Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
a
Federal
ICMS - Equipamento Emissor de
Cupom Fiscal - Considerações gerais
SUMÁRIO 1. Introdução
2. Ambulante, feirante e atividades similares 3. Desobrigatoriedade
4. Requisitos 5. Utilização
6. Cartão de crédito ou de débito
7. Administradoras de cartões de crédito e de débito
1. Introdução
Os estabelecimentos que exerçam a atividade de venda ou revenda de mercadorias ou bens, ou de prestação de serviços em que o
adqui-rente ou o tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do imposto estadual, estão obri-gados ao uso de equipa-mento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), nos termos do caput da cláusula pri-meira do Convênio ECF no 1/1998.
As especificações do equi-pamento ECF são as definidas pelo Convênio ICMS no 156/1994, devendo o equipamento ter a capacidade de satisfazê-las.
Somente será permitida a emissão de documento fiscal por qualquer outro meio, inclusive o manual, por razões de força maior ou em caso fortuito, tais como a falta de energia elétrica, a quebra ou o furto do equipamento, e nas condições previstas no Convênio Sinief s/no de 15.12.1970, devendo o usuário anotar o motivo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência (RUDFTO), modelo 6.
(Convênio ECF no 1/1998, cláusula primeira, caput, §§ 1o e 2o; Convênio ICMS no 156/1994; Convênio Sinief s/no de 15.12.1970)
2. AMBulAntE, FEIrAntE E AtIvIdAdES SIMIlArES
O contribuinte, pessoa física ou jurídica, com re-ceita bruta anual de até R$ 120.000,00, sem estabele-cimento fixo ou permanente, portando o seu estoque de mercadorias, com ou sem utilização de veículo, que exerça atividade comercial na condição de barraqueiro, ambulante, feirante, mascate, tendeiro e similares poderá ser desobrigado do uso de ECF pelas Unidades da Federação.
(Convênio ECF no 1/1998, cláusula primeira, § 3o)
3. dESoBrIgAtorIEdAdE
A obrigatoriedade de uso do ECF não se aplica às
opera-ções:
a) com veículos sujeitos a licenciamento por ór-gão oficial;
b) realizadas fora do es-tabelecimento, a cri-tério da Unidade da Federação de localiza-ção do contribuinte; c) realizadas por concessionárias ou
permissionárias de serviço público relacionadas com fornecimento de energia e de gás canalizado e dis-tribuição de água;
d) de prestações de serviços de transporte de carga e de valores e de comunicações.
(Convênio ECF no 1/1998, cláusula primeira, § 4o; Convênio ECF no 2/2011)
3.1 transporte de passageiros
As Unidades da Federação poderão dispensar do uso do ECF as empresas usuárias de sistema
ele-O contribuinte, pessoa física ou jurídica, com receita bruta anual de até R$ 120.000,00, sem estabelecimento fixo ou permanente, portando o seu estoque de mercadorias, com ou sem utilização
de veículo, que exerça atividade comercial na condição de barraqueiro, ambulante, feirante,
mascate, tendeiro e similares poderá ser desobrigado do uso de ECF pelas
trônico de processamento de dados, para a emissão de bilhete de passagem, nas prestações de serviços de transporte intermunicipal, interestadual e interna-cional de passageiros.
(Convênio ECF no 1/1998, cláusula primeira, § 4o)
4. rEquISItoS
Para efeito de comprovação de custos e de despe-sas operacionais, no âmbito da legislação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, os documentos emitidos pelo ECF devem conter, em relação à pessoa física ou jurídica compradora, no mínimo:
a) a sua identificação, mediante a indicação do número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), se pessoa física, ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), se pes-soa jurídica, ambos do Ministério da Fazenda; b) a descrição dos bens ou dos serviços objeto da
operação, ainda que resumida ou por códigos; c) a data e o valor da operação.
(Convênio ECF no 1/1998, cláusula segunda)
5. utIlIzAção
A utilização, no recinto de atendimento ao público, de equipamento que possibilite o registro ou o pro-cessamento de dados relativos a operações com mercadorias ou com a prestação de serviços somente será admitida quando integrar o ECF, de acordo com autorização concedida pela repartição fiscal a que estiver vinculado o estabelecimento.
O equipamento em uso, sem a autorização refe-rida ou que não satisfaça os requisitos desta, poderá ser apreendido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou pela Secretaria de Fazenda, Finanças ou Tributação das Unidades da Federação e utilizado como prova de infração à legislação tributária.
(Convênio ECF no 1/1998, cláusula terceira)
5.1 obrigatoriedade
Os Estados e o Distrito Federal estão autorizados a estabelecer o uso obrigatório de equipamento ECF para estabelecimento de empresa com receita bruta anual de até R$ 120.000,00, nos termos da cláusula primeira do Convênio ECF no 7/1999.
(Convênio ECF no 7/1999)
6. CArtão dE CrédIto ou dE déBIto
As empresas que exerçam a atividade de venda ou revenda de mercadorias ou bens, ou de prestação de serviços em que o adquirente ou tomador seja pessoa
física ou jurídica não contribuinte do imposto estadual, emitirão somente por meio de ECF o comprovante de pagamento de operação ou prestação efetuado com cartão de crédito ou de débito automático em conta--corrente, devendo este comprovante estar vinculado ao documento fiscal emitido na operação ou na prestação respectiva, conforme disposto na legislação pertinente.
Essa regra também se aplica ao contribuinte que pretenda usar equipamento Emissor de Cupom Fiscal - Máquina Registradora (ECF-MR) para realizar operações e prestações com pagamento mediante utilização de cartão de crédito ou de débito automático em conta-cor-rente, exceto em relação ao Estado de Santa Catarina.
Os Estados e o Distrito Federal poderão autorizar a emissão e a impressão de comprovante de pagamento efetuado com cartão de crédito ou de débito automático em conta-corrente por equipamento POS (Point of Sale) ou qualquer outro equipamento não integrado ao ECF, desde que conste, impresso no comprovante de pagamento emitido, o número de inscrição no CNPJ do estabeleci-mento usuário onde se encontre instalado o equipaestabeleci-mento. A utilização, por empresa não obrigada ao uso de ECF, de equipamento, eletrônico ou não, destinado ao registro de operação financeira com cartão de crédito ou equivalente, conforme disposto na legislação per-tinente, somente será permitida se constar no anverso do respectivo comprovante:
a) o tipo e o número do documento fiscal vincu-lado à operação ou à prestação, seguido, se for o caso, do número sequencial do equipa-mento no estabeleciequipa-mento, devendo o tipo do documento fiscal emitido ser indicado por: a.1) “CF”, para “Cupom Fiscal”;
a.2) “BP”, para “Bilhete de Passagem”; a.3) “NF”, para “Nota Fiscal”;
a.4) “NC”, para “Nota Fiscal de Venda a Con-sumidor”;
b) a expressão “Exija o documento fiscal de nú-mero indicado neste comprovante”, impressa, em caixa alta, tipograficamente ou no momen-to da emissão do comprovante.
O procedimento ora descrito também se aplica ao usuário de máquina registradora (MR), discipli-nado pelo Convênio ICM no 24/1986, e ao usuário de ECF-MR sem capacidade de comunicação por com-putador e de emissão do respectivo comprovante, até a substituição destes por ECF com essa capacidade.
A critério de cada Unidade da Federação, em substituição ao descrito nas letras “a” e “b”, os Estados
(exceto Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Distrito Federal) poderão autorizar a emissão e a impressão de comprovante de pagamento efetuado com cartão de crédito ou de débito automático em conta-corrente por equipamento POS ou qualquer outro equipamento não integrado ao ECF, desde que conste, impresso no comprovante de pagamento emitido, o número de inscrição no CNPJ do estabelecimento usuário onde se encontre instalado o equipamento.
(Convênio ECF no 1/1998, cláusulas quarta e quinta; Con-vênio ECF no 2/2011)
7. AdMInIStrAdorAS dE CArtõES dE CrédIto E dE déBIto
O Protocolo ECF no 4/2001 dispõe sobre o forneci-mento de informações prestadas por administradoras
de cartão de crédito e/ou de débito, nos termos do
Convênio ECF no 1/2001, e sobre as operações
rea-lizadas com estabelecimentos de contribuintes do ICMS, exceto em relação ao Estado do Paraná.
Desse modo, as administradoras ou operadoras de cartão de crédito ou de débito, ou similar, devem apresentar até o final do mês seguinte de ocorrência, nos locais ou nos endereços eletrônicos indicados pelas Unidades da Federação signatárias, os arqui-vos eletrônicos contendo as informações relativas a todas as operações de crédito, de débito ou similares, com ou sem transferência eletrônica de fundos, reali-zadas no mês anterior, de acordo com o manual de orientação anexo ao citado Protocolo ECF no 4/2001.
(Convênio ECF no 1/2001; Protocolo ECF no 4/2001; Proto-colo ECF no 1/2007)
N
ICMS - Aquisição e distribuição de
brindes
SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Aquisição 4. Distribuição 5. Consulta tributária 6. Penalidades 7. Jurisprudência 1. IntroduçãoAs empresas, de modo geral, costumam promo-ver seus nomes, produtos e marcas mediante a distri-buição gratuita de brindes aos clientes, fornecedores e funcionários, principalmente com a proximidade das festas de final de ano.
A legislação tributária prevê procedimentos fiscais específicos em relação a essas operações, conforme abordaremos neste texto.
2. ConCEIto
Considera-se brinde, para efeitos fiscais, a mer-cadoria que não constitua objeto da atividade normal do contribuinte e que tenha sido adquirida para distri-buição gratuita a consumidor final.
Assim, por exemplo, uma fábrica de canetas não poderá ofertar canetas esferográficas de sua fabrica-ção ou adquiridas de terceiros a título de brinde.
Em outro exemplo, uma empresa varejista ou atacadista de vestuário (camisas, camisetas, calças, acessórios etc.) não poderá ofertar camisetas ou bonés como brindes, tendo em vista que eles se confundem com os produtos normalmente por ela comercializados.
(RICMS-BA/1997, art. 564)
3. AquISIção
3.1 direito ao crédito fiscal por ocasião das aquisições
A legislação do ICMS dispõe que o imposto é não cumulativo, compensando-se o valor devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas operações anteriores por este ou por outro Estado.
Assim, considerando-se o fato de que as opera-ções de distribuição de brindes são tributadas pelo ICMS, o estabelecimento que as efetuar poderá apropriar-se do crédito fiscal do imposto destacado na nota fiscal relativa às aquisições das mercadorias a serem distribuídas.
(RICMS-BA/1997, art. 565, I)
3.2 Exemplo de nota fiscal de aquisição
Nota fiscal de aquisição
NOTA FISCAL
Nº 000.001EMITENTE
X SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
Ind. e Com. de Artefatos Plásticos Ltda. Rua Nove, 609 Distrito Industrial Salvador - BA CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL
XS Equipamento de Som Ltda.
CNPJ/CPF 22.222.222/0001-22 DATA DA EMISSÃO 26.08.2011 ENDEREÇO Rua Dez, nº 11 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 00000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 26.08.2011 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX 00-1111-2222 UF BA
INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
10h FATURA
DADOS DO PRODUTO
ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI
VALOR DO IPI
100-9 Canecas com logotipo 3924.10.00 000 Pç 350 1,20 420,00 17% 10 42,00
CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS
420,00
VALOR DO ICMS 71,40
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
420,00
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI
42,00
VALOR TOTAL DA NOTA 462,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE 2 2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RESERVADO AO FISCO N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO 000.001 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.001
CNPJ 11.111.111/0001-01 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 5.101
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
11.111.111
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
3.3 Escrituração da nota fiscal de aquisição
O contribuinte que adquirir brinde para distri-buição direta a consumidor final deverá registrar a nota fiscal emitida pelo fornecedor no livro Registro de Entradas:
a) utilizando o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 1.949 ou 2.949, conforme
a origem da mercadoria, interna ou interesta-dual, respectivamente;
b) lançando, a título de crédito, o valor do ICMS destacado no documento fiscal; e
c) na coluna “Observações”, anotando a seguin-te observação: “Mercadoria adquirida para distribuição como brinde”.
(RICMS-BA/1997, art. 565, I; Decreto no 9.681/2005, art. 9o, V; Convênio s/no do Rio de Janeiro de 15.12.1970, Anexo)
3.3.1 Modelo de escrituração
RegistRo da Nota de aquisição dos bRiNdes
4. dIStrIBuIção
A distribuição de brindes poderá ser realizada: a) pelo próprio adquirente;
b) simultaneamente por intermédio de outro esta-belecimento do mesmo contribuinte;
c) por conta e ordem de terceiros.
Demonstraremos, a seguir, os procedimentos específicos para a emissão dos documentos fiscais e a respectiva escrituração fiscal das referidas operações.
4.1 Pelo próprio adquirente
Na hipótese de distribuição direta dos brindes pelo próprio adquirente, deverá ser emitida, no ato da entrada da mercadoria em seu estabelecimento, nota fiscal de saída, pelo valor total das mercadorias, na qual devem constar, além dos requisitos exigidos, os seguintes dados:
a) como natureza da operação, a expressão “Distribuição de brindes”;
b) o CFOP 5.949;
c) o destaque do ICMS, se devido;
d) no campo destinado à indicação do destina-tário, os mesmos dados do emitente da nota fiscal;
e) no campo “Informações Complementares”, a expressão: “Emitida nos termos do art. 565 do RICMS-BA/1997”;
f) o registro da nota fiscal de saída no livro Registro de Saídas, debitando-se o ICMS nela destacado.
Nota
Salientamos que o valor do IPI eventualmente destacado pelo fornecedor será incluído na base de cálculo do ICMS destacado na nota fiscal.
É dispensada a emissão de nota fiscal na entrega de brinde ao consumidor ou usuário final.
O contribuinte que efetuar a remessa de brindes para distribuição fora do estabelecimento diretamente a consumidor ou usuário final observará o seguinte:
a) emitirá nota fiscal relativa a toda a remessa, nela mencionando os requisitos previstos, e, especialmente:
a.1) a natureza da operação: “Remessa para distribuição de brindes”;
a.2) o número, a série, a data da emissão e o valor da nota fiscal emitida por ocasião da aquisição dos brindes;
b) a nota fiscal referida na letra “a”, anterior, será lançada no livro Registro de Saídas apenas nas colunas relativas ao número, série, data e “Observações”.
(RICMS-BA/1997, art. 565, II e III, §§ 1o e 2o)
4.1.1 Modelos de nota fiscal e de escrituração
Nota fiscal de saída simbólica
NOTA FISCAL Nº 000.002
EMITENTE
X SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
XS Equipamento de Som Ltda. Rua Dez, nº 11 Centro Salvador - BA CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL XS Equipamento de Som Ltda.
CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 26.08.2011 ENDEREÇO Rua Dez, nº 11 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 00000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 26.08.2011 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA
INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
10h
FATURA
DADOS DO PRODUTO
ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI
VALOR DO IPI
100-9 Canecas com logotipo 3924.10.00 000 Pç 350 1,32 462,00 17%
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS 462,00
VALOR DO ICMS 78,54
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 462,00
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
462,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Valor da mercadoria: R$ 420,00 + IPI cobrado na operação: R$ 42,00 = 462,00 NF emitida nos termos do RICMS-BA/1997, art. 565, II. Mercadoria adquirida de Ind. e Com. de Artf. de Plástico pela NF nº 000.001 de 26/08/2011.
RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
000.002
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.002
CNPJ 22.222.222/0001-22 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Distribuição de brindes CFOP 5.949
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 22.222.222
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
modelo de escRituRação da Nota fiscal de saída simbólica REGISTRO DOCUMENTO FISCAL Data 2011 CODIFICAÇÃO Espécie subsérie Série e Números
Dia Mês
VALOR CONTÁBIL
Contábil Fiscal
NF - 000.002 26 08 462 00 5.949
DE SAÍDAS
ICMS - VALORES FISCAIS
Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Base de cálculo Alíquota Imposto debitado Isentas ou não tributadas Outras
OBSERVAÇÕES
462 00 17% 78 54 Distribuição de brindes
Nota fiscal de saída - Remessa paRa distRibuição de bRiNdes NOTA FISCAL Nº 000.003
EMITENTE
X SAÍDA ENTRADA LOGOTIPO
XS Equipamento de Som Ltda. Rua Dez, nº 11 Centro Salvador - BA CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL
Diversos - Remessas de brindes
CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO
26.08.2011
ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO CEP
00000-000
DATA DA SAÍDA/ENTRADA
26.08.2011
MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
10h FATURA
DADOS DO PRODUTO
ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO
VALOR TOTAL ICMS IPI
VALOR DO IPI
100-9 Canecas com logotipo 3924.10.00 090 Pç 350 CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE
2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
NF emitida nos termos do RICMS-BA/1997, art. 565, § 2º
NF emitida na entrada nº 000.002, de 26.08.2011, no valor de R$ 462,00, na qual foi destacado o ICMS incidente na operação.
RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
000.003
DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.003
CNPJ
22.222.222/0001-22
REMETENTE
NATUREZA DA OPERAÇÃO
Remessa para distribuição de brindes
CFOP
5.910
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
22.222.222
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
modelo de escRituRação da Nota fiscal de Remessa paRa distRibuição de bRiNdes
REGISTRO
DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES
Data 2011
CODIFICAÇÃO
Operações com débito do imposto Espécie Série e subsérie Números
Dia Mês VALOR CONTÁBIL
Contábil Fiscal Base de cálculo Alíquota debitado Imposto
NF 000.003 26 08 5.910
DE SAÍDAS
FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS
Operações sem débito do
imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não
tributadas Outras Base de cálculo debitado Imposto Isentas ou não tributadas Outras
OBSERVAÇÕES
Remessa de brindes
4.2 Simultaneamente por intermédio de outro estabelecimento do mesmo contribuinte
Quando o contribuinte adquirir brindes para distri-buição por meio de outro estabelecimento, independen-temente de este ser filial, sucursal, agência, concessio-nário ou qualquer outro, cumulativamente ou não com a distribuição direta a consumidor final, deverá observar os procedimentos constantes dos subitens a seguir.
(RICMS-BA/1997, art. 566, caput)
4.2.1 Estabelecimento adquirente
O estabelecimento adquirente deverá:
a) escriturar a nota fiscal relativa à aquisição do brinde no livro Registro de Entradas, com aproveitamento do imposto destacado no do-cumento fiscal;
b) emitir, na remessa, ao estabelecimento que fará a distribuição do brinde nota fiscal com destaque do ICMS, incluindo no valor da mer-cadoria adquirida a parcela do IPI eventual-mente lançada pelo fornecedor, utilizando o CFOP 5.910;
c) emitir, no final do dia, relativamente à entrega efetuada a consumidor ou usuário final, nota fiscal com destaque do ICMS, incluindo no valor da mercadoria adquirida a parcela do IPI eventualmente paga pelo fornecedor, fa-zendo constar no local reservado à indicação do destinatário a expressão: “Emitida nos ter-mos do art. 566 do RICMS-BA/1997”, utilizan-do o CFOP 5.949;
d) escriturar as notas fiscais referidas nas letras “b” e “c” no livro Registro de Saídas com o dé-bito do ICMS.
(RICMS-BA/1997, art. 566, I e II, “a”)
4.2.1.1 Exemplo
Uma empresa adquire 350 canecas, das quais 150 serão destinadas à distribuição em seu próprio estabelecimento, e 200, encaminhadas a uma de suas filiais para que esta faça a entrega direta a seus clientes consumidores finais.
Nesse caso, para efetuar a remessa das 200 canecas à sua filial, o contribuinte utilizará o procedi-mento descrito na letra “b” do subitem 4.2.1.
Na entrega das 150 canecas diretamente a seus clientes consumidores finais, o adquirente utilizará o procedimento descrito na letra “c” do subitem 4.2.1.
Assim, fica claro que, na hipótese em questão, serão emitidas, no mínimo, 2 notas fiscais: uma com CFOP 5.910, com débito do imposto, para remessa das 200 canecas à filial, e outra, ou várias (conforme o número de dias necessários para a distribuição total das mercadorias), com CFOP 5.949, também com débito do imposto, correspondendo às 150 unidades entregues diretamente pelo estabelecimento adquirente.
No final, os referidos documentos fiscais comple-tarão o total das 350 unidades, e todos deverão ser lançados no livro Registro de Saídas, com menção aos respectivos débitos.
4.2.1.2 Modelos
Nota fiscal de saída - tRaNspoRtes de meRcadoRias paRa filiais
NOTA FISCAL
Nº 000.004EMITENTE
X SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
XS Equipamentos de Som Ltda. Rua Dez, nº 11 Centro Salvador - BA CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL
XS Equipamentos de Som Ltda.
CNPJ/CPF 22.222.222/0002-03 DATA DA EMISSÃO 26.08.2011 ENDEREÇO Rua Doze, nº 13 BAIRRO/DISTRITO xxxxxx CEP 00000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 26.08.2011 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA INSCRIÇÃO ESTADUAL 22.222.222 HORA DA SAÍDA 10h FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI
VALOR DO IPI
100-9 Canecas com logotipo 3924.10.00 000 Pç 200 1,32 264,00 17%
CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS
264,00
VALOR DO ICMS 44,88
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
264,00
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
264,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Mercadoria adquirida para distribuição como brinde com a NF nº 000.002, de
26/08/2011 RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
000.004 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.004
CNPJ
22.222.222/0001-22
REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO
Remessa para distribuição de brindes CFOP
5.910
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
22.222.222
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
Nota fiscal de saída paRa distRibuição diReta - emissão No fiNal do dia
NOTA FISCAL
Nº 000.005 EMITENTEX SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
XS Equipamentos de Som Ltda. Rua Dez, nº 11 Centro Salvador - BA CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL
XS Equipamentos de Som Ltda.
CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 26.08.2011 ENDEREÇO Rua Dez, nº 11 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 00000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 26.08.2011 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA
INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA
10h FATURA
DADOS DO PRODUTO
ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI
VALOR DO IPI
100-9 Canecas com logotipo 3924.10.00 000 Pç 150 1,32 198,00 17%
CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS
198,00
VALOR DO ICMS 33,66
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
198,00
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
198,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
NF emitida nos termos do art. 565 do RICMS-BA/1997, referente aos brindes entregues diretamente ao usuário final.
NF de aquisição nº 000.001, de 26.08.2011
RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
000.005 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.005
CNPJ 22.222.222/0001-22 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Distribuição de brindes CFOP 5.949
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
22.222.222
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
escRituRação das Notas fiscais de saída Nos 000.004 e 000.005 REGISTRO DOCUMENTO FISCAL Data 2011 CODIFICAÇÃO Espécie Série e subsérie Números
Dia Mês VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal NF - 000.004 26 08 264 00 5.910 NF 000.005 26 08 198 00 5.949 DE SAÍDAS
ICMS – VALORES FISCAIS
Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Base de cálculo Alíquota Imposto debitado Isentas ou não tributadas Outras
OBSERVAÇÕES
264 00 17% 44 88 Remessa de brindes para distribuição na filial 198 00 17% 33 66 Distribuição de brindes para
consumidor final
4.2.2 Estabelecimento destinatário (filial, sucursal, agência, concessionário ou qualquer outro)
O estabelecimento destinatário que receber os brindes apenas para distribuição direta a consumido-res finais deverá proceder conforme o exposto no sub-tópico 4.1. Se, entretanto, também os remeter a outro estabelecimento para distribuição, deverá observar os procedimentos descritos no subtópico 4.2.
(RICMS-BA/1997, art. 566, II, “b”)
4.3 distribuição por conta e ordem de terceiros 4.3.1 Procedimentos do fornecedor
Na entrega de brinde em endereço de pessoa diversa do comprador, no caso de haver interesse por parte deste de que o recebedor desconheça o preço pago pela mercadoria, o estabelecimento vendedor deverá emitir nota fiscal em nome do comprador com os requisitos normalmente exigidos e a expressão: “Brinde ou presente a ser entregue a …, na …, no ..., pela Nota Fiscal no ..., Série ..., desta data”.
Na hipótese de haver vários destinatários, tal observação poderá ser feita em documento apartado, emitido com o mesmo número de vias da nota fiscal relativa à operação de venda, com a indicação do número e da série da nota fiscal relativa a essa ope-ração, fazendo constar o número e a série da nota
fiscal de entrega, na qual serão indicados também os nomes e endereços dos destinatários.
(RICMS-BA/1997, art. 567, I, § 1o)
4.3.2 destinação das vias da nota fiscal
As vias do documento fiscal terão a seguinte destinação:
a) a 1a será entregue ao comprador;
b) a 2a ficará presa ao bloco, para exibição ao Fisco;
c) a 3a acompanhará a mercadoria,
permane-cendo em poder do estabelecimento emitente após a entrega.
(RICMS-BA/1997, art. 567, § 2o, I)
4.3.3 Emissão de nota fiscal de remessa para a pessoa indicada pelo comprador
Para a entrega da mercadoria à pessoa indicada pelo comprador, o estabelecimento vendedor deverá emitir nota fiscal, sem consignar o valor da mercadoria e sem o destaque do ICMS, que conterá, além das indicações exigidas:
a) como natureza da operação: “Entrega de brin-de” ou “Entrega de presente”;
b) nome e endereço da pessoa a quem será en-tregue a mercadoria;
c) data da saída efetiva da mercadoria;
d) observação: “Emitida nos termos do art. 567 do RICMS-BA/1997, conjuntamente com a Nota Fiscal no ..., Série ..., desta data”.
Observe-se que essa nota fiscal será escritu-rada no livro Registro de Saídas somente na coluna “Observações”, na mesma linha do lançamento da nota fiscal aludida no subtópico 4.1.
(RICMS-BA/1997, art. 567, II, § 3o)
4.3.4 destinação das vias da nota fiscal
As vias do documento fiscal terão a seguinte destinação:
a) a 1a e a 3a vias acompanharão a mercadoria no seu transporte, devendo a 1a via ser entregue ao destinatário, de modo que a 3a possa ser retida pelo Fisco;
b) a 2a via ficará presa ao bloco, para exibição ao Fisco.
(RICMS-BA/1997, art. 567, § 2o, II)
4.3.5 Modelos
Nota fiscal de veNda
NOTA FISCAL Nº 000.006
EMITENTE
X SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
Ind. e Com de Artefatos Plásticos Ltda. Rua Nove, nº 609 Distrito Industrial Salvador - BA CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL
XS Equipamentos de Som Ltda.
CNPJ/CPF 22.222.222/0001-22 DATA DA EMISSÃO 26.08.2011 ENDEREÇO Rua Dez, nº 11 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 00000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 26.08.2011 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA INSCRIÇÃO ESTADUAL 22.222.222 HORA DA SAÍDA 10h FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI
100-9 Canecas com logotipo 3924.10.00 000 Pç 350 1,20 420,00 17% 10 42,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS
420,00
VALOR DO ICMS
71,40
BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
420,00
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI
42,00
VALOR TOTAL DA NOTA
462,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE
2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Brinde ou presente a ser entregue a Comércio de Móveis Ltda., endereço Rua
Quinze, nº 1000, pela Nota Fiscal nº 000.007, de 26.08.2011 RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
000.006 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.006
CNPJ 11.111.1111/0001-11 REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda CFOP 5.101
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
11.111.111
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
Nota fiscal de eNtRega de bRiNdes ou pReseNtes poR coNta e oRdem de teRceiRos
NOTA FISCAL
Nº 000.007EMITENTE
X SAÍDA ENTRADA
LOGOTIPO
Ind. e Com de Artefatos Plásticos Ltda. Rua Nove, nº 609 Distrito Industrial Salvador - BA CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL
Comércio de Móveis Ltda.
CNPJ/CPF 33.333.333/0001-33 DATA DA EMISSÃO 26.08.2011 ENDEREÇO Rua Quinze, nº 1000 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 00000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 26.08.2011 MUNICÍPIO Salvador FONE/FAX UF BA INSCRIÇÃO ESTADUAL 33.333.333 HORA DA SAÍDA 10h FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO
PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR
TOTAL ICMS IPI
VALOR DO IPI
100-9 Canecas com logotipo 3924.10.00 Pç 350
CÁLCULO DO IMPOSTO
BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS
VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF
1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO
ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL
QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Emitida nos termos do RICMS-BA/1997, art. 567, I e II, juntamente com a NF nº
000.006, de 26.08.2011 RESERVADO AO FISCO
N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO
000.007 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR
RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL
DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.007
CNPJ
11.111.1111/0001-11
REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO
Entrega de brindes ou presentes por conta e ordem de terceiros
CFOP 5.949
INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL
11.111.111
DATA-LIMITE PARA EMISSÃO
escRituRação - livRo RegistRo de saídas
REGISTRO
DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES
Data 2011
CODIFICAÇÃO
Operações com débito do imposto Espécie subsérie Série e Números
Dia Mês VALOR CONTÁBIL
Contábil Fiscal de cálculo Base quota Alí- debitado Imposto
NF 0006 26 08 462 00 5.101 420 00 17% 71 40 DE SAÍDAS
FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS
Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não Tributadas Outras Base de cálculo Imposto debitado Isentas ou não Tributadas Outras OBSERVAÇÕES
420 00 42 00 NF de entrega dos brindes nº
000.007 de 26/08/2011
4.3.6 Procedimentos do adquirente de mercadoria quando contribuinte do imposto
Se o adquirente da mercadoria for contribuinte do ICMS, deverá:
a) registrar a nota fiscal relativa à aquisição das mercadorias no livro Registro de Entradas, com direito a crédito do imposto destacado (conforme disposto no tópico 3);
b) emitir e registrar, no livro Registro de Saídas, na mesma data do registro do documento menciona-do na letra “a”, nota fiscal pelo total das mercamenciona-do- mercado-rias, com destaque do imposto e observância dos seguintes requisitos especiais (ver subtópico 4.1): b.1) a base de cálculo do imposto deve com-preender, além do valor da mercadoria, a parcela do IPI, se destacado na nota fiscal emitida pelo vendedor, que eventualmente tenha onerado a operação de entrada; b.2) deve constar a seguinte observação:
“Emiti-da nos termos do RICMS-BA/1997, art. 567, § 4o, II, relativamente às mercadorias adqui-ridas pela Nota Fiscal no ..., série (se for o caso) ..., de .../ .../ ..., emitida por ...”.
