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Tatiana Tramontani Ramos Doutoranda em Geografia pelo PPGG/UFRJ

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Academic year: 2021

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Trabalhador autônomo ou “trabalhador autônomo”?

Do o trabalho como prática heterônoma nos espaços de outrem, ao trabalho

como prática de resistência e criação de espaços insurgentes

Tatiana Tramontani Ramos

Doutoranda em Geografia pelo PPGG/UFRJ tatiana_tramontani@yahoo.com

Glauco Bruce Rodrigues

Doutorando em Geografia pelo PPGG/UFRJ tiamath@yahoo.com INTRODUÇÃO E OBJETIVO

O presente trabalho faz parte de duas pesquisas de doutorado desenvolvidas no Núcleo de Pesquisas Sobre Desenvolvimento Sócio-espacial (NuPeD/UFRJ) uma em andamento e outra já na sua fase de conclusão. A primeira é uma análise sobre a espacialidade da economia popular urbana praticada pelo movimento dos sem-teto na cidade do Rio de Janeiro, cuja questão central remete diretamente ao “trabalhador autônomo” entendido nesse contexto como parte de um “hiperprecariado urbano”; a segunda é uma análise da espacialidade do movimento anarquista durante a Guerra Civil Espanhola, que remete diretamente a uma experiência onde, de fato, o trabalhador autônomo foi protagonista do processo de instituição de uma espacialidade libertária. Por que unir duas pesquisas aparentemente tão distantes nesse artigo que pretende uma discussão que, em linhas gerais, remete ao mundo do trabalho e suas peculiaridades em sentido crítico? Porque enxergamos em ambos uma ligação que pode ser bastante frutífera no sentido de compreender o porquê da proliferação de “trabalhadores autônomos” nas sociedades contemporâneas (sejam esses quais forem) e, ao mesmo tempo, analisar com mais propriedade, qual o verdadeiro sentido da autonomia no trabalho, colocando em evidência situações reais, pertencentes à história passada e presente, em que os trabalhadores conquistaram, por seu mérito e luta, a liberdade, criando para si e para os seus, espaços verdadeiramente autônomos.

Nesse sentido, o objetivo deste artigo é analisar criticamente o significado e o uso contemporâneo da expressão “trabalhador autônomo” e sua espacialidade à luz das diversas formulações, debates e contribuições teóricas realizadas nas ciências sociais e na Filosofia.

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O termo guarda em si diversas ideais e significados políticos, econômicos e filosóficos o que remete a uma gama variada de questões: o sentido e conceito do trabalho, a produção social e identitária do trabalhador, as relações de produção no contexto da reestruturação produtiva, o conceito de autonomia, entre outros. Portanto, remete a diversas formas de se apreender a questão do “trabalhador autônomo”. Além do debate teórico, devemos considerar que diversos países do mundo utilizam o termo para designar juridicamente uma grande variedade de ocupações e formas de trabalho que englobam desde profissionais renomados, bem situados no mercado de trabalho e que não estão em uma condição de vulnerabilidade ou precariedade material e social, até trabalhadores sem carteira assinada, ou expostos à situações de trabalho extremamente precárias e degradantes, por exemplo.

“TRABALHADOR AUTÔNOMO” OU TRABALHADOR AUTÔNOMO?

Há menos de 20 anos a expressão “autônomo” vem sendo empregada na qualificação de um tipo pouco específico de trabalho que aponta para a informalidade. Informalidade essa que se expressa sob a forma de um “não assalariamento”, mas que, nem por isso, homogeneíza o setor. Esse não assalariamento implica desde cargos de altíssima qualificação que preenchem atividades especializadas no mercado, o que expressa uma ausência da relação patrão-empregado, substituindo o “salário” por um “pró-labore”, mas, não necessariamente, indica uma informalidade no sentido de uma invisibilidade econômica. Ao contrário. Muitos desses trabalhadores que vivem como free lancers contribuem para a economia formal com o recolhimento de impostos, contribuição para a previdência e aposentadoria etc. O que não os traduz exatamente como “informais”.

Os informais, de fato, no sentido de sua invisibilidade econômica, social e política, vêm sendo abordados na nossa pesquisa como aqueles que vivem no extremo da precariedade do trabalho e das condições de vida. Precariedade essa que possui uma historicidade e uma geneticidade muito característica dos países periféricos e semiperiféricos do capitalismo mundial. Não correspondem aos que sofreram com a precarização, a quem perdeu algo que teve e se tornou precarizado, mas àqueles que traduzem a herança da precariedade, a quem SOUZA

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(2008) vai denominar “hiperprecariado”. Esses, sim, em sentido mais extremo, atendem ao rótulo informal, mas, correspondem cada vez menos, à designação “autônomo”. Por que?

