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ESTUDO DO CONTROLADOR LQG/LTR APLICADO A INVERSORES MONOFA SICOS

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE TECNOL ´OGICA FEDERAL DO PARAN ´A DEPARTAMENTO ACAD ˆEMICO DE EL ´ETRICA

CURSO DE ENGENHARIA EL ´ETRICA

LET´ICIA DE ABREU ARA ´UJO

ESTUDO DO CONTROLADOR LQG/LTR APLICADO A

INVERSORES MONOF ´

ASICOS

TRABALHO DE CONCLUS ˜AO DE CURSO

PATO BRANCO 2017

(2)

LET´ICIA DE ABREU ARA ´UJO

ESTUDO DO CONTROLADOR LQG/LTR APLICADO A

INVERSORES MONOF ´

ASICOS

Trabalho de Conclus ˜ao de Curso de graduac¸ ˜ao, apresentado `a disciplina de Trabalho de Conclus ˜ao de Curso 2, do Curso de Engenharia El ´etrica da Coordenac¸ ˜ao de Engenharia El ´etrica - CO-ELT - da Universidade Tecnol ´ogica Federal do Paran ´a - UTFPR, C ˆampus Pato Branco, como requisito parcial para obtenc¸ ˜ao do t´ıtulo de Engenheira Eletricista.

Orientador: Prof. Dr. Rafael Cardoso

PATO BRANCO 2017

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TERMO DE APROVAC¸ ˜AO

O Trabalho de Conclus ˜ao de Curso intitulado ESTUDO DO CONTROLA-DOR LQG/LTR APLICADO A INVERSORES MONOF ´ASICOS do acad ˆemico Let´ıcia de Abreu Ara ´ujo foi considerado APROVADO de acordo com a ata da banca

exami-nadoraN165 de 2017.

Fizeram parte da banca examinadora os professores:

Prof. Dr. Rafael Cardoso Prof. Dr. Emerson Giovani Carati

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AGRADECIMENTOS

Agradec¸o primeiramente a Deus, minha fam´ılia pelo apoio em todos os mo-mentos e por acreditar em meus sonhos, aos meus amigos que sem eles esse tra-balho e o caminho percorrido na graduac¸ ˜ao teria sido muito mais dif´ıcil, e ao meu namorado, pelo incentivo, paci ˆencia e companheirismo durante a graduac¸ ˜ao e no de-senvolvimento deste trabalho.

Tamb ´em devo agradecer ao professor Rafael Cardoso pela oportunidade de orientac¸ ˜ao e desenvolvimento deste trabalho, sempre me incentivando e mostrando que podemos melhorar.

Finalmente, agradec¸o `a UTFPR, universidade que abriu as portas para uma nova etapa em minha vida, tornando poss´ıvel a minha graduac¸ ˜ao como Engenheira Eletricista.

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RESUMO

ARA ´UJO, Leticia de Abreu. Estudo do controlador LQG/LTR aplicado a In-versores Monof ´asicos. 2017. 51p. Trabalho de Conclus ˜ao de Curso (Graduac¸ ˜ao em Engenharia El ´etrica) - Universidade Tecnol ´ogica Federal do Paran ´a, 2017.

A gerac¸ ˜ao distribu´ıda possibilita o consumidor brasileiro gerar sua pr ´opria energia el ´etrica e injetar o excedente na rede, esses sistemas em sua totalidade utili-zam inversores para a conex ˜ao com `a rede de energia el ´etrica. Para que a conex ˜ao com a rede de energia el ´etrica ocorra na forma correta ´e necess ´ario um sistema de controle que atue sobre o inversor do sistema. Este trabalho apresenta a utilizac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR aplicado a inversores monof ´asicos conectados a rede de ener-gia el ´etrica. Para a realizac¸ ˜ao do estudo do controlador LQG/LTR s ˜ao consideradas variac¸ ˜oes na imped ˆancia da rede e um ru´ıdo de medida. Para verificar os resultados utilizou-se o controlador ressonante para prop ´osito de comparac¸ ˜ao, pois o mesmo j ´a vem sendo estudado para sistemas conectados a rede. Atrav ´es deste estudo, pode-se concluir a efic ´acia do controlador LQG/LTR diante das incertezas e dist ´urbios no ponto de conex ˜ao do inversor monof ´asico com a rede de energia el ´etrica.

Palavras-chave: Inversores conectados `a rede, controle, controlador PR, controlador

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ABSTRACT

ARA ´UJO, Leticia de Abreu. LQG / LTR Controller Study Applied to Single-Phase Inverters. 2017. 51p. Undergraduate Thesis (Bachelor’s degree in Electrical Engineering) - Federal University of Technology - Paran ´a. Pato Branco, 2017.

Distributed generation allows the Brazilian consumer to generate its own electricity and inject surplus into the grid, these systems in their entirety use inverters to connect to the grid. In order for the connection to the electricity grid to take place in the correct way, a control system is required that acts on the system inverter. This work presents the use of the LQG / LTR controller applied to single phase inverters connected to the electric power grid. In order to perform the LQG / LTR controller study, variations in the network impedance and a disturbance signal at the point of connection to the network are considered. To verify the results, the resonant controller was used for comparison purposes, since it has already been studied for systems connected to the network. Through this study, one can conclude the efficiency of the LQG / LTR controller in the face of uncertainties and disturbances at the point of connection of the single-phase inverter with the electric power grid.

Keywords: Single-Phase Grid-Connected Inverters, control, PR controller, LQG/LTR

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Sistema de Gerac¸ ˜ao de Energia. . . 11

Figura 2: Inversor monof ´asico de topologia ponte completa conectado `a rede. . . 14

Figura 3: S1 e S2 operando de forma complementar. . . 15

Figura 4: Diagrama de Bode do controlador ressonante Ideal e N ˜ao Ideal. 17 Figura 5: Diagrama de blocos de um sistema a ser estudado. . . 18

Figura 6: Modelo do bloco PLL, utilizado neste trabalho. . . 19

Figura 7: Diagrama de Bode de malha aberta do controlador ressonante e da planta G(s). . . 21

Figura 8: Diagramas de Bode de malha aberta do controlador ressonante e da planta G(s). . . 22

Figura 9: Sistema considerando a imped ˆancia da rede. . . 23

Figura 10: Efeito do aumento da imped ˆancia da rede no sistema. . . 24

Figura 11: Efeito do aumento da imped ˆancia da rede no sistema. . . 25

Figura 12: Corrente de refer ˆencia e corrente de sa´ıda do inversor monof ´asico controlada pelo controlador ressonante. . . 27

Figura 13: Erro de rastreamento no caso 1. . . 27

Figura 14: Corrente de referencia e corrente de sa´ıda do inversor monof ´asico no Caso 2 14(a) e no Caso 3 14(b). . . 28

Figura 15: Erro de rastreamento no Caso 2 15(a) e no Caso 3 15(b). . . . 29

Figura 16: Diagramas de Bode de malha aberta do controlador ressonante e da planta G(s). . . 30

Figura 17: Corrente de referencia e corrente de sa´ıda do inversor monof ´asico no Caso 2 17(a) e no Caso 3 17(b). . . 31

Figura 18: Erro de rastreamento no Caso 2 18(a) e no Caso 3 18(b). . . . 32

(8)

Figura 20: Diagrama de blocos do controlador LQG. . . 36 Figura 21: Sensibilidade S(s) do sistema controlado pelo m ´etodo LQG/LTR. 39 Figura 22: Sensibilidade Complementar T (s) do sistema controlado pelo

m ´etodo LQG/LTR. . . 40 Figura 23: Corrente de refer ˆencia e a corrente de sa´ıda do inversor

mo-nof ´asico no Caso 2 (a) e no Caso 3 (b). . . 41 Figura 24: Erro de rastreamento no Caso 2 (a) e no Caso 3 (b). . . 42 Figura 25: Diagram de Bode de malha fechado da atuac¸ ˜ao do controlador

ressonante. . . 44 Figura 26: Diagrama de Bode de malha fechada da atuac¸ ˜ao do controlador

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: M ´axima Distorc¸ ˜ao Harm ˆonica de corrente em Percentuais de

Cor-rente. . . 15

Tabela 2: Dados do sistema ideal. . . 20

Tabela 3: Dados do sistema considerando a imped ˆancia da rede. . . 23

(10)

SUM ´ARIO 1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 10 1.1 OBJETIVO GERAL . . . 12 1.2 OBJETIVOS ESPEC´IFICOS . . . 12 1.3 ORGANIZAC¸ ˜AO DO TRABALHO . . . 12 2 FUNDAMENTAC¸ ˜AO TE ´ORICA . . . 14 2.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 14

2.2 INVERSOR MONOF ´ASICO PONTE COMPLETA . . . 14

2.3 CONTROLADOR RESSONANTE . . . 16

2.4 CONTROLADOR LQG/LTR . . . 17

2.5 PHASE-LOCKED LOOP - PLL . . . 19

3 S´INTESE DO CONTROLADOR RESSONANTE . . . 20

3.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 20

3.2 SISTEMA SEM IMPED ˆANCIA DA REDE . . . 20

3.3 AN ´ALISE DA ESTABILIDADE CONSIDERANDO-SE OS EFEITOS DA IM-PED ˆANCIA DA REDE . . . 22

4 RESULTADOS DA ATUAC¸ ˜AO DO CONTROLADOR RESSONANTE . . . 26

4.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 26

4.2 CONTROLADOR RESSONANTE CONSIDERANDO REDE IDEAL . . . 26

4.3 CONTROLADOR RESSONANTE CONSIDERANDO IMPED ˆANCIA DE REDE N ˜AO NULA . . . 27

5 S´INTESE DO CONTROLADOR LQG/LTR . . . 33

5.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 33

5.2 MODELAGEM DO SISTEMA . . . 33

(11)

