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PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA

DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

FA nº 0115.000.107-8 CONSUMIDOR: MARIANA D’ÁUSTRIA FERREIRA

INFRATOR– RAZÃO SOCIAL: ANDRESSA CRISTINA ROSSINI LOURENÇO NOME FANTASIA: MOABE DRESS CNPJ: 14.670.033/0001-78, endereço: Rua Maria Janasi Biogioni, nº 309, Bairro Centro, Mariana-MG, CEP: 35.420-000

Decisão Administrativa 1. RELATÓRIO

Tratam os autos de Processo Administrativo instaurado pelo Procon Municipal de Mariana-MG fundado na reclamação apresentada pela consumidora Mariana D’Austria Ferreira, com base na Lei federal nº 8.078/1990, no Decreto federal nº 2.181/1997, na lei municipal 2588/2011, no decreto municipal 6.346/2012 em face da fornecedora ANDRESSA CRISTINA FERREIRA visando apurar práticas infrativas ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei federal nº 8.078/1990).

Imputa-se à fornecedora a seguinte prática infrativa às relações de consumo:

A consumidora acima qualificada efetuou a compra através da página do Facebook na internet ,de um Vestido longo, vermelho, renda, Londres , no valor de R$599,90, na data 28/11/2014 conforme recibo de venda em anexo. na data de 11/12/2014 a consumidora tão logo recebeu o produto ,entrou em contato através de email informando que o vestido não lhe atendia , que havia alguns desfiados no tecido e que gostaria de fazer o cancelamento da compra, porém a reclamada se negou sob alegação de que o cancelamento deveria ser solicitado no prazo de 07 dias após a compra e não do recebimento . Na data de 12/12/2014 a consumidora procurou o Procon, para tentar solucionar a demanda, porém o atendente Vitor , foi irredutível, informando que não faria o cancelamento do vestido em hipótese alguma. Ante o exposto , requer a consumidora o cancelamento da compra ,uma vez que reclamou no prazo hábil, ou seja sete dias após o recebimento do produto, conforme preleciona o art. 49 do CDC, in verbis:

(Art. 49) O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 07 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. (Art. 49 , § Único) Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão,

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serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

Ressalta informa que o produto não veio acompanhado da Nota Fiscal, somente foi enviado o recibo de venda, em desrespeito ao art. 6º, inciso III do CDC.

A empresa foi notificada nos termos acima para comparecimento em audiência de conciliação (fls. 02 a 03), notificação as fls. 44.

Em audiência no dia 13/02/2015, a reclamada não compareceu, mas ainda não havia nos autos o comprovante de recebimento da notificação, pelo que o processo ficou suspenso(ata de audiência fls. 45).

Em 20 de fevereiro de 2015, certificou-se que a reclamada recebera a notificação,

através do AR juntado às fl. 45/verso (certidão fls. 46). Ato contínuo, foi dado o despacho de fls. 47, por meio do qual encaminhou-se a consumidora ao juizado especial para obter o

cancelamento da compra e esclareceu sobre a continuidade do processo.

Como se verifica, a reclamada tivera ciência da notificação para comparecimento em audiência e além de não comparecer, não cancelou a compra, permanecendo com a infração ao art.49 e infringindo também o art. 33§ 2º do decreto 2.181/97.

Ante os fatos acima narrados, sobreveio decisão administrativa que classificou a reclamação como “Fundamentada Não Atendida”, fls. 48 e 49, tendo sido proferido o despacho de fls. 50 a 52, no qual a fornecedora estava notificada a apresentar defesa acerca das infrações e, regularmente citada (AR juntado às fls. 52/verso), manteve-se inerte.

O processo transcorreu dentro da mais absoluta normalidade, com respeito aos princípios basilares da ampla defesa e do contraditório, clamando, agora, por decisão.

Com vista os autos para decisão.

É, essencialmente, o relato. Passo a decidir.

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Passo, pois, ao julgamento administrativo do fato ocorrido, nos moldes da Lei federal nº 8.078/90, art. 56, parágrafo único e do Decreto Federal nº 2.181/97, art. 4º, inciso IV e 5º, caput.

O presente processo administrativo teve o seu trâmite regular, sem qualquer vício que pudesse prejudicar o exercício do direito de defesa das infratoras.

