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NELINHO, ÚNICO A VOTAR CONTRA, QUESTIONA INSTALAÇÃO DE ANTENA EM PRAÇA PÚBLICA DE ÁGUAS

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Academic year: 2021

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Grupo discute projeto que contará

a história de Águas de São Pedro

É obrigatório o uso de álcool em gel, máscara e manutenção do distanciamento social; sempre 30 por cento da capacidade do estabelecimento

O secretário de Turismo de Águas de São Pedro, César Siboldi, se reuniu na tarde desta quinta (22) com o filho do fundador da estân-cia, Dr. Antonio Moura Andrade, e o historiador e pesquisador Caio César Gabriel Vieira, membro do

NUPAH (Núcleo de Pesquisa em Arqueologia e História de Jahu), para falar sobre a possibilidade da criação do Museu da História da Cidade de Águas de São Pedro, com detalhes sobre a vida e obra do Dr. Octávio Moura Andrade. A?

Filho do fundado da cidade, Antonio Moura Andrade, secretário de Turismo, César Siboldi, e o historiador e pesquisador Caio César Gabriel Vieira

João Victor adere à campanha

“Prefeito Amigo do Turismo”

Águas de São Pedro segue atenta às iniciativas ligadas ao de-senvolvimento do turismo na es-tância. O chefe do Executivo, João Victor Barboza (Cidadania), aderiu esta semana à campanha

Prefeito Amigo do Turismo, do Movimento Supera Turismo Brasil e com o apoio da Associa-ção das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Pau-lo (Aprecesp). A11

Identidade visual do

Posto de Informações de

São Pedro reestruturada

O PIT (Posto de Informações Turísticas), localizado no portal principal de São Pedro, ganhou nova identidade visual, com adesivação das janelas com fo-tos de atrativos turísticos; ade-sivação de novo mapa para ori-entação dos turistas e fixação do logo da nova identidade turísti-ca na parede internas do loturísti-cal

que presta informações sobre atrativos e atividades realiza-das na Estância. Com as novas medidas da fase de transição, o Posto de Informações Turísticas volta a funcionar no dia 24 de abril. O atendimento será reali-zado de terça a sexta-feira das 9h às 17h e aos sábados, domin-gos e feriados das 9h às 13h. A5

Divulgação/Prefeitura Divulgação

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É no município

É no município

É no município

É no município

É no município

que está a base,

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a força, o

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sustento do país,

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sustento do país,

sustento do país,

sustento do país,

o lar de todas as

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o lar de todas as

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famílias

famílias

famílias

famílias

famílias

Discussões propositivas

A derradeira

A derradeira

A derradeira

A derradeira

A derradeira

esperança do

esperança do

esperança do

esperança do

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povo reside na

povo reside na

povo reside na

povo reside na

povo reside na

CPI

CPI

CPI

CPI

CPI

O Senado e a hora da verdade

Aldo Nunes

"Quando o homem realmente conhece e vê a intenção divina, harmo-niza-se inevitavelmente com ela por duas razões: a primeira por que num estágio antecedente, per-cebeu a futilidade de proceder de outra

manei-ra; a segunda por que mais tar-de, ao ver a glória e a beleza do projeto, não pode deixar de ati-rar-se à sua execução com to-das as forças do coração e da alma". (A vida interior de C.W. Le-adbeater - Editora Pensamento)

Parece-me muito difícil que discussões propositivas - aquelas que somente se propõe, mas, não se discutem e nem se concluem com soluções - irão resolver os proble-mas da nossa situação desespera-dora nessa pandemia que segue se alastrando e isolando-nos do resto do mundo. É preciso mostrar os problemas, apontar alternativas e realiza-las, especialmente por que o tempo se esvai e a pressa urge.

Tenho insistido, já de bom tempo, em meus artigos, que não devemos tomar decisões apressa-das quando não dominamos o as-sunto. A pressa é inimiga da per-feição. O controle da qualidade sempre tem que ser minucioso. Quem vê cara, não vê coração. Há momentos que a vista falha e ne-cessitamos utilizar os demais sen-tidos, especialmente o do tato. Quem enxerga não sente a dor, a menos que seja no seu próprio olho. Fiquei feliz quando li na imprensa local, no início deste ano os pode-res executivos dos nossos municí-pios Águas de São Pedro, São Pe-dro, Charqueada e Santa Maria da Serra se disporem a juntar seus

esforços para um tra-balho conjunto em benefício do desen-volvimento de seus habitantes, um anti-go sonho meu pelo qual sempre lutei des-de que aqui cheguei.

F e l i c í s s i m o quando sugeri para que os vereadores novatos eleitos, enquanto aguar-dassem o exercício da vereança em 1º de fevereiro deste ano, manti-vessem contato com os reeleitos para que já iniciassem o conheci-mento burocrático do exercício do cargo e que reduzissem suas férias anuais de 60 dias para 30 dias e pelo menos aqui em São Pedro vi surtir o resultado. Entendo que o poder que legisla, deve e pode pautar seu descanso merecido não todos de uma só vez, pois há de estar sempre funcionando conjuntamente com o poder exe-cutivo que não pode parar.

Agora, passados os 100 dias de novos governos municipais com seus novos auxiliares diretos de li-vre escolha, vejo os prefeitos pres-tando contas desses cem dias e par-tindo para execução de seus pla-nos de goverpla-nos, que espero se-jam dentro daquilo que prome-teram a seus eleitores e não com maiores interesses na eleição de deputados estaduais, federais, senadores e presidente da na-ção. É no município que está a base, a força, o sustento do país, o lar de todas as famílias.

*****

Isso esboçado e com corpo e alma, dentro dos meus limites de conhecimento, sentindo e vendo o que a pandemia do corona-vírus

está fazendo em todo o mundo que não estava preparado para enfren-ta-lo, arrebentando com a saúde, com a economia, com o clima, tomo a liberdade de manifestar meu pen-samento, enquanto isso, ainda nos é permitido:

O trabalhar é necessário para ter rendas e manter a vida. A na-tureza nos dá os meios para sobre-vivermos, desde que sigamos suas leis naturais e especialmente use-mos seus recursos dentro dos pa-râmetros para que todos nós pos-samos ser atendidos. Aí podemos entender que a responsabilidade é nossa e, não adianta empurramos para outrem. Entendo que cada um de nós deve assumir sua parte da responsabilidade se dese-jamos, realmente, vencer na vida para sonhar nossos sonhos. Afi-nal possuímos o nosso livre-arbí-trio (decisão de escolher nossa von-tade que vem de dentro e não o nosso desejo que vem de fora).

Estamos virando o mundo de cabeça para baixo. Extraindo do seu meio suas riquezas naturais superficiais e internas. O planeta Terra está ficando oco pela extra-ção do petróleo, dos minerais do subsolo e colocando-os na sua su-perfície o quê, por sua vez mistu-rando-se com a terra cultivável, contamina os vegetais, os animais e os que deles (nós humanos) tam-bém necessitamos. A tecnologia avança além da velocidade da luz sem base sustentável de aparelha-gem necessária; de operadores

ca-pacitados e suficientes para operá-las; de torres e satélites em quanti-dades adequadas para às trans-missões via internet que não aten-de ao volume aten-de usuários; a edu-cação não acompanha o desenvol-vimento tecnológico e as crianças, os jovens, não têm aprendizado do básico necessário para lidar com essa atual tecnologia. O que será de seus futuros no amanhã que já está sendo o hoje? É trabalhar, tra-balhar e tratra-balhar. Cada qual em-prestando a sua colaboração den-tro daquilo que conhece, tem práti-ca no seu exercício, vamos ter que unir as nossas vontades, ensinar o que já aprendemos para produzir-mos o necessário para que a vida continue e possamos atravessar essa situação que a todos abala, tomando decisões urgentes e essas urgências estão na educação, na saúde e no trabalho produtivo, to-dos alinhato-dos com a ordem, o bom senso, vamos levar a nossa nau às terras firmes e lá cultivar o alimen-to que a alimen-todos satisfaz. Não deixe-mos que as palavras fiquem ao sa-bor dos ventos e sem direção. Imi-temos Cegalla: "As palavras dor-mem seu sono profundo como as pedras no seio das montanhas. Des-perta-as e constrói com elas a tua torre, bela e inabalável, que até os fura-cões respeitem, quando ruge, em redor, a tormenta implacável".

