• Nenhum resultado encontrado

Reprodutibilidade de salto vertical realizado em plataforma de contato e efeitos da síndrome metabólica sobre a força muscular relativa de mulheres idosas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Reprodutibilidade de salto vertical realizado em plataforma de contato e efeitos da síndrome metabólica sobre a força muscular relativa de mulheres idosas"

Copied!
46
0
0

Texto

(1)

Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física

Reprodutibilidade do salto vertical realizado em plataforma

de contato e efeitos da síndrome metabólica sobre a força

muscular relativa de mulheres idosas

Brasília - DF

2013

(2)

Darlan Lopes de Farias

REPRODUTIBILIDADE DO SALTO VERTICAL REALIZADO EM PLATAFORMA DE CONTATO E EFEITOS DA SINDROME METABÓLICA SOBRE A FORÇA MUSCULAR

RELATIVA DE MULHERES IDOSAS

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação

Stricto Sensu em Educação Física da Universidade

Católica de Brasília (UCB), como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Educação Física.

Orientador: Prof. Dr. Jonato Prestes

BRASÍLIA 2013

DEDICATÓRIA

(3)

7,5 cm 7,5cm

Ficha elaborada pela Biblioteca Pós-Graduação da UCB 15/04/2013 F224r Farias, Darlan Lopes de.

Reprodutibilidade de salto vertical realizado em plataforma de contato e efeitos da síndrome metabólica sobre a força muscular relativa de mulheres idosas. / Darlan Lopes de Farias – 2013.

46f; il.: 30 cm

Dissertação (mestrado) – Universidade Católica de Brasília, 2013. Orientação: Prof. Dr. Jonato Prestes.

1. Força muscular. 2. Mulheres idosas. 3. Avaliação. 4. Doenças Cardíacas. I. Prestes, Jonato, orient. II. Título.

(4)

AGRADECIMENTOS

Primeiro agradeço a Deus por permitir me prover força e perseverança para fazer coisas que sonhava quando era adolescente e que achava impossíveis e, pelo dom da vida.

A minha família que independente de qualquer coisa sempre esteve ao meu lado incentivando. Mesmo sem condições favoráveis, puderam sempre proporcionar o primordial para que eu pudesse estar sempre lutando pelos objetivos. Agradeço ao meu irmão Rondine Farias em especial, o qual sempre me motivou em tudo que eu fiz na vida. Obrigado mãe Joana Lopes da Silva, obrigado pai Absalão Neves de Farias.

Ao amigo e orientador Jonato Prestes que pôde entender cada momento que passei e sempre ajudou seja com uma palavra amiga, seja com uma revisão de texto, de método, de DECISÕES. O

início de 2012 foi “tenso” hein?! Por meio de você pude entender mais “humanamente” o meio

acadêmico e saber que a busca eterna pela excelência é algo que precisamos estar cientes. Obrigado

“Senhor” Jonato.

Ao amigo Ramires Tibana este “cara” que foi meu aluno em academia e que agora é um dos alunos de doutorado mais dedicados do programa e com certeza uma referência da área do treinamento de força e da fisiologia do exercício. Obrigado por cada palavra, por cada conversa, por cada ditado, por cada artigo. Cara, tenho certeza que o sucesso já chegou e tem muito mais a vir por

aí. Como você mesmo disse: “Tenha Foco! Para quem não sabe aonde vai qualquer lugar serve”.

Ao amigo Bibiano Madrid que conheci na iniciação científica e agora neste período do mestrado muito mais. Ano passado (2012) foi especial para nós, pois passamos por situações parecidas... E com certeza saímos e sairemos vitoriosos profissionalmente e pessoalmente.

Obrigado amigão! Daqui a pouco é a hora do “mate”.

Ao amigos de “rala”, Tatiane Teixeira, Denis Vieira e Vitor Tajra, com vocês aprendi o compromisso, comprometimento e acima de tudo perseverança nas coisas inevitáveis. As coletas de dados. Entrar em contato com cada idosa do projeto é sensacional e se não fosse o caráter, personalidade e amor de todos não conseguiríamos tudo isto. Cito também Alessandro Oliveira (UCB), Silvana Funghetto e suas alunas de Iniciação Científica UnB que foram primordiais nas coletas, Margô Karnikowski (UnB), Maria José e Cleusa (HUNB). Agradeço a Zilda e a professora Gislane que em parceria permitiram os treinamentos que serão frutos de mais produção do grupo por meio do CCI (Centro de Convivência do Idosos da UCB). “Abração galera”

Ao professor Herbert Simões e Carmen Campbell que sempre foram exemplos para mim e puderam me ajudar de várias formas nesta trajetória de luta.

A todos os professores do programa de pós-graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, todos ensinaram e/ou despertaram alguma característica importante para o crescimento profissional e/ou pessoal. Em especial a Daniel Bollousa, Flávio Pires, Luis Otávio, Tânia Mara, Rafael Sotero, Francisco Martins, Cláudio Córdoba e Nancy França.

A Natália Caixeta que acompanha esta trajetória desde um mês antes de ingressar no programa, ou seja, mais uma vitória deste relacionamento. Obrigado imensamente por entender alguns momentos em que não pude estar presente e por me incentivar nos momentos mais difíceis, aqueles em que achamos que nada ia dar certo. E com uma palavra imprescindível encheu-me de energia para enfrentar de frente as dificuldades. Momentos de alegrias, de dor, de indecisões, de perdas e de esperança. E são estes comportamentos que irão amadurecer e fazer com que a cada dia possamos estar juntos. Te amo.

A Alan Marçal, Harthuro Carneiro, Maciel Costa e Cristiano Custódio que foram exemplos de determinação, caráter, personalidade e dedicação aos sonhos. Grandes momentos passamos juntos e sempre mirando o topo da montanha. Grandes e eternos amigos.

(5)

(Connect Fit), Rafael Mafra, Eduardo Sá, Daniel Bollousa, Danilo Pinho, Rafael Silva, Carolina Belfort, Jennifer galega pelas constantes conversas sobre o “processo mestrado”, Augusto Negão,

Thiago Vinícius (Vida Ação), Helena Quadrelli (Vida Ação), Cido Pimentel, Ricardo Asano, Maritza Coura, Márcio Moura (UnB), Marisete Safons (UnB), Juliana Costa (UnB), Carol (UnB), Cláudia Beatriz (UnB), Ricardo Moreno (UnB), Rocha (Labef), Cabral (Labef), Fábio Tenório (Labef), Júnior Bahia, alunos da FUG (Faculdade União de Goyazes) em especial Wellington Fernando, Marco Aurélio, Mauro Tavares, Lucas Borges, Edson, alunos da Falbe em especial Paulo Hummenigue e Alan, Juliana Secretaria do mestrado.

Não tenho palavras para agradecer a Universidade Católica de Brasília, onde toda minha formação superior foi conquistada, através da bolsa funcional e de modernas e completas

instalações pude obter a profissão da minha vida. “Feliz por ser Católica”.

Agradeço imensamente a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Programa de Suporte à Pós-graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP), pela concessão de bolsa em nível de mestrado.

Bolsista CAPES/PROSUP Modalidade II (Março/2012 – Março/2013)

“Esperança é decidir pela vitória a cada circunstância que a vida nos coloca”.

(6)

SUMÁRIO

RESUMO ... 7

ABSTRACT ... 8

1. INTRODUÇÃO ... 9

2. OBJETIVOS ... 11

3. REVISÃO DE LITERATURA ... 12

3.1 Envelhecimento ... 12

3.2 Salto Vertical ... 14

3.2 Síndrome Metabólica ... 16

4. ARTIGOS PUBLICADOS ... 17

4.1 Referência (Artigo 1) ... 17

4.2 Referência (Artigo 2) ... 23

5. CONCLUSÕES FINAIS... 35

6. REFERÊNCIAS ... 36

7. ANEXOS ... 48

ANEXO A: Carta de aceite do artigo 1 ... 48

ANEXO B: Carta de aceote do artigo 2 ... 49

ANEXO C: Carta de aprovação ao comitê de ética ...50

ANEXO D: Artigos publicados associados ao projeto ...51

(7)

RESUMO

REPRODUTIBILIDADE DO SALTO VERTICAL REALIZADO EM PLATAFORMA DE CONTATO E EFEITOS DA SINDROME METABÓLICA SOBRE A FORÇA MUSCULAR RELATIVA DE MULHERES IDOSAS

(8)

ABSTRACT

REPRODUCIBILITY OF VERTICAL JUMP WITH CONTACT MAT AND EFFECTS OF METABOLIC SYNDROME ON THE MUSCLE STRENGTH IN ELDERLY WOMEN

(9)

1. INTRODUÇÃO

Estudo 1: A potência muscular resulta da capacidade de produção de força em uma maior velocidade (Kraemer & Newtom, 2000) e apresenta grande importância para a manutenção da capacidade funcional e consequentemente para realização das atividades de vida diária (Foldvari et al., 2000; Macaluse & Devito, 2004; Stuck et al., 1999). Contudo, durante o processo de envelhecimento há uma redução mais acentuada da potência muscular quando comparada a força muscular (Skelton et al., 1994; Izquierdo et al., 1999; Metter et al., 1997). Nesse sentido, podendo causar prejuízos na capacidade de realização das atividades de vida diária, bem como aumentando o risco de quedas (Deschenes et al., 2004).