(RICMS-BA/1997, art. 567, § 4o)
5. ConSultA trIButárIA
O contribuinte, a entidade representativa da classe de contribuintes ou os responsáveis têm direito
a efetuar consulta sobre a interpretação e a aplicação da legislação tributária, em relação a fato determinado e de seu interesse.
A consulta conterá a descrição completa e exata da matéria objeto da dúvida, bem como, se for o caso, a informação da ocorrência de fatos ou atos passíveis de gerar obrigação tributária principal, e será encami-nhada via Internet.
É competente para responder à consulta a res-peito da legislação tributária estadual o Diretor de Tributação da Secretaria da Fazenda.
(RPAF-BA/1999, arts. 55, 56 e 67, I)
6. PEnAlIdAdES
Qualquer procedimento adotado pelos contri-buintes que esteja em desacordo com as disposições contidas na legislação é passível de penalidades.
A aplicação das penalidades é feita mediante cri-tério discricionário do agente fiscal, que analisa as pre-visões legais e nelas enquadra o motivo da autuação.
Nota
Ato discricionário é definido como aquele que a administração pública pratica com certa liberdade de escolha, mas pautada em critérios de conveniência e oportunidade, obedecidos os parâmetros legais. Assim, o contribuinte, ao analisar a penalidade aplicável ao seu caso, deve fazê-lo com certa cautela e considerar que, devido a esse critério discricionário do agente fiscal, pode haver interpretações diversas quanto ao enquadramento do caso à lei. Nada impede, no entanto, que a penalidade imposta seja discutida administrativa e judicialmente na hipótese de o contribuinte se sentir prejudicado pela interpretação do fiscal.
O contribuinte está sujeito, entre outras, às seguintes penalidades:
a) 50% do valor do imposto, na falta de seu reco-lhimento nos prazos regulamentares, quando as respectivas operações ou prestações esti-veram escrituradas regularmente nos livros fis-cais próprios;
b) 60% do valor do imposto não recolhido tem-pestivamente, em razão de registro de opera-ção ou prestaopera-ção registrada como não tributa-da, em caso de erro na aplicação de alíquo-ta, na determinação da base de cálculo ou na apuração dos valores do imposto, desde que os documentos tenham sido emitidos e escri-turados regularmente;
c) 60% do valor do imposto não recolhido tempes-tivamente, em decorrência de diferença entre o valor recolhido pelo contribuinte e o escriturado no livro fiscal de apuração do imposto;
d) 100% do valor do imposto, quando a operação ou prestação for realizada sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea; e) 100% do valor do imposto, quando houver
rasura, adulteração ou falsificação nos docu-mentos e livros fiscais ou contábeis.
(Lei no 7.014/1996, art. 42, I, “a, II, “a” e “b”, e IV, “a” e “g”)
7. JurISPrudênCIA
Apresentamos, a seguir, acórdão da 1a Junta
de Julgamento Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia.
A. I. No - 299167.0023/00-2 AUTUADO - xxxxxxxx
AUTUANTE - xxxxxxxx
ORIGEM - INFAZ IGUATEMI
1a JUNTA DE JULGAMENTO FISCAL
ACÓRDÃO JJF No 0354/01
EMENTA: ICMS. 1. DIFERENÇA DE ALÍQUOTAS. AQUISIÇÃO INTERESTADUAL DE MATERIAL DE CONSUMO. AGENDAS DESTINADAS A DISTRIBUIÇÃO COMO BRINDES. A entrega de brinde (presente ou doação) é uma operação tributável. É indevida a diferença de alíquotas. 2. DOCUMENTOS FISCAIS. NOTA FISCAL. a) FALTA DE DESTAQUE DO IMPOSTO. OPE-RAÇÃO TRIBUTÁVEL. Mercadorias destinadas à Paróquia de Nossa Senhora da Vitória a título de doação. Débito reconhe-cido pelo sujeito passivo. b) CANCELAMENTO IRREGULAR. Está patente que os documentos foram de fato cancelados. Infração inexistente. 3. EMBALAGENS. SACOLAS E CAIXAS DE PAPELÃO. TRANSFERÊNCIAS. FALTA DE DESTAQUE DO
IMPOSTO NOS DOCUMENTOS FISCAIS. Materiais de emba-lagem não são bens de uso ou consumo (estes, sim, isentos do imposto nas transferências internas). Materiais de emba-lagem têm tratamento similar ao dispensado às mercadorias que devam acondicionar. Mantida a autuação. 4. CRÉDITO FISCAL. UTILIZAÇÃO INDEVIDA. a) IMPOSTO NÃO DESTA-CADO NO DOCUMENTO FISCAL. Cartas de correção não regularizam dados incorretamente informados nos documen-tos fiscais que tenham reflexo no cálculo do imposto. Correta a autuação. b) VALOR UTILIZADO A MAIS QUE O PERMITIDO PELA LEGISLAÇÃO (ENERGIA ELÉTRICA) E CRÉDITO SUPE-RIOR AO DESTACADO NO DOCUMENTO FISCAL. Autuação equivocada. Os créditos foram escriturados corretamente. c) DOCUMENTOS FISCAIS RELATIVOS A OUTRO ESTABE-LECIMENTO. ENERGIA ELÉTRICA E SERVIÇOS DE COMU-NICAÇÃO. Fatos reconhecidos pelo sujeito passivo. Auto de Infração PROCEDENTE EM PARTE. Decisão unânime. RELATÓRIO
O Auto de Infração em lide, lavrado em 21/12/2000, apura os seguintes fatos:
1. Falta de recolhimento da diferença de alíquotas nas aquisições de agendas, distribuídas como brindes no final do ano, as quais foram consideradas pela fiscalização como sendo mercadorias destinadas a consumo do esta-belecimento.
2. Venda de mercadoria sem destaque do imposto na Nota Fiscal correspondente.
3. Lançamento, na escrita, de operações tributáveis como sendo não tributáveis, embora as Notas Fiscais contives-sem o destaque do imposto.
4. Transferências de mercadorias tributáveis para outro estabelecimento sem destaque do imposto.
5. Utilização indevida de crédito fiscal referente a Nota Fiscal sem destaque do imposto.
6. Crédito fiscal de ICMS relativo a energia elétrica utilizado a mais que o permitido pela legislação.
7. Crédito fiscal de ICMS relativo a energia elétrica utilizado a mais que o valor destacado no documento fiscal. 8. Utilização indevida de crédito fiscal de ICMS referente a energia elétrica destinada a estabelecimento diverso. 9. Utilização indevida de crédito fiscal de ICMS referente a serviços de comunicação prestados a estabelecimento diverso.
Na defesa, relativamente ao 1o item da autuação, o contri-buinte alegou que sua empresa, todos os anos, manda confeccionar agendas com a sua logomarca, para comer-cialização no período final do ano em suas lojas. Por isso, diz que “o uso do crédito está correto”, tendo em vista que a mercadoria foi comercializada e o imposto foi pago na venda. No tocante ao 3o item, o autuado alega que as Notas Fiscais 76, 77 e 78 foram canceladas, e em substituição às mesmas foram emitidas as Notas Fiscais 83, 84 e 85, respectivamente, sendo estas em tudo iguais às Notas canceladas. Juntou cópias dos documentos. Juntou também cópias das páginas do Registro de Entradas dos estabelecimentos destinatários para provar que as Notas canceladas não foram lançadas e não houve utilização do crédito fiscal correspondente. Relativamente ao item 4o, a defesa informa que as Notas Fis-cais em questão se referem a remessas de material de uso
e consumo (código 5.92), e essas transferências são isentas de ICMS, nos termos do art. 27, I, “a”, 2, do RICMS/97. Jun-tou cópias dos documentos, para demonstrar que se trata de transferências entre estabelecimentos da mesma empresa. Quanto à 5a infração, o autuado argumenta que as Notas Fis-cais, com exceção da emitida por RHP, vieram sem o desta-que do imposto, mas tiveram suas Notas de correção. Quanto à Nota Fiscal da RHP, esta contém o destaque do tributo. Apega-se à regra do art. 97, VII, do Regulamento, que trata da vedação do crédito fiscal, salientando a possibilidade de o contribuinte se creditar se a irregularidade do documento fiscal for sanada. Fala também acerca da emissão de do-cumento fiscal complementar, no caso de dodo-cumento sem destaque do imposto ou com destaque feito a menos, con-forme prevê o art. 93, § 4o. Comenta que o art. 209 somente considera inidôneo o documento cuja irregularidade seja de tal ordem que o torne imprestável. Conclui que as cartas de correção anexas regularizam a situação do crédito utilizado. No tocante ao item 6o, a defesa protesta que, ao contrário do que acusa o Auto de Infração, os créditos fiscais de energia elétrica foram utilizados apenas pela metade (50%), e não na sua totalidade.
No que concerne ao item 7o, o contribuinte diz que o valor do crédito de energia elétrica foi lançado corretamente, junto com o crédito da conta de telefone, de modo que desconhece a origem do valor apontado no Auto de Infra-ção, a menos que a fiscalização tenha levado em conta o total de todos os créditos do período, incluindo os valores dos créditos relativos às entradas de mercadorias. Declara reconhecer os débitos das infrações 2a, 8a e 9a, tendo providenciado o pagamento.
A auditora responsável pela autuação, ao prestar sua informa-ção acerca do teor da defesa, contrapõe que, no tocante ao 1o item, não constatou saídas de agendas. Diz que concorda com o direito ao crédito fiscal nesse caso, desde que seja compro-vada a saída da mesma mercadoria no outro estabelecimento referido pelo autuado, fato este que a defesa não comprovou. No tocante ao 3o item, afirma que não constam nos blocos das Notas Fiscais todas as vida dos documentos. As Notas Fiscais emitidas em substituição às canceladas são datadas do início do mês seguinte ao da emissão das originárias. A auditora admite que as quantidades, os valores e a discri-minação das mercadorias nas Notas Fiscais canceladas é idêntica à das Notas que as substituíram. Confirma a alega-ção da defesa de que, de acordo com as cópias dos livros fiscais apresentadas, não foi utilizado pelos destinatários o crédito fiscal dos documentos ditos cancelados.
Com relação ao item 4o, a auditora informa que não pro-cedem as alegações da defesa, haja vista que os bens transferidos não são materiais de consumo, e sim materiais de embalagem, tendo o estabelecimento utilizado o crédito fiscal correspondente.
A auditora contesta também as alegação da defesa relativas ao item 5o, haja vista que cartas de correção não são documentos admissíveis para regularização de dados que influam no cál-culo do imposto. O tributo não foi destacado nas Notas Fiscais. No tocante aos itens 6o e 7o, a auditora reconhece serem indevidas as quantias apuradas na ação fiscal.
VOTO
O 1o item do Auto de Infração cuida de exigência de dife-rença de alíquotas. O autuado, ao defender-se, conduziu
sua tese para o âmbito do direito ao crédito fiscal, e nisso foi seguido pela auditora.
Trata-se de agendas, que, segundo o autuado, são adqui-ridas no final de cada ano para revenda. A fiscalização entendeu que as agendas seriam material de consumo. O que decerto motivou a autuação foi o fato de que agen-das, em geral, são destinadas a distribuição, no fim do ano, a título de brindes.
Na verdade, não importa se as agendas foram adquiridas pelo autuado para revenda em sua loja ou para distribuição como brindes aos seus clientes. O ICMS não incide apenas sobre vendas. O fato gerador do ICMS é a realização de operações relativas à circulação de mercadorias. A com-pra e venda mercantil é apenas uma dentre várias outras operações de circulação de mercadorias.
Sendo assim, e partindo do pressuposto de que por ope-ração de circulação de mercadorias deve-se entender todo ato de comércio de que resulte a mudança da titularidade (e em certos casos da simples posse) de determinado bem móvel com habitualidade, a entrega de brinde (presente ou dação) é uma modalidade de operação. Embora se trate de uma operação não onerosa, por intermédio dela se processa a circulação de mercadoria, haja vista que o bem muda de proprietário. O fato de ser se tratar de operação não one-rosa não impede a incidência do tributo, desde quando a lei prevê qual a base de cálculo nesses casos (art. 56, III). Brindes não são materiais de uso ou consumo da empresa que os distribui. Constituem bens de uso ou consumo é da pessoa que os recebe, desde que, por sua vez, não os redis-tribua ou não os repasse a outrem. O usuário ou consumidor do brinde será sempre o seu detentor ou consumidor final. A diferença de alíquotas - este foi o fulcro da autuação - só é devida quando se trata de aquisições de bens para o ativo imo-bilizado ou para uso ou consumo do estabelecimento adqui-rente. Pouco importa se as agendas foram adquiridas para revenda ou para distribuição como brinde, pois em qualquer dessas situações a saída subseqüente é tributável. A auditora atestou que o estabelecimento destinatário não registrou os documentos em questão, e por conseguinte não fez uso do cré-dito fiscal correspondente. É indevida a diferença de alíquotas. Já que tanto a defesa como a auditora mencionaram a ques-tão do crédito fiscal, faço o registro de que a empresa que adquire brindes para distribuir a seus clientes tem o direito ao crédito das entradas, para compensar com o débito das saídas posteriores. O RICMS/97 tem um capítulo específico para regular as operações com brindes (arts. 564 a 567). A 2a infração foi reconhecida pelo autuado.