Só teremos chuvas após às 15h41 do próximo dia 27, quando a lua estiver totalmente cheia. É o que vejo nos céus. Garoas podem acontecer até lá. Cuida-dos com a luz solar, hidratem a pele e se protejam dos ventos.

Aldo Nunes, contabilista, advogado e Agente Fiscal de Rendas aposentado. E-mail: audusconsultoria@gmail.com

José Renato Nalini

Moradia é direito social fundamental. Está na Constituição Ci-dadã. Precisa ser leva-da a sério e isso não é tarefa exclusiva do go-verno. Todos aqueles que exercem

ativida-des e profissões exitosas, graças à construção civil e o universo a ela conexo, têm o dever de se preocu-par com os milhões de brasileiros que não têm onde morar. Outros milhões moram mal. Em habitações rústicas, precárias, toscas.

Os governos tentam administrar o tema, porém estão sempre em déficit. Houve um SFH - Sistema Finan-ceiro da Habitação. Mais recente-mente, o projeto "Minha Casa, Mi-nha Vida". Agora surge o "Casa Ver-de e Amarela". O programa foi lança-do em agosto de 2020 e em 13 de janei-ro de 2021 a lei foi sancionada.

A proposta é atender 1,6 mi-lhão de famílias de baixa renda, mediante financiamento habitaci-onal até 2024. Para concretizar o pla-no, reduzir-se-á a taxa de juros para o patamar mínimo do FGTS - Fun-do de Garantia Fun-do Tempo de Serviço. Também haverá alterações na re-muneração do agente financeiro.

Um instrumento que precisa-rá ser utilizado e acelerado é o da Regularização Fundiária. A maio-ria das propriedades brasileiras tem problemas fundiários. Isso sig-nifica falta de registro, dificuldade em obtê-lo, dúvida quanto à ori-gem dominial. Antigamente, a al-ternativa para esses moradores em casa imprópria - embora pensassem ocupar a casa pró-pria - era a ação de usucapião.

Moradia

Moradia

Moradia

Moradia

Moradia

é direito social

é direito social

é direito social

é direito social

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fundamental,

fundamental,

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precisa ser

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levada a sério e

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isso não é tarefa

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isso não é tarefa

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exclusiva do

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exclusiva do

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governo

governo

governo

governo

governo

Moradia pede passagem

Houve relativo avanço ao se atribuir o processamen-to da usucapião, que é es-sencialmente adminis-trativo, às delegações extrajudiciais. Não exis-tindo litigiosidade, não se justifica a invocação ao complexo, sofisticado e lento equipamento esta-tal denominado Justiça.

O Parlamento ofereceu legis-lação compatível. Hoje, a Lei 13.465/2017 oferece todas as con-dições para uma regularização fun-diária por atacado. Mas ataques mesmo sofre a lei, com a arguição de inconstitucionalidade, porque tudo no Brasil é inconstitucional. Embora inconstitucional, na ver-dade, seja deixar brasileiro moran-do na rua, ou em cortiço, ou em palafita, ou em favela.

Um aspecto saudável na lei da Casa Verde e Amarela é levar em consideração a sustentabilidade. O financiamento habitacional se pro-põe a encarar também a regulari-zação fundiária e atender às finali-dades ambientais, sociais e jurídi-cas da moradia. Nesse ponto, a Regularização Fundiária já se adi-antara. Ela deixou de ser mero ar-ranjo jurídico formal, para ser uma alavanca na retomada do crédito, fator que recupera a fragílima eco-nomia tupiniquim.

Tudo no século XXI deverá le-var em consideração os aspectos ambientais, sociais e de gover-nança. É assim que se construi-rá um novo pacto cidadão, para que seja possível a implementa-ção de algo mais próximo à De-mocracia Participativa. Pois a Democracia Representativa faz água e tende a naufragar.

Prevê-se um aporte para a re-forma de residências das famílias com renda total de até dois mil re-ais. Essa injeção na indústria e co-mércio da construção civil é outra chave para a retomada dos negóci-os. É sonho legítimo de todas as famílias ter uma residência digna, decente, conforme com as exigências da salubridade e provida de um míni-mo de condições para se considerar incluída na sociedade high-tech.

Pensou-se nos deficientes e nos idosos, reconhecimento de que a população brasileira envelhece rapidamente e que já não podemos nos considerar um país jovem. Acessibilidade terá de ser levada em conta, o que é um avanço.

Um outro ponto a merecer destaque está contido no artigo 13 da Lei. Os contratos e registros se-rão formalizados preferencialmen-te em nome da mulher. Quando esta for a chefe da família, não ha-verá necessidade de outorga do cônjuge. É algo justo e necessário, embora insólito para a orientação de certos setores do governo.

Benéfica, ainda, a ampliação do conceito de empreendedor para fins de parcelamento do solo urba-no. Inclui-se um artigo 2º-A na Lei Lehman, a Lei 6.766/79, para

con-siderar que o empreendedor pode-rá ser o proprietário do imóvel a ser parcelado, ente da administra-ção pública direta ou indireta ha-bilitado a promover a expropriação para implantar parcelamento ha-bitacional ou a regularização de regularização fundiária de interes-se social. Mais ainda: podem interes-ser considerados empreendedores a pessoa física ou jurídica contratada pelo proprietário do imóvel a ser parce-lado ou pelo poder público para execu-tar parcelamento ou regularização fundiária e cooperativa ou associ-ação de moradores, quando auto-rizada pelo titular do domínio.

Só que não faltam leis no Bra-sil. Aliás, há um excesso delas. Por isso é a República em que "há leis que pegam e leis que não pegam". Permita a Providência que esta lei mereça a atenção não só do Esta-do, mas dos incorporadores, dos empreiteiros, das grandes constru-toras, dos Sindicatos, das associa-ções, da sociedade civil por si ou por organizações do Terceiro Setor. O registrador imobiliário será um protagonista importan-te, assim como já o era quando se cuidava de Regularização Fun-diária à luz da Lei 13.465/2017. Agora, com maior razão, pois ata-cam-se as duas frentes: a regulari-zação fundiária e a edificação de habitações para os que de mo-radia ainda estão privados.

José Renato Nalini, reitor da Uniregistral, docente da Pós-graduação da Uni-nove, presidente da Aca-demia Paulista de Letras (APL); foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

O PT não se

O PT não se

O PT não se

O PT não se

O PT não se

construiu como

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um partido

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democrático,

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muito ao contrário,

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muito ao contrário,

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entregou-se a

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entregou-se a

entregou-se a

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mais feroz disputa

mais feroz disputa

mais feroz disputa

mais feroz disputa

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interna, num

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espetáculo de

espetáculo de

espetáculo de

espetáculo de

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canibalismo

canibalismo

canibalismo

canibalismo

canibalismo

político nunca

político nunca

político nunca

político nunca

político nunca

visto neste país

visto neste país

visto neste país

visto neste país

visto neste país

Esqueletos no armário

João Ribeiro Junior

O nosso sistema político além de injusto é de difícil abordagem. O cidadão pre-cisa de fato fazer e refazer. Colocamos como presidente um guerreiro, um líder de co-ragem, que não fica só nas promessas, porém a oposição vem fazendo o possí-vel e o impossípossí-vel para retornar ao po-der com suas artimanhas. É preciso que haja regras capazes de presidir o jogo político, isso é, o processo decisório. É preciso que haja regras, e regras capazes de levar os derro-tados a aceitar a derrota como algo natural no mundo moderno.

