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Prefixo Nacional - Algarismo ou combinação de algarismos que de vem ser discados ao se efetuar uma

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Academic year: 2019

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CAPÍTULODÉCIMO

PLANOS ESTRUTURAIS

2.0. PLANO DE NUMERAÇÃO TELEFONICA.

Introdução

A integração das redes telefônicas isoladas no sistema telefônico de um país, impõe um planejamento da numeração objetivando a automatização dos serviços no âmbito nacional segundo os princípios da boa técnica e da economia.

A planificação da numeração nacional procura estabelecer uma série de regras, as mais simples e uniformes possíveis, embora de complexa interpendência com os planos paralelos de comutação, sinalização, tarifação e transmissão, a fim de designar os terminais telefônicos por números que os identifiquem perfeitamente dentro de uma dada região.

A tendência a universalização das fronteiras da automatização associada aos resultados dos primeiros anos de operação automática e semi-automática entre países europeus e na rota EUROPA-EUA, exigiu a coordenação de organismos internacionais para disciplinar as múltiplas questões referentes a implantação do plano mundial de numeração.

O ITU-T estabeleceu, assim, uma série de recomendações para a numeração internacional e sugestões as entidades nacionais com a finalidade de alcançar mais rapidamente e em bases econômicas, a integração de suas redes telefônicas, evitando que a variedade de critérios de numeração viesse a criar dificuldades a formação da rede nacional. O PLANO DE NUMERAÇÃO NACIONAL foi elaborado sob forma normativa e convertido na NTC-32.

Recomendações do ITU-T.

Princípios de numeração nacional

A existência de um esquema de numeração que permita identificar cada assinante com acesso a rede nacional de telefonia é uma das condições necessárias para que seja possível estender-se o serviço DDD a todo território nacional.

As características e a forma de implementação deste esquema são normalmente especificados através de um documento denominado Plano de Numeração, cuja principal finalidade é, em última análise, assegurar a existência de um numero telefônico nacional distinto para identificação de cada assinante que venha a ser ligado a rede nacional de telefonia durante um longo período de tempo. Assim, poderíamos enunciar o primeiro princípio da seguinte maneira:

Primeiro princípio

Um plano nacional de numeração deve ter capacidade suficiente para atender as necessidades de numeração de um país durante um longo período de tempo, preferivelmente superior a cinqüenta anos. O serviço de discagem direta a ramal é outro fator importante do Plano Nacional.

Segundo princípio

Na determinação da capacidade final necessária de um plano de numeração, deve-se levar em consideração a introdução do serviço de discagem direta a ramais de centrais privadas de comutação telefônica (serviço DDR).

Uma numeração uniforme deve ser a adotada para uma rede telefônica. Desta maneira o número nacional para a Rede Telefônica Brasileira deve conter sempre nove algarismos segundo o ITU-T (Livro Azul, parte VI, Qll).

O código internacional do Brasil é 55.

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O comprimento dos números nacionais não deve exceder (11-N) algarismos, sendo N o número de

algarismos que compõe o código internacional do país considerado.

O quarto princípio geral de numeração diz respeito ao inter-relacionamento do plano de numeração e os planos de tarifação e encaminhamento.

Quarto princípio

Um plano nacional de numeração deve ser mantido tão independente quanto possível dos planos de encaminhamento e tarifação a serem adotados, sem, entretanto, complicar-se desnecessariamente os processos de encaminhamento e tarifação das chamadas.

Dois fatores também devem ser analisados: o uso do telefone por parte do assinante e a confecção de listas telefônicas.

Quinto princípio

Os procedimentos de discagem devem ser simples e uniformes para todo o pais, permitindo a emissão de listas telefônicas padronizadas e facilitando o uso do telefone por parte dos assinantes.

Os demais princípios dizem respeito ao prefixo nacional e acesso a serviços especiais e de emergência.

Sexto princípio

O prefixo nacional deve ser composto por um único algarismo, preferivelmente o algarismo ZERO.

Sétimo princípio

Os códigos de acesso a serviços especiais tais como Auxílio a Lista e Reclamações, devem ser padronizados para todo o país.

Oitavo princípio

O comprimento dos códigos de acesso a serviço de emergência, tais como Pronto-Socorro, Polícia e Bombeiros, deve ser o menor possível.

Nono princípio

Não se deve utilizar letras (associados aos algarismos nos discos ou teclados dos aparelhos telefônicos) na formação de números telefônicos.

Composição do numero nacional

Um esquema de numeração nacional é usado para possibilitar que cada assinante tenha um número nacional próprio e exclusivo. O método correto para elaboração de um esquema de numeração nacional de um país é iniciar pela divisão do país em áreas numéricas.

As áreas numéricas podem incluir uma rede telefônica singela ou um grupo destas, caracterizadas, todavia, por um alto interesse mútuo de trafego, isto é, a maior parte do trafego telefônico originado destina-se as centrais adjacentes dentro do mesmo grupo. Este mútuo interesse é determinado principalmente pelas atividades sócio-econômicas dos grupamentos humanos. Em vista destas particularidades do tráfego, o processo da discagem das chamadas é propositadamente simplificado.

Ao se dividir um país em áreas de numeração, a quantidade de algarismos que o assinante terá que discar para chamadas interurbanas é um dos fatores a serem considerados. Se as áreas de numeração forem geograficamente pequenas os assinantes terão que discar poucos algarismos para chamadas dentro de sua própria área de numeração, mas necessitará de discar mais algarismos para chamadas fora de sua área.

Por outro lado, se as áreas de numeração foram grandes, os números de assinante conterão um numero maior de algarismos, mas uma grande proporção das chamadas poderão ser discadas sem a utilização do código nacional.

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Num grande número de pequenas áreas de numeração aumentará a demanda para os códigos nacionais, o que em alguns casos provocará a inclusão de mais algarismos no código nacional.

As áreas de numeração poderão ser enquadradas em três classes, conforme as previsões futuras de número de terminais, de acordo com a tabela a seguir:

Número Nacional N* máximo de terminais na área (previsão)

Código Nacional N* de assinante

8.000.000 A1 B1 YNN NN NN

800.000 A1 B2 C2 YN NN NN

80.000 A1 B3 C3 D3 Y NN NN

A1 # 0 Æ # = Diferente

B1 # B2,B3 Æ C2 # C3 Æ Y # 0,1

B1, B2,B3, C2, C3, D3 = 0 (reserva) Æ

C2, C3, D3 = 1 (reserva)

O número nacional tem que estar precedido de um ou mais algarismos especiais, o "Prefixo Nacional”, o

qual serve de propósito para distinção entre o numero nacional e a numeração local, quando queremos alcançar um assinante do Sistema Nacional.

X A B Y N1 N2 N3 N4 N5 N6

Prefixo da central Milhar-Centena-Dezena-Unidade Código de área

Número do assinante Prefixo nacional

Número nacional

Assim, o número a ser discado para que se possa alcançar assinante pertencente ao Sistema Nacional é constituído de:

Prefixo Nacional - Algarismo ou combinação de algarismos que de vem ser discados ao se efetuar uma chamada telefônica para uma área de numeração fechada, antes de se discar o número nacional do assinante chamado.

Código Nacional – Algarismo ou combinação de algarismo que identifica uma área de numeração fechada.

Número de Assinante - Número que deve ser discado ao se efetuar uma chamada telefônica e é o único que deve figurar nas listas telefônicas, em correspondência com o nome e/ou o endereço do assinante.

O número nacional, então é o número formado pelo código nacional de área de numeração fechada a qual pertence num dado assinante, seguido pelo seu número de assinante. Este número nacional ao se precedido pelo código internacional do país ao qual pertence o assinante, constitui o número internacional

deste assinante.

X X I1 I2 A B Y N1 N2 N3 N4 N5 N6

Prefixo da central Milhar-Centena-Dezena-Unidade Código de área

Número do assinante Código

internacional

Número nacional Prefixo

Internacional

Número internacional

O CCITT recomenda que os paises que ainda não escolheram seu código internacional (código de acesso a rede internacional de origem) que optem pelo prefixo "00", para fins de uma padronização internacional. A numeração internacional i definida a partir de Zonas Mundiais de numeração, conforme mostra a figura ao lado. Os códigos internacionais dos paises incluídos iniciam sempre com o algarismo da zona.

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Planejamento de áreas de numeração

Fatores Determinantes do Tamanho, Número e Limites de Áreas de Numeração.

A divisão de um país em áreas de numeração deve ser precedida, por uma determinação do tamanho médio dos territórios que devem ser demarcados para cada área de numeração. Para chamadas interurbanas com o objetivo de tarifar, é recomendado que os limites das áreas de tarifação devam ser

coincidentes com os limites das áreas de numeração; ou seja, a área de tarifação não deve ser cortada pelo limite da área de numeração.

Se as áreas de tarifação forem determinadas pela distância que separa as centrais principais destas áreas, então para áreas de grandes dimensões, pode haver grandes divergências na distância obtida para uma dada tarifa.

Atenção deve ser dada também às necessidades do plano de transmissão quando da determinação dos limites da área de numeração em territórios já equipados com um sistema de transmissão, desde rotas de grande distância de uma central na periferia de uma grande área até o centro de comutação interurbano da área, requererá uma previsão de amplificadores ou algum equipamento de transmissão.

Quando planejamos a divisão de um país em áreas numéricas, o número de algarismos que os assinantes deverão discar para uma chamada interurbana é outro fator a considerar, Se as áreas de numeração são geograficamente pequenas, então os assinantes deverão discar poucos algarismos dentro de sua área numérica, mas necessitarão de mais algarismos para chamadas a outras áreas de numeração. Ao contrário, se a área de numeração faz grande os números dos assinantes locais serão compostos de uma grande quantidade de algarismos, mas uma grande proporção de chamadas serão realizadas sem o auxílio do código nacional. A determinação de uma área de numeração deve, portanto, levar em consideração o escoamento de tráfego e o interesse telefônico da comunidade e entre comunidades. Para se realizar um sistema de numeração que seja simples para a maior parte do tráfego.

Quantos Números São Necessários

Um número grande de áreas de numeração geograficamente pequenas, aumentam a necessidade de códigos nacionais e podem causar dificuldade em ir de encontro as recomendações do ITU-T no que diz respeito a máxima quantidade de algarismos no número nacional. Um aumento no tamanho da área de numeração permite um desenvolvimento final maiores do plano (performance), reduziria o desperdício de números e além disso restringiria a quantidade de códigos nacionais necessários.

Previsão para emergência e códigos de serviços especiais

Os números designados para emergência e serviços especiais devem ser tão curtos quanto possível e padronizados para o país inteiro. Com isso, estes números e os serviços proporcionados, serão facilmente memorizados. De uma forma ideal, tais números devem fazer parte do esquema de numeração local e os códigos do tipo 1xx (x = algarismos 0-9) são freqüentemente utilizados para acesso aos serviços especiais (informações, reclamações, auxilio a lista etc). Em alguns paises, a necessidade de suprir os códigos de serviços e também os códigos de discagem local para acesso a áreas adjacentes, restringem a escolha, e os serviços de emergência tem sido designados por códigos como 000 e 999.

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Serviços Especiais não Tarifáveis

São os seguintes os serviços especiais não tarifáveis previstos inicialmente pelo plano nacional de numeração;

9 Código 101 - Pedidos de Chamadas Interurbanas 9 Código 102 - Auxilio a lista

9 Código 103 - Reclamações sobre Defeitos 9 Código 104 - Comercial da Empresa Operadora

9 Código 108 - Pedidos de Taxas de Chamadas Interurbanas

9 Código 141 - Acesso as Estações Costeiras do Serviço Móvel Marítimo 9 Código 192 - Pronto Socorro

9 Código 193 - Corpo de Bombeiros 9 Código 190 - Policia

Nota: Ao ser completada uma chamada para um serviço especial não tarifável, o receptor multifrequencial

de destino envia para trás os sinais A3 e B5.

Serviços Especiais Tarifáveis

São os seguintes os serviços especiais tarifáveis previstos inicialmente pelo novo plano nacional de numeração:

9 Código 100 - Auxílio da Telefonista 9 Código 132 - Previsão do Tempo 9 Código 133 - Noticiário

9 Código 134 - Serviço Despertador 9 Código 135 - Telegramas por Telefone 9 Código 136 - Farmácias de Plantão 9 Código 139 - Programação de Cinemas 9 Código 130 - Hora Certa

9 Código 105 - PABX da Empresa Operadora do Serviço Telefônico 9 Código 16S (S= 1,2,...,0) - Serviço de Discagem Direta a Operadora

9 Código 191 - Sistema de Informações do Sistema previdenciário Brasileiro

Nota 1: Ao ser completada uma chamada para um serviço especial tarifável, o receptor multifrequencial de

destino envia para trás os sinais A3 e B1.

Nota 2: A tarifação de chamadas estabelecidas através de mesas de auxílio 100 só poderá ser iniciada (ou

ocorrer) após o assinante chamado atender e a telefonista desligar-se do circuito. Caso isto não seja possível, o serviço 100 não deve ser tarifado

Acesso a um PABX de Código 105

Para ter acesso a um PABX de código 105 em uma outra área de numeração fechada, o assinante deve discar o código 105 precedido pelo prefixo nacional ZERO e pelo código nacional da área de numeração fechada em questão (em cada área de numeração só poderá haver um único PABX de código 105).

Acesso ao Código 16S

Com a finalidade de atingir localidades ainda não integradas ao serviço DDD, sem que seja necessária a interferência de duas telefonistas para o estabelecimento da ligação, o assinante poderá ter acesso a posição recebedoras de mesas interurbanas em outras áreas de numeração fechada discando o código 16S

precedido pelo prefixo nacional ZERO e pelo código nacional da área em questão.

A tarifação da chamada deverá ser feita por bilhetagem automática ou multimedição, e só será iniciada após o assinante chamado atender e a telefonista desligar-se do circuito.

Acesso a Serviços Especiais Internacionais

São os seguintes os códigos de acesso aos serviços especiais, internacionais previstos inicialmente:

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9 Código 00108 - Pedidos de Taxas de chamadas Internacionais

Nota: Estes serviços não são tarifáveis

Serviços Especiais para Uso das Empresas Operadoras

São os seguintes os códigos de serviços especiais para uso exclusivo das empresas operadoras do serviço telefônico, previstos inicialmente pelo novo plano nacional de numeração:

9 Código 109 - Teste de Campainha

9 Código 110 - Despachante de Instaladores

9 Códigos 112 a 116 - Reparadores (troncos para a mesa de exame de linhas) 9 Códigos 117 e 118 - Emendadores (troncos para a mesa de exame de linhas) 9 Código 119 - Exame do Disco ou Acesso ao Robot de Teste

9 Código 17S (S= 1,2,....,0) - Serviço Interurbano entre Operadoras.

Nota: A utilização dos códigos da serie 18S, de códigos de acesso a respondedores automáticos e de

números de terminais para geração e recebimento de chamadas de teste.

Estruturação do plano nacional de numeração

Constituição do plano nacional

Segundo a norma TELEBRAS, sempre que possível, cada estado deverá constituir-se em uma única área de numeração fechada com números de assinantes de sete algarismos. Quando não for possível atender as necessidades de numeração de um determinado Estado com uma única área de numeração fechada este devera ser subdividido no menor número possível de áreas de forma que os assinantes possam atingir o maior número possível de telefones discando apenas o número de assinante correspondente ao telefone chamado.

Os estados brasileiros foram divididos em 9 áreas numéricas. Como as áreas de maior tráfego terminado que, naturalmente, são as de maior densidade telefônica, devem preferivelmente, receber códigos formados por algarismos de mais baixo valor, a distribuição das áreas ficou assim realizada:

ESTADO(S) ALGARISMO

São Paulo 1

Rio de Janeiro / Espírito Santo 2

Minas Gerais 3

Paraná / Santa Catarina 4

Rio Grande do Sul 5

DF / Goiás / Mato Grosso do Sul / Mato Grosso do Norte / Tocantins 6

Bahia / Sergipe 7

Alagoas / Pernambuco / Paraíba / Rio Grande do Norte / Ceará /Piauí 8 Pará / Amazonas / Maranhão / Acre / Territórios 9 Figura 5

CSP

Código de Seleção de Prestadora (CSP) é um número de dois dígitos utilizado no Brasil pelo assinante do Serviço Telefônico para selecionar a operadora em chamadas de longa distância.

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Em uma ligação telefônica local é necessário discar apenas o número telefônico do assinante com quem se deseja falar. Em ligações nacionais ou internacionais, devem ser discados códigos adicionais (nacional ou internacional e seleção de operadora) conforme apresentado a seguir.

Chamada de longa distância nacional

0 N12+N11 N10+N9 N8+N7+N6+N5+N4+N3+N2+N1

Prefixo Nacional CSP Código Nacional (DDD) número telefônico do assinante

Chamada de longa distância internacional

00 CSP Código do país código de área número do telefone

Hoje é obrigatório o uso do CSP nas chamadas de longa distância originadas nos terminais de operadoras de:

9 Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), chamadas Fixo / Fixo e Fixo / Móvel. 9 Oi, TIM e demais operadoras das Bandas D e E do Serviço Móvel Pessoal (SMP).

Será possível o uso do CSP nas chamadas originadas nas operadoras das Bandas A e B do Serviço Móvel Celular (SMC) que migraram para o SMP a partir de 06/07/03 e obrigatório 120 dias depois.

Apenas para ligações de longa distância originadas nas concessionárias de Serviço Móvel Celular (SMC) que não migraram para o SMP não será possível utilizar o CSP. Em 1 de junho de 2003 as seguintes concessionárias de SMC não haviam migrado para o SMP: Amazônia Celular, BCP, CTBC Celular e Telemig Celular.

A BSE apesar de ter migrado para o SMP não está obrigada a introduzir CSP em 06/07/2003 porque a adaptação dos contrato foi feita após abril/03. Tem portanto cronograma diferente, definido pelo art 2º da resolução 339.

CSP: Telefonia Fixa

Chamadas Fixo Æ Fixo

O Brasil foi dividido em áreas geográficas que têm o mesmo Código Nacional (DDD).

Uma área geográfica que tem o mesmo Código Nacional (DDD) contém uma ou mais áreas de Tarifação, que por sua vez é composta pelas áreas locais do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC).

Exemplo: Jacareí, estado de São Paulo.

Área Local Jacareí

Área de Tarifação 123 que tem como localidade Centro de Área São José dos Campos

Área de mesmo código DDD 12 que inclui municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte.

As áreas de tarifação do STFC são a base para o estabelecimento das tarifas de longa distância constantes dos planos básicos de serviço das concessionárias.

Os valores são determinados utilizando-se degraus tarifários conforme a tabela a seguir.

Degrau Distância Geodésica

DC *

D1 até 50 Km

D2 entre 50 e 100 Km

D3 entre 100 e 300 Km

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*Degrau conurbado definido para casos especiais de cidades conurbadas, principalmente em regiões metropolitanas. Exemplo: Rio de Janeiro e Nova Iguaçu.

A Distancia Geodésica é calculada entre a localidade Centro da Área Tarifária do assinante que faz a chamada e a localidade Centro da Área Tarifária do assinante a que se destina a chamada.

Uma ligação de longa distância entre duas localidades pertencentes a mesma área tarifária será degrau 1 (D1) ou degrau conurbado (DC).

O CSP é hoje necessário para realizar ligações de longa distância nos degraus 1 a 4. As ligações locais e DC são feitas sem o CSP.

A existência do CSP possibilitou a concorrência entre as operadoras de longa distância que passaram a oferecer planos alternativos de serviço com estruturas diferentes da apresentada.

CSP: Telefonia Celular

A estrutura tarifária da telefonia celular é diferente da Telefonia fixa.

A área de prestação de serviço do SMP foi dividida em áreas de registro equivalentes às áreas de numeração fechada do plano de numeração (mesmo código DDD).

Chamadas Fixo ÆMóvel

Chamadas de um telefone fixo para um telefone celular podem ter um dos seguintes valores:

Código DDD do telefone fixo e do celular

VC1 iguais

VC2 primeiro dígito igual e segundo diferente.

VC3 primeiro dígito diferente

Ligações do tipo VC2 e VC3 são consideradas ligações de longa distância nacional. É necessário discar o CSP para estas chamadas e cabe ao assinante do telefone fixo o pagamento de VC2 ou VC3 da operadora de longa distância escolhida.

Ao receber uma ligação, o assinante do telefone celular de uma operadora de SMP que estiver em roaming pagará adicional por chamada (AD) e a tarifa fixo/móvel da operadora de longa distância escolhida pela sua operadora de SMP para encaminhar a chamada originada na sua área de registro e terminada na área onde se encontra em roaming. Como a operadora de SMP tem direito também a uma autorização de longa distância nacional e outra de longa distância internacional, a operadora escolhida para encaminhar esta chamada pode ser ela própria.

Já o assinante de uma operadora do SMC em roaming continua sujeito ao pagamento, de acordo com o plano de serviço que adotou junto a sua operadora, ao adicional por chamada (AD) e os seguintes valores:

Deslocamento 1 (DSL1) Área tarifária com primeiro dígito do código DDD igual ao seu.

Deslocamento 2 (DSL2) Área tarifária com código DDD diferente do seu.

Chamadas Móvel ÆFixo

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O uso do CSP aplica-se apenas às operadoras de SMP sendo opcional entre 6/07/2003 e 3/11/2003 (120 dias) para os usuários das operadoras de SMC que migraram para o SMP.

O CSP não se aplica para ligações efetuadas por telefones celulares de operadoras do SMC.

Em qualquer caso cabe ao assinante do telefone celular o pagamento de VC2 ou VC3. Este valor será o da operadora de longa distância escolhida (caso de chamadas originadas na rede de operadora do SMP), ou da sua operadora (caso de chamada originada na rede de operadora do SMC).

Estando o telefone celular em roaming aplicam-se ainda o Adicional por Chamada (AD) e os valores de VC1 em roaming conforme definido no plano de serviço adotado junto a sua operadora.

Chamadas Móvel ÆMóvel

Para as chamadas Móvel Æ Móvel valem as mesmas regras da ligação Móvel Æ Fixa com os valores de VC estabelecidos no plano de serviço.

CSP: Considerações Finais

As considerações apresentadas são aplicáveis de forma análoga em ligações internacionais e chamadas a cobrar que são precedidas pelo prefixo 90.

Nas chamadas de longa distância o usuário pagará a chamada para a operadora de longa distância escolhida, cabendo a esta remunerar as outras operadoras pelo uso de suas redes. Quando em roaming pagará também a operadora de SMP o AD quando aplicável.

Como comentário final é importante salientar que, pela regulamentação da Anatel, o assinante que fizer uma chamada do tipo VC1 utilizando o código nacional e CSP terá a sua chamada completada e pagará o valor efetivo da ligação (VC1).

Imagem

Figura 5  CSP

Referências

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