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Gestão de compras e de contratos

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Academic year: 2019

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Prof. Ivan Passos

www.mkt passos.com

mkt passos@gmail.com

Prof. Ivan Arenque Passos

• Ivan Arenque Passos, casado, 40 anos, Bacharel em Administra‚ƒo em Com„rcio Exterior – UNIP/SP, MBAmarketing – FGV/ES, Administra‚ƒo Estrat„gica – University Central Florida EUA. Diretor de Marketing ACE-ES – Coordenador P†s-Marketing (FESV) – Coordenador Acad‡mico (GBS-IBMEC) – Consultor de marketing (MKTPASSOS)

Esteve trabalhando nas seguintes empresas:

• MKTPASSOS - Consultoria e treinamento em Adm. e Marketing

Especializou nas áreas:

• Gestƒo da Qualidade Total, Marketing Varejo, Produto, Servi‚os, Pessoal, Social e Cultural e Administra‚ƒo, Treinamento e Palestras.

Prof. Ivan Passos –mktpassos@gmail.com – www.mktpassos.com

PLAN O D E EN SI N O

APRESEN TAÇÃO: A disciplina Gest€o de Suprimentos vislumbra a compreens€o dos pressupostos inerentes a integra‚€o dos fatores de produ‚€o na composi‚€o do fluxo de material e de informa‚€o entre os agentes envolvidos em cadeia produtiva, em diferentes camadas de fornecedores.

PLAN O D E EN SI N O

COM PETÊN CI AS:

•Expressar o entendimento sobre os sistemas de estoque de insumos e de produtos, destacando os principais m„todos de geri-los nos contextos operacionais pr†prios da linguagem qualitativa bem como da quantitativa

•Estabelecer rela‚€o de aproxima‚€o da rela‚€o teoria–prˆtica para a gest€o de material, na condi‚€o de produtos e de mercadorias, na forma como precisam se manter estocados por um determinado per€odo em fun‚€o das estrat„gias empresariais

•Elaborar a estrutura conceitual para a formata‚€o do suprimento em seus construtos gerenciais

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CONTEÚDO:

Unidade 1 I ntrodução à Gestão de Suprimentos - A evolução histórica da gestão de fluxos de material - Logística e cadeia de suprimentos

- Logística reversa

- Funções típicas de suprimentos

- Relações de suprimentos com as demais funções da empresa

Unidade 2 Gestão de estoque - Cadastramento de material - Classificação dos estoques - Elementos de política de estoque - Dimensionamento de estoque - Estoque virtual

- Controle de estoque - Ressuprimento de material - Inventário físico

Unidade 3 Gestão de com pras e de contratos - Camadas de fornecedores

- Cadastramento e desenvolvimento de fornecedores - Execução de com pras de material e de serviços - Parcerias com os fornecedores

- Administração de fornecimento e de contratos - Análise da opção fabricar ou comprar

Unidade 4 Armazenamento de material - Planejamento das instalações de armazenamento - Recebimento e conferência

- Princípios de estocagem de materiais - Movimentação de cargas

- Localização de material - Expedição

- Preservação de material

CON TEÚD O:

U n ida de 5 Transport e de cargas - Planej am ent o de t ransport e - Tipos de cargas

- Transport e m ult im odal de cargas - Est udo de t arifa de cargas - Operadores logíst icos

U n ida de 6 Desem penhos da gest ão de suprim ent os - Qualidade na gest ão de suprim ent os

- Medidas de desem penhos da gest ão de suprim ent os - Cálculo dos indicadores de desem penho

ESTRATÉGI AS D E EN SI N O: Aulas exposit ivas com uso de r ecur sos audiovisuais, laborat ório, est udos de caso, t rabalhos individuais e dupla, visit as t écnicas.

SI STEM A D E AV ALI AÇÃO:

Serão r ealizadas t rês avaliações form ais ( AV1 , AV2 e AV3 ) . Poderão, ainda, ser realizadas out ras avaliações int er m ediárias a crit ério do professor.

Unidade 3

Gestão de compras e de contratos

01 - Cam adas de fornecedores

02 - Cadastram ento e desenvolvim ento de fornecedores

03 - Execução de com pras de m aterial e de serviços 04 - Parcerias com os fornecedores

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01 - Cam adas de fornecedores

"Feliz aquele que transmite o que sabe e aprende o que ensina" - Cora Coralina

Curso: Administração - Disciplina: Gestão de Suprimentos

Atribuições e funções básicas

• Compras pode ser conceit uada como a

atividade de procurar e providenciar a entrega de materiais, na qualidade especificada e no prazo necessário, a um preço justo, para o funcionamento, a manutenção ou a ampliação da empresa.

Atribuições e funções básicas

• O at o de comprar inclui as seguint es et apas:

-Det erminação do que, de quant o e de quando comprar; -Est udo dos fornecedores e verificação de sua capacidade

t écnica, relacionando-os para consult a; -Promoção da concorrência, para a seleção do

fornecedor;

Atribuições e funções básicas

-Fechamento do pedido, mediante autorização do fornecimento ou contrato;

-Acompanhament o ativo durante o período entre o pedido e a entrega;

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Atribuições e funções básicas

Atribuições e funções básicas

Pedido de Compra

Negocia‚ƒo Julgamento

Processamento de Compra

Cadastro de Fornecedores

Concorr‡ncia

Adjudica‚ƒo do Pedido

Diligenciamento

(Follow-up) Recebimento

Organização do setor de compras

Considerando alguns princípios fundamentais e outros

complementares a estrutura funcional do Setor de Compras de uma empresa seria esta:

Compras

Processamento Compras locais Compras por importação Diligenciamento (Follow-up) Cadastro de Fornecedores

Organização do setor de compras

Cadastro de fornecedores

Responsável pela qualificação, avaliação e desempenho de fornecedores de mat eriais e serviços.

