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Como Fazer uma Pesquisa Científica? ís Fabrício W. Góes

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(1)

Como Fazer uma

Pesquisa

Científica?

(2)

Sumário

Introdução

Escolha da Área de Pesquisa

Levantamento Bibliográfico

Estudo do Estado da Arte

Trabalhos Relacionados

Método de Desenvolvimento da Pesquisa

Resultados

(3)

Introdução

Inventor x Pesquisador

 Inventor procura problemas para soluções  Processo aleatório e desorganizado  Pesquisador procura soluções para problemas  Processo metódico e fundamentado

(4)

Escolha da Área de

Pesquisa

 A  área  da  pesquisa  é 

geralmente  limitada  pela  universidade  e  curso.

 A  área  da  pesquisa  é 

definida  pelas  aptidões  do  aluno,  área  do  orientador  e 

(5)

Levantamento Bibliográfico

e Estudo Inicial da Teoria

 Indicar Bibliografia  Básica  Passar Conhecimento  e Experiência  Direcionar Estudos  Conhecer a área  superficialmente  (saber os principais  conceitos)  Investigar e explorar a  área (procurar  referências, grupos de  pesquisa etc.)  Livros Teóricos  Tutoriais  Internet  Artigos 

(6)

Busca de Informação

O levantamento bibliográfico é uma etapa 

que acompanha todo o processo da 

pesquisa.

Mas a cada etapa da pesquisa, as 

referências mudam e são lidas com uma 

visão diferente.

(7)

Busca de Informação

Principais veículos de informação:

Livros

Artigos Científicos

(8)

Busca de Informação

Relatórios técnicos, livros  técnicos e listas de  Implementação e Testes Artigos e revistas científicas Trabalhos Relacionados Livros, tutoriais, surveys e  anotações de aulas Estudo do Estado da Arte Meios Mais Utilizados Etapa

Etapas da pesquisa e os meios mais 

utilizados

(9)

Busca de Informação

Como se organizar nesta fase?

Sempre criar um arquivo .txt (ou uma folha de 

papel mesmo) para cada referência lida com 

os pontos principais

Cada vez que retornar a referência, as 

anotações serão completamente diferentes 

(por causa da sua maturidade no assunto)

Quem lê e não anota, perde tempo! Vai ter 

que ler de novo e não sabe nem aonde. 

Lembre­se: sua memória é limitada

(10)

Busca em Livros

Onde procurar? 

Na biblioteca da universidade e também de 

outras universidade (peça um amigo)

Livros importados com os professores (são 

muito caros e difíceis de encontrar)

A princípio não compensa comprar nenhum 

livro, somente se o professor recomendar 

fortemente (conferir se ele não é o próprio 

autor)

(11)

Busca em Livros

O que é um bom livro?

Bastante didático, ou seja, com muitos 

exemplos e figuras

Livro mais recente (data < 5 anos atrás)

Livro com material didático na Internet (possui 

simuladores, exercícios hipermídia etc.)

(12)

Como ler um livro?

A partir da primeira página? Ler ele todo? 

De jeito nenhum!!!

Primeiro olhar o sumário para procurar 

conhecer os principais tópicos do livro

Apenas folhear todo o livro

(13)

Como ler um livro?

Ler apenas os sub­tópicos mais 

específicos relacionados com a sua 

pesquisa. 

Exemplo: pesquisa em cache

Procurar um livro de arquitetura de 

computadores (lembre­se: livros são amplos)

Ler somente tópicos que falam de cache

(14)

Como procurar um

assunto em um livro?

Não comece pelo sumário. Vá para o final 

do livro e procure o termo no índice 

remissivo.

O índice remissivo dará a localização 

exata (página) de um termo específico.

(15)

O Que Pode Ser Encontrado

Nestas Páginas da Web?

Livros Online

Jornais Eletrônicos

Bibliotecas Digitais

Surveys

Tutoriais

Páginas Pessoais e de Grupos

Grupos de Discussão

Áudio, Vídeo e Imagens

Etc.