Existem vários dispositivos utilizados para medir a força e potência muscular. Especificamente para os membros inferiores, o salto vertical (SV) em plataforma de força é considerado um método confiável (Brown & Weir, 2001). Contudo, há uma crescente utilização do teste de SV em estudos com idosos devido à sua simplicidade e segurança (González-Rave et al., 2011; Buehring, Krueger & Binkley, 2010; Dionyssiotis et al., 2009; Rittweger et al., 2004; Ditroilo et al., 2011).

Como uma alternativa para a plataforma de força, tem sido sugerido o uso de uma plataforma de contato (Acero et al., 2011; Bosco, Luhtanen, & Komi, 1983) como um dispositivo mais acessível e econômico. Além disso, as plataformas de contato são muito fáceis de transportar quando comparado com as plataformas de força.

O princípio da plataforma de contato é baseado no fato de que a força gravitacional é uma variável fixa e o centro de gravidade de um objeto é o mesmo no início e ao final do salto (Moir, 2005). Neste sentido, este método permite a estimativa da altura do salto com base na massa corporal e no tempo da fase de vôo (Bosco, Luhtanen, & Komi, 1983; Garcia-Lopez et al., 2005; Dias et al., 2011). Também é possível estimar a potência do membro inferior a partir de equações matemáticas (Sayers et al., 1999; Lara-Sanchez et al., 2011).

Um importante questionamento relacionado à confiança das medidas é a reprodutibilidade, ou seja, a capacidade de se replicar um teste por meio da obtenção de valores muito semelhantes entre teste e re-teste. Devido esta medida permitir a verificação do efeito de um período de intervenção, sem considerar o erro real da medida (Holpkins, 2000). Embora algumas pesquisas tenham avaliado a reprodutibilidade do SV utilizando a plataforma de contato em crianças (Acero et al., 2011) e mulheres jovens (Slinde et al., 2008), em mulheres idosas ainda não foi abordado esta avaliação.

(10)

cardiovascular de mulheres idosas com e sem síndrome metabólica, por meio de um teste de força muscular de 10 RM (Repetições Máximas).

Estudo 2: A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada pela presença de fatores de risco cardiovascular, tais como alterações lipídicas, hipertensão arterial, adiposidade central e resistência insulínica. Estudos epidemiológicos têm demonstrado fortes associações da SM com o risco de desenvolvimento de câncer no sistema digestivo, diabetes, doenças cardiovascularese morte precoce (Eckel et al., 2005), além de maior utilização de serviços de saúde e custos médicos (Nichols & Moler, 2011).

Ademais, os componentes da aptidão física relacionada à saúde, como a força e a massa muscular desempenham papel importante para a realização de tarefas motoras, diminuindo o risco de quedas, além de repercutirem na saúde, longevidade e qualidade de vida de indivíduos idosos (Visser et al., 2004; Newman et al., 2006). Por conseguinte, estudos demonstram uma associação da força muscular com a diminuição dos fatores de risco cardiovascular (Braith & Stewart, 2006), obesidade (Tibana et al., 2012f), pressão arterial elevada (Tibana, Balsamo & Prestes et al., 2011b), SM (Tibana et al., 2012e) e morte precoce (Newman et al., 2006).

Entretanto, os estudos que analisaram a associação da força muscular com SM utilizaram apenas homens e mulheres jovens (Tibana et al., 2011a; Jurca et al., 2004; Miyatake et al., 2007; Wijndaele et al., 2007), e idosos ingleses (Sayer et al., 2007). Vale ressaltar que o envelhecimento também está associado a uma perda progressiva de força e massa muscular (Caserotti, 2008). Para o nosso conhecimento nenhum estudo comparou a força muscular de mulheres idosas brasileiras com e sem SM. A associação do processo crônico degenerativo no envelhecimento (Caserotti, 2008) com a SM pode aumentar o risco de diversas comorbidades, o que diferencia esta população de indivíduos jovens com SM. Sendo assim, a hipótese inicial do estudo 2 foi que mulheres idosas com SM apresentariam menor força muscular relativa e maior risco cardiovascular quando comparado com as mulheres sem SM.

2. OBJETIVOS

A presente dissertação de mestrado foi originada de um projeto de pesquisa que resultou em vários artigos, dentre estes serão apresentados dois, um publicado e outro aceito para publicação:

(11)

with contact mat in elderly woman. Clinical Physiology and Functional Imaging, v. 33 issue 1, p. 1 – 82, 2013)

b. Comparar a força muscular relativa e risco cardiovascular de mulheres idosas com e sem síndrome metabólica (FARIAS DL, TIBANA RA, TEIXEIRA TG, VIEIRA D, TAJRA V, COURA M, OLIVEIRA A, FUNGHETTO S, KARNIKOWSKI M, PRESTES J. Idosas com síndrome metabólica apresentam maior risco cardiovascular e menor força muscular relativa. Revista Einstein, v XX, n X, 2013).

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Envelhecimento

A perda de características individuais é um processo biopsicossocial natural do ser humano podendo refletir em disfunções biológicas que desencadearão a suscetibilidade de lesões e patologias. Observam-se em vários estudos do envelhecimento que pessoas com 65 anos ou mais, já possuem uma das patologias crônicas associadas ao envelhecimento como hipertensão, diabetes, osteoporose (Safons & Pereira, 2007; Nieman, 1999, Silva & Catão, 2012), além da crescente perda de força e massa muscular (Caserotti, 2008).

O censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que diminuiu a proporção de jovens e aumentou a de idosos com o passar dos anos. O relativo crescimento apresentou que em 1991 a população de idosos era 4,1%, em 2000 passou para 5,9% e chegou em 2007 a 7,4%. Recentemente o IBGE, através do SIS (Sistema de Indicadores Sociais), informou que o número de idosos com 60 anos ou mais passou de 15,5 milhões (2001) para 23,5 milhões (2011).

Nóbrega, Faleiro & Telles (2009) relataram que o número de mulheres idosas tem aumentado, exigindo assim uma atenção especial a esta população. Em pesquisa mais recente, o IBGE demonstrou que a maioria dos idosos brasileiros é constituída por mulheres, o que corresponde a 55,7% dos idosos do Brasil (IBGE, 2012).

(12)

Todo o panorama acima citado, não revela conseqüências implícitas que são foco de estudo de vários pesquisadores que têm buscado alertar para as perdas nesta faixa etária, afim do desenvolvimento de ações que amenizem esta condição. Com o envelhecimento ocorre também a perda da condição cardiorrespiratória (Eskurza, 2002), flexibilidade (Farinatti, 2008), força, massa muscular (Caserotti, 2008), e consequentemente da capacidade funcional (Ferruci et. al., 2002).

O envelhecimento é debate polêmico há vários anos. Aristóteles (384 a.c), Galeno e Cícero (44 a.C) já discutiam a questão da quantidade de exercícios e alimentação adequados para um envelhecimento saudável (Narici & Maffulli, 2010), ou seja, a senescência traz perdas inevitáveis, mas a atenuação destas é possível através do o exercício físico, que é uma das alternativas não farmacológicas para o tratamento de diversas patologias como diabetes tipo 2 (Schwarz et al., 2012; Hovanec et. al., 2012), doenças cardiovasculares (Bassuk, 2005), além de amenizar a perda de força e massa muscular (Caserotti, 2008).

Recentemente a análise do perfil da força muscular revelou uma ótima alternativa para possível predição de doenças crônicas degenerativas (Tibana et al, 2011a, Tibana et. al., 2012e). Além disto, a perda da massa muscular (sarcopenia) consequentemente da força muscular, esta associada com todas as causas de mortalidade (Metter et al., 2002).