Processamento

Responsável pelo recebiment o dos document os referentes aos pedidos de compra e mont agem dos respectivos processos.

Organização do setor de compras

Compras Locais

É responsável pelas atividades de compras locais, ou seja compras efetuadas no Brasil.

Compras por Importação

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Organização do setor de compras

Diligenciamento (follow -up)

Visa garantir o cumprimento das cláusulas contratuais, em especial quanto aos prazos de entrega, acompanhando, documentando e fiscalizando as encomendas pendentes, observados os interesses da empresa.

Os procedimentos de compras

• As principais fases do fluxo básico da compra

envolvem:

Preparação do processo

Planejamento da compra

Seleção de fornecedores

Concorrência

Contratação

Controle de entrega

Perfil do comprador

Comprar é uma arte.

O padrão atual exige que o comprador possua qualificações, demonst rando conhecimentos dos procedimentos a serem adot ados, das características dos materiais, bem como da arte de negociar, essencial na prática das transações.

M odalidades de compras

Compra normal

Procedimento adotado quando o prazo for compatível para obter as melhores condições comerciais e técnicas na aquisição de materiais.

Compra em emergência

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Formas de comprar

Por meio de concorrências repetitivas

Procedimento adotado para os pedidos de compra, independentemente da análise do comportamento periódico em que acontecem. Podem ser inconstantes ou constantes.

Por meio de contratos de longo prazo

Procedimento adotado para fornecimento de materiais de consumo regular, com vigência por determinado período de tempo, para entregas parceladas, por meio de autorização.

M anual de compras

na iniciativa privada

É instituído na maioria das grandes

empresas.

O manual define o alcance da funۥo de compra

e seus m‚todos, servindo de orienta€•o da

polƒtica de compras da empresa, e norteando

e delimitando as atribui€„es e

responsabilidades do comprador.

Cadastro de fornecedores

O cadastro de fornecedores tem as atribui€„es

de qualificar e avaliar o desempenho dos

fornecedores de materiais e servi€os.

Premissas do cadastro de fornecedores

Qualidade – pre€o - prazo

Cadastro de fornecedores

Critérios de cadastramento:

Critérios políticos

S•o definidos pela administra€•o da empresa.

Critérios técnicos

Envolvem as car†ncias de abastecimento, na procura de desenvolvimento de novas alternativas de fornecimento, visando, por exemplo, evitar a exclusividade.

Critérios legais

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Cadastro de fornecedores

Procedimentos para cadastramento:

Fase inicial – an•lise preliminar

Consiste na an•lise sum•ria e r•pida dos

documentos apresentados pelo interessado no

cadastramento.

Análises Social,Econômico-Financeira e Técnica Preliminar

Cadastro de fornecedores

Fase final – an•lise complementar

Consiste na an•lise complementar para as

empresas aprovadas na fase preliminar, a qual

definir• ou n‚o o registro.

Análises Jurídica e Técnica Conclusiva

Cadastro de fornecedores

Classificaƒ‚o de fornecedores

As empresas cadastradas são classificadas consoante a classe de materiais de sua linha, originando os grupos de compra, que visa facilitar o processo de seleção dos fornecedores para a concorrência.

Cadastro de fornecedores

Seleƒ‚o e avaliaƒ‚o de fornecedores para a

concorr„ncia

• A avaliação const ant e e sist emát ica dos fornecedores quant o ao desempenho de seus forneciment os, é realizada por meio dos crit érios:

• Desempenho comercial;

• Cumpriment o de prazos de ent rega;

• Qualidade do produt o;

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A concorrência na aquisição de

materiais

A concorrência é o procedimento inicial para a aquisição de materiais e serviços, por meio de consulta formal ao mercado, compreendendo a expedição de consulta aos fornecedores, abertura, análise e avaliação de propostas.

A formalização se dá com a coleta de preços e outras informações junto aos fornecedores interessados.

M odalidades de coleta de preços

Coleta de preços normal

Adotada na maioria das compras para a reposição de estoque, quando o prazo referente às necessidades da empresa for compatível para o trâmite normal.

Coleta de preços em emergência

Adotada quando o prazo referente às necessidades da empresa for incompatível para o trâmite normal.

M odalidades de coleta de preços

Coleta de preços para contratação mediante autorização de fornecimento

Trata-se de modalidade concorrência, independente da análise do comportamento periódico das emissões, visando à contratação dos materiais necessários à empresa por autorização de fornecimento.

Coleta de preços para contratação por longo prazo

Trata-se de modalidade concorrência que visando à aquisição dos materiais de consumo regular à empresa por determinado período de tempo, por meio de contrato de longo prazo

A concorrência na aquisição de

materiais

Dispensa de concorrência

É admitida nos casos em que se caracterizem:

Pequenos valores

Conveniência administrativa

Concorrência sem resposta

Concorrência com preços superiores aos do mercado

Fornecedor exclusivo

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Condições gerais da concorrência

O sucesso da concorrência depende de regras claras e precisas quanto:

Preços

Alternativas

Garantia

Aceitação do material

Outras condições

Informações adicionais: - Preço-teto

- Preço de referência

02 - Cadastram ento e desenvolvim ento de fornecedores

"Hˆ dois tipos de pessoas: as que FAZEM as coisas e as que ficam com os louros.

Procure ficar no primeiro grupo, hˆ menos competi‚ƒo" - Indira Gandhi.

