CAMPILOBACTERIOSE
CAMPILOBACTERIOSE
INTESTINAL
INTESTINAL
Instituto Biológico
16/08/10
Eliana Scarcelli Pinheiro
Pesquisadora Científica
Pesquisadora Científica
Lab. Doenças Bacterianas da
Lab. Doenças Bacterianas da
Reprodução
Reprodução
Centro de Pesquisa e
Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento de Sanidade
Desenvolvimento de Sanidade
Animal
Animal
Disciplina IB-01-NC-020
Segurança Alimentar em
Produtos de Origem
Animal e Vegetal
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Campilobacteriose intestinal:
• Zoonose (gastrenterite)
causada por bactérias do
gênero Campylobacter
• Campylo = curvo
• Família Campylobacteraceae
• Gênero Campylobacter:
• bastonetes Gram-negativos
• microaerófilos, não fermentadores
• móveis (flagelo polar)
• morfologia: curvos em forma de
vírgula, “S”, asa de gaivota ou em
espiral
Coloração de Gram. Aumento 1000x
Fonte:http://genetics.med.harvard.edu/~perrimon/campylobacter.html
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Espécie
C. jejuni
C. jejuni
C. coli
C. lari
C. fetus subsp. fetus
Bactérias do gênero Campylobacter
Patogenia
Diarréia e septicemia em
humanos, abortamento em
humanos, ovinos, caprinos e cães,
Diarréia em primatas, cães, gatos,
mastite e enterite em bovinos
Diarréia em humanos e animais
Diarréia em humanos
Septicemia em humanos e
abortamento em ovinos
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Espécie
C. fetus subsp. venerealis
C. sputorum biotipo sputorum
C. hyointestinalis subsp. hyointestinalis
C. upsaliensis
C. consisus
Bactérias do gênero Campylobacter
Patogenia
Abortamento e infertilidade
em bovinos
Cavidade oral humana - comensal
Diarréia em humanos
Enterite proliferativa suína
Diarréia em crianças, gatos e cães
Cavidade oral - gengivite
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Espécie
C. helveticus
C. lanienae
C. hominis
C. showae
C. hyoliei
C. hyointestinalis subsp.
lawsonni
Bactérias do gênero Campylobacter
Patogenia
Patogenia desconhecida – Fezes de gatos e cães
Patogenia desconhecida – Isolado de fezes de trabalhadores
de abatedouros de suínos
Patogenia desconhecida – Fezes de humanos saudáveis
Patogenia desconhecida - Cavidade oral humana
Patogenia desconhecida – Intestinos de suínos
Patogenia desconhecida – Estômago de suínos
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Mecanismos de patogenicidade:
Mecanismos de patogenicidade:
• Nível intestinal:
a) Invasão (células Vero e HeLa) - diarréia
muco-hemorrágica
b) Produção de enterotoxina (CJT) (semelhante à LT de
Escherichia coli e à CT do V. cholerae) - diarréia aquosa
d) CDT – Toxina citoletal distensiva
e) Adesão (flagelo)
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Infecção - Principais sintomas:
Infecção - Principais sintomas:
• Dose infectante 500 a 10
8células
• Diarréia aquosa ou muco-sanguinolenta
• Flatulência
• Dor abdominal
• Febre
• Cefaléia
• Anorexia
• Náuseas e vômitos
• Artralgias
Complicações
Complicações
• Pancreatite
• Peritonite
• Artrite
• Septicemia
• Meningite
• Síndrome de Guillain-Barré (GBS)
(paralisia aguda neuromuscular)
Pós-infecção (10 a 15 dias):
C. jejuni sorotipos O19 e O41
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Transmissão
Transmissão
• Ingestão de alimentos contaminados
(principal via):
carne de aves
leite não pasteurizado
água
carne suína, bovina, ovina, caprina
frutas, legumes e verduras contaminadas
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Transmissão (outras vias)
Transmissão (outras vias)
• Contato direto animal-homem
• Contato pessoa-pessoa
• Transmissão perinatal
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Diagnóstico
Diagnóstico
• Exame direto das fezes em microscópio
• Cultura (Isolamento do agente):
Meios seletivos e/ou filtração (poro 0,65
µ
m)
Adição de sangue desfibrinado de carneiro ou cavalo
Atmosfera de microaerofilia (5% O
2e 5-10% CO
2)
Temperatura de incubação 37 a 42
oC
Identificação bioquímica
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Diagnóstico
Diagnóstico
• Sorodiagnóstico:
Anticorpos detectáveis após o 5
odia de infecção
Utilizada em estudos epidemiológicos:
C. jejuni: 90 sorotipos
Sorogrupos mais frequentes: 2, 4, 8, 9, 10 e 36
• Biologia molecular
Detecção do DNA bacteriano nas amostras clínicas : PCR
(Reação em Cadeia pela Polimerase)
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Diagnóstico
• Ágar sangue
apresentando
crescimento de
pequenas colônias
convexas e não
hemolíticas de
Campylobacter
jejuni
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Diagnóstico
• Fotomicrografia
eletrônica de
Campylobacter jejuni
evidenciando a
morfologia típica em
forma de vírgula e o
flagelo polar.
•
Coloração de gram:
notar formas esféricas.
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Aumento 10.000 x
Diagnóstico
Diagnóstico
1 2 3 4 5
Figura 1: Resultados obtidos pela PCR para detecção do gene da enzima
hipuricase de Campylobacter jejuni, 1) Marcador de peso molecular 100 pb; 2)
conteúdo gástrico de feto canino abortado; 3) amostra isolada de frango; 4)
controle positivo (Campylobacter jejuni CDC 913/PC-264); 5) Controle
negativo.
735 pb
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Tratamento
Tratamento
• Normalmente diarreia auto-limitante
(Dois a dez dias)
• Excreção do microrganismo:
Dois dias a três meses
• Nos casos mais graves: antibioticoterapia
Droga de eleição: eritromicina
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Campylobacter
Campylobacter
sensível:
sensível:
• Atividade de água (a
w): >0,97
• pH: 4,9 (mínimo) – 6,5 a 7,5 (ótimo) – 9.5 (máximo)
• Temperatura:
30
oC (mínimo) – 42 a 45
oC (ótima) – 47
oC (máxima)
• Calor (pasteurização, escaldamento)
• Altas tensões de oxigênio
• Dessecação
• Aditivos (cloreto de sódio e nitrato de sódio)
• Desinfetantes (cloro, derivados do formol)
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
•
Ocorrência em Animais
Ocorrência em Animais
TABELA 2: Frequência de isolamentos de Campylobacter spp. de diferentes espécies animais e vegetais. Instituto Biológico, São Paulo, SP, 2000 a 2010.
Espécie Alfaces (comércio varejista) Suídeos (fezes) Frangos (carcaças) Bovinos (fezes) Ovinos / Caprinos (fezes) Gatos (fezes) Cães (fezes) Primatas (fezes) Total C. jejuni (F%) 02 (5%) 54 (12,3%) 50 (14,6%) 24 (1,8%) 10 (3,0%) 4 (9,1%) 8 (7,01%) 102 (24,2%) 254 (8,8%) C. coli (F%) 01 (2,5%) 119 (27,1%) 16 (4,7%) 1 (0,1%) 2 (0,6%) 2 (4,5%) 1 (0,88%) 21 (5,0%) 163 (5,1%) Total (F %) 03/40 (7,5%) 173/439 (39,4%) 66/342 (19,3%) 25/1292 (1,9%) 10/330 (3,0%) 6/44 (13,6%) 9/114 (7,89%) 123/421 (29,2%) 415/3022 (13,7%)
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
•
Ocorrência em Humanos
Ocorrência em Humanos
Brasil - estudos escassos
Síndrome de Guillain-Barré em São Paulo
1) Rocha et al., 2004
--Pacientes internados no Hospital Santa Marcelina de 1995 a 2002 com SGB.
- 55 homens e 40 mulheres:
-46% pacientes: relato de infecção respiratória antecedente à SGB
-12% pacientes: relato de infecção gastrintestinal antecedente à SGB.
-42% pacientes: relatos de vacinação, trauma, cirurgia ou gravidez antecedentes à SGB.
2) Scarcelli et al, 2007:
-PCR-RFLP de 70 estirpes de origem humana e animal
(Bovino, Cães, Frangos de corte, Primatas, Suínos e Caprinos):
Detectados 02 Humanos e 02 Primatas
Compatíveis com o sorotipo PEN O19: LIO 7
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
http://www.gifu-u.ac.jp/~kassei/guillain.html Figure 3 - Mimétisme moléculéculaire entre ganglioside
GM1 et lipopolysaccharide du Campylobacter jejuni. D’après « Yuki N - Molecular mimicry between gangliosides and lipopolysaccharides of Campylobacter jejuni isolated from patients with Guillain-Barre syndrome and Miller Fisher syndrome. J infect Dis 1997; S2 :S150- S153 ».
•
Ocorrência em Humanos
Ocorrência em Humanos
Brasil: O gênero Campylobacter é o segundo mais isolado, com
índices variando de 7 a 35%
Distribuição dos enteropatógenos bacterianos isolados no
Laboratório Fleury* de crianças menores de 4 anos de idade, no
período de janeiro de 1998 a abril de 2001:
EPEC... 39,2%
Campylobacter spp... 25,9%
Salmonella spp...25,1%
Shigella spp... 6,2%
EIEC... 0,9%
Aeromonas spp...0,2%
Outros... 2,5%
* Francisco, W . São Paulo, 2001. (Comunicação pessoal)
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
•
Ocorrência em Humanos
Ocorrência em Humanos
Estados Unidos: O gênero Campylobacter é o mais
freqüentemente isolado de pessoas com diarréia
(Altekruse,1999):
Campylobacter spp (45%)
Salmonella spp (30%)
Shigella spp (17%)
E. coli O157:H7(5%).
Zoonose - EUA /1999 – casos humanos 2.453.926
(CDC/USA)
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
•
Ocorrência em Humanos
Ocorrência em Humanos
União Européia:
Inglaterra – 34.000 casos/anos 1990 p/ 54.000 em 2000 ultrapassando 3,6 vezes a
ocorrência de Salmonella (Desai et al, 2001)
Dinamarca – 1992 a 1999 - 78/100.000 habitantes– triplicou o número de casos
(Nielsen et al., 2000)
República Tcheca – 20.000 casos relatados em 2000 – 200/100.000 habitantes
(Steinhauserova et al., 2002)
Japão:
1996 –2000 C. jejuni - 40,5% diarréias hemorrágicas (Obana et al., 2002)
2007 – 95 % das intoxicações alimentares associadas ao C. jejuni (Asakura et al.,
2007)
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Prevenção e controle:
Prevenção e controle:
• Cozinhar adequadamente a carne, principalmente a de origem
avícola.
• Lavar corretamente as mãos depois de manipular qualquer carne
crua.
• Usar utensílios e superfícies limpas para preparar a carne crua e lavar
estes utensílios e superfícies completamente antes de utilizá-los no
preparo de outros alimentos.
• Somente beber leite fervido ou pasteurizado e água tratada ou
fervida.
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Tipo de Amostra Número C. jejuni C. coli Coliformes totais Água 1 escaldamento 14 0 0 14 (100) Água 2 evisceração 14 4 (28,6) 1 (7,1) 14 (100) Água 3 resfriamento 14 0 1 (7,1) 8 (57,1) Fezes 140 25 (17,9) 11 (7,9) -Fígado 140 14 (10) 1 (0,71) 140 (100) Coxa/ Sobrecoxa 140 33 (23,6) 14 (10) 140 (100) Total 462 76 (16,4) 28 (6,1) 306 (66,2)
Fonte: Castro et al., 1997
Tabela 1 – Frequência total de isolamentos bacterianos segundo o tipo de amostra
processada, São Paulo, 1997.
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Escaldamento
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Água de
evisceração
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Entrada dos
tanques de
resfriamento
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Cortes de frangos
nos tanques de
resfriamento
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Carcaças pós-resfriamento prontas para o
empacotamento
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Diarréia hemorrágica
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Epidemiologia Molecular
a)
Sequenciamento do produto amplificado do gene
fla A do C. jejuni:
Purificação dos produtos amplificados pela PCR
Sequenciamento
Análise das seqüências obtidas
Alinhamento e tradução das sequências de nucleotídeos
Análise: Clustal X (DENDROGRAMA)
Técnica muito discriminatória:
Setenta estirpes de Campylobacter jejuni isoladas de diferentes origens
animais (n=37) e de humanos (n=33) foram agrupadas em 44 subtipos
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Fonte: Scarcelli et al., 2007
0.1 CampyloH11 CampyloP7 CampyloH10 CampyloC5 CampyloP9 CampyloP14 CampyloF4 CampyloH3 CampyloC1 CampyloF11 CampyloF2 CampyloF1 CampyloH20 CampyloH25 CampyloH9 CampyloH19 CampyloP1P2P3 CampyloH18 CampyloP12 CampyloC2 CampyloC4 CampyloP13 CampyloP4 CampyloP10 CampyloH30 CampyloH4 CampyloB1 CampyloH6 CampyloP6 CampyloH14 CampyloF5 CampyloCapr2 CampyloCapr1 CampyloH28 CampyloH13 CampyloF12 CampyloF8 CampyloH31 CampyloH21 CampyloS1 CampyloS2 CampyloH17 CampyloH16 CampyloF3 CampyloF10 CampyloH27 CampyloF7 CampyloF9 CampyloP11 CampyloH15 CampyloH26 CampyloH24 CampyloH12 CampyloH32 CampyloH29 CampyloF6 CampyloH1 CampyloH2 CampyloC3 CampyloH22 CampyloH23 CampyloP8 CampyloP15 CampyloLIOR7 CampyloP5 CampyloH7 CampyloH5 CampyloH8 CampyloH33 Campylo lariTabela 3: Subtipos de C. jejuni baseados na similaridade do
alinhamento e tradução das seqüências de nucleotídeos das 70
estirpes analisadas. São Paulo, 2007.
Subtipos
Estirpes de C. jejuni
S.1
H11, P7, H10
S.2
C5
S.3
P9
S.4
P14, F4
S.5
H3
S.6
C1, F11 F2, F1, H20
.
.
S.16
CAPR1, CAPR2, H28, H13
.
.
S.44
H8, H33
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
B= Bovino, C= Cão, F= Frango, H= Humano, P= Primata, S= Suíno, Capr= Caprino, Lior7= estirpe de referência
Fonte: Scarcelli et al., 2007
■
PCR-RFLP
■
b) PCR-RFLP do produto
amplificado do gene fla A do
Campylobacter jejuni;
■
Polimorfismos de comprimento dos
fragmentos de restrição baseados
nas seqüências do gene fla A frente
às enzimas de restrição Hae III,
Mbo I e Afa I
■
Técnica menos discriminatória, mas
também eficiente:
■
Setenta diferentes estirpes de
Campylobacter jejuni foram
agrupadas em 17 subtipos frente às
três enzimas de restrição (Afa I,
Mbo I e Hae III)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Figura 1: Representação dos sete perfis da PCR-RFLP obtidos pela digestão da enzima Hae III frente à região variável V1 do gene fla A da subunidade da proteína flagelina: 1) Marcador 100 pb Ladder; 2) Fragmento amplificado de 702 pb correspondente ao gene fla A sem digestão enzimática; 3) Perfil 1 (ausência de sítio de restrição); 4) Perfil 2; 5) Perfil 3; 6) Perfil 4; 7) Perfil 5; 8) Perfil 6; 9) Perfil 7; 10) Marcador 100 pb Ladder.
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Subtipos (Fla-RFLP) baseados na combinação dos perfis das três enzimas
AfaI, MboI e HaeIII
Estirpes de C. jejuni Fla-RFLP 1 C1 C5 F2 F11 H9 H10 H11 H24 P7 F1 H19 H20 H25 Fla-RFLP 2 C4 C2 P3 P2 P1 P4 P10 P12 P13 H18
Fla-RFLP 3 F7 H13 H15 H26 H28 H30 H4 P11 Capr1 Capr2 Fla-RFLP 4 F8 H21 H17 S1 S2 H31 Fla-RFLP 5 F4 H3 P8 P14 F12 Fla-RFLP 6 F5 H6 H14 P6 Fla-RFLP 7 H7 P5 P15 Lior 7 Fla-RFLP 8 H1 H2 C3 Fla-RFLP 9 F3 H27 F10 Fla-RFLP 10 F6 H12 H32 Fla-RFLP 11 H22 H23 Fla-RFLP 12 H5 Fla-RFLP 13 H16 P9 Fla-RFLP 14 F9 Fla-RFLP 15 H8 H33 Fla-RFLP 16 B1 Fla-RFLP 17 H29
Tabela 4: Subtipos baseados na combinação dos perfis de restrição das três endonucleases de restrição AfaI, MboI e HaeIII aplicadas às 70 estirpes de Campylobacter jejuni isoladas de humanos de animais. São Paulo, 2007.
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Subtipos Estirpes de C. jejuni
PFGE .1 H21, H17, F8, S1, S2, H31, H16, F3, F10, H27
PFGE .2 F9, F7, H32, F6, H1, H2, C3, P11, H15, H26
PFGE .3 P14, F4, H3, F12
PFGE .4 P1, P2, P3, H18, P12, C2, C4, P13, P4, P10
PFGE .5 H30, Capr2, Capr1, H28, H13, H4,
PFGE .6 F5, H6, P6, H14, H12
PFGE .7 C5, C1, F11, F2, F1, H20, H24, H11, P7, H10, P9, H25, H9, H19
PFGE .8 H22, H23
B= Bovino, C= Cão, F= Frango, H= Humano, P= Primata, S= Suíno, Capr= Caprino, Lior7= estirpe de referência
Tabela 5: Subtipos de C. jejuni e número de fragmentos de DNA por subtipo, obtidos pela técnica da eletroforese em campo pulsado (PFGE) aplicada às 70 estirpes de campo analisadas, mais a estirpe de referência. São Paulo, 2007
Figura 8: Eletroforese em campo pulsado (PFGE) dos representantes dos 8 padrões dos grupamentos das estirpes de C. jejuni clivadas com a enzima Sma I: Linhas 1 e 10 Marcador Lambda DNA PFGE (Amersham Biosciences); Linha 2) PFGE 1 (S1), 3) PFGE 2 (H1); PFGE 3 (F4); PFGE.4 (P1); 6) PFGE.5 (Capr1); 7) PFGE.6 (H6); 8) PFGE.7 (C5) e 9) PFGE. 8 (H22) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 kb 533,5 388,0 291,0 145,5 48,5
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Tabela 1: Freqüência de agentes relacionados a distúrbios reprodutivos isolados de
1434 fetos abortados bovinos, no período de 1985 a 2008. São Paulo, 2008.
*17 por IFI e um por isolamento Bactérias abortivas Freq %
Brucella abortus 74 39,6 Staphylococcus aureus 37 19,8 Campylobacter fetus subsp
venerealis /fetus 24 12,8 Leptospira spp. 18* 9,6 Arcanobacterium pyogenes; 13 6,9 Salmonella spp 12 6,4 Listeria monocytogenes 2 1,1 Histophilus somni 2 1,1 Ureaplasma diversum 2 1,1 Mycoplasma spp. 1 0,5 Campylobacter jejuni 1 05 Rhodococcus equi 1 0,5 TOTAL 187 13,0
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
CAMPILOBACTERIOSE INTESTINAL
Bacteriológico de fetos ovinos, caprinos e caninos abortados examinados no período de 2004 a 2008, no Instituto Biológico:
Abortamento em ovinos:
26 fetos abortados: 1 Campylobacter fetus subsp. fetus
1 Arcanobacterium pyogenes 3 Escherichia coli
Abortamento em caprinos:
6 fetos abortados: 2 Campylobacter jeuni subsp. jejuni
2 Escherichia coli
1 Abortamento em cadela: