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INFLUÊNCIA DE TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE LEOPOLDINIA PULCHRA MART.

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INFLUÊNCIA DE TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE LEOPOLDINIA PULCHRA MART.

Suelen Costa Lima1 Keillah Mara Nascimento Barbosa2 Maria Astrid Rocha Liberato 3 RESUMO

A palmeira L. pulchra embora não muito estudada em seu processo germinativo, não apresentam informações na produção de mudas em viveiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar os aspectos temporais do processo germinativo de Leopoldinia pulchra Mart., em diferentes tratamentos pré-germinativos em níveis de irradiância. Utilizaram-se 800 frutos, no laboratório foram realizadas a medição e pesagem dos frutos, os mesmos foram despolpados, seguido pela medição e pesagem. Os pirênios foram submetidos a tratamentos pré-germinativos em níveis de irradiância. Foram analisados, aspectos temporais da germinação, a biometria e peso do fruto e do pirênio assim como o tipo de germinação. Com isso o tratamento com água morna no ambiente sombreado foi o primeiro a apresentar a protusão do coleóptile. A protusão inicial ocorreu no tratamento escarificação e tratamento controle no. A germinação da L. pulchra é do tipo adjacente ligulada, e ocorre tanto na presença como na ausência de luz, a imersão do pirênio em água a 450C em ambiente sombreado favoreceu a germinação. Os tratamentos utilizados não influenciaram na velocidade de germinação, a porcentagem de germinação elevada em ambiente sombreado.

Palavras-chave: Jará; palmeira; sementes.

ABSTRACT

The palm L. pulchra although not very studied in its germinative process, does not present information on the production of seedlings in nursery. The objective of this work was to evaluate the temporal aspects of the germination process of Leopoldinia pulchra Mart., In different pre-germination treatments at irradiance levels. 800 fruits were used, in the laboratory the fruits were measured and weighed, they were demolished, followed by measurement and weighing. The pyrenes were submitted to pre-germinative treatments at irradiance levels. The temporal aspects of germination, fruit and pyrene biometry and weight, as well as the type of germination, were analyzed. Thus the treatment with warm water in the shaded environment was the first to present the protrusion of the coleoptile. The initial protrusion occurred in the scarification treatment and control treatment. The germination of L. pulchra is of the adjacent ligated type, and occurs both in the presence and absence of light, the immersion of the pyrene in water at 450C in a shaded environment favored germination. The treatments used did not influence the germination speed, the percentage of high germination in a shaded environment.

Keywords: Jará; palm tree; seeds.

¹ Estudante de mestrado acadêmico; Universidade Nilton Lins, Laboratório de Botânica; Email: (suelenlc9@gmail.com).

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2 3

Professora Adjunta; Universidade do Estado do Amazonas (astrid.libetaro@gmail.com)

1- INTRODUÇÃO

As palmeiras são um constituinte importante na floresta amazônica caracterizam o ambiente florestal, são fáceis de ser reconhecidas por apresentar exuberância e formas variadas. Segundo Miranda & Rabelo (2008), as palmeiras representam a terceira maior família mais importante para o homem e a primeira para a comunidade indígena da região. Em aéreas urbanas desempenham um papel fundamental na ornamentação, principalmente voltados para a estética das cidades que possuem escassez de áreas verdes. Todas as palmeiras são ornamentais, muitas espécies apresentam valor de mercado para fins de utilização em jardins ou vaso, o preço da muda varia em função da espécie e do porte (LORENZI et al., 2004; PIVETTA et al., 2007).

Batista (2009) destaca a importância do estudo da morfologia das sementes de palmeiras e de fatores que vão atuar no processo germinativo, pois esses conhecimentos básicos são necessários para que se possam adotar práticas apropriadas para a produção de mudas. No entanto a produção de mudas de palmeiras é feita quase que exclusivamente por meio de sementes e a germinação da maioria das espécies é descrita como baixa, lenta, desuniforme e influenciada por vários fatores, relacionados ao ambiente ou à própria planta (KOBORI, 2006)

As sementes de palmeiras normalmente apresentam dormência física em graus variados devido à dureza de seu endocarpo que impede a embebição de água, demandando métodos de tratamentos de germinação como a imersão em água ou em substâncias químicas reguladoras de crescimento, estratificação, escarificação química ou mecânica, ou, mesmo, graus de exposição à luminosidade (PIVETTA et al., 2007; SOUZA et al., 2014). Outro método importante que propicia a aceleração da germinação é a retirada da polpa (epicarpo e mesocarpo) (BROSCHAT, 1994; LORENZI et al., 2004). Em Euterpe edulis foi observado que o método de imersão em água proporcionou uma eficiente porcentagem de germinação (BOVI, 1990). A imersão também reduziu o tempo do processo germinativo na espécie Astocaryum aculeatum (FERREIRA; GENTIL, 2006).

Nas espécies Astotrichum phaleata, Astrocaryum aculeatum, Attalea geraensis,

Attalea pharelata, Butia archeri e Jubaea chilensis, a utilização do ácido giberélico,

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3

benéficas na germinação (GENTIL; FERREIRA, 2005; FERREIRA; GENTIL, 2006). As palmeiras normalmente precisam de temperaturas elevadas para a germinação, no entanto temperaturas baixas ou acima do determinado podem contribuir para que germinação seja lenta e desuniforme, podendo reduzir a porcentagem de germinação (BROSCHAT, 1994; FERREIRA; GENTIL, 2006).

Segundo Kobori (2006), as temperaturas que favorecem a germinação variam entre 20 e 40ºC, mais ainda são poucos os estudos sobre as temperaturas, para as diferentes espécies, por isso pouco se sabe sobre a influência da luz na germinação de varias espécies. De acordo com Borges & Rena (1993), a sensibilidade das sementes à exposição luz é muito variável e isto depende da espécie, podendo ter influencia positiva ou negativa na germinação.

Há espécies que não requerem muita luz para germinar, determinadas por aquelas que crescem em dossel ou cobertura (KOBORI, 2006), diferindo das que requerem luz, que se desenvolvem em clareiras (CASTRO; HILHORST, 2004). Devido à larga variância de luz e sombra que as espécies necessitam para germinar, vários autores utilizaram métodos variados de irradiância para avaliar o comportamento da germinação e produção de mudas de espécies florestais.

Na espécie Leolpodinia pulchra, ainda é escasso o estudo sobre se processo germinativo e principalmente se ela requer luz ou sombreamento para germinar. Devido a este aspecto o objetivo desde trabalho foi avaliar os aspectos temporais do processo germinativo de Leopoldinia pulchra Mart., em diferentes tratamentos germinativos em dois diferentes níveis de irradiância.

2- MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo

O projeto foi desenvolvido na área experimental do Horto da Universidade Nilton Lins – em Manaus/AM - Brasil (3° 3'38.38"S, 60° 0'32.91"W), utilizando frutos de Leopoldinia pulchra Mart., coletadas no remanescente de vegetação da área inundável pelas águas do rio Negro no Hotel Tropical de Manaus/AM (3° 3'47.34"S e 60° 6'30.55"W).

O material foi coletado em diferentes matrizes da margem esquerda do Rio Negro, onde foram escolhidos os indivíduos com os maiores cachos, raques cheias, frutos maduros e vistosos, coletados 50 frutos em 16 matrizes, sendo levadas ao laboratório da Universidade Nilton Lins onde foram homogeneizados. A coleta

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beneficiou com 800 frutos, que foram despolpados e deixados apenas o entorno fibrilar. De acordo com Meerow (1991); Lorenzi et al., (2004), a retirada da polpa (epicarpo e mesocarpo) é recomendada, visto que acelera a germinação. Após este processo foram submetidos à assepsia com hipoclorito de sódio a 0,5% (v/v) durante 10 minutos.