SELEÇÃO DE FORNECEDORES

A escolha de um fornecedor „ uma das atividades

fundamentais e prerrogativa exclusiva de compras. O bom fornecedor „ quem vai garantir que todas aquelas clausulas solicitadas, quando de uma compra, sejam cumpridas. Deve o comprador procurar, de todas as maneiras, aumentar o n‰mero de fornecedores em potencial a serem consultados, de maneira que se tenha certeza de que o melhor neg†cio foi executado em benef€cio da empresa. O n‰mero limitado de fornecedores a serem consultados, constituem uma limita‚ƒo das atividades de compras.

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14.1 ETAPA 1 - Levantamento e Pesquisa de Mercado

Estabelecida a necessidade da aquisição para determinado material, e necessário levantar e pesquisar fornecedores em potencial. O levantamento poderá ser realizado através dos seguintes instrumentos:

- Cadastro de Fornecedores do órgão de Compras; - Edital de Convocação;

- Guias Comerciais e Industriais; - Catálogos de Fornecedores; - Revistas especializadas; - Catálogos Telefônicos;

- Associações Profissionais e Sindicatos Industriais.

14.2 ETAPA 2 - Análise e Classificação

Compreende a análise dos dados cadastrais do fornecedor e a respectiva classificação quanto aos tipos de materiais a fornecer, bem como, a eliminação daqueles fornecedores que não satisfizerem as exigências da empresa.

.

14.3 ETAPA 3 - Avaliação de Desempenho

Esta etapa é efetuada pós - cadastramento e nela faz-se o acompanhamento do fornecedor quanto ao cumprimento do contratado, servindo não raras vezes como elemento de eliminação das empresas fornecedoras.

sistema de maturidade com técnicas mais sofisticadas. Um dos aspectos que devem merecer muita atenção são os custos industriais que representam percentual considerável na composição final do preço de venda.

CUSTO INDUSTRIAL = CUSTO DE AQUISIÇÃO + CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO.

O controle da eficiência dos custos de transformação já são perfeitamente realizados através de técnicas

consagradas, entretanto o controle da eficiência de aquisição constitui um problema de difícil equacionamento,

principalmente em virtude de a atividade de aquisição estar voltada para fora da empresa e sujeita a um sem número de fatores ainda não controláveis.

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03 - Execução de com pras de m aterial e de serviços

"Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade" - Walt Disney

8FUNÇÃO DE COMPRA

A Função Compras é uma das engrenagem do grande conjunto denominado Sistema Empresa ou Organização e deve ser devidamente considerado no contexto,

para que deficiências não venham a ocorrer, provocando demoras onerosas, produção ineficiente, produtos inferiores, o não cumprimento de promessas de entregas e clientes

insatisfeitos.

A competitividade no mercado, quanto a vendas, e em grande parte, assim como a obtenção de lucros satisfatórios, devida a realização de boas compras, e para que isto ocorra é necessário que se adquira materiais ao mais baixo custo, desde que satisfaçam as exigências de qualidade.

O custo de aquisição e o custo de manutenção dos estoques de material devem, também, ser mantidos em um nível econômico. Essas considerações elementares são a base de toda a função e ciência de Compras.

A função Compras compreende: - Cadastramento de Fornecedores; - Coleta de Preços;

- Definição quanto ao transporte do material; - Julgamento de Propostas;

- Diligenciamento do preço, do prazo e da qualidade do material;

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9 FLUXO SINTÉTICO DE COMPRAS

1 Recebimento da Requisição de Compras 2 Escolha dos Fornecedores

3 Consulta aos Fornecedores 4 Recebimento das Propostas

5 Montagem do Mapa Comparativo de Preços 6 Análise das propostas e escolha

7 Emissão do documento contratual 8 Diligenciamento

9 Recebimento

10 OBJETIVO DE COMPRAS

De uma maneira bastante ampla, e que demonstra que a função compras não existe somente no momento da compra propriamente dita, mas que a mesma possui uma maior amplitude, envolvendo a tomada de decisões, procedendo a análises e, determinando ações que antecedem ao ato final, podemos dizer que compras tem como objetivo "comprar os materiais certos, com a qualidade exigida pelo produto, nas quantidades necessárias, no tempo requerido, nas melhores condições de preço e na fonte certa".

Para que estes objetivos sejam atingidos, deve-se buscar alcançar as seguintes metas fundamentais:

1 - Atender o cronograma de produção, através do fornecimento contínuo de materiais;

2 - Estocar ao mínimo, sem comprometer a segurança da produção desde que represente uma economia para a organização;

3 - Evitar multiplicidade de itens similares, o desperdício, deterioração e obsolescência;

4 - Manter a qualidade dos materiais conforme especificações; 5 - Adquirir os materiais a baixo custo sem demérito a

qualidade;

6 - Manter atualizado o cadastro de fornecedores.

11 TIPOS DE COMPRAS

Toda e qualquer ação de compra é precedida por um desejo de consumir algo ou investir. Existem pois, basicamente, dois tipos de compra:

- a compra para consumo e; -a compra para investimento. 11.1 Compra para investimento

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11.2 Compras para consumo

Sƒo de mat„rias primas e materiais destinados a produ‚ƒo, incluindo-se a parcela de material de escrit†rio. Algumas empresas denominam este tipo de aquisi‚ƒo

como compras de custeio.

As compras para consumo, segundo alguns estudiosos do assunto, subdividemse em:

- compras de materiais produtivo e; - compras de material improdutivo.

12 Materiais Produtivos

‘ Sƒo aqueles materiais que integram o produto final, portanto, neste caso, mat„ria-prima e outros materiais que fazem parte do produto, sendo que estes diferem de ind‰stria - em fun‚ƒo do que „ produzido.