(16)

Busca de Informação na

Web

Como encontrar páginas que contenham 

informação de qualidade sobre um 

determinado tópico?

Categorias de Ferramentas de Busca

Buscadores

Meta­Buscadores

Diretórios de Tópicos

(17)

Buscadores

Bases de dados de buscadores são criadas por 

programas robôs chamados spiders ou crawlers.

Estes robôs vasculham os links de cada página, 

encontrando novas páginas que serão 

indexadas na base de dados do buscador. 

A indexação permite que essas páginas sejam 

buscadas por suas palavras chaves.

(18)

Exemplos de Buscadores

Google ­ 

www.google.com

Altavista ­ 

www.altavista.com

Yahoo ­ 

www.yahoo.com

Cadê? ­ 

www.cade.com.br

Ask ­ 

www.ask.com

(19)
(20)

Limitações dos

Buscadores

Os maiores indexadores (Google, Yahoo etc.) 

juntos indexam apenas 10% da Web.

A informação contida na Web Invisível (Deep 

Web) é 400 a 550 vezes maior que a da Web 

Pública (Surface Web).

O Google atualmente indexa apenas 8,75 

(21)

Meta-Buscadores

As palavras­chaves são transmitidas para 

vários buscadores simultaneamente e os 

resultados de cada buscador são 

retornados para o usuário.

Um meta­buscador não possui a base de 

dados onde as páginas estão 

armazenadas.

(22)

Exemplo de

Meta-Buscadores

DogPile ­ 

http://www.dogpile.com/

SurfWax ­ 

http://www.surfwax.com/

Vivisimo ­ 

http://vivisimo.com/

(23)

Meta-Buscadores de

Tópicos Específicos

Estes meta­buscadores procuram apenas por 

assuntos específicos.

Os links para vários destes buscadores, 

separados em diretórios de interesse podem ser 

encontrados em:

Google Custom Search Engines 

http://www.customsearchengine.com/

(24)

Diretórios de Tópicos

São diretórios de links para páginas da 

Web separadas por tópicos de interesse.

É um conjunto de páginas de alta 

qualidade cuidadosamente selecionadas e 

avaliadas por humanos (sem auxílio de 

robôs).

(25)

Exemplos de Diretórios de

Tópicos

 Librarians' Index ­ www.lii.org    Infomine ­ infomine.ucr.edu  Academic Info ­ www.academicinfo.us  About.com ­ www.about.com  Google Directory ­ directory.google.com  Yahoo! Directory ­ http://br.yahoo.com/info/diretorio.html

(26)
(27)

A Web Invisível

Páginas da Web que não são indexadas nem 

por buscadores, meta­buscadores e diretórios 

de tópicos.

Representa 90% das páginas na Web.

A informação contida nestas páginas são de 

mais alta qualidade.

(28)

Mas Como Encontrá-la?

Estas páginas estão presentes em:

 Sites muito dinâmicos, ou seja, que se atualizam com  frequência.  Sites privados (bases de dados) e protegidos por  senhas, termos de verificação ou firewalls. 

Para encontrar estas páginas:

 Navegue através dos links disponíveis nos diretórios  de tópicos.  Use a palavra “database” ou base de dados agregada  a suas palavras chave em uma busca no Google.

(29)

Um Guia de

Realização de Buscas

1) Seja específico: faculdade cotemig 2) Sempre que possível, utilize substantivos e objetos como  palavras­chave: curso sistemas informação belo horizonte 3) Coloque os termos mais importantes no início da lista de  termos:   sistemas informação belo horizonte curso 4) Use pelo menos 3 palavras chave na busca: curso sistemas  informação   5) Sempre que possível, combine as palavras­chave em frases:  “sistemas de informação”    6) Evite palavras comuns: curso graduação 7) Pense sobre palavras que você espera encontrar no corpo da  página: sistemas informação secretaria faculdade 

(30)

Realizando uma Busca

no Google

Algumas considerações:

O uso de acento, inclui a mesma palavra sem 

acento também. Ex: “gerência” também inclui 

“gerencia”. O contrário não é verdadeiro.