Morfometria e peso do fruto

Os 800 frutos passaram por analises de morfometria e peso por unidade utilizando o paquímetro digital e balança analítica, com capacidade para 200 g e precisão de 0,0001, onde foram medidos o comprimento (mm), largura (mm), espessura (mm) e o peso (g) do fruto

Delineamento experimental

A pesquisa foi composta por dois experimentos: Experimento I: Tratamentos pré-germinativos e Experimento II: Análise do crescimento inicial.

Experimento I:

Composto por quatro tratamentos pré-germinativos (T):T1– semeadura com a

semente integra somente com o entorno fibrilar e sem pré- tratamento germinativo. Foi determinado como o tratamento controle;

T2– Escarificação mecânica lateral dos diásporos, com auxílio de lixas

(PIVETTA; LUZ, 2013). De acordo com Pivetta et al., (2005), a escarificação mecânica expressa maior porcentagem e germinação mais rápida.

T3–Submersão em água morna (cerca de 47ºC), durante 15 minutos de acordo

com S. e Silva et al., 2006. A submersão em água quente constitui-se em um eficiente meio para superação da dormência tegumentar das sementes de algumas espécies florestais. (FOWLER, 2000).

T4–Submersão por 30 dias, em bandejas plásticas contendo água o suficiente para o recobrimento total de todas as sementes, segundo Seleguini et al., (2012). A troca da água foi feita diariamente, pois de acordo com Kitzke (1958) a troca diária da água é fundamental para evitar que a semente apodreça através do aparecimento de limo ou com o aparecimento de microorganismos. Após esse período foi feita a semeadura.

Para os quatros tratamentos foram estabelecidos dois níveis de luminosidade: 1– germinação com sementes em cima do solo (ambiente luminoso); 2 – germinações com sementes entre solo (ambiente escuro).

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5

Cada fator foi composto por quatro repetições (caixa) de 25 sementes, totalizando cada repetição com 100 sementes. A semeadura foi realizada em caixas de plástico (40 cm de largura x 30 cm de comprimento x 10 cm de altura) contendo composto orgânico, pronto para uso em jardinagem, adquirido em supermercado. Cada caixa foi preenchida com substrato até a altura de 10 cm, no entanto no primeiro fator as sementes foram posicionadas em cima do solo, e no segundo fator as sementes foram posicionadas a uma profundidade de 1 cm (nível do substrato em relação ao nível superior da semente.

Após estes processos as sementes foram postas para germinar nas condições ambientais da casa de vegetação, e acompanhadas todos os dias para serem umidificadas. O critério adotado para considerar a semente germinada foi à emissão do coleóptile, e em todos os tratamentos foram analisados os aspectos temporais do processo germinativo.

Análise de dados

O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em arranjo fatorial 2 x 4 (fator x tratamentos pré-germinativos). As análises dos aspectos temporais do processo germinativo foram determinadas pelas seguintes variáveis: índice de velocidade de emergência (equação1) (MAGUIRE, 1962); e porcentagem de germinação (equação 2) de acordo com Laboriau; Valadares (1976): Índice de velocidade de germinação (IVG): permitiu inferir o vigor do lote de sementes. Quanto maior o IVG, maior a velocidade de germinação.

IVG = n1 /d1 + n2 / d2 ... + nn / dn

Onde: n1: número de sementes germinadas no primeiro dia de contagem;

n2: número de sementes germinadas no segundo dia de contagem;

nn: número de sementes germinadas no enésimo dia de contagem.

D1: primeiro dia de contagem;

d2: segundo dia de contagem;

dn: enésimo dia de contagem.

Porcentagem de germinação (%G):G = n x 100 / N

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6

n: números de sementes germinadas G: percentual de sementes germinadas Experimento II

Análise do crescimento inicial - Plantas jovens (com 194 dias) de L. pulchra Mart., oriundas do Experimento I. Posteriormente as plantas jovens foram transplantadas para sacos plásticos, com capacidade para 5 kg de substrato contendo solo compostado e submetidas a dois tratamentos com diferentes densidades de irradiância:

1- Sombra permanente de árvores; 2 - Irradiação solar direta no período matutino.

O experimento teve a duração de dois (88) dias e cada tratamento foi composto por seis (6) repetições (plantas).

Análise do crescimento absoluto

O crescimento absoluto da parte aérea foi determinado pela diferença da altura do estipe, medido desde o solo até o ápice da folha, no início e no final do experimento. O ganho foliar foi determinado pela diferença do número de folhas existentes no inicio e no final do experimento.

Morfologia da plântula de Leopoldinia pulchra Mart.

As fazes externa do processo germinativo, foram esquematizados com auxílio de câmara digital. A caracterização morfológica e a nomenclatura utilizada foram feitas de acordo com Tomlinson (1961).

3- RESULTADOS E DISCUSSÕES Biometria e peso do fruto

Foram analisados 800 frutos maduros de Leolpodinia pulchra, as medidas biométricas apresentam: comprimento entre 24,91 a 26,3 mm, a largura de 26,13 a 27,6 mm, seguido da espessura com 18,95 a 17,89 mm. O peso é em média 6,78 a 7,85 g (Tabela 1; Figura 1).

Tabela 1 – Medidas biométricas e Peso de frutos de L. pulchra Mart.

Dimensões / Frutos

(7)

7

Largura (mm) 26,23 ± 0,35

Espessura (mm) 19,10 ± 0,40

Peso (g) 6,88 ± 0,30

Média±Desvio Padrão. n=800

Estes dados são bastante similares com a biometria determinadas por Araujo et al. (2012), que descreve o fruto maduro de L. pulchra em média: comprimento de 26,47 a 27,79 mm, a largura de 28,43 a 29,39 mm, espessura de 19,16 a 20,23 mm e o peso determinado pelas medias de 7,23 a 8,24 g. A biometria do pirênio da L. pulchra apresentou o comprimento entre 20,55 a 22,43 mm, a largura de 20,12 a 21,34, espessura de 16,44 a 18,21, e o peso de 5,4 a 6,4 g (Tabela 2; Figura 1).

Tabela 2 – Medidas biométricas e peso do pirênio de L. pulchra Mart.

Dimensões / Pirênio Comprimento (mm) 20,85 ± 0,30 Largura (mm) 21,44 ± 0,21 Espessura (mm) 17,34 ± 0,20 Peso (g) 5,9 ± 0,25 Média±Desvio Padrão. n=800

Figura 1- Aspecto do fruto maduro e pirênio de Leolpodinia pulchra.

Fonte: Lima, 2019

Tipo de germinação de Leopoldinia pulchra Mart.

O desenvolvimento da plântula de L. pulchra ocorre ao lado da semente a partir de uma massa celular indiferenciada na depressão micropilar, tal fato assemelha-se com a descrição das espécies Archontophoenix cunninghamii, e Dypsis leptocheilos, de

acordo com o conceito de Tomlinson (1961). Por exibir tais características, e ser comparada com descrições de Tomlinson (1961) em relação a outras espécies, a germinação de L. pulchra é considerada como adjacente ligulada (Figura 3). De acordo

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8

com Tomlinson (1961), as espécies Archontophoenix cunninghamii, e a Dypsis leptocheilos possuem o tipo de germinação adjacente ligulada. Assim como na

espécie Roystonea regia (Kunth) O.F. Cook (PENARIOL, 2007). Este tipo de germinação também foi encontrado em sementes de Astrocaryum aculeatum Meyer. (GENTIL. FERREIRA, 2005).

Figura 2: Germinação adjacente ligulada de Leopoldinia pulchra Mart.: LG - lígula; BA - bainha; PF - primeira folha.

Fonte: Lima, 2019

Aspectos temporais da germinação

O tratamento com água morna no ambiente sombreado foi o primeiro a apresentar a protusão do coleóptile (Tabela 3). Posteriormente a protusão ocorreu no tratamento escarificação seguido pelo tratamento controle no mesmo ambiente. A emissão do coleóptile em ambiente iluminado ocorreu em tempo tardio em relação ao ambiente sombreado, o ambiente iluminado não foi um fator de grande influencia na germinação da L. pulchra.

Tabela 3 - Tempo inicial e final da germinação de Leolpodinia pulchra ambiente sombreado e ambiente iluminado

Tratamento Ambiente Sombreado

Pré-germinativo TI* TF*

Controle 195,12 ± 21,31 211,25 ± 14,83

Água Morna 158,75 ± 10,52 171,50 ± 39,34

(9)

9 Imersão 200,50 ± 17,15 201,75 ± 32,96 Ambiente Iluminado TI* TF* Controle 228,75 ± 9,71 230,11 ± 10,32 Água Morna 261,25 ± 8,84 269,25 ± 8,73 Escarificação 208,25 ± 2,87 227,32 ± 13,81 Imersão 225,75 ± 17,96 253,50 ± 30,34 TI- Tempo inicial (Dias), TF- Tempo final (Dias)

Média±Desvio Padrão

Uma das características da germinação de varias espécies de palmeiras é apresentar uma variação quanto ao número de dias de germinação após a semeadura, sendo de poucas semanas a mais de um ano (CARVALHO, 2004). Na espécie de palmeiras Syagrus sp., o início da germinação variou de 35 a 77 dias (KOEBERNIK, 1971). Em sementes de Licuri sp., a germinação ocorreu de 42 a 334 dias em viveiro (MATTHES; CASTRO, 1987). Para a espécie Euterpe edulis são necessários 14 e 88 dias para início do processo de geminação, assim como na espécie palmeira Geonoma

schottiana Mart., o período de germinação é de 174 dias (MATTHES; CASTRO, 1987).

Por outro lado, o índice de velocidade de germinação (IVG) em relação a L. pulchra não apresentou diferença entre os tratamentos pré-germinativos, nem entre os níveis de irradiância (Tabela 4).

Tabela 4- Índice de velocidade de germinação de L. pulchra submetidas a tratamentos pré-germinativos sob diferentes níveis de irradiância

Tratamento AI* AS*

Pré-germinativo IVG

Controle 0,025a 0,060a Água Morna 0,025a 0,032a Escarificação 0,018a 0,027a Imersão 0,014a 0,016a

AI*- Ambiente iluminado, AS*- Ambiente sombreado. Média. Tratamentos seguidos de letras iguais, na mesma linha e na mesma coluna, não diferem pelo teste de Tukey(P ≤ 0,05).

O tratamento com água morna foi o que apresentou maior percentual de germinação, tanto em ambiente sombreado, quanto no iluminado (Tabela 5). Segundo Nazário; Ferreira (2010), Imersão em água com (25°C, 30°C, 35°C e 40°C) em (2, 4 e 6 dias) na espécie Astrocaryum aculeatum foi recomendada. Loomis (1958) utilizou Imersão com banho-maria (65 ºC a 71 ºC), durante (2 a 3) semanas Acrocomia e Astrocaryum, e a germinação foi significativa. Todavia, Bovi; Cardoso (1976) afirmam que para a espécie

(10)

10 Euterpe oleraceae, a imersão em água quente (± 80 °C) não é recomendada. O

acompanhamento de campo permitiu monitorar adequadamente a disponibilidade de água para as sementes. Na espécie L. pulchra, a água juntamente com a elevação da temperatura (água morna), alteraram significativamente a porcentagem de germinação sendo benéfica.

De acordo com Nazário (2006), a temperatura pode afetar as reações bioquímicas que determinam todo o processo germinativo, deste modo as sementes possuem uma capacidade germinativa com limites bem definidos de temperatura, que variam de espécie para espécie. Praticamente 25% das espécies de palmeiras, apresentam a necessidade de um período maior que 100 dias para germinar, e apresentam a porcentagem de germinação menor que 20% (TOMLINSON, 1990). Para a espécie L. pulchra, a temperatura definida no tratamento empregado foi de 47ºC durante 15 minutos, com sementes imersas e, a partir dos resultados obtidos, esta temperatura é recomendada para que a obtenção do número de sementes germinadas seja maior, principalmente em espécies postas para germinar em condições de viveiro.

Tabela 5- Porcentagem de germinação de L. pulchra, submetidas a tratamentos pré-germinativos sob diferentes níveis de irradiância.

Tratamento AI* AS* Pré-germinativo (%) (%) Controle 19 a AB 20 a AB Água morna 25 a A 31 a A Escarificação 16 a AB 19 a AB Imersão 11 a A 14 a A

AI*- Ambiente iluminado, AS*- Ambiente sombreado. Média. Tratamentos seguidos de letras iguais, na mesma linha e na mesma coluna, não diferem pelo teste de Tukey(P ≤ 0,05).

As medias de crescimento inicial de plântulas de L. pulchra apresentaram dados significativos nos tratamentos pré-germinativos empregados. Este fato presume que os tratamentos afetaram no crescimento inicial das plântulas, no entanto os níveis de luminosidade não afetaram nesta fase de crescimento. Na comparação entre tratamentos (Figura 3), os únicos tratamentos pré-germinativos que não apresentaram diferença significativa foram os tratamentos escarificação comparada à imersão, mostrando que a imersão apresentou um crescimento inicial lento.

Com isso a rapidez e uniformidade de crescimento da plântula são importantes para a formação de mudas, quando a planta permanece nos estádios iniciais de

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11

desenvolvimento, ela está em estado frágil e às condições adversas do ambiente podem afetar o crescimento e contribui para o aumento dos custos de produção no viveiro (BOVI, 1998). O tratamento controle e água morna apresentaram um crescimento maior, seguido pelo tratamento escarificação, estes foram relativamente significativos, em relação ao tratamento imersão.

Figura 3- Crescimento inicial de L. pulchra, de acordo com os tratamentos pré-germinativos. Letras diferentes indicam diferença significativa entre os tratamentos. Media± erro padrão.

No crescimento final de L. pulchra (Figura 4), os dados também apresentaram diferença significativa entre os tratamentos. De forma que o final do crescimento os dados foram significativos mostrando que os tratamentos influenciaram no crescimento da plântula, no período em que foram observadas.

Os tratamentos que influenciaram no crescimento final da L. pulchra foram o tratamento controle e água morna, mostrando que na comparação entre tratamentos estes mencionados foram os que mais apresentaram diferença significativa. A partir da obtenção destes dados observou-se que as palmeiras possuem um crescimento contínuo, e sua taxa de crescimento pode variar estacionalmente (PREVITALI, 2007), podendo ser ocasionado por alguma variação no ambiente.

1 1,5 2 2,5 3

Controle Escarificação Imersão Água morna

Crescimento Inicial (cm)

a

c

c

(12)

12

Figura 4- Crescimento final de L. pulchra de acordo com os tratamentos pré-germinativos. Letras diferentes indicam diferença significativa entre os tratamentos. Media± erro padrão.

No crescimento absoluto o tratamento água morna na comparação entre os outros tratamento e níveis de luminosidade relacionados apresentou diferença significativa (Figura 5), mostrando que a aplicação do tratamento pré-germinativo com água morna afetou expressivamente no crescimento absoluto da plântula. Os outros tratamentos e níveis de luminosidade aplicados na tentativa de aceleração do crescimento não foram eficaz para a L. pulchra.

O crescimento absoluto em altura no tratamento com água morna foi relativamente relacionado com o ambiente sombreado, apresentando um crescimento e alongamento celular maior em relação aos outros tratamentos. Devido a este fato a capacidade de rápido crescimento em ambiente sombreado vem a ser um mecanismo importante de adaptação da espécie, o que constitui uma estratégia para escapar das condições de baixa influencia de luz (MORAES - NETO et al., 2000).

Segundo King (1994), o maior o crescimento das plantas em ambientes sombreados é uma resposta comum, podendo ser devido a um maior investimento no alongamento celular, atribuindo a busca de luminosidade Na espécie de palmeira

Syagrus coronata foi observado o maior índice de crescimento relacionado com o

sombreamento, mostrando que a exposição das mudas a pleno sol pode inibir o crescimento das plantas (CARVALHO et al., 2006). Assim como também mostra Faria et al., (2002), a produção de mudas em ambiente sombreado proporcionou plântulas com mais vigor.

Observando também que a espécie Bactris gasipaes na produção de mudas submetidas em nível de luminosidade afeta no crescimento (GARCIA; FONSECA,

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

Controle Escarificação Imersão Água morna

Crescimento final (cm)

a

b

b

(13)

13

1991). O mesmo fato é encontrado na espécie Euterpe edulis onde o crescimento em condições de sombreamento proporcionou melhor desenvolvimento inicial das mudas em relação à condição de pleno sol (PINHEIRO et al., 1988).

Os tratamentos submetidos à exposição à luminosidade não afetou no crescimento nos tratamentos controle, imersão e escarificação, mostrando que os mesmos não influenciaram na aceleração de crescimento da L. pulchra. De acordo com Carvalho et al., (2006), a eficiência do crescimento pode estar relacionada a habilidade de adaptação das plântulas as condições de intensidade luminosa do ambiente.

Figura 5- Crescimento absoluto de L. pulchra de acordo com os tratamentos pré-germinativo. Letras diferentes indicam diferença significativa entre os tratamentos. Media± erro padrão. Legenda: a (letras pequenas) tratamentos; A (letras maiúsculas) níveis de luminosidade.

Em relação ao ganho foliar inicial (Figura 6), os tratamentos e os níveis de luminosidade não influenciaram no ganho de folhas. No ganho foliar final os tratamentos influenciaram no numero de folhas, embora os níveis de luminosidade não tenham afetado neste aspecto. Apesar do ganho foliar inicial não ter dado nenhuma diferença significativa, o tratamento controle em relação ao tratamento escarificação apresentou diferença significativa, no ganho foliar final. Mostrando que apenas o tratamento controle apresentou um ganho significativo, um número de folhas maior em relação ao tratamento escarificação. Segundo Tomlinson (1990), o número de folhas das palmeiras constitui-se em marcador bem acessível para eventos de crescimento. Em relação a esta observação podemos concluir que o tratamento controle foi mais

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1

Controle Escarificação Água morna Imersão

Crescimento Absoluto (cm)

Amb. Sombreado Amb. Iluminado

aB bB bB bB bB aA bB bB

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14

importante no ganho foliar, influenciando assim no aumento do numero de folhas durante o crescimento.

Figura 6- Ganho foliar final de plântulas de L. pulchra de acordo com os tratamentos pré-germinativo. Letras diferentes indicam diferença significativa entre os tratamentos. Media± erro padrão.

Morfologia da plântula de Leopoldinia pulchra Mart.

O tipo da germinação ainda não foi descrita, porém comparando com o trabalho de Tomlinson (1961), foi possível descrever o tipo de germinação da L. pulchra. Entretanto a mesma possui o tipo de germinação como sendo adjacente ligulada, observou-se que este é o tipo mais adequado para nomear a geminação de L. pulchra.

De acordo com Tomlinson (1961), as espécies A. cunninghamii, e a D.

leptocheilos possuem o tipo de germinação adjacente ligulada. Assim como na espécie

Roystonea regia (Kunth) O.F. Cook (PENARIOL, 2007). Este tipo de germinação também foi encontrado em sementes de Astrocaryum aculeatum Meyer (Gentil; FERREIRA, 2005).

Segundo Gentil; Ferreira (2005), este tipo de germinação descrita, ocorre pelo fato à permanência do limbo cotiledonar dentro da semente, e pela semente se manter sob o nível do solo durante o processo de germinação.

Podemos observar morfologicamente que no inicio da germinação de L. pulchra, o desenvolvimento da plântula ocorre adjacente a sementes, onde se inicia a partir de uma massa celular indiferenciada na depressão micropilar. O pecíolo cotiledonar

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

Controle Escarificação Imersão Água morna

m e ro fol ia r fi n al

Ganho foliar

a b ab ab

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emerge, apresentando uma coloração esbranquiçada, posteriormente se diferencia em lígula que corresponde à primeira bainha, e por conseqüência emerge uma protuberância esverdeada (Figura 7 A e B). A primeira bainha localiza-se próximo ao eixo embrionário e apresenta uma pequena extensão. Após o aparecimento dos primórdios da haste que constituí em três bainhas e protegem a primeira folha jovem (Figura 7 B), surge à emissão do ápice do eófilo, apresentando estruturas bífidas e possui nervura paralela. A raiz primária emerge a partir da região inferior da lígula (Figura 7 C), seguido do aparecimento de raízes laterais ou secundarias na raiz primária (Figura 7 E).

Figura 7: Aspectos morfológicos externo da germinação de Leopoldinia pulchra Mart.: LG- lígula; PB- primeira bainha; RP - raiz primária; RS - raiz secundária; FP - folha primária; B-bainha.

Fonte: Lima, 2019 1 cm RP LG PB RS FP A B C D E B PB

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16

4-CONSIDERAÇÕES FINAIS

Buscou-se estudar a espécie Leopoldinia pulchra Mart, pois a mesma possui escassez de informação sobre seu processo germinativo, necessitando de informações sobre mais detalhada sobre espécie para poder ser utilizada na produção de mudas e cultivo em geral de viveiro. Visto que a palmeira que L. pulchra Mart, apresenta características para ser utilizada na ornamentação urbana, sendo também uma espécie nativa da região Amazônica, no entanto é uma espécie que se encontra próxima a margem de rios apresenta sua germinação lenta e desuniforme.

Dessa forma L. pulchra Mart., apresenta adaptações para sobreviver em áreas que sofrem período de sazonalidade característico da Amazônia. Durante a pesquisa pode-se observar que a espécie apresentou protrusão do coleóptile inicial em média, de 164 a 276 dia após semeadura, confirmando que a germinação da espécie é lenta e desuniforme mesmo que com a utilização de tratamentos pré-germinativos. Com este fato podemos identificar e observar a protrusão de sementes três anos depois ao processo inicial de semeadura.

Dito isto a germinação de varias palmeiras possui um período muito longo de germinação, autores confirmam a longevidade, pois vários estudos realizados com germinações de palmeiras já foram descritos. Com base nesta informação as sementes utilizadas na pesquisa foram retiradas de diferentes matrizes da margem esquerda do Rio Negro, onde foram escolhidos os indivíduos com os maiores cachos, raques cheias, frutos maduros e vistosos, coletados 50 frutos em 16 matrizes.

O fruto de L. pulchra Mart., apresenta as seguintes dimensões: comprimento de 24,91 a 26,3 mm; largura de 26,13 a 27,6 mm; espessura com 18,95 a 17,89 mm, peso de 6,78 a 7,85 g. O fruto maduro apresenta tamanho médio homogêneo em todo o cacho,com coloração cores avermelhada. A germinação da L. pulchra é do tipo adjacente lígulada, sendo criptocotiledonar hipógea e ocorre tanto na presença como na ausência de luz. A imersão do pirênio em água a 450C favorece a germinação em ambiente sombreado. Os tratamentos utilizados não influenciaram na velocidade de germinação, a porcentagem de germinação é favorecida em ambiente sombreado. O crescimento foi maior em ambiente sombreado, pois os ambientes apresentaram diferença significativa na comparação entre ambos. O ganho foliar não apresentou diferença significativa, mostrando que o numero de folhas foi igual nos dois níveis de irradiância.

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