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EDUCAÇÃO HOSPITALAR: A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS EM TRATAMENTO DE SAÚDE

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

EDUCAÇÃO HOSPITALAR: A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO

ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS EM TRATAMENTO DE SAÚDE

Zilmene Santana Souza1 - UFT Carmem Lucia Artioli Rolim2 - UFT Grupo de Trabalho – Educação, Saúde e Pedagogia Hospitalar Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

O presente artigo busca compreender o processo educacional em ambiente hospitalar na cidade de Palmas do Tocantins, na atuação do pedagogo, considerando as especificidades de crianças em tratamento de saúde. Procura, também, identificar contribuições e enfrentamentos vivenciados, no desenvolvimento de práticas educativas voltadas à recuperação do educando por meio de atividades lúdicas e pedagógicas, bem como, conhecer a proposta educacional para a criança em tratamento de saúde desenvolvida pelo hospital. Para tanto, o estudo apresenta abordagem qualitativa, de cunho descritivo e explicativo. Como estratégia metodológica, temos por base o estudo de caso, onde serão feitas observações, entrevistas semiestruturadas e visitas em um hospital público infantil na cidade de Palmas, cujos os sujeitos serão todos os pedagogos em exercício durante a coleta de dados no ano de 2015. Como pressuposto teórico, assumimos o estudo vigotskiano, que indica como caminho para o aprofundamento, a dimensão histórico-cultural. Assim, traremos reflexões sobre a pedagogia hospitalar e o contexto da atuação do pedagogo em ambiente hospitalar, a partir de aportes necessários para a realização do estudo. Adentramos em um espaço de integração entre educação e saúde que ultrapassa o ensino de conteúdos formais, buscando atender as necessidades do educando no desenvolvimento psico-sócio-pedagógico, mantendo-o integrado as suas atividades escolares, familiar e apoiando pedagogicamente seu núcleo vital saudável. A pesquisa encontra-se em andamento, no entanto, observa-se a necessidade de formação de pedagogos especializados, propondo conhecimentos multidisciplinares nos diversos saberes, no intuito de minimizar no educando as dificuldades ocasionadas pela doença. Para isso, é possível afirmar a necessidade de adentrar no contexto de tratamento de saúde e conhecer a dinâmica desenvolvida nesse processo, considerando a educação como direito, independentemente das especificidades que a criança vivencie.

Palavras-chave: Pedagogia Hospitalar. Formação Docente. Pedagogo.

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Graduada em Pedagogia, Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Tocantins, Professora de Pós-graduação da Faculdade ITOP. E-mail: zilmenesantana@hotmail.com.

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Doutora em Educação pela UNIMEP, Professora da Universidade Federal do Tocantins/PPGE-UFT. Palmas-TO, Brasil. E-mail: carmem.rolim@uft.edu.br.

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Introdução

Adentrar em hospitais tendo o olhar voltado às crianças em tratamento de saúde traz questionamentos que dizem dos direitos às crianças hospitalizadas. Estamos diante de uma preocupação que atingiu os espaços hospitalares por meio de caminhos escolares.

A necessidade de proporcionar às crianças e adolescentes um ambiente hospitalar, diferenciado, com ações educativas que diminuíssem o distanciamento das atividades escolares e tornasse o hospital um espaço mais acolhedor e humanizado, para a criança que vivencia patologias, foi impulsionado por meio da criação das primeiras classes hospitalares.

A Classe Hospitalar teve seu início em 1935, quando Henri Sellier inaugura a primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris. Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nos Estados Unidos, com o objetivo de suprir as necessidades escolares de crianças tuberculosas. Pode se considerar como marco decisório das escolas em hospital a Segunda Guerra Mundial. O grande número de crianças e adolescentes atingidos, mutilados e impossibilitados de ir à escola, fez criar um engajamento, sobretudo dos médicos, que hoje são defensores da escola em seu serviço. (VASCONCELOS, s/d, p.2).