O conceito de “setor informal” tem origem em uma formulação da OIT por meio de estudo realizado em 1972, no Quênia. Para a OIT, o setor informal era aquele “caracterizado por unidades produtivas não organizadas, com pouco capital, em mercados não regulamentados e pouco competitivos”. O setor informal estaria ligado a atividades de baixo nível de produtividade e trabalhadores não subordinados às leis trabalhistas.

A partir dos anos 80, com contribuições como os trabalhos de SOUZA (1980) e CACCIAMALI (1983), o setor informal passa a ser entendido como espaços ocupados por atividades que variam com a expansão e a retração da economia formal. Esse possui baixa capitalização e está subordinado ao movimento das empresas capitalistas. Em geral, desenvolve atividades não capitalistas, pois não propicia acúmulo ao trabalhador, mas apenas a sua subsistência.

Nos anos 90, segundo ALVES e TAVARES (2006), há um grande crescimento da economia informal nas pequenas e médias cidades brasileiras, economia esta que vai englobar um conjunto heterogêneo de atividades e trabalhadores, resultado do crescimento de outras formas de trabalho não regulamentado pela legislação e ampliação do contexto mais amplo de precarização do trabalho na semiperiferia capitalista.

Podemos dizer, então, que são os processos de industrialização, reestruturação da produção industrial (introduzida pela flexibilização produtiva) e transformações no mundo do trabalho materializadas na precarização desse segmento social que alimentam a informalização das economias e, com ela, a adoção do termo “autônomo” como um eufemismo para a nova situação a que está exposto não só o trabalhador urbano, mas também o trabalhador rural. Essa “eufemização” faz parte de uma estratégia de atuação do capitalismo “pós-industrial” que envolve novos tipos de propaganda (new marketing) e uma nova psicologia social: o trabalhador que não tem carteira assinada, direitos trabalhistas e acesso à benefícios sociais, não é informal, é “autônomo”; aquele que possui esse direitos por estar submetido à uma relação de assalariamento, por sua vez, não é mais um empregado (termo carregado de subjetividade), é agora um “colaborador” da empresa; os trabalhadores terceirizados e temporários, não são mais

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subcontratados, mas “cooperativados” ou ainda “parceiros”; e assim sucessivamente. Essa readaptação da economia às novas questões do mercado e da sociedade hipertrofiaram o segmento dos “trabalhadores autônomos” no sentido em que inserem na informalidade quantidades cada vez maiores de trabalhadores desempregados, precarizados, superexplorados, contribuindo para uma banalização da idéia de autonomia.

O que entendemos por autonomia e em que sentido um trabalhador pode ser considerado autônomo?

Autonomia imbuída do sentido libertário e autogestionário conferido nas reflexões de

Cornelius CASTORIADIS em diversas de suas obras (1982, 1992, 2002, 2004), seria a capacidade de “dar-se a própria lei”. Nesse sentido, ela seria o oposto da idéia de

heteronomia, isto é, de uma permanente “incapacidade de se autogerir” e de determinar as

próprias escolhas e os próprios desejos. Sobre a autonomia, Castoriadis faz as seguintes considerações:

A liberdade numa sociedade autônoma exprime-se por estas duas leis fundamentais: sem participação igualitária na tomada de decisões não haverá execução;sem participação igualitária no estabelecimento da lei, não haverá lei. Uma coletividade autônoma tem por divisa e por autodefinição: nós somos aqueles cuja lei é dar a nós mesmos as nossas próprias leis. (CASTORIADIS, XXXXXXX:22)

A liberdade efetiva (não discuto aqui a liberdade “filosófica”) é o que denomino ‘autonomia’. A autonomia da coletividade, que só pode se realizar pela auto-instituição e pelo autogoverno explícitos, é inconcebível sem a autonomia efetiva dos indivíduos que a compõem.(...).

Mas o inverso é igualmente verdadeiro: a autonomia dos indivíduos é inconcebível sem a autonomia da coletividade. O que significa, como é possível, o que pressupõe a autonomia dos indivíduos? Como podemos ser livres se somos obrigatoriamente colocados sob a mesma lei? Existe uma primeira condição: é preciso que se tenha a possibilidade efetiva de participar da formação da lei. (CASTORIADIS, 2002:262).