O PT não estava e não está pre-parado (ainda) para governar um país gigantesco como o Brasil, em regime democrático, ainda que tenha tentado em duas décadas, e agora, ainda mais, com seu líder na iminên-cia de ser preso, novamente, que se diz não só amigo de todo o povo, prin-cipalmente dos deserdados pela so-ciedade, e também de Deus (em suas próprias palavras), talvez

influencia-do pelo seu amigo influencia- domi-nicano frei Betto, o amigo de Fidel Castro e dos "red boys" da guerrilha.

Sabemos (e com) o PT não se construiu como um partido democrático, muito ao contrário, entre-gou-se à mais feroz disputa interna., num espetáculo de canibalismo políti-co nunca visto neste país. Todos fala-vam mal de todos. E todo mundo odiava o "companheiro" José Dirceu. Sabemos, também, que a nação assis-tiu, estarrecida, ao desdobramento ético da cúpula petista, envolvida em tenebrosas transações, publicitários com malas de dinheiro e companhei-ros apanhados com dólares na cueca. E demais militantes do partido, que ficavam debaixo de chuva carregan-do a bandeira vermelha carregan-do particarregan-do e que pensavam que as campanhas eram custeadas com a venda das es-trelinhas do PT. O que se pode dizer para consolar a militância, que igno-rava totalmente que o PT tinha sido capturado por uma camarilha a ser-viço Deus-sabe-de-que ou de quem?

E hoje, para não se desman-char, como um mau partido, que não deveria participar das eleições, pois a imagem que ficou é de malas de dinheiro e licitações fraudulen-tas. Por isso, é muito acertada a decisão (não de Lula, mas do par-tido) de tentar colar os cacos e re-construir o partido. Jogar luz so-bre todos os processos, escancarar as portas, tirar os esqueletos do armário, acabar com a mania

sta-linista de segredos e dossiês. E so-bretudo banir para sempre a mo-ral bolchevique, segundo a qual pequenos deslizes éticos são permi-tidos em nome da revolução. Con-tudo parece que certas lideranças petistas ainda não foi avisada. Tudo bem, agora foram.

O regime, aqui se chama Demo-cracia Representativa (o nome corre-to deveria ser "picarecorre-tocracia"). Tem lugar, então, até para o PT, e para os partidos comparsas de esquerda, con-tudo que joguem o jogo democrático com honestidade, sem hipocrisia, sem mentiras e não fiquem ressentidos com a perda do poder Fico imaginando como o PT faria frente à pandemia da "corona vírus", com sua miscelância de promessas, jamais cumpridas e ha-bituais mentiras hipócritas, quer por certos canais televisivos, quer pela imprensa desavisada

João Ribeiro Junior, advoga-do (USP) advoga-docente de Direito Constitucional, e de História, doutor em Educação e mes-tre em Filosofia (Unicamp)

Almir Pazzianotto Pinto A Comissão Parla-mentar de Inquérito (CPI) pertence à história do Di-reito Constitucional brasi-leiro. Estava prevista no

artigo 53 da Constituição de 1946; 39 da Constituição de 1967; 30, letra f, da Consti-tuição de 1969 (Emenda nº 1/1969).

Sobre a CPI dispõe no artigo 58, pará-grafo 3º, da Constituição de 1988: "As co-missões parlamentares de inquérito, que te-rão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previs-tos nos regimenprevis-tos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputa-dos e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requeri-mento de um terço de seus membros para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo as suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores".

Requisitos constitucionais, portanto, são: a) a subscrição do requerimento por no mínimo um terço dos integrantes da Câma-ra dos Deputados ou do Senado; b) indica-ção de fato determinado, objeto da apura-ção: c) temporariedade da CPI.

Compete ao Regimento Interno do Se-nado disciplinar o processo segundo o qual a CPI procederá a investigação. A matéria está prevista no Título VI, Capítulo XIV, que trata das Comissões (artigos 145/153).

Satisfeitos os três requisitos, o presi-dente não pode simplesmente ignorá-lo por-que, de conformidade com o parágrafo se-gundo do referido artigo 145, "Recebido o Requerimento, o Presidente determinará que seja numerado e publicado".

Se não o fizer se sujeitará a Man-dado de Segurança impetrado perante o Supremo Tribunal Federal (SFT), a quem compete, "precipuamente, a guar-da guar-da Constituição" (Art. 102). Foi o que acabou por acontecer em Brasília.

Protocolado o pedido de instauração de CPI da Pandemia, o presidente do Sena-do, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), re-solveu ignorá-lo. Resistiu 63 dias.

Inconformados, os senadores Alessan-dro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Cajuru (Cidadania-GO) atravessaram a Praça dos Três Poderes, dirigiram-se ao STF e ingres-saram com Mandado de Segurança, distri-buído ao ministro Roberto Barroso. Após constatar que os requisitos constitucionais estavam satisfeitos, S. Exa. fez o que dele se exigia. Não titubeou e, por despacho limi-nar. como ordena o artigo 102, letra d, da Lei

Fundamental, ordenou a instalação da CPI. Ao revés do que supõe o presidente Jair Bolsonaro - apavorado diante dos possíveis resultados das investigações - tal situação não é inédita na Corte. Veja-se trecho de de-cisão da autoria do ministro Celso de Mello: "Criação de CPI: requisitos constitucionais. O Parlamento recebeu dos cidadãos, não só o poder de representação política e a compe-tência para legislar, como também o man-dato para fiscalizar os órgãos e os agentes do Estado, respeitados, nesse processo de fis-calização, os limites materiais e as exigênci-as formais estabelecidexigênci-as pela CF. O direito de investigar - que a Constituição da Re-pública atribuiu ao Congresso Nacional e às Casas que o compõem (art. 58, § 3º) - tem no inquérito parlamentar o instru-mento mais expressivo desse relevantís-simo encargo constitucional, que traduz atribuição inerente à própria essência da ins-tituição parlamentar" (A Consins-tituição e o Supremo, Ed. Supremo Tribunal Federal, Brasília, DF, 2017, 6ª ed., vol. I, pág.860).

Investidos da representação dos respectivos Estados, os senadores estão diante da hora da verdade. A pandemia, objeto da CPI, em um ano infectou cerca de 13,6 milhões de brasileiros, de todas as classes sociais e idades, e matou mais de 360 mil, muitos por inadequada as-sistência médica, decorrente da falta de leitos, de oxigênio, de equipamentos de intubação e de medicamentos.

Fiel ao estilo beligerante, o presidente Jair Bolsonaro bravateou, negou, ignorou advertências de infectologistas, confrontou a Organização Mundial da Saúde e colocou à frente do Ministério da Saúde o inepto in-tendente Ernesto Pazuello. Se faltam vaci-nas, prejudicando as campanhas de vacina-ção, é porque o presidente criou obstáculos à importação quando ainda poderiam ser en-contradas, para insistir na cloroquina recei-tada como espécie de pomada milagrosa.

A derradeira esperança do povo reside na CPI. Em semanas saberemos se o Senado é "a assembleia de varões íntegros", como disse Rui Barbosa, ou se fraquejará, debili-tado pelo temor à hora da verdade.

Almir Pazzianotto Pinto, advo-gado, foi Ministro do Trabalho e presidente do Tribunal Supe-rior do Trabalho; autor de "A Falsa República"

O Brasil lidera o

O Brasil lidera o

O Brasil lidera o

O Brasil lidera o

O Brasil lidera o

ranking mundial

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em matéria de

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fabricação

fabricação

fabricação

fabricação

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legislativa

legislativa

legislativa

legislativa

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Amadorismo traz o caos

Gaudêncio Torquato

"O Brasil é feito por nós. Está na hora de desatá-los". A ver-ve do Barão de Itara-ré cai bem nesse mo-mento em que o país

desaba no despenhadeiro de uma pandemia que já ceifou a vida de mais de 360 mil pessoas, numa média diá-ria de 3.500. Como desatar os nós? Eliminando o amadorismo, a impro-visação e a falta de planejamento, fa-tores que entopem os vãos e desvãos da administração pública.