A geração da força muscular depende de fatores que são a massa muscular contrátil, a ativação neural, mudanças na arquitetura muscular e o desacoplamento excitação-contração, sendo todos afetados pelo envelhecimento (Russ, 2012).

Um recente estudo de revisão que demonstrou as evidências, implicações e mecanismos relacionados à preservação da força excêntrica em idosos, enfatizou as diferenças na perda de força. Vandervoort (2009) aborda de forma abrangente o perfil da força em idosos, relatando também que a perda das forças citadas ocorre em proporções diferentes com o envelhecimento. A força excêntrica tem menor perda em torno de 25% com o decorrer da idade, justificando assim ações mais seguras para reabilitação e o treinamento físico.

Neste sentido, torna-se necessário a realização de mais estudos que visam investigar novos processos e instrumentos que avaliem de forma econômica, eficaz e segura o perfil da força muscular em idosos na prática clínica e profissional. Um dos instrumentos utilizados para aferir este perfil é o Salto Vertical (SV).

3.2 Salto Vertical

(13)

por Davies em 1971 e o Teste Anaeróbio de Wingate desenvolvido por Bar-O (1980). Na época eram os mais utilizados na rotina dos laboratórios de universidades onde poucos tinham acesso e exigiam equipamentos de alto custo (Linthorne, 2001).

Bosco sugeriu por meio de cálculos matemáticos a avaliação da potência muscular de membros inferiores, levando em consideração o tempo de vôo, utilizando a plataforma de contato. A plataforma de força que é um instrumento confiável que custa em torno de 10.000 a 30.000 dólares, ao passo que a plataforma de contato pode ser construída por aproximadamente 5.000 dólares (Linthorne, 2001).

Algumas variações do salto vertical são utilizadas para as avaliações, como o salto agachado (Squat Jump), onde há uma flexão de joelho de 90 graus com o salto iniciando da posição agachada. O CounterMovement Jump (CMJ) salto com balanço, é o mais frequente em pesquisas com idosos, consiste de um salto partindo da posição em pé com as mãos no quadril. Executa-se uma leve flexão menor que 90 graus dos joelhos e salta-se o mais alto possível (Buehring, Krueger & Binkley, 2010; Linthorne, 2001). Ver figura 1.

Figura 1 – Fases do Counter Movement Jump, adaptado de Linthorne (2001).

A relação e associação com os resultados do SV têm sidos utilizados para avaliar o risco de quedas, declínio da força muscular (Runge, 2004; Rittweger, 2004), capacidade funcional e potência muscular em idosos (Pereira et, al., 2011; 2012), tornando o SV mais uma alternativa importante para avaliação do perfil da força muscular em idosos.

(14)

3.3 Síndrome Metabólica

A síndrome metabólica (SM) é caracterizada pelo agrupamento de fatores de risco cardiovascular como obesidade abdominal, hipertensão arterial, resistência a insulina, intolerância à glicose/diabetes tipo 2 e dislipidemia (triglicérides alto e HDL-C baixo) (Cornier, 2008). Estudos epidemiológicos têm demonstrado fortes associações entre os riscos de desenvolvimento de câncer no sistema digestivo (Matthews et. al., 2010) diabetes (Wilson et. al., 2005), de doenças cardiovasculares (Isomaa et. al., 2001) e morte precoce (Katzmarzyk et. al., 2005).

A SM é identificada seguindo os critérios definidos pelo National Cholesterol Education

Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP – ATP III, 2001) e depende da combinação de, pelo

menos, três dos cinco parâmetros a seguir: circunferência abdominal elevada (≥ 102 cm para homens e ≥ 88 cm para mulheres), aumento de triglicerídeos (≥ 150 mg/dL), HDL-colesterol baixo

(< 50 mg/dL), glicemia de jejum elevada (≥ 110 mg/dL) ou presença de diabetes, e aumento da

pressão arterial (pressão sistólica ≥130 mmHg e/ou pressão diastólica ≥ 85 mmHg, ou uso de anti -hipertensivos)

Dados do National Health and Nutrition Examination Survey (Ford et al., 2010)relatam que

as taxas de prevalência de SM foram 35,1% em homens e 32,6% em mulheres, respectivamente. Por sua vez na região central do Brasil, a prevalência de SM foram 32% tanto em homens como em mulheres (Dutra et al.,2012). Ademais, em indivíduos idosos a prevalência de SM é maior quando comparados a indivíduos jovens (Sarrafzadegan et al., 2012)

(15)

4. ARTIGOS PUBLICADOS

4.1 Referência (Artigo 1):

FARIAS DL, TEIXEIRA TG, MADRID B, PINHO D, BOULLOSA DA, PRESTES J. Reliability of vertical jump performance evaluated with contact mat in elderly woman. Clinical Physiology and Functional Imaging, v. 33 issue 1, p. 1 – 82, 2013

Dados do periódico:

Nome do periódico: Clinical Physiology and Functional Imaging Área(s): Educação Física

Tipo de material: Periódicos originais com texto completo Qualis Nacional: B1 (Educação Física)

Forma de Aquisição: Assinatura Fator de impacto: 1,21

Analisado JCR 2011: sim (66/79 Physiology)

Editor/Distribuidor: Per Wollmer/Willey online Library ISSN: 1475-0961

(16)
(17)
(18)
(19)

FARIAS DL, TIBANA RA, TEIXEIRA TG, VIEIRA D, TAJRA V, COURA M, OLIVEIRA A, FUNGHETTO S, KARNIKOWSKI M, PRESTES J. Idosas com síndrome metabólica apresentam maior risco cardiovascular e menor força muscular relativa. Revista Einstein, v xx, n x, 2013

Dados do periódico:

Nome do periódico: Revista Einstein Área(s): Educação Física

Tipo de material: Periódicos originais com texto completo Qualis Nacional: Medline (B3 em atualização)

Forma de Aquisição: Livre acesso Analisado JCR: não

Editor/Distribuidor: Cláudio Lottenberg/Zeppeli Editorial ISSN: 1679-4508

(20)

Idosas com síndrome metabólica apresentam maior risco cardiovascular e menor força muscular relativa.

INTRODUÇÃO

A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada pela presença de fatores de risco cardiovascular, tais como alterações lipídicas, hipertensão arterial, adiposidade central e resistência insulínica. Estudos epidemiológicos têm demonstrado fortes associações da SM com o risco de desenvolvimento de câncer no sistema digestivo, diabetes, doenças cardiovascularese morte precoce (Eckel, Grundy & Zimmet, 2005), além de maior utilização de serviços de saúde e custos médicos (Nichols e Moler, 2011). Dados do National Health and Nutrition Examination Survey (Ford, Li &

Zhao, 2012) relataram que as taxas de prevalência de SM foram 35,1% em homens e 32,6% em mulheres, respectivamente. Na região central do Brasil, Dutra et al., reportaram que as taxas de prevalência da SM foram 32% tanto para os homens como para as mulheres.

Nesse aspecto, modificações do estilo de vida e especialmente no nível de atividade física podem auxiliar no tratamento e prevenção da SM (Manson et al., 2002). Ademais, os componentes da aptidão física relacionada à saúde, como a força e a massa muscular desempenham papel importante para a realização de tarefas motoras, diminuindo o risco de quedas, além de repercutirem na saúde, longevidade e qualidade de vida de indivíduos idosos (Visser et al. 2005; Newman et al., 2006). Por conseguinte, estudos têm demonstrado uma possível associação da força muscular com a diminuição dos fatores de risco cardiovascular (Braith, 2006), obesidade (Tibana et al., 2012f), pressão arterial elevada (Tibana et al., 2011b), SM (Tibana et al., 2011a) e morte precoce (Newman et al., 2006).

(21)

OBJETIVO

Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar a força muscular de 10 repetições máximas (10RM) na extensão dos joelhos de mulheres idosas brasileiras com e sem SM, bem como, analisar se mulheres com baixo fator de risco (0 ou 1), médio (2 fatores de risco) ou alto (≥3) apresentavam diferentes na força muscular relativa.

MÉTODOS

Foi realizado um estudo caso-controle no período de agosto de 2011 a julho de 2012, com voluntárias que foram recrutadas por anúncio público em jornais de circulação local e por meio de contato telefônico, a partir de um cadastro existente na Universidade, por meio do Centro de convivência do idoso (CCI). As voluntárias foram selecionadas independentes da raça ou classe social. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Católica de Brasília e o termo de consentimento livre e esclarecido, bem como um questionário de prontidão para a prática de atividade física (PAR-Q) foram obtidos de todas as voluntárias antes da inclusão na pesquisa. A amostra foi constituída por 57 voluntárias divididas em dois grupos: 27 (67,3±4,8 anos; 31,0±5,0 kg/m2) mulheres idosas com SM e 33 (68,8±5,6 anos; 27,2±5,3 kg/m2) sem SM, que não praticavam atividade física regular e orientada.