5.4 PROJETO DO CONTROLADOR LQG/LTR . . . 38

5.5 RESULTADO DA ATUAC¸ ˜AO DO CONTROLADOR LQG/LTR . . . 39

6 COMPARAC¸ ˜AO DOS RESULTADOS OBTIDOS . . . 43

7 CONCLUS ˜AO . . . 45

ANEXO A - C ´ODIGO DO CONTROLADOR LQG/LTR . . . 49 ANEXO B - SIMULAC¸ ˜AO UTILIZADA PARA OBTENC¸ ˜AO DOS RESULTADOS . 50

(12)

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1 INTRODUC¸ ˜AO

A gerac¸ ˜ao de energia el ´etrica vem sendo repensada no mundo. Uma pes-quisa realizada pela Ag ˆencia Internacional de Energia mostra um aumento na utilizac¸ ˜ao de fontes renov ´aveis para a gerac¸ ˜ao de energia el ´etrica, em relac¸ ˜ao a outras fontes prim ´arias de energia. Em n ´umeros, a pesquisa diz que desde 1990, a gerac¸ ˜ao de energia por fontes renov ´aveis no mundo cresce na m ´edia de 3,6% no ano, o que ´e ligeiramente mais r ´apido que a taxa de crescimento de todas as fontes prim ´arias de energia no mundo que cresce no mesmo per´ıodo um percentual de 2,9% (AGENCY, 2016).

No Brasil, de acordo com a Administrac¸ ˜ao de Informac¸ ˜ao de Energia, a gerac¸ ˜ao de energia atrav ´es de fontes renov ´aveis tamb ´em tem perspectiva de aumento (AGENCY, 2016). Inclusive a Ag ˆencia Nacional de Energia El ´etrica (ANEEL) tem incen-tivado a adoc¸ ˜ao de medidas que buscam soluc¸ ˜oes alternativas as matrizes j ´a existen-tes, como a gerac¸ ˜ao distribu´ıda, no qual o consumidor pode gerar sua pr ´opria energia el ´etrica a partir de fontes renov ´aveis ou a cogerac¸ ˜ao qualificada e fornecer o exce-dente de energia gerada para a rede de distribuic¸ ˜ao de sua localidade (ANEEL, 2015).

Assim, a gerac¸ ˜ao distribu´ıda permite o consumidor conectar o seu sistema de gerac¸ ˜ao de energia na rede de distribuic¸ ˜ao el ´etrica. Para a conex ˜ao desses siste-mas, tais como o sistema fotovoltaico, s ˜ao utilizados inversores. Na qual, a func¸ ˜ao do inversor ´e realizar a convers ˜ao de tens ˜ao CC em CA pois, usualmente, h ´a um est ´agio CC para o armazenamento de energia (KANIESKI, 2010).

Os inversores geralmente podem ser classificados segundo ao n ´umero de fases como inversores monof ´asicos e inversores trif ´asicos. O inversor escolhido para estudo ´e o monof ´asico, pois ´e o mais utilizado em aplicac¸ ˜oes de baixa pot ˆencia, que ´e a que ocorre, por exemplo em sistemas fotovoltaicos residenciais. Esses inverso-res em geral usam sinais de controle PWM para produzir uma corrente CA de sa´ıda (RASHID, 1999), neste trabalho utiliza-se o controle PWM.

Com isso, a Figura 1 descreve o sistema considerado neste trabalho. O bloco Gerac¸ ˜ao de Energia representa os pain ´eis fotovoltaicos e o conversor CC/CC utilizado para garantir o m ´aximo aproveitamento de pot ˆencia do conjunto de pain ´eis. Como este trabalho tem seu escopo no controle do inversor, este bloco n ˜ao ´e

(13)

deta-1 Introduc¸ ˜ao 11

lhado. O bloco Sistema de Controle ´e o respons ´avel pela correta operac¸ ˜ao do inversor e ser ´a detalhado ao longo do trabalho. Da mesma forma, a topologia do inversor utilizada ´e um inversor monof ´asico de ponte completa.

Conversor CC/CC Inversor CC/CA Sistema de Controle PWM Rede Elétrica VREDE IREDE Geração de Energia

Figura 1: Sistema de Gerac¸ ˜ao de Energia. Fonte: Autoria pr ´opria

Uma das maiores dificuldades encontrada pelo controle de sistemas dis-tribu´ıdos ´e no ponto de conex ˜ao do inversor com a rede de energia el ´etrica, devido as incertezas ocasionadas pelos tipos de cargas conectadas e a imped ˆancia da rede vista no ponto de conex ˜ao. Estes dist ´urbios permitem a presenc¸a de harm ˆonicas no ponto de conex ˜ao do inversor com a rede (CHEN et al., 2017).

Assim, o objetivo deste trabalho ´e o estudo de um m ´etodo de Controle Ro-busto que garanta a estabilidade e o desempenho do sistema, mesmo em condic¸ ˜oes onde perturbac¸ ˜oes e incertezas estejam presentes (LUQUE, 2007).

O controlador LQG/LTR, ´e caracterizado como um controlador robusto mul-tivari ´avel e os objetivos que este controlador busca atender s ˜ao: o acompanhamento de sinais de refer ˆencia, a rejeic¸ ˜ao de perturbac¸ ˜oes externas, a insensibilidade a variac¸ ˜oes na planta e a rejeic¸ ˜ao do erro de medida (CRUZ, 1996).

O m ´etodo de controle LQG/LTR utiliza dois procedimentos que s ˜ao: a obtenc¸ ˜ao do controlador linear quadr ´atico ´otimo e a recuperac¸ ˜ao das propriedades desejadas de robustez a ele associada. Para o projeto ´e preciso especificar o par de matrizes do observador de estados e assim, definir os par ˆametros de controle para garantir a estabilidade do sistema.

(14)

1.1 Objetivo Geral 12

aplicado a inversores monof ´asicos e uma comparac¸ ˜ao com o uso do controlador res-sonante aplicado ao mesmo sistema. A comparac¸ ˜ao com o controlador resres-sonante se deve ao fato do mesmo ter recebido grande destaque nas aplicac¸ ˜oes conectadas `a rede de energia el ´etrica devido a sua capacidade de eliminar o erro de sinais com refer ˆencias senoidais e ser de simples implementac¸ ˜ao.

Sendo assim, ao final deste trabalho ser ´a poss´ıvel determinar o impacto da incerteza param ´etrica no controlador LQG/LTR aplicado a um inversor monof ´asico conectado a rede de energia el ´etrica.

1.1 OBJETIVO GERAL

O principal objetivo deste trabalho ´e investigar o uso de um sistema de con-trole, baseado no controlador LQG/LTR, visando o controle de inversores monof ´asicos conectados na rede el ´etrica de energia.

1.2 OBJETIVOS ESPEC´IFICOS

• Projetar e simular um sistema de controle baseado no controlador ressonante para um inversor conectado a rede de distribuic¸ ˜ao monof ´asica ideal para prop ´ositos de comparac¸ ˜ao.

• Considerar uma rede n ˜ao ideal com o acoplamento de um filtro L e analisar seu efeito no desempenho do controlador e na estabilidade do sistema.

• Projetar um controlador LQG/LTR e analisar seu desempenho para sistema co-nectado a rede n ˜ao ideal.

• Realizar simulac¸ ˜oes computacionais para comparar o desempenho do controla-dor LQG/LTR com o controlacontrola-dor ressonante para rede n ˜ao ideais.

1.3 ORGANIZAC¸ ˜AO DO TRABALHO

Esta monografia est ´a dividida em seis Cap´ıtulos. Sendo o primeiro a introduc¸ ˜ao, os outros est ˜ao descritos na sequ ˆencia.

• O Cap´ıtulo 2 cont ´em a revis ˜ao te ´orica do trabalho. Nele s ˜ao apresentados os principais conceitos relativos ao inversor e ao sistema de controle. Ainda nesse Cap´ıtulo, tamb ´em s ˜ao abordados os fundamentos do controlador Ressonante e do controlador LQG/LTR.

(15)

1.3 Organizac¸ ˜ao do trabalho 13

• O Cap´ıtulo 3 ´e reservado para a modelagem do sistema, descric¸ ˜ao e projeto do Controlador Ressonante. Nele ´e modelado uma planta ideal com um filtro L, ou seja, n ˜ao ´e considerada a imped ˆancia da rede.

• O Cap´ıtulo 4 apresenta os resultados da atuac¸ ˜ao do controlador Ressonante no sistema modelado no Cap´ıtulo 3. Os resultados obtidos s ˜ao analisados e discu-tidos.

• O Cap´ıtulo 5 ´e apresentado o m ´etodo LQG/LTR. Inicialmente ´e feita a mode-lagem do sistema, para a aplicac¸ ˜ao do m ´etodo LQG/LTR. Posteriormente, o controlador LQG/LTR ´e projetado e, finalmente, s ˜ao apresentados os resulta-dos obtiresulta-dos com a atuac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR avaliando sua efici ˆencia em comparac¸ ˜ao ao controlador Ressonante.

• No Cap´ıtulo 6 ´e realizada a comparac¸ ˜ao da atuac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR com o controlador ressonante, avaliando-se sua efici ˆencia.

• O Cap´ıtulo 7 finaliza o trabalho estabelecendo as principais conclus ˜oes e pro-pondo sugest ˜oes para trabalhos futuros.

(16)

14

2 FUNDAMENTAC¸ ˜AO TE ´ORICA

2.1 INTRODUC¸ ˜AO

Este cap´ıtulo apresenta os principais t ´opicos relevantes no contexto deste trabalho. ´E realizada uma breve revis ˜ao sobre o inversor monof ´asico ponte completa, bem como ´e apresentado o controlador ressonante. Os conceitos b ´asicos do controle LQG/LTR s ˜ao tamb ´em introduzidos. Ao final deste cap´ıtulo ser ´a poss´ıvel entender a base de funcionamento dos controladores propostos e as metodologias utilizadas para o projeto de cada um deles.

2.2 INVERSOR MONOF ´ASICO PONTE COMPLETA

O inversor tem um importante papel na gerac¸ ˜ao distribu´ıda, pois ´e ele quem possibilita um sistema de gerac¸ ˜ao de energia, como por exemplo os sistemas fotovol-taicos, e ´olicos, baseados em c ´elulas de combust´ıvel e micro turbinas operarem co-nectados com a rede de energia el ´etrica.

Devido o aumento da tecnologia na ´area de eletr ˆonica de pot ˆencia, no mer-cado ´e encontrada uma grande variedade de topologias de inversores. A topologia de ponte completa, apresentada na Figura 2, ´e usualmente utilizada em sistemas fotovol-taicos. Comparada ao inversor meia ponte, o inversor de ponte completa consegue processar maior quantidade de energia com o mesmo valor de barramento CC.

UPWM

Figura 2: Inversor monof ´asico de topologia ponte completa conec-tado `a rede.

Fonte: Autoria pr ´opria.

O inversor de ponte completa monof ´asico possui dois brac¸os compostos por um par de chaves semicondutoras, de modo que as chaves S1 e S4, assim como

(17)

2.2 Inversor Monof ´asico Ponte Completa 15

as chaves S3 e S2 operam de forma complementar, como apresentado na Figura 3.

UPWM

Figura 3: S1e S2operando de forma complementar.

Fonte: Autoria pr ´opria.

Se a tens ˜ao CC de entrada do inversor for constante, uma tens ˜ao vari ´avel de sa´ıda pode ser obtida pela variac¸ ˜ao do ganho do inversor, a qual ´e normalmente realizada pelo controle de PWM (RASHID, 1999). A forma de corrente de sa´ıda deste in-versor deve ser senoidal, mas na pr ´atica n ˜ao ´e senoidal pelo fato de conter harm ˆonicos oriundos da modulac¸ ˜ao PWM. Em sistemas que utilizam-se inversores conectados `a rede, esses harm ˆonicos causados pela modulac¸ ˜ao PWM s ˜ao indesej ´aveis.

Essas componentes harm ˆonicas, podem causar: problemas como a degradac¸ ˜ao do fator de pot ˆencia, distorc¸ ˜oes nas formas de onda de corrente e tens ˜ao, aqueci-mento de eleaqueci-mentos reativos e irradiac¸ ˜oes de ondas eletromagn ´eticas (ALEX-SANDER et al., 2008).

Ainda, de acordo com a norma IEEE 1547, as condic¸ ˜oes que devem ser atendidas para a conex ˜ao com `a rede em relac¸ ˜ao a m ´axima distorc¸ ˜ao de corrente, s ˜ao apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1: M ´axima Distorc¸ ˜ao Harm ˆonica de corrente em Percentuais de Corrente. Ordem Harm ˆonica Individual

(harm ˆonicas ´ımpares) h<11 11≤h<17 17≤h<23 23≤h<35 h≥35

Distorc¸ ˜ao Harm ˆonica Total

% 4,0 2,0 1,5 0,6 0,3 5,0

Fonte: IEEE 1547.

Uma sa´ıda para reduzir as componentes harm ˆonicas, ´e a utilizac¸ ˜ao de filtros na sa´ıda do inversor com a conex ˜ao com a rede, de modo que atenue as harm ˆonicas de ordem superior, de maneira a atender as normas relativas `a qualidade do sinal a ser injetado na rede (POMILIO, 2007).

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2.3 Controlador Ressonante 16

2.3 CONTROLADOR RESSONANTE

O controlador ressonante ´e um controlador baseado no princ´ıpio do modelo interno, ou seja, para que seja garantido o seguimento de refer ˆencia e/ou rejeic¸ ˜ao `a pertubac¸ ˜ao, adiciona-se `a malha de controle, ou na planta ou no controlador, um termo que apresente ganho infinito na frequ ˆencia que se deseja seguir e/ou rejeitar (SCHILDT, 2014).

No controle de inversores, o objetivo do controlador ´e seguir uma refer ˆencia senoidal com frequ ˆencia w0. No controlador ressonante, w0 ´e a sua frequ ˆencia de resson ˆancia, que neste trabalho, relaciona-se com a frequ ˆencia da rede, isto ´e 60Hz. Assim, tem-se que w0 ' 377 rad/s.

A estrutura do controlador na forma ideal ´e apresentada na Equac¸ ˜ao 1. Nessa configurac¸ ˜ao considera-se um par de p ´olos complexos e conjugados sobre o eixo imagin ´ario exatamente na frequ ˆencia do sinal de refer ˆencia w0.

Cres = kp+

kr.s s2+ w

02

(1) O controlador na forma ideal garante erro nulo em regime permanente para uma entrada senoidal de frequ ˆencia w0. Entretanto, para evitar problemas de esta-bilidade associados a um ganho infinito, ´e acrescentado uma constante de amorte-cimento wa na func¸ ˜ao de transfer ˆencia do controlador PR (TEODORESCU et al., 2006). A func¸ ˜ao de transfer ˆencia do controlador PR com a constante de amortecimento ´e apresentada na Equac¸ ˜ao 2.

Cres= kp+

kr.wa.s s2+ w

a.s + w02

(2) A introduc¸ ˜ao da constante de amortecimento reduz o ganho do controla-dor na frequ ˆencia w0 e faz com que o ganho deste em torno da frequ ˆencia de res-son ˆancia seja maior. Dessa forma, garante-se que o controlador tenha um ganho elevado mesmo se a frequ ˆencia de refer ˆencia divergir ligeiramente de w0.

A Figura 4 ilustra a diferenc¸a na resposta em frequ ˆencia do controlador ressonante ideal e do controlador com constante de amortecimento.

(19)

2.4 Controlador LQG/LTR 17 0 100 200 300 Magnitude (dB) 100 101 102 103 -45 0 45 90 Fase (deg) Ideal Não Ideal Diagrama de Bode Frequência (Hz)

Figura 4: Diagrama de Bode do controlador ressonante Ideal e N ˜ao Ideal. Fonte: Autoria pr ´opria.

O ganho kp ´e escolhido de modo que a planta seja est ´avel e tenha uma boa resposta din ˆamica. O ganho kr ´e projetado de forma a corrigir o erro de amplitude e fase sem comprometer a margem de fase (NAHAR, 2015).

2.4 CONTROLADOR LQG/LTR

O m ´etodo LQG/LTR (Linear Quadratic Gaussian with Loop Transfer Reco-very ) inicialmente foi proposto por (DOYLE; STEIN, 1981) para o projeto de controlado-res. Esse m ´etodo trata-se de uma t ´ecnica de controle robusto, ou seja, tolerante a grandes incertezas e dist ´urbios, que pode ser aplicado tanto em sistemas SISO (Sin-gle Input – Sin(Sin-gle Output) quanto MIMO (Multiple Input – Multiple Output) (SILVA et al., 2014).

Para descrever a metodologia de funcionamento do controlador LQG/LTR um diagrama geral do sistema a ser estudado ´e apresentado na forma de diagramas de blocos na figura 5.

Os sinais apresentados na figura representam os sinais que comp ˜oem o sistema a ser estudado, de modo que r(s) representa a refer ˆencia do sistema, u(s) o sinal de controle gerado pelo controlador (K(s)), y(s) o sinal de sa´ıda do sistema, d(s) as pertubac¸ ˜oes ou ru´ıdos, n(s) s ˜ao as incertezas e G(s) a planta do sistema.

Os objetivos que o controlador LQG/LTR deve atender s ˜ao: • que a sa´ıda y(s) acompanhe o sinal de refer ˆencia r(s);

(20)

2.4 Controlador LQG/LTR 18

n(s) Figura 5: Diagrama de blocos de um sistema a ser estudado. Fonte: Autoria pr ´opria.

• que o sinal de pertubac¸ ˜ao d(s) seja rejeitado sobre a sa´ıda y(s);

• e que apresente estabilidade e desempenho robusto diante de incertezas no modelo.

Para garantir essas especificac¸ ˜oes ´e projetado o controlador K(s), ou seja, o controlador LQG/LTR, o m ´etodo combina instrumentos como o controlador linear ´otimo quadr ´atico (LQR) e o Filtro de Kalman, de onde se justifica a parte ”LQG”(Linear Quadr ´atico Gaussiano) (CRUZ, 1996).

O controlador linear ´otimo quadr ´atico (LQR) garante a estabilidade do sis-tema regulado em malha fechada, se condic¸ ˜oes como margem de ganho e margem de fase s ˜ao satisfeitas. A dificuldade encontrada pelo LQR ´e que sua implementac¸ ˜ao requer a realimentac¸ ˜ao de todos os estados do sistema, mas na pr ´atica nem todos esses estados s ˜ao acess´ıveis.

Uma forma de resolver este problema, ´e utilizando observadores de estado, para que assim todos os estados do sistema sejam realimentados. Em 1979, (DOYLE; STEIN, 1979) apresentaram um artigo com o procedimento de ajuste para controlado-res lineacontrolado-res com observadocontrolado-res de estado, pois (DOYLE; STEIN, 1979) haviam provado que a utilizac¸ ˜ao de observadores podia reduzir a robustez do regulador LQR.

Sendo assim, foi proposto o m ´etodo LQG/LTR, que ´e o projeto de con-troladores combinados com observadores, em que utiliza a t ´ecnica de loop transfer recovery (LTR) em conjunto com a fomulac¸ ˜ao do regulador linear gaussiano (LQG). A metodologia LQG/LTR se assemelha ao c ´alculo dos ganhos de um filtro de Kal-man, mas com algumas modificac¸ ˜oes nas matrizes de covari ˆancia das pertubac¸ ˜oes atuantes no sistema e dos ru´ıdos de medic¸ ˜ao das sa´ıdas do sistemaSILVA.

(21)

2.5 Phase-Locked Loop - PLL 19

2.5 PHASE-LOCKED LOOP - PLL

Uma parte cr´ıtica em sistemas de controle de inversores monof ´asicos co-nectados a rede ´e a sincronizac¸ ˜ao do sistema de gerac¸ ˜ao de energia com a rede el ´etrica.

Diferentes t ´ecnicas vem sendo utilizadas na literatura para a sincronizac¸ ˜ao de sistemas de gerac¸ ˜ao com a rede el ´etrica. Uma t ´ecnica bem disseminada ´e Phase-Locked Loop, PLL. A ideia principal do PLL ´e gerar um sinal cujo ˆangulo de fase encontra-se continuamente rastreando variac¸ ˜oes do ˆangulo de fase de um dado sinal (MARANGONI, 2012). Normalmente a estrat ´egia utilizada nesse sistema ´e estimar a diferenc¸a entre o ˆangulo de fase do sinal de entrada e do sinal gerado e levar este valor a zero por meio de uma malha de controle.

Em sua totalidade, os sistemas PLL’s s ˜ao baseados em tr ˆes partes. A pri-meira parte ´e o detector de fase (Phase Detector - PD), o PD ´e quem gera o sinal de erro de fase, esse sinal de erro gerado ´e o erro entre o sinal de entrada e a fase esti-mada. A segunda parte trata-se um loop filter (Loop Filter - LF), o LF ´e respons ´avel por eliminar dist ´urbios gerados dentro do loop de controle do PLL. O LF tamb ´em deve garantir uma resposta din ˆamica, um bom rastreamento das caracter´ısticas do sinal de entrada e manter a estabilidade do PLL. Em aplicac¸ ˜oes relacionadas a sistemas de energia el ´etrica, o LF geralmente ´e um controlador proporcional integral (PI). A ´ultima parte ´e um oscilador controlado de tens ˜ao (Voltage-controlled Oscillator - VCO), o qual gera o sinal de sa´ıda, ou seja, o sinal com as caracter´ısticas do sinal de entrada, de modo que essas caracter´ısticas s ˜ao a frequ ˆencia e a velocidade angular do sinal de entrada do PLL.

Na Figura 6 ´e apresentado o diagrama interno do bloco PLL que ser ´a utili-zado neste trabalho.

cos Entrada* Freq X PID VCO Ganho Detector de fase Filtro Freq wt Entrada

Figura 6: Modelo do bloco PLL, utilizado neste trabalho. Fonte: Autoria pr ´opria (Baseado no software Matlab).

(22)

20

3 S´INTESE DO CONTROLADOR RESSONANTE

3.1 INTRODUC¸ ˜AO

Este cap´ıtulo tem o objetivo de descrever a modelagem de um inversor monof ´asico para aplicac¸ ˜ao em gerac¸ ˜ao distribu´ıda. Inicialmente, considera-se um, modelo simplificado onde a imped ˆancia de rede ´e desprezada. Na sequ ˆencia, um controlador ressonante ´e projetado considerando este modelo simplificado. Um estudo de estabilidade ´e apresentado para o sistema controlado pelo controlador ressonante considerando-se os efeitos da inserc¸ ˜ao da imped ˆancia da rede.

3.2 SISTEMA SEM IMPED ˆANCIA DA REDE

Para iniciar o estudo do controlador Ressonante aplicado a inversores mo-nof ´asicos, inicia-se com uma planta ideal, ou seja, n ˜ao foi considerado a imped ˆancia da rede. A planta ideal j ´a foi ilustrada na Figura 2, e seus par ˆametros s ˜ao descritos na Tabela 2.

Tabela 2: Dados do sistema ideal.

Par ˆametros Descric¸ ˜ao Valor

L Indut ˆancia 2, 5mH

Vcc Tens ˜ao CC 300V

Vrede(RM S) Tens ˜ao da Rede 127V

frede Frequ ˆencia da Rede 60Hz

finv Frequ ˆencia de Chaveamento 10kHz

Fonte: Autoria Pr ´opria.

A func¸ ˜ao de transfer ˆencia encontrada para o sistema ideal ´e apresentada na equac¸ ˜ao 3. E a partir da modelagem do sistema ideal ´e projetado o controlador PR.

(23)

3.2 Sistema sem Imped ˆancia da Rede 21

G(s) = ig(s) UP W M(s)

= 1

sL (3)

Para o controlador PR foi considerada a frequ ˆencia de resson ˆancia como sendo a da rede. Logo tem-se w0 ' 377rad/s, a frequ ˆencia de amortecimento esco-lhida foi de fa = 10Hz, ent ˜ao wa = 2 · π · 10rad/s. Com isso, o pr ´oximo passo foi determinar os ganhos kp e kr.

Primeiro determinou-se o ganho kp. Para determinar kp utilizou-se o dia-grama de Bode para encontrar um valor de ganho kp onde o sistema seja est ´avel. E por meio da simulac¸ ˜ao realizada pelo software matlab foram feitos os ajustes para que ganho kp apresentasse uma boa resposta din ˆamica.

O diagrama de Bode apresentado na Figura 7 mostra o comportamento do controlador ressonante com a planta e o ganho kp escolhido. Observando a Figura 7 podemos ver que a margem de fase encontrada para o ganho kp ´e de 88, 7◦garantindo assim que o sistema com o controlador seja est ´avel.

-20 0 20 40 60 80 Magnitude (dB) 100 101 102 103 104 -180 -135 -90 -45 0 Fase (deg) Diagrama de Bode Frequência (Hz) Margem de Fase: 88.7º

Figura 7: Diagrama de Bode de malha aberta do controlador ressonante e da planta G(s). Fonte: Autoria pr ´opria.

Para especificar o ganho kr, o crit ´erio que deve ser atendido ´e que o ganho apresentado no diagrama de Bode, deve ser o maior poss´ıvel na frequ ˆencia de w0 ' 377rad/s. Sendo assim, foi realizado uma rotina no software Matlab para investigar um valor de ganho que na frequ ˆencia de w0 ' 377rad/s atenda esse crit ´erio. A rotina ´e iniciada com kr igual a 500 e realiza incrementos de 50 at ´e kr igual a 750. Os diagramas de Bode s ˜ao apresentados na Figura 8.

(24)

3.3 An ´alise da estabilidade considerando-se os efeitos da imped ˆancia da rede 22 0 20 40 60 80 Magnitude (dB) 101 102 103 -180 -135 -90 -45 0 Fase (deg) kr=550 kr=600 kr=650 kr=700 kr=750 Diagrama de Bode Frequência (Hz)

Figura 8: Diagramas de Bode de malha aberta do controlador ressonante e da planta G(s). Fonte: Autoria pr ´opria.

Dessa forma, como apresentado na Figura 8 o ganho kr = 750 ´e o que apresenta maior ganho na frequ ˆencia de w0 ' 377rad/s. Logo determinou-se que o ganho kr ´e de 750.

Definidos os par ˆametros do controlador PR aplica-se os mesmos na Equac¸ ˜ao 2. Assim, a equac¸ ˜ao da func¸ ˜ao de transfer ˆencia do controlador encontrada, ´e apre-sentada na Equac¸ ˜ao 4.

Gres(s) = 75 +

750 · 125, 64

s2+ 125, 64s + 142122, 3 (4)

3.3 AN ´ALISE DA ESTABILIDADE CONSIDERANDO-SE OS EFEITOS DA IMPED ˆANCIA DA REDE

Uma vez que na pr ´atica a imped ˆancia de rede pode ser de dif´ıcil caracterizac¸ ˜ao e esta apresenta impactos na din ˆamica do sistema, ´e importante se analisar seus efei-tos. Assim, ´e adicionada uma imped ˆancia na rede de distribuic¸ ˜ao conforme ilustra a Figura 9.