12.1 Materiais improdutivos

Sƒo aqueles que, sendo consumido normal e rotineiramente, nƒo integram o produto, o que quer dizer que „ apenas material de consumo for‚ado ou de custeio.

Em fun‚ƒo do local onde os materiais estƒo sendo adquiridos, ou de suas origens, a compra pode ser classificada como: Compras Locais ou Compras por Importa‚ƒo.

12.2 Compras Locais

As atividades de compras locais podem ser exercidas na iniciativa privada e no servi‚o p‰blico. A diferen‚a fundamental entre tais atividades „ a formalidade no servi‚o p‰blico e a informalidade na iniciativa privada, muito embora com procedimentos praticamente id‡nticos, independentemente dessa particularidade. As Leis n‹ 8.666/93 e 8.883/94, que envolvem as licita‚Œes no servi‚o p‰blico, exigem total formalidade. Seus procedimentos e aspectos legais serƒo detalhados em Compras no Servi‚o P‰blico.

12.3 Compras por Importação

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a. Processamento de faturas pro forma;

b. Processamento junto ao Departamento de Com„rcio Exterior - DECEX – dos documentos necessˆrios • importa‚ƒo;

c. Compra de cŽmbio, para pagamento contra carta de cr„dito irrevogˆvel;

d. Acompanhamento das ordens de compra (purchase order) no exterior;

e. Solicita‚ƒo de averba‚Œes de seguro de transporte mar€timo e/ou a„reo;

f. Recebimento da mercadoria em aeroporto ou porto; g. Pagamento de direitos alfandegˆrios;

h. Reclama‚ƒo • seguradora, quando for o caso.

Quanto a formaliza‚ƒo das compras, as mesmas podem ser:

12.4 Compras Formais

Sƒo as aquisi‚Œes de materiais em que „ obrigat†ria a emissƒo de um documento de formaliza‚ƒo de compra. Estas compras sƒo determinadas em fun‚ƒo de valores pr„ -estabelecidos e conforme o valor a formalidade e feita em graus diferentes.

12.5 Compras informais

Sƒo compras que, por seu pequeno valor, nƒo justificam maior processamento burocrˆtico.

Para se comprar bem „ preciso conhecer as respostas de cinco perguntas, as quais irƒo compor a l†gica de toda e qualquer compra:

-O que comprar? R. - Especifica‚ƒo / Descri‚ƒo do Material Esta pergunta deve ser respondida pelo requisitante, que pode ou nƒo ser apoiado por ˆreas t„cnicas ou mesmo compras para especificar o material.

-Quanto e Quando comprar? R.- • fun‚ƒo direta da expectativa de consumo, disponibilidade financeira, capacidade de armazenamento e prazo de entrega.

A maior parte das variˆveis acima deve ser determinada pelo †rgƒo de material ou suprimento no setor denominado gestƒo de estoques.

A disponibilidade financeira deve ser determinada pelo or‚amento financeiro da Empresa.

A capacidade de armazenamento „ limitada pela pr†pria condi‚ƒo f€sica da Empresa.

-Onde comprar? R.- Cadastro de Fornecedores.

• de responsabilidade do †rgƒo de compras criar e manter um cadastro confiˆvel (qualitativamente) e numericamente

adequado (quantitativa).

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-Como comprar? R.- Normas ou Manual de Compras da Empresa. Estas Normas deverão retratar praticamente a política de compras na qual se fundamenta a Empresa. Originadas e definidas pela cúpula Administrativa deverão mostrar entre outras, competência para comprar, contratação de serviços, tipos de compras, fórmulas para reajustes de preços, formulários e rotinas de compras, etc.

- Outros Fatores

Além das respostas as perguntas básicas o comprador deve procurar, através da sua experiência e conhecimento, sentir em cada compra qual fator que a influencia mais, a fim de que possa ponderar melhor o seu julgamento. Os fatores de maior influência na compra são: Preço; Prazo; Qualidade; Prazos de Pagamento; AssistênciaTécnica.

13 CENTRALIZAÇÃO DAS COMPRAS

Em quase todas as empresas mantém-se um departamento separado para compras. A razão que as leve a proceder assim diz respeito a custos e padronização, assim sendo, somente alguns materiais são dele gados a aquisição, e estes são aqueles de uso mais insignificante, em termos de custos, para a empresa, e que por essa razão não sofrem maiores

controles.

A empresa que atua em diversos locais distintos não

necessariamente deve centralizar compras em um único local, neste caso procede-se uma analise e se a mesma for

favorável deve-se regionalizar as compras visando um atendimento mais rápido e um custo menor de transporte. O abastecimento centralizado oferece as seguintes vantagens:

1 - Melhor aproveitamento das verbas para compras;

- A concentração das verbas para compras aumenta o poder de barganha;

2 - Melhor controle por parte da direção; 3 - Melhor aproveitamento de pessoal;

4 - Melhoramento das relações com fornecedores.

04 - Parcerias com os fornecedores

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As empresas estão procurando cada vez mais dar aos clientes mais daquilo que desejam e com maior rapidez. Para isso precisam obter as vantagens de custos baixos e produção rápida, ou seja, precisam reinventar a empresa verticalmente integrada.

A nova integração vertical consiste em eliminar barreiras e custos entre empresas

independentes. Segundo Stern (2002), .a nova integração começa na idéia de que seu negócio é parte de uma cadeia de fornecedores formada por diversas empresas [...] os fornecedores dos seus fornecedores e os clientes dos seus clientes fazem parte do próprio negócio..

