

geram 0 feniimeno patrimonial, do julgamen­ to, da aniilise das causas motoras que se pode construir modelos que conduzem a plena e

constante satisfaao das necessidades, ou seja,

a prosperidade da "celula social".

E nao ha duvida, quando a prosperidade patrimonial atinge a todas as celulas socials, a napio se torna prospera e quando isto ocorre em todos os paises, 0 bem estar global se ma­ terializa.

Tal raciocinio de indole cartesiana, ou seja, aquele que nos acena que pelas partes e que se chega ao todo, foi 0 que a nova doutrina cientifica, a mais recente, a do "Neopatrimo­ nialismo contiibil contiibil", adotou como urn

axioma de finalidade universal.

Du seja, a verdade mencionada e a que re­ presenta 0 zenite da teoria neopatrimonialis­ ta contiibil, est a que se ergue apoiada em muitos outros axiomas e teoremas.

Aos Contadores compete a grande tarefa de ajudar 0 equilibrio das Naiies e cooperar, atraves da aao profissional, para 0 bem estar geral, pois, eles estao presentes em todas as

empresas e em todas as instituiiies.

FUNDAMENTOS E EVOLU<;:AO DO

NEOPATRIMONIALlSMO CONTABIL

o Neopatrimonialismo contiibil e uma nova

corrente cientifica da Contabilidade que se

preocupou especialmente em estabelecer urn metodo de raclocinio para 0 entendimento so­ bre 0 que sucede corn a riqueza patrimonial das empresas e das instituiiies de fins ideais.

Para tanto, estabeleceu uma Teoria Geral,

ou seja, uma ordem de conhecimentos que per­ mitiu ser a matriz de todos os demais na area

especifica do conhecimento da riqueza das "ce­ lulas sociais" (estas admitidas coma empresas e instituiiies de fins ideais).

Buscou, pois, "relaiies 16gicas" sob as quais a riqueza se movimenta e 0 que deflui disto como transformaiies, ou seja, procurou com­ preender 0 porque das modificaiies operadas, estas que sao realidades que se espelham em anotaiies que os registros oferecem.

Nao se perdeu em formalidades relativas a aspectos ditos "priiticos", mas, sim, abriu opor­ tunidades para que estes pudessem posterior­ mente ser mais claramente entendidos, expli­ cados, interpretados e oferecessem modelos de comportamentos, a partir do conhecimento das

causas dos feniimenos (como fazem as demais

ciencias).

Registrar e demonstrar foram considerados no Neopatrimonialismo contiibil coma meros instrumentos para ensejar estudos, logo, de importancia apenas auxiliar; refutou a tese de

que pudesse se erguer teoria sobre instrumen­

tos, coma se estes fossem os objetos princi­

pais, ou ainda, apoiou-se no queja no inicio do seculo XIX era motivo de advertencia por parte

dos mais insignes intelectuais da Contabilida­ de.

Para tanto, inicialmente, construiu axiomas e teoremas (como verdades e proposiiies so­ bre estas), partindo das seguintes realidades:

1. A necessidade humana gera uma finali­ dade para conseguir meios patrimoniais que visem a suprir 0 que se precisa; 2. Os meios patrimoniais constituem uma

substtincia ou riqueza (patrimonio) das

"ceJulas sociais" (empresas e

institui-Florianopolis, v. 3 . nO 6 . p. 7-17 - agosto/novembro 2003- - - -1.01

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_ -{ A moderna ciencia da riqueza e 0 neopatrimonialismo contabil

oes);

3. A riqueza nao se move por si mesma,

neeessitando de agentes motores para

isto e estes se eneontram dentro (admi­ nistradores, exeeutores etc.) e fora das "eelulas soeiais" (natureza, soeiedade,

mere ado, tecnologias ete.);

4. Ao se movimentar a riqueza se trans­ forma;

5. Toda movimentaao enseja 0 exercieio

de uma (unriio (uso dos meios patrimo­ niais);

6. A funao e, pois, a deeorreneia do uso

ou movimento do meio patrimonial atra­

yes da aao de urn agente motor inter­ no ou externo;

7. Quando a (unriio anula a neeessidade,

pelo movimento, produz a efieaeia (eon­ segue-se 0 que se deseja);

8. Existem funoes definidas eom finali­

dades especifieas, estas eonstituindo sistemas que age m todos ao mesmo

tempo e de forma autonoma, em inte­

raf;ao, constituindo, assim, urn univer­ so patrimonial em movimento.