(25)

3.3 An ´alise da estabilidade considerando-se os efeitos da imped ˆancia da rede 23

LG RG

UPWM

Figura 9: Sistema considerando a imped ˆancia da rede. Fonte: Autoria pr ´opria.

A func¸ ˜ao de transfer ˆencia da planta da Figura 9, ´e apresentada na Equac¸ ˜ao 5. G(s) = ig(s) UP W M(s) = 1 s(L + Lg) + Rg (5) Na qual a imped ˆancia da rede ´e representada por Lg e Rg, e o par ˆametro L representa o filtro L.

Algumas concession ´arias disponibilizam as especificac¸ ˜oes dos cabos CA tipicamente utilizados, logo ´e poss´ıvel determinar os valores de imped ˆancia para a rede. Os valores escolhidos s ˜ao apresentados na Tabela 3. Esses valores foram adaptados das concession ´arias CELG e COPEL.

Tabela 3: Dados do sistema considerando a imped ˆancia da rede. Caso Dist ˆancia(km) Resist ˆencia (R) [Ω\km] Imped ˆancia (X) [Ω\km]

1 0,0 0,0 0,0

2 1,0 1,5 0,9

3 2,0 3,0 1,8

Fonte: Autoria Pr ´opria.

Os valores encontrados s ˜ao baseados em cabos de alum´ınio nu com alma de ac¸o tipo CAA, esses cabos s ˜ao geralmente os utilizados em redes de distribuic¸ ˜ao rurais, onde ainda se encontra uma grande quantidade de redes de distribuic¸ ˜oes mo-nof ´asicas.

Na Tabela 3, quando a dist ˆancia ´e 0, tem-se o caso do sistema ideal. Isso significa que a fonte prim ´aria est ´a muito pr ´oxima do inversor sendo a imped ˆancia na rede desprez´ıvel.

(26)

3.3 An ´alise da estabilidade considerando-se os efeitos da imped ˆancia da rede 24

para analisar os efeitos da imped ˆancia ao sistema. Nessa rotina foram considerados os casos 1, 2 e 3 apresentados na Tabela 3.

A primeira an ´alise foi realizada atrav ´es do diagrama de Bode do sistema em malha aberta onde foi considerado o controlador ressonante e a planta demonstrada na Equac¸ ˜ao 5. Os diagramas s ˜ao apresentados na Figura 10.

-20 0 20 40 60 80 Magnitude (dB) 100 101 102 103 104 -180 -135 -90 -45 0 45 Fase (deg) caso 1 caso 2 caso 3 Diagrama de Bode Frequência (Hz)

Figura 10: Efeito do aumento da imped ˆancia da rede no sistema. Fonte: Autoria pr ´opria.

Com a Figura 10 foi poss´ıvel observar que em todos os casos, o sistema permanece est ´avel. Isso pode ser conclu´ıdo por meio do comportamento da margem de fase de cada caso, onde os valores de margem de fase s ˜ao menores que 180◦, como demostrado na Tabela 4.

Tabela 4: Margem de ganho e de fase para os casos 1, 2 e 3. Caso Margem de Fase) Margem de Ganho

1 88,8◦ ∞

2 88,8◦ ∞

3 88,8◦ ∞

Fonte: Autoria Pr ´opria.

Outro aspecto observado nos diagramas de Bode foram que de acordo com o aumento das imped ˆancias da rede o ganho na frequ ˆencia de w0 ' 377rad/s diminuiu. Essa alterac¸ ˜ao no ganho pode causar perda de desempenho no controlador, como

(27)

3.3 An ´alise da estabilidade considerando-se os efeitos da imped ˆancia da rede 25

dificuldade no rastreamento de refer ˆencia.

Tamb ´em foi observado o comportamento do sistema considerando a im-ped ˆancia da rede pela func¸ ˜ao pzmap do software Matlab. Com a func¸ ˜ao pzmap foi analisada a tend ˆencia dos polos e zeros do sistema em malha fechada para os tr ˆes casos da Tabela 3. O resultado ´e apresentado na Figura 11.

Figura 11: Efeito do aumento da imped ˆancia da rede no sistema. Fonte: Autoria pr ´opria.

Pelo comportamento observado no mapeamento de polos e zeros, espera-se que o controlador tenha problema de deespera-sempenho, pois o aumento da imped ˆancia da rede faz com que os polos e zeros do sistema sofram alterac¸ ˜oes de localizac¸ ˜ao. Estas alterac¸ ˜oes afetam o controlador no rastreamento da refer ˆencia (SOUZA, 2007), visto que o projeto do controlador foi feito para o caso 1, ou seja onde n ˜ao ´e considera a imped ˆancia da rede.

Com a estabilidade n ˜ao ´e esperado problemas, pois como observado na Figura 11 conforme o aumento do valor da imped ˆancia os polos no eixo real seguem uma tend ˆencia a caminho do semiplano direito, mas n ˜ao chegam a deslocar-se para o semiplano direito.

(28)

26

4 RESULTADOS DA ATUAC¸ ˜AO DO CONTROLADOR RESSONANTE

4.1 INTRODUC¸ ˜AO

Este cap´ıtulo ´e dedicado a apresentac¸ ˜ao dos resultados obtidos atrav ´es da atuac¸ ˜ao do Controlador Ressonante. Inicialmente ´e apresentada a resposta do contro-lador atuando em um sistema desconsiderando a imped ˆancia da rede. Na sequ ˆencia, s ˜ao apresentados os resultados obtidos da atuac¸ ˜ao do controlador em uma planta considerando a imped ˆancia da rede com um filtro L.

4.2 CONTROLADOR RESSONANTE CONSIDERANDO REDE IDEAL

Os par ˆametros do controlador, foram projetados baseados na planta ideal, conforme projeto descrito no cap´ıtulo 3. Por isso, espera-se que o controlador atuando neste primeiro modelo consiga rastrear a refer ˆencia.

A resposta do sistema ´e apresentada na Figura 12. A corrente no tempo de 0,10 segundos, tem um aumento de amplitude de 20A para 30A. Esse aumento de amplitude visa testar o comportamento transit ´orio do sistema. O dist ´urbio considerado nas simulac¸ ˜oes ´e do tipo gaussiano, com m ´edia 0 e vari ˆancia de 1,5. Essa pertubac¸ ˜ao

´e considerada na sa´ıda do sistema.

Observando a Figura 12 nota-se que o controlador obteve uma resposta satisfat ´oria no rastreamento da corrente de refer ˆencia. Outro ponto observado foi que a corrente de sa´ıda do inversor no in´ıcio da simulac¸ ˜ao n ˜ao acompanha a corrente de refer ˆencia por alguns milissegundos e esse comportamento se repete onde o dist ´urbio ´e percept´ıvel. Afim de analisar melhor esse comportamento ´e apresentado na Figura 13 o erro da corrente de sa´ıda do inversor em relac¸ ˜ao `a corrente de refer ˆencia.

Observando a Figura 13 percebe-se um erro maior de rastreamento em al-guns pontos. O pr ´oximo passo ´e adicionar a imped ˆancia da rede ao sistema e verificar seus efeitos.

(29)

4.3 Controlador Ressonante considerando imped ˆancia de rede n ˜ao nula 27 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 Tempo (s) -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 Corrente (A)

Corrente de Saída do Inversor

Corrente de Saída do Inversor Corrente de Referência

Figura 12: Corrente de refer ˆencia e corrente de sa´ıda do inversor monof ´asico controlada pelo controlador ressonante.

Fonte: Autoria pr ´opria.

Figura 13: Erro de rastreamento no caso 1. Fonte: Autoria pr ´opria.

4.3 CONTROLADOR RESSONANTE CONSIDERANDO IMPED ˆANCIA DE REDE N ˜AO NULA

A atuac¸ ˜ao do controlador ressonante ´e verificada considerando-se uma rede de imped ˆancia n ˜ao nula. Para isso foi adicionada a imped ˆancia da rede ao sis-tema. A imped ˆancia da rede pode assumir valores diferentes, isso pode ocorrer devido ao cabo utilizado na rede de distribuic¸ ˜ao, a dist ˆancia em que o inversor ´e conectado `a rede, a quantidade de equipamentos encontrados na rede el ´etrica e tamb ´em a

(30)

adver-4.3 Controlador Ressonante considerando imped ˆancia de rede n ˜ao nula 28

sidades naturais.

Os valores escolhidos para a simulac¸ ˜ao da imped ˆancia da rede, s ˜ao os do caso 2 e 3. Como discutido no cap´ıtulo anterior a imped ˆancia da rede faz com que o sistema reduza o seu desempenho. O resultado da simulac¸ ˜ao ´e apresentado na Figura 14. 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 Tempo (s) -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 Corrente (A)

Corrente de Saída do Inversor

Corrente de Saída do Inversor Corrente de Referência (a) 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 Tempo (s) -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 Corrente (A)

Corrente de Saída do Inversor

Corrente de Saída do Inversor Corrente de Referência

(b)

Figura 14: Corrente de referencia e corrente de sa´ıda do inversor monof ´asico no Caso 2 14(a) e no Caso 3 14(b).