As organizações buscam por vantagens competitivas através da integração de seus processos com fornecedores e clientes, em função da necessidade de se ajustarem às mudanças ocorridas no ambiente interno e externo. Neste sentido, a integração passa a ser uma das palavras chave na obtenção de vantagens competitivas, no momento em que as exigências são excessivamente grandes no ponto de vista de uma empresa isolada, propiciando uma maior ênfase das cadeias de suprimentos.

Leenders e Fearon (1993) afirmam que a seleção de fornecedores se tornou muito complexa, incluindo fatores de meio ambiente, social, político, e a satisfação dos clientes, além dos tradicionais itens como qualidade, entrega, custo e serviço. Não é novidade que as questões como: racionalização de fornecedores, fornecedores preferenciais, parcerias, alianças estratégicas, e o desenvolvimento de fornecedores têm crescido notoriamente. A lógica então se esclarece, onde os relacionamentos entre fornecedores e compradores podem fazer diferença estratégica para uma organização, pois promove uma melhoria contínua na satisfação do cliente, derivada da procura por novas e melhores maneiras de gerenciar estas relações entre compradores e vendedores.

Custo de Troca

A variável que influencia diretamente no tipo de

relacionamento com fornecedores é o custo da

troca deles para o cliente.

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05 - Adm inistração de fornecim ento e de contratos 06 - Análise da opção fabricar ou com prar

Sumário

FABRICAR OU COMPRAR CUSTO DE OPORTUNIDADE

CUSTOS PERDIDOS CUSTOS IMPUTADOS

CUSTO DE REPOSIÇÃO

1 5 Fabricar ou Com prar ?

Fornecimento externo é o processo de aquisição

de bens e serviços de vendedores externos, em vez

de produzi-los ou executá-los na organização, o

que se denomina fornecimento interno.

A Kodak, por exemplo, prefere fabricar os seus

próprios filmes (fornecimento interno), mas tem a

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Algumas vezes os fatores qualitativos ditam as

decisões dos gerentes. A Dell Computers, por

exemplo, precisa adquirir da Intel o chip Pentium

dos seus computadores portáteis, porque não

dispõe do Know-how e de tecnologia para

produzi-lo.

Algumas vezes a empresa pode preferir fabricar

para manter o controle do produto e da

tecnologia. Com vistas a preservar a fórmula da

Coca-Cola, por exemplo, a companhia não

compra a produção do xarope.

Quais são os fatores mais importantes nas

decisões de fabricar ou comprar ?

Qualidade

Confiança nos Suprimentos

Exemplo

Uma fábrica de tecidos produz dois tipos de camisas: Social e Sport. Trabalha com sua capacidade plena e apresenta os seguintes dados:

Camisa Social

Matéria Prima $ 36.000

MOD $ 24.000

Outros Custos Var. $ 29.000

Custos Fixos $ 45.000

Total $ 134.000

Camisa Sport

Matéria Prima $ 44.000

MOD $ 15.000

Outros Custos Var. $ 31.000

Custos Fixos $ 58.000

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Exemplo

Uma outra empresa oferece a mesma camisa Social por R$ 5,50. E agora, o que é melhor para esta empresa, produzir ou comprar esta camisa ?

Fabricar

Custos Variáveis

Matéria-Prima $ 36.000

MOD $ 24.000

Outros C. Variáveis $ 29.000 Total Custos Var. $ 89.000 (÷) Quantidade 16.750 Custo variável Unit. $ 5,31

Comprar

Preço Compra $ 5,50

(X) Quantidade 16.750

Total $ 92.125

Diferença $ 3.125

Compensa

Exemplo

Uma outra empresa oferece a mesma camisa Sport por R$ 2,35. E agora, o que é melhor para esta empresa, produzir ou comprar esta camisa ?

Fabricar

Custos Variáveis

Matéria-Prima $ 44.000

MOD $ 15.000

Outros C. Variáveis $ 31.000 Total Custos Var. $ 90.000 (÷) Quantidade 40.000 Custo variável Unit. $ 2,25

Comprar

Preço Compra $ 2,35

(X) Quantidade 40.000

Total $ 94.000

Diferença $ 4.000

Compensa

Repensar a possibilidade de fabricarao invés de comprar

aumento do prazo de entrega dos fornecedores;

diminuição da qualidade dos produtos dos fornecedores;

aumento excessivo de preços pelos fornecedores, por exemplo, devido à formação de cartéis;

aumento ou diminuição muito grande da demanda (muda a escala de produção do produto);

diminuição da produção de outros itens (mão-de-obra ociosa que é interessante não dispensar);

aquisição de novos de equipamentos;

Repensar a possibilidade de fabricarao invés de comprar(continuação)

aumento ou diminuição de instalações;

aumento da disponibilidade de mão-de-obra qualificada no mercado;

retirada de algum fornecedor do mercado;

mudanças de estratégias (por exemplo, a entrada no ramo daquele tipo de componente);

vencimento dos prazos de validade de patentes;

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Repensar a possibilidade de comprarao invés de

fabricar(cont inuação)

existência de capacidade produtiva ociosa;

utilização, em outros produtos, das matérias primas básicas para a produção do item;

pagamento de royalties;

máquinas, instalações e ferramental necessário;

mão-de-obra especializada;

segurança de fornecimento;

Repensar a possibilidade de comprarao invés de fabricar(cont inuação)

know-how;

impostos;

necessidade de segredo;

prazo de entrega;

Vantagens habit uais de fabricar

manutenção de segredos

garantia do prazo de entrega

garantia da qualidade

produto não padronizado no mercado

um só ou muito poucos fornecedores

utilização de capacidade ociosa

facilidade de mudanças

Vantagens habit uais de comprar

menos problemas com pessoal

menos problemas em deixar de usar o componente

menos custos indiretos

especialização no negócio (Ex. rolamentos)

maior elasticidade

não necessidade de investimentos

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CONDIÇÕES DE COM PRA

- Entregas parceladas e respectivas datas

- Quant idades e respectivas tolerâncias - Prazos limit es de entrega

- Frete - Seguro - Embalagem

- Condições de pagamento - Condições de reajuste - Impost os

- Local e horário de entrega - etc.