Logo, existem grupos de relaroes ou aeon­ teeimentos que de forma logiea permitem a

an'Hise ou estudo do fenomeno patrimonial e

tambem sistemas que reunem funoes espe­

cifieas.

Assim, a doutrina neopatrimonialista eon­ tabil organizou as bases de sua doutrina e que hoje ja possui vasta literatura fruto de inten­

sa pesquisa, prosseguindo as investigaoes

que em curso se realizam (basta analisar a bi­

bliografia deste trabalho para identifiear di­

versos dos trabalhos editados).

GRUPOS DE RELAC;:OES QUE

DETERMINAM 0 FENOMENO

PATRIMONIAL

Tudo 0 que aeonteee eom 0 patrimonio

ad-vem da participaao de fatores materiais e ima­

teriais, e, estas, para que se possa bem enten­

der as propriedades dos fatos, a doutrina neo­

patrimonialista eontabil as reuniu por nature­

zas, em tres grandes grupos de relaoes: es­ senciais, dimensionais e ambientais ou dos en­

tomos agentes_

As esseneiais saD as que em realidade re­ presentam 0 embriao ou origem do aeonteci­ mento; as dimensionais as que ofereeem 0 jul­ gamento do sueedido; as ambientais as que evi­ denciam as forras agentes motoras ou que aei­

onaram os movimentos produtores das oeor­

rencias.

Em verdade, antes que a riqueza se materi­ alize ela, por indole, vive na rnente hurnana ou

deflui de fato a esta ligada, mas, tudo subordi­

nado a muitas circunstancias que criam limi­

tes e geram aspeetos passiveis de observaao. Essa a razao de se eonsiderar a neeessidade

eomo 0 ponto de partida, segundo no seeulo

XIX, ja 0 eoneebia Giovanni Rossi (em sua ma­

gistral obra L'ente eeonomieo-amministrativo,

vols I e 11, ediao 5tabilimento Tipo-Utografieo degli Artigianelli, Regio dell'Emilia, 1882).

Aquilo que se precisa conseguir, coma urn

nadir perante 0 eosmos patrimonial - e 0 pon­

to alieerador, aquele que justifiea a propria

existeneia da riqueza, mas, embora sentido, reeonheeido, nem sempre pode ser alcanado

tal eomo 0 desejavel.

Ha urn limite ideal, pois, e urn real.

o ideal representa 0 que deveras e 0 deseja­

vel e 0 real aquele que pode ser eonseguido,

sem que provoque distoroes.

Essa a razao pela qual e preeiso traar a fi­

nalidade eomo uma raeional possibilidade de

atender a neeessidade.

A seqiiencia neeessidade, finalidade, meio patrimonial e (unriio forma aquela que a men­

te humana, dentro da organizaao que habita

(e que e a eelula social), eonstitui 0 eonjunto de relaroes logieas essenciais.

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Para considerar todo esse fluxo, ter no,ao

de coma deveras se efetiva a movimentac;ao patrimonial, julgar 0 acontecimento, outras rela,oes se consideraram coma as de causa,

efeito, qualidade, quantidade, tempo e espa,o.

Finalmente, como fator agente que move 0 patrim6nio, externa a ele, coma rela,ao que gera a transforma,ao, se admitiu 0 entorno ou

ambientes (que nao se confunde corn 0 nome

ambiental tal coma hoje se usa de forma restri­ tiva s6 para efeitos da natureza).

Nessas rela,oes ambientais se consideraram as end6genas (administra,ao da celula, pesso­ al) e as ex6genas (natureza, sociedade, merca­ do etc.).