Para serem incluídas na pesquisa, as participantes deveriam estar há pelo menos seis meses sem realizar exercícios físicos regularmente (PAR-Q), não estarem em terapia de reposição hormonal (auto-relatado) e ter idade superior a 60 anos. Os critérios de exclusão foram: 1) incapacidade de caminhar sem assistência; 2) possuir prótese unilateral ou bilateral de quadril; 3) ser fumante e 4) presença de anormalidade de condução ou perfusão cardíaca que contra-indicasse as avaliações físicas.

Todas as voluntárias foram submetidas aos seguintes exames antes da avaliação da força muscular: coleta da amostra de sangue, exame de absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e avaliação da pressão arterial.

ANTROPOMETRIA

(22)

Raios-X de Dupla Energia (DEXA, General Electric-GE model 8548 BX1L, 2005, Lunar DPX type, software Encore 2005). Os testes compreenderam uma varredura completa do corpo dos voluntários em posição de decúbito dorsal durante aproximadamente 17 minutos, estando o aparelho sempre regulado e operacionalizado por profissional tecnicamente treinado.

ANÁLISE BIOQUÍMICA

Os indivíduos foram submetidos a repouso absoluto de 30 minutos, em seguida foi realizada a coleta de 20 ml de sangue da veia antecubital por meio de punção venosa pelo sistema vacutainer

com anticoagulante EDTA, possibilitando a determinação dos triglicerídeos pelo método enzimático-colorimétrico (GPO/POD) no equipamento Autohumalyzer (Human GMBH,

Alemanha). O HDL-C foi determinado por troca iônica seguida de reação colorimétrica com o kit da Linco® Research, Inc. (St Louis, USA) e a glicemia pelo ensaio enzimático por hexoquinase. A proteína C reativa (PCR) e a creatina quinase (CK) foram determinadas por meio do método de turbidimetria com intensificação com a reação por partículas por espectofotometro Cobas Mira Plus (Roche Diagnostic, GmBH - ALEMANHA), com calibrador e soro controle Biosystem (Bayer®). A dosagem de cortisol foi realizada pelo método de eletroquimioluminescência, seguindo as especificações do fabricante do Kit. A técnica foi desenvolvida no aparelho Elecsys 2010 da Roche Diagnóstica

PRESSÃO ARTERIAL EM REPOUSO

A determinação da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foi realizada pelo método oscilométrico, adotando-se a metodologia proposta pela V Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (2007) e um medidor oscilométrico (Microlife 3AC1-1, Widnau, Suiça), validado pela European Society of Hypertension. Com a idosa na posição sentada após 10 minutos

de repouso, braço direito apoiado e ao nível do coração, braçadeiras apropriadas ao tamanho do braço, colocou-se a braçadeira do aparelho a cerca de 3 cm acima da fossa antecubital centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria umeral. Os valores das medidas de PAS e PAD foram utilizados para o cálculo da pressão arterial média (PAM) pela equação: PAM=PAD+[(PAS - PAD) ÷ 3].

DETERMINAÇÃO DA SÍNDROME METABÓLICA

(23)

nos critérios definidos pelo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III

(NCEP – ATP III, 2001). Segundo o NCEP – ATP III, a SM representa a combinação de, pelo menos, três dos cinco parâmetros usados para definir a SM: circunferência abdominal elevada (no presente estudo utilizamos o critério do IMC ≥ 30 kg/m2), aumento de triglicerídeos (≥ 150 mg/dL),

HDL-colesterol baixo (< 50 mg/dL), glicemia de jejum elevada (≥ 110 mg/dL) ou presença de

diabetes e aumento da pressão arterial (pressão sistólica ≥130 mmHg e/ou pressão diastólica ≥ 85

mmHg, ou uso de anti-hipertensivos).

TESTE DE FORÇA MUSCULAR

As idosas realizaram uma sessão de familiarização na extensão dos joelhos com três séries de 10 repetições submáximas. Setenta e duas horas depois foi realizado o teste de 10RM no exercício de cadeira extensora (Cybex International, Medway, MA) seguindo as seguintes recomendações: 1) aquecimento de 5 a 10 repetições com intensidades de 40 a 60% de uma repetição máxima (1RM) estimada; 2) descanso de um minuto, seguidos de três a cinco repetições com 60% de 1RM estimada e um descanso de três minutos; 3) incremento do peso tentando alcançar as 10RM em três a cinco tentativas, usando cinco minutos de intervalo entre uma tentativa e outra e 10 minutos entre os exercícios; 4) o valor registrado foi o de 10 repetições, com o peso máximo levantado na última tentativa bem sucedida. Para determinar uma confiabilidade do teste de 10RM foram aplicados dois testes, com um intervalo de 48 horas (Tibana et al. 2012d). A força muscular relativa foi calculada por meio da seguinte fórmula:

Força relativa= Força absoluta (kg) / Massa corporal (kg)

ANÁLISE ESTATÍSTICA

O nível de significância para todas as variáveis estudadas foi de p ≤ 0,05. Inicialmente foi

realizada a análise descritiva da amostra com medidas de tendência central e dispersão. Em seguida, realizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a normalidade dos dados e, de acordo com o resultado, utilizou-se o teste t de Student não pareado para os dados paramétricos ou teste de Mann-Whitney para os dados não paramétricos. Além disso, foi utilizada a ANOVA One-Way com correção de Bonferroni para comparar a força muscular relativa entre as idosas com 0 ou 1 fator de risco para SM, 2 fatores de risco para SM e ≥ 3. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS (versão 17.0). Assumindo um tamanho de efeito

(24)

cada grupo foi requerida para providenciar um poder do estudo de 85% para força muscular relativa.

RESULTADOS

Os parâmetros antropométricos, pressóricos, bioquímicos e inflamatórios das idosas com e sem SM estão apresentados na tabela 1. Não foram observadas diferenças significativas para a idade (P=0,30), estatura (P=0,96) e cortisol (P=0,57). Contudo, as idosas com SM apresentaram maiores valores de massa corporal (P=0,03), IMC (P=0,007), percentual de massa gorda (P=0,05), massa gorda (P=0,01), massa livre de gordura (P=0,01), PAS (P=0,01), PAD (P=0,03), PAM (P=0,004), glicose (P=0,001), triglicerídeos (P=0,001), creatina kinase (P=0,01), PCR (P=0,01) e menor percentual de massa livre de gordura (P=0,05), HDL-C (P=0,001) e força muscular relativa (P=0,01) quando comparado as idosas sem SM. Além disso, as idosas que apresentaram 0 ou 1 fator de risco para SM foram significativamente mais fortes do que as que apresentaram ≥ 2 fatores de

(25)

Tabela 1. Parâmetros antropométricos, pressóricos e bioquímicos em mulheres com e sem síndrome metabólica (SM).

SM (n=24)

Sem SM (n=33)

P

Idade (anos) 67,3±4,8 68,8±5,6 0,30

Estatura (cm) 1,52±0,06 1,53±0,06 0,96

Massa corporal (kg) 72,2±13,5 63,4±14,6* 0,03

IMC (kg/m2) 31,0±5,0 27,2±5,3* 0,007

Massa gorda (%) 44,1±5,8 40,7±6,7* 0,05

Massa gorda (kg) 30,9±9,9 24,4±8,5* 0,01

MLG (%) 55,9±5,8 59,3±6,7* 0,05

MLG (kg) 38,0±4,2 35,1±4,1* 0,01

PAS (mmHg) 125,1±8,2 119,3±8,7* 0,01

PAD (mmHg) 75,5±6,9 71,4±6,7* 0,03

PAM (mmHg) 92,5±6,2 87,1±6,7* 0,004

TGL (mg/dL) 187,1±70,2 116, 3±36,7* 0,001

Glicose (mg/dL) 103,8±19,1 91,1±5,9* 0,001

HDL (mg/dL) 40,7±5,0 50,5±10,1* 0,001

PCR (pg/mL)† 0,30 0,19* 0,01

CK (U/L) 122,6±58,6 89,8±32,5* 0,01

Cortisol (µg/dL) 14,5±4,6 15,3±5,8 0,57

IMC = índice de massa corporal; MLG = massa livre de gordura; PAS= pressão arterial sistólica; PAD= pressão arterial diastólica; PAM = pressão arterial média; TGL = Triglicerídeos; PCR = proteína c reativa; CK = creatina quinase *Diferença significativa entre os grupos. †Dados expressados em mediana.