Unidade 4

Armazenamento de material

01 - Planejament o das inst alações de armazenament o 02 - Recebiment o e conferência

03 - Princípios de est ocagem de mat eriais 04 - M oviment ação de cargas

05 - Localização de mat erial 06 - Expedição

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01 - Planejam ento das instalações de

arm azenam ento O ARMAZENAMENTO

Na definição do local adequado para o armazenamento devemos considerar:

- Volume das mercadorias / espaço disponível; - Resistência / tipo das mercadorias (itens de fino acabamento);

- Número de itens;

- Temperatura, umidade, incidência de sol, chuva, etc; - Manutenção das embalagens originais / tipos de embalagens;

- Velocidade necessária no atendimento;

-O sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas técnicas

imprescindíveis na Adm. de Materiais. As principais técnicas de estocagem são:

a) Carga unitária: Dá-se o nome de carga unitária à carga constituída de embalagens de transporte que arranjam ou acondicionam uma certa quantidade de material para possibilitar o seu manuseio, transporte e armazenamento como se fosse uma unidade. A formação de carga unitária se através de pallets. Pallet é um estrado de madeira padronizado, de diversas dimensões. Suas medidas

convencionais básicas são 1.100mm x 1.100mm, como padrão internacional para se adequar aos diversos meios de

transportes e armazenagem;

b) Caixas ou Gavetas: É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como parafusos, arruelas, e alguns materiais de escritório; materiais em processamento, semi acabados ou acabados. Os tamanhos e materiais utilizados na sua construção serão os mais variados

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d) Raques: Ao raques são construídos para acomodar peças longas e estreitas como tubos, barras, tiras, etc.

e) Empilhamento: Trata-se de uma variante da estocagem de caixas para aproveitamento do espaço vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns sobre os outros, obedecendo a uma distribuição eqüitativa de cargas.

Container Flexível: È uma das técnicas mais recentes de estocagem, é uma espécie de saco feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um revestimento interno

conforme o uso.

02 - Recebim ento e conferência

O RECEBIMENTO DE MATERIAIS

No recebimento dos materiais solicitados, alguns principais aspectos deverão ser considerados como:

1) Especificação técnica: conferencia das especificações pedidas com as recebidas.

2) Qualidade dos materiais: conferencia física do material recebido.

3) Quantidade: Executar contagem física dos materiais, ou utilizar técnicas de amostragem quando for inviável a contagem um a um.

4) Preço:

5) Prazo de entrega: conferencia se o prazo esta dentro do estabelecido no pedido.

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03 - Princípios de estocagem de m ateriais 04 - Movim entação de cargas

Movimentação de Material

- subsistema

encarregado do controle e normalização das

transações de recebimento, fornecimento,

devoluções, transferências de materiais e quaisquer

outros tipos de movimentações de entrada e de

saída de material.

(25)

Disponha a trajet…ria dos materiais de forma que a mesma seja a seq†„ncia de operaƒ‡es. Ou seja, utilize sempre, dentro do possˆvel, o arranjo tipo linear.

• M ínima distância

Reduza as dist‰ncias e transporte pela eliminaƒ‚o de zigueŠ-zagues no fluxo dos materiais.

• M ínima manipulação

Reduza a freq†„ncia de transporte manual. O transporte mec‰nico custa menos que as operaƒ‡es de carga e descarga, levantamento e armazenamento. Evite manipular os materiais tanto quanto possˆvel ao longo do ciclo de processamento.

• Segurança e satisfação

Leve sempre em conta a seguranƒa dos operadores e o pessoal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.

• Padronização

Use equipamento padronizado na medida do possˆvel. O custo inicial ‹ mais baixo, a manutenƒ‚o ‹ mais f•cil e mais barata e a utilizaƒ‚o desse equipamento ‹ mais variada por ser mais flexˆvel que equipamentos especializados.

• Flexibilidade

O valor de determinado equipamento para o usu•rio ‹ proporcional Œ sua flexibilidade, isto ‹, Œ capacidade de satisfazer ao transporte de v•rios tipos de cargas, em condiƒ‡es variadas de trabalho. M•xima utilizaƒ‚o do equipamento

• M áxima utilização do equipamento

Mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possˆvel. Evite ac•mulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte. Se n‚o puder manter o equipamento de baixo investimento, mantenha o quaociente [CARGA ŽTIL / CARGA MORTA] t‚o baixo quanto possˆvel; • ‹ considerado o ideal.

• M áxima utilização da gravidade

Use a gravidade sempre que possˆvel. Pequenos trechos motoŠrizados de transportadores podem elevar a carga a uma altura conŠveniente para suprir trechos longos de transportes por gravidade.

• M áxima utilização do espaço disponível

Use o espaƒo “sobre cabeƒas” sempre que for possˆvel. Empilhe cargas ou utilize suportes especiais para isso.

• M étodo alternativo

Faƒa uma previs‚o de um m‹todo alternativo de movimentaƒ‚o em caso de falha do meio mec‰nico de transporte. Essa

alternativa pode ser bem menos eficiente que o processo definitivo de transporte, mas pode ser de grande valor em casos de emerg„ncia. Exemplos: colocar pontos esparsos para

instalaƒ‚o de uma talha manual; prever espaƒo para movimentaƒ‚o de uma empilhadeira numa •rea coberta por uma ponte rolante.

