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DIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DAS EPÍFITAS VASCULARES DA ILHA GRANDE, RJ

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as suas plantas vasculares são epífitas. A Ilha Grande é uma importante área de preservação da biodiversidade epifítica e ressalta-se a necessidade da realização de mais coletas em áreas pouco amostradas e pesquisas ecológicas sobre essa comunidade a fim de gerar os subsídios para a sua proteção efetiva.

Palavras-chave: biodiversidade, inventário florístico, Mata Atlântica, Praia do Sul, RAPELD INTRODUÇÃO

Epífitas são plantas que se utilizam de outras plantas como apoio mecânico em alguma fase da vida (Madison 1977) e compreendem aproximadamente 10% de todas as traqueófitas do planeta (Gentry & Dodson 1987). A Mata Atlântica brasileira é uma das regiões do mundo onde o hábito epifítico é mais altamente pronunciado (Nieder et al. 1999), sendo possível estimar mais de 3.000 espécies em seus ecossistemas, ressaltando a importância da comunidade epifítica para a estrutura e funcionamento das florestas (Kersten 2010). Apesar de ter havido um grande aumento das pesquisas sobre epífitas na região sul e sudeste do país nas últimas décadas, no estado do Rio de Janeiro este número ainda é pequeno (Fontoura et al. 1997; Nunes-Freitas et al. 2004; Ribeiro 2009; Fontoura et al. 2009; Dias 2009; Diniz 2016). A Ilha Grande, no município de Angra dos Reis, é um dos maiores e mais importantes remanescentes de Mata Atlântica no estado e não apresenta trabalhos abordando a comunidade epifítica, embora muitas pesquisas apontem para uma elevada riqueza (Araújo & Oliveira 1988; Almeida et al. 1998; Nunes-Freitas et al. 2009; Braga 2011).

Assim, o presente estudo tem como objetivo contribuir para o conhecimento da flora de epífitas vasculares da Ilha Grande levantando informações sobre florística, riqueza, endemismos e conservação das espécies.

METODOLOGIA Área de estudo

A Ilha Grande é a maior ilha do litoral sul do Rio de Janeiro (UFRRJ/ IEF/ PRO-NATURA 1992) e apresenta Floresta Ombrófila Densa em diferentes estágios de regeneração, vegetação herbácea, restingas, manguezais, costões rochosos e praias (Alho et al. 2002) (Figura 1). O relevo é acidentado e os solos variam de acordo com o tipo de rocha, relevo e clima, destacando-se latossolos vermelho-amarelo alítico, Cambissolos e afloramentos rochosos (INEA 2011). O clima é quente e úmido, sem estação seca, a umidade relativa do ar é sempre alta, em torno de 80 a 95%, a temperatura média anual é de 21,0°C e a pluviosidade de 2.242 mm (INEA 2011).

Atualmente, a ilha conta com quatro Unidades de Conservação: o Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG), a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (RBEPS), a Área de Proteção Ambiental (APA) Tamoios e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro.

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Figura 1: Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ. Vista da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro e

da Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul na vertente oceânica da ilha.

Metodologia

Foram utilizadas três metodologias para elaboração da lista de espécies, sendo as duas primeiras baseadas em dados secundários:

1. Levantamento de espécies a partir da consulta a banco de dados em herbários online, através do

speciesLink (http://splink.cria.org.br) e do Jabot - Banco de Dados da Flora Brasileira

(http://jabot.jbrj.gov.br), e ao Catálogo da Flora do Rio de Janeiro (http://florariojaneiro.jbrj.gov.br); 2. Listagens florísticas publicadas para a Ilha Grande (ARAÚJO & OLIVEIRA 1988; NUNES-FREITAS

et al. 2009; BRAGA 2011);

3. Amostragem sistemática e assistemática da mata de restinga da RBEPS.

A amostragem sistemática foi realizada nas parcelas do RAPELD. Esse método foi adotado pelo Programa de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio) e sua sigla une as duas escalas que o sistema abrange: inventários rápidos (RAP) e projetos ecológicos de longa duração (PELD) (Magnusson et al. 2005). O sistema é fundamentado em parcelas permanentes alocadas em uma rede de sítios, baseado em grade, módulo, trilhas e parcelas. Os módulos são constituídos por grades. Cada grade abrange 25 km2, sendo composta por trilhas de 5

km de comprimento cada, distantes 1 km entre si (Figura 2A). Nas trilhas, há parcelas permanentes de 250 m com largura variável acompanhando curvas de nível (Figura 2A). As parcelas são longas e estreitas, minimizando a variação de topografia e solo (Magnusson et al. 2005). A marcação de cada parcela é feita a partir do corredor central e a largura varia de acordo com o grupo amostrado (Figura 2B).

Figura 2: A: Grade do método RAPELD com módulos, trilhas e parcelas (em destaque); B: Marcação da parcela

ao longo do corredor central, com as larguras para amostragem de alguns grupos taxonômicos. Fonte: Programa de Pesquisa em Biodiversidade (2017).

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Figura 3: Mapas do RAPELD-Ilha Grande. A: Mapa em curvas de nível dos módulos leste e oeste instalados na

Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ; B: Destaque do módulo oeste com as trilhas O1 e O2. Fonte: Programa de Pesquisa em Biodiversidade (2017).

Coleta de dados no campo

Nas parcelas instaladas a 4.950 m nas trilhas O1 e O2 do RAPELD foram demarcadas subparcelas de 100 m2 em segmentos intercalados de ambos os lados do corredor central. Nas subparcelas todas as árvores com

diâmetro a altura do peito maior ou igual a 45 cm (DAP ≥ 45 cm) tiveram as espécies de epífitas registradas. Também foram incluídas espécies visualizadas fora das parcelas (amostragem assistemática). A identificação das espécies foi baseada em literatura específica, no estudo de material herborizado e com auxílio de especialistas. Os nomes científicos foram verificados e atualizados, quando necessário, na Flora do Brasil 2020 (2017).

Análise dos dados

Foram verificados as famílias e gêneros mais representativos na área de estudo e estes foram comparados com outros trabalhos segundo a bibliografia corrente. Para analisar a importância da riqueza de epífitas para a área de estudo, calculou-se o índice epifítico através do percentual de epífitas em relação ao número total de espécies vasculares da área (Hosokawa 1950). Para verificar se as espécies levantadas apresentam distribuição ampla ou restrita a Mata Atlântica foi utilizado o Portal da Flora do Brasil 2020 (2017). O estado de conservação das espécies foi levantado através do Livro Vermelho da Flora do Brasil (Martinelli & Moraes 2013), da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (MMA 2014) e do site do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora 2017).

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram registradas 213 espécies de epífitas vasculares para a Ilha Grande, pertencentes a onze famílias botânicas (Figura 4). A amostragem das parcelas do RAPELD na RBEPS resultou no levantamento de 31 espécies, sendo dez novos registros para a área de estudo. A maioria das espécies registradas pertence ao grupo das angiospermas com sete famílias e 201 espécies. Foram elas: Orchidaceae (S = 117 espécies; 54,9%), Bromeliaceae (49; 23%), Araceae (S = 12; 5,6%), Piperaceae (S = 11; 5,2%), Cactaceae (S = 8; 3,7%), Gesneriaceae (S = 3; 1,4%) e Melastomataceae (S = 1; 0,5%). As pteridófitas estão representadas por quatro famílias e 12 espécies: Polypodiaceae (S = 8; 3,7%), Aspleniaceae (S = 2; 0,9%), Dryopteridaceae (S = 1; 0,5%) e Lycopodiaceae (S = 1; 0,5%). As famílias mais ricas, Orchidaceae e Bromeliaceae, concentram 77,9% das espécies. Esse resultado corrobora com a maioria dos estudos realizados no Brasil e no mundo onde destacam-se as orquídeas como principal família (Madison 1977, Krömer et al. 2007, Fontoura et al. 1997, Kersten & Silva 2001, Gonçalves & Waechter 2003, Giongo & Waechter 2004, Hefler & Faustioni 2004, Kersten 2006, Musskopf 2006, Kersten & Silva 2006, Martins et al. 2008, Petean 2009, Fontoura et al. 2009, Kersten & Kuniyoshi 2009, Mania & Monteiro 2010, Blum 2011, Bianchi et al. 2012, Staudt et al. 2012, Perleberg et al. 2013). Orchidaceae é a família de maior sucesso no hábito epifítico, com mais 70% de suas espécies vivendo acima do solo (Benzing 1990). Em Bromeliaceae o epifitismo também é bastante comum, sendo a metade de suas espécies formada por epífitas (Benzing 1990, 2000).

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Figura 4: Riqueza de espécies (S%) de epífitas vasculares por família botânica registrada na Ilha Grande, Angra

dos Reis, RJ.

Os gêneros mais comuns foram Vriesea Lindl. (Bromeliaceae) (S = 18; 8,5%), Epidendrum L. (Orchidaceae) (S = 12; 5,6%) e Peperomia Ruiz & Pav. (Piperaceae) (S = 11; 5,2%), respectivamente (Figura 5). Esses gêneros correspondem aos mais comumente registrados em levantamentos de epífitas realizados em ecossistemas de Mata Atlântica (Kersten & Silva 2001, Giongo & Waechter 2004, Kersten & Silva 2006, Cervi & Borgo 2007, Bataghin et al. 2008, Petean 2009, Mania & Monteiro 2010, Bianchi et al. 2012, Caglioni et al. 2012, Staudt et al. 2012, Perleberg et al. 2013). Mais de 70% das espécies de Vriesea são epífitas (Benzing 1990), sendo que na Mata Atlântica são encontradas 188 espécies, com 142 epifíticas (Forzza et al. 2015). Esse gênero é o mais rico tanto na Mata Atlântica (Martinelli et al. 2008) como na Ilha Grande (Nunes-Freitas et al. 2009). Na Mata Atlântica, Epidendrum apresenta 74 espécies epífitas, 86% de sua riqueza total no domínio (Barros et al. 2015), e Peperomia conta com 79 espécies, o equivalente a 61,7% de sua riqueza total (Guimaraes

et al. 2015).