Por aqui, a meritocracia, ins-trumento adequado para oxigenar, qualificar e expandir a produtivi-dade na gestão, é substituída pelo QI das indicações partidárias, gru-pais e pessoais, contribuindo para inchar estruturas, expandir a inér-cia e as teias de interesses escusos. Não por acaso, já tivemos 24 trocas de ministros, em 2 anos e 3 meses, entre os quais 4 na área da saúde, afora as centenas de cargos preenchi-dos sob o tacão da politicagem.

Vamos ao ponto. O país precisa acabar ou restringir ao máximo os milhares de cargos comissionados, substituindo-os por uma carreira de Estado, à semelhança do que existe em sistemas parlamentaristas, nos quais quadros permanentes, quali-ficados e motivados são imunes às crises políticas. Mudam-se os diri-gentes, mas as equipes continuam comandando a gestão pública.

Por aqui, o tal presidencialis-mo de coalizão submete o Poder Executivo aos reclamos da base parlamentar governista, e esta, com errática mentalidade na indi-cação de seus ocupantes, acaba se-dimentando um modus operandi espelhado em uma visão (caolha ou fisiológica), e não as necessidades sociais. O fato é que o representan-te eleito se considera dono de um pedaço do poder, restando-lhe, as-sim, um naco na partilha. Não se sujeita à ordem do mercado nem às leis da livre concorrência, como ocorre na iniciativa privada.

Ora, de uma burocracia com-prometida com o mérito são cobra-dos resultacobra-dos dentro de metas pre-estabelecidas, reconhecidas as quali-dades dos perfis, sob um modelo de premiação e promoção para motivar equipes. O que falta para se fazer isso? Vontade política, liderança da auto-ridade maior, capacidade de articu-lação, um pacto entre os Poderes com vistas à instalação de uma nova bu-rocracia. Não será fácil.

Maquiavel lembrava que nada é mais difícil de executar, mais duvi-doso de obter êxito ou mais perigoso de manejar do que iniciar uma nova ordem de coisas. E arrematava: "o reformador tem inimigos na velha ordem, que se sentem ameaçados pela perda de privilégios, e defensores tí-midos na nova ordem, temerosos que as coisas não deem certo".

Um dos papas da ciência polí-tica, o sociólogo Alain Touraine, em seus estudos, prega o aumento da capacidade de intervenção do Es-tado como forma de um país ate-nuar as desigualdades. O Estado tem sido fraco para debelar as ma-zelas. Por causa disso, os governos agem no varejo, trabalhando no curto prazo, com o presidente pra-ticamente se limitando a fazer agra-dos e benesses para operar a admi-nistração. A análise do professor, nesses tempos de economias inter-dependentes, é um hino de louvor às utopias. Estado forte, por aqui, tem sido sinônimo de autoritaris-mo, arbitrariedade, estrutura bu-rocrática gigante e ineficiente.

Como encolher o Estado com uma estrutura paquidérmica, dan-do-lhe capacidade de planejar a longo prazo, sem reformas capazes de deflagrar novos costumes e con-solidar as instituições? O diagnós-tico é conhecido: fazendo a refor-ma do Estado, pressupondo-se que ela se complete com as reformas política, fiscal-tributária (onde você está, Hauly?), educacional, traba-lhista (com seu término), etc.

É evidente que sem quadros for-mados e adequados, qualquer refor-ma fenecerá. O fortalecimento das áreas de formação, reciclagem e aper-feiçoamento de recursos humanos, voltadas para a operação do Estado, deve ser prioridade. As ideias pare-cem consensuais entre grupos de bom senso. Por quê não se aplicam? Por assimetria à lógica da organiza-ção do poder. Ora, quem dá o tom é a orquestra patrimonialista, para onde os integrantes são indica-dos pelos Senhores do Poder. O círculo vicioso da política gira tro-cando figuras e mandos, não o sis-tema. Mas há brechas para avançar. Produtividade, eis o conceito de comando. Menos discurso, mais ação. O Brasil lidera o ranking mundial em matéria de fabricação legislativa. Te-mos milhares de leis federais, milha-res de decretos-leis, mais de 1,5 mi-lhão de atos normativos e centenas de resoluções da Câmara e do Sena-do, com validade de lei, além das me-didas provisórias. Dá para lembrar o chanceler Bismarck (1862-1890): "se as pessoas soubessem como se fazem as leis e as salsichas", possivelmente não cumpririam as primeiras nem comeriam as segundas.

Gaudêncio Torquato, jorna-lista, escritor, professor titu-lar da USP e consultor políti-co Twitter @gaudtorqua-t o ; a c e s s e o blog www.observatoriopolitico.org

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Sábado, 24 de abril de 2021 A3

A Tribuna de São Pedro

Sábado, 24 de abril de 2021 A3

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OÇÃO

OÇÃO

OÇÃO

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OÇÃO

Câmara vai homenagear servidores do Cras

Em São Pedro, o Cras possui 3.215 famílias cadastradas; em 2020, realizou 4,2 mil atendimentos particularizados, 2 mil encaminhamentos para outros setores

A Moção de Aplausos e Con-gratulações 11/2021 foi aprovada por unanimidade pelos vereadores da Câmara de São Pedro no último dia 12. O documento homenageia os colaboradores da Coordena-doria de Desenvolvimento Soci-al do Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

A honraria é de autoria dos vereadores Du Sorocaba (PL), José Roberto - Dudu (PL), Adilson de Jesus - Branco (DEM) e Alessan-dra Pisco (Pode). A homenagem é dedicada à coordenadora de

De-senvolvimento Social, Adriana Mariano, e aos outros 13 servido-res públicos que atuam no setor.

Conforme o texto, o Cras re-presenta a porta de entrada da rede assistencial, funcionando como uma unidade básica do Sistema Único de Assistência Social (Suas). O centro "é res-ponsável por executar os proje-tos sociais desenvolvidos pelos governos Federal, Estadual e Municipal". O objetivo do servi-ço é prevenir a ocorrência de si-tuações de vulnerabilidade e

ris-co social nos territórios por meio do fortalecimento de vín-culos familiares e comunitários, além da ampliação e garantia do acesso aos direitos de cidada-nia. Em São Pedro, o Cras pos-sui 3.215 famílias cadastradas. Em 2020, realizou 4,2 mil aten-dimentos particularizados, 2 mil encaminhamentos para outros setores, viabilizou 1,5 mil be-nefícios eventuais, 590 aten-dimentos do Programa Bolsa Família e 130 participações no Programa Criança Feliz.

A honraria é de autoria dos vereadores Du Sorocaba (PL), Dudu (PL), Branco (DEM) e Alessandra Pisco (Pode)

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Prefeitura vai retomar obra da Concha Acústica

A Prefeitura de Charqueada vai retomar as obras da Concha Acústica. As melhorias, que tive-ram início no ano de 2019, fotive-ram paralisadas depois de a empresa responsável não cumprir com prazos e cronogramas estipula-dos em contrato. Vale lembrar que a paralisação das obras aconteceu na administração an-terior e houve um comum acor-do para a quebra acor-do contrato.

Diante disso, o município já está em fase de elaboração de um novo projeto pela equipe de enge-nharia da prefeitura para a regu-larização do convênio, que data de 2016. "Estamos falando de uma obra que já era para ter sido con-cluída, mas infelizmente a empre-sa que era responsável não arcou com suas prerrogativas contratu-ais. Não podemos permitir isso, é dinheiro público investido em me-lhorias para os cidadãos. Vamos refazer o projeto e abrir um novo

Os engenheiros Weliter Adorno e Dênis Oliveira visitaram o espaço para fazer medições e iniciar estudos do novo projeto

processo licitatório", afirmou o pre-feito Rodrigo Arruda (DEM).