Está patente que as Notas Fiscais 76, 77 e 78 foram cance-ladas, tendo em substituição às mesmas sido emitidas as Notas Fiscais 83, 84 e 85. Improcede a exigência fiscal de que cuida o item 3o.
No item 4o, está sendo exigido ICMS relativo a transferências de sacolas e caixas de papelão para outro estabelecimento sem destaque e conseqüentemente sem pagamento do imposto. A defesa tem razão apenas em tese, quando afirma que nas transferências internas de material de consumo de um para outro estabelecimento o art. 27, I, “a”, 2, do RICMS prevê isenção do ICMS. De fato, prevê. Ocorre que as sacolas e caixas de papelão de que se ocupa o presente tópico do Auto de Infração não são materiais de consumo. Trata-se de materiais de embalagem, os quais têm tratamento similar ao dispensado às mercadorias que devam acondicionar.
Materiais de consumo são dispêndios da empresa com coisas desvinculadas de sua atividade-fim. São contabili-zados como despesas, diretamente na conta de resultados. Já os materiais de embalagem são insumos, integram o custo das mercadorias vendidas (CMV), fazem parte da composição do preço de venda das mercadorias, de modo que, sendo estas tributáveis, é legítima a utilização dos créditos dos materiais de embalagem.
O item apreço diz respeito a transferências de sacolas e caixas de papelão efetuadas sem destaque do imposto nos documentos fiscais. Do mesmo modo que a empresa procede quando transfere mercadorias entre seus estabelecimentos, com destaque do imposto - caso em que o remetente se debita do tributo e o destinatário se credita -, também assim deve proceder no tocante aos materiais de embalagem. Deve ser mantida a autuação. Se o imposto tivesse sido destacado nas Notas Fiscais de transferência, o estabelecimento de destino teria utilizado o crédito. Como isso não se verificou, recomendo que, após o pagamento do presente Auto de Infração, o esta-belecimento recebedor das embalagens requeira à repartição autorização para utilizar o crédito fiscal relativo às transferên-cias em apreço, devidamente atualizado monetariamente. No tocante ao 5o item, está certa a nobre auditora, a Dra. Fátima Ferraz, quando pondera que as cartas de correção não têm o condão de regularizar dados incorretamente infor-mados nos documentos fiscais que tenham reflexo no cálculo do imposto. As cartas de correção somente são admissíveis para corrigir erros tais como o número da inscrição cadas-tral, a cidade do destinatário, determinada característica da mercadoria (a cor, por exemplo), a natureza da operação. No entanto, em se tratando de quantidades, preços, somas, cálculos, etc., não há como serem aceitos aqueles instru-mentos, tendo a correção de ser feita através de Nota Fiscal complementar. O crédito foi utilizado indevidamente. Nos itens 6o e 7o, houve equívoco da ação fiscal, conforme identificou o autuado, tendo a auditora admitido o fato.
As infrações 8a e 9a foram reconhecidas pelo autuado, a exemplo do que já o fizera em relação à 2a.
O débito remanescente é o seguinte: Item 2o: R$ 31,28.
Item 4o: R$ 709,43. Item 5o: R$ 379,60. Item 8o R$ 40,83. Item 9o: R$ 1.774,80.
Voto pela PROCEDÊNCIA PARCIAL do Auto de Infração. RESOLUÇÃO
ACORDAM os membros da 1a Junta de Julgamento Fis-cal do Conselho de Fazenda Estadual, por unanimidade, julgar PROCEDENTE EM PARTE o Auto de Infração no 299167.0023/00-2, lavrado contra CRIS & NANDA MODAS Ltda., devendo ser intimado o autuado para efetuar o paga-mento do imposto no valor total de R$ 2.935,94, atualizado monetariamente, acrescido das multas de 50% sobre R$ 508,36 e de 60% sobre R$ 2.427,58, previstas no art. 61, II, “a”, e VIII, “a”, da Lei no 4.825/89 e no art. 42, II, “a”, e VII, “a”, da Lei no 7.014/96, e dos acréscimos moratórios correspon-dentes, devendo serem homologadas as quantias já pagas. Sala das Sessões do CONSEF, 21 de março de 2001. CLARICE ANÍZIA MÁXIMO MOREIRA - PRESIDENTE JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO - RELATOR
RICARDO DE CARVALHO RÊGO - JULGADOR Parte superior do formulário
N
a
IOB Entende
ICMS/ISS - Assistência técnica
A Lei Complementar no 87/1996, que dispõe
sobre o ICMS em nível nacional, estabelece, entre as diversas hipóteses de incidência deste imposto:
a) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competên-cia tributária dos municípios;
b) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao ISS de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidên-cia do imposto estadual.
No âmbito da prestação de serviços, a Lei Comple-mentar no 116/2003 dispõe que o ISS de competência dos municípios e do Distrito Federal tem como fato
gerador a prestação de serviços constantes da lista a ela anexa, ainda que esses serviços não constituam a atividade preponderante do prestador do serviço.
É importante destacar que, para efeito de interpre-tação das regras de incidência do ICMS e do ISS na prestação de serviços que envolva o fornecimento de mercadorias, se deve levar em consideração o estabele-cido no § 2o do art. 1o da Lei Complementar no 116/2003, que complementa a disposição contida no art. 2o, V, da Lei Complementar no 87/1996, ao expressar que, ressal-vadas as exceções expressas na lista, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que a sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
A prestação de serviços de assistência técnica está prevista no subitem 14.02 da lista de serviços anexa à Lei Complementar no 116/2003, com tributação exclu-siva do ISS, tendo em vista que nele não há nenhuma
indicação de que as partes e peças empregadas na execução do serviço ficam sujeitas ao ICMS.
No entanto, quando a prestação desse serviço envolve a substituição de partes e peças defeituosas, caso em que há a necessidade da circulação de mercadoria, surge a dúvida quanto à tributação do imposto estadual sobre o fornecimento da mercadoria.
Isso ocorre pela confusão que se estabelece com a aplicação do subitem 14.01 da lista de serviços, o qual trata da prestação de serviço de conserto, restauração, manutenção e conservação de bens de terceiros, em rela-ção aos quais as peças e partes ficam sujeitas ao ICMS.
No caso da assistência técnica, normalmente prestada em função de garantia dada pelo fabricante do produto, pressupõe-se a utilização de mão de obra especializada com a finalidade de assessoramento, orientação, manutenção, conservação e instalação dos bens adquiridos pelo consumidor, não se cogitando, nesse caso, o emprego de material para a execução de trabalho que, como exposto, depende exclusivamente da especialidade do profissional que o executa.
Ainda, segundo definição constante no Parecer Normativo da Prefeitura do Município de São Paulo no 1/1980, a título de ilustração, “os serviços de ‘assis-tência técnica’ são os que consistem na prestação de informações técnicas, na transmissão de conhecimen-tos especializados em determinada profissão, ciência, arte do ofício e no Assessoramento para a aplicação prática desses conhecimentos inclusive a transferên-cia de tecnologia ou transmissão de know-how”.
Desse modo, conclui-se que a prestação de serviço de assistência técnica está sujeita somente ao ISS, não se confundindo com a prestação de ser-viço de conserto, manutenção, reparo etc., em que o fornecimento da mercadoria está sujeito ao ICMS. Nesse caso, recomenda-se ao prestador munir-se de documento que comprove a execução do serviço, o qual é normalmente formalizado por meio de contrato escrito entre as partes.