A doutrina neopatrimonialista contabil, so­

bre tais rela,oes, ergueu urn expressivo mime­

ro de proposi,oes logicas, criando uma Teoria

Geral.

o que deveras existe de novo no Neopatri­

monialismo contabil e essa forma de discipli­ nar os estudos, as observac;oes, os raciocinios, levando para 0 campo do holistico.

o RECONHECIMENTO DOS

SISTEMAS DE FUNC:OES

PATRIMONIAIS

A partir desses raciocinios e tambem pas­

sivel perceber que as fun,oes se grupam em

sistemas e e nesse particular que mais se apu­

rou 0 estudo neopatrimonialista contabil. Procurou reconhecer que nao e 0 elemento

ou meio patrimonial em si, mas, a fun,ao que

ele desempenha e que impprta para conhecer

o comportamento da riqueza.

ja afirmava Aristoteles (em sua obra A Po­ litica) que as coisas possuem "varias fun,oes",

ou seja, existem utilidades varias para uma

mesma materia, perfeitamente identificaveis.

A doutrina contabilistica, desenvolvida a

partir do seculo XIX, ja evidenciava corn clare­ za toda essa imporUincia "funcional" do

pa-trimanio e toda ela, dentro da otica holistica,

foi aproveitada, no adequavel, dentro da dou­ trina Neopatrimonialista contabil.

E evidente que, por exemplo, urn mesmo

estoque de mercadorias que serve para obter lucro (resultabilidade) tambem vai oferecer

meios de pagamentos e servira para pagar (Ii­ qUidez), coma precisara ter urn limite conve­ niente para nao impedir 0 livre f1uxo de ou­ tros elementos do patrimanio, e, assim, ser­ vir a fun,ao de equilibrio (estabilidade) e de plena vitalidade (economicidade).

Ao estabelecer as rela,oes logicas, ao ad­ mitir os sistemas, ao reconhecer que estes vi­ vem em intera,ao, se procurou conhecer sob

que condi,oes poderiam ser feitos enuncia­

dos logicos, pois, nao existem teorias sem te­ oremas.

Quando os primeiros estudos foram desen­ volvidos para dar origem as doutrinas do Ne­

opatrimonialismo contabil foram identificados

sete sistemas de fun,oes patrimoniais: liqui­

dez, resultabilidade, estabilidade, economici­ dade, produtividade, invulnerabilidade e elas­ ticidade.

Corn a evolu,ao constante dessa novel cor­ rente cientifica, admitiu mais urn sistema den­ tro do universo patrimonial, ou seja, urn oita­ vo e que foi 0 da socialidade, enfocando as necessidades da celula para corn 0 organismo social no qual se insere.

CONTRIBUIc:Ao DA DOUTRINA

NEOPATRIMONIAlISTA CONTABIL

o Neopatrimonialismo contabil partiu das

premissas estabelecidas pelas escolas conta­

beis latinas, basicamente, e, tambem, de es­

critos de uns poucos anglo-saxoes (dos que naD se contaminaram pelos vicios das norma­ tizaoes), adotando 0 que melhor se adaptou

a uma nova filosofia de pensamento contabil, coerente corn as mudanas operadas a partir

Florian6polis, v. 3 . n' 6 - p. 7-17 - agosto/novembro 2003- - - -{ID

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__ -{ A moderna ciencia da riqueza e 0 neopatrimonialismo contabil

da segunda metade do seculo XX.

Pouco foi 0 aproveitado dos autores esta' dunidenses e ingleses, em razao da escassa contribuiao que os mesmos ofereceram ao campo cientifico da Contabilidade; taG debil

que nao chegou em nossa Historia a registrar verdadeiras correntes de pensamentos.

Respeitando as conquistas validas, todavia, o Neopatrimonialismo contabil disciplinou seus principios a partir de uma diretriz pro. pria e inovadora, de forte conteudo epistemo. logico, com metodo proprio.

Reconheceu como ponto de partida, entre­ tanto, 0 que Vincenzo Masi fundamentou em sua doutrina, ou seja, de que tudo 0 que aeon. tece com a riqueza das empresas e das insti­ tuiiles e um fenilmeno patrimonial e aceitou a quase totalidade das concepiles de dinami­ ca e funcionalidade, especialmente as de Gio­ vanni Rossi, Alberto Ceccherelli, Gino Zappa, Pietro Onida, Egidio Giannessi, Joseph Dumar­ chey e Eugenio Schmalenbach.

