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Apresentação do projeto "Promoção da Qualidade das Relações Interpessoais, da Saúde e do Bem-Estar de Profissionais da Saúde".

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(1)

PROJETO “PROMOÇÃO DA QUALIDADE

DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS, DA

SAÚDE E DO BEM-ESTAR DOS

PROFISSIONAIS DE SAÚDE”:

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

TITO LANEIRO (CIP/UAL)

MARTINA NITZSCHE (CIP/UAL)

LUISA RIBEIRO (CIP/UAL)

JOÃO HIPÓLITO (CIP/UAL)

ODETE NUNES (CIP/UAL)

JOSÉ MAGALHÃES (CIP/UAL)

SANDRA QUEIROZ (ESESFM)

ELSA GONÇALVES (ESESFM)

SAÚL DE JESUS (UALG)

MICHAEL LEITER (DEAKIN UNIVERSITY; AU)

KATERINE OSATUKE (VHA-NCOD; EUA)

II Jornadas Lusófonas de Comportamento Organizacional & Gestão | Universidade dos Açores | 11.11. 2016

(2)

Enquadramento

 HORIZONTE 2020

Eixo 3 - Desafios societais

Tema - Saúde, alterações demográficas e bem-estar

 European Agency for Safety and Health at Work (EU-OSHA)

Healthy workplaces

 Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro

Regime jurídico da promoção da segurança e da saúde no trabalho.

“O incremento da investigação técnica e científica aplicadas no domínio da segurança e da

saúde no trabalho, em particular no que se refere à emergência de novos factores de risco”

(Art. 5.º, n.º 3, alínea “e”)

2

(3)

Variáveis I

3

Empowerment

estrutural

Áreas da vida

profissional

Incivilidade no

trabalho

Civilidade no

trabalho

Acesso a um conjunto de estruturas no ambiente do trabalho

(oportunidades, informação, apoio e recursos), que promovem a eficácia,

aprendizagem, mobilidade profissional e crescimento pessoal (Laschinger

et al., 2001)

Congruência entre a pessoa e 6 áreas-chave da vida profissional (carga de

trabalho, controlo, recompensas, comunidade, justiça e valores).

Incongruências são preditivas de burnout (Leiter & Maslach, 2004)

Comportamento interpessoal negativo, de baixa intensidade e de intenção

ambígua, que viola as normas para o respeito no local de trabalho

(Andersson & Pearson, 1999)

Ausência de incivilidade e presença de quatro características específicas:

respeito e aceitação, cooperação, relações de apoio entre colegas, e

resolução justa de conflitos (Osatuke et al., 2009)

(4)

Variáveis II

4

Burnout

Engagement

Saúde mental e

física

Síndrome psicológica, resposta prolongada a stressores interpessoais

crónicos no trabalho, caracterizada por três dimensões-chave: exaustão

emocional, cinismo, e ineficácia profissional (Maslach et al., 1996)

Estado afetivo-cognitivo positivo, de realização, relacionado ao trabalho,

caraterizado por três dimensões-chave: vigor, dedicação, e absorção

(Schaufeli et al., 2002)

Consiste em 8 dimensões - desempenho emocional, função social, saúde

mental, vitalidade, função física, desempenho físico, dor corporal, e saúde

geral – que se agrupam em dois componentes gerais: componente mental

e componente físico (Ware et al., 1993)

(5)

Variáveis III

5

Compromisso

organizacional

afetivo

Intenção de

mudar

Ligação emocional, identificação e envolvimento da pessoa com a

organização (Meyer & Allen, 1991)

Intenção de mudar de unidade/departamento, de organização/hospital, e

de profissão (Cortese, 2012)

(6)

Instrumentos

6

Variável

Instrumento

Nº itens

α

1

Empowerment

CWEQ-II (Laschinger et al., 2001)

12

.87

Áreas da vida profissional

AWS (Leiter & Maslach, 2011)

28

.88

Civilidade no trabalho

ECT (Osatuke et al., 2009)

8

.89

Incivilidade no trabalho

ESIT (Leiter & Day, 2013)

25

.90 - .96

Burnout

MBI-GS (Maslach et al., 1996)

16

.78 - .90

Engagement

UWES (Schaufeli & Bakker, 2003)

9

.93

Saúde mental e física

SF-36v2 (Ware et al., 1993)

36

.77 - .91

Compromisso org. afetivo

COA (Meyer & Allen, 1991)

4

.84

1 Alfa de Cronbach; critério mínimo: ≥ .70

(7)

Modelo de investigação

7

Ambiente de trabalho

Burnout/Engagement

Resultados

Carga de trabalho

Recompensas

Controlo Comunidade Valores

Energia Exaustão - Vigor Civilidade-Incivilidade Justiça Envolvimento Cinismo - Dedicação Eficácia Absorção Empowerment Saúde do trabalhador Mental Física Atitudes de retenção

Compromisso org. afetivo Intenção de mudar

Qualidade do serviço

Satisfação dos clientes Erros médicos

(8)

