2007/11/15
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ISSÕESJosé Castanho Paes
Não há muitos anos faziam-se em Portugal, com alguma regularidade, inquéritos de opinião acerca do conceito em que os cidadãos tinham as instituições e corpos
profissionais de maior relevância na nossa sociedade. Nesses inquéritos, as Forças Armadas ficavam sempre dentro do escalão superior do ordenamento obtido pelo grau de opiniões favoráveis.
A não ser que seja por desatenção nossa, há já bastante tempo que não mais se ouviu falar de qualquer inquérito desse tipo. Uma explicação possível para este estranho desaparecimento talvez seja o facto de os resultados desses inquéritos não agradarem a determinadas instituições ou grupos profissionais que dispõem de poder de influência ou dissuasão suficientes para impedir a sua realização ou limitar a sua divulgação pública.
Vem isto a propósito da procura de qual seria o melhor ponto de partida para a realização de um estudo a sobre a imagem pública das Forças Armadas portuguesas. Ora o posicionamento actual da instituição castrense, no conjunto das demais instituições e corpos profissionais relevantes, constituiria em nossa opinião a melhor matéria para o arranque de um estudo com tal objectivo. Na falta desse importante dado, teríamos então de começar pelo passo seguinte, ou seja, a pesquisa e recolha de indícios e factos dispersos concernentes ao assunto, de cuja análise ressaltasse um conjunto de determinadas homogeneidades ou visíveis complementaridades, com suficiente dimensão e consistência para que delas se pudessem extrair quaisquer conclusões credivelmente objectivas. Para ajustar e validar as conclusões de um estudo desta natureza, haveria ainda que rematá-lo com um inquérito por amostragem específico do tema em causa, que permitisse recolher dados por níveis etários, graus académicos, classes profissionais e distribuição geográfica dos inquiridos.
A metodologia, quanto a nós ideal, que atrás se apresentou, implicaria esforços de pesquisa e disponibilidade de recursos que não estão ao alcance do autor deste apontamento, pelo que julgamos conveniente alertar para a possível subjectividade de alguns dos pressupostos e conclusões do mesmo. Não nos pareceria, portanto, descabido que um estudo desta natureza pudesse ser sugerido ou encomendado, por exemplo, a uma instituição universitária.
Posto isto, partindo do pressuposto que a imagem pública das Forças Armadas não é
generalizadamente famosa em Portugal, embora tenhamos a ideia de que ela é substancialmente mais desfavorável nos grandes meios urbanos do que nas pequenas cidades e meios rurais, e também bastante desfavorável em determinados grupos profissionais e círculos intelectuais que se regem por escalas de valores por vezes bastante diferentes das adoptadas não só pelos militares como pelo comum dos cidadãos, mesmo sem ter por base o lastro de competentes e consistentes estudos sobre o assunto, não será muito difícil opinar acerca das linhas a seguir para procurar melhorar essa imagem. Algumas dessas linhas estão naturalmente ao alcance das próprias Forças Armadas, por estarem ao nível de decisão dos escalões superiores de comando e direcção dos seus três ramos (Marinha, Exército e Força Aérea) e do próprio Estado-Maior General das Forças Armadas. Outras, porém, teriam de ser sancionadas pela tutela política da instituição militar (Ministério da Defesa Nacional), quer por implicarem acréscimos ou ajustamentos orçamentais numa altura de fortes restrições financeiras, quer por mexerem nas normas de divulgação pública politicamente estatuídas. E aqui chegados, temos de abrir um primeiro parêntese na abordagem do tema.
Será que ao poder político interessa verdadeiramente uma boa imagem pública das Forças Armadas? Infelizmente, pensamos que não, seja qual for a sua “cor”. Como é sabido, as Chefias Militares debatem-se com tremendos problemas orçamentais para gerir os seus recursos humanos e materiais no cumprimento do quadro de missões (isoladas, conjuntas ou combinadas) que estão cometidas aos respectivos ramos, dentro do quadro orgânico, sistema de forças e dispositivo politicamente estabelecidos para cada um deles. O crescente profissionalismo que é exigido ao seu pessoal vai obviamente implicando custos acrescidos em formação técnica e científica e na
melhoria das respectivas condições de trabalho e de apoio social. A falta dos necessários e atempados investimentos em novos meios e equipamentos obriga em muitas situações a cumprir missões com meios e equipamentos obsoletos, cujos custos de operação e manutenção se tornam
por vezes incomportáveis, traduzindo-se em substanciais encargos financeiros que poderiam, com a operação de meios mais modernos, ter sido canalizados para o investimento.