Acolheu grande parte das teorias de Ricar­

do Mattessich, Moises Garcia Garcia e Jose

Maria Requena Rodriguez, em suas teses quan­ titativas e circulatorias, por reconhecer que eram esforos no sentido de buscar visoes de maior amplitude.

Sustentou, pois, que os fatos patrimoniais, em suas divers as dimensiles e dentro de seus ambientes, sao os que interessam como mate­ ria de estudo contabil, para que se possa co­

nhecer a realidade da influencia dos mesmos

sobre as necessidades.

o patrimonialismo de Masi, sem duvida, foi um ponto de partida como estrutura cien­

tifica.

A contribuiao de outros intelectuais de

muito valor, tambem foi absorvida, sem pre­

conceitos de escolas de pensamentos. Finalmente, a imposiao derivada das mo­

dificailes diversas ocorridas nos mercados,

na sociedade, na ciencia, na etica, to do este

conjunto foi 0 que conduziu tambem a uma

nova 6tica.

Todo esse conjunto de fatores cooperou para que pudesse nascer uma nova doutrina, coerente com a nossa epoca, que e 0 Neopatri­ monialismo contabil.

Valeu-se, esta nova corrente, tambem, da

observaao de estudos empiricos realizados

no seculo passado e que sugeriram, inclusive, desdobramentos do conhecimento contabil

como os relativos as ditas Contabilidade Am­

biental, Contabilidade do Capital Intelectual,

Contabilidade Social, Contabilidade Estrategi­ ca etc.

o empirismo e fonte que leva, muitas ve­ zes a concepiles outras epode ser absorvido para beneficiar-se corn 0 metodo cientifico e produzir doutrinas de substancia, sem des­ preza-lo, mas, revestindo 0 pragmatico com a 6tica universalista.

o Neopatrimonialismo contabil, como cor­

rente cientifica, so nasceu na decada de 90 do seculo XX, baseado na Teoria Geral do Conhe­ cimento Contabil (editada em 1992), mas re­ sultou de pesquisas e reflexiles realizadas des de as decadas de 70 e 80 (estas expostas pela primeira vez na Universidade de Sevilha em 1987).

o que de novo trouxe a nova doutrina ci­ entifica foi exatamente uma metodologia, apoi­

ada por uma mentalidade disciplinadora, en­

volvida por rigores epistemologicos.

A metodologia do Neopatrimonialismo con­ tabil aplicou-se na direao de classificar e re­ conhecer especialmente as relailes logicas que determinam a essencia do fenilmeno pa.

trimonial, as das dimensiles ocorridas e, dan. do enfase, especialmente, "ao porque ocorrem os fatas", ou seja, qual a verdadeira influencia dos fatores que produzem a transformaao da

riqueza (e que sao os dos ambientes internos e os externos que envolvem os meios patri­ moniais).

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Adotando a filosofia dos sistemas entendeu

esta nova corrente do pensamento contabil que impossivel se torna estabelecer modelos de soluiies para a movimentaao racional da ri­

queza se estes DaO se inspirarem no conheci­

mento das funroes patrimoniais (para que ser­

ve cada componente da riqueza e a quem ser­ ve), quer estas em si, quer em relaao aos sis­ temas destas, quer aos das correlaoes destes corn os entornos.

As transformaoes funcionais, portanto, passaram a ser reconhecidas:

1) em cada operaao,

2) nos sistemas de operaiies, 3) nos campos de sistemas, 4) nas interaoes sistematicas e

5) nas suas ligaoes corn os agentes trans­

formadores (administraao, pessoal, so­

ciedade humana, mercados, natureza, ciencias, tecnologias, politicas etc.). A visa-o, embora ho!istica, portanto, DaD deixou de considerar a C/!/ula social (empre­ sas e instituioes de fins ideais) como urn com­

plexo isolado, coma objeto de observaao e

nem cada fenomeno patrimonial em si, coma uma unidade.