No Brasil foram criadas leis especificas para a “Classe hospitalar” na década de 90, até então as classes hospitalares eram regidas pela Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), mais precisamente no Título VIII – da ordem Social, Capítulo III – da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I, artigo 205:

A educação é um direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

A educação hospitalar se intensifica, como direito, a partir da criação do Estatuto da criança e do adolescente hospitalizado, a resolução 41 de outubro de 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”. (CONANDA, 1995, p. 16319).

A atuação do pedagogo neste espaço de múltiplas necessidades visa colocar em prática ações que venham minimizar os efeitos do distanciamento do educando do contexto escolar, desenvolvendo um trabalho como sincronizador didático pedagógico educativo, numa visão global do educando. O desafio está em desenvolver novas práticas para o atendimento as especificidades, ousando descortinar outros horizontes desse conhecimento nobre – o educar. Sobre estes desafios Matos e Mugiatti (2006, p. 26) coloca;

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A realidade social que envolve essa imperiosa privação do acesso à escola é muito e consideravelmente mais abrangente e relevante da que se mostra à primeira vista: uma importante e alienante subjacência ali se instala, com séries prejuízos ao desenvolvimento da criança/adolescente, no seu todo, e à recuperação integral tão zelosamente pretendida pelas equipes especializadas.

Nesse contexto, o educador passa de espectador a agente, na busca de sua efetivação como partícipe da equipe de saúde, mediante ações pedagógicas integradas em contextos de educação hospitalar, com vistas à garantia do direito da criança em ser aluno entre alunos, mesmo em espaços não escolares.

A pedagogia hospitalar abre espaço para uma educação diferenciada a crianças e adolescentes afastadas do contexto escolar por alguma doença, buscando assim desenvolver o conhecimento multidisciplinar nos diversos saberes, ultrapassando as dificuldades ocasionadas pela doença, proporcionando uma recuperação por meio de atividades lúdicas, pedagógicas e recreativas.

A relevância de pesquisar o processo pedagógico educacional no ambiente hospitalar na atuação do pedagogo permite evidenciar o direito a educação e o papel do professor à continuidade do aprendizado das crianças, mesmo estando elas, em tratamento de saúde. Um fazer docente que extrapola o âmbito escolar formal, nesta ótica, Libâneo (2002, p. 44) acrescenta; “o pedagogo é um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas várias modalidades e manifestações”.

Nesse contexto, delimitamos o olhar para a compreensão do processo pedagógico educacional em ambiente hospitalar na atuação do pedagogo, entendendo que a criança tem por direito a continuidade dos seus estudos, ficando assim as instituições e equipes multidisciplinares responsáveis pela promoção e assistência integral ao educando bem como aos seus familiares.

Desenvolvimento

Seguindo os objetivos, assumimos os estudos vigotskianos, que indicam caminhos para o aprofundamento da dimensão histórica e cultural dos processos sociais para o desenvolvimento da criança, trazendo elementos mediadores entre os sujeitos e o mundo em que se relacionam. (VIGOTSKI, 1997, 2004). Com Matos e Mugiatti (2006), Fonseca (2003), Justi (2011) traremos reflexões sobre a pedagogia hospitalar, no contexto da atuação do pedagogo em ambientes hospitalares e nos documentos oficiais e legislações vigentes. Aparato que nos possibilitarão a análise, teórica e prática, sobre a educação hospitalar no

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Brasil. Para melhor exposição da pesquisa, apresentaremos a discussão em dois momentos: o desenvolvimento do processo educacional em ambiente hospitalar e as contribuições e enfrentamentos no desenvolvimento da aprendizagem do educando em tratamento de saúde.