Por outro lado, os militares têm vindo a perder, desde há cerca de três décadas, direitos e estatuto remunerativo de forma bem mais acentuada do que as eventuais perdas ocorridas em outras corporações profissionais de serviço público.
Mantendo-se então a maioria dos cidadãos, por um lado, desconhecedora da importância da defesa nacional e do papel que hoje lhe cabe na sociedade portuguesa e nos compromissos internacionais assumidos por Portugal e, por outro lado, também altamente desinformada sobre as missões, meios e qualidade dos desempenhos das Forças Armadas, bem como sobre os sacrifícios pessoais e limitação de direitos e liberdades estatutariamente impostos aos militares, e ainda pouco ou nada se fazendo para combater intoxicantes campanhas de desinformação lançadas por alguns aguerridos sectores anti-militaristas, melhores condições estarão criadas para desmotivar quaisquer pretensões incómodas da instituição militar. Assim melhor se podem condicionar quer as eventuais pressões institucionais das Chefias Militares sobre o Governo, quer as manifestações de descontentamento dos próprios militares concretizadas através das suas associações sócio-profissionais.
Mas o que consideramos ainda mais grave é que assim se poderá também propiciar um ambiente mais favorável à redução da instituição militar à mínima dimensão possível, menosprezando as respectivas consequências em termos de diminuição do poder nacional e de riscos para a nossa soberania, e procurando ainda restringir-lhe as missões de serviço público que os seus meios, “know-how” e estrutura logística, embora primordialmente vocacionados para situações de guerra ou de prevenção e controle de conflitos armados, têm dado sobejas provas, ao longo de muitas
décadas, de ser capaz de desempenhar eficazmente com substanciais economias para o erário público. E o que se lamenta nesta tendência política de tratamento da instituição militar é que por trás dela só se vislumbram duas ordens de razões: a primeira, um marcado preconceito
anti-militarista; a segunda, uma dificuldade de comunicação, consequente da incompreensão ou mesmo manifesta aversão aos princípios éticos e escala de valores que são apanágio da instituição e devem nortear o comportamento dos seus servidores, a bem da desejável eficácia dos especiais desempenhos que lhes são ou podem ser exigidos.
O conceito subjacente às reformas recentemente desenvolvidas nas áreas da segurança e defesa vai claramente no sentido da redução da componente da defesa e ampliação da componente da segurança interna. O que parece não estar a ser devidamente ponderado no desenvolvimento de tal conceito é a recente e irreversível tendência para a progressiva inter-penetração das duas áreas, com novas exigências operacionais, que vem ocorrendo com maior velocidade desde os
acontecimentos de 11 de Setembro de 2001. Seria bom que quaisquer reformas nestas áreas, pela sua extrema importância na defesa de interesses nacionais vitais, se baseassem em competentes visões prospectivas e não em qualquer quadro momentâneo de facilidades conjunturais (apoios e fundos comunitários) ou de efémeros critérios de repartição dos poderes públicos instituídos, para não falar de outros supostos interesses ocultos manifestados por alguns preocupados analistas que se dedicam a fazer comparações, de certo modo alarmistas, com outros períodos conturbados da História da nossa República.
Não nos parece aqui despropositado invocar o princípio elementar da Estratégia que define o poder de uma nação como sendo o produto das suas capacidades vezes a vontade de bem as utilizar na defesa dos interesses nacionais, observando-se contudo que, numa perspectiva dinâmica, tais factores não se constituem como variáveis independentes entre si. Boas capacidades podem motivar o crescimento da vontade; e uma forte vontade colectiva é certamente geradora do desenvolvimento de capacidades.
Ora o estado de segurança de uma nação, por muito favorável que em determinado momento histórico seja a sua envolvente conjuntural, não se obtém sem a existência de específicas e
equilibradas capacidades diplomáticas, militares, policiais, judiciais e de inteligência, a par de uma forte vontade colectiva concretizada nos regimes democráticos pelas decisões que nesta matéria são tomadas pelo poder político. E todas essas capacidades devem convergir no sentido de procurar manter, perante qualquer evolução desfavorável da conjuntura mundial ou regional, um satisfatório estado de segurança. Na verdade, a História mostra que as conjunturas podem por vezes alterar-se rapidamente, enquanto as capacidades não se criam de um dia para o outro, ajustando-se aqui perfeitamente o velho ditado popular que diz “mais vale prevenir do que remediar”. Um País que menospreze as suas capacidades por falta de vontade colectiva, contando quase exclusivamente com a protecção dos seus parceiros e aliados para o salvar de ameaças ou ataques imprevistos, coloca-se numa posição de submissão que lhe poderá vir a acarretar elevados custos
não só materiais como morais, designadamente humilhações sob a forma de atentados à sua legítima soberania nos mais diversos domínios ou até de total desconsideração por interesses nacionais eventualmente conflituantes. Conclui-se, portanto, que um País que se deixe colocar nesta situação não mereceria ter mais do que um estatuto de protectorado!
