Reunião de temas relevantes na prática clínica HC FMUSP
03 de Março de 2010
Caso Clínico - Reumatologia
:
Abordagem Diagnóstica e Terapêutica das Artrites
Iniciais
Dra. Ieda Maria Magalhães Laurindo
F M U S P
Caso Clínico
ACA, 22 anos, sexo feminino, branca,
divorciada, do lar, natural e procedente de
São Paulo
Outubro 2002:
artrite de joelhos
início insidioso
Caso Clínico
ISDA : ndn.
AP: ndn.
AF : mãe tem AR
Procura por pronto-atendimentos.
Uso esporádico de Anti Inflamatórios Não
Esteroidais (AINES) - controle parcial dos
sintomas.
F M U S P
Caso Clínico
Março 2003 (após 5 meses):
Poliartrite de mãos,
rigidez matinal 60 minutos,
queda do estado geral, fadiga, febre.
Seguimento médico irregular
Diagnósticos diferenciais
INFLAMATÓRIAS
- Artrite Reumatóide, Psoriásica, Reativa, Espondilite
Anquilosante, Gota Poliarticular, Pseudogota
- Conectivopatias (LES), Vasculites Sistêmicas
NÃO-INFLAMATÓRIAS
- Osteoartrite, Tendinopatias, Fibromialgia INFECCIOSAS
- Pós viral, Reativa, Séptica,
- Infecções Sistêmicas Crônicas: Endocardite,HIV,
F M U S P
Caso Clínico
Primeira consulta HC
(Agosto/2003):
16 articulações dolorosas-joelhos, punhos, IFPs , 1ªs MCFs .7 articulações edemaciadas – joelho E, 3ª MCF D , 2/3 IFP D, 1/2/3 IFP E
Rigidez matinal 60min
F M U S P
Exames Laboratoriais
PCR 19 mg/l (até 3 mg/l -
nefelometria)
VHS 65 mm (até 10mm)
HMG, EFP : normais
Hormônios tireoidianos: normais
Sorologias Hepatites virais e HIV:
negativas
Exames Laboratoriais
Fator Reumatóide: negativo
FAN positivo padrão pontilhado fino
>1/320
Autoanticorpos negativos
RX mãos: normal
F M U S P
Critérios de Classificação do ACR 1987
para o diagnóstico da Artrite Reumatóide
1. Rigidez matinal > 1 hora *
2. Poliartrite simultânea (>3 articulações) * 3. Artrite de mãos (MCF,IFP,Punhos)*
4. Poliartrite simétrica *
5. Nódulos reumatóides
6. Títulos séricos anormais de fator reumatóide 7. Sinais radiográficos de AR na mão ou punho
* Devem estar presentes por > 6 semanas
– AR = requer 4 dos 7 critérios para estar presente
– FR (+) não precisa estar presente. ~20% são soronegativos; 50% no primeiro ano.
Conduta
Diprospan
rIM dose única
Cloroquina 250mg /dia
Naproxeno 1,5g/dia
Omeprazol 20mg/dia
Retorno em 1 mês
F M U S P
Primeiro Retorno
28 articulações dolorosas – 9
edemaciadas (1ª consulta: 16d/ 7e)
PCR 9mg/dl VHS 62mm
CD:
Metotrexate (MTX) 12,5mg
Prednisona 7,5 mg
Paracetamol
Vit D e CaCO3.
MTX17,5
MTX20 IM
Sulfa 2g
Infiltração
Seguimento : Articulações dolorosas e
edemaciadas
F M U S P MTX17,5 MTX20 IM Sulfa 2g Infiltração MTX12,5
Seguimento : Provas de Atividade
Inflamatória
Abordagem Terapêutica
Tradicional: Pirâmide
Introdução Tardia de DMARDS Introdução Tardia de DMARDS
“Menor” para “Maior” toxicidade “Menor” para “Maior” toxicidade
F M U S P
F M U S P
F M U S P
BOA EVOLUÇÃO
tratamento dirigido para remissão
+
BOA EVOLUÇÃO
tratamento dirigido para remissão
+
diagnóstico precoce ACA – 10 meses de
F M U S P
tratamento
clínica laboratório imagemno. art. com edema no. art. com dor rigidez matinal
obs. pelo médico durante pelo
menos 6 semanas
Arnett FC, et al. Arthritis Rheum 1988;31:315–24.