Pressupostos teóricos I

 A prestação de cuidados de saúde de qualidade, que garantam a

segurança dos utentes, requer dedicação, compromisso e

engagement, fatores que são influenciados pela qualidade do

ambiente de trabalho (Smith et al., 2010; Spurgeon et al., 2012)

 As condições do ambiente do trabalho (e.g., carga de trabalho,

qualidade das relações interpessoais) são importantes para o

bem-estar ocupacional, retenção dos profissionais (Zander et al., 2013),

qualidade dos cuidados prestados e para a segurança dos utentes

(Coetzee et al., 2013)

 Em média, 33% dos enfermeiros europeus pensam em mudar de

hospital e 9% pensa em mudar de profissão. A retenção dos

enfermeiros é uma questão prioritária na Europa (Heinen et al.,

2013)

8

(9)

Pressupostos teóricos II

 Em Portugal, dois em cada três enfermeiros apresentam níveis

elevados de exaustão emocional (Jesus et al., 2014), e 42.5%

pensa em mudar de hospital (Human Resources, 2014)

 Nos EUA, a prevalência média de burnout em médicos de 23

especialidades é de 45.4% (Shanafelt et al., 2012)

 Existe uma escassez de estudos sobre a prevalência de burnout em

médicos em Portugal

 Nos EUA e no Canadá, intervenções que incidiram na qualidade

das relações interpessoais no trabalho promoveram níveis mais

elevados de civilidade, engagement, saúde mental e física, e

retenção (Leiter et al., 2011, 2012; Osatuke et al., 2009)

(10)

Objetivos

Geral

Promover a qualidade das relações interpessoais no trabalho como contributo fundamental

para a saúde, bem-estar e retenção dos profissionais de saúde, assim como para a qualidade

dos cuidados prestados, da satisfação e segurança dos utentes.

Específicos

Verificar níveis de:

Examinar relações de causalidade (modelo de investigação)

Intervir a nível grupal para promover a qualidade das relações interpessoais

10

Empowerment

Incivilidade no trabalho

Civilidade no trabalho

Carga de trabalho

Controlo

Recompensas

Comunidade

Justiça

Valores

Burnout

Engagement

Saúde mental e física

Compromisso org. afetivo

Intenção de mudar

(11)

Participantes

≈ 5,000 profissionais de saúde,

contexto hospitalar:

 Médicos

 Enfermeiros

 Assistentes operacionais

 Técnicos

 8 Hospitais do distrito de Lisboa

 Hospital A

 Hospital B

 Hospitais C - H (inseridos em Centro Hospitalar)

[Projeto aprovado por Conselho de administração / Comissão de ética]

11

Fonte: http://expresso.sapo.pt

(12)

Metodologia mista com intervenção

12

T1

Avaliação

quantitativa

T1

Avaliação

qualitativa

Intervenção

grupal

T2

Avaliação

quantitativa

T2

Avaliação

qualitativa

T3

Avaliação

quantitativa

Duração total por instituição ≈ 2 anos

≈ 6 semanas

≈ 6 semanas

6 meses

≈ 6 semanas

≈ 6 semanas

≈ 6 semanas

Longitudinal: intervalo de ≈ 1 ano

Longitudinal: intervalo de ≈ 8 meses

(13)

Avaliação quantitativa

(T1, T2 & T3)

Protocolo

 9 instrumentos internacionais (141 itens)

 1 questionário sociodemográfico (19 perguntas)

 Campo para informações adicionais do participante

Ética

 Participação voluntária

 Anonimato & confidencialidade assegurados

Código de 6 dígitos, fornecido pelo participante

Emparelhamento de dados T1, T2 e T3

 Via código de participante (6 dígitos)

(14)

Avaliação qualitativa

(T1 & T2)

Entrevista

 Semiestruturada

 ≈ 60 minutos

 Gravação áudio

Ética

 Participação voluntária

 Consentimento informado

 Anonimato & confidencialidade assegurados

 Código de 6 dígitos, fornecido pelo participante

Emparelhamento de dados T1 e T2

 Via código de 6 dígitos

14

(15)

Intervenção

15 Avaliação Formação Sessões Reuniões Sessões Reflexão

Centradas no grupo. Sessões

quinzenais de 90 minutos com grupos de até 20 pessoas. Até 4 grupos de intervenção por instituição. Restantes grupos ficam em “lista de espera”. Quantitativa e qualitativa T1 (pré-intervenção) & T2 (pós-intervenção)

Fase preliminar dedicada à formação de futuros facilitadores da intervenção (profissionais de saúde da própria instituição).