Os engenheiros Weliter Ador-no e Dênis Oliveira visitaram o es-paço na quinta-feira (15) para fazer

medições e iniciar estudos do novo projeto. O valor do convênio para execução da obra é de R$ 245,8 mil com recursos libera-dos pelo Ministério das Cidades.

Divulgação

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Rede Pague Menos irá distribuir

mais de R$ 500 mil em prêmios

A Rede de Supermercados Pague Menos anuncia a Cam-panha de Dia das Mães - den-tro do posicionamento "Faz Sua Vida Melhor" -, tendo como tri-lha sonora uma versão exclu-siva da música "Encontrar A l g u é m " , d a b a n d a J o t a Quest. A ação, com modali-dade 'compre e concorra', dis-tribuirá nas 29 lojas mais de R$ 500 mil em prêmios.

Nas compras a partir de R$ 80,00, os clientes cadastrados no Clube Leve Mais ganham um cupom para sorteio, e a cada R$ 80,00 pagos por meio do cartão de crédito Leve Mais, o cliente terá direito a cupom em dobro, o que proporcionará mais chan-ces para concorrer. Diariamen-te, em todas as lojas, serão dis-tribuídos milhares de prêmios instantâneos. Serão R$ 400.000,00 em vales-compras no valor de R$ 100,00 cada, creditado em cartão para uso exclusivo na rede. No final da campanha, haverá um sorteio para clientes de todos os su-permercados da rede, cujo prêmio será de R$ 100 mil creditados em conta poupan-ça em nome do contemplado. Com desenvolvimento da Agência Desafio, em parceria com a equipe de marketing da rede, a campanha terá início no dia 19 de abril e seguirá até 28 de maio, com

sorteio final previsto para o dia 2 de junho. "O Dia das Mães é sazo-nal e já está instituído no calendá-rio do varejo. Este ano, optamos por dar mais ênfase à data, pro-movendo uma campanha com prê-mios, pois em 2020 - devido ao iní-cio da pandemia de Covid-19 no Brasil - decidimos não seguir com a ação, transferindo o investi-mento para atuação social, com a doação de 50 mil cestas bási-cas em 17 municípios da nossa área de atuação", explica Diego Cicconato, gerente de Marketing e Inteligência de Mercado.

Além da campanha para o público externo, a rede vai

promo-ver uma campanha interna, na qual cinco vencedores por loja ga-nharão um vale-compras cada, no valor de R$ 200,00, para usar na loja on-line da Rede de Supermer-cados Pague Menos. "Dentro da temática maternidade, também vamos trabalhar o lado social, em prol do Banco de Leite do Hospi-tal Maternidade de Campi-nas. E ainda faremos uma ação de sustentabilidade, que irá re-vitalizar uma praça por cidade, conforme acordo e aprovação das prefeituras locais", detalha Cicconato. Mais informações: www.superpaguemenos.com.br/ maes/s

A ação com modalidade 'compre e concorra' distribuirá nas 29 lojas mais de R$ 500 mil em prêmios

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Deputado Roberto Morais

traz R$ 10 mi em emendas

São beneficiados 25 municípios da Região Metropolitana de Piracicaba;

deputado Roberto Morais (CID) destaca principalmente as verbas para a área da Saúde

O secretário chefe da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, Cauê Macris, entre-gou esta semana ao deputado estadual Roberto Morais (Cida-dania) a liberação de emendas beneficiando 25 cidades da região com um montante total de R$ 10 milhões de reais.

Os beneficiados são Águas de São Pedro (R$ 100 mil para aquisi-ção de equipamentos na área da saúde, R$ 250 mil para a 2ª Fase da Construção de Prédio de Múlti-plo Uso da Secretaria de Desenvol-vimento Regional), Anhembi (R$ 300 mil para Reforma do Centro Esportivo Municipal), Araras (R$ 150 mil para aquisição de um veí-culo do tipo van para a Secretaria de saúde), Campinas (R$ 150 mil para compra de equipamentos para a Faculdade de Odontologia de Pi-racicaba - Unicamp), Capivari (R$ 100 mil para aquisição de equipa-mentos para a Apae, R$ 100 mil para a compra de equipamentos para o Lar Dos Velhinhos São Vi-cente De Paulo, R$ 100 mil para compra de equipamentos para a Associação Santa Rita de Cassia, R$ 200 mil para compra de equi-pamentos para Santa Casa), Cer-quilho (R$ 150 mil para compra de um veículo van para a área da saú-de), Charqueada (R$ 300 mil para obras de infraestrutura no Parque Municipal Lago dos Biris, R$ 200 mil para custeio do Hospital e Ma-ternidade Beneficente), Conchas (R$ 150 mil para compra de um veículo van para a área da saúde), Cordeirópolis (R$ 150 mil para com-pra de um veículo van para a área da saúde), Fernando Prestes (R$ 150 mil para compra de um veículo van para a área da saúde), Ipeúna (R$ 150 mil para compra de um veículo van para a área da saúde),

Iracemápolis (R$ 100 mil para compra de um veículo adaptado para Canil municipal, R$ 150 mil para compra de um veículo van para a área da saúde), Jaú (R$ 150 mil para custeio da Fundação Doutor Amaral Carvalho), Laran-jal Paulista (R$ 300 mil para Obras de Infraestrutura Urbana na Rua Américo Pilon - Bairro São Roque, R$ 300 mil para custeio da Irman-dade da Santa Casa de Misericór-dia), Leme (R$ 100 mil para Refor-ma e Manutenção do Prédio da Entidade Casa da Criança Cecilia de Souza Queiroz), Mombuca (R$ 150 mil para compra de um veícu-lo van para a área da saúde, R$ 300 mil para Infraestrutura Urba-na - recapeamento asfáltico), Pe-reiras (R$ 150 mil para compra de um veículo van para a área da saú-de), Piracicaba (R$ 200 mil para aquisição de equipamentos para o AME -ambulatório médico de especialida-des, R$ 500 mil para reforma e troca telhado da Fundação de Ensino Município, R$ 400 mil para custeio do Hospital dos Fornecedores de Cana, R$ 400 mil para aquisição de equipamentos para o Hospital Regi-onal, R$ 200 mil para custeio da Associação Ilumina, R$ 300 mil para compra de Kit Agrícola para Patru-lha Agrícola Municipal, R$ 400 mil para custeio da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, R$ 250 mil para compra de uma viatura de resgate dotada de equipamento pré-hospita-lar para o 16º Grupamento do Corpo de Bombeiros), São Pedro (R$ 300 mil para custeio do Hospital Benefi-cente São Lucas), Rio das Pedras (R$ 350 mil para Infraestrutura Urba-na - recapeamento asfáltico), Salti-nho (R$ 200 mil para compra de equipamentos na Secretaria da Saúde), Santa Maria da Serra (R$ 250 mil para compra de Aparelho

Divulgação

Roberto Morais: liberação de emendas beneficiam 25 cidades da região

de Raio X, R$ 350 mil para obras de Infraestrutura na Av. Thomas Firmino da Silva, R$ 300 mil para compra de caminhão e triturador de galhos), São Pedro (R$ 500 mil para Obras de infraestrutura ur-bana no Bairro Chácara ABC - Pa-vimentação Asfáltica), São Roque (R$200 mil para implantação de sistema de lazer no Bairro Vila Amaral), Tietê (R$ 200 mil para custeio da Santa Casa de Miseri-córdia de Tietê) e Torrinha (R$ 300

mil para infraestrutura urbana -recapeamento asfáltico).

Para Roberto Morais a con-quista traz um incentivo ainda maior para a continuidade do tra-balho. "Nós buscando para Piraci-caba e região sempre mais recur-sos para dar condições aos prefei-tos e entidades, especialmente na área da saúde, de enfrentarem to-das as dificuldades do setor e da eco-nomia, especialmente neste período de pandemia", reforça Morais.

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Permutas usadas para

alavancar vendas

Em momentos de crise, a união faz a força e as parcerias são fundamentais para manter as ati-vidades em funcionamento. A pan-demia trouxe um cenário desola-dor para pequenas e médias em-presas. De acordo com o Relatório Global sobre a Situação das Peque-nas Empresas, desenvolvido pelo Facebook, o fechamento dessas empresas aumentou significativa-mente no início de 2021, sendo que 24% declararam fechamento em fevereiro deste ano contra os 16% da média global de outubro de 2020. É a maior taxa de encerra-mento de atividades desde maio do ano passado, quando foram regis-trados 29% de fechamento.

Em São Paulo, o projeto Co-mércio Brasil desenvolvido entre o Sebrae e a Fundação Instituto de Administração (FIA) busca a co-nexão e facilitar o relacionamen-to entre micro e pequenas em-presas e compradores (atacado, varejo e representantes comer-ciais) desde 2016 como forma de identificar oportunidades de negó-cios e, consequentemente, manter a abertura e o crescimento de empresas. A novidade dessa parceria é a possibilidade de co-nexão entre empresas fornece-doras e comprafornece-doras e o apoio mútuo por meio de permutas.

No início do ano, a XporY.com se tornou a plataforma de per-mutas oficial do Sebrae e será usada como ferramenta disponí-vel para o projeto Comércio Brasil, que está em atividade desde 2020 em São Paulo. O objetivo é forne-cer às empresas que participam do projeto uma alternativa de negócios que não envolva di-nheiro, já que muitas empresas passam por dificuldades em mo-vimentar seus estoques e sofrem com a ociosidade dos serviços, dei-xando os fluxos de caixa parados. De acordo com o sócio-funda-dor da XporY.com, Rafael Barbo-sa, as permutas multilaterais são alternativas importantes para que empresas atingidas pela crise pro-vocada pela pandemia possam con-tinuar movimentando seus negó-cios. "Dessa forma, o empresário, profissional liberal ou autônomo, além de movimentar seus negócios e acabar com a ociosidade, adquire produtos ou serviços que podem ser usados na manutenção ou compra de matérias-primas para manter as atividades da empresa, sem o uso de dinheiro", explica Barbosa.

Inicialmente, a opção por

fa-zer negócios por meio de permutas será sugerida aos participantes do projeto por meio dos agentes de mercado, profissionais especializa-dos em identificar oportunidades de negócios e que realizam a inter-mediação entre as empresas forne-cedoras e os compradores. Essas empresas terão a oportunidade de cadastrar suas ofertas gratuita-mente na plataforma de permutas, ganhar maior alcance de divulga-ção para novos possíveis compra-dores e realizar transações com ou-tras empresas interessadas em seus produtos ou serviços.

"Após essa etapa, a oferta es-tará disponível para que qualquer interessado entre os mais de 10 mil membros cadastrados na empresa possa adquirir. Após fechar a ven-da, o ofertante recebe créditos em moedas digitais, que serão usados para adquirir qualquer produto ou serviço que esteja disponível para negócio", explica Barbosa.

Projeto Comércio Brasil De acordo com o coordenador de processos da FIA, Gustavo Buo-ro, as permutas multilaterais são alternativas para que as empresas também possam criar novas redes de relacionamento. "A fundação se torna uma entidade facilitadora nessa relação, apresentando as oportunidades que a ferramenta oferecida pela XporY.com pode pro-porcionar no âmbito do projeto", destaca Buoro.

O coordenador ainda destaca que o projeto é realizado em ciclos de seis meses e busca contemplar 2.140 empresas por ciclo. Na pri-meira etapa, o projeto contrata pes-soas que atuarão como agentes de mercados e seleciona as empresas fornecedoras. Nos cinco meses res-tantes, são feitas quatro reuniões individuais e uma geral mensal-mente com o objetivo de estrei-tar os relacionamentos entre as empresas fornecedoras e com-pradores. Cada agente de mer-cado é treinado para atuar na plataforma de permutas e fica responsável pelo atendimento de até 20 fornecedores.

"O objetivo é que essas empre-sas tenham condições de atender às demandas das empresas com-pradoras e, assim, consigam ala-vancar suas vendas por meio do projeto e também usando o apoio e a estrutura do Sebrae. A expectati-va é que esse projeto se fortaleça e, com isso, tenha condições de man-ter as atividades e o crescimento", conclui Gustavo Buoro.

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Grupo faz caminhada para

lembrar vítimas da Covid-19

Em São Pedro, no último sábado (17), um grupo de prati-cantes de atividades físicas re-alizou uma caminhada para homenagear as vítimas da Covid -19 da cidade. Vestidos de preto e com uso obrigatório de más-cara, a iniciativa da educadora física e personal trainer Adria-na Ferreira reuniu cerca de 15 pessoas num percurso de

apro-ximadamente 6 km. No dia da caminhada, o boletim da Saúde de São Pedro informou que, desde o início da pandemia, a cidade já somava com 2.629 casos positivos da doença, com 52 mortes, 13 pessoas hospitalizadas - sendo 7 em leitos de UTI -, 82 casos sus-peitos e mais 185 pacientes em isolamento domiciliar.

Educadora física Adriana Ferreira reuniu cerca de 15 pessoas num percurso de 6 km

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Arrecadação em leilões judiciais

aumenta 52% durante a pandemia

Os leilões judiciais do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) apre-sentaram um aumento no valor da arrecadação em 52% no primeiro ano de pandemia. Esse índice leva em ta os anos de 2020, quando foram con-tabilizados quase R$ 338 milhões, e de 2019, que somou cerca de R$ 221 mi-lhões em valores arrematads pelos lei-lões. Os índices de arrematação tam-bém vêm subindo: 61,9% nos primei-ros meses de 2021 e 53,94% durante o ano de 2020. Em 2019, foi de 45.53%. Isso se deve, entre outros mo-tivos, ao fato de que os leilões pas-saram a acontecer de forma exclu-sivamente virtual e unificada por conta da pandemia da covid-19, o que ampliou a possibilidade de par-ticipação e a segurança dos proce-dimentos. Outro atrativo é que, desde junho de 2020, os lances de maior valor têm a possibilidade de

serem parcelados, com 25% de si-nal e saldo em até 30 vezes, com parcela mínima de R$ 1 mil.

Mas esses não foram os úni-cos motivos para o aumento na ar-recadação e arremates dos itens leiloados no TRT-2. Carlos Abener de Oliveira Rodrigues Filho, juiz-presidente dos Leilões Judiciais do Regional, destaca ainda o "empe-nho e a dedicação dos servidores do Centro de Apoio aos Leilões Ju-diciais Unificados e dos leiloeiros cadastrados que redobraram os esforços no período de pandemia, para a continuidade dos trabalhos de execução, adaptando as ativi-dades ao teletrabalho".

Neste ano, foram arrecadados, até agora, aproximadamente R$ 66 milhões. Os próximos leilões judi-ciais do TRT-2 serão realizados em 27 e 29 de abril, das 10h às 18h.

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Mulheres empreendem mais na pandemia

A pandemia impulsionou a abertura de novas empresas no país - reflexo da demissão em massa, na qual muitos brasileiros tiveram de empreender para garantir o sus-tento da família e da casa. Segun-do números forneciSegun-dos pelo Minis-tério da Economia, em 2020 foram abertas 3.359.750 empresas - um aumento de 6% em relação ao ano anterior. No mesmo período ocor-reu o fechamento de 1.044.696 em-presas, queda de 11,3% na compara-ção com 2019. O saldo positivo é de 2.315.054 empresas abertas.

De acordo com o Sebrae - Ser-viço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo, 2020 teve um aumento de 40% de micro e pequenas empresas aber-tas por mulheres. "Uma pesqui-sa realizada pela Global Entre-preneurship Monitor apontou que, atualmente, temos aproxi-madamente 30 milhões de mu-lheres empreendedoras, o que re-presenta cerca de 48,7% de todo o mercado empreendedor", disse o administrador, contabilista e pro-fessor Carlos Afonso.

Além disso, o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking dos países com maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais. Na maioria, elas assumem a mis-são de empreender sozinhas: 81% não têm sócios e apenas 19%

pos-suem um ou mais sócios. O em-preendedorismo feminino possibi-litou que muitas mulheres exerçam uma carreira profissional, tenham renda própria (independência financeira) e ofereçam melhores condições financeiras para a fa-mília. Elas perceberam na arte de empreender um ofício desafia-dor e recompensadesafia-dor, na qual a satisfação pessoal e o reconhe-cimento de sua missão de vida são reconhecidos e valorizados.

União - Existem diversos gru-pos corporativos formados por mulheres empreendedoras. Elas se ajudam em diversos sentidos e transformam o cenário onde atu-am. Empresárias bem-sucedidas e mais experientes, encorajam e ins-piram aquelas que estão iniciando sua trajetória ou enfrentando al-gum tipo de obstáculo.

"As associações empresariais e comerciais das cidades têm forte participação neste movimento, uma vez que a maioria possui um Núcleo de Mulheres Empreendedo-ras, formado por suas associadas. Elas organizam palestras com te-mas relevantes, aprendem juntas, fortalecem o networking etc.", apon-tou professor Carlos.

Números da pandemia - Uma pesquisa do Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas revelou que duran-te a pandemia de Covid-19, as

em-preendedoras demonstraram ter mais agilidade e competência para a implementação de novos negóci-os e inovação. A maioria das mu-lheres (71%) fez uso das redes soci-ais, aplicativos e internet para ven-der produtos. Em um comparati-vo feito pela pesquisa, a maioria dos empresários registrou uma dimi-nuição do faturamento mensal, a partir do início da pandemia, com uma situação ligeiramente pior para as mulheres (78%), em rela-ção aos homens (76%). Por outro lado, elas utilizaram mais das vendas online (34% contra 29%). As mulhe-res também inovaram na oferta de

seus produtos e serviços (11% con-tra 7% dos homens), elas aprovei-taram dos serviços delivery (19%), enquanto 14% dos empresários uti-lizaram da mesma estratégia.

O Sebrae acredita que a melhor performance se dá ao nível de escola-ridade das mulheres empreende-doras, que são mais escolarizadas do que os homens: 63% têm nível superior incompleto ou mais, contra 55% dos homens com mesmo nível de escolaridade. Outra possível explica-ção está no percentual de mulhe-res jovens empreendendo ser mai-or do que o de homens (24% delas tem até 35 anos, contra 18% deles).

O Brasil tem aproximadamente 30 milhões de mulheres empreendedoras

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Sábado, 24 de abril de 2021 A5

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Livro revela novo olhar sobre

poesias de Gustavo Teixeira

Projeto desta semana contemplado pela Lei Aldir Blanc em São Pedro; todas as

terças-feiras um projeto contemplado é divulgado pela Coordenadoria de Cultura

O livro "Catassol, Catavento, Cataversos...", com poesias de Gus-tavo Teixeira, poeta são-pedrense, comentadas pela professora Edna Bissoli e ilustradas pelo ar-tista plástico Sérgio Esteves é o pro-jeto desta semana contemplado pela Lei Aldir Blanc em São Pe-dro. Todas as terças-feiras um pro-jeto contemplado é divulgado pela Coordenadoria de Cultura.

Voltado para o público infan-to-juvenil, o livro traz 18 poemas, buscando aproximar o poeta do público mais jovem e projetando parcialmente sua obra para além dos limites da poesia parnasiana que ele praticava, tradicionalmen-te encarada como de difícil com-preensão ou lembrada por seus exemplos mais lúgubres e tristes.

Pelos olhos e textos de Edna, primorosamente ilustrados por Sérgio, os poemas ganham leve-za e cores e o resultado é um livro extremamente agradável e de uma beleza ímpar.

O ineditismo da obra, apre-sentando Gustavo Teixeira para o universo infanto-juvenil, faz desse um dos principais proje-tos beneficiados pela Lei de Emergência Cultural na cidade. O trabalho pode ser confe-rido nas redes sociais da Coor-denadoria de Cultura de São Pedro e por meio do sistema

Pedro Gil/Prefeitura de São Pedro

de delivery da Biblioteca Mu-nicipal: todos que solicitarem livros pelo sistema de entre-gas nesta semana de lança-mento da obra receberão um exemplar de "Catassol, Cata-vento, Cataversos..."

"Estamos muito orgulhosos de todos os projetos e com a ri-queza cultural que nossos artis-tas demonstram. Já trouxemos oficinas de artesanato, um

cur-ta-metragem baseado na reali-dade pós-pandemia, música, contação de histórias. Como o poeta Gustavo Teixeira é o gran-de ícone da nossa cultura, o tra-balho da Edna Bissoli ocupa um protagonismo natural: não tem como não se apaixonar pelo li-vro, pelas poesias escolhidas e pelas ilustrações tão sensíveis", destaca Ivan Teixeira, coorde-nador de Cultura de São Pedro.

SERVIÇO

Livro: "Catassol, Catavento, Cataver-sos..." Autoria: Edna Bissoli, com ilustrações de Sérgio Esteves -Realização: Lei Aldir Blanc - Governo Federal - Prefeitura de São Pedro Onde:https://linktr.ee/ culturasaopedro https://www.facebook.com/ culturasaopedro https://www.instagram.com/ culturasaopedro

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Justiça de São Pedro

concede liminar para

home care a portadora

de doença grave

O juiz Luciano Francisco Bom-bardieri, da 2ª Vara Cível da Co-marca de São Pedro concedeu me-dida liminar para tratamento do-miciliar a uma moradora da cida-de, portadora de atrofia multissis-têmica tipo parkinsoniana. O pedi-do foi feito pelo advogapedi-do Fabricio Sicchierolli Posocco.

A decisão emitida na segun-da-feira (19) determina que o pla-no de saúde da aposentada autori-ze e/ou custeie seu tratamento mé-dico completo de home care, com o fornecimento imediato de todo material e mão de obra necessária ao procedimento, conforme pres-crição médica e demais profissio-nais da saúde, no prazo de 10 dias, sob pena de fixação de multa.

O caso - A aposentada de 56 anos que vive em São Pedro é por-tadora de atrofia multissistêmica tipo parkinsoniana. A doença gra-ve é neurodegenerativa, progressi-va e incurável. Atualmente, a paci-ente encontra-se acamada, sem mobilidade, sob dependência de terceiros para realização de suas atividades básicas diárias, tais como alimentação, banho, mudan-ça de decúbito, troca de fraldas e realização de curativos.

O médico neurologista que a assiste a mulher indicou que a em-presa fornecesse o home care, com enfermagem 24 horas por dia, 7 dias por semana; fisioterapia 5 ve-zes por semana; fonoaudiologia 2 vezes por semana; nutricionista 1 vez a cada 15 dias. Como o plano de saúde recusou o pedido, o

mari-do da aposentada procurou o es-critório do advogado, que entrou com ação para tratamento home care com urgência. De acordo com Fabricio Sicchierolli Posocco, o tra-tamento domiciliar não pode ser re-cusado pela operadora de plano de saúde quando existe laudo médico fundamentado demonstrando a necessidade do paciente.

Cabe somente ao médico res-ponsável pelo tratamento do paci-ente determinar a extensão de suas necessidades, não podendo o pla-no de saúde limitar ou negar esse tratamento por ausência de previ-são contratual", explicou o especi-alista em direito da saúde.

