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EBOLA MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

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Academic year: 2021

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EBOLA

MEDIDAS DE

PREVENÇÃO

E CONTROLE

EBOLA

MEDIDAS DE

PREVENÇÃO

E CONTROLE

(2)

Projeto Gráfico

Produção Visual - Gerência de Comunicação Social Secretaria Municipal de Saúde

Elaboração Alexandre Braga Argus Leão Araújo Ana Maria Resende Argus Leão Araújo

Cibele Amaral e S. Crivellari Leite Eleuza Maria das Dores e Silva Jandira Aparecida Campos Lemos Jaqueline Camilo de Sousa Felício Marcela Nara Goulart Ricarte Maria Lúcia Silva Faleiro Maria Teresa Araújo Cotta Maria Tereza da Costa Oliveira Valéria Freire Fonseca

ebola

Medidas de

prevenção

e controle

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2

transmissão

1

2

No primeiro atendimento (recepção, classificação de risco, sala de urgência, etc) de paciente com relato de febre em qualquer unidade de saúde, deve-se questionar sobre his-tória de viagens recentes (até 21 dias) em regiões epidê-micas para ebola* ou contato com pessoas sintomáticas provenientes desses locais.

No período de incubação (sem sintomas) não há transmissão. O período de incubação varia de 1 a 21 dias após a exposição.

* Países epidêmica em dez/2014: Guiné, Libéria e Serra Leoa.

• Contato de mucosas ou pele não-íntegra com secreções: sangue, fezes, urina, vômito, suor, saliva, secreções respiratórias e outros fluidos corporais; • Contato com materiais e superfícies contaminados com secreções; • Contato com cadáveres infectados. Febre, fraqueza, mialgias, cefaléia, dor de garganta, dor abdominal, vômitos, diar-reia, que freqüentemente evolui com erupção cutânea, dispnéia, disfunção hepática e renal e hemorragias em vários sítios.

Manifestações clínicas

A doença por vírus Ebola (DVE) é uma doença que atinge seres humanos e outros mamíferos e é provocada pelo ebolavírus. Existem cinco subespécies do vírus, sendo quatro delas reconhecidamente causadoras de doença em humanos.

introdução

(4)

3

4

A paramentação e a desparamentação deve ser realizada sempre em dupla, para a observação e detecção de eventuais erros ou negligências nessas ações.

• Após a identificação do caso suspeito, encaminhar o paciente imediatamente para consultório ou sala privativa e oferecer máscara cirúrgica, se o paciente tolerar; • Identificar o local (precaução padrão, por contato e por gotículas) manter a porta fechada e restringir a entrada de pessoas; • Comunicar imediatamente o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) pelos telefones (31) 3277-7767 / 3277-7768 (horário co-mercial) e (31) 8835-3120, que fornecerá orientações necessárias à equipe da unidade de saúde e acionará a Equipe de Resposta Rápida para o atendimen-to e transporte do paciente até o hospital de referência. No estado de MG é o Hospital Eduardo de Menezes; • Evitar qualquer contato, procedimento ou manipulação que não seja absolu-tamente essencial no momento;

• Identificar todos os contatos (ex.: em sala de espera, recepção, equipe as-sistencial, portaria), antes que os mesmos saiam da unidade, coletando os dados (nome, telefone e endereço) para monitoramento dos mesmos por 21 dias pelo CIEVS; • Só permitir a entrada e saída de pessoas na unidade após autorização do CIEVS-BH; • Isolar os locais de trajeto e permanência do paciente até que seja mobilizada a equipe que realizará a limpeza e desinfecção. Diante de qualquer caso suspeito de infecção por Ebola, precauções padrão, por contato e gotículas devem ser adotadas RIGOROSAMENTE.

equipamentos de proteção individual (epi)

atendimento de casos suspeitos

(5)

4

Profissional assistencial

• Máscara N95;

• Protetor facial completo; • Gorro;

• Macacão impermeável (com capuz e mangas compridas, punho e tornozelos com elástico, resistente à abrasão, resistência à penetração viral, costuras termoseladas, com abertura e fechamento frontal com zíper e pala de proteção sobre o zíper e velcro); • Capote/avental impermeável; • 1 par de luvas de procedimento; • 2 pares de luvas estéreis (por ter o cano longo); • Botas de borracha de cano médio impermeáveis; • Propé; • Fitas adesivas (50mm de largura - tipo Crepe e Silver Tape). Profissional auxiliar • Gorro; • Capote impermeável; • 3 pares de luvas de procedimento; • Protetor facial. OBS.: O profissional responsável pela higienização do ambiente e dos equipamentos deverá utilizar os mesmos EPI que os profissionais assistenciais, substituindo o 3º par de luvas pela luva de borracha de cano longo. Os EPI específicos serão utilizados somente por equipe devidamente treinada. Os EPI indicados são: Higienizar as mãos antes e após o procedimento.

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Máscara N95 Protetor facial completo Fita adesiva (Silver Tape) Fita adesiva (Silver Tape) Macacão impermeável •1 par de luvas de procedimento • 2 pares de luvas

estéreis (por ter o cano longo) • Botas de borracha de cano médio impermeáveis • Propé • Capote/avental impermeável

Equipamentos de proteção individual (EPI)

(7)

6

paramentação

4.1

Antes de colocar o EPI, o profissional já deve estar usando uma roupa disponibi-lizada pela unidade de saúde, como as de Bloco Cirúrgico ou Unidades de Terapia Intensiva, e não suas próprias roupas.

Gorro (manter os cabelos presos).

Propé (sem o calçado e fixar no pé com a fita adesiva).

1

(8)

1º par de luvas - procedimento (fixar a luva no braço com a fita adesiva).

Macacão impermeável, sem colocar o capuz.

3

(9)

8

Botas de borracha (a calça do uniforme deve ficar por dentro da bota e o maca-cão sobre a bota; fixar o macacão na bota com a fita adesiva). É aconselhável o uso de numeração maior para facilitar a retirada.

5

2º par de luvas - estéril (fixar a parte superior da luva no capote).

6

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Capuz do macacão (fixar e vedar as bordas sobre as laterais da máscara e na testa, se necessário, e vedar a abertura do macacão na altura do pescoço com fita adesiva).

8

Máscara N-95 (é indicada por ter melhor vedação e para eventual necessidade de realizar procedimentos geradores de aerossóis).

7

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10

Capote/avental impermeável (fixar o velcro com ajuda do profissional auxiliar).

9

3º par de luvas - estéril - (fixar a parte superior da luva no capote).

10

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Protetor facial.

11

A desparamentação ocorre no limite da área suja com a área limpa: o indivíduo paramentado permanece na área suja, enquanto o profissional que auxiliará na despa-ramentação se situa na área limpa. Higienizar as mãos após o procedimento.

desparamentação

4.2

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12

O profissional auxiliar deve abrir a fixação do capote do profissional assistencial na parte posterior.

1

Todos os EPI serão descartados como resíduo infectante do grupo A1 classe de risco 4 em saco vermelho.

(14)

Retirar o capote, cruzando os braços na altura do ombro, puxando-o de forma que exponha a parte interna do mesmo, enrolando-o até o punho. Nesse mo-mento, o 3º par de luvas deve ser retirado junto com o capote.

(15)

14

O profissional auxiliar retira o protetor facial, descarta-o e retira o seu 1º par de luvas.

3

(16)

O profissional auxiliar deverá retirar a fixação do rosto, do pescoço e o capuz, e após retirar o seu 2º par de luvas.

(17)

16

O profissional auxiliar abre o zíper do macacão e auxilia a retirada na altura dos ombros sem tocar na parte externa do macacão.

5

O profissional assistencial continua com a retirada do macacão enrolando-o de forma que exponha a parte limpa do mesmo que deve sair juntamente com o 2º par de luvas. Posicionar o macacão na altura dos pés.

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O profissional deve sentar-se para terminar de retirar o macacão juntamente com a bota (retirar as botas com os pés) de tal forma que os pés limpos (ainda com o propé) não toquem na área suja (pisar na parte interna do macacão).

7

Entrar na área limpa.

8

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18

Retirar a mascara N-95.

9

Retirar o gorro.

10

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Retirar o propé.

11

Retirar o 3º par de luvas e higienizar as mãos.

12

(21)

20

14

O profissional auxiliar, permanecendo na área limpa, recolhe o macacão e as botas para o descarte, retira o seu protetor facial, o avental e o 3º par de luvas e higieniza as mãos.

(22)

5

etapas da limpeza

etapas da desinfecção com álcool a 70%

etapas da desinfecção com hipoclorito

de sódio a 1%

5.1

5.2

5.3

A limpeza e desinfecção de superfícies em contato com pacientes com suspeita de in-fecção por Ebola é a mesma utilizada para outros tipos de doenças transmitidas por vírus. Deve ser realizada somente por equipe devidamente treinada e o profissional deve utilizar os mesmos EPI que os profissionais da assistência substituindo o 3º par de luva pela luva de borracha (látex) de cano longo. A limpeza do local de isolamento deve ser realizada a cada 24h ou quando neces-sário (vômitos, sangramentos, etc), para limitar o acesso. A limpeza deve ser realizada com água e sabão neutro seguida de desinfecção, com hipoclorito de sódio a 1% ou álcool a 70%. 1. Retirar o excesso de matéria orgânica, se necessário, com papel toalha ou ou-tro material absorvente e descartar; 2. Umedecer um pano limpo com água e sabão (utilizar o mínimo de água possível); 3. Esfregar a superfície desejada em sentido unidirecional, do mais limpo para o mais sujo; 4. Remover o sabão com pano úmido; 5. Secar a superfície. 1. Embeber pano seco com o produto; 2. Friccionar a superfície desejada, esperar secar e repetir três vezes a aplicação. 1. Embeber pano seco com o produto;