O buscador não diferencia letra maiúscula e 

minúscula tanto faz.

Quanto menor o número de ocorrências 

retornado pelo buscador, melhor a qualidade 

(31)

Refinando uma Busca

Com aspas ...

(32)

Refinando uma Busca

Especificando o tipo do arquivo

Especificando o título

(33)

Refinando Buscas com

Comandos

Mas se você insiste em ler em português ....

Sorte que muitos termos na nossa área não 

(34)

Teste Você Mesmo!

 Mostra todas as ocorrências que possuem COLÉGIO E  COTEMIG ao mesmo tempo  COLÉGIO + COTEMIG  COLÉGIO COTEMIG  COLÉGIO AND COTEMIG  Mostra todas as ocorrências que possuem a expressão  (frase)  "COLÉGIO COTEMIG"   Mostra todas as ocorrências que possuem pelo menos 

(35)

Teste Você Mesmo!

 Coloque as palavras por ordem de importância  COTEMIG COLÉGIO  Sinal “­”: mostra todas as ocorrências que possuem  COTEMIG, mas NÃO possuem colégio  ­COLÉGIO +COTEMIG  Sinal “*”: Mostra todas as ocorrências onde colégio e  cotemig estão separados por uma ou mais palavras  COLÉGIO * COTEMIG  Quais buscas apresentaram o maior e o menor número  de ocorrências? Quais apresentaram os melhores  resultados?

(36)

Comandos do Google

 LINK: Mostra todas as páginas que apontam para o site do Cotemig  link:www.cotemig.com.br  DEFINE: É um dicionário que mostra as definições de faculdade  define:faculdade  SAFESEARCH: Mostra retorna todas as ocorrências que não possuem  sites adultos   safesearch:faculdade  SITE: Mostra as ocorrências da palavra alunos dentro apenas do site  Cotemig  alunos site:www.cotemig.com.br   $X...Y: Mostra todas as ocorrências que tem computador com valor entre 

(37)

Mais Comandos do

Google ...

 FILETYPE: especifica o tipo de arquivo  INTITLE: procura as palavras­chave apenas nos títulos  das páginas  INFO: Mostra informações sobre um determinado link.  RELATED: Mostra páginas relacionadas com um  determinado link. 

Mas informações em:

 http://www.google.com/help/cheatsheet.html

(38)

Você Sabia que o Google

Também é uma

Calculadora?

Tente fazer os seguintes cálculos no 

Google:

45 + 39 (adição)

45 – 39  (subtração)

45 * 39 (multiplicação)

45 / 39 (divisão)

2^5 (potência)

(39)

Wikipédia

 É uma enciclopédia livre construída por milhares de pessoas em  todo mundo (http://pt.wikipedia.org/wiki/)  Um estudo na Nature afirma que Wikipedia é quase tão preciso  quanto a enciclopédia britância. Além disso é utilizado amplamente  por cientistas.  O conteúdo do Wikipedia é verificado e validado por várias  pessoas.  Hoje em dia, os documentos já verificados são confiáveis e até uma  boa referência.

(40)

Busca de Artigos

Científicos

Onde procurar artigos da área de Informática?

 IEEE – www.computer.org

 ACM – www.acm.org

 Citeseer – http://citeseer.ist.psu.edu/ (de graça)  Google Scholar – scholar.google.com

 SBC – www.sbc.gov.br (no Brasil)

 Capes – www.capes.gov.br (no Brasil)

 Springer – Lecture Notes in Computer Science 

(41)

E os Artigos Pagos?

Procure o nome do artigo nos sites anteriores.

Faça uma busca no Google pelo nome dos 

autores e respectivas universidades.

Os autores geralmente disponibilizam cópias 

dos artigos publicados nas suas páginas 

pessoais.

(42)

Busca em Artigos

Artigos científicos são específicos, pouco 

didáticos (requerem conhecimento prévio 

do assunto) e as referências relevantes 

estão em inglês

Artigos só devem ser consultados depois 

que o pesquisador já possui um bom 

domínio dos conceitos básicos

(43)

Categorias de Artigos

 Ranking de importância de uma publicação em ordem  crescente (aumenta­se também a dificuldade de  aprovação do artigo para publicação):  Resumo de Iniciação Científica (de 1 a 4 páginas)  Artigo Completo em Congresso Nacional (no mínimo 6 páginas)  Artigo Completo em Congresso Internacional (no mínimo 6  páginas)  Artigo em Revista Nacional   Capítulo de Livro Nacional  Artigo em Revista Internacional  Capítulo de Livro Internacional  Livro Nacional  Livro Internacional

(44)

Como saber se um artigo

é bom?

Onde o artigo foi publicado?

 Os congressos e revistas são rankeados pelo  Citeseer, ISI (esse é pago – somente para revistas) e  Google Scholar  Artigos mais referenciados são melhores e  confiáveis!!! 

Vasculhar a vida dos autores do artigo

 No exterior: páginas pessoais  No Brasil: lattes.cnpq.br (todo pesquisador é obrigado 

(45)

Como saber se um artigo

é bom?

A CAPES possui um documento que define os 

critérios para classificação dos periódicos (ou 

revistas) e eventos (ou congressos)

 Eles são classificados em A, B ou C de acordo com o  ISI e o Citeseer.   Também levam em consideração a entidade que o  publicou. IEEE, ACM e Lecture Notes geralmente  possuem conceito A (mas cuidado, nem sempre  todos os artigos são realmente bons)  Pesquisadores precisam de um número mínimo de  publicações

(46)

Como ler um artigo?

Primeiro, lê­se o resumo e a conclusão

Entender a parte mais técnica apenas se 

extremamente necessário, pois requer 

muito tempo (proporcional a sua 

maturidade no assunto)

Anotar os resultados alcançados e 

conclusões de cada artigo

(47)

Escolha de um Problema

Amplo

 O problema pode ser indicado pelo  orientador (pessoa mais experiente na  área) ou pelo próprio aluno.  O problema deve estar relacionado  com o tópico que pareceu mais  interessante na fase de estudo do  aluno.  O orientador deve avaliar a viabilidade  (infra­estrutura, cronograma etc.) da  realização de uma pesquisa sobre o  problema.  O problema precisa agradar tanto o  orientador quanto o aluno (acordo  entre as partes).

(48)

Estudo do Estado da Arte

Levantamento bibliográfico sobre o problema 

amplo

Estudo do problema amplo

 Organização do material  Divisão por assuntos  Criação de resumos críticos 

Definição do Contexto 

 Situação do conhecimento atual sobre o 

(49)

Estudo do Estado da Arte

 Também conhecido como revisão da literatura, o estudo  do estado da arte serve para:  Reconhecer e dar crédito à criação intelectual de outros autores  Indicar que se qualifica como membro de uma determinada  cultura disciplinar através da familiaridade com a produção de  conhecimento prévia na área   Abrir um espaço para evidenciar que seu campo de  conhecimento já está estabelecido, mas pode e deve receber  novas pesquisas  Prover fundamentação teórica para o leitor do artigo (explicar  conceitos básicos da área)

(50)

Como escrever um estudo

do estado da arte?

 Todo o estudo do estado da arte deve ser embasado  em outras referências bastante difundidas.  Os conceitos, como o resto do texto, não devem ser  copiados, mas lidos, entendidos e escritos com suas  próprias palavras. Usar pelo menos 3 referências  principais.  Quando existir a necessidade de copiar algum trecho de  texto, este deve vir referenciado e entre aspas.

(51)

Como escrever um estudo

do estado da arte?