O desenvolvimento do processo educacional em ambiente hospitalar’

A ideia de inclusão que considera o contexto de crianças em hospitais, ganha forma na atualidade, tendo em vista as reivindicações a partir da criação de leis que asseguram os direitos dos educandos com necessidades especiais, tomando forma na conferência mundial sobre Educação para todos, em 1990, em Jomtien, Tailândia, promovida pelo Banco Mundial, a UNESCO, o fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Programa das Nações Unidas para desenvolvimento (PNUD). Na oportunidade foi aprovado a “Declaração Mundial sobre a Educação para Todos”.

Em 1994, aconteceu a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: acesso e qualidade, em Salamanca, Espanha. Sendo aprovada a “Declaração de Salamanca”. É importante ressaltar que, no mesmo ano, a Política Nacional de Educação Especial passou a orientar o processo de integração instrucional.

Para Matos e Mugiatti (2006) o pedagogo hospitalar deve desenvolver habilidades para exercer suas atividades de forma integrada, em relações multi/inter/transdisciplinares. Tal proposta requer um fazer e um agir que não devem estar vinculados a processos estanques, deixando o educador livre para desenvolver, analisar e criticar suas ações pedagógicas, a fim de atuar sobre a realidade que envolve o educando em internação.

Educar significa utilizar práticas pedagógicas que desenvolvam simultaneamente razão, sensação, sentimento e intuição e que estimulem a integração intercultural e a visão planetária das coisas, em nome da paz e da unidade do mundo. Assim, a educação – além de transmitir e construir o saber sistematizado – assume um sentido terapêutico ao despertar no educando uma nova consciência que transcenda do eu individual para o eu transpessoal (CARDOSO, 1995, p. 48).

As práticas da pedagogia hospitalar apontam para a necessidade de formação de pedagogos especializados na atuação no contexto hospitalar. Objetivando alicerçar sua continuidade, sendo importante que se tenha em mente sua significação em termos sociais, bem como o desenvolvimento de práticas específicas, visando adaptar condições de aprendizagem que são diferenciadas dos padrões normais da sala de aula. (MATOS; MUGIATTI, 2006).

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Segundo Justi (2011) o atendimento pedagógico deve identificar e trabalhar as dificuldades que os educandos apresentam, mediando conhecimento já adquiridos e o conhecimento escolar, assumindo uma postura que permita aos educandos a investigação, a reflexão, o questionamento e a organização de seus conhecimentos, de acordo com suas vivências, atendendo as reais necessidades de aprendizagem em uma relação recíproca de valorização humana.

Ressaltamos que o atendimento à criança no ambiente hospitalar tem alcançado avanços significativos, favorecendo o desenvolvimento integral e demonstrando a eficiência do acompanhamento pedagógico tendo como exemplo hospitais que são referências no atendimento.

É necessário considerar as condições da atuação dos pedagogos nos hospitais, diante do desafio de proporcionar um trabalho articulado, integrado e simultâneo que busque a cura e a continuidade do processo da aprendizagem do educando como sujeito integral e participante deste processo.

Contribuições e enfrentamentos no desenvolvimento da aprendizagem do educando em tratamento de saúde.

Diante das transformações sociais, evidencia-se a necessidade da existência de uma práxis pedagógica nos hospitais voltada ao saber da criança e do adolescente envolvido no processo de ensino-aprendizagem, instaurando-se um corpo de conhecimento que justifique a chamada Pedagogia Hospitalar, evidenciando que o atendimento aos alunos hospitalizados só poderá ser ministrado por docentes vinculados ao sistema educacional e com formação continuada garantida. (MATOS; MUGIATTI, 2001).

É importante considerar as condições e as diversas necessidades que estão relacionadas à situação de adoecimento da criança, levando em conta as limitações em lidar com esses desafios, oriundos das fragilidades existentes.

[...] para a pessoa hospitalizada, o tratamento de saúde não envolve apenas os aspectos biológicos da tradicional assistência médica à enfermidade. A experiência de adoecimento e hospitalização implica mudar rotinas, separar-se de familiares, amigos e objetos significativos; sujeitar-se a procedimentos invasivos e dolorosos e, ainda, sofrer com a solidão e o medo da morte - uma realidade constante nos hospitais. (BRASIL, 2002, p. 10).