2.1 DA SUJEIÇÃO DO CASO AO CDC.

Parece inegável que o caso em voga sujeita-se às relações jurídicas de consumo, daí advindas da Lei nº 8.078/90, uma vez que a reclamante é consumidora, porquanto adquiriu um produto da reclamada e a reclamada fornecedora, uma vez que comercializou o vestido através da internet:

Senão vejamos:

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços

2.2-DA OFENSA AO ART. 49 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR:

Conforme nota de pedido às fls. 10, comprovante de pagamento as fls. 11 e negociação das fls. 12 a 42, a fornecedora através de uma página do facebook, rede social pela internet, vendeu à consumidora um vestido.

Em 11/12/2015 o produto foi entregue e no dia seguinte (12/12/2015) a mesma, exercitou o direito de arrependimento e solicitou o cancelamento da compra, uma vez que estava no prazo para fazê-lo.

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Sabe-se que nas compras realizadas fora do estabelecimento comercial, o consumidor tem o prazo de reflexão de 7 dias, para decidir se vai permanecer com a compra, contados a partir da compra ou o recebimento do produto.

Senão, vejamos o disposto no art. 49, caput e parágrafo único do CDC:

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua

assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste

artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

Não é demasiado mencionar que atualmente há um crescente aumento nas compras através da internet, dada a comodidade e acessibilidade e por conseguinte, categoricamente aplicável o 49 do CDC a tais compras.

Com efeito, nessas compras, o consumidor não tem a oportunidade de testar o produto, verificar in locu, seu estado, daí a pretensão teleológica do art. 49 do código de defesa do consumidor em proteger os consumidores, nessas circunstâncias.

Ocorre que ainda assim, a reclamada se negou a cancelar a compra e devolver à consumidora o valor pago, com correção monetária.

Conforme troca de email às fls. 40 e 41, a consumidora requereu o cancelamento da compra, mas a representante da reclamada se negou a fazê-lo ao fundamento de que não possuía avaria e que o prazo de 7 dias para obter o cancelamento seria a partir da compra e não da entrega.

Ora, como já aludido, o prazo de 7 dias para cancelamento da compra fora do estabecimento comercial, é contado a partir da contratação OU do recebimento, ou seja, um ou outro, não sendo exclusivamente da data da compra. Ademais, o direito ao cancelamento da compra nesse prazo, independe de vício do produto, pois, frise-se, é apenas um prazo para que o reflita e pondere sobre a continuidade da compra.

In casu, é cristalina a infração ao disposto no art 49, caput e parágrafo único da lei 8.078/90.

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2.3 – DA RECUSA ÀS CONVOCAÇÕES DO PROCON

É sabido que o Procon Municipal de Mariana, integra o Sistema Nacional de Defesa do Procon (SINDEC), agindo em estrita defesa dos direitos do consumidor.

Em cumprimento ao seu dever legal, mediante reclamação da consumidora, onde vislumbrado indício de infração ao art. 49 caput e parágrafo único do CDC, este órgão efetuou atendimento preliminar na tentativa de cancelar a compra, sem sucesso (fls. 02).

Sucessivamente, foi instaurado processo administrativo registrado na FA em epígrafe, convocando a fornecedora a comparecimento em audiência no dia 13/02/2015 às 11 horas e 15 minutos (fls.44, Ar juntado às fls. 45/verso), solicitando também a entrega do contrato social e resultado do demonstrativo do último exercício. Entrementes, a fornecedora não compareceu em audiência , não entregou a documentação pleiteada e nem tampouco prestou as informações solicitadas.

O art 33 § 2º do decreto 2.181/97 dispõe:

Art. 33. As práticas infrativas às normas de proteção e defesa do consumidor serão apuradas

em processo administrativo, que terá início mediante:

§ 2º A recusa à prestação das informações ou o desrespeito às determinações e convocações

dos órgãos do SNDC caracterizam desobediência, na forma do art. 330 do Código Penal, ficando a autoridade administrativa com poderes para determinar a imediata cessação da prática, além da imposição das sanções administrativas e civis cabíveis.

Com efeito, o não comparecimento a audiência, aliado à negativa em prestar as informações acerca do caso, configuram prática infrativa à lei consumerista.

Dessa forma, considero subsistentes as infrações constantes do processo administrativo em epígrafe, pela fornecedora ANDRESSA CRISTINA ROSSINI LOURENÇO, quais sejam, de deixar de cancelar a compra realizada fora do estabelecimento no prazo de 7 dias após o recebimento e desrespeitar a convocação do Procon, órgão integrado ao SINDEC.

Ex positis, passo, pois, à aplicação da SANÇÃO ADMINISTRATIVA.

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Defesa do Consumidor, a qual será aplicada observando-se os preceitos do artigo 57 do mesmo diploma, bem como as regras previstas no decreto municipal 6.346/2012.