O texto do Estudo do Estado da Arte 

(EEA) deve estar estruturado da seguinte 

forma:

Tópico 1 – Área principal (5% do EEA)

Tópico 2 – Objeto Principal (35% do EEA)

Tópico 3 – Tipos do Objeto (60% do EEA )

(52)

Escolha de um Problema

Específico

 Etapa difícil e muito importante em uma pesquisa.  Como escolher O PROBLEMA?  A habilidade de encontrar problemas é adquirida com o tempo,  não existe fórmula mágica  Portanto, o ideal para um iniciante é que seu orientador indique  PROBLEMA 

Dica: associar O PROBLEMA a uma ou mais perguntas que 

(53)

Justificativa da Pesquisa

 Mostrar a importância do problema a ser pesquisado  Apresentar motivos convincentes para a realização de  uma pesquisa para solução deste problema  Destacar os principais beneficiários com os resultados  dessa pesquisa  Apontar os riscos e vantagens dessa pesquisa

(54)

Definição dos Objetivos

e Metas da Pesquisa

Objetivos: desígnios que se pretende atingir. 

Geralmente iniciados com um verbo no 

infinitivo.

 Principais: são os objetivos mais importantes da  pesquisa.  Intermediários: são os objetivos necessários para se  alcançar os principais. 

Metas (resultados esperados): são os 

resultados (objetos) que se pretende produzir 

(55)

Como estruturar o texto da

introdução?

 Existe uma matemática para a  escrita de um artigo.  Devemos sempre verificar se esta  estrutura está “casando” para evita  incoerências Título Resumo Problema Solução Objetivos Contribuições Problema Justificativa Hipóteses Resultados Conclusão Introdução Objetivos

(56)

Trabalhos Relacionados ao

Problema

Os trabalhos relacionados com o problema são 

pesquisas nas quais os autores procuraram 

resolver o mesmo problema (específico).

Esta etapa é composta de três partes:

 Levantamento dos trabalhos relacionados.  Estudo dos trabalhos relacionados.  Análise dos trabalhos relacionados.  Resumo crítico apontando as características, vantagens e  desvantagens de cada uma das abordagens de solução do 

(57)

Como escrever os trabalhos

relacionados?

Para cada trabalho relacionado escreve­

se um parágrafo destacando os seguintes 

pontos:

Objetivo 

Ferramentas Utilizadas

Resumo do Resultados Alcançados

Vantagens e Desvantagens da abordagem 

utilizada pelo trabalho 

(58)

Proposta de Solução

Baseado nos trabalhos relacionados, o 

pesquisador possui três alternativas de proposta 

de solução para o problema:

 Aperfeiçoar (dar continuidade a) uma solução  encontrada (evolução).  Utilizar ferramentas, que já resolveram problemas  parecidos de outras áreas, que se adequem ao  problema atual para criar uma solução.  Criar uma solução inovadora sem relação com  qualquer outro trabalho (revolução).

(59)

Método de

Desenvolvimento

da Pesquisa

Caminho (conjunto de etapas) para se atingir os 

objetivos e metas, ou seja, resolver o problema 

por meio da solução proposta.

O método de desenvolvimento é composto das 

seguintes etapas:

 Implementação da solução  Verificação e Validação da solução  Planejamento e Realização de Experimentos  Apresentação e Análise dos Resultados  Conclusão

(60)

Cronograma

 Para a realização das etapas do método, uma estimativa de tempo  gasto é necessária. Ela varia de acordo com a experiência e  capacidade técnica do aluno e do orientador.  O cronograma deve possuir uma distribuição balanceada de  atividades por período de tempo (preencher diagonal). XX XX XX XX _X Experimentos X_ XX XX XX _X Verificação e Validação XX XX XX Implementação NOV OUT SET AGO JUL JUN MAI ATIVIDADES

(61)

Implementação

da Solução

 É a materialização da solução (criação de um objeto) em  forma de um programa computacional, modelo  matemático ou meio físico.  Esse objeto deve ser verificado e validado, para que ele  se torne uma solução comprovadamente funcional.  A escolha da forma de implementação está limitada pela  infra­estrutura da universidade e capacidade técnica do  aluno.