Talvez seja por falta de manifestação dessa vontade colectiva que se começam agora a ouvir cada vez mais vozes de compatriotas nossos que, sem qualquer pejo, e apesar dos nossos mais de oito séculos de História e dos mais de três séculos e meio passados sobre a restauração nacional, ousam defender a integração de Portugal na Espanha como melhor forma de resolver os nossos problemas existenciais. Possivelmente retalhado em três ou quatro parcelas a anexar às regiões espanholas adjacentes, punha-se assim fim à mais antiga nação europeia, o que constituiria provavelmente uma solução aplaudida por “Bruxelas”, não só por ser considerada natural para a maioria dos cidadãos europeus, mas também por constituir um possível bom exemplo a seguir por algumas das mais pobres ou pequenas nações europeias, cuja independência acaba por causar alguns entraves aos centros de decisão que efectivamente dirigem o desenvolvimento do projecto federativo europeu. Quantas voltas estará D. Afonso Henriques a dar no túmulo, interrompido que começa a ser, por mais uma vez, o seu eterno descanso?
Será que na actualidade a generalidade dos portugueses só vai acordar relativamente a toda esta problemática se, por infelicidade do destino, o País começar a sofrer atentados terroristas ou qualquer outro tipo de ameaças graves à segurança dos cidadãos no seu próprio território? Por outro lado, a extensão das atribuições e responsabilidades da Guarda Nacional Republicana (GNR) ao mar territorial, praticamente em regime de exclusividade, conforme decorre da sua recentemente promulgada lei orgânica (Lei nº 63/2007 de 6 de Novembro), vem levantar uma série de legítimas interrogações. O controlo do mar (vigilância, patrulhamento, segurança marítima e repressão de actos ilícitos) esteve desde sempre atribuído às Forças Armadas (Marinha e Força Aérea) embora com a participação coordenada, em cumprimento de acordos de cooperação sancionados pelo Governo, das forças de segurança ou de autoridades civis de qualquer um dos demais dez Ministérios com responsabilidades nas áreas marítimas. Ora esta alteração conceptual acarreta um conjunto de consequências que consideramos preocupantes.
De facto, esta reforma vem claramente na linha da referida intenção política de procurar aumentar as missões e meios das Forças de Segurança por contrapartida de uma redução das missões e meios das Forças Armadas. Acontece, todavia, que a velocidade das concretizações é normalmente bem mais lenta do que a velocidade das intenções. Até que a GNR possa dispor das capacidades necessárias para, em quaisquer condições meteorológicas, dar cabal cumprimento às missões, decorrentes da citada lei, de controlo e segurança no mar territorial contra ameaças humanas (terrorismo, pirataria, tráfico de estupefacientes, contrabando, imigração clandestina, etc.) ou devida a causas naturais (busca e salvamento marítimos), zelar pela preservação ambiental do mar (atentados ecológicos e poluição marítima) e zelar pela preservação dos recursos marinhos (fiscalização das pescas e de outros recursos naturais do leito do mar), muitos anos terão de passar. Até lá, a Marinha e a Força Aérea vão continuar a operar no mar territorial, cumprindo a grande maioria das missões de serviço público agora cometidas à GNR, o que corresponde na prática a fazer-se letra morta da lei. Esperemos que entretanto os responsáveis políticos deste País tomem plena consciência do erro cometido e corrijam esta insólita situação.
Além disso, é preciso fazer ver a quem pouco sabe dos assuntos do mar que não é possível traçar uma linha sobre as águas a separar o mar territorial do conjunto das áreas marítimas sob jurisdição nacional ou sob responsabilidade nacional, decorrentes de compromissos internacionais (Zona Económica Exclusiva, áreas de busca e salvamento marítimo e áreas de responsabilidade militar no âmbito da NATO). Também é preciso fazer ver que o elevado nível médio de agitação marítima na grande maioria das nossas águas costeiras é, nas condições meteorológicas dominantes,
semelhante à do mar alto (por vezes até pior mais junto da costa), não se compatibilizando por isso com o emprego generalizado de meios navais com limitadas qualidades náuticas.