A despeito disso os tribunais já vêm se manifestando e mantendo a multa aplicada

Processo: Apelação Cível 1.0701.10.033069-8/002 0330698-61.2010.8.13.0701 Relator(a): Des.(a) Judimar Biber Data de Julgamento: 13/11/2014

Data da publicação da súmula: 03/12/2014 Ementa:

EMENTA: AÇÃO ANULATÓRIA DE MULTA - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - RECLAMAÇÃO FEITA POR CONSUMIDOR - NEGATIVA DE EXERCÍCIO DO DIREITO DE ARREPENDIMENTO - ART. 49 DO CDC - APLICAÇÃO DE MULTA - LEGALIDADE - IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO - MANUTENÇÃO. Demonstrada a legalidade da autuação realizada pelo Procon Municipal em desfavor da autora, com fundamento no art. 33, inc. III, do Decreto Federal nº 2.181/97, precedida do competente processo administrativo, em que a ela restou efetivamente garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório, instaurado em decorrência de reclamação feita por consumidor, que teve negado seu direito legal de arrependimento em relação à compra realizada no site da empresa reclamada, expressamente previsto no art.49 do Código de Defesa do Consumidor, não há que se falar em ilegalidade da penalidade de multa aplicada. Negaram provimento ao recurso.

FIXAÇÃO DA PENA DE MULTA (artigo 57, CDC, e artigo 40 do Decreto Municipal 6346/2012.

De acordo com o art. 57 do CDC, o valor da pena de multa será fixado atendendo critérios estritamente legais, os quais levarão em conta a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor.

a) Gravidade da Infração: relaciona-se com sua natureza e potencial ofensivo. As infrações que ensejam essa sanção administrativa enquadram-se na classificação I e III, consideradas de natureza leve e grave, quais sejam, deixar de cancelar contrato celebrado fora do estabelecimento comercial no prazo de 7 dias após o recebimento do produto, oferecer recusa às convocações do Procon.

b) Vantagem não auferida: Não há, no presente caso, como mensurar a vantagem auferida. Quanto à vantagem auferida, é bom que se diga que não há necessidade de a mesma guardar proporcionalidade com a infração cometida. Assim considerado, o valor da multa deve ter o condão de censurar a

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conduta do fornecedor, para que ele realmente sinta que precisa mudar sua relação com os consumidores e com os órgão de defesa do consumidor e deve fazer isso obedecendo às normas consumeristas. Consoante entendimento jurisprudencial, a multa prevista no art. 56 do CDC não visa à reparação do dano sofrido pelo consumidor, mas sim à punição pela infração às normas que tutelam as relações de consumo. Observa-se que o poder sancionatório do Estado pressupõe obediência ao princípio da legalidade e a sua ratio essendi é desestimular a prática daquelas condutas censuradas ou ilícitas, ou ainda forçar o cumprimento das obrigações. Considerando a ausência de prova nos autos acerca da vantagem auferida pela fornecedora, aplico o fator “1” do art. 42, I do decreto municipal 6.346/2012.

c) Condição econômica: A fornecedora devidamente notificada não apresentou o contrato social e o resultado do demonstrativo do último exercício (fls.144, AR juntado às fls. 45/verso). Em pesquisa ao site da receita federal (documento em anexo), não foi possível obter informações quanto ao capital social, logo, dada a ausência de informações, aliada ao fato de que não se tem conhecimento do porte da empresa, da quantidade de venda, classifico na menor modalidade “micro empresa”, com capital de R$ 1.000,00.

CÁLCULO:

I. Pena-base: Com os valores acima apurados, estando retratadas a gravidade das infrações, a vantagem auferida e a condição econômica da reclamada, aplico os dados à fórmula prevista em Decreto 6.346/2012, Decreto 2.181/97 e art. 65 da Resolução PGJ 11/2011, tendo como o quantum da pena-base o valor de R$ 222,50(duzentos e vinte e dois reais e cinqüenta centavos) a mínima em R$ 111,25(cento e onze reais e vinte e cinco centavos) e a Multa Máxima R$333,75 (trezentos e trinta e três reais e setenta e cinco centavos), conforme planilha de cálculo anexa.

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II. Atenuantes (artigos 25 do Dec. 2.181/97 e Decreto 6346/2012): Com fulcro no art. 25, II, do Decreto Federal 2.187/97, verifica-se existir circunstância atenuante em relação a reclamada, haja vista que é primária. Em assim sendo, por imperativo legal, aplico a diminuição da pena prevista no artigo 44, I, do Decreto 6346/2012, diminuindo a pena-base em 1/2 (um meio).