Como nos afirmou em correspondencia particular, em 18 de agosto de 2003, 0 emeri­

to prof. Valerio Nepomuceno: "0 neopatrimo­ nialismo contabil e conseqiiencia dos estudos empreendidos por brasileiros e para os lati­ nos, DaD desconsiderando, ohviamente. aqui­ 10 que a doutrina ja consagrou ao longo da historia."

E, prosseguiu: "Sempre me lembro do ilus­ tre Prof. Dr. Eduardo Scarano, quando ele afir­

ma que a Contabilidade, ao contrario das ou­

tras ciencias sociais, se perdeu em uma nor­

matizaao sem precedente na historia." "Ima­

gine", afirmou ele, "se os medicos, os enge­

nheiros, resolvessem normatizar a medicina,

a engenharia, e criassem em torno disso cor­

poraoes fechadas para geri-las."

E, condui, 0 prof. Nepomuceno : "Nesse sentido, 0 neopatrimonialismo contabil res­ gata 0 carater cientifico da contabilidade.

Resgata 0 pensar contabil, perdido ha muito." A corrente neopatrimonialista contabil se

apresenta hoje, na Historia da Contabilidade,

coma a mais moderna e a maior de todas as

organizadas e ativas, corn milhares de adep­ tos em varios continentes e uma produao li­ teraria cientifica nao so abundante, mas, de

qualidade excepcional, editada internacional­ mente.

CARACTERES DISTINTIVOS DO

NEOPATRIMONIAlISMO CONTABIL

o que de especifico trouxe a moderna cor­ rente cientifica do neopatrimonialismo conta­ bil foi exatamente a visao ampla dos agentes transformadores do patrimonio, partindo, para isto, da consagraao da "funao" ou "exerci­ cio do patrimonio" coma base.

Diferencia-se das demais correntes de pen­ samento cientifico contabil porque:

1. Classifica os fatores que produzem 0

fen6meno patrimonial em tres grandes

grupos especificos;

2. Grupa as funoes em oito sistemas e

Ihes da 0 tratamento metodologico coma tal;

3. Aprofunda-se no regime da autonomia, concomitancia e interatividade dos sis­ temas;

4. Estabelece axiomas que sustentam uma teoria geral do conhecimento contabil,

da qual devem ser derivadas todas as

demais;

5. Enuncia proposioes logicas que apre­

sentam as verdades sobre as relaoes entre os fatores determinantes do fe­ nameno patrimonial;

6. Considera coma finalidade fundamen­ tal a Mica da eficacia, esta como

satis-Florian6polis, v. 3 - n° 6 - p. 7.17 - agosto/novembro 2003- - - -{1IiI

(10)

A moderna clencia da riqueza e 0 neopatrimonialismo contabil

integrado ao ambiente externo da soei­

edade;

ID. Admite que 0 escopO deve ser 0 de lor­

nar todas as celulas soeiais prosperas

para que tambem, por decorreneia, seja

prospera a soeiedade humana.

faao plena da necessidade atraves da

funao dos meios patrimoniais;

7. Admite 0 sentido de conexao da funao

patrimonial corn os agentes motores que

produzem a transformaao patrimoni­

al e busca conhecer as causas dos

feno-menos;

8. Adota a visao holistica da funao da ri­

queza de modo que ela possa ser per­

cebida como algo a servio de objeti­

vos humanos e humanisticos;

9. Considera as unidades de empreendi­

mentos humanos que em carater per­ manente buscam seus objetivos como

"celulas sociais", ou seja, como algo

Esses os pontos principais que as doutri­

nas do Neopatrimonialismo contabil desenvol­

ve e que se constitui hoje em uma literaturaja

vigorosa e abundante.

Como toda materia cientinca nao se trata

de algo concluido, pois, a evoluao e fator

preponderante e que garante a propria vitali­

dade das ciencias.

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(Bingham&amp;Ward, 1994; Fouad &amp; Bingham, 1995), e os indicadores de investigação poderão ser úteis para todos os elementos da equipe educativa. 1.3 Objetivos da Investigação: