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R$ 1,00 Alagoas, 4 de junho Ano 3 Nº

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Academic year: 2021

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(1)

CRM de Alagoas

assina moção de

repúdio contra

a CPI da Pandemia

Confaz autoriza

isenção de kit

intubação de

ICMS

Mourão: Brasil

terá independência

na produção de

vacinas

Página 4 Página 6 Página 7

MPE REQUISITA INFORMAÇÕES SOBRE O

CUMPRIMENTO DO PLANO DE IMUNIZAÇÃO

ALAGOAS

A Força Tarefa de Prevenção e Enfrentamento à Pan-demia do coronavírus do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) vai requisitar, do governo estadual e de todos os municípios alagoanos, as planilhas onde constam os nomes de todas as pessoas que foram vacinadas até o

presente momento contra a Covid-19. De acordo com o ór-gão ministerial, o principal objetivo é conseguir monitorar o cumprimento do Plano Nacional de Imunização e a lista de pessoas imunizadas, de modo que o colegiado possa ter o controle das etapas no Estado de Alagoas.

Coinciden-temente ou não, a requisição feita pelo MPE vem depois das cobranças e críticas feitas pelo parlamento estadual e pela Prefeitura de Maceió, em relação ao repasse das vaci-nas feitas pelo governo do Estado. As vacivaci-nas que chegam em AL são enviadas pelo Ministério da Saúde. Página 4

Órgão pediu a planilha com os nomes de vacinados tanto ao governo

estadual quanto aos municípios alagoanos para acompanhar cada etapa

Aziz responde ao

STF e se diz favorável

à convocação de

governadores

Após os governadores – incluindo o de Alagoas, Renan Filho (MDB) – terem entrado com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para ten-tar barrar as convocações dos chefes de Executivo estaduais para deporem na Comissão Par-lamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD), defendeu que a convocação ocorra. Por meio da Advocacia do Senado Federal, foi solicitado ao Supremo que o pedido dos governadores para barrar os depoimentos seja negado e eles possam assim irem à CPI como testemunhas para explicar o uso dos repasses feitos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Página 5

V I S I T E N O S S O S I T E : W W W . J O R N A L D A S A LA G O A S . C O M . B R

Em boa semana para economia,

Bolsa bate recorde, dólar

recua e PIB surpreende

Em um dia de euforia no mercado financeiro, o dólar fechou abaixo de R$ 5,10 pela primeira vez desde meados de dezembro. A bolsa de valores voltou a bater recorde e encerrou próxima dos 130 mil pontos. O dólar comercial encerrou, na quarta-feira passada, vendido a R$ 5,084, com recuo de R$ 0,052 (-1,2%). A cotação abriu em alta, chegando a R$ 5,17 na máxima do dia,

por volta das 10h15, mas despencou no restante do dia, até fechar próxima dos níveis mínimos. A moeda norte-americana está no menor nível desde 18 de dezembro, quando tinha fecha-do a R$ 5,083. Com o desempenho de ontem, a divisa acumula queda de 2,02% em 2021. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 129.601 pontos, com alta de 1,04%. Página 6

(2)

OPINIÃO

Jorge Luiz Diretor-Executivo Luis Vilar Editor-Geral Para anunciar (82) 98812-4111 CNPJ 33.009.776/0001-21 Endereço

Rua Engenheiro Mario de Gusmão, número 988, sala 136, Edif. Record Offices, Bairro Ponta Verde - Maceió Alagoas – CEP: 57.035-000

E-mail

contatojornaldasalagoas@gmail.com

Site

www.jornaldasalagoas.com.br

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

EXPEDIENTE

ARTIGO |

Marshall B. Rosenberg*

uma “imagem durona”, por medo de perdermos a autoridade ou o controle.

Uma vez mostrei minha vulnera-bilidade a alguns membros de uma gangue de rua de Cleveland, ao reco-nhecer a mágoa que estava sentindo e meu desejo de ser tratado com mais respeito. “Ei, olhem” — um deles observou — “ele está magoado; coi-tadinho!” — e então todos os colegas começaram a rir em coro. Aqui, outra vez, eu podia interpretá-los como se aproveitando de minha vulnerabili-dade.

Se, no entanto, eu tiver uma ima-gem de que estou sendo humilhado e que estão se aproveitando de mim, posso me sentir ferido, irritado ou

amedrontado demais para poder entrar em empatia. Num momento desses, eu precisaria me retirar fisi-camente para oferecer a mim mesmo alguma empatia, ou obtê-la de uma fonte confiável.

Depois de descobrir as necessida-des que haviam sido necessida-despertadas em mim de forma tão poderosa e tendo sido acolhido com empatia, eu estaria então pronto para retornar e oferecer minha empatia ao outro lado.

Em situações de sofrimento, reco-mendo primeiro obter a empatia ne-cessária para ir além dos pensamentos que ocupam nossas cabeças, de modo que nossas necessidades mais profun-das sejam reconheciprofun-das.

Por sermos convocados a revelar nossos pensamentos e necessidades mais profundos, às vezes podemos achar desafiador nos expressarmos em CNV. Entretanto, essa expressão fica mais fácil depois que entramos em empatia com os outros, porque teremos então tocado sua humani-dade e percebido as qualihumani-dades que compartilhamos.

Quanto mais nos conectamos com os sentimentos e necessidades por trás das palavras das outras pesso-as, menos assustador se torna nos abrirmos para elas. Com frequência, as situações em que somos mais relu-tantes em expressar vulnerabilidade são aquelas em que desejamos manter

* É psicóloga

(3)

OPINIÃO

Tinha tanto a dizer, mas não podia mais dizer quase nada... Mas, por menos que dis-sesse, haveria sempre, nas entrelinhas, todo um texto subentendido.

Na verdade, subentendido não, “overen-tendido”, entendidíssimo aliás, como se estivesse ali em “caps lock”. E em negrito, às vezes em itálico para ficar mais suave e dar um certo ritmo... Toda uma comunica-ção minuciosa, ainda que não escrita, ou até tão minuciosa porque além da escrita.

Ela, que sempre tivera um extenso vocabulário ao seu dispor, se via fadada a economizar palavras! E eram (in)justa-mente palavras bonitas e verdadeiras que deixavam de ser escritas.

Se as pessoas soubessem o quão signi-ficante é a possibilidade do manejo das palavras e tudo o que elas podem represen-tar, não usariam tantas palavras para dizer coisa nenhuma. Não jogariam tantos dizeres em abismos sem eco e sem conteúdo... Não desperdiçariam suas preciosas palavras no

Se as pessoas soubessem...

não usariam tantas palavras

para dizer coisa nenhuma

ARTIGO |

Catarina Linhares*

* É advogada

EM ALTA

EM BAIXA

O Brasil, diante de

tantas notícias tristes,

tem o que comemorar.

A recuperação

eco-nômica tem ocorrido

e os dados começam

a ser positivos, como o crescimento do

Produto Interno Bruto (PIB), no primeiro

trimestre, o registro de recorde na Bolsa de

Valores e o recuo no dólar que também pode

impactar na valorização da nossa moeda. Os

dados são importantes, ainda que pareçam

distante da vida da maioria das pessoas, pois

mostra um cenário que acaba resultando

em melhorias para todo. Não por acaso, na

semana passada, o país registrava números

que mostravam abertura de postos de

traba-lho no país, ainda que seja terrível o índice

de desemprego e desalentados, na nação. É

preciso que os governos nem de lado as

ide-ologizações e comecem a focar em soluções

reais tanto para a crise sanitária quanto

para a econômica, pois o que é perceptível é

que o Brasil tem um potencial incrível.

A nota do Conselho

Regional de Medicina

de Alagoas (CRM) em

relação ao

comporta-mento dos senadores

da CPI da Pandemia

ao ouvir médicos é reflexo de algo que

me-rece ser pontuado: a forma como os

sena-dores de oposição tratam os convidados tem

método: se eles forem à CPI para falar o que

os senadores querem ouvir, aí possuem todo

o tempo de mundo e contam com a simpatia

de uma ala ideológica da Comissão. Quando

eles divergem, aí os médicos são tratados de

forma agressiva e desrespeitosa. Acerta o

CRM ao emitir uma nota chamando atenção

para a situação, mas é necessário

pontu-ar – e essa não é, evidentemente, a função

do Conselho – que o objetivo da CPI é cada

vez mais óbvio: aos senadores da oposição,

incluindo aí o relator senador Renan

Calhei-ros (MDB), não interessa a verdade, mas

simplesmente fazer do Senado Federal um

palanque político para as eleições de 2022.

CENA

URBANA

A imagem desta

edição é uma vista

panorâmica

notur-na do Vale do

Regi-naldo. Recentemente

a prefeitura trocou e

aperfeiçoou a

ilumina-ção, com luminárias de

led. A opção é

ambiental-mente sustentável e

ain-da contribui para reduzir

R

edes Sociais

vácuo. Boas palavras foram criadas para se-rem escritas. E ditas. E ouvidas. E sentidas. E ecoadas.

Mas agora, diante de seu estoque limita-do de palavras, ela decidiu que escreveria todas as possíveis! E sem usar o recurso de abreviar que a internet proporciona. Não. Cada letra seria escrita. Cada letra a mais na tela era um momento a mais perto do coração dele.

gastos da prefeitura de

Maceió com energia

elétrica, já que essas

luminárias são mais

econômicas e com vida

útil mais longa.

(4)

D

e acordo com o órgão ministerial, o principal objetivo é conseguir monitorar o cumprimento do Plano Nacional de Imunização e a lista de pessoas imunizadas, de modo que o colegiado possa ter o controle das etapas no Estado de Alagoas. Coincidentemente ou não, a requisição feita pelo MPE vem depois das cobranças e críticas feitas pelo parlamento estadual e pela Prefeitura de Maceió em relação ao repasse das vacinas feitas pelo governo de Renan Filho (MDB).

As vacinas que chegam em Alagoas são enviadas pelo Ministério da Saúde. De acordo com o governo estadual, já foram mais de um milhão de vacinas entregues no Estado.

Para a reunião ocorrida na quarta-feira passada, que discu-tiu o assunto, foram convidados à videconferência da força--tarefa o Conselho Regional de Medicina de Alagoas, o Conse-lho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas e a Secre-taria de Saúde de Maceió. De início, as autoridades foram questionadas sobre a existên-cia de denúnexistên-cia de fura-filas e se há atestados médicos sob suspeitas. “Precisávamos saber acerca das providências que estão sendo adotadas para fisca-lização do cumprimento dos critérios existentes para vaci-nação do grupo de pessoas com

comorbidades. No caso, indaga-mos os conselhos e o município de Maceió se há atestados falsos ou que estão sob investigação e se existem médicos acusados de fornecer esses documen-tos. A resposta foi negativa, ou seja, por enquanto, não chegou nenhuma denúncia de irregu-laridade, não há qualquer caso concreto sob apuração”, infor-mou o promotor de Justiça José Carlos Castro.

Apesar de ainda não existi-rem atestados suspeitos, a força--tarefa decidiu que vai solicitar mais informações dos dados das pessoas vacinadas através de planilhas, para fins de aferição, bem como que seja avaliado pela Secretaria Municipal de Saúde que se incluam os dados dos médicos que fornecerem os atestados, nos registros da vaci-nação. Dessa forma, o

Minis-tério Público entende que será mais fácil fazer o controle dos cidadãos já vacinados.

A Força Tarefa também lembrou que qualquer cidadão pode denunciar casos de ates-tados falsos. Para isso, basta acessar o endereço eletrônico https://www.mpal.mp.br/ ouvidoria/ ou baixar o aplica-tivo Ouvidoria MPAL – dispo-nível nas plataformas Android e IOS – e relatar a suposta irre-gularidade.

Ainda durante o encontro on-line, a Secretaria Municipal de Saúde informou que, aqui na capital alagoana, a vacinação já atingiu 93% dos grupos com comorbidades estimados para Maceió. No estado, o percentual é de 38,3%.

REFORÇO

E a pauta do colegiado tratou

ainda, a pedido do promotor de Justiça Lucas Mascarenhas, que demostrou preocupação com a superlotação de leitos de UTI na cidade de Arapiraca e região, da necessidade de reforço nas medidas de enfrentamento ao coronavírus.

Ficou decidido que a FT vai ratificar junto ao estado e a AMA para que os gestores promovam campanhas de conscientização sobre a pandemia, que exijam o cumprimento, por exemplo, do distanciamento social e do uso de máscara, e que passem a fiscalizar com mais rigor se a população está respeitando os decretos estadual e municipal.

A respeito da manutenção de júris presenciais, a força--tarefa deliberou que, nos próximos dias, tentará se reunir com o Tribunal de Justiça para que haja a suspensão desse tipo de atividade, propondo que os próximos julgamentos ocor-ram por meio de plataformas digitais enquanto perdurar a fase vermelha da pandemia da Covid-19.

A preocupação do Minis-tério Público é com toda a estrutura mobilizada para a realização de um júri, que costuma reunir muitas pessoas, desde promotores de Justiça e juízes, serventuários do Poder Judiciário, policiais penais, além dos próprios réus e seus familia-res.

ALAGOAS

MPE requisita planilhas de vacinação de AL

para acompanhar cumprimento do Plano

No dia de ontem,

a Força Tarefa

de Prevenção e

Enfrentamento

à Pandemia do

coronavírus do

Ministério Público

Estadual de

Alagoas (MPE/AL)

vai requisitar, do

governo estadual e de

todos os municípios

alagoanos, as

planilhas onde

constam os nomes de

todas as pessoas que

foram vacinadas até

o presente momento

contra a Covid-19.

IMUNIZAÇÃO | Órgão também vai acompanhar as medidas de fiscalização das ações do governo e municípios

Redação

O

Conselho Federal de

Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina em todo o país assina-ram uma nota conjunta de repú-dio sobre o tratamento dado aos médicos que foram chamados para prestar depoimento na

CPI da Covid-19. A entidade ressaltou que houve “ausência de civilidade e respeito no trato de senadores”.

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid ouviu na semana passada a pediatra Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, e nos últimos dias a oncologista Nise

Yamaguchi e a infectologista Luana Araújo. As oitivas foram marcadas por interrupções de falas e falta de respeito com as depoentes.

A nota assinada pelo Conse-lho destaca o seguinte “O Conselho Federal de Medicina (CFM), em nome dos mais de 530 mil médicos brasileiros, vem publicamente manifestar

sua indignação quanto a mani-festações que revelam ausência de civilidade e respeito no trato de senadores com relação a depoentes e convidados médi-cos no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.

Os médicos brasileiros têm se desdobrado na Linha de Frente contra a covid-19.

Graças a eles e às equipes de saúde, milhões de pessoas conseguiram recuperar sua saúde e hoje estão em casa, com suas famílias e amigos. Essa atuação tem ocorrido com dedicação, empenho e, muitas vezes, sem condições de traba-lho. Por isso, merece ser reco-nhecida de forma individual e coletiva.

CRM assina moção de repúdio contra tratamento dado a médicos na CPI

Rafaela Chafer

Promotores querem saber se cronograma do PNI está sendo seguido

(5)

P

or meio da Advocacia do Senado Federal, foi soli-citado ao Supremo que o pedido dos governadores para barrar os depoimentos seja negado e eles possam assim irem à CPI como testemunhas para explicar o uso dos repasses feitos pelo governo do presi-dente Jair Bolsonaro.

“A evidência, o escopo da investigação da CPI da Covid-19, para o que interessa à contro-vérsia posta, circunscreve-se apenas à fiscalização dos recur-sos da União repassados aos demais entes federados para as ações de prevenção e combate à Pandemia da Covid-19”, infor-mou o presidente da CPI.

Os governadores tentam impedir suas convocações sob que o argumento de que a medida viola o artigo 50 da Constituição, que não prevê a convocação do presidente da República para prestar depoi-mento na CPI. O entendidepoi-mento de procuradores-gerais dos Estados, que elaboraram e que também assinam a peça, é que

essa prerrogativa se entende aos governadores.

O pedido foi feito à Corte por 19 governadores, não apenas pelos nove que foram convoca-dos. Eles dizem que a CPI não tem poderes para convocá-los e que a medida é uma afronta ao pacto federativo.

Em defesa à convocação, os advogados que representam Aziz argumentam que o ato de colaborar com a investigação da CPI não afronta a autonomia dos Estados. Eles dizem ainda que

os governadores foram convo-cados na condição de testemu-nhas, e não de investigados.

“A União não está a inter-ferir na gestão administrativa local, visto que, de nenhum modo, a CPI pretende dirigir, fiscalizar ou manter o controle sobre os recursos, as prioridades políticas ou o modo de exercer as competências estaduais. A convocação dos governadores tem por objetivo ajudar a escla-recer como se operou na prática o modelo de aplicação dos

recur-sos federais disponibilizados aos entes subnacionais, de modo a se verificar o quão exitoso ou não o formato se mostrou para auxiliar no combate à grave crise de saúde pública enfrentada por todas as esferas de governo”, defende Aziz.

DEPOIMENTOS

O presidente da CPI da Covid começou a sessão da quarta-feira passada reafir-mando que os governadores deverão ser ouvidos na comis-são. “Os governadores estão convocados e começam a depor no dia 29. O primeiro é o gover-nador do meu estado, Wilson Lima”, colocou.

Aziz informou ainda que o depoimento do governador do Amazonas foi antecipado para a quinta-feira da semana que vem. Inicialmente, a ida de Lima à CPI estava programada para o dia 29 de junho. A alteração se deu após a Polícia Federal deflagrar, na quarta-feira passada, uma operação para apurar gastos do Amazonas na pandemia.

Omar Aziz responde ao STF e afirma ser

favorável à convocação de governadores

BRASIL/MUNDO

INVESTIGAÇÃO | Comissão também deve se debruçar sobre uso dos repasses do governo federal aos estados

Após os governadores

– incluindo o de

Alagoas, Renan

Filho (MDB) – terem

entrado com uma

ação no Supremo

Tribunal Federal (STF)

para tentar barrar

as convocações aos

chefes de Executivo

estaduais para

deporem na Comissão

Parlamentar de

Inquérito (CPI) do

Senado Federal, o

presidente da CPI,

senador Omar Aziz

(PSD), defendeu que a

convocação ocorra.

D

urante a vacinação contra a Covid-19 em Fortaleza, professoras se recusaram a assinar o docu-mento que declara retorno presencial às aulas. Um dos casos ocorreu na manhã da quarta-feira passada, no Centro de Eventos do Ceará. Mesmo sem a assinatura, as docentes receberam a primeira dose do imunizante, porém, tiveram seus dados anotados em uma declaração preenchida por profissionais do local de vaci-nação com a observação “não assinou”.

A Secretaria da Saúde do

Ceará (Sesa) afirmou que esse procedimento é “estranho” ao que foi pactuado nas reuni-ões da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que manteve a exigência de um termo de compromisso ao retorno das aulas presenciais como docu-mento obrigatório para vaci-nação contra Covid-19. A secretaria municipal da Saúde apura o caso.

A exigência da declaração a professores se tornou um ponto polêmico na vacina-ção. A Apeoc, que representa professores públicos estaduais e municipais, criticou a medida e ingressou com uma ação na Justiça. Segundo a entidade, 50 profissionais não assinaram

o termo e se vacinaram num intervalo de 2 horas no Cuca do Jangurussu na quarta passada, durante visita de representantes da categoria.

A Ordem dos Advogados do Brasil Secção Ceará (OAB-CE) se manifestou contra a exigên-cia. “A obrigatoriedade de decla-ração de comprometimento de retorno presencial constitui nítido constrangimento à cate-goria, configurando-se exigên-cia absolutamente descabida, inclusive de uma perspectiva jurídica, postura que revela um nítido assédio aos profissionais da educação”, disse.

Conforme uma das docen-tes, que terá a identidade preser-vada, após se recusar a entregar

a declaração, um mesário do local de vacinação anotou os dados dela em uma declaração em branco, com a observação que a docente se negou a assi-nar o documento. Outros dois profissionais assinaram o papel como testemunhas da recusa.

“É um constrangimento só o fato de existir essa declara-ção. No momento eu não fiquei constrangida porque eu sei que a moça e o rapaz que estavam lá não têm culpa, pois foi a orien-tação que eles receberam. Não é que a gente não queira voltar, mas não adianta o professor está imunizado se o aluno não está, os pais não estão, os parentes não estão”, afirmou a professora.

Uma outra professora, que

também não apresentou a decla-ração, afirma que passou pela mesma situação na terça-feira passada.

“Você fica constrangida e como eu sei dos meus direitos não me inibi de questionar e não me inibi em não assinar. Disse que não entregaria o documento porque isso é coação e coação é crime”, relata a docente.

A SMS informou que vai apurar o que ocorreu no caso em que a declaração foi preen-chida por funcionários do local de vacinação, com assinatura de duas testemunhas. As pessoas são vacinadas mesmo sem apre-sentar o termo e anotação do nome é apenas para controle interno, segundo a SMS.

Durante vacinação no CE, professoras se recusam a voltar às aulas

Wilson Lima teve o depoimento à CPI antecipado após operação da PF

Redação

(Com informações de O Globo)

(6)

A

agência de classifica-ção de risco Standard & Poor’s Global (S&P Global) manteve a nota da dívida pública brasileira, com perspectiva estável, sem chan-ces de mudanças em breve.

A perspectiva estável signi-fica que a agência não pretende mudar a nota do país na próxima análise. Atualmente, a S&P Global concede nota BB- para o Brasil, três níveis abaixo do grau de investimento, garan-tia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública. A perspectiva positiva indicava

que a nota poderia ser elevada. A agência estima que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzi-das no país) crescerá 4% em 2020 e 2,2% ao ano, em média, entre 2021 e 2024. Segundo a agência, a alta internacional no preço das commodities melho-rou os termos de troca (resul-tado de transações com outros países) do Brasil. Além disso, a fraca base de comparação em relação ao ano passado criou um efeito estatístico favorável ao crescimento neste ano.

Apesar da perspectiva de

crescimento, a S&P Global manifestou preocupação com a “natureza duradoura” da pandemia de covid-19. Para a agência, o avanço da doença no país cria incertezas “significa-tivas” para o desempenho da economia brasileira no curto e no médio prazo, com a recupe-ração dependendo do ritmo de vacinação.

Outros riscos citados no comunicado foram a acele-ração da inflação, que deverá fazer o Banco Central conti-nuar a aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia).

O aperto monetário pode comprometer o crescimento caso a inflação suba mais que o esperado.

A S&P Global informou que o reequilíbrio das contas públicas entre 2021 e 2024 deve ser lento, com a dívida pública continuando a subir nos próximos anos. A nota citou as condições externas “benignas” decorrentes da alta das exportações e um grande programa de conces-sões como fatores que devem atrair investimentos para o país neste ano. W. M.

O

dólar comercial encer-rou, na quarta-feira passada, vendido por R$ 5,084, com recuo de R$ 0,052 (-1,2%). A cotação abriu em alta, chegando a R$ 5,17 na máxima do dia, por volta das 10h15, mas despencou no restante do dia, até fechar próxima dos níveis mínimos.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 18 de dezembro, quando tinha fechado a R$ 5,083. Com o desempenho de ontem, a divisa acumula queda de 2,02% em 2021.

BOLSA DE VALORES

No mercado de ações, o dia também foi marcado por fortes ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 129.601 pontos, com alta de 1,04%. Em alta pela sexta sessão seguida, o indicador voltou a fechar em níveis recordes.

Dois fatores contribuíram para o desempenho positivo do mercado financeiro. No Brasil, o crescimento de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) no primeiro trimes-tre fez o indicador voltar aos

níveis anteriores ao início da pandemia de covid-19. O índice garante crescimento econômico próximo de 5% em 2021, mesmo se o PIB não crescer nos demais trimestres.

Um PIB mais alto indica que o governo poderá arre-cadar mais que o previsto no Orçamento. O desempe-nho das receitas pode fazer a dívida pública bruta, principal indicador nas comparações internacionais, encerrar o ano com queda em relação ao inicialmente projetado.

O segundo fator vem dos Estados Unidos. O mercado financeiro internacional aguarda a divulgação hoje do índice de desemprego.

Caso o indicador venha mais fraco que o esperado, diminui a expectativa de que o Federal Reserve, Banco Central norte-americano, adie o aumento de juros da maior economia do planeta.

Taxas baixas em econo-mias avançadas beneficiam países emergentes, como o Brasil.

ECONOMIA

Bolsa bate recorde e dólar fica abaixo

de R$ 5,10 pela 1ª vez em seis meses

BOM RESULTADO | O dólar comercial chegou ficar a R$ 5,084 no fechamento da quarta-feira passada

Em um dia de

euforia no mercado

financeiro, o dólar

fechou abaixo de

R$ 5,10 pela primeira

vez desde meados de

dezembro. A bolsa de

valores voltou a bater

recorde e encerrou

próxima dos 130 mil

pontos.

Agência Brasil

Standard & Poor’s mantém nota da dívida do Brasil

Confaz autoriza

sete estados a

isentarem kit

intubação de ICMS

U

sado pelas unidades de saúde no enfren-tamento à pandemia de covid-19, o kit intubação passará a ser isento de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Santa Catarina e Tocantins. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reú-ne os secretários de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal.

O encontro ocorreu na segunda-feira passada, mas só foi divulgado ontem pela Secretaria Especial de Fazen-da do Ministério Fazen-da Economia. A isenção de ICMS também foi estendida ao transporte desses equipamentos e às im-portações diretas feitas pela própria unidade de saúde.

Como parte das medidas de ajuda à pandemia, o Con-faz autorizou que as unidades da Federação prorroguem programas de parcelamen-tos e de quitação de dívidas fiscais, com o objetivo de acelerar a retomada do crescimento e a geração de empregos. O comunicado não divulgou quais estados foram beneficiados. A reunião apro-vou ainda a adesão do Mato Grosso do Sul e de Goiás ao convênio que isenta o ICMS na venda de medicamento destinado ao tratamento da Atrofia Muscular Espinal.

Wellton Máximo

Agência Brasil

(7)

O

vice-presidente da República, Hamil-ton Mourão, publicou ontem em suas redes sociais, artigo em que defende que o Brasil caminha para a contenção da pandemia de covid-19.

Entre os argumentos apre-sentados pelo vice-presidente está o avanço da vacinação no país. De acordo com Mourão, “em maio, o Ministério da Saúde bateu recorde de distribuição de vacinas com mais de 33 milhões

de doses entregues e em junho deve superar esse recorde, com mais de 40 milhões de doses distribuídas para todo o Brasil.” Ele destacou a marca de 100 milhões de doses distribuídas aos estados brasileiros alcançada nesta quarta-feira.

Mourão também disse que o Brasil deverá se tornar refe-rência na produção de imuni-zantes com insumos nacionais. Destacou o acordo assinado com a AstraZeneca na terça--feira passada. A transferência de tecnologia permitirá ao Brasil produzir o Ingrediente

Farma-cêutico Ativo (IFA) e, com isso, o país se tornará independente na produção do imunizante.

As vacinas 100% nacionais começam a ser produzidas em junho e as primeiras doses serão entregues em outubro. “O domí-nio da tecnologia e do processo de desenvolvimento dos imuni-zantes proporcionará ao Brasil independência, redução de custos e agilidade no combate ao vírus e a mutações que porven-tura surjam no País”, disse.

Segundo o vice-presidente, “com a encomenda de mais de 600 milhões de doses e o ritmo

acelerado de entregas, a expecta-tiva do Ministério da Saúde é de que, até o final deste ano, toda a população brasileira acima de 18 anos seja vacinada.”

Outro ponto destacado pelo vice-presidente em seu artigo é a recuperação da economia brasi-leira. Segundo Mourão, estímu-los fiscais e o auxílio emergencial repassado à população mais vulnerável compensaram a perda de rendimentos e permi-tiram que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) fosse menor que a de outros países da América Latina e do continente

europeu. Nesta semana o IBGE divulgou que o PIB brasileiro apresentou crescimento de 1,2% no primeiro trimestre do ano.

Mourão também desta-cou o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm 2021), que, segundo ele, evitou mais de 10 milhões de demissões. “Somos um dos poucos países que terminaram o ano de 2020 com geração de milhares de empre-gos formais. De janeiro a abril deste ano, já temos mais de 950 mil novas carteiras assinadas.”, comemora.