III. Agravantes (artigo 26, IV do Dec. 2.181/97 e 44 do Decreto 6346/2012: não se vislumbra no feito circunstância agravante.

Entrementes, em atendimento ao princípio da proporcionalidade e razoabilidade, além dos demais princípios norteadores dos atos administrativos, entende-se que os valores obtidos através da aplicação dos dados à planilha são incoerentes com a realidade da infração, vez que sequer atingem o valor pago pelo produto.

Com efeito, a aplicação da multa funciona como uma punição ao fornecedor que infringiu as normas consumeristas, tendo também o cunho pedagógico, na busca de se evitar que novas infrações sejam cometidas no universo do consumidor.

Ora, se o valor aqui extraído sequer iguala ao valor demandado, fato é que os fornecedores infratores optar-se-ão pelo pagamento da multa ao invés de restituir ao consumidor o que lhe é de direito, o que vai de encontro aos objetivos do órgão de proteção e defesa do consumidor, pois, repise-se que o objetivo do Procon não é aplicar multa, mas tentar solucionar os conflitos nas relações de consumo, protegendo o consumidor hipossuficiente.

Desta feita, aplico a multa de forma definitiva no valor de R$ 600,00(seiscentos reais).

ISTO POSTO, determino:

A notificação da reclamada ANDRESSA CRISTINA ROSSINI LOURENÇO no endereço retro mencionado, para recolher à conta do Fundo Municipal de Defesa do

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Consumidor (FMDC), BANCO DO BRASIL, Agencia 2279-9, Conta 11029-9 o valor da multa administrativa aplicada R$ 600,00(seiscentos reais), ou, caso queira, apresentar recurso no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de sua notificação com a devida comprovação nos autos (Decreto Federal de nº 2.181/97, art. 9 do Decreto 6346/2012).

Na ausência de recurso, ou após o seu improvimento, caso o valor da multa não seja quitado em até 30 (trinta) dias, que se proceda à inscrição do débito em dívida ativa, na forma do art. 55 do Decreto Federal de n.º2.181/97, devendo, ao final do mencionado prazo, incidir juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária de acordo com o índice oficial.

Após o trânsito em julgado desta decisão, seja realizada a inscrição do nome dos infratores no cadastro de fornecedores mantido pelo PROCON Municipal, nos termos do artigo 44, caput, da Lei 8.078/90 e dos artigos 57 a 62, do Decreto Federal de nº 2.181/97.

Publique-se na imprensa oficial. Registre-se. Intimem-se. Remeta-se cópia do inteiro teor desta decisão, por correspondência eletrônica, ao responsável pelo Setor de Relações Institucionais do PROCON Estadual, disponibilizando-a no site deste órgão.

Cumpra-se na forma legal.

Cientifiquem-se as partes interessadas.

Mariana, 02 de outubro de 2015.

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PLANILHA DE CÁLCULO DE MULTA

OUTUBRO DE 2015

Infrator ANDRESSA CRISTINA ROSSINI LOURENÇO

Processo FA Nº 0115.000.107-8

Motivo infração ao Art.49 da lei 8.078/90 e art.33§2º decreto 2.181/97 1 - RECEITA BRUTA R$ 1.000,00

Porte => Micro Empresa 12 R$ 83,33

2 - PORTE DA EMPRESA (PE)

a Micro Empresa 220 R$ 220,00 b Pequena Empresa 440 R$ 0,00 c Médio Porte 1000 R$ 0,00 d Grande Porte 5000 R$ 0,00 3 - NATUREZA DA INFRAÇÃO a Grupo I 1

3

b Grupo II 2 c Grupo III 3 d Grupo IV 4 4 - VANTAGEM

a Vantagem não apurada ou não auferida 1

1

b Vantagem apurada 2

Multa Base = PE + (REC BRUTA / 12 x 0,01) x (NAT) x (VAN) R$ 222,50

Multa Mínima = Multa base reduzida em 50% R$ 111,25

Multa Máxima = Multa base aumentada em 50% R$ 333,75

Valor da UFIR em 31/11/2000 1,0641

Taxa de juros SELIC acumulada de 01/11/2000 a 30/09/2015 192,82%

Valor da UFIR com juros até 30/09/2015 3,1159

Multa mínima correspondente a 200 UFIRs R$ 623,18

Multa máxima correspondente a 3.000.000 UFIRs R$ 9.347.651,36

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