(26)

Tabela 2. Correlações entre as variáveis com a força muscular relativa em mulheres com e sem síndrome metabólica (SM).

Sem SM SM

R P R P

Idade -0,07 0,10 Idade -0,14 0,58

Massa corporal -0,33 0,11 Massa corporal -0,47 0,05*

Estatura -0,27 0,19 Estatura 0,08 0,71

IMC -0,30 0,15 IMC -0,57 0,01*

Massa gorda (%) -0,47 0,01* Massa gorda (%) -0,46 0,06

MLG (%) 0,47 0,01* MLG (%) 0,46 0,06

Massa Gorda (kg) -0,39 0,05* Massa gorda (kg) -0,45 0,06

MLG (kg) -0,19 0,35 MLG (kg) -0,28 0,26

PAS (mmHg) 0,19 0,37 PAS (mmHg) 0,03 0,88

PAD (mmHg) 0,15 0,45 PAD (mmHg) 0,27 0,29

PAM (mmHg) 0,18 0,39 PAM (mmhg) 0,21 0,40

TGL (mg/dL) -0,21 0,31 TGL (mg/dl) 0,04 0,88

HDL (mg/dL) 0,15 0,46 HDL (mg/dl) 0,00 0,98

Glicose (mg/dL) 0,11 0,60 Glicose (mg/dl) -0,11 0,66 Cortisol (µg/dL) -0,05 0,80 Cortisol (ug/dl) -0,14 0,58

CK (U/L) -0,15 0,47 CK 0,24 0,34

PCR (mg/dL) -0,09 0,64 PCR (mg/dl) 0,30 0,23

IMC = índice de massa corporal; MLG = massa livre de gordura; PAS= pressão arterial sistólica; PAD= pressão arterial diastólica; PAM = pressão arterial média; TGL = Triglicerídeos; PCR = proteína c reativa; CK = creatina quinase. *Correlação significativa (p < 0,05).

(27)

Figura 1 – Força Muscular Relativa de mulheres com e sem SM e fatores de risco cardiovascular.

DISCUSSÃO

Confirmando a hipótese inicial, as idosas que foram diagnosticadas com SM apresentaram maior risco cardiovascular e menor força muscular relativa (0,54) quando comparado com as idosas sem (0,62) SM. Adicionalmente, os resultados demonstraram que mulheres com ≥ 2 fatores de risco

para SM apresentaram menor força muscular relativa quando comparado com as que apresentaram 0 ou 1 fator de risco para SM.

O estudo de Framingham Offspring (Wilson, 1999), que incluiu 2406 homens e 2569

(28)

causas de mortalidade em idosas com SM (70-79 anos) foi aproximadamente 2 vezes maior quando comparado as idosas sem SM.

Sendo assim, modificações no estilo de vida, em especial a prática de atividade física pode auxiliar como ferramenta não medicamentosa no tratamento dos fatores de risco da SM em idosas. Apesar da aptidão cardiorrespiratória estar associada a todas as causas de mortalidade e doenças cardiovasculares (Manson et al., 2002), recentes estudos tem demonstrado que a força e massa muscular são aspectos que desempenham papel importante para a realização de tarefas da vida diária, longevidade e qualidade de vida, especialmente em indivíduos idosos (Visser et al., 2005; Newman et al., 2006). Adicionalmente, foi demonstrado uma associação da força muscular com a diminuição dos fatores de risco cardiovascular (Braith et al., 2006), obesidade (Tibana et al., 2012f), pressão arterial elevada (Tibana, Balsamo & Prestes, 2011b), síndrome metabólica (Tibana et al., 2011a) e morte precoce (Newman et al., 2006).

Os resultados do presente estudo estão de acordo com aqueles apresentados por Tibana et al. (2011b) que demonstraram que mulheres brasileiras de meia idade com SM apresentaram menor força muscular relativa quando comparado as mulheres sem SM. Resultados semelhantes foram apresentados por Miyatake et al. (2007), após analisarem homens japoneses de meia idade com e sem SM. O estudo revelou que os portadores de SM apresentaram menor força muscular relativa de preensão manual e de membros inferiores quando comparado ao grupo controle. Jurca et al. (2004) e Wijndaele et al. (2007) encontraram uma associação significativa entre baixos valores de força muscular e o desenvolvimento de SM em mulheres.

No entanto, para o nosso conhecimento apenas o estudo de Sayer et al. (2007) foi desenvolvido com idosos portadores ou não de SM. Similarmente aos resultados apresentados no presente estudo, as idosas com SM apresentaram menor força muscular relativa quando comparado as idosas sem SM. Estes resultados aumentam a preocupação sobre mulheres idosas com SM, visto que o próprio processo de envelhecimento causa redução significativa da força e massa muscular, processo este que compromete realização das atividades diárias (Casserotti et al., 2008).

(29)

corporal e concentração circulante de leptina e insulina, indicando disfunção metabólica. Nesse aspecto, é plausível assumir que as idosas com SM do presente estudo tiveram menor percentual de massa livre gordura quando comparado as idosas sem SM, o que pode estar associado com as disfunções metabólicas e menor força muscular relativa. Entretanto, o presente estudo é apenas de característica transversal caso-controle o que impossibilita estabelecer relação de causa e efeito, por tanto, estudos longitudinais e de intervenções são necessários para descobrir os possíveis mecanismos relacionados da força e massa muscular com a SM. Outras limitações do nosso estudo incluem o reduzido número de participantes e o uso de medicamentos que afetam o metabolismo, comumente utilizados para o tratamento da MetS.

Ademais, as idosas com SM apresentaram maiores concentrações de CK comparado com as idosas sem SM. A CK tem sido associada com o desenvolvimento de hipertensão (Pickering, 2008), e para nosso conhecimento nenhum estudo analisou a CK em idosas portadores de SM. Nesse aspecto, Brewster et al. (2006) demonstraram que em ratos espontaneamente hipertensos, os valores de CK no ventrículo esquerdo e aorta são maiores do que em ratos normotensos. Assim, o aumento da CK pode estar associado a vasoconstrição e aumento da reatividade vascular e contratilidade cardíaca. No entanto, outros fatores podem ter afetado as concentrações circulantes de CK, como o uso de estatinas para o controle da hipercolesterolemia, visto que este medicamento pode causar rabdomiólise com falência renal aguda e até a morte (Parker & Thompson, 2012).

Nesse aspecto, a inclusão do TF em idosas parece ser clinicamente relevante, pois, além de aumentar a força e a capacidade funcional (Bottaro et al., 2007), o TF induz alterações benéficas no sistema cardiovascular e metabólico (Hovanec et al., 2012) em idosas. Além disso, dados do nosso grupo de estudo tem demonstrado que o TF não induz aumento sistêmico nas citocinas inflamatórias em mulheres portadoras de SM após uma sessão aguda de TF (Pereira et al., 2012), além de diminuir a pressão arterial e a resistina cronicamente (dados não publicados). Não obstante, uma única sessão de TF é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24h em mulheres com sobrepeso e obesidade (Tibana, et al., 2012f).

CONCLUSÃO

Em conclusão, mulheres idosas com SM apresentam menor força muscular relativa e maior

risco cardiovascular. Além disso, idosas com ≥2 fatores de risco para SM tiveram menor força

(30)

5. CONCLUSÕES FINAIS

Sumariamente, os estudos apresentados podem contribuir de forma significativa na prática clínica. O primeiro estudo demonstrou que a plataforma de contato, um instrumento de fácil acesso e transporte, foi reprodutível em idosos, o que torna esta medida mais confiável no quesito erro da medida na avaliação de potência muscular de membros inferiores. Ademais, o segundo estudo é extramente relevante visto o crescente número de estudos relacionando a força muscular relativa com parâmetros da saúde, demonstrando que mulheres que possuem um quadro patológico de síndrome metabólica, tem menor força muscular relativa e apresentam maior risco cardiovascular.

(31)

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACERO RM, FERNÁNDEZ-DEL OLMO M, SÁNCHEZ JA, OTERO XL, AGUADO X, RODRIGUEZ FA. Reliability of squat and countermovement jump tests in children 6 a 8 years of age. Pediatric Exercise Science, v.23, p.151-160, 2011

BALFOUR JL, KAPLAN GA. Neighborhood environment and loss of physical function in older adults: evidence from the Alameda County Study. American Journal Epidemiology, v.155, p.507-515, 1998

BASSUK SS, MANSON JE. Epidemiological evidence of the role of physical activity in reducing risk of type 2 diabetes and cardiovascular disease. Journal Applied Physiology, v.99(3), p.1193-1204, 2005

BOSCO C, LUHTANEN P, KOMI PV. A simple method for measurement of mechanical power in jumping. European Journal Applied Physiology, v.50, p.273-282, 1983

BOTTARO M, MACHADO SN, NOGUEIRA W, SCALES R, VELOSO J. Effect of high versus low-velocity resistance training on muscular fitness and functional performance in older men. European Journal Applied Physiology, v.99(3), p.257-264, 2007

BRAITH RW, STEWART KJ. Resistance exercise training: its role in the prevention of cardiovascular disease. Circulation, v.113(22), p.2642-2650, 2006

BREWSTER LM, MAIRUHU G, BINDRABAN NR, KOOPMANS RP, CLARK JF, VAN MONTFRANS GA. Creatine kinase activity is associated with blood pressure. Circulation, v.114(19), p.2034-2039, 2006

BROWN LE, WEIR JP. (ASEP) Procedures Recommendation I: Accurate Assessment Of Muscular Strength And Power. Journal of Exercise Physiology, v.4(3), p.1-21, 2001

(32)

CASEROTTI P, AAGAARD P, LARSEN JB, PUGGAARD L. Explosive-heavy resistance training in old and very old adults: changes in rapid muscle force, strength, and power. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, v.18(6), p.773-782, 2008

CICCOLO JT, CARR LJ, KRUPEL, KL, LONGVAL JL. The role of resistance training in the prevention and treatment of chronic disease. American Journal Lifestyle Medicine, v.4, p.293-308, 2010

CORNIER MA, DABELEA D, HERNANDES TL, LINDSTROM RC, STEIG AJ, STOB NR. The metabolic Syndrome. Endocrinology Reveiws, v.29, p.779-782, 2008

CUNNINGHAM JJ. Body composition as a determinant of energy expenditure: a synthetic review and a proposed general prediction equation. American Journal Clinical Nutrition, v.54(6), 963-969, 1991

DESCHENES MR. Effects of aging on muscle fibre type and Size. Sports Medicine, v.34(12), p.809-824, 2004

DIAS JP, DAL PUPO J, REIS DC, BORGES L, SANTOS SG, MORO AR, BORGES NG JR. Validity of two methods for estimation of vertical jump height. Journal Strength & Conditioning Research, v.25(7), p.2034-2039, 2011

DIONYSSIOTIS Y, GALANOS A, MICHAS G, TROVAS G, LYRITIS GP. Assessment of musculoskeletal system in women with jumping mechanography. International Journal of Women`s Health, v.1, p.113-118, 2009

DITROILO M, FORTE R, MCKEOWN D, BOREHAM C, DE VITO G. Intra-and inter-session reliability of vertical jump performance in healthy middle-aged and older men and women. Journal Sports Science, v.29(15), p.1675-82, 2011

(33)

ECKEL RH, GRUNDY SM, ZIMMET PZ. The metabolic syndrome. Lancet, v.365, p.1415-1428, 2005

ESKURZA I, DONATO AJ, MOREAU K, SEALS DR, TANAKA H. Changes in maximal aerobic capacity with age in endurance trained-women: 7-yr follow-up. Journal of Applied Physiology, v.92, p.2303-2308, 2002

FARINATTI VT. Envelhecimento, promoção da saúde e exercício: Bases teóricas e metodolológicas. São Paulo. Editora Manole. 2008

FERRUCCI L, PENNINX BWJH, VOOLPATO S, HARRIS TB, BANDEEN-ROCHE K, BALFOUR J, LEVEILLE SG, FRIED LP, GURALNIK JM. Change in muscle strength explain accelerated decline in physical function in older women with high interleukin-6 serum levels. Journal American Geriatric Society, v.50(12), p.1947-1954, 2002

FOLDVARI M, CLARK M, LAVIOLLETE LC, BERNSTEIN MA, KALITON D, CASTANEDA C, PU CT, HAUSDORFF JM, FIELDING RA, SINGH MAF. Association of muscle power with functional status in community-dwelling elderly women. The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, v.55(4), p.192-199, 2000

FORD ES, LI C, ZHAO G. Prevalence and correlates of metabolic syndrome based on a harmonious definition among adults in the US. Journal of Diabetes, v.2(3), p.180-93, 2010

FORTI P, PIRAZZOLI GL, MALTONI B, BIANCHI G, MAGALOTTI D, MUSCARI A, MARIANI E, RAVAGLIA G, ZOLI M. Metabolic syndrome and all-cause mortality in older men and women. European Journal Clinical Investiment, v.42(9), p.1000-1009, 2012

GARCIA-LOPEZ J, PELETEIRO J, RODRÍGUEZ-MARROYO JA, MORANTE JC, HERRERO JA, VILLA JG. The validation of a new method that measures contact and flight times during vertical jumps. International Journal of Sports Medicine, v.(26), p.294-302, 2005

(34)

HOLPKINS WG. Measures of Reliability in Sports Medicine and Science. Sports Medicine, v.30(1), p.1-15, 2000

HOVANEC N, SAWANT A, OVEREND TJ, PETRELLA RJ, VANDERVOORT AA. Resistance training and older adults with type 2 diabetes mellitus: strength of the evidence. Journal Aging Research, v.2012, Article ID 284635, 12 pages, 2012

ISOMAA B, ALMGREN P, TUOMI T, FORSEN B, LAHTI K, NISSEN M. Cardiovascular morbidity and mortality associated with the metabolic syndrome. Diabetes Care, v.24, p.683-689, 2001

IZQUIERDO M, AGUADO X, GONZALEZ R, LÓPEZ JL, HAKKINEN K. Maximal and explosive force production capacity and balance performance in men of different ages. European Journal of Applied Physiology Occupational Physiology, v.79(3), p.260-267, 1999

IZUMIYA Y, HOPKINS T, MORRIS C, SATO K, ZENG L, VIERECK J. Fast/Glycolytic muscle fiber growth reduces fat mass and improves metabolic parameters in obese mice. Cell Metabolism, v.7(2), p.159-172, 2008

JACKSON AW, LEE DC, SUI X, MORROW JR, CHURCH TS, MASLOW AL. Blair SN. Muscular Strength Is Inversely Related to Prevalence and Incidence of Obesity in Adult Men. Obesity, v.18, p.1988-1995, 2010

JURCA R, LAMONTE MJ, CHURCH TS, EARNEST CP, FITZGERALD SJ, BARLOW CE, ET AL. Associations of muscle strength and fitness with metabolic syndrome in men. Medicine Science Sports Exercise, v.36(8), p.1301-1307, 2004

KADOGLOU NP, PERREA D, ILIADIS F, ANGELOPOULOU N, LIAPIS C, ALEVIZOS M. Exercise Reduces Resistin and Inflammatory Cytokines in Patients With Type 2 Diabetes. Diabetes Care, v.30, p.719-721, 2007

(35)

KRAEMER WJ, NEWTON RU. Training for muscular power. Physical Medicine and Rehabilitation Clinics of North America, v.11(2), p.341-368, 2000

KOISTINEN HA, ZIERATH JR. Regulation of glucose transport in human skeletal muscle. Annals of Medicine, v.34(6), p.410-418, 2002

LARA-SÁNCHEZ AJ, ZAGALAZ ML, BERDEJO-DEL-FRESNO D, MATINÉZ-LOPEZ EJ. Jump peak power assessment through power prediction equations in different samples. Journal Strength Conditioning Research, v.25(7), p.1957-1962, 2011

LINTHORNE N. Analysis of standing vertical jumps using a force platform. American Journal Physics, v.69(11), p.1198-1204, 2001

MACALUSE A, DEVITO G. Muscle strength, power and adaptations to resistance training in older people. European Journal of Applied Physiology, v.91(4), p.450-472, 2004

MANSON JE, GREENLAND P, LACROIX AZ, STEFANICK ML, MOUTON CP, OBERMAN A. Walking compared with vigorous exercise for the prevention of cardiovascular events in women. The New England Journal of Medicine, v.347, p.716-725, 2002

MATTTHEWS CE, SUI X, LaMONTE MJ, ADAMS SA, HERBERT JR, BLAIR SN. Metabolic Syndrome and risk of death from cancers of the digestive system. Metabolism, v.59, p.1231-1239, 2010.