Em resumo, podemos afirmar que o cabal cumprimento das missões ora atribuídas à GNR no mar, só faria algum sentido, em termos operacionais, se esse corpo fosse dotado de meios oceânicos de porte similar aos da Marinha e de meios aéreos de vigilância, patrulhamento e salvamento marítimos similares aos da Força Aérea, para assumir o pleno controlo, em tempo de paz, da globalidade dos espaços marítimos sob responsabilidades nacionais de natureza civil, o que implicaria uma intolerável duplicação de meios face aos custos de investimento, formação de pessoal, operação e manutenção envolvidos. A limitação da sua acção ao mar territorial, com responsabilidades exclusivas nessa área, conforme estipula a citada lei, para além da questão dos elevados custos injustificados, acaba por provocar uma artificial divisão de áreas de
maioria das situações, na medida em que dará origem a complexos problemas de coordenação e de transferência de informação entre as cadeias de comando das operações que comecem nas águas territoriais e prossigam no mar alto, ou vice-versa. Criam-se deste modo situações geradoras de potenciais conflitos institucionais, com as consequentes nocivas quebras de eficiência
operacional no combate a actos ilícitos.
Pelas razões apontadas e considerando as nossas condições geográficas e a modéstia dos
nossos recursos, pensamos que atribuir à GNR responsabilidades que ultrapassem genericamente a sua actuação em estuários e águas interiores, e estas sempre em articulação com a Autoridade Marítima Nacional, é criar uma situação não só altamente lesiva do erário público por
desaproveitamento de economias de escala, especialmente no campo logístico e da gestão integrada dos meios e recursos necessários, com a consequente quebra da sua eficácia operacional, mas também lesiva da instituição militar por restringir a utilização de capacidades disponíveis para o cumprimento de missões de serviço público que constituem excelentes oportunidades para treino e motivação dos seus recursos humanos.
Mas voltando à concreta questão da imagem pública das Forças Armadas, após esta diversão que considerámos indispensável para a análise do tema em causa, uma vez que, em tempo de paz e sem a percepção de ameaças externas, aquilo que as Forças Armadas possam fazer em prol do bem comum se traduz naturalmente nos mais visíveis contributos para prestigiar a sua imagem pública, debrucemo-nos agora sobre o teor de uma notícia saída no “Diário Económico” de 4 de Outubro do corrente ano, intitulada “Sócrates não corta privilégios aos militares”. Este título, por ser descaradamente tendencioso, constitui um exemplo da campanha de desinformação anti-militarista a que atrás aludimos. Senão vejamos.
A notícia destaca a exclusão dos militares e dos juízes da maioria das reformas do funcionalismo público que o Governo pretende levar a cabo. Porém, inexplicavelmente, os juízes foram omitidos do título, ainda por cima quando há referências específicas a níveis remunerativos dos juízes muito superiores aos dos militares. Quer isto dizer que, para o responsável pelo dito título, os “privilégios” dos juízes até são justificáveis ou no mínimo toleráveis, enquanto os dos militares, talvez por ele considerados como servidores de uma instituição inútil no tecido social do País, não são minimamente merecedores de qualquer diferenciação relativamente à generalidade do funcionalismo público.
Ora sabendo-se que muita gente só olha para os títulos da maioria da informação contida nos jornais e não lê (ou lê em rápida diagonal) o seu conteúdo, qualquer mensagem que se pretenda passar de forma insidiosa é muito mais fácil e eficazmente conseguida através de um título
calculistamente impressivo do que procurar fazê-lo com argumentos racionais e capazes, sobretudo quando não há a coragem de os apresentar por se ter a noção da sua possível fragilidade em qualquer debate sério sobre o assunto. E quando o terreno é fértil para semear ervas daninhas, como infelizmente é o caso, devido à muita ignorância e desinformação que grassa na opinião pública em matéria de defesa nacional e forças armadas, mais fácil se torna fazer insidiosos apelos aos sentimentos mais mesquinhos da natureza humana.
Da cerca de uma centena de comentários que tal notícia mereceu, verificou-se que metade deles eram desfavoráveis para a instituição militar, alguns deles atingindo o tom do insulto e muitos deles revelando uma extrema ignorância em matéria de defesa e forças armadas. Da outra metade (comentários favoráveis) constatou-se que na sua maioria provinham de militares, ex-militares ou respectivos familiares. Pode pois afirmar-se que o mal disfarçado objectivo da notícia foi bem alcançado.
O que pode então ser feito para procurar inverter esta situação? Classificaríamos as medidas a tomar nos seguintes três grupos:- A motivação dos órgãos de comunicação social (OCS) no sentido de, na informação produzida, darem à instituição militar um tratamento mais atento, digno e justo;- A abertura da instituição militar ao público;-A participação de qualificados elementos das Forças Armadas em actividades relevantes da sociedade civil desenvolvidas nos meios mediáticos, académicos, científicos, culturais, desportivos, etc.