(62)

Verificação da Solução

 Uma técnica de verificação determina se uma  implementação da solução funciona como o planejado.  Uma verificação está relacionada com a pergunta: a sua  implementação da solução possui o comportamento  desejado?  A verificação checa a tradução do modelo conceitual ou  abstrato em uma implementação que executa  corretamente.   Existem diversas técnicas de verificação ou depuração 

(63)

Validação da Solução

 Uma abordagem de validação preocupa­se em determinar se o  modelo conceitual (solução) é uma representação fiel do sistema  em estudo.   Um modelo é dito válido, quando a solução é implementada e  verificada utilizando pelo menos duas das seguintes técnicas:  experimentação, simulação e modelagem analítica.  Não existe validação completa. Uma implementação só será válida  para os casos verificados. Qualquer generalização pode levar a  resultados errados.  Se um modelo é dito válido, então as decisões realizadas com o  modelo devem ser similares a aquelas que seriam realizadas por  um experimento no sistema real. 

(64)

Planejamento

de Experimentos

O planejamento de experimentos é o processo 

de seleção das combinações dos componentes 

abaixo, para teste, avaliação e análise (de 

desempenho e de comportamento) da solução.

 Métricas: são medidas para quantificar um  determinado aspecto de um sistema.  Parâmetros: Quais características da solução devem  ser variadas? Qual o intervalo de variação?  Carga de trabalho: é a quantidade de trabalho que  deve ser executada pelo ambiente.

(65)

Realização

dos Experimentos

Para cada combinação de carga de trabalho e 

ambiente, os parâmetros da solução são 

medidos por meio de métricas. 

Os valores coletados são armazenados para a 

apresentação e análise dos resultados.

O método de coleta de valores para as métricas 

deve ser o menos intrusivo possível, para evitar 

a deturpação do ambiente e carga de trabalho.

(66)

Apresentação

dos Resultados

Os resultados devem ser apresentados de forma 

clara, por meio de:

 Resumos estatísticos: médias, medianas etc.   Gráficos.    Tabelas. Níveis de Multiprogramação Carga AB­BA  0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 U til iz a çã o M é dia Limitado FCFS Limitado SJF Ilimitado Nome do  Eixo Título

(67)

Interpretação de

Gráficos

O leitor (observador) obtém do gráfico o 

seguinte:

 Maior número de idéias  Em um tempo rápido  Com menos “tinta” (realmente gastar menos tinta da  sua impressora)  Obs: não faça economia de tinta em detrimento da  apresentação dos dados 

Um gráfico ocupa muito espaço e deve fornecer 

informações de maneira mais fácil que através 

de um texto.

(68)

Construção de Gráficos

Será que tudo deve ser representado 

(69)

O que não deve ser

representado como

gráfico ...

O exemplo anterior não deve ser um 

gráfico, pois:

Tem menos de 10 valores (número mágico).

Possui três variáveis e deve­se evitar gráficos 

3D. Para evitar, podíamos partir o gráfico em 

dois 2D (problema: menores ainda ...).

Talvez seria ainda melhor sintetizar os 

resultados em um parágrafo, ao invés de usar 

uma tabela.

(70)

Outro Exemplo

Este exemplo é um forte candidato para se tornar 

um gráfico.

 Duas variáveis

(71)

Tentando Construir um

Gráfico

Nos próximos slides vamos construir um 

gráfico de forma incremental, baseado nos 

dados da tabela anterior. 

 As dicas de como fazê­lo estão ao longo 

do texto.

(72)
(73)

Como não fazer!!!

Não use cores muito fortes (principalmente no 

fundo do gráfico!).

Coloque apenas o essencial, nada mais.

Evite gráficos de linha (muito menos os outros 

tipos!!).

Não use legendas que não dizem nada de 

importante.

Não deixe de nomear os eixos (coloque a 

unidade no caso de variáveis quantitativas).

Não coloque figuras desnecessárias.

(74)

Outra Versão

 Sem nomes nos eixos e na legenda, o gráfico não 

(75)

Uma Versão Melhorada

 Qual a unidade da taxa de acerto? Qual a unidade do 

tamanho do bloco? Não seria interessante ter um título  neste gráfico? Os valores do eixo X estão corretos?