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Tendo como norte o conceito dentro da análise de Cornelius Castoriadis, podemos analisar a apropriação que tem sido feita desse conceito na identificação dos trabalhadores de um modo geral.

Aplicar o termo autônomo nas mais diferentes situações e contextos sociais, políticos e culturais pode dar margem a uma gama variada de interpretações, que vão desde uma reflexão ligeira e superficial sobre o tema, à uma crítica que pode ser inexorável e imobilizadora. Se o sentido original da autonomia diz respeito à capacidade de determinar as próprias escolhas e dar significado aos próprios desejos – sentido esse que se afasta diametralmente de qualquer tipo de tutela ou controle por parte de outro, isto é, da heteronomia – recorremos a SOUZA para ajudar refletir sobre o assunto.

Para esse autor, de forma sucinta, ser autônomo significa

não ser oprimido e explorado; significa não ser governado por leis de cuja elaboração a esmagadora maioria das pessoas não teve a menor chance de participar. É claro que, nesse sentido, os “trabalhadores autônomos” pobres são muito pouco autônomos, uma vez que estão inseridos, de maneira subalterna, em uma sociedade profundamente desigual e injusta. (SOUZA, 2008-b: 5; aspas do autor.)

Pensamos que as questões colocadas acima possuem múltiplas formas de análise e, por isso, diferentes caminhos para serem respondidas. Como menciona SOUZA no trecho acima, uma grande parcela dos trabalhadores hoje designados como “autônomos” são trabalhadores

pobres, em situação de grande vulnerabilidade e isso, por si, já os afasta da concepção de

autonomia que se quer empregar quando falamos em “dar-se a própria lei”. Nesse sentido, esses trabalhadores desempregados, que vivem de bicos ou atividades informais, porém regulares, mas que não possuem qualquer ingerência sobre a modificação dessa situação ou perspectivas em obter ganhos em termos de qualidade de vida a curto prazo, “são muito pouco autônomos”.

O que diríamos então da espacialidade vivida, produzida e compartilhada por esses trabalhadores no seu dia-a-dia em busca do sustento de sua família e sua sobrevivência? Tanto nas cidades, quanto no campo, os espaços que reproduzem relações de trabalho, sejam essas formais ou informais, definem-se por uma profunda heteronomia. Isto é, são os espaços de outrem. Nesses, o trabalhador tem pouco ou nenhum poder sobre as relações e sobre os corpos,

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inclusive o seu. As estruturas de poder que atravessam esses espaços cerceiam completamente qualquer possibilidade de autogestão, autodeterminação, autonomia. Ainda que esse trabalhador esteja nas ruas, seja um ambulante, um camelô, ou que esteja no campo ganhando seu sustento como temporário (um boia-fria), ainda assim, esse trabalhador está subordinado à um sistema que exerce sobre ele um poder, lhe controla, pois ele não tem total liberdade para discutir as regras às quais está submetido. Na verdade, quanto maior a pretensa “autonomia”, nesse sentido falacioso de “liberdade do não-assalariamento”, maior é o jugo da opressão econômica e, por sua vez, social. A pressão sobre os pobres, sobre os alienados da própria força de trabalho é ainda maior graças à ameaça do exército de reserva de mão-de-obra. A competição pela sobrevivência é cada vez maior e se materializa na disputa por trechos das calçadas, por pontos nos sinais de trânsito, números de vagas para automóveis nas ruas, agressões e achaques por parte da polícia etc. Por mais que sejam espaços “públicos”, onde teoricamente todos poderiam atuar livremente (desde que não estivessem cometendo crimes), a quantidade de condicionantes à uma verdadeira autonomia e autogestão é impressionante. Isso sem falar na opressão imposta pela própria situação social: a necessidade de levar “X Reais” para casa diariamente ou não há comida, não há aluguel no final do mês etc. Nesse sentido, o trabalho autônomo não tem nada de libertário, e é a essa situação que vemos exposta grande parcela dos trabalhadores brasileiros, parcela essa que vem se tornando maior a cada dia.

No entanto, como dissemos no início, essa não é a única perspectiva em que esse fenômeno da informalização do trabalho pode ser analisada. Há outras formas de se enxergar as fissuras do sistema, nas quais pode-se desenvolver estratégias de resistência à heteronomia e luta pela verdadeira autonomia no trabalho e na vida. Se analisarmos a situação da perspectiva de uma conquista em longo prazo, ou de um horizonte de luta de uma coletividade, a expressão ganha outro sabor. Mesmo em uma situação subalterna e que continua a reproduzir uma exploração (que não deixa de ser de classe), o fato de não estar inserido de maneira formal nesse circuito e de não reproduzir certas regras e normas colocadas por outros, já abre uma margem de manobra que pode, ao menos, ajudar a alcançar, como coloca SOUZA (2006), relativos ganhos de autonomia a médio e longo prazos.