Periódicas, entre facilitadores da equipa de investigação, facilitadores em formação e representantes da gestão / direção da instituição para avaliar progresso e desafios, desenvolver soluções Entre facilitadores da equipa

de investigação, facilitadores em formação e representantes da gestão / direção da

instituição – reflexão sobre a intervenção

Sessões de intervenção durante 6 meses

(16)

Cronograma

16

Fase 1

Aprovação

comissões

éticas

2015

Fase 2

Validação de

escalas

2015 - 2016

Fase 3

T1

Questionário e

entrevistas

2016 - 2017

Fase 4

Formação e

intervenção

2016 - 2018

Fase 5

T2

Questionário e

entrevistas

2017 - 2018

Fase 6

T3

Questionário

2018 - 2019

Produção científica

(17)

Originalidade e inovação

Fase 1

Validação de

escalas

2015

Fase 2

Aprovação das

comissões

éticas dos

hospitais

2015

Fase 3

Aplicação de

escalas (T1);

Entrevistas

(T1)

2016

Fase 4

Formação &

Intervenção

CREW

2016

Fase 5

Aplicação de

escalas (T2);

Entrevistas

(T2)

2016

Fase 6

Aplicação de

escalas (T3);

Produção

científica

2017

17

 Vários grupos profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e

técnicos) que precisam de trabalhar em equipa;

 Componente qualitativo permite enriquecer dados quantitativos e obter

informações importantes para o desenvolvimento e realização da intervenção;

 Programa de intervenção visa promover um efeito positivo a nível individual,

grupal e institucional, com contributos positivos para a sociedade;

 Natureza longitudinal permitirá confirmar relações de causalidade entre variáveis,

e avaliar efeitos e eficácia do programa de intervenção;

 Transferência de know-how para as instituições, permitindo que a intervenção

passe a integrar do plano anual de formação da cada instituição;

 Benchmarking – comparação entre instituições a nível de diversos

indicadores-chave: satisfação dos clientes/utentes, reclamações, erros em saúde,

(18)

18

Fase 1

Validação de

escalas

2015

Fase 2

Aprovação das

comissões

éticas dos

hospitais

2015

Fase 3

Aplicação de

escalas (T1);

Entrevistas

(T1)

2016

Fase 4

Formação &

Intervenção

CREW

2016

Fase 5

Aplicação de

escalas (T2);

Entrevistas

(T2)

2016

Fase 6

Aplicação de

escalas (T3);

Produção

científica

2017

Contributos diretos e indiretos

Indivíduo / Grupo

Respeito interpessoal

Cooperação & suporte social

Criatividade

Satisfação no trabalho

Eficácia

Engagement

Saúde e bem-estar

Desenvolvimento pessoal

….

Desrespeito interpessoal

Stresse

Burnout

Baixa médica por doença

Vontade de mudar

Erros em saúde e acidentes

….

Organização

Saúde

Clima de confiança na gestão

Clima de satisfação laboral

Retenção de capital inteletual

Eficiência & produtividade

Qualidade

Inovação & competitividade

Imagem e reputação

….

Assédio e discriminação

Stresse

Absentismo & rotatividade

Erros em saúde e acidentes

Reclamações

Perdas financeiras

….

Sociedade

Saúde pública

Economia nacional

Imagem

….

Custos saúde pública

Custos segurança social

Custos seguradoras

….

(19)

Referências Bibliográficas

19

Andersson, L. M., & Pearson, C. M. (1999). Tit for tat? The spiraling effect of incivility in the workplace. Academy of Management

Review, 24(3), 452-471.

Coetzee, S. K., Klopper, H. C., Ellis, S. M., & Aiken, L. H. (2013). A tale of two systems – Nurses practice environment, well being, perceived quality of care and patient safety in private and public hospitals in South Africa: A questionnaire survey.

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Cortese, C. G. (2012). Predictors of critical care nurses’ intention to leave the unit, the hospital, and the nursing profession. Open

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Heinen, M. M., van Achterberg, T., Schwendimann, R., Zander, B., Matthews, A., Kózka, M. … Schoonhoven, L. (2013). Nurses’ intention to leave their profession: A cross sectional observational study in 10 European countries. International Journal of

Nursing Studies, 50(2), 174-184. doi:http://dx.doi.org/10.1016/j.ijnurstu.2012.09.019

Human Resources (2014, Agosto 12). Católico Porto traça radiografia da enfermagem em Portugal. Retrieved from http://hrportugal.pt/ 2014/08/12/catolica-porto-traca-radiografia-da-enfermagem-em-portugal/

Jesus, E. H., Pinto, A. M., Fronteira, I. S. E., & Mendes, A. M. O. C. (2014). Estudo RN4CAST em Portugal: Percepção dos enfermeiros sobre burnout. Revista de Investigação em Enfermagem, 2(9), 47-59.

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(20)

Referências Bibliográficas

20

Leiter, M. P., & Maslach, C. (2004). Areas of worklife: A structured approach to organizational predictors of job burnout. In P. Perrewé & D. C. Ganster (Eds.), Research in occupational stress and well being (Vol 3): Emotional and physiological

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Zander, B., Blümel, M., & Busse, R. (2013). Nurse migration in Europe—Can expectations really be met? Combining qualitative and quantitative data from Germany and eight of its destination and source countries. International Journal of Nursing

Studies, 50(2), 210-218. doi:http://dx.doi.org/10.1016/j.ijnurstu.2012.11.017

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