As áreas acima enunciadas não trazem nenhuma novidade relativamente ao que já vem sendo feito, desde há longos anos, em matéria de divulgação das Forças Armadas. O que talvez nem sempre esteja a ser conduzido da melhor forma é o seu planeamento, articulação e execução, seguindo os melhores e mais adequados modelos e técnicas de “marketing” no campo das relações públicas e venda de imagem. Para além de um bom conhecimento e domínio desses modelos e técnicas, a fim de se seleccionarem aqueles que mais se adequam à instituição militar, será também necessário tomar uma atitude mais pro-activa na implementação e desenvolvimento das medidas decididas, bem como uma rapidez de resposta e uma doseada agressividade na reacção às
campanhas de desinformação que forem lançadas, especialmente as que, partindo de figuras públicas ou instituições credíveis, se baseiem em dados falsos ou manipulação desonesta de factos, ou constituam ainda injustificadas críticas ou intoleráveis insultos à actuação das Forças Armadas. Ajustadas doses de mordacidade, na argumentação apresentada nos comunicados, podem constituir também o melhor condimento para temperar a reposição da verdade dos factos, o combate a atitudes de má-fé, ou a desmontagem de malévolas campanhas desinformativas. No que respeita especificamente aos OCS, importa ter em conta a grande competitividade que move o sector e a sua natural apetência pelo sensacionalismo, pelo que a cativação do interesse dos seus representantes ou enviados passa obviamente pela percepção da ideia que eles tenham sobre os factos, as situações e os temas que interessam aos seus leitores, ouvintes ou
telespectadores e não toda a mensagem que nós gostaríamos de ver passada. Aproveitar a sua disponibilidade da melhor forma possível é o máximo que se pode fazer. Há ainda que ter a plena consciência que o as armas que os sistemas democráticos lhes conferem podem, com relativa facilidade, não ser apontadas no melhor sentido, pelo que ferir as suas susceptibilidades e idiossincrasias não conduz normalmente a nada de positivo. A atenção às condições e aos apoios dados ao seu trabalho, os incentivos que por eles sejam sentidos, bem como a diplomacia no trato com estes profissionais, constituem factores decisivos para a obtenção dos desejáveis bons resultados.
Procurar interessar os OCS na cobertura, sobretudo audiovisual, de exercícios ou operações de elevado grau de risco e sacrifício, que exijam especiais perícias, que correspondam a missões de salvamento de pessoas ou bens ou de resgate e auxílio a cidadãos em perigo, ou ainda que envolvam movimentações mais espectaculares dos meios militares, parecem-nos as melhores apostas a fazer na política dos convites e desafios a lançar ao mundo mediático.
Outro aspecto importante no respeitante ao desejável apoio dos OCS é uma maior exploração da possibilidade da publicação de artigos de opinião sérios e de reconhecida qualidade, não só da autoria de militares experientes, mas muito especialmente de reputados autores civis com
reconhecida competência na matéria, devidamente incentivados a dar esse público testemunho, no sentido de valorizar a defesa nacional e de contribuir para um melhor esclarecimento sobre a necessidade da existência de forças armadas e para um melhor conhecimento dos meios que as compõem e das missões que cumprem, ou podem ser chamadas a cumprir.
Relativamente à maior abertura possível da instituição militar aos meios civis, importaria incrementar as visitas públicas às unidades militares, não só em dias festivos, mas também em dias em que possam ser realizadas demonstrações vivas das suas actividades e capacidades, criar facilidades à frequência de cursos próprios com especiais características formativas de reconhecido valor para o exercício de funções civis (por exemplo, os cursos práticos de liderança), promover actividades e competições de natureza desportiva, com a participação de civis, nas instalações militares devidamente apetrechadas para esse efeito, etc. Uma especial atenção à juventude neste tipo de iniciativas pode constituir um bom investimento no futuro, designadamente na captação de futuros voluntários para ingresso nas fileiras.
Por fim, a participação de qualificados militares nos meios académicos e de ensino civil, nas actividades de natureza científica, cultural ou desportiva, ou em debates e entrevistas promovidos pelos media, deve ser incentivada, e não restringida, como importante complemento de qualquer política pro-activa de divulgação da imagem pública das Forças Armadas, mesmo que isso
represente alguns sacrifícios adicionais para os próprios e para a própria instituição, na medida do sensatamente suportável.
Em jeito de conclusão, deixamos a seguinte reflexão:
No mundo cada vez mais globalizado e competitivo em que vivemos, o valor da imagem (realidade virtual), seja ela positiva ou negativa, tende a sobrepor-se ao valor da realidade objectiva por ela representada. De momento, julgamos que o valor da imagem da instituição militar portuguesa é bastante inferior àquilo que, no seu conjunto, esta efectivamente vale. Compete, portanto, aos que dedicadamente servem ou serviram o País nas Forças Armadas encontrarem os melhores rumos para se atingir o justo nivelamento entre aquelas duas realidades. Assim seja, para o bem de Portugal!
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ÁSISNO“D
ESERTO” P
ORTUGUÊS: O C
OLÉGIOM
ILITAR João Brandão Ferreira2008/02/23
A I
MPORTÂNCIAG
EOESTRATÉGICADOAFRICOM
PARAOSEUA
EMÁ
FRICA Luís Brás Bernardino[1]2008/02/19
A I
MPORTÂNCIADAG
EOPOLÍTICADOT
ERRORISMO[1]
Tiago Alexandre Maurício2008/02/16
O
QUEHÁDENOVONA“I
NTELLIGENCE?”[1]
Francisco Proença Garcia[2]2008/02/13
A
SF
ORÇASA
RMADAS EO NOVOC
OMANDOO
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ONJUNTO Alexandre Reis Rodrigues2008/02/11
R
EFORMANECESSÁRIA?
João Ferreira Barbosa 2008/02/07O T
ERRORISMOS
UICIDAF
EMININO:
O CASODOST
IGREST
AMIL Daniela Siqueira Gomes [1]2008/01/18
A S
EGURANÇAN
UCLEARNOP
AQUISTÃO Alexandre Reis Rodrigues2008/01/07
N
OVAERAJIHADISTANOM
AGREBE[1]
José Augusto do Vale Faria[2]2008/01/06
C
RIMINALIDADEO
RGANIZADA, T
ERRORISMO EI
NTELLIGENCE NAERADAG
LOBALIZAÇÃO[1]
Fernando Silva Chambel[2]2007/12/10
S
EGURANÇA: V
ISÃOG
LOBAL. A
PERSPECTIVADASI
NFORMAÇÕES[1]
Jorge Silva Carvalho2007/10/08
D
OUTRINATÁCTICAE ESTRATÉGICANAGESTÃODAACTIVIDADE OPERACIONAL:
AS
EGURANÇAP
ESSOAL[1]
Luís Ribeiro Carrilho[2] 2007/10/04
A G
UARDAN
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EPUBLICANA(GNR)
NASM
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AZ[1]
Francisco M. Rodrigues[2]2007/10/03
A I
NDÚSTRIADED
EFESA– E
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ERAL[1]
José Silva Cordeiro[2]2007/09/10
I
NSERIRAD
EFESAN
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GENDAP
OLÍTICA:
MAISQUEUMD
ESAFIO!
Marcelo Rech[1]2007/08/03
O C
ÓDIGODOS
ILÊNCIO Alexandre Reis Rodrigues 2007/06/20O S
ISTEMAI
NTEGRADODES
EGURANÇAI
NTERNA(SISI)
EASUAARTICULAÇÃOCOM OS
ISTEMADEI
NFORMAÇÕESDAR
EPÚBLICAP
ORTUGUESA(SIRP)[1]
Jorge Silva Carvalho[2]2007/06/18
D
ECOMOO
PINARCOMC
REDIBILIDADEACERCADASF
ORÇASA
RMADAS. C
ONSIDERAÇÕES FINAIS João Pires Neves[1]2007/06/15
S
ERVIÇOSS
ECRETOS ER
ELAÇÕESI
NTERNACIONAIS: F
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OLÍTICAI
NTERNACIONALOUUM NOVOC
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ELAÇÕESI
NTERNACIONAIS? [1]
Fábio Pereira Ribeiro[2]2007/06/11
A
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RMADAS EOS“R
ECURSOS”. O
SR
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INANCEIROS,
OSN
ÚMEROS E OSEUS
IGNIFICADO. (2ª P
ARTE) (I-A)
João Pires Neves[1]2007/06/04
A
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RMADAS EOS“R
ECURSOS”. O
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INANCEIROS,
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ÚMEROS EOSEUS
IGNIFICADO.
João Pires Neves[1] 2007/05/29D
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João Brandão Ferreira2007/05/28
A
SF
ORÇASA
RMADAS EOS“R
ECURSOS”. O
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UMANOSE AF
ORMAÇÃO” (IV)
João Pires Neves[1]2007/05/20
A
SF
ORÇASA
RMADAS EOS“R
ECURSOS”. O
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UMANOSE AM
OTIVAÇÃO(III)
João Pires Neves[1]2007/05/14
A
SF
ORÇASA
RMADAS EOS“R
ECURSOS”. O
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UMANOSE OSQ
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ESSOAL(II)
João Pires Neves[1] 2007/05/07
A
SF
ORÇASA
RMADAS EOS“R
ECURSOS”. O
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ECESSIDADESO
RGANIZACIONAIS(I)
João Pires Neves[1] 2007/05/06A GNR
E OM
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VERSÃOINTEGRALDOARTIGOPUBLICADO NOJORNALP
ÚBLICO DE5
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Alexandre Reis Rodrigues 2007/04/30
A
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ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. A C
OMPONENTEF
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ORÇASA
RMADAS(3ª
PARTE) (VI-B)
João Pires Neves[1]2007/04/26
O G
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ESAFIODAD
EFESAGrupo de Trabalho do Instituto Humanismo e Desenvolvimento[1] 2007/04/25
A
SF
ORÇASA
RMADAS EAE
CONOMIA Alípio Tomé Pinto[1]2007/04/20
E
STARÁATROPAINGLESADEBOASAÚDE?
João Brandão Ferreira2007/04/20
A
SF
ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. A C
OMPONENTEF
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ORÇASA
RMADAS(2ª P
ARTE) (VI-A)
João Pires Neves[1]2007/04/16
A
SF
ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. A C
OMPONENTE FIXAEAR
EESTRUTURAÇÃODASF
ORÇASA
RMADAS(1ªP
ARTE) (VI)
João Pires Neves[1]2007/04/14
José Castanho Paes 2007/04/09
A
SF
ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. O SFN
EAP
ROGRAMAÇÃOM
ILITAR[V-A]
João Pires Neves[1]2007/04/05
A A
LMADASI
NSTITUIÇÕES Alípio Tomé Pinto[1]2007/04/02
A
SF
ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. O SFN
EAP
ROGRAMAÇÃOM
ILITAR(V)
João Pires Neves[1]2007/03/26
A
SF
ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. O S
ISTEMADEF
ORÇAS(1997),
O11
DES
ETEMBRO DE2001
EOS
ISTEMADEF
ORÇAS(2004) (IV)
Autor: João Pires Neves[1] 2007/03/20
M
ULHERES NAI
NFANTARIA João Brandão Ferreira 2007/03/19A
SF
ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. O S
ISTEMADEF
ORÇASEASUAE
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RGANIZATIVA(2ª P
ARTE) (III.A)
João Pires Neves[1]2007/03/12
A
SF
ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. O S
ISTEMADEF
ORÇASEASUAE
STRUTURAO
RGANIZATIVA(1ª P
ARTE) (III)
João Pires Neves[1]2007/03/06
A
SF
ORÇASA
RMADAS EA“O
RGANIZAÇÃO”. O S
ISTEMADEF
ORÇASN
ACIONAL,
OP
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ENSIBILIDADES(II)
João Pires Neves[1] 2007/02/27
A
SF
ORÇASA
RMADAS EA”O
RGANIZAÇÃO”. O S
ISTEMADEF
ORÇAS. A G
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EFERÊNCIA. (I)
João Pires Neves[1]2007/02/16
A
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ORÇASA
RMADAS EO“A
MBIENTEN
ACIONAL” (II)
João Pires Neves[1]2007/02/13
A (R)E
VOLUÇÃODOP
ENSAMENTOESTRATÉGICO[1]
João Vicente[2]2007/02/12
A
SF
ORÇASA
RMADAS EOA
MBIENTEI
NTERNACIONAL(I)
João Pires Neves[1]2007/02/10
O C
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SE Eduardo Silvestre dos Santos 2007/02/05A
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ORÇASA
RMADAS– A “F
INALIDADE EAM
ISSÃO”
João Pires Neves[1]2007/01/29
D
ECOMOO
PINARCOMC
REDIBILIDADEACERCADASF
ORÇASA
RMADAS João Pires Neves[1]O N
AUFRÁGIO[1]
Alexandre Reis Rodrigues 2006/12/03A
NTI-
MILITARISMOP
RIMÁRIO José Castanho Paes [1] 2006/11/30O S
ERVIÇODES
AÚDEM
ILITARNOP
RINCÍPIODOS
ÉCULOXXI
EMP
ORTUGAL João Brandão Ferreira2006/10/22
T
ENDÊNCIAS DASCOMPONENTES TERRESTRESDASF
ORÇASA
RMADAS Miguel Moreira Freire2006/10/01
O C
OMANDOO
PERACIONALDASF
ORÇASA
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ENERALC
ONJUNTO.
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QUÍVOCOSA DESFAZER.
