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I imii mil mil mil um mu mu um mi mi

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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA

REGISTRADO(A) SOB N°

A C Ó R D Ã O

I imii mil mil mil um mu mu um mi mi

Vistos, relatados e discutidos estes autos de

Apelação n° 0026203-96.2009.8.26.0482, da Comarca de Presidente Prudente, em que são apelantes GABRIEL CÉSAR MARTINS (MENOR(ES) REPRESENTADO(S)) e EDNEIA APARECIDA FLORIANO MARTINS (MAE REPRESENTANDO FILHO MENOR) sendo apelado DIRETORA DA ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR SARRION.

ACORDAM, em 2a Câmara de Direito Público do

Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. V. U.", de conformidade com o voto do(a) Relator(a), que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Desembargadores CORRÊA VIANNA (Presidente) e SAMUEL JÚNIOR.

São Paulo, 01 de fevereiro de 2011.

JOSÉ LUIZ GERMANO

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Voto n° 8.373

Apelação com revisão n° 990.10.297.114-7

Apelante: GABRIEL CÉSAR MARTINS (menor representado por sua genitora)

Apelado: DIRETORA DA ESCOLA ESTADUAL "MONSENHOR SARRION"

Origem: PRESIDENTE PRUDENTE

Juiz sentenciante: LEONINO CARLOS DA COSTA FILHO

APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. EDUCAÇÃO. ANULAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA DE ALUNO PARA OUTRO ESTABELECIMENTO DE ENSINO. OBEDIÊNCIA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL ADMINISTRATIVO E LEGISLAÇÃO. AMPLA DEFESA RESPEITADA. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO A DIREITO LÍQUIDO E CERTO. Aplicação de punição

de transferência compulsória para outro estabelecimento de ensino em razão de mau comportamento recorrente e insuficiente rendimento escolar do aluno. Não demonstrada a ilegalidade, desvio de finalidade ou abuso de .poder, descabe a revisão do mérito de

ato pelo Poder Judiciário.

RECURSO NÃO PROVIDO.

Trata-se de recurso de apelação interposto pelo menor GABRIEL CÉSAR MARTINS, representado por sua genitora, Edneia Aparecida Floriano Martins, em face de DIRETORA DA ESCOLA

ESTADUAL "MONSENHOR SARRION", Sra. Joana D'are

Nascimento A. Coelho, nos, autos de Mandado de Segurança com pedido de liminar impetrado pele

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P O D E R JUDICIÁRIO

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

2a Câmara de Direito Público

requerente contra ato da referida Diretora da unidade escolar alegando, em síntese,

ilegalidade, arbitrariedade e inconstitucionalidade no ato que determinou a

transferência compulsória do impetrante para outro estabelecimento de ensino.

Entendendo que houve violação a direito líquido e certo, o impetrante requereu a concessão da ordem, determinando-se à autoridade impetrada que providenciasse a sua reintegração às aulas ministradas na 7a série "D" do horário

vespertino, na Escola Estadual "Monsenhor Sarrion", abandonando-se as faltas aplicadas e compensando-se às aulas perdidas com reforço adicional de aulas.

Foi deferida a medida liminar (fl. 37) , reintegrando o impetrante à unidade escolar.

0 Ministério Público opinou pela denegação da segurança e - imediata revogação da medida liminar (fls. 159/161), reiterando seu parecer â fl. 177/v.

A Fazenda do Estado de São Paulo requereu sua habilitação na lide como assistente litisconsorcial da autoridade coatora, sendo-lhe

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A r. sentença de fls. 210/216 julgou improcedente o pedido em razão da inexistência, de direito líquido e certo, revogando-se a liminar anteriormente concedida. Foi reconhecida a litigância de má-fé por parte do impetrante, impondo-lhe multa de 1% (um por

I

cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 18, do Código de Processo Civil.

Inconformado, recorre o apelante (fls. 227/237) sustentando, em preliminar, que houve julgamento "extra petita", requerendo a anulação da sentença e, quanto ao mérito, ausência de análise de provas produzidas no processo, com a conseqüente reforma da sentença.

O recurso de Apelação foi recebido somente no efeito devolutivo e regularmente processado (fl. 239). Contrarrazões nas fls.

240/249.

É o relatório.

>

0 presente recurso não comporta provimento."

Os elementos acostados aos autos não demonstram violação a direi

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P O D E R JUDICIÁRIO

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

2a Câmara de Direito Público

líquido e certo por ato de autoridade maculado por ilegalidade, desvio de finalidade ou abuso de poder. Tampouco se pode usar o Estatuto da Criança e do Adolescente ou a Constituição Federal para garantir a quem quer que seja a violação de regras de boa convivência e normas disciplinares da rede pública de ensino a que está sujeito, da mesma forma que todos os soutros

alunos.

Foi aplicada ao impetrante, então aluno da Escola Estadual "Monsenhor Sarripn", a penalidade de transferência compulsória para outra unidade escolar em virtude de seu mau comportamento escolar e ineficiência de medidas anteriores, respeitado b devido processo legal, consubstanciado no procedimento observado pelo Conselho de Escola em observância ao disposto no art. 95, §5°, alínea "h" da Lei Complementar Estadual 444, de 27 de dezembro de 1985, bem como no Regimento Escolar da unidade de ensino, Capítulo III, Seção II ("Dos Direitos, Deveres dos Alunos ,e Proibições"), arts. 21 a 28 (fls. 72/104) .