rigidez matinal 60min;
3 ou mais áreas com artrite; simetria; mãos; nódulo reumatóide; FR positivo; alt. Radiográfica. cotovelos, punhos MTCF; FFP joelhos, tornozelos MTTF
diagnóstico
tratamento
clínica
laboratório
imagem
no. art. com edema no. art. com dor rigidez matinal
sintomas dor
diagnóstico
F M U S P
diagnóstico
tratamento
clínica laboratório imagemno. art. com edema no. art. com dor rigidez matinal sintomas dor
PERDA
FUNCIONAL
PERDA
FUNCIONAL
F M U S
P 15/08/2010
Tratamento precoce = melhor prognóstico
Tratamento precoce = melhor prognóstico
inflamação
lesão articular
sinovite
erosão
melhora o prognóstico e a qualidade de vida
Emery, et al. Ann Rheum Dis 2002:61;290; Emery, et al. Rheumatology 2007online
Tratamento precoce interfere com a progressão
do dano articular
Tratamento precoce = melhor prognóstico
Tratamento precoce = melhor prognóstico
inflamação
lesão articular
sinovite
erosão
melhora o prognóstico e a qualidade de vida
Tratamento precoce interfere com a progressão
do dano articular
90% dos pacientes com algum prejuízo funcional dentro dos primeiros 20 anos de
F M U S
P 15/08/2010
Tratamento precoce = melhor prognóstico
Tratamento precoce = melhor prognóstico
inflamação
lesão articular
sinovite
erosão
Emery, et al. Ann Rheum Dis 2002:61;290; Emery, et al. Rheumatology 2007online
Tratamento precoce interfere com a progressão
do dano articular
Maior avanço: tratamento deve
ser iniciado o mais cedo possível
Early Rheumatoid Arthrits
F M U S P
<
5 anos de duração ;
<
2, 3 anos (ERA);
<
6-12 meses (ERA);
<
12 semanas (VERA);
Inicial: que está no começo;
Precoce: prematuro, antecipado;
Como traduzir “early” ?
F M U S P
206 AR início recente
97 pacientes
Tratamento precoce
109 pacientes
Tratamento conservador
Introdução de drogas
de base em 2 semanas
Introdução de drogas
de base em 16 semanas
Tratamento precoce = melhor prognóstico
F M U S P 0 0 2 2 4 4 6 6 8 8 10 10 12 12 0 0 66 1212 1818 2424 Tratamento conservador
Tratamento conservador Tratamento precoceTratamento precoce
S c o re S c o re ra d io ló g ic o ra d io ló g ic o Meses Meses
Tratamento precoce = melhor prognóstico
Tratamento precoce = melhor prognóstico
POR QUE A PRESSA ?
DAS Scores: Tratamento Agressivo vs Rotina *P < 0.001 * * * * * * 0 1 2 3 4 5 6 M e a n D A S S c o re Routine Intensive
Tratamento precoce = melhor prognóstico
Tratamento precoce = melhor prognóstico
F M U S P
Grigor C, et al. Lancet 2004;364:263.
Tratamento precoce = melhor prognóstico
Tratamento precoce = melhor prognóstico
POR QUE A PRESSA ?
POR QUE A PRESSA ? intervalo controles remissão 1 mes 3 meses 3 meses 0.029 37% 50% (13-36%) 38-46% 0.001 16% 51% FIN-RACo BeST CAMERA
F M U S P
De volta ao caso
A.C.A – outubro 2002:
•Artrite de joelhos
•Início insidioso
•
Rigidez matinal de 20 minutos
O Desafio Diagnóstico da
Artrite Reumatóide Precoce
F M U S P
tratamento
clínica laboratório imagemno. art. com edema no. art. com dor rigidez matinal
sintomas dor
diagnóstico
sinais e sintomas inespecíficos;
não preenchem os critérios do ACR;
27-68% dos pacientes preenchem critérios
Uso de AINH pode mascarar o quadro clínico;
F M U S P Recomendações de referência:
*Emery P et al, Ann Rheum Dis 2002;61:209-97
1. > 2 articulações com edema
2. Comprometimento das metacarpo e/ou metatarsofalangranas « squeeze test »
Artrite é caracterizada pela presença de edema articular associado a dor ou rigidez.
Pacientes com artrite em mais de uma articulação devem ser referidos e vistos idealmente dentre das primeiras 6 semanas de início dos sintomas.
Recomendações do EULAR (Ib,B):
F M U S P
Exame clínico é o método recomendado para avaliação de sinovite;
Exclusão de outras doenças requer história cuidadosa e exame físico cuidadoso;
Deve-se realizar pelo menos os seguintes exames laboratoriais: hemograma completo, urina I,
transaminases e FAN.
Recomendações do EULAR (IIb C):
tratamento
clínica
laboratório
imagem
no. art. com edema no. art. com dor rigidez matinal sintomas dor VHS PCR auto-anticorpos controle da doença resposta ao tratamento Frequentemente negativos ou normais
diagnóstico
F M U S P
AR precoce
VHS 29,1 28,2 26,4 19,5 12,9 0 5 10 15 20 25 30 35 40 VHS0 VHS1 VHS3 VHS6 VHS12 R e s p o s ta 29,1VHS 0 20 40 60 80 100 120 VHS0 VHS1 VHS3 VHS6 VHS12 R e s p o s ta
AR precoce
F M U S P
diagnóstico
tratamento
clínica laboratório imagemno. art. com edema no. art. com dor rigidez matinal sintomas dor VHS PCR auto-anticorpos controle da doença resposta ao tratamento Fator Reumatóide ACPA antibody peptide citrullinated anti
diagnóstico
tratamento
clínica
laboratório
imagem
no. art. com edema no. art. com dor rigidez matinal sintomas dor VHS PCR auto-anticorpos controle da doença resposta ao tratamento Fator Reumatóide Anti-CCP
F M U S P
FR e anti-CCP
Anti-CCP - com a utilização de peptídeos sintéticos cíclicos como antígenos;
+ em 41-80% das AR dependendo da população; altamente específico (90-98%);
Se FR + e Anti-CCP + a especificidade para o diagnóstico de AR = 99,5%;
Fator Reumatóide (FR)
• + em 75%–85% dos pacientes com AR • + em outras doenças inflamatórias
Anti-CCP
• altamente específico
• pode preceder o diagnóstico clínico
Velocidade de hemossedimentção (VHS) • acompanha o processo inflamatório
• sem especificidade diagnóstica Proteína C reativa (PCR)
Aumenta rapidamente com lesão tissular
F M U S P
Diagnóstico de Artrites Precoces - Critérios
simetria;
mãos;
poliarticular;
Anti-CCP;
diagnóstico
tratamento
clínica
laboratório
imagem
no. art. com edema no. art. com dor rigidez matinal sintomas dor VHS PCR auto-anticorpos controle da doença resposta ao tratamento radiografia ultrasonogrfia sinovite
PERDA
PERDA
F M U S P
Erosões ocorrem nas fases iniciais:
Erosões ocorrem nas fases iniciais:
75% com erosões nos 2 primeiros anos dos
sintomas;
25% na apresentação;
<10% com erosões aos 3 meses de doença;
placebo X DMARD=5x mais erosões (em 6
meses);
Heijde Br J Rheumatol 1995;34(s):74; Abu-Shakra Arthritis Rheum 1998;41:1190; Wiles NJ. 2001;44:1033
Radiografias – mãos – PA
pés (AP - ante-pé)
na primeira consulta e a cada 6 meses no
primeiro ano;
Controle anual.
F M U S P g ra v id a d e 0
Duração da Doença (anos)
5 10 15 20 25 30
AR precoce Intermediária Tardia
Adapted from Kirwan. J Rheumatol. 1999;26:720-725.
Inflamação
Incapacidade funcional Radiografia
Artrite Inflamatória persistente Artrite Inflamatória aguda
assintomático inicial /precoce estabelecido
dias, semanas,meses, anos, décadas, toda a
vida
12 semanas, 24 semanas??, um ano??? “janela de oportunidade” anos??? toda a vida Genes (suscetibilidade) Fatores Ambientais Virus Bactérias Autoimunidade (ACPA, FR) Genes (cronicidade) Fatores ambientais fármacos Persistência do agente Artrite reumatóide FR+ Artrite reumatóide FR -Artrite soronegativa Artrite indiferenciada
F M U S P Artrite Inflamatória persistente Artrite Inflamatória aguda
assintomático inicial /precoce estabelecido
dias, semanas,meses, anos, décadas, toda a
vida
12 semanas, 24 semanas??, um ano??? “janela de oportunidade” anos??? toda a vida Genes (suscetibilidade) Fatores Ambientais Virus Bactérias Autoimunidade (ACPA, FR) Genes (cronicidade) Fatores ambientais fármacos Persistência do agente Artrite reumatóide FR+ Artrite reumatóide FR -Artrite soronegativa Artrite indiferenciada autoimunidade inflamação
Qual o melhor tratamento?
Aquele ao qual o paciente
responde...
F M U S P
Talvez a questão não seja
qual
mas
quando
Janela deRecomendações do EULAR (Ia A):
(Combe et al. Ann Rheum Dis 2007 Jan;66(1):34-45. Epub 2006 Jan 5.)
Pacientes considerados com risco de evolução para
artrite persistente e/ou erosiva devem receber drogas modificadoras do curso da doença (DMCD ou DMARDs) tão logo quanto possível mesmo se não preencherem os critérios de classificação para artrites inflamatórias
F M U S P
Artrite Reumatóide –Tratamento Complexo
Terapêutica Inicial
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: cloroquina ,sulfasalazina , metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflama ção;
-Corticoster óides em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia f ísica e ocupacional.
Após 3 meses de AR e em uso de DMCD
Não resposta ä cloroquina ou sulfasalazina ou resposta parcial ou intolerância ao metotrexato
Intolerância ao metotrexato Resposta parcial ao metotrexato
leflunomida ou azatioprina ou ciclosporina metotrexato + cloroquina
metotrexato + cloroquina + sulfasalazina
metotrexato + leflunomida ou metotrexato + ciclosporina
Obs: paciente sem resposta a pelo menos dois dos esquemas acima, incluindo metotrexato, considerar agente biológico (+metotrexato)
-Artrite Reumatóide –Tratamento Complexo
Terapêutica Inicial
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: cloroquina ,sulfasalazina , metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflama ção;
-Corticoster óides em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia f ísica e ocupacional.
F M U S P
Artrite Reumatóide –Tratamento Complexo
Terapêutica Inicial
Terapêutica Inicial
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: cloroquina,sulfasalazina, metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflamação;
-Corticoster em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia física e ocupacional.
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: ,sulfasalazina, metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflamação;
-Corticosteróides em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia física e ocupacional.
Informar o paciente sobre a doença, tratamento e evolução é importante. Programas educacionais visando lidar com a dor e manter a capacidade de trabalho devem ser considerados como intervenções auxiliares. Ia/Ib B
Artrite Reumatóide –Tratamento Complexo
Terapêutica Inicial
Terapêutica Inicial
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: cloroquina,sulfasalazina, metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflamação;
-Corticoster em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia física e ocupacional.
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: ,sulfasalazina, metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflamação;
-Corticosteróides em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia física e ocupacional.
Entre as drogas modificadoras do curso da doença metotrexato é considerado o fármaco “âncora” . Ia A
F M U S P
Artrite Reumatóide –Tratamento Complexo
Terapêutica Inicial
Terapêutica Inicial
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: cloroquina,sulfasalazina, metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflamação;
-Corticoster em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia física e ocupacional.
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: ,sulfasalazina, metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflamação;
-Corticosteróides em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia física e ocupacional.
Glicocorticóides sistêmicos reduzem a dor e o edema e podem ser considerados um tratamento complementar como parte da estratégia terapêutica, embora temporário.
Glicocorticóide intra-articular deve ser considerado para o alívio dos sintomas de inflamação. Ia A
.
Artrite Reumatóide –Tratamento Complexo
Terapêutica Inicial
Terapêutica Inicial
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: cloroquina,sulfasalazina, metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflamação;
-Corticoster em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia física e ocupacional.
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: ,sulfasalazina, metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflamação;
-Corticosteróides em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia física e ocupacional.
Intervenções não-farmacológicas como exercícios, terapia ocupacional e hidroterapia podem ser aplicadas como
tratamentos auxiliares em pacientes com artrite precoce alívio dos sintomas de inflamação. Ia B
F M U S P
Artrite Reumatóide –Tratamento Complexo
Terapêutica Inicial
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: cloroquina ,sulfasalazina , metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflama ção;
-Corticoster óides em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia f ísica e ocupacional.
Após 3 meses de AR e em uso de DMCD
Não resposta ä cloroquina ou sulfasalazina ou resposta parcial ou intolerância ao metotrexato
Atividade da artrite deve ser medida a intervalos de1 a 3 meses até que se alcance a remissão clínica;
Alterações estruturais devem ser analisadas através de radiografias das mãos e pés a cada 6/12 meses durante os primeiros anos de doença;
Recomendações do EULAR Ia A :
Artrite Reumatóide –Tratamento Complexo
Terapêutica Inicial
-Educação do paciente;
-Uso de DMCD: cloroquina ,sulfasalazina , metotrexato; -AINHs para controle da dor e inflama ção;
-Corticoster óides em doses baixas e/ou intraarticular; -Terapia f ísica e ocupacional.
Após 3 meses de AR e em uso de DMCD
Não resposta ä cloroquina ou sulfasalazina ou resposta parcial ou intolerância ao metotrexato
Intolerância ao metotrexato Resposta parcial ao metotrexato
leflunomida ou azatioprina ou ciclosporina metotrexato + cloroquina
F M U S P AR progressão clínica Type 1 = Self-limited—5% to 20%
Type 2 = Minimally progressive—5% to 20% Type 3 = Progressive—60% to 90%
0 2 4
0 0,5 1 2 3 4 6 8 16
Type 1 Type 2 Type 3
anos G ra v id a d e d A R
Pincus. Rheum Dis Clin North Am. 1995;21:619.
0
3
12
F M U S P