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22

Manejo de resíduos

6

Os resíduos devem ser recolhidos pela empresa responsável pelo destino final para tratamento térmico por incineração.

orientações para os profissionais que

realizam o manejo dos resíduos

Higienização dos materiais

6.1

5.4

Todos os materiais utilizados na higienização devem ser de uso exclusivo para cada paciente suspeito de infecção pelo vírus Ebola e devem ser descartados após o uso em saco de lixo vermelho com símbolo de substância infectante para ser incinerado. O vírus Ebola é um agente biológico classificado como Classe de Risco 4. • Utilizar os mesmos EPI que os profissionais da assistência; • Acondicionar os resíduos em lixeira de material lavável, resistente, com tam-pa provida de sistema de abertura sem contato manual, identificadas com o símbolo de substância infectante e forrada com saco vermelho resistente, impermeável, identificado pelo símbolo de substância infectante; • Substituir os sacos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas. É proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento; • Fechar os sacos de forma a impedir sua abertura durante o transporte; • O recolhimento dos resíduos deve ser realizado em até 24 horas e os mesmos devem ficar armazenados em local separado dos demais e onde não haja circulação de pessoas; • Os sacos não podem permanecer diretamente sobre o chão. Devem ser acon-dicionados em recipiente rígido com tampa, devidamente identificados.

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processamento de roupas

transporte

7

8

Qualquer profissional que tiver contato direto ou indireto com pacientes suspei-tos de ebola não poderá deixar a unidade de trabalho com a vestimenta utilizada no atendimento. Recomenda-se o banho e a troca de roupa antes de deixar a unidade. O processamento de roupas deve ocorrer da forma habitual. Entretanto, faz-se necessário ressaltar algumas orientações: • Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e manuseio, ob-servando-se a adoção das medidas de precaução; • Não transportar o saco de roupa suja nas mãos. Fazê-lo em carrinho específico;

• Proceder à limpeza e desinfecção do carrinho imediatamente após o trans-porte da roupa suja.

O transporte do paciente será realizado por equipe devidamente treinada, para- mentada com os EPI indicados. A ambulância e os equipamentos de suporte avan-çado que poderão ser utilizados no atendimento (oxímetro, desfibrilador, ventilador) deverão estar envelopados com plástico filme.

orientações pós-óbito

9

Os procedimentos pós-óbito devem ser realizados ainda no quarto de isolamen-to, com porta fechada e pelo menor número possível de profissionais. • Adotar as medidas de precaução, utilizando os mesmos EPI citados anteriormente; • Não lavar o corpo; • Colocar o corpo em saco impermeável, à prova de vazamento e selado;

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referências

• O corpo ensacado deve ser colocado no caixão ainda dentro do quarto. O caixão deve ser higienizado conforme itens 5.1 e 5.3;

• A recomendação é transportar o caixão direto para o enterro, evitando-se assim qualquer tipo de contato com o corpo, pois o cadáver ainda é fonte de infecção.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 306 de 07 de dezembro de 2004. Brasília, DF.

BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Saúde. Diretrizes para Limpeza e Desinfecção

de Superfícies. Belo Horizonte, 2013. 21p.

BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Saúde. Medidas de Prevenção e

Contro-le de Infecção por Influenza nas Unidades de Saúde da SMSA/PBH. Belo Horizonte,

2012/2013. 14p.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde. Nota Técnica nº 02/2014 - GGTES/ANVISA - Medidas de precaução e controle a

serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção por Ebola. Brasília, DF.

Centers for Disease Control and Prevention. Guidance on Personal Protective

Equip-ment To Be Used by Healthcare Workers During ManageEquip-ment of Patients with Ebola Virus Disease in U.S. Hospitals, Including Procedures for Putting On (Donning) and Removing

(Doffing). Disponível em: http://www.cdc.gov/vhf/ebola/hcp/procedures-for--ppe.html. Acesso em: 02 de novembro de 2014.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Plano Estadual de Contingência ao Ebola. Belo Horizonte, 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Plano de Contingência para Emergência em Saúde Pública: Doença pelo Vírus Ebola. Versão 11. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/ima- ges/pdf/2014/outubro/29/PLANO-DE-CONTING--NCIA-DVE---VERS--O-11---ATUALIZA----O-29out2014.pdf. Acesso em: 03 de novembro de 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de

Doen-ça pelo Vírus Ebola (DVE). Versão 5. Disponível em: <http://portal.saude.pe.gov.br/sites/

portal.saude.pe.gov.br/files/protocolo-de-vigilancia-ebola-26-08-versao-5-.pdf>. Acesso em: 03 de novembro de 2014.

Hospital Eduardo de Menezes – FHEMIG. Procedimento Operacional Padrão.

Paramen-tação para o atendimento direto aos pacientes com suspeita ou certeza de conta-minação biológica por agente classe risco 4 – Ebola. Belo Horizonte. Outubro de 2014.

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Referências

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