Os autos demonstram que o apelante não consegue se amoldar à disciplina escolar e

teve comportamentos inconvenientes, insubordinados e desordeiros^-«pm. • colegas e>

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professores, tumultuando o ambiente de ensino, além de um baixo rendimento escolar e considerável número de faltas, conforme vasta documentação acostada aos autos (fls. 106/146).

O princípio da supremacia do interesse público é a própria condição de existência da sociedade e pressuposto lógico do convívio social, pois os demais alunos não podem continuar a sofrer prejuízos por conta do inadequado comportamento do apelante, como os autos sobejamente demonstraram.

Não há que se falar na ausência de oportunidade de- defesa, pois a mãe vinha acompanhando todo o péssimo comportamento do aluno que, Nmesmo após ser reintegrado na escola

pela liminar, ainda provocou diversos atos de indisciplina (fls. 188/192), inclusive prática de ato infracional de lesão corporal a um colega, conforme descrito em Boletim de Ocorrência (fls. 207/208), mostrando ser impossível continuar naquela instituição de ensino, inclusive era seu benefício - questão sempre relevante a c se cuidar de casos envolvendo menor, com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade recomendando a atuação determinada pela v. sentença, com a transferência para outra unidade de ensino.

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P O D E R JUDICIÁRIO

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

V Câmara de Direito Público

Ademais, o juízo de valoração da necessidade, utilidade, alcance do ato administrativo, sua oportunidade e conveniência, fogem ao limite do controle jurisdicional, porque este 'deverá recair, unicamente sobre os aspectos específicos da legalidade do ato, vedado que é ao Judiciário substituir-se ao administrador para emitir um pronunciamento de administração.

Ainda, conforme pode ser observado dos autos do processo, a' mãe do apelado esteve ausente em algumas das reuniões do Conselho de Classe de seu filho (fls. 112/113). Entretanto, foi devidamente convocada a participar da reunião do Conselho de Escola para tratar especificamente de assuntos referentes à vida escolar do impetrante. Esteve presente na reunião do Conselho, sendo-lhe garantido o contraditório e a ampla defesa, decidindo, por unanimidade, dentre as sanções previstas no Regimento Escolar, pela transferência compulsória (fls. 150/151).

Não houve ilegalidade no ato do Conselho Escolar. Em todas as ocorrências em relação ao apelante, este foi advertido, não havendo alteração no seu modo de agir, demonstrando sua falta de

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tanto no convívio com figuras de autoridade, quanto em relação aos outros alunos.

No sentido deste julgamento já se pronunciou este Tribunal em várias ocasiões,

sendo algumas delas com as seguintes ementas1:

MANDADO DE SEGURANÇA' - Anulação de transferência compulsória de aluno indisciplinado com inúmeras punições por comportamento ilegítimo, embora portador de distúrbios neurológicos -A comunidade não tem a obrigação de ser penalizada e prejudicada por atos de um de seus elementos e problemas de saúde não conferem "imunidade", pois o impetrante está sujeito às normas da instituição de ensino

-"Mandamus" denegado - Recurso não provido. Apelação 990.10.057.584-8, voto 13.145, relator o Eminente Desembargador Francisco Vicente Rossi, 11* Câmara de Direito Público.

MANDADO DE SEGURANÇA ' ENSINO -TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA DE ALUNO PARA OUTRO ESTABELECIMENTO DE ENSINO - INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO A DIREITO LÍQUIDO E CERTO PORQUANTO O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PERCORREU OS TRÂMITES NECESSÁRIOS E MOSTROU-SE ADEQUADO AOS REGRAMENTOS EXISTENTES.

Indemonstrada a ilegalidade, desvio de finalidade ou abuso de poder, descabe xevisão do mérito do ato pelo Poder Judiciário. Recursos oficial e voluntário aos quais , se dá provimento. Sentença reformada. Apelação 395.857.5/6-00, voto 11.152, relatora a Eminente Desembargadora Regina Capistrano, Ia Câmara de

Direito Público.

Recomenda-se a leitura integral desses votos, no site do TJS,

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PODER JUDICIÁRIO

Tribunal dè Justiça do Estado de São Paulo

2a Câmara de Direito Público

Mandado de Segurança - Anulação de ato administrativo - Transferência compulsória de aluno - Ocorrências anotadas no prontuário do Impetrante justificam a decisão do Conselho Escolar. Recurso não provido. Apelação 287.209.5/7-00, voto 7.795,, relator o Eminente Desembargador

Marrey Uint, 3a Câmara de Direito

Público.

Muitas vezes, -a troca de ambiente contribui para a modificação de atitudes, permitindo que o aluno encontre um ambiente com o qual melhor se identifique.

Para fins de prequestionamento, observo que a solução da lide não passa necessariamente pela restante legislação invocada e não declinada. Eqüivale a dizer que se entende estar dando a adequada interpretação à legislação invocada pelas partes. Não se faz necessária a menção explícita de dispositivos, consoante entendimento consagrado no Egrégio Superior Tribunal de Justiça, nem. o Tribunal é órgão de consulta, que deva elaborar parecer sobre a implicação de cada dispositivo legal que a parte pretende mencionar na solução da lide, uma vez encontrada a fundamentação necessária.

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Ante b e x p o s t o , é negado p r o v i m e n t o ao r e c u r s o de Apelação, mantendo-se a r . s e n t e n ç a na í n t e g r a p o r s e u s p r ó p r i o s fundamentos.

JOSÉ LUIZ GERMANO RELATOR

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