Alexandre Reis Rodrigues 2006/09/21B
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UALIDADE Casimiro Pacheco Talhinhas2006/09/14
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UESTÕESQUE SEPÕEM AOE
NSINOS
UPERIORM
ILITAR João Brandão Ferreira2006/07/07
O C
OLÉGIOM
ILITARPARAALUNOSEXTERNOS?
João Brandão Ferreira2006/06/27
O
RGULHOSAMENTESÓS António Borges de Carvalho 2006/06/08F
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NTERNACIONAIS EMT
IMOR. C
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OMANDO Américo Silva Santos2006/06/07
A GNR
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OMANDO. O
UTRAPERSPECTIVA António Borges de Carvalho2006/06/06
A GNR
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ELAÇÕES DEC
OMANDO João Ferreira Barbosa2006/06/01
R
EEQUIPAMENTOADIADO João Ferreira Barbosa 2006/05/25FORMACION Y TRANSFORMACION MILITAR
Miguel Fernández y Fernández[1] 2006/05/06
O PRACE
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EFESAN
ACIONAL João Ferreira Barbosa2006/03/27
O C
OMANDOS
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ORÇASA
RMADAS António Borges de Carvalho2006/03/21
O P
RIMEIROT
IRO Romeu Bentes Marcelo2006/03/04
O M
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ILITARES(II P
ARTE)
João Brandão Ferreira2006/03/03
O M
ILITARE OC
IDADÃO EASR
ELAÇÕESC
IVIL-M
ILITARES(I P
ARTE)
João Brandão Ferreira2006/01/26
R
ELAÇÕESC
IVIL-
MILITARES. A
RESPONSABILIDADE DOESTADOEM DIGNIFICARASI
NSTITUIÇÕES.
Eduardo Silvestre dos Santos2006/01/22
E
XISTEMF
ORÇASPARAASM
ISSÕES?
João Nuno Barbosa2006/01/22
C
ONVÉMNÃOPERDERCAPACIDADES João Nuno Barbosa2005/11/24
P
ORTUGALEOM
AR. U
MARELAÇÃODIFÍCIL João Ferreira Barbosa2005/11/23
A
INDAAC
ONDIÇÃOM
ILITAR João Brandão Ferreira 2005/11/08P
ORTUGAL:
OS CONFLITOSMILITARESDOS ÚLTIMOSTRINTAANOS João Brandão Ferreira2005/09/21
O A
SSOCIATIVISMOM
ILITAR. U
MACRISEANUNCIADA Alexandre Reis Rodrigues2005/04/23
A
LGUMASPERGUNTASAOM
INISTRODAD
EFESA[1]
Alexandre Reis Rodrigues2005/04/22
C
APACIDADEEXPEDICIONÁRIAOUDEFESATERRITORIAL?
Alexandre Reis Rodrigues2005/03/22
S
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EFESA Américo Silva Santos 2005/03/21P
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EFESAN
ACIONALDOXVII G
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ONSTITUCIONAL Eduardo Silvestre dos Santos2005/03/06
I
NDEPENDÊNCIAAMEAÇADA?
Alexandre Reis Rodrigues 2005/02/23U
MNOVOCICLOPARAAD
EFESA? [1]
Alexandre Reis Rodrigues2005/01/02
R
EFLEXÕES PROGRAMÁTICASPARAAD
EFESA[1]
Grupo Trabalho Reflexão e Defesa (IHD)2004/06/29
Alexandre Reis Rodrigues 2004/05/17
P
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EFESA Rui Arrifano2004/04/23
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EFESA Alexandre Reis Rodrigues 2003/11/18O C
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ONSTITUCIONAL António Borges de Carvalho2003/09/30
S
EGURANÇAN
ACIONAL-
COMPONENTE MILITAR Freitas Ribeiro Pacheco2003/09/29
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ELEVISÃOP
ÚBLICADr. António Borges de Carvalho 2003/06/18
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RELACIONAMENTOPOLÍTICO-
MILITAR Alexandre Reis Rodrigues2003/06/13
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MNOVOCICLODE PLANEAMENTO Alexandre Reis Rodrigues2002/10/02
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ISCUSSÃOPÚBLICADASBASES DOCEDN
Alexandre Reis Rodrigues2002/09/16
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PROPÓSITODADISCUSSÃODASBASESDOCEDN
Alexandre Reis Rodrigues2002/08/21
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EFESA,
INTERESSES NACIONAISEAMEAÇAS Alexandre Reis Rodrigues2001/06/20
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IVROB
RANCODED
EFESAN
ACIONAL Alexandre Reis Rodrigues2001/05/02
A R
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ORÇASA
RMADAS Alexandre Reis Rodrigues2000/05/03