Para Fontes (2005), o papel da educação no hospital é propiciar à criança o conhecimento e a compreensão daquele espaço, ressignificando os desafios da doença e sua

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relação nessa nova situação de vida, designando a escuta pedagógica como metodologia educativa no acolhimento de sua ansiedade e dúvidas, proporcionando a reflexão sobre elas e construindo novos conhecimentos e possibilitando a melhora no quadro clínico.

Para Vygotsky (apud FONSECA, 2003, p. 59), o desenvolvimento da aprendizagem acontecerá na relação histórica e social, ou seja, a criança aprende com todos os acontecimentos à sua volta, tomando para si aquilo que poderá fazer sozinha. É importante ressaltar que a atuação do pedagogo fundamenta-se na intermediação do conhecimento, estimulando e proporcionando o desenvolvimento da aprendizagem como um todo.

Cabe ressaltar que cada criança tem o seu ritmo e desenvolve-se de forma diferenciada a aprendizagem de acordo com seu interesse e necessidade, sendo o meio um fator importante para o seu aprendizado, cabendo ao pedagogo oferecer uma variação de coisas que ela possa olhar; experimentar, pensar e fazer. (FONSECA, 2003).

Situação que nos coloca, novamente, a relevância do papel do pedagogo no ambiente hospitalar e que impulsiona a avançar delineando o caminhar metodológico desenvolvido no próximo tópico.

Metodologia

O presente estudo trata de uma pesquisa para o Curso de Mestrado em Educação do Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE – da Universidade Federal do Tocantins, com o intuito de compreender o processo pedagógico educacional em ambiente hospitalar na cidade de Palmas, na atuação do pedagogo, considerando as especificidades de crianças em tratamento de saúde. Segundo Matos e Mugiatti (2006, p. 13), avançar o papel do pedagogo em ambiente hospitalar é, também, reconhecer às crianças e adolescentes hospitalizados, ou em longo tratamento hospitalar, a valorização de seus direitos à educação e à saúde, como também o espaço que lhe é devido enquanto cidadão.

Para o desenvolvimento da presente investigação, seremos norteados pela abordagem qualitativa, por possibilitar analisar a complexidade do processo em estudo e observar o objeto de pesquisado considerando o contexto no qual está inserido, percebendo a simultaneidade e as interações mútuas entre os elementos analisados.

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As pessoas que se utilizam da abordagem qualitativa possuem a facilidade de poder descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos sociais, apresentar contribuições no processo de mudança, criação ou formulação de opinião de determinado grupo e permitir, em maior grau de profundidade, a interpretação das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos. (OLIVEIRA, 1997, p. 117).

Quanto aos objetivos a investigação se coloca como descritiva e explicativa, que para Gil (2007, p. 41), permite descrever, entender, e, explicitar as relações sociais e culturais de uma determinada sociedade; por isso, são, com muita frequência, requeridas pelas ciências humanas. Como estratégia metodológica; tomamos por base o estudo de caso, que na perspectiva de Triviños (1987) e Yin (2001) coloca-se como uma investigação empírica que adentrá-la, delimitado, fenômeno contemporâneo e contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos. Para os procedimentos e organização da coleta e análise de dados caminharemos com Triviños (1987), seguindo a observação e entrevistas semiestruturadas.

As observações serão realizadas por meio de visitas ao ambiente hospitalar, com atenção voltada aos objetivos da pesquisa, e complementadas pelas entrevistas semiestruturadas, que tem como características os questionamentos básicos apoiados em teorias que se relacionam com o tema da pesquisa. Complementa o autor, afirmando que a entrevista semiestruturadas “[...] favorece não só a descrição dos fenômenos sociais, mas também sua explicação e a compreensão de sua totalidade.” (TRIVIÑOS, 1987, p. 152).

Considerando o respeito aos sujeitos da pesquisa a postura ética se faz necessária. Dessa forma, destacamos a relevância do acompanhamento pelo comitê de ética, momento no qual a pesquisa buscará seguir os procedimentos para preservação dos sujeitos, e, esclarecimento e autorização por meio dos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido, que traz especificidades da pesquisa, a liberdade em desistência da pesquisa a qualquer momento, bem como, dados dos pesquisadores responsáveis. Nesse contexto, o presente projeto será submetido à apreciação do Comitê de Ética da Universidade Federal do Tocantins, do qual seguiremos as orientações.

Delimitando os sujeitos

A delimitação dos sujeitos segue as orientações de Yin (2001), para o estudo de caso que possibilita desenvolver a pesquisa com um único sujeito, grupo, evento, programa ou entidade; em nosso estudo, acontecerá em um hospital público de Palmas.

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Com esse embasamento, os sujeitos da pesquisa serão todos os pedagogos em exercício durante a coleta de dados, no hospital infantil de Palmas no ano de 2015, sendo até o momento, dois profissionais, que desenvolvem atividades pedagógicas com educandos em tratamento de saúde. Sendo este o único lócus de pesquisa, propondo um aprofundamento dos fenômenos na exploração intensa do contexto da investigação, levando em conta a totalidade do objeto de estudo da pesquisa.

Considerações Finais

A pesquisa encontra-se em andamento, porém e possível afirmar a necessidade de adentrar no contexto do tratamento de saúde e conhecer a dinâmica desenvolvida nesse processo, considerando a educação como direito, independentemente das especificidades que a criança vivencie. Assim, o direito, a saúde e a educação estão relacionadas à concepção ampliada de atenção integral à criança e adolescente, que trata também do respeito ao cidadão.

Mesmo com as determinações previstas em leis entorno dos direitos sociais ao atendimento hospitalar de forma integral, nos deparamos com atitudes insensíveis perante aos usuários. Situação que vem fortalecendo, nos hospitais, a chamada humanização; que se refere ao envolvimento de todos os profissionais, na visão integrada do processo de funcionamento do hospital. Nesse contexto, inclui-se a figura do pedagogo, sujeito que por responsabilidade profissional, social e ética, cabe desenvolver ações que venham integrar a educação e saúde.

REFERÊNCIAS

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CARDOSO, Clodoaldo Meneguello. Uma visão holística de educação. São Paulo: Summus, 1995.

CONANDA. Resolução nº 41 de 17 de outubro de 1995. Dispõe sobre os Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados. Diário Oficial da União. Brasília, Seção I, p. 16319-16320, 1995.

FONSECA, Eneida Simões da. Atendimento escolar no ambiente hospitalar. São Paulo: Memnon, 2003.

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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 9. Reimpressão, São Paulo: Atlas, 2007, p.41.

JUSTI, Eliane Martins Quadrelli, FONSECA, Eneida Simões da, SOUZA, Luciane do Rocio dos Santos de (orgs). Pedagogia e escolarização no hospital. Curitiba: Ibpex, 2011. – (Série Dimensões da Educação).

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo, Ed. Cortez, 2002. MATOS, Elizete Lúcia Moreira; MUGIATTI, Margarida M. Teixeira de Freitas. Pedagogia

Hospitalar. Curitiba, PR: Ed. Champagnat, 2001.

MATOS, Elizete Lúcia Moreira; MUGIATTI, Margarida M. Teixeira de Freitas. Pedagogia

Hospitalar: a humanização integrando educação e saúde. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

OLIVEIRA, Silvio Luiz: Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC. Monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. Classe Hospitalar no mundo: um desafio a infância em sofrimento s/d. Disponível em: < file//E Classe20hospitalar%20 Mundo.mht>. Acesso em: 20 jul. 2015.

VIGOTSKI, Lev Semenovich. Fundamentos de defectología. Obras escogidas V. Madri: Visor, 1997.

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