(76)

Mais um Pouco ...

 Agora temos um gráfico com as informações necessárias! 

Mas será que ele não poderia ficar esteticamente mais  agradável?

(77)

Dicas de Estética

 Use formatos e layouts adequados aos dados.  Use uma combinação de texto, número e desenhos (se  possível).  Busque equilíbrio, proporção e escala relevante, com  relação aos dados e ao artigo.  Procure manter detalhes e complexidade controlados.  Evite decoração excessiva e uso de “lixos” nos gráficos.  O gráfico deve ser simples e completo.

(78)
(79)

Análise dos

Resultados

 A análise dos resultados não é apenas a descrição dos  gráficos e tabelas, mas um exame crítico dos resultados  obtidos.  É necessário investigar e explicar o porquê de cada  resultado obtido, a influência de cada parte do sistema  (parâmetros da solução, carga de trabalho e ambiente).  Com isso, é possível identificar as vantagens e  desvantagens da solução nas diversas situações  experimentadas.

(80)

Conclusão

Uma conclusão é composta de:

 Conclusão Geral: os objetivos foram alcançados  totalmente? Os resultados foram bons ou como o  esperado?  Discussão dos Resultados: extrapolação dos  resultados obtidos (e se ... ); destaque das limitações,  vantagens e desvantagens da pesquisa etc.  Contribuições da Pesquisa: metas alcançadas, ou  seja, os objetos importantes produzidos. Trabalhos Futuros: possíveis evoluções da pesquisa, 

(81)

Obrigado!

Meu e­mail:  

luisfabricio@cotemig.br

lfwgoes@pucminas.br

(82)

Dicas na Escrita de

Artigos

Texto

Introdução

Estudo do Estado da Arte

Trabalhos Relacionados

Resumo

(83)

Dicas no Texto

Evitar frases muito longas: no máximo 3 

linhas.

Evitar termos coloquiais e qualitativos: 

termos devem ser formais e quantitativos, não 

podem ser sensacionalistas. Ex. do que não 

usar: “grande demais”, “muito maior que”, 

“espetacular”, “pegar”, “tomar” etc.

Usar vírgulas sempre que possível.

Usar 3ª pessoa do singular ou 1ª do plural. 

(84)

Dicas no Texto

Evitar palavras pouco comuns: escrever de maneira  simples. Ex: preferir “rústico” a “chulo”.  Conectar os parágrafos: antes de iniciar um novo  parágrafo, precisa existir uma frase antes que o conecta  ao parágrafo anterior.  Evitar parágrafos longos: partir o parágrafo em vários.  Um parágrafo deve ter no máximo umas 10 linhas.  Referenciar figuras no texto: quando uma figura é  apresentada, ela deve ser referenciada no texto desta  forma, “como apresentado na Fig. 1, ...”.

(85)

Dicas na Introdução

Organizar a introdução: escrever o contexto (tema  mais amplo, afunilando até o tema mais específico –  deve ser pequeno) – Sobre o que você está falando?;  problema (qual a pergunta associada a sua pesquisa e a  justificativa para tentar respondê­la – deve ocupar a  maior parte) – O que resolver?; e a solução (como você  pretende resolver o problema – deve ser pequeno) –  Como resolver?.  Escrever com objetividade: não ficar perdendo tempo  explicando toda a história do tema, ir direto ao ponto  específico do artigo.

(86)

Dicas no Estado da Arte

Colocar referências em todos os parágrafos: nesta  etapa, tudo que você está escrevendo é baseado (não  copiado) em trabalhos relevantes da área, portanto você  deve indicar de onde foram extraídos os conceitos que  estão no texto.  Escrever apenas sobre os conceitos: o estudo do  estado da arte é uma parte onde você passa para o  leitor todos os conceitos necessários para ele entender o  resto do seu artigo, nada mais. Portanto nesta etapa não  se deve falar sobre o que será feito no artigo, isso será  dito no tópico método ou nos experimentos.

(87)

Dicas no Estado da Arte

Escrever somente o suficiente: não 

gaste espaço do texto para escrever sobre 

conceitos que você não utilizará, pois 

acaba chamando a atenção do leitor para 

assuntos pouco importantes e fora do foco 

do artigo.

(88)

Dicas nos Trabalhos

Relacionados

Não utilizar figuras: nos trabalhos 

relacionados não tem figuras.

Não escrever o nome do artigo 

relacionado: para referenciar um trabalho 

relacionado apenas escreva: “Em [2], é 

apresentado um ....”

Não escrever conceitos: os conceitos 

necessários já devem ter sido 

apresentados no estudo do estado da 

(89)

Dicas nos Trabalhos

Relacionados

Escrever uma síntese crítica (um 

parágrafo) sobre cada referência: para 

cada trabalho relacionado você deve 

escrever um resumo destacando: o que é 

o trabalho; quais as vantagens e 

desvantagens da solução apresentada no 

trabalho; quais os resultados e conclusões 

encontradas no trabalho.

(90)

Dicas no Resumo

 Um resumo a a segunda parte mais lida de um artigo,  depois do título. Portanto deve ser escrito com bastante  cuidado.  Um resumo não deve ultrapassar 300 palavras e deve  conter 5 parágrafos com os seguintes tópicos:  Contexto – Problema – Importância  Hipótese de Solução  Objetivos  Método de Desenvolvimento (Verificação, Validação e  Experimentos)

(91)

Exemplo de Resumo

A análise de desempenho de aglomerados de computadores reais envolve  um consumo considerável de tempo e grande complexidade, além do alto  custo financeiro para o desenvolvimento de hardware e software. Uma alternativa é o uso de simulação que possui baixo custo financeiro e  alta precisão. Nos últimos anos, temos desenvolvido uma ferramenta de  simulação de aglomerados de computadores em Java e com o código  aberto. Neste trabalho, nosso objetivo principal é apresentar uma versão mais  acessível do ClusterSim, na qual realizamos otimizações no modelo de  simulação, no desempenho e na interface gráfica. Para mostrar a abrangência da ferramenta na simulação de aglomerados,  apresentamos experimentos simples que exploram vários tipos de aplicações  paralelas, níveis e componentes dos aglomerados de computadores. Nossa principal contribuição é a implementação de uma nova versão do  ClusterSim e a análise de vários estudos de caso de simulações de  diferentes aplicações paralelas e aglomerados de computadores.

(92)

Estrutura Sugerida de

Artigo/Monografia

1. Introdução (um parágrafo resumindo toda a sua monografia) 1.1. Contexto (falar do tema da monografia na atualidade) 1.2. Problema (pergunta que você quer responder dentro do tema) 1.3. Justificativa (pq é importante estudar e resolver esse problema?) 1.4. Hipótese (qual a solução que você vai usar?) (um pequeno resumo do que será apresentado nos próximos tópicos)

(93)

Estrutura Sugerida de

Artigo/Monografia

2. Revisão Bibliográfica (falar sobre os conceitos necessários para      entender a monografia) 2.1. Nome do tema mais amplo 2.2. Nome da sub­área 2.3. Nome do tópico específico 3. Trabalhos Relacionados (fazer um resumo crítico de cada artigo       que tenta resolver o mesmo problema) 4. Proposta de Solução (descrever o seu algoritmo, software,          hardware) 4.1. Verificação (testes que mostram que a implementação funciona)

(94)

Estrutura Sugerida de

Artigo/Monografia

5. Resultados  5.1. Configuração dos Experimentos (quais os testes vc vai fazer?  Quais os valores dos parâmetros? Quais as métricas?  Usando quais máquinas e softwares?) 5.2. Apresentação dos Resultados (mostrar gráficos e tabelas) 5.3. Análise dos Resultados (explicar o porque dos resultados         mostrados nos gráficos e tabelas) 6. Conclusão (os resultados foram bons? objetivos alcançados?         contribuições) 6.1. Trabalhos Futuros (por onde outros pesquisadores podem         continuar seu trabalho)

Referências

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