(Lei Complementar no 87/1996, art. 2o, IV e V; Lei Comple-mentar no 116/2003, art. 1o, caput, § 2o, Lista de Serviços, subi-tens 14.01 e 14.02)
N
ba/icms - óleo de algodão - diferimento 1) Aplica-se o diferimento nas operações internas com óleo de algodão?
Sim. É diferido o ICMS incidente nas operações inter-nas com óleo de algodão, destinadas a estabelecimentos de contribuintes industriais, no momento em que ocorrer a saída dos produtos resultantes de sua industrialização.
(RICMS-BA/1997, art. 343, LXVII)
ba/icms - saídas internas de mercadorias de atacadista para outro estabelecimento da mesma empresa ou grupo econômico - comercialização por
internet ou telemarketing
2) Qual é o tratamento aplicado nas saídas inter-nas de mercadorias realizadas por atacadista com destino a outro estabelecimento da mesma empresa ou grupo econômico que as comercialize exclusiva-mente por Internet ou telemarketing?
São diferidos o lançamento e o pagamento do ICMS incidente nas saídas internas de mercadorias realizadas por estabelecimento atacadista com
des-tino a outro estabelecimento da mesma empresa ou do mesmo grupo econômico, que as comercialize exclusivamente via Internet ou por serviços de tele-marketing.
(Decreto no 7.799/2000, art. 3o-G, § 1o)
ba/icms - serviço de transporte - fato gerador 3) Quando ocorre o fato gerador na prestação de serviço de transporte?
O fato gerador do ICMS, na prestação de serviço de transporte, ocorre no momento:
a) do início da prestação de serviço de transpor-te intranspor-terestadual e intranspor-termunicipal, por qualquer via ou meio, inclusive gasoduto, oleoduto ou aqueduto, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
b) no ato final da prestação de serviço de trans-porte iniciada no exterior.
(RICMS-BA/1997, art. 3o)
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ICMS - IPI e Outros
Eletrônico IOB
IOB
Atualiza Federal
IOF
Contratos de derivativos e isenção -
Alteração na legislação
Foi alterado o Decreto no 6.306/2007, que regu-lamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF), na parte que envolve as opera-ções com títulos e valores mobiliários vinculadas a contratos de derivativos e a revogação de isenções, das quais destacamos as concedidas ao Gasoduto Brasil-Bolívia.
Ao mencionado Decreto, foi acrescentado o art. 32-C, que regulamenta as operações com contratos de derivativos, as quais são tributadas à alíquota de 1% sobre o valor nocional ajustado. Foi revogado o art. 32-B - acrescentado pelo Decreto no 7.536/2011 -, que dispunha sobre o assunto.
Considera-se valor nocional ajustado o de re-ferência do contrato - valor nocional - multiplicado pela variação do preço do derivativo em relação à variação do preço da moeda estrangeira, sendo que, no caso de aquisição, venda ou vencimento parcial, o valor nocional ajustado será apurado proporcionalmente.
A base de cálculo do IOF, nessas operações, será apurada em dólares dos Estados Unidos da América e convertida em moeda nacional para fins de incidência do imposto, conforme taxa de câmbio de fechamento do dia de apuração da base de cálculo divulgada pelo Banco Central do Brasil (PTAX).
(Decreto no 7.563/2011 - DOU 1 de 16.09.2011)
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N
IPI
Alíquotas - Redução para a indústria
automotiva - Regulamentação
Por intermédio do Decreto no 7.567/2011, foram regu- lamentados os arts. 5o e 6o da Medida Provisória no 540/2011, os quais dispõem sobre a redução do IPI para a indústria automotiva, e alterada a Tabela de Incidência do IPI (TIPI). Os fabricantes dos veículos indicados no Anexo I do referido Decreto poderão usufruir da redução de alíquo-tas definida nos Anexos III e IV, até 31.12.2012, desde que atendidos os requisitos exigidos por este ato legal.
Observe-se que a redução não se aplica aos produtos de que tratam as Notas Complementares nos 87-1, 87-3 e 87-4 da TIPI.
No caso de importações realizadas por empresa habilitada, a redução de alíquotas é aplicada aos veículos de procedência estrangeira originários de países signatários dos acordos promulgados pelos Decretos nos 350/1991 e 4.458/2002.
Ficam habilitadas provisoriamente, pelo prazo de 45 dias, contado de 16.09.2011, todas as empresas que, no País, fabriquem os veículos relacionados no Anexo I do Decreto em referência, ou contratem a sua indus-trialização sob encomenda. Após esse prazo, a fruição da redução de alíquotas fica condicionada à habilitação definitiva da empresa beneficiária junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Acrescente-se que a redução de alíquotas poderá ser usufruída em conjunto com os benefícios previstos nos arts. 11-A e 11-B da Lei no 9.440/1997, no art. 1o da Lei no 9.826/1999, e, ainda, cumulativamente com o regime especial de tributação de que trata o art. 56 da Medida Provisória no 2.158-35/2001.
(Decreto no 7.567/2011 - DOU 1 de 16.09.2011)
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Sicobe - Alteração na legislação
Foi alterada a Instrução Normativa RFB no
869/2008, que dispõe sobre a instalação de equi-pamentos contadores de produção nos estabeleci-mentos industriais envasadores de bebidas (Sistema de Controle de Produção de Bebidas - Sicobe). A obrigatoriedade dessa instalação poderá ser exigida em relação a outras bebidas classificadas no Capítulo 22 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), além das especificadas no referido ato.
Esses estabelecimentos ficam dispensados da exigência do selo de controle, na forma Instrução Nor-mativa SRF no 504/2005, a partir da data estabelecida pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) para a utilização obrigatória do Sicobe.
(Instrução Normativa RFB no 1.192/2011 - DOU 1 de 15.09.2011)
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N
ICMS
Subcomitê do Comitê para Gestão da
Rede Nacional para Simplificação do
Registro e da Legalização de Empresas
e Negócios - Instituição
Foi instituído, no Estado da Bahia, o Subcomitê do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplifi-cação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Subcomitê do Ggsim), que tem como fina-lidade estimular e desenvolver ações direcionadas à implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negó-cios (Redesim), nas áreas geográficas de sua atua-ção, observadas as normas e orientações emanadas de seu comitê gestor.
Compete, nesse sentido, ao Subcomitê do Ggsim: a) promover a articulação e o entendimento entre
os órgãos e as entidades envolvidos na aber-tura, alteração e baixa de empresas, com o objetivo de simplificar e uniformizar o proces-so de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas;
b) elaborar e aprovar o modelo operacional de racionalização e integração do processo de
abertura, alteração e baixa de empresas no Estado da Bahia;
c) elaborar e aprovar programa de trabalho de implantação e operação das ações necessá-rias para que os objetivos de racionalização e integração sejam atingidos;
d) definir e promover a execução do programa de trabalho;
e) expedir resoluções necessárias ao exercício de sua competência;
f) disseminar o conhecimento acerca da Lei Complementar no 123/2006, e suas alterações, da Lei federal no 11.598/2007, e das normas do Ggsim, bem como das portarias de sua Se-cretaria Executiva;
g) orientar as entidades públicas estaduais e mu-nicipais sobre a elaboração e implementação de normas, legais ou administrativas, compatí-veis com os princípios de simplificação da Re-desim;
h) estimular a adoção de padrões mínimos de se-gurança e ordenamento territorial, conforme a re-alidade de cada unidade geográfica do Estado.
(Decreto no 13.296/2011 - DOE BA de 19.09.2011)
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