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O CONSUMIDOR NA CRISE Uma ajuda à navegação JUN Sample. Ilustração: Miguel Seixas / WHO

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Academic year: 2021

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O CONSUMIDOR NA CRISE

JUN

2012

Uma ajuda à navegação

(2)
(3)

INTRODUÇÃO

A assunção da "Folha em Branco"

1.1

Uma Crise que já é histórica

1.2

Um somatório de incertezas

1.3

O retrato das desigualdades sectoriais

1.4

O retrato das desigualdades regionais

1. a visão macro da crise

2.1

O Consumidor ganha (finalmente) consciência da Nova Realidade

2.2

Reacções Mass Market

2.3

A tipificação (possível) de comportamentos

2.4

Zoom aos mais impactados

2.5

Diferenças de género evidentes na vivência da Crise

2. o processo de ajustamento dos portugueses

3.1

A etiquetagem subjacente ao Corte no Consumo

3.2

Compensações revelam recentramento do indivíduo em si

11

16

18

20

23

28

31

42

50

55

71

54

22

10

3. uma pirâmide de prioridades em (re)construção

(4)

A ASSUNÇÃO DA

FOLHA EM BRANCO

Ä

e a importância do estudo daquilo que acreditamos ser uma Nova Realidade

"

Professor Augusto Mateus

Quanto tempo vai durar a austeridade e a crise?

Se fizermos bem ao dobro da velocidade do que fizemos

mal, são seis anos... Se fizermos bem à mesma velocidade

com que fizemos mal – e já é obra, são 12 anos “

(5)

À

entrada de 2012, com a definitiva revelação da gravidade da situação macroeconómica Portuguesa e, de forma mais abrangente, Europeia, o fenómeno da Crise vivida pelas famílias portuguesas, que o projecto C tem vindo a analisar desde 2010, ganhou uma nova expressão.

O impacto nos alicerces do rendimento, do emprego, do Estado Social são de enorme amplitude. A retoma, ou mesmo a estabilização, não são hipóteses de trabalho para já.

Os tempos que se vivem são altamente desafiantes. A única certeza expressa no comportamento da grande

maioria dos portugueses é a da mudança inevitável.

Cada Crise tem uma história, e sendo certo que podemos aprender da investigação de Crises como a de 1929 ou a Crise da Argentina, certo é também que as dinâmicas de mudança que hoje percebemos têm enormes especificidades. A profundidade dos impactos não deixará ninguém intocado e terá consequências perenes na fisionomia demográfica dos mercados e nos comportamentos dos Portugueses.

Há, assim, que encarar a certeza de uma Nova Realidade: os alicerces com base nos quais os Portugueses de-senharam, planearam e geriram as suas vidas no passado recente estão e vão mudar de forma infraestrutural. A dimensão do ajustamento financeiro que está a impactar os consumidores terá um relevante impacto nos seus estilos de vida. Para segmentos significativos da sociedade, a quebra no seu rendimento disponível, em-purra-os para o limiar do que afirmam ser a capacidade de fazer face às suas necessidades base.

O que na génese pode ser uma Crise Sistémica do Consumo, pode ter impactos sociais mais amplos. Na verdade, o ter dinheiro e poder gastá-lo objectiva as relações humanas e aumenta a autonomia e a independência de um indivíduo. Dá-lhe segurança para existir socialmente de forma mais activa, suportado também pela afirmação dos bens, serviços e marcas que consome.

A ausência de “poder de compra” ditará novos comportamentos. Conduzirá a uma revisão séria da utilidade dos con-sumos e da natureza da relação com as marcas, que passarão a ser menos assentes na necessidade de afirmação e comparação, valores que no passado recente pautaram muita da evolução do modelo de consumo dos Portugueses. Neste contexto, a presente investigação pretendeu, tendo por base uma fotografia de alta definição da evolução recente das famílias e consumidores portugueses, tipificar comportamentos, perceber dinâmicas de ajusta-mento, inferir impactos de médio prazo na morfologia dos mercados.

Para os consumidores, 2012 está a ser o ano da verdadeira e inevitável conscencialização. Um momento de viragem anteriormente anunciado, mas agora concretizado. Muitos indivíduos já entenderam que é tempo de fazer um grande reset: pôr em causa as suas fidelidades, questionar os seus factores de decisão, fazer nova-mente as contas, (re)definir prioridades. Chamamos-lhe: assunção da folha branca.

Referências

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