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ANÁLISE DE PETRÓLEO NO MEIO AMBIENTE AULA 9 Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

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Academic year: 2021

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ANÁLISE DE PETRÓLEO NO MEIO AMBIENTE ‐ AULA 9   Prof. Marcelo da Rosa Alexandre 

 

Cromatografia  a) Introdução 

a. 1834  –  1903:  Runge,  Goppelsroeder,  Schonbein  e  Day  –  Análise  de  extrato  de  plantas  com  papel  picado,  separação  de  soluções  salinas,  análise  utilizando  capilaridade em tira de papel, etc.... 

b. Michael  Tswett  –  1906  ‐  Separação  da  clorofila  de  uma  mistura  de  pigmentos  de  planta. 

c. CROMATOGRAFIA ‐ Kroma = cor Graph = escrever ‐ Escrevendo em cores 

d. Princípio  Básico  ‐  Separação  de  misturas  por  interação  diferencial  dos  seus  componentes  entre  uma  FASE  ESTACIONÁRIA  (líquido  ou  sólido)  e  uma  FASE  MÓVEL (líquido ou gás).  e. A grande variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias a torna uma  técnica extremamente versátil e de grande aplicação.         

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    b) T   f. Separa fase e g. No est tem p camad   Teoria Básica a. Tempo b. Consta   c. Assim ação dos Co stacionária d Kd = c Ce = c Cm = c tudo da pres apel fundam da delagada) a  o de retençã ante de distr :   mponentes  depende da  Kd coeficiente d concentração concentração sença e distr mental, desde ) até a determ ão ajustado ( ribuição:    ‐ Velocidade partição da m d = Ce / Cm  e partição  o do soluto n o do soluto n ribuição de b e o preparo d minação (GC Tr`)  β = Vm/Vs 

[

[ ]

C A A K = e de passage molécula ent na fase estac na fase móve biomarcador da amostra ( C‐FID, GC‐MS

]

]

M S em de um so tre as duas f ionária  el  res orgânicos (cromatogra S)    oluto individu ases  s, a cromato fia em colun   ual na  ografia  na, em 

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                    f. Eficiên i. N – On efic ii. Alt equ iii. Fat iv. Res                       v. A S ‐ Em ncia ‐ Capaci – número de de N = 16*(T ciente é o sis ura  equivale uilibrio – H= tor de separa solução (Rs): Seletividade  m Cromatog dade de elui e pratos teóri Tr/Wb)2. Qu stema corma ente  de  uma L/N, onde L  acação/selet : é uma med (α) tem pou grafia, o obje ção com o m icos  anto maior o atográfico  a  prato  teóri

é o comprim tividade (α):  dida da separ co significad tivo é a reso mínimo de di o número de ico  (H)  :  é  o  mento da colu é uma medi ração tendo  do se a Resol olução dos pi spersão do a   e pratos teór tamanho  de una.  da da separa em conta a l ução (Rs) nã cos  analito.  ricos, mais  e  cada  estág ação de pico largura dos p ão for consid gio  de  s    picos   erada 

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c) Instrume a. Contro b. Gas de pureza utilizad N2,  H u c. Injetor (Progra d. Coluna do tubo e. Detect ntação – Cro olador de Flu e arraste – In ;  Baixo  cust dos; Nitrogên um pouco m   –  Injeção  ammed Tem a ‐ Coração d o e tipo de e or – FID, TCD omatografia  xo – controla nerte em re o;  Compatív nio: mais bai ais alto; Hidr da  amostra perature Va do processo d empacotame D, ECD, PID,  Gasosa  a o fluxo do  lação à fase  vel  com  dete ixo H,  veloci rogênio: o m a  no  sistem porizing), On de separaçã ento  NPD, Etc. MS gas de arras e à amostra ector  utilizad idade  lenta; melhor para c ma  de  corma

n‐column, Sa o; Inúmeras  S não é um d   te  a; Disponíve do;  N2  ,  He,   Hélio: melh colunas capil atografia:  S ampling Loop fases; Classi detector.  el em alto gr e  H2  são  os or velocidad ares  plit/splitless ps (Valves), E ificação: diâm rau de  s  mais  de que  ,  PTV  Etc.   metro   

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d                   d) Espectrom a. Técnica elucida b. Basicam com  a  arquiva c. Fornec agrôno d. Basicam metria de M a analítica, u ar a estrutura mente, um c razão  mass ados na form ce informaçõ omos, químic i. Detec ii. Análi iii. Verif vinag iv. Ident v. Local vi. Dete arque vii. Dete espaç viii. nálise ix. Ident mente , um e assas  utilizada para a e a proprie composto é i sa/carga  (m/ ma de um esp ões valiosas p cos, biólogos ctar e identif ses judiciais  icar adultera gre,cerveja e tificar a estru lizar depósito rminar a ida eologia  rminar a com ço  e de poluent tificar e quan espectrômet a identificar e edade químic ionizado (ion /z)  e  os  íon pectro.  para profissio s, geólogos, f ficar o uso d (abuso de d ação de alime  outros)  utura de biom os de petróle de e origens mposição de  tes ambienta ntificar comp tro de massa e quantificar ca de molécu nização), os  ns  represent onais de dive farmacêutico e esteróides rogas)  entos e bebi moléculas  eo   de espécim espécies mo ais  postos em m as é constituí r compostos  ulas  íons são sep tando  cada  ersas áreas: m os, físicos, as s em atletas  das (mel, vin es na geoquí oleculares en isturas orgâ ído por:    conhecidos  parados de a unidade  m/ médicos,  strônomos, e nho,  ímica e  ncontradas n nicas comple e  cordo  /z  são  etc.  no  exas 

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e. Ionizaç Evapor i. Ion com eV) Mo pro for um ção ‐ Basicam ração  nização em F mum;  O ana ) que “arran olecular;    70 ovocar outra rmação  do  ío ma poderosa  mente três  m Fase gasosa ‐ alito em fase cará” um elé 0  eV  é  bast as fragmenta on  molecula ferramenta  métodos  de  ‐ Impacto de e gasosa é bo étron da mo tante  energi ações, caract ar  e  suas  fra para elucida

ionização:Em

e elétrons (E ombardeado lécula, produ ia  para  com terística da m agmentações ação de estru     m fase gasos EI): Método  o por um feix uzindo um ra mpostos  orgâ molécula; Po s  posteriores uturas  a; Dessorção de ionização xe de elétron adical cation ânicos,  isso  or ser previsí s,  torna  a  té o;    o mais  ns (70  n – Íon  pode   ível, a  écnica 

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ii. Fragmentação 

   

f. Analisadores de Massas 

i. Separa  os  íons  formados  no  compartimento  de  ionização.  É  o  coração  do  espectrômetro de massas. 

 

ii. Quadrupólo  ‐  Normalmente  mais  barato  e  robusto  que  o  setor  magnético,  porém  com  menor  resolução;  Ideal  para  acoplar  à  cromatógrafia  líquida;  Uma  voltagem DC modificada  por uma voltagem de rádio frequência  é aplicado  nos  pólos; Para uma dada combinação de voltagem e rádio frequência, apenas íons  com  certo  valor  de    m/z    possuem  uma  trajetória  estável  e  conseguem  atravessar o quadrupólo até o detector.; É uma analisador de varredura. 

 

g. GC  como  método  de  análise  para  determinação  de  biomarcadores  de  petróleo  –  necessidade de padrões. 

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  h. GC‐MS como método de análise para determinação de biomarcadores de petróleo.  i. Alcanos saturados – m/z 57, 71 e 85.  ii. Terpanos – m/z 191        iii. Esteranos – m/z 217  iv. Diasteranos e poliprenóides tetracíclicos – m/z 259  v. Esteranos triaromáticos – m/z 231  vi. Fenatrenos e metil‐fenantrenos – m/z 178 e 192                       

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vii. Monitoramento de íons – SIM  1. Alcanos    2. Hopanos    Química Ambiental do Petróleo (http://www.ambientebrasil.com.br)   a) O primeiro impacto da exploração do petróleo, ocorre quando do estudo sísmico. Esse  estudo  permite  a  identificação  de  estruturas  do  subsolo,  e  seu  princípio  tem  como  base  a  velocidade  de  propagação  do  som  e  suas  reflexões  nas  diversas  camadas  do  subsolo.  Em  terra  os  dados  sísmicos  são  coletados  por  meio  de  uma  rede  de  microfones  no  solo,  que  receberão  o  retorno  das  ondas  sonoras  provocadas  por  explosões  efetuadas  na  superfície.  São  abertas  trilhas  para  a  colocação  dos  microfones,  instalados  acampamentos  e  provocadas  explosões  para  a  emissão  das  ondas sonoras. No caso do mar, essas explosões são efetuadas em navios com canhões  de ar comprimido, com o arraste de microfones na superfície da água. 

b) Junto  com  toda  a  produção  de  petróleo,  existe  uma  produção  de  água,  cuja  quantidade  dependerá  das  características  dos  mecanismos  naturais  ou  artificiais  de  produção,  e  das  características  de  composição  das  rochas  reservatórios.Essa  água  produzida  da  rocha  reservatório,  é  identificada  pela  sua  salinidade  e  composição  destes sais, normalmente sias de magnésio e estrôncio. 

c) Para  manter  as  condições  de  pressão  na  rocha  reservatório  (fundamentais  para  a  migração do  petróleo para os poços, pode ser efetuada uma operação de injeção de 

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água nas camadas inferiores da rocha reservatório, e ou gás nas camadas superiores).  Para impedir a precipitação de sais nos poros das rochas no subsolo, muitas vezes são  utilizados produtos químicos que são injetados no subsolo, o que implica na existência  destes produtos nas localidades de produção, e seus cuidados relativos a sua presença  no  meio  ambiente.  Cuidados  especiais  devem  ser  tomados  com  o  descarte  destas  águas produzidas. 

d) Durante  a  perfuração  de  poços  de  petróleo,  usa‐se  um  fluído  de  perfuração,  cuja  composição química induz a comportamentos físico químicos desejados, para permitir  um  equilíbrio  entre  as  pressões  das  formações  e  a  pressão  dentro  dos  poços.  Esse  equilíbrio é fundamental impedindo que o fluído de perfuração invada a formação de  petróleo  danificando  a  capacidade  produtiva  do  poço,  bem  como  impedir  que  o  reservatório de petróleo possa produzir de forma descontrolada para dentro do poço,  provocando o que é chamado de kick de óleo ou gás. Para o controle destes fluídos de  perfuração são usados aditivos a lama de perfuração, normalmente baritina e outras  argilas.  É  de  fundamental  importância  que  esses  fluídos  e  produtos  sejam  devidamente  armazenados  e  manipulados,  evitando  com  isso  um  impacto  ecológico  localizado. 

e) Também  para  análise  das  formações  atravessadas  pelo  poço  perfurado,  utliza‐se  ferramentas de perfilagem radioativas e todo o cuidado tanto com os fluídos utilizados  para amortecimento dos poços como com a manipulação, transporte e armazenagem  dessas ferramentas, deve ser tomado. 

f) Das operações de tratamento do petróleo resultam resíduos oleosos que, mesmo em  pequenas  quantidades,  recebem  cuidados.  Inovações  tecnológicas  vem  permitindo  a  reutilização de efluentes líquidos resultantes das operações de produção. 

g) Os cuidados no refino, são muito importantes. As refinarias tem desenvolvido sistemas  de tratamento para todos os efluentes. 

h) Chaminés,  filtros  e  outros  dispositivos  evitam  a  emissão  de  gases,  vapores  e  poeiras  para a atmosfera; unidades de recuperação retiram o enxofre dos gases, cuja queima  produziria dióxido de enxofre, um dos principais poluentes dos centros urbanos.  i) Os despejos líquidos são tratados por meio de processos físico‐químicos e biológicos. 

Além de minimizar a geração de resíduos sólidos, as refinarias realizam coleta seletiva,  que permite a reciclagem para utilização própria ou a venda a terceiros. 

j) O  resíduo  não‐reciclado  é  tratado  em  unidades  de  recuperação  de  óleo  e  de  biodegradação  natural,  onde  micoorganismos  dos  solos  degradam  os  resíduos  oleosos.Outros  resíduos  sólidos  são  enclausurados  em  aterros  industriais  constantemente controlados e monitorados.  k) As refinarias vem sendo renovadas para processar petróleos brasileiros com baixo teor  de enxofre, que dão origem a combustíveis menos poluentes.             

Referências

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