METTER EJ, CONWIT R, TOBIN J, FOZARD JL. Age-associated loss of power and strength in upper extremities in women and men. The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, v.52A, p.B267-B276, 1997

METTER EJ, TALBOT LA, SHRAGER M, CONWIT R. Journal of Gerontology: Biological Sciences, v.57A, n.10, p.B359-B365, 2002

(36)

MOIR G, SANDERS R, BUTTON C, GLAISTER M. Influence of familiarization on the reliability of force variables measured during unloaded and loaded vertical jumps. Journal Strength Conditioning Research, v.19, p.140-145, 2005

McGEER PL, McGEER EG. Inflammation and degenerative diseases of aging. Annals of the New York Academy of Sciences, v.1035, p.104-116, 2004

MYERS J, PRAKASH M, FROELICHER V, Do D, PARTINGTON S, ATWOOD JE. Exercise capacity and mortality among men referred for exercise testing. New England Journal Medicine, v.346, p.793-801, 2002

NARICI MV, MAFFULI N. Sarcopenia: Characteristics, mechanisms and functional significance. British Medical Bulletin, v.95, p.139-159, 2010

NCEP Expert Panel. Executive summary of the third report of the National Cholesterol Education Program expert panel on detection, evaluation, ant treatment of high blood cholesterol in adults (Adult Treatment Panel III). Journal of the American Medical Association, v.285, p. 2486-2497, 2001

NEDROW A, MILLER J, WALKER M, NYGREN P, HUFFMANN LH, NELSON HD. Complementary and Alternative Therapies for the Management of Menopause Related Symptoms. Archives of Internal Medicine, v.166, p.1453-1465, 2006

NEWMAN AB, KUPELIAN V, VISSER M, SIMONSICK EM, GOODPASTER BH, KRITCHEVSKY SB. Strength, but not muscle mass, is associated with mortality in the health, aging and body composition study cohort. Journals Gerontology Series A Biology Sciences Medical Sciences, v.61(1), p.72-77, 2006

NICHOLS GA, MOLER EJ. Metabolic syndrome components are associated with future medical costs independent of cardiovascular hospitalization and incident diabetes. Metabolic Syndrome and Related Disorders, v.9(2), p.127-133, 2011

(37)

NÓBREGA OT, FALEIROS VP, TELLES JL. Gerontology in the developing Brazil: Achievements and challenges in public policies. Geriatric Gerontology International, v.9, p.135-139, 2009

PARKER BA, THOMPSON PD. Effect of statins on skeletal muscle: exercise, myopathy, and muscle outcomes. Exercise Sport Science Reviews, v.40(4), p.188-194, 2012

PEREIRA A, IZQUIERDO M, SILVA AJ, COSTA AM, GONZÁLEZ-BADILLO JJ, MARQUES MC. Muscle performance and functional capacity retention in older woman after high-speed power training cessation. Experimental Gerontology, v.47, p.620-624, 2012

PEREIRA A, IZQUIERDO M, SILVA AJ, COSTA AM, ESTELA B, GONZÁLEZ-BADILLO JJ, MARQUES MC. Effects of high-speed power training on functional capacity and muscle performance in older woman. Experimental Gerontology, v.47, p.250-255, 2012

PEREIRA GB, TIBANA RA, NAVALTA J, SOUSA NMF, CÓRDOVA C. SOUZA VC, NOBREGA OT, PRESTES J, PEREZ SEA. Acute effects of resistance training on cytokines and osteoprotegerin in women with metabolic syndrome. Clinical Physiology and Functional Imaging (Print), in press, 2012

Primeiro resultados definitivos do censo 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_noticia=2268> Acesso em 08 de fev. 2013

PFEILSCHIFTER J, KÖDTIZ R, PFHOL M, SCHATZ H. Changes in proinflammatory cytokine activity after menopause. Endocrinological Reviews, v.23, p.90-119, 2002

PICKERING TG. Muscular hypertension: is creatine kinase responsible for hypertension in blacks? Journal Clinical Hypertension (Greenwich), v.10(1), p.73-76, 2008

(38)

RITTWEGER J, SCHIESSL H, FELSENBERG D, RUNGE M. Reproducibility of the jumping mechanography as a test of mechanical power output in physically competent adult and elderly subjects. Journal American Geriatrics Society, v.52(1), p.128-131, 2004

ROIG M, MACINTYRE DL, ENG JJ, NARICI MV, MAGANARIS CN, REID WD. Preservation of eccentric strength in older adults: Evidence, mechanisms and a implications for training and rehabilitation. Experimental Gerontology, v.45, p.400-409, 2010

RUNGE M, RITTWEGER J, RUSSO CR. Is muscle power output a key factor in the age-related decline in physical performance? A comparison of muscle cross section, chair-rising test and jumping power. Clinical Physiology and Functional Imaging, v.24(6), p. 335-340, 2004

RUSS W, GREGG-CORNELL K, CONAWAY MJ, CLARK BC. Evolving concepts on the age-related

changes in muscle quality . Journal Cachexia Sarcopenia Muscle, v.3, p.95-109, 2012

SAFONS MP, PEREIRA MM. Princípios metodológicos da atividade física para idosos. Brasília. Conselho Regional de Educação Física do Distrito Federal (CREF/DF), 2007

SARRAFZADEGAN N, GUARIPUOR M, SADEGUI M, KHOSRAVI AR, TAVASSOLI AA. Metabolic Syndrome in Iranian Elderly. ARYA Atherosclerosis Journal, v.7(4), p.157-161, 2012

SAYER AA, SYDDALL HE, DENNISON EM, MARTIN HJ, PHILLIPS DIW, COOPER C, BYRNE CD. Grip strength and the metabolic syndrome: findings from the Hertfordshire Cohort Study. QJM: An International Journal of Medicine, v.100(11), p.707-713, 2007

SAYERS SP, HARACKIEWICZ DV, HARMAN EA, FRYKMAN PN, ROSENSTEIN MT. Cross-validation of three jump power equations. Medicine and Science in Sports and Exercise, v.31(4), p.572-577, 1999

SCHWARZ PE, GREAVES JC, LINDSTROON J, DAVLES TY, DAVLES MJ. Nonpharmacological interventions for the prevention of type 2 diabetes mellitus. Nature rewiews Endocrinology, v.8(6), p.363-373, 2012

(39)

Síntese dos Indicadores Sociais 2012 (SIS). Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1866&id_pag ina=1> Acesso em 08 de fev. 2013

SKELTON DA, GREIG CA, DA VIES JM, YONG A. Strength, power and related functional ability of healthy people aged 65-89 years. Age Ageing, v.23(5), p.371-377, 1994

SLINDE F, SUBER C, SUBER L, EDWÉN CE, SVANTESSON U. Test-retest reliability of three different countermovement jumping tests. Journal Strength Conditioning Research, v.22(2), p.640-644, 2008

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA – SBC; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA – SBN. V DIRETRIZ BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, n.89(3), p.24-79, 2007

SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES; SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DA OBESIDADE. I diretriz Brasileira de diagnóstico e tratamento da Síndrome metabólica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 84(1), p.1-28, 2005

STUCK AE, WALTHERT JM, NIKOLAUS T, BULA CJ, HOHMANN C, BECK JC. Risk factors for functional status decline in community-living elderly people: a systematic literature review. Social Science Medicine, v.48, p.445-469, 1999

TIBANA RA, TAJRA V, CÉSAR D, DE FARIAS DL, TEIXEIRA TG, PRESTES J. Comparação da força muscular entre mulheres brasileiras com e sem síndrome metabólica. ConScientiae Saúde, v.10(4), p.708-714, 2011a

TIBANA RA, BALSAMO S, PRESTES J. Associação entre força muscular relativa e pressão arterial de repouso em mulheres sedentárias. Revista Brasileira de Cardiologia, v.24(3), p. 163-168, 2011b

(40)

training session with different rest intervals. Journal Strength Conditioning Research, v.26(4), p.1027-1032, 2012d

TIBANA RA, TEIXEIRA TG, DE FARIAS DL, SILVA, AO, MADRID B, VIEIRA A, FRANZ, CB, BALSAMO S, SOUZA JUNIOR, TP, PRESTES J. Relação da circunferência do pescoço com a força muscular relativa e os fatores de risco cardiovascular em mulheres sedentárias. Einstein (São Paulo), v.10(3), p.329-334, 2012e

TIBANA RA, PEREIRA GB, BOTTARO M, NAVALTA J, PRESTES J. Acute Effects of Resistance Exercise on 24-h Blood Pressure in Middle Aged Overweight and Obese Women. International Journal of Sports Medicine, in press, 2012f