Figura 5: Riqueza de espécies (S%) de epífitas vasculares por gêneros mais representativos da Ilha Grande,

Angra dos Reis, RJ.

A riqueza florística de epífitas da Ilha Grande é bastante elevada. Em termos de importância ecológica, as epífitas correspondem a 26,6% das espécies vasculares registradas na ilha, valor superior ao estimado para ecossistemas de Mata Atlântica, de 15-20% (Kersten 2010), e compreende 16,2% do número total de espécies de epífitas do Rio de Janeiro (S = 1.313 espécies, Flora do Brasil 2017), sendo a segunda maior riqueza do estado e a quarta maior do sul e sudeste. A riqueza levantada é inferior apenas a registrada por Kersten (2006), em Floresta Ombrófila Densa e Mista (PR), com 349 espécies, por Fontoura et al. (1997), que registrou 293 espécies na Reserva Ecológica de Macaé de Cima (RJ) e Blum et al. (2011), em Floresta Ombrófila Densa Montana e Submontana (PR) que obteve 278 espécies. A Ilha Grande concentra diversos fatores que favorecem o estabelecimento de uma elevada diversidade de epífitas, como o bom estado de conservação das florestas, a elevada heterogeneidade de habitats, condições ideias de umidade e pluviosidade, além de apresentar uma alta densidade das árvores.

A ilha apresenta um alto número de espécies endêmicas da Mata Atlântica (S = 121; 56,8%), apresentando ainda espécies restritas à região sudeste (S = 22; 10,3%) e ao estado do Rio de Janeiro (S = 4;

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B. Singer et al.; Epidendrum hololeucum Barb .Rodr.; Zootrophion atropurpureum (Lindl.) Luer; e Rhipsalis

oblonga Loefgr. E outras quatro estão categorizadas como deficientes de dados (DD, 19%): Billbergia pyramidalis (Sims) Lindl.; Octomeria decumbens Cogn.; Peperomia distachya (L.) A.Dietr.; e Warczewiczella wailesiana (Lindl.) Rchb.f. ex E.Morren.

Listas vermelhas são ferramentas fundamentais para o estabelecimento de prioridades para a conservação. Na Ilha Grande sete espécies são citadas no Livro Vermelho da Flora do Brasil (Martinelli & Moraes 2013) e na Lista Nacional Oficial de Plantas Ameaçadas do Brasil (MMA 2014). Duas estão categorizadas como vulneráveis (VU), quatro em perigo (EN) e uma criticamente em perigo (CR) (Martinelli & Moraes 2013; MMA 2014; CNC Flora 2017). As espécies Cattleya guttata Lindl. e Grandiphyllum hians (Lindl.) Docha Neto se encontram em situação vulnerável, enfrentando problemas relacionados à perda e fragmentação de habitats e à pressão de coleta predatória (Martinelli & Moraes 2013). As espécies: Octomeria

alexandri Schltr., Rauhiella Silvana Toscano, Neoregelia hoehneana L.B.Sm. e Wittrockia superba Lindm.

encontram-se em perigo, sofrendo com a perda e ameaça de seus habitats (Martinelli & Moraes 2013). E Vriesea

rubyae E. Pereira se encontra criticamente em perigo e é ameaçada pelo crescimento turístico desordenado das

serras de Petrópolis e pela exploração comercial para fins ornamentais (Martinelli & Moraes 2013).

CONCLUSÃO

A Ilha Grande possui uma das comunidades de epífitas vasculares mais ricas do sul e sudeste do Brasil, com 213 espécies majoritariamente endêmicas da Mata Atlântica. Entretanto, poucas foram avaliadas quanto ao grau de ameaça de extinção e sete constam na lista vermelha de espécies ameaçadas. Portanto, a ilha pode ser considerada uma importante área de preservação da biodiversidade de epífitas vasculares do Rio de Janeiro, ressaltando a necessidade de proteção dos seus ecossistemas. É necessária a realização de mais coletas em fitofisionomias pouco amostradas e pesquisas adicionais sobre a ecologia das espécies e a estruturação da comunidade de epífitas a fim de levantar informações necessárias para a sua proteção efetiva.

AGRADECIMENTOS

A CAPES, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, ao Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais e Florestais, ao departamento de Ciências Ambientais, ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), ao PEIG, a RBEPS, ao PPBio - Mata Atlântica e todos os pesquisadores que contribuíram direta ou indiretamente na realização dessa pesquisa, especialmente nas identificações taxonômicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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