S

egundo a Secretaria de Administração Penitenci-ária (Seap), após passarem a noite na superintendência da PF, em Manaus – onde presta-ram depoimentos –, os cinco investigados foram transferi-dos para o Centro de Recebi-mento e Triagem (CRT). De lá, Campêlo e Costa foram leva-dos para o Centro de Deten-ção Provisória de Manaus II (CDPM II) e Chalub, Abreu e John para o CDPM I. O sexto investigado detido na operação, Rafael Garcia da Silveira, está preso em Porto Alegre (RS).

Campêlo foi detido por policiais federais, no meio da tarde de ontem, ao desembar-car de um avião no Aeroporto Eduardo Gomes, na capital manauara. Outro dos detidos, o empresário Nilton Costa Lins Júnior, está sendo acusado de receber a tiros os policiais federais que foram a sua casa cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão de even-tuais provas que possam auxi-liar na apuração.

“Foi uma situação bastante

constrangedora e perigosa lá em Manaus […] Uma situação muito sui generis que eu nunca tinha visto acontecer”, comen-tou a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, responsável pelo caso na Procu-radoria-Geral da República (PGR), durante sessão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pouco após ser informada da ocorrência.

Além de endereços pessoais e comerciais ligados ao empre-sário, como o hospital Nilton Lins, e ao secretário de Saúde Marcellus Campêlo, policiais federais também cumpriram mandados de busca e apreensão

na residência do governador, na sede do governo estadual e na Secretaria de Saúde, entre outros locais.

Ao todo, o ministro Fran-cisco Falcão, relator dos casos relacionados à Operação Sangria, expediu 19 mandados de busca e apreensão, além dos seis mandados de prisão temporária já cumpridos.

Falcão também autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de 27 pessoas e empresas e o sequestro de bens e valores de investigados no montante de R$ 22,8 milhões.

A PF começou a investigar as supostas fraudes em

proces-sos licitatórios realizados pelo governo do Amazonas e a suspeita de desvio de recursos públicos no primeiro semestre de 2020. A 1ª fase da Operação Sangria foi deflagrada em 30 de junho de 2020. Já na ocasião, a PF afirmava ter provas de que verbas públicas federais destinadas ao sistema hospi-talar amazonense tinham sido desviadas em meio à crise sani-tária provocada pela covid-19.

Segundo os investigado-res, parte dos recursos fede-rais foram desviados mediante fraude na contratação de empresas para fornecimento de respiradores mecânicos, adquiridos por preços acima dos de mercado à época e sem as especificações técnicas necessárias para uso hospitalar.

O governo do Amazonas nega qualquer irregularidade. Em nota divulgada ontem, o governo estadual afirma ser “de total interesse do estado que os fatos relacionados às investiga-ções em curso sejam esclareci-dos”.

Ainda segundo o texto, o governador “está convicto de que não cometeu qualquer ilegalidade e confia na Justiça”.

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Secretário e quatro empresários são

transferidos para presídios do AM

DESVIO DE RECURSOS DA SAÚDE | Suspeitos foram detidos durante Operação Sangria, deflagrada pela Polícia Federal

O secretário de

Saúde do Amazonas,

Marcellus Campêlo,

e quatro dos cinco

empresários detidos,

em caráter temporário,

durante a 4ª fase da

Operação Sangria, da

Polícia Federal (PF),

foram transferidos

ontem para o sistema

prisional. Campêlo e

os empresários Nilton

Costa Lins Júnior;

Sérgio José Silva

Chalub, Frank Andrey

Gomes de Abreu, Carlos

Henrique Alecrim

John são suspeitos de

desviar dinheiro público

destinado a ações que

o governo amazonense

implementou para

combater a covid-19,

como a construção

de um hospital de

campanha. O próprio

governador Wilson

Lima é um dos alvos da

investigação.

Marcellus Campêlo e Nilton Costa estão detidos do CDPM-II, em Manaus

Mourão: Brasil caminha para independência na produção de vacinas

Agência Brasil

Alex Rodrigues

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