O que foi observado na Figura 14 ´e que com o aumento da imped ˆancia da rede, o sistema de controle tem uma maior dificuldade em manter a corrente de

(31)

4.3 Controlador Ressonante considerando imped ˆancia de rede n ˜ao nula 29

sa´ıda do inversor com a mesma amplitude da corrente de refer ˆencia. Comparando os resultados do caso 2 e do caso 3 nota-se que quanto maior a imped ˆancia menor foi a amplitude da corrente de sa´ıda do inversor.

Na Figura 15 s ˜ao apresentados para o caso 2 e 3 os gr ´aficos de erro de rastreamento. Nele foi poss´ıvel visualizar uma diminuic¸ ˜ao no ripple da corrente de sa´ıda do inversor de acordo com o aumento da imped ˆancia da rede.

(a)

(b)

Figura 15: Erro de rastreamento no Caso 2 15(a) e no Caso 3 15(b).

A fim de aumentar a amplitude da corrente de sa´ıda do inversor foi realizada uma alterac¸ ˜ao o ganho kr, pois como j ´a foi comentado o ganho kr ´e projetado de forma

(32)

4.3 Controlador Ressonante considerando imped ˆancia de rede n ˜ao nula 30

a corrigir o erro de amplitude e fase sem comprometer a margem de fase.

Utilizou-se a rotina desenvolvida para o primeiro projeto do ganho kr para encontrar um novo ganho. Os resultados obtidos com a rotina s ˜ao apresentados na Figura 16. -50 0 50 100 Magnitude (dB) 100 101 102 103 104 105 -180 -135 -90 -45 0 Fase (deg) kr=750 kr=1500 kr=2250 kr=3000 kr=3750 Diagrama de Bode Frequência (rad/s)

Figura 16: Diagramas de Bode de malha aberta do controlador ressonante e da planta G(s). Fonte: Autoria pr ´opria.

Analisando a Figura 16 o ganho com maior valor valor na frequ ˆencia de w0 ' 377rad/s ´e o ganho de kr igual a 3750 e esse valor de ganho tamb ´em n ˜ao deixou o sistema inst ´avel como pode ser verificado pela margem de fase que nesse caso ´e de 84,7◦. Ent ˜ao o novo valor do ganho kr ´e de 3750.

Os resultados do caso 2 e 3 para o novo valor do ganho kr s ˜ao apresenta-dos na Figura 17.

(33)

4.3 Controlador Ressonante considerando imped ˆancia de rede n ˜ao nula 31 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 Tempo (s) -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 Corrente (A)

Corrente de Saída do Inversor

Corrente de Saída do Inversor Corrente de Referência (a) 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 Tempo (s) -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 Corrente (A)

Corrente de Saída do Inversor

Corrente de Saída do Inversor Corrente de Referência

(b)

Figura 17: Corrente de referencia e corrente de sa´ıda do inversor monof ´asico no Caso 2 17(a) e no Caso 3 17(b).

Com o ajuste do controlador, o sistema apresentou uma melhora na ampli-tude da corrente de sa´ıda do inversor, conforme ilustrado na figura 17.

O erro de rastreamento do sistema tamb ´em foi verificado para o caso 2 e 3, e ´e apresentado na Figura 18. Com a Figura 18 notou-se que o ripple da corrente de sa´ıda do inversor diminuiu.

(34)

4.3 Controlador Ressonante considerando imped ˆancia de rede n ˜ao nula 32

(a)

(b)

(35)

33

5 S´INTESE DO CONTROLADOR LQG/LTR

5.1 INTRODUC¸ ˜AO

Nesse cap´ıtulo ser ´a inicialmente descrita a metodologia de projeto do con-trolador LQG/LTR, e os passo realizados para o projeto do concon-trolador. Na sequ ˆencia, ser ´a apresentado os resultados da atuac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR aplicado ao sis-tema considerando as incertezas. Por fim ´e realizada uma comparac¸ ˜ao entre os re-sultados do Controlador Ressonante e o Controlador LQG/LTR.

5.2 MODELAGEM DO SISTEMA

Para aplicac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR a planta do sistema tamb ´em con-sidera o controlador Ressonante projetado na Sec¸ ˜ao 4.3, nessa Sec¸ ˜ao foi alterado o valor ganho kr do controlador ressonante para aumentar a amplitude da corrente de sa´ıda do inversor. O controlador ressonante, ent ˜ao utilizado para o projeto do contro-lador LQG/LTR ´e apresentado na Equac¸ ˜ao 6.

Gres(s) = 75 +

3750 · 125, 64

s2+ 125, 64s + 142122, 3 (6) O controlador ressonante ´e inclu´ıdo ao projeto, pois a planta deve apresen-tar rejeic¸ ˜oes de pertubac¸ ˜oes em car ´ater estacion ´ario, ou seja, erro nulo em regime estacion ´ario (MATOS et al., 2008).

A planta do inversor ´e a mesma descrita no cap´ıtulo 3, a func¸ ˜ao de trans-fer ˆencia retrans-ferente a planta do inversor ´e demonstrada na Equac¸ ˜ao 7.

G(s) = ig(s) UP W M(s) = 1 s(L + Lg) + Rg (7) Os par ˆametros Lg e Rg apresentados na Equac¸ ˜ao 7 representam a im-ped ˆancia da rede e L representa o filtro passivo de primeira ordem.

Tendo definido estes par ˆametros, temos que a planta que ser ´a aplicada ao controlador LQG/LTR ´e Gn(s), na qual Gn(s) ´e Gres(s) · G(s). O diagrama de blocos que representa Gn(s) ´e apresentado na Figura 19.

(36)

5.3 Controlador LQG/LTR 34

G (s)

res

G(s)

Figura 19: Diagrama de blocos de Gn(s).

Fonte: Autoria pr ´opria.

Determinada Gn(s)com o software Matlab utilizou-se a func¸ ˜ao ssdata para convers ˜ao da func¸ ˜ao de transfer ˆencia para espac¸o de estados. Assim, a Equac¸ ˜ao 8 representa Gn(s)em espac¸os de estados.

A =     −403, 37 −345, 73 −301, 14 512 0 0 0 256 0     B =     256 0 0     C =h 54, 24 13, 31 61, 30 i D =h 0 i (8)

A planta Gn(s) deve seguir alguns requisitos, para assim ser poss´ıvel a aplicac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR. Os requisitos que a planta deve cumprir s ˜ao ( MA-TOS et al., 2008):

• a planta deve ser fase m´ınima, isto ´e, os zeros s ˜ao localizados no semiplano esquerdo aberto;

• o par (A,B) deve ser control ´avel e • o par (C,A) deve ser observ ´avel.

Este requisitos foram testado com o software Matlab e a planta Gn(s) se encaixa em todos. Uma vez que estes requisitos s ˜ao cumpridos pela planta Gn(s), inicia-se o projeto do controlador LQG/LTR na sec¸ ˜ao seguinte.

5.3 CONTROLADOR LQG/LTR

A ideia do controlador LQG/LTR ´e determinar um controlador K(s) que mesmo na presenc¸a de dist ´urbios consiga gerar um sinal de controle para a planta do sistema que neutralize as pertubac¸ ˜oes. A estrutura do sistema de controle que ser ´a utilizada foi apresentada na Figura 5.

Para que o controlador LQG/LTR (K(s)) consiga neutralizar as pertubac¸ ˜oes, o erro de rastreamento e(s) deve ser pequeno. Em um caso ideal, no qual h ´a erro nulo

(37)

5.3 Controlador LQG/LTR 35

de rastreamento, tem-se que y(s)=r(s), mesmo com dist ´urbios aplicados ao sistema. Para iniciar o projeto do controlador define-se a func¸ ˜ao de malha aberta do sistema como L(s), sendo L(s) = Gn(s)K(s). A func¸ ˜ao L(s) ´e utilizada na definic¸ ˜ao das func¸ ˜oes de sensibilidade e sensibilidade complementar.

As func¸ ˜oes de sensibilidade e sensibilidade complementar permitem melhor conhecimento do rastreamento de refer ˆencia e dos dist ´urbios que o sistema apresenta. Define-se que os sinais de dist ´urbios e o sinal de refer ˆencia s ˜ao sinais caracter´ısticos de baixas frequ ˆencias (PAULA, 2013).

A func¸ ˜ao de sensibilidade ´e a matriz de transfer ˆencia de d(s) para y(s), ou seja, representa a sensibilidade do sistema ao vetor de dist ´urbio. A func¸ ˜ao de sensi-bilidade complementar representa a sensisensi-bilidade do sistema ao vetor de refer ˆencia, logo ´e a matriz r(s) para y(s).

As matrizes das func¸ ˜oes de sensibilidade e sensibilidade complementar para o sistema podem ser descritas como:

S(s) = (I + Gn(s)K(s))−1 (9)

T (s) = (I + Gn(s)K(s))−1Gn(s)K(s) (10) Considerando que as incertezas do sistema da planta sejam representadas na sua sa´ıda, tem-se que:

y(s) = T (s)r(s) + S(s)d(s) (11)

Como discutido no in´ıcio da sec¸ ˜ao deseja-se que y(s) seja igual a r(s) para que o erro de rastreamento seja nulo, sendo assim necess ´ario, que T (s) → 1 e S(s) → 0.