(...) o fato de não terem um patrão, de não estarem submetidos à disciplina de uma fábrica e de poderem, de alguma maneira, organizar

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seu tempo do modo como lhes parece melhor, merece ser visto como uma possibilidade interessante. Não se deseja sugerir, com isso, que a informalidade e a precarização crescente das relações de trabalho não sejam, de forma imediata, problemas graves nos marcos da problemática geral do capitalismo contemporâneo. O que se quer dizer é simplesmente isso: que a situação dos “autônomos” não precisa ser vista apenas como limitação; ela pode e deve ser vista, também, em parte, como potencialidade, apesar das muitas dificuldades a serem enfrentadas. (SOUZA, 2008-b: 5; grifos e aspas do autor.)

TRABALHADORES REAIS

Se tomarmos como ilustração a experiência do movimento dos sem-teto em atuação desde 1997 em São Paulo e, mais recentemente no Rio de Janeiro, veremos que as ações postas em prática por esses sujeitos, ainda que em sua (hiper)precariedade e “subalternidade”, abrem espaço para ganhos significativos de autonomia a autonomia em sentido pleno, pois contribuem para a transformação no espaço urbano dessas duas grandes metrópoles brasileiras na medida em que questionam, subvertem, transgridem a ordem institucional pré-estabelecida e estabelecem, de certa forma, regras das quais eles forma os autores, os protagonistas.

Os sem-teto – esses trabalhadores informais, hiperprecarizados, lutando por sua autonomia – são críticos, pois rompem com o status quo, com a norma geral que rege a vida urbana formal e institucional, criando e transformando espaços ao promoverem as ocupações. Nos espaços das ocupações a relação com o trabalho se modifica. Ou porque novas formas de geração de renda são alcançadas – como as cooperativas que funcionam em ocupações de sem-teto gerando renda para as famílias nelas envolvidas e para a manutenção da própria ocupação – ou porque a relação com o trabalho nas ruas se torna diferente: o tempo de deslocamento casa-trabalho-casa tornando-se menor, o gasto com transportes, a preocupação com os filhos, o tempo para repouso e descanso, enfim, a relação com/no trabalho pode se torna um pouco menos massacrante, menos opressiva. No entender de SOUZA (2006), para se caminhar efetivamente, no sentido de um horizonte que permita, ainda que pequenos, alguns ganhos de autonomia individual e coletiva, faz-se necessária

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a presença de instituições sociais que garantam a igualdade efetiva – e não apenas formal – de oportunidades aos indivíduos para a satisfação de suas necessidades e, muito especialmente, para participação em processos decisórios relevantes para a regulação da vida coletiva; em outras palavras, tem a ver com as instituições sociais que permitem a existência de indivíduos autônomos (livres) e de indivíduos educados para a liberdade, a sua própria e a dos outros. (SOUZA, 2006:70) Os sem-teto, em sua proposta e práticas organizativas, segundo SOUZA (2006:304,305), avançam na direção de uma regularização fundiária e direito à moradia que está para além dos marcos legalmente (juridicamente) instituídos no Brasil já que estes não propõem uma legalização e reintegração do solo à lógica (preexistente) do mercado, mas ao contrário, buscam a constituição de circuitos econômicos alternativos (solidários), ambientes culturais contestatórios (livres) e modos de vida autogestionários.

Este poderia ser um exemplo das possibilidades através das quais uma sociedade, um indivíduo, enfim, um trabalhador, podem ser autônomos. Tais práticas ajudam a entender ainda, e talvez conseguir avançar um pouco mais no sentido de se pensar a produção de um espaço urbano diferente, mais justo, mais solidário e autogestionário.

CONCLUSÃO

Os procedimentos metodológicos utilizados nesse trabalho foram a análise da bibliografia sobre a origem e os usos da expressão “trabalhador autônomo”, bem como do contexto de surgimento ou amplificação do uso dessa expressão, diante do recente ajuste estrutural do capitalismo. Esperamos ter resgatado o sentido libertário da discussão da autonomia e sua importante relação com o mundo do trabalho: a autogestão.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, Maria Aparecida e TAVARES, Maria Augusta. “A dupla face da informalidade do trabalho: “autonomia” ou precarização” in ANTUNES, Ricardo (org.). Riqueza e miséria

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