A liminar foi emitida pela Justiça e a aposentada passou a ter direito ao tratamento do-miciliar para administração de dieta, administração de medi-cações, troca de fraldas, mu-dança de decúbito a cada duas horas, banho no leito, fi-sioterapia, fonoaudiologia e nu-tricionista, conforme indicado pelo neurologista.

"O home care é um regime análogo ao da internação hospita-lar, e, por isso, deve ser acompa-nhado dos cuidados de enferma-gem, medicação, alimentação e de-mais materiais necessários ao tratamento, cabendo à operado-ra o fornecimento de todos in-sumos e equipamentos necessá-rios, o que, em regra, são forne-cidos pelos hospitais", funda-mentou o juiz Luciano Francis-co Bombardieri em sua decisão.

A decisão foi para uma aposentada de 56 anos que vive em São Pedro e é portadora de atrofia multissis-têmica tipo parkinsoniana

Daniella Oliveira /Arquivo

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Sicredi União PR/SP desenvolve

programa para o voluntariado

Diante do convite da Sicre-di União PR/SP, 248 colabora-dores participarão de um pro-grama de voluntariado para en-gajamento em iniciativas da própria cooperativa e da comu-nidade. O primeiro encontro, das cinco formações previstas, foi ministrado por uma consul-toria especializada em humani-zar culturas, integrando propó-sitos e resultados.

Com o nome Você Pode, o programa prevê capacitações, engajamento e conexão dos co-laboradores a causas sociais. Assim, eles estarão aptos a de-dicar parte do tempo a iniciati-vas voltadas para crianças, jo-vens, mulheres, idosos, empre-endedores e outros públicos com as quais têm afinidade ou interes-se. São seis eixos temáticos: edu-cação cooperativa e cidadã; educação financeira; apoio ao terceiro setor; empreendedoris-mo e inovação; inclusão e diver-sidade; combate à fome.

Os colaboradores poderão ser voluntários em iniciativas da pró-pria cooperativa ou da comunida-de. Quem optar pelas ações junto à Sicredi União PR/SP já vai poder exercer o voluntariado a partir da segunda quinzena do mês, por meio do projeto de educação financeira Na Ponta do Lápis. Também há outras iniciativas como o Dia do Cooperativismo (com ações varia-das para a comunidade) e de arre-cadação de alimentos e produtos de higiene pessoal para entidades. Quem optar pelo voluntário em ações da comunidade rece-berá o apoio da cooperativa por meio da articulação de conexões e junto a mais de 500 entidades parceiras.

Dos 248 colaboradores que participarão do programa, 155 nunca tinha sido voluntários. Eles responderam a um questi-onário sobre as causas com as quais têm afinidade, sendo que um terço manifestou interesse em iniciativas de combate à fome e 22% querem contribuir com educação financeira.

Na região Centro Leste Paulista, a gerente Tamiris An-dreazzi, da agência Sicredi São João Centro, também está en-gajada no programa de volun-tariado que, para ela, represen-ta o momento de conteúdo prá-tico e de aplicabilidade dos

Ob-Tamiris Andreazzi,gerente da agência Sicredi São João Centro

Carla Michele Dias de Carvalho

jetivos de Desenvolvimento Sus-tentável (ODS), trazendo relevân-cia e cooperação à comunidade. "Sou literalmente apaixonada pelos projetos sociais da Sicredi, acompanhei de perto a implanta-ção no Estado de São Paulo das iniciativas do 'União Faz a Vida', 'Cooperação na Ponta do Lápis', 'Educação Financeira', 'União Soli-dária', 'Árvore SoliSoli-dária', dentre outros. Penso que, por meio do vo-luntariado, iremos demonstrar toda a nossa relevância para a co-munidade em que estamos inseri-dos e confesso que esses projetos aquecem minha alma e trazem sig-nificado ao trabalho que desempe-nho à frente da agência", disse.

CENTRO PAULISTA - Já

na regional Centro Paulista, a assistente de assistente de ne-gócios para pessoas jurídicas, Carla Michele Dias de Carvalho, da agência Limeira/Centro, se inscreveu não somente pelo compromisso de ajudar ao pró-ximo, mas também para ter um papel ativo na sociedade.

"Me inscrevi no projeto para, por meio do voluntaria-do, transformar minhas ações em realidades. Para mim, ser u m a v o l u n t á r i a é m e t o r -n a r p a r t e d e u m g r a -n d e conjunto de engrenagem de ajuda e referência, impactando corações, comunidades e toda uma geração. Quero cooperar para mudar vidas", afirmou.

Em Piracicaba, a gerente de negócios agro, Bruna Fer-nanda Recchia Gorgone, se inscreveu no programa, mas já praticou voluntariado em outras instituições. "Desejo ajudar nas causas sociais, exer-cer cidadania e a solidarieda-de com o próximo. Vejo isso como algo muito importante, pois sinto que posso contri-buir para um mundo melhor espalhando empatia, fraternida-de e o amor ao próximo", contou a voluntária, que atua na agência da avenida Independência.

Inicialmente o programa é voltado para os colaboradores, mas está prevista a ampliação das formações para familiares dos colaboradores, associados, outras empresas e instituições. No ano passado, 270 colabora-dores se envolveram em 260 ações, em 88 cidades, somando 850 horas de trabalho.

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Até 60% dos casos

podem ser evitados

A catarata é uma das prin-cipais causas de deficiência ocu-lar e cegueira no Brasil e no mundo. Estima-se que 65 mi-lhões de pessoas tenham essa doença, segundo censo realiza-do pelo CBO (Conselho Brasilei-ro de Oftalmologia) em 2019.

Outras condições oculares, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, correspondem a 49% das doenças visuais em todo o mundo. Mas o dado que mais chama a atenção é de que 60% dos casos de cegueira têm como ser prevenidos.

O médico oftalmologista Fábio Nero Mitsuushi comenta algumas das doenças mais re-correntes entre os brasileiros, como a catarata e a miopia, e quais são os tratamentos indi-cados e práticas preventivas.

CATARATA - Geralmente a

catarata surge quando ocorre o envelhecimento natural do crista-lino, que é como se fosse uma lente dentro do olho. Essa doença se de-senvolve e compromete a visão. "A catarata é mais comum a partir dos 55 anos porque está associada ao envelhecimento, mas também exis-tem outras causas para a doença, como traumatismo nos olhos, com-plicação de alguma outra condição ocular, o uso inadequado de medi-cações, excesso de exposição solar e até diabetes", destaca Mitsuushi, especialista em catarata.

O tratamento é a cirurgia, que não é indicada em todos os casos. Só um profissional pode indicá-la mediante a testes e exames.

MIOPIA - As pessoas com mi-opia têm dificuldade em enxergar a longas distâncias. As causas da doença são variadas, mas a expo-sição excessiva e muito próxima de telas de computadores, smartpho-nes e outros dispositivos pode com-prometer a saúde ocular. A falta de luz do sol e luz natural também podem agravar a situação.

Como essa é uma doença tra-tável, é importante visitar rotinei-ramente um oftalmologista para avaliar a saúde da visão e identifi-car a oportunidade de adotar me-lhores hábitos. "Para quem cons-tata a miopia com alto grau e não se adapta ao uso de óculos ou lentes de contato e não pode ser submetido a uma cirurgia a la-ser na córnea, as cirurgias re-frativas são as mais indicadas", destaca o especialista.

"Uma ótima sugestão é recor-rer à tecnologia de ponta das len-tes implantáveis e com menor ris-co, como a Evo Visian ICL (implan-table contact lens), da Advance Vi-sion. Em geral, o cirurgião de catarata é o profissional com maior expertise para fazer esse tipo de implante de lente ICL, pois ele já está habituado a tra-balhar com esse modelo técnico de procedimento", detalha.

Referências

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