Os par ˆametros do controlador s ˜ao definidos de forma que a malha L(s) apresente as caracter´ısticas desejadas. A formatac¸ ˜ao da malha (loop shaping) ´e uma abordagem para a escolha dos par ˆametros no projeto de controladores KOZAN (2016). Em sistemas SISO, que ´e o caso deste trabalho, a formatac¸ ˜ao da malha est ´a relacionada `a magnitude de L(s) (PAULA, 2013).

Para a formatac¸ ˜ao da malha objetivo geralmente utiliza-se a func¸ ˜ao de sen-sibilidade, pois muitos problemas de controle desejados envolvem rastreamento de

(38)

5.3 Controlador LQG/LTR 36

refer ˆencias ou rejeic¸ ˜ao a dist ´urbio, sinais as quais a sensibilidade est ´a diretamente relacionada (KOZAN, 2016).

Mas em alguns casos a formatac¸ ˜ao somente `a sensibilidade n ˜ao ´e sufici-ente, pois outros requisitos como overshoot, diminuic¸ ˜ao da taxa de atenuac¸ ˜ao em altas frequ ˆencias ou limitac¸ ˜ao na magnitude dos sinais de controle podem ser desejados. Os dois primeiros est ˜ao relacionados com a func¸ ˜ao T (s), enquanto que o ´ultimo com a func¸ ˜ao K(s)S(s) (PAULA, 2013).

Outros par ˆametros que devem ser definidos no projeto do controlador s ˜ao µ, ρ, L e H. Segundo Paula (2013), no ponto de vista do projeto de controlado-res baseados na formatac¸ ˜ao da malha objetivo, tais par ˆametros s ˜ao tratados como par ˆametros livres de projeto sem interpretac¸ ˜ao f´ısica, como um meio para um fim. Esses par ˆametros s ˜ao projetados com o objetivo de formatar as matrizes de trans-fer ˆencia em malha fechada no dom´ınio da frequ ˆencia, sendo neste caso as matrizes S(s)e T (s).

Com essas definic¸ ˜oes inicia-se a demostrac¸ ˜ao do projeto do controlador LQG/LTR, sendo que a planta Gn(s)utilizada no projeto do controlador ´e representada em vari ´aveis de estado pela Equac¸ ˜ao 12.

˙x = Ax + Bu

y = Cx + D (12)

A func¸ ˜ao de transfer ˆencia que representa o controlador LQG/LTR ´e apre-sentada na Equac¸ ˜ao 13, com o seu diagrama de blocos demonstrado na Figura 20.

KLQG/LT R(s) = KC(sI − A + BKC + KFC)−1KF (13) -I KF C -1 (sI-A) B -KC -+ ++ E(s) U(s) K(s)

Figura 20: Diagrama de blocos do controlador LQG. Fonte: Adaptado de Maia J ´unior (2007).

Definida a estrutura do controlador LQG/LTR determina-se os ganhos KC e KF, que s ˜ao matrizes de ganho, onde KC ´e a matriz de ganho do regulador LQR e

(39)

5.3 Controlador LQG/LTR 37

KF ´e a matriz de ganho do observador de estados do Filtro de Kalman.

As matrizes KC e KF s ˜ao calculadas utilizando-se as Equac¸ ˜oes 14 e 15.

KC = ρ−2BTX, (14)

KF = µ−2Y CT, (15)

Sendo que X e Y s ˜ao soluc¸ ˜oes das Equac¸ ˜oes Alg ´ebrica de Ricatti, na qual para determinar X utiliza-se a Equac¸ ˜ao (16) e para o c ´alculo de Y a Equac¸ ˜ao (17).

ATX + XA − ρ−2XBBTX + HTH = 0 (16) Y AT + AY − µ−2Y CTC + LLT = 0 (17) A teoria do princ´ıpio de recuperac¸ ˜ao da malha objetivo, primeiramente pro-posto por (DOYLE; STEIN, 1981) diz que, se ρ → 0+ e a matriz H for igual a matriz C e a planta do sistema for quadrada e de fase-m´ınima, pode demonstrar que:

lim ρ→0+K(S) = (C(sI − A) −1 B)−1C(sI − A)KF (18) Assim: lim ρ→0+G(s)K(S) = C(sI − A)KF (19)

Dessa forma tem-se que L(s) ´e a pr ´opria matriz do observador de estados (Filtro de Kalman). Com isso pode-se dizer que houve uma recuperac¸ ˜ao da matriz de transfer ˆencia da malha aberta do observador (SILVA et al., 2014). Este procedimento ´e conhecido como Princ´ıpio de Recuperac¸ ˜ao da Malha Objetivo pela sa´ıda e existe tamb ´em o procedimento conhecido como Princ´ıpio de Recuperac¸ ˜ao da Malha Objetivo pela entrada que corresponde ao procedimento pela sa´ıda, no qual µ → 0+ e L igual a B, resultando em:

lim

µ→0+K(s)G(s) = B(sI − A)KC (20)

Ou seja, K(s)G(s) ´e a matriz de transfer ˆencia do Regulador Linear Quadr ´atico (LQR).

Como uma consequ ˆencia de (19) e (20), as seguintes propriedades da formatac¸ ˜ao da malha para o Princ´ıpio da Malha Objetivo pela sa´ıda podem ser

(40)

ob-5.4 Projeto do Controlador LQG/LTR 38 tidas: lim ρ→0+σmaxS(jw) ≤ 1, (21) lim ρ→0+σmaxT (jw) ≤ 2, (22) lim

ρ→0+σmaxS(jw) ≤ µσmax(C(jwI − A)L)

1, (23)

lim

ρ→0+σmaxT (jw) ≤ σmax(C(jwI − A)KF), (24)

O par ˆametro σ representa o valor singular, neste trabalho ele ´e utilizado para quantificar a magnitude das matrizes, sendo σmaxo maior valor singular da func¸ ˜ao. Para a sensibilidade ´e poss´ıvel determinar os par ˆametros livres de projeto L e µ e contar com a restric¸ ˜ao (23), entretanto para o rastreamento nenhum par ˆametro livre de projeto adicional (al ´em de L e µ) pode ser utilizado e ´e necess ´ario contar apenas com a restric¸ ˜ao (24) imposta pelo ganho KF (que depende de L e µ). Se for priorizado o rastreamento na escolha de L e µ (atrav ´es de KF), a sensibilidade ficar ´a ent ˜ao condicionada a estes par ˆametros (OLIVEIRA, 2017).

5.4 PROJETO DO CONTROLADOR LQG/LTR

Conforme apresentado na sec¸ ˜ao anterior, para o projeto do controlador LQG/LTR ´e necess ´ario definir L, µ e ρ. Os par ˆametros L e µ s ˜ao determinados para a formatac¸ ˜ao da malha objetivo e ρ ´e definida para a recuperac¸ ˜ao da malha, sendo que quanto menor for o valor de ρ, melhor ´e a recuperac¸ ˜ao do Filtro de Kalman.

Na sec¸ ˜ao 5.2 foi determinado Gn(s)e verificado que o modelo ´e Control ´avel e Observ ´avel. Assim, inicia-se a definic¸ ˜ao de L e µ de modo que a malha objetivo apre-sente a resposta desejada, obedecendo as barreiras de desempenho e estabilidade. Sendo assim, os valores adotados s ˜ao L = B e µ = 4, 5.

O par ˆametro ρ foi definido de forma que garantisse a recuperac¸ ˜ao da malha objetivo e as propriedades de robustez. O valor escolhido para ρ que garante essas condic¸ ˜oes ´e de 0,0001.

Com os par ˆametros definidos obteve-se as seguintes matrizes de ganho KC e KF.

(41)

5.5 Resultado da atuac¸ ˜ao do Controlador LQG/LTR 39 KC = h 3720 2321 4020 i , KF =     6470 4034, 5 6988     (25)

Substituindo os valores encontrados de KC e KF obt ´em se a equac¸ ˜ao de transfer ˆencia do controlador LQG/LTR:

K(s) = 3, 22 · 10

6s2· 9, 439 · 109s · 4, 147 · 1011

s3· 1, 424 · 106s2· 4, 554 · 109s · 2, 02 · 1011 (26) Na Figura 21 ´e apresentado o gr ´afico da sensibilidade e na Figura 22 ´e apresentado o gr ´afico da sensibilidade complementar do sistema. Analisando os gr ´aficos percebe-se que para baixas frequ ˆencias o sistema apresenta valores singula-res de sensibilidade pequenos e para valosingula-res singulasingula-res de sensibilidade complemen-tar apresenta valores singulares altos. Observa-se tamb ´em que em altas frequ ˆencias o gr ´afico de sensibilidade complementar apresenta baixos valores singulares.

101 102 103 104 105 106 107 -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 Valores Singulares de S(s) Frequência (Hz) V alores Singulares (dB)

Figura 21: Sensibilidade S(s) do sistema controlado pelo m ´etodo LQG/LTR.

Fonte: Autoria pr ´opria.

Na pr ´oxima Sec¸ ˜ao s ˜ao apresentados os resultados da atuac¸ ˜ao do contro-lador LQG/LTR projetado.

5.5 RESULTADO DA ATUAC¸ ˜AO DO CONTROLADOR LQG/LTR

Nesta Sec¸ ˜ao ´e analisada a resposta da planta com a atuac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR. O primeiro resultado analisado ´e o rastreamento da refer ˆencia do sistema. Os valores de imped ˆancia, s ˜ao os descritos no caso 2 e 3 da Tabela 3. Os resultados s ˜ao apresentados na Figura 23.