• M enor custo total

(26)

05 - Localização de m aterial

Localização de M ateriais

O objetivo de um sistema de localiza‚ƒo

de materiais

estabelecer os meios

necessˆrios • perfeita identifica‚ƒo da

localiza‚ƒo dos materiais. Normalmente „

utilizada

uma

simbologia

(codifica‚ƒo)

alfanum„rica

que

deve

indicar

precisamente o posicionamento de cada

material

estocado

,

facilitando

as

opera‚Œes de movimenta‚ƒo e estocagem.

Localização de M ateriais

Sistemas de endereçamento ou

localização dos estoques ;

• Existem dois m„todos bˆsicos :

• o sistema de endere‚os fixos e

• o sistema de endere‚os variˆveis.

Localização de M ateriais

Sistema de endereçamento fixo :

• Nesse sistema existe uma localiza‚ƒo

espec€fica para cada produto. Caso nƒo

haja

muitos

produtos

armazenados

,

nenhum tipo de codifica‚ƒo

formal serˆ

(27)

Localização de M ateriais

Sistema de endereçamento variável :

• Nesse sistema nƒo existem locais fixos de

armazenagem,

a

nƒo

ser

para

itens

de

estocagem especial. Os materiais vƒo ocupar os

locais

dispon€veis

dentro

do

dep†sito.

O

inconveniente desse sistema „ o perfeito

controle que se deve ter da situa‚ƒo, para que

nƒo se corra o risco de possuir material perdido

em estoque, que somente serˆ descoberto ao

acaso ou durante o inventˆrio.

Classificação e Codificação dos

materiais

• Um sistema de classifica‚ƒo e codifica‚ƒo

de materiais „ fundamental para que

existam procedimentos de armazenagem

adequados, um controle eficiente dos

estoques e uma operacionaliza‚ƒo correta

do almoxarifado.

Classificação e Codificação dos

materiais

Classificar um material;

• Significa

agrupˆ-lo

segundo

sua

forma, dimensƒo, peso, tipo e uso.

Em outras palavras, classificar um

material significa ordenˆ-lo segundo

crit„rios adotados, agrupando-os de

acordo com as suas semelhan‚as.

Classificação e Codificação dos

materiais

(28)

Classificação e Codificação dos

materiais

Codificar um material:

• Significa

representar

todas

as

informa‚Œes necessˆrias, suficientes

e desejadas por meio de n‰meros

e/ou

letras,

com

base

na

classifica‚ƒo obtida do material.

Classificação e Codificação dos

materiais

• A tecnologia de computadores estˆ

revolucionando

a identifica‚ƒo de

materiais

e

acelerando

o

seu

manuseio.

Classificação e Codificação dos

materiais

• A chave para a rˆpida identifica‚ƒo

do

produto,

das

quantidades

e

fornecedor „ o

código de barras

lineares

ou c†digo de distribui‚ƒo.

Esse c†digo pode ser lido com

leitores †ticos

(scanners)

.

Classificação e Codificação dos

materiais

• Os

fabricantes

codificam

esse

s€mbolo em

seus produtos e o

(29)

Classificação e Codificação dos

materiais

Catalogação

:

significa

o

arrolamento

de

todos

os

itens

existentes de modo a nƒo omitir

nenhum deles.

Vantagens da Catalogação :

• A cataloga‚ƒo proporciona uma id„ia

geral da cole‚ƒo;

Classificação e Codificação dos

materiais

• Facilita a consulta por parte dos

usuˆrios;

• Facilita a aquisi‚ƒo de materiais;

• possibilita a confer‡ncia;

• evita duplicidade de codifica‚ƒo.

Classificação e Codificação dos

materiais

Simplificação :

significa a redu‚ƒo

da

grande

diversidade

de

itens

empregados

para

uma

mesma

finalidade. Quando duas ou mais

pe‚as podem ser usadas para o

mesmo fim, recomenda-se a escolha

pelo uso de uma delas;

Classificação e Codificação dos

materiais

Especificação :

significa a descri‚ƒo

detalhada de um item, como suas

medidas, formato, tamanho, peso etc.

Quanto

mais

detalhada

a

(30)

Classificação e Codificação dos

materiais

Normalização :

essa palavra deriva

de normas, que sƒo as prescri‚Œes

sobre o uso do material; portanto

significa a maneira pela qual

o

material deve ser utilizado em suas

diversas aplica‚Œes;

Classificação e Codificação dos

materiais

Padronização :

significa estabelecer

id‡nticos padrŒes de peso, medidas e

formatos para os materiais, de modo

que nƒo existam muitas varia‚Œes

entre

eles.

Por

exemplo,

a

padroniza‚ƒo evita que centenas de

parafusos

diferentes

entrem

em

estoque.

Classificação e Codificação dos

materiais

Vantagens da Padronização :

Possibilita a simplifica‚ƒo de materiais;

Facilita o processo de normaliza‚ƒo de materiais;

Aumenta poder de negocia‚ƒo;

Reduz custos de aquisi‚ƒo e controle;

Reduz possibilidade de erros na especifica‚ƒo;

Facilita a manuten‚ƒo;

Possibilita melhor programa‚ƒo de compras;

Permite reutiliza‚ƒo e permutabilidade

Classificação e Codificação dos

materiais

• Assim,

a

cataloga‚ƒo,

a

simplifica‚ƒo,

a

especifica‚ƒo,

a

normatiza‚ƒo

e

a

padroniza‚ƒo

constituem os diferentes passos ruma

classifica‚ƒo.

A

partir

da

(31)

Classificação e Codificação dos

materiais

Classificação e Codificação dos

materiais

• Os

sistemas

de

codifica‚ƒo

mais

utilizados

sƒo:

o

c†digo

alfab„tico,

num„rico e alfanum„rico

• O

sistema

alfabético

codifica

os

materiais com um conjunto de letras, cada

qual

identificando

determinadas

caracter€stica s e especifica‚Œes, limita o

n‰meros de itens.

Classificação e Codificação dos

materiais

• O

sistema

alfanumérico

uma

combina‚ƒo

de

letras

e

n‰meros

e

abrange um maior n‰mero de itens. As

letras representam a classe do material e

o seu grupo naquela classe, enquanto os

n‰meros representam o c†digo indicador

do item.

(32)

Classificação e Codificação dos

materiais

• O

sistema

num„rico

o

mais

utilizado nas empresas pela sua

simplicidades,

facilidade

de

informa‚ƒo e ilimitado n‰meros de

itens que consegue abranger.

De

modo

geral,

a

codifica‚ƒo

deve

substituir o nome do material em

todos os documentos da empresa.

06 – Expedi„€o

Expediۥo:

‚ o conjunto de opera€ƒes relacionadas com a entrega

do material pela funۥo de armazenagem aos

requisitantes usu„rios, transportadoras ou qualquer

outro.

A) Tipos de Expedi€•o: •Para Usu„rios: Vendas;

•Para outras unidades de atendimento: Transfer†ncias; •Para terceiros: Devolu€•o ou empr‡stimos.

B) Recomenda€ƒes Gerais para a Expedi€•o de Produtos: •Fun€•o privativa do Armazenamento;

•Todo processo deve estar respaldado de documenta€•o; •A expedi€•o deve ser planejada de modo a facilitar as opera€ƒes de armazenagem;

•Os materiais expedidos devem sempre estar acondicionados e embalados;

(33)

LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM

C) Como aumentar a produtividade na separação de pedidos: Eliminar ou combinar operações:

- Separar e embalar (pick - pack); - Levar o material ao separador; - Separar por agrupamento de pedidos;

- Carrinhos / contendores com divisórias para separar um grupo de pedido;

- Retirar do estoque de acordo com o número de etiquetas auto - adesiva; - Separar e dar baixa simultaneamente (carrossel)

Localizar produtos populares nos locais mais acessíveis. Equilibrar as atividades de entrada e saída:

- Evitar congestionamentos na zona de itens A; - Estabelecer horários diferentes de entrada e saída; - Rotas com fluxos definidos nos corredores. Distribuir itens que saem juntos em uma área comum:

- Formação de kits;

- Estabelecer células de estocagem / separação

LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM

Dividir a área de estoque da separação

Agrupar os pedidos na separação para reduzir tempo: - Separação de múltiplos pedidos;

Listar itens na seqüência da rota de separação: - Eliminar idas e vindas;

- Dividir por zonas de separação;

Estabelecer códigos de identificação e localização: - Cores nas estanteiras;

- Marcação no piso;

- Mostradores ao nível dos olhos; - Caracteres nítidos e simples. Selecione os veículos de movimentação:

- Fornecer simplicidade e conforto ao separador; - Evitar abrir caixas;

.Selecionar a melhor combinação de estruturas de estocagem com os equipamentos de movimentação.

07 - Preservação de m aterial

(34)

Recebimento de materiais

A atividade de Recebimento intermedia as tarefas de compra e pagamento ao

fornecedor, sendo de sua responsabilidade a conferência dos materiais destinados à empresa

Recebimento de materiais

Nota Fiscal

Documento fiscal emitido pelo Fornecedor quando da aquisição de materiais , para notificação ao fisco dos impostos: IPI, ICM S e ISS, a serem recolhidos na venda de mercadorias, prestando também ao transporte do estabelecimento vendedor até ao do comprador.

A Nota Fiscal não serve para a cobrança, sendo emitidos a Fatura, a Duplicata e a Nota Fiscal Fatura.

Recebimento de materiais

Fatura

Quando se trata de vendas à prazo, a Fatura é um aviso informativo do valor total da Nota Fiscal, das parcelas e prazos em que a venda será cobrada, indicando também em que banco a(s) duplicata(as) serão cobrada(s).

Duplicata

É um título de crédito, cuja quitação prova o pagamento de obrigação oriunda de compra de materiais ou de recebimento de serviços. É emitida pelo credor (vendedor da mercadoria) contra o devedor (comprador).

Recebimento de materiais

Entrada de M ateriaisConferência quantitativa

É a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo Fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida.

Conferência qualitativa

(35)

Recebimento de materiais

Entrada de M ateriaisRegularização

• Atividade que caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da conferência quantitativa e qualitativa.

Recebimento de materiais

Entrada no estoque por devolução de materialQuantidade excedente à utilização devolvida ao

Almoxarifado por meio do documento Devolução de M aterial.

Unidade 5

Transporte de cargas

(36)

- Tipos de cargas - Transporte m ultim odal de cargas

(37)

Unidade 6

Desempenhos da gestão de suprimentos

01 - Qualidade na gestão de suprim entos

(38)

BALLOU, Ronald H. Ge r e n cia m e n t o d a ca de ia d e su p r im e n t os/ log íst ica e m p r e sa r ia l. Trad. Raul Rubnich . –5. Ed.- Por t o Alegre: Bookm an, 2006.

BOWERSOX , Donald . CLOSS, Dav id J. Log íst ica e m p r e sa r ia l: p r oce sso d e in t e gr a çã o d a ca de ia d e su pr im e n t o . São Paulo: At las, 2001

VI ANA, João Jos„. Adm in ist r a çã o d e m a t e r ia is: u m e n f oqu e

p r át ico. São Paulo: At las, 2002.

Prof.º Adriano Reis.

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