VANDERVOORT VV. Potential benefits of warm-up for neuromuscular performance of older athletes. Exercise and Sport Science Reweiws, v.37, n.2, 2009

VISSER M, PAHOR M, TAAFFE DR. BRET HG, ELEANOR MS, ANNE BN, MICHAEL N, TAMARA BH. Relationship of interleukin-6 and tumor necrosis factor-alpha with muscle mass and muscle strength in elderly men and women: The Health ABC Study. Journals Gerontology Series A: Biology Sciences Medical Sciences, v.57, p.M326-M332, 2002

VISSER M, GOODPASTER BH, KRITCHEVSKY SB, NEWMAN AB, NEVITT M, RUBIN SM, ET AL. Muscle mass, muscle strength, and muscle fat infiltration as predictors of incident mobility limitations in well-functioning older persons. Journals Gerontology Series A: Biology Sciences Medical Sciences, v.60(3), p.324-333, 2004

WIJNDAELE K, DUVIGNEAUD N, MATTON L, DUQUET W, THOMIS M, BEUNEN G. Muscular strength, aerobic fitness, and metabolic syndrome risk in Flemish adults. Medicine Science Sports Exercise, v.39(2), p.233-240, 2007

WILSON PW, KANNEL WB, SILBERSHATZ H, D'AGOSTINO RB. Clustering of metabolic factors and coronary heart disease. Archieves International Medicine, v.159(10), p.1104-1109, 1999

(41)

7. ANEXOS

ANEXO A: Carta de aceite do artigo 1

20-Dec-2012

Dear Prof. DARLAN FARIAS,

LETTER OF ACCEPTANCE

"Effect Reliability of Vertical Jump Performance evaluated with contact mat in elderly women (ms no. CPF-2012-0077.R1)".

I am pleased to confirm that your paper has been accepted for publication in the Clinical Physiology and FunctionalImaging.

If you wish your paper to be OnlineOpen you are required to complete the combined payment and copyright licence form available from our website at: http://mc.manuscriptcentral.com/clinicalphysiology (click on Instructions and Forms button). If you do not wish your paper

to be OnlineOpen, you are required to complete the standard Exclusive Licence Form available from our website at:http://mc.manuscriptcentral.com/clinicalphysiology . Please, note that your paper cannot be published until one of the above two

completed forms has been received. Address the letter to the Editorial Assistant, Mrs. Monika Hultman, Department of Clinical Physiology, Malmö University Hospital, SE-205 02 Malmö.

OnlineOpen

OnlineOpen is available to authors of primary research articles who wish to make their article available to non-subscribers on publication, or whose funding agency requires grantees to archive the final version of their article. With OnlineOpen the author, the

author's funding agency, or the author's institution pays a fee to ensure that the article is made available to non-subscribers upon publication via Wiley Online Library, as well as deposited in the funding agency's preferred archive. In addition to publication online via

Wiley Online Library, authors of OnlineOpen articles are permitted to post the final, published PDF of their article on a website, institutional repository, or other free public server, immediately on publication.

If you wish your paper to be OnlineOpen you will not need to send an Exclusive Licence Form. Instead, please complete the OnlineOpen payment form available from our website at:https://onlinelibrary.wiley.com/onlineOpenOrder

Please note that authors receive a 25% discount on all Wiley books. Just follow this link to register for your book discount now: http://www.wiley.com/WileyCDA/Section/id-302237.html.

Thank you for supporting the journal!

Yours sincerely,

(42)

ANEXO B: Carta aceite do artigo 2

--- Mensagem encaminhada ---

De: Ramires Tibana <ramiires@hotmail.com>

Data: 9 de abril de 2013 17:24

Assunto: Artigo aprovado para publicação - revista einstein

Para: Jonato Prestes <jonatop@gmail.com>

> From: revista@einstein.br

> To: ramiires@hotmail.com

> Subject: Artigo aprovado para publicação - revista einstein

> Date: Tue, 9 Apr 2013 06:13:01 -0300

>

> São Paulo, 9 de abril de 2013.

>

>

> Ilmo(a). Sr(a). Ramires Alsamir Tibana,

>

>

> Comunicamos que o artigo Idosas com síndrome

metabólica apresentam maior risco cardiovascular e menor

força muscular relativa, protocolo número AO-2666, foi

aceito para publicação na seção Artigo Original em 9 de

abril de 2013 e será publicado em uma próxima edição da

revista einstein.Gratos pela sua valiosa contribuição

esperamos poder contar no futuro com o envio de outros

trabalhos.

>

> Dispomo-nos.

>

> Atenciosamente,

>

(43)

> Prof. Dr. Sidney Glina Prof.ª Dr.ª Conceição Aparecida de

M. Segre

(44)

ANEXO C: Carta de aprovação do projeto ao comitê de ética

(45)

ANEXO D: Artigos publicados relacionados ao projeto

Autores / Títulos

Nome do

periódic

o

Qualis da Capes

Indexação

Farias, DL; Teixeira, TG; Tibana, RA; Balsamo ,S; Prestes, J. A força de preensão manual é preditora do desempenho da força muscular de membros superiores e

inferiores em mulheres sedentárias.

Motricidade (Santa Maria da

Feira)

B1 Scielo

Tibana, RA; Tajra, V; César, D; Farias, DL; Teixeira, TG; Prestes, J. Comparação da força muscular entre mulheres brasileiras com e sem síndrome metabólica.

ConScientia

e Saúde B2 LILACS

Tibana, RA; Teixeira, TG; Farias, DL; Silva, AO; Madrid, B; Vieira, A; Franz, CB; Balsamo, S; Souza

Junior, TP; Prestes, J. Relação da circunferência do pescoço com a força muscular relativa e os fatores de

risco cardiovascular em mulheres sedentárias.

Einstein

(46)

ANEXO E: Artigos publicados relacionados aos projetos do grupo

Autores / Títulos

Nome do

periódic

o

Qualis da Capes

Indexação

Effects of Resistance Exercise on 24-h Blood Pressure in Middle Aged Overweight and Obese Women.

Internationa l Journal of

Sports Medicine

A1 PubMed

Souza, JC; Tibana, RA; Sousa, NMF; Souza, VC; Karnikowski, MGO; Prestes, J; Campbell, C. Association of

cardiovascular response to an acute resistance training session with the ACE gene polymorphism in sedentary

women: a randomized trial.

BMC Cardiovascul ar Disorders

A2 PubMed

Pereira, GB ; Tibana, RA; Navalta, J; Sousa, NMF; Córdova, C; Souza, VC; Nóbrega, OT; Prestes, J; Perez, SEA. Acute

effects of resistance training on cytokines and osteoprotegerin in women with metabolic syndrome.

Clinical Physiology

and Functional

Imaging

B1 PubMed

Tibana, RA; Balsamo, S. ; Prestes, J. Associação entre força muscular relativa e pressão arterial de repouso em mulheres

sedentárias.

Revista Brasileira de

Cardiologia B3 LILACS

Tibana, RA; Prestes, J. Treinamento de força e síndrome metabólica: uma revisão sistemática.

Revista Brasileira de

Cardiologia B3 LILACS

Tibana, RA; César, D; Tajra, V; Vieira, A; Franz, CB; Pereira, GB; Prestes, J. Avaliação da pressão arterial em mulheres sedentárias e sua relação com a força muscular

Revista Brasileira em Promoção da

Saúde

Imagem

Figura 1  –  Fases do Counter Movement Jump, adaptado de Linthorne (2001).
Tabela  1.  Parâmetros  antropométricos,  pressóricos  e  bioquímicos  em  mulheres  com  e  sem  síndrome  metabólica (SM)
Tabela 2. Correlações  entre as variáveis  com  a força muscular relativa em  mulheres com  e sem síndrome  metabólica (SM)
Figura 1  –  Força Muscular Relativa de mulheres com e sem SM e fatores de risco cardiovascular

Referências

Documentos relacionados

A partir desta afirmação o proposto trabalho tem como objetivo analisar a crescente geração de emprego e renda a partir da avicultura desenvolvida pela empresa Guaraves Alimentos

Muito embora a eficiência da membrana de UF utilizada neste estudo tenha sido baixa para turbidez, isso não invalida os resultados obtidos, pois além de apresentarem

Avanços no conhecimento dos mecanismos que estão envolvidos nesta resposta inflamatória têm permitido o desenvolvimento de outras terapêuticas com objetivo

Para