(42)

5.5 Resultado da atuac¸ ˜ao do Controlador LQG/LTR 40 100 101 102 103 104 105 106 107 -140 -120 -100 -80 -60 -40 -20 0 20 Valores Singulares de T(s) Frequência (Hz) V alores Singulares (dB)

Figura 22: Sensibilidade Complementar T (s) do sistema controlado pelo m ´etodo LQG/LTR.

Fonte: Autoria pr ´opria.

Um aspecto que pode ser observado na Figura 23 ´e que com a atuac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR a corrente de sa´ıda do inversor tem a forma desejada, de modo que a corrente de sa´ıda segue a corrente de refer ˆencia. Os resultados tamb ´em mos-traram que com o aumento da imped ˆancia a corrente de sa´ıda do inversor conseguiu alcanc¸ar uma amplitude pr ´oxima da corrente de refer ˆencia.

O erro de rastreamento com a atuac¸ ˜ao do controlador LQG/LTR ´e apresenta no caso 2 e no caso 3, esses resultados s ˜ao apresentados na Figura 24.

Por meio da an ´alise do erro de rastreamento observou-se que com o au-mento da imped ˆancia a amplitude do erro diminuiu, portanto houve uma reduc¸ ˜ao no ripple da corrente de sa´ıda do inversor.

No pr ´oximo Cap´ıtulo ´e feita uma discuss ˜ao, comparando os resultados do controlador ressonante e do controlador LQG/LTR.

(43)

5.5 Resultado da atuac¸ ˜ao do Controlador LQG/LTR 41 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 Tempo (s) -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 Corrente (A)

Corrente de Saída do Inversor

Corrente de Saída do Inversor Corrente de Referência (a) 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 Tempo (s) -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 Corrente (A)

Corrente de Saída do Inversor

Corrente de Saída do Inversor Corrente de Referência

(b)

Figura 23: Corrente de refer ˆencia e a corrente de sa´ıda do inversor monof ´asico no Caso 2 (a) e no Caso 3 (b).

(44)

5.5 Resultado da atuac¸ ˜ao do Controlador LQG/LTR 42

(a)

(b)

(45)

43

6 COMPARAC¸ ˜AO DOS RESULTADOS OBTIDOS

Este cap´ıtulo aborda uma comparac¸ ˜ao entre os resultados dos controla-dores, a forma escolhida de verificar a estabilidade e desempenho do controlador ressonante e do controlador LQG/LTR ´e aumentando a imped ˆancia da rede. Aqui as comparac¸ ˜oes s ˜ao realizadas para os casos 2 e 3.

A modelagem do controlador ressonante utilizada para comparac¸ ˜ao ´e a com ajuste no ganho kr. A escolha do modelo com ajuste se deve ao fato do mesmo ter apresentado melhor desempenho quando simulado com as imped ˆancias da rede.

Comparando inicialmente os resultados obtidos no caso 2 pelos os dois controladores, percebe-se que nos resultados das simulac¸ ˜oes os controladores tive-ram um bom desempenho alcanc¸ando a amplitude da corrente de refer ˆencia, mas para uma an ´alise mais detalhada foi apresentado tamb ´em os gr ´aficos de rastreamento de erro, neles foram poss´ıvel notar que a amplitude do erro de rastreamento do controla-dor ressonante ´e maior que a do controlacontrola-dor LQG/LTR. Outra caracter´ıstica diferente que se observou foi que no gr ´afico de erro de rastreamento do controlador ressonante quando a amplitude da corrente de refer ˆencia foi alterada visualiza-se um pico de am-plitude no erro de rastreamento.

No caso 3 para verificar o desempenho dos controladores aumentou-se a imped ˆancia da rede com do dados da Tabela 3. Verificou-se que nesse caso o controlador LQG/LTR mostrou um melhor desempenho, de modo que a amplitude da corrente de sa´ıda do inversor na sua simulac¸ ˜ao foi maior que a amplitude da corrente de sa´ıda do inversor com a atuac¸ ˜ao do controlador ressonante.

Uma outra an ´alise ´e proposta, espera-se entender melhor o comportamento dos controladores atuando no sistema por meio do Diagrama de Bode. Na Figura 25 ´e apresentado o diagrama de bode referente ao controlador ressonante e na Figura 26 o diagrama de bode referente ao controlador LQG/LTR.

(46)

6 Comparac¸ ˜ao dos Resultados Obtidos 44

Figura 25: Diagram de Bode de malha fechado da atuac¸ ˜ao do con-trolador ressonante.

Fonte: Autoria pr ´opria.

Figura 26: Diagrama de Bode de malha fechada da atuac¸ ˜ao do con-trolador LQG/LTR.

Fonte: Autoria pr ´opria.

Observou-se que no diagrama de bode do controlador ressonante a mar-gem de fase apresentada ´e maior em relac¸ ˜ao a marmar-gem de fase do controlador LQG/LTR. Essa caracter´ıstica apresentada implica em um sistema de controle com resposta mais lenta, voltando aos resultados das simulac¸ ˜oes dos dois controladores essa ca-racter´ıstica tamb ´em pode ser notada, sendo que o controlador ressonante mostra um tempo de acomodac¸ ˜ao maior.

(47)

45

7 CONCLUS ˜AO

Neste trabalho foi apresentado um estudo do controlador LQG/LTR apli-cado a inversores monof ´asicos conectados `a rede de energia el ´etrica, para isso, foi realizado uma comparac¸ ˜ao de resultados com o controlador ressonante aplicado no mesmo sistema.

Como abordado no cap´ıtulo 2, ´e muito importante o estudo do comporta-mento do sistema, uma vez que com o uso da modelagem aproximac¸ ˜oes s ˜ao feitas deixando de representar a din ˆamica real do sistema.

Desta forma, no cap´ıtulo 3 foi apresentada a modelagem do sistema, com intuito de entender suas caracter´ısticas. Os testes realizados na modelagem do sis-tema envolvem entender atrav ´es do mapeamento dos polos e zeros e pelo diagrama de Bode, como o sistema se comporta em malha aberta e em malha fechada com o aumento da imped ˆancia da rede.

Quando aplicado o controlador ressonante no sistema modelado, os resul-tados mostraram o que foi discutido na modelagem do sistema, que de acordo com o aumento de imped ˆancia da rede o controlador apresenta dificuldades em alcanc¸ar a amplitude da corrente de refer ˆencia, sendo preciso sofrer ajustes para seguir a re-fer ˆencia da forma desejada. No caso da planta em que o controlador foi projetado, o mesmo obteve uma boa resposta cumprindo com o rastreamento da refer ˆencia.

O desenvolvimento do controlador LQG/LTR, abordou a modelagem do sis-tema considerando o controlador ressonante. A t ´ecnica LQG/LTR trata-se de um con-trolador robusto, ou seja, essa t ´ecnica busca garantir a estabilidade e bom desempe-nho do sistema mesmo onde exista incertezas e ru´ıdos. Os resultados do controlador LQG/LTR aplicado ao sistema mostraram resultados positivos. Entretanto no caso de maior imped ˆancia a corrente de sa´ıda do inversor n ˜ao alcanc¸a a amplitude da corrente de refer ˆencia, mas chega bem pr ´oximo da amplitude desejada.

Analisando os resultados dos controladores abordados nesse trabalho, foi poss´ıvel mostrar o que foi discutido ao longo deste. O controlador ressonante apre-senta os resultados almejados quando aplicado ao sistema para que foi modelado, por ´em quando aumentada a imped ˆancia o controlador mostra uma perda de

(48)

ampli-7 Conclus ˜ao 46

tude na corrente de sa´ıda do inversor. Em relac¸ ˜ao ao tempo de resposta do controla-dor verificou-se que comparado ao controlacontrola-dor LQG/LTR sua resposta ´e mais lenta.

O desenvolvimento desse estudo serve de ponto de inicial para aplicac¸ ˜oes do controlador LQG/LTR em inversores monof ´asicos conectados `a rede. Portanto este trabalho contribui para que novas pesquisas possam surgir. Assim uma ideia proposta para trabalhos futuros ´e a utilizac¸ ˜ao de um filtro LCL na sa´ıda do inversor.

(49)

47

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(51)

49

ANEXO A - C ´ODIGO DO CONTROLADOR LQG/LTR

clear all; close all; clc; s=tf(’s’); Lg=2.9*10^-3; Rg=1.5; L=2.5*10^-3; kp=75; kr=750*5; w0=2*pi*60; wa=2*pi*10; Gres= (kp + ((kr*wa*s)/(s^2+wa*s+w0^2))); G=[1/(s*(L+Lg)+Rg)]; FTMA = ss(Gres*G); [A,B,C,D]=ssdata(FTMA); Qc=C’*C; R=0.0001; [Kc,X,e]=lqr(A,B,Qc,R,0); XI=1; THETA=1; RHO=4.5; [K,SVL,W1]=ltrsyn(FTMA,Kc,XI,THETA,RHO); [A,B,C,D]=ssdata(K); [num, den]=ss2tf(A,B,C,D); Ktransf = tf(num,den);

(52)

50

ANEXO B - SIMULAC¸ ˜AO UTILIZADA PARA OBTENC¸ ˜AO DOS RESULTADOS

Controlador LQG/L

TR

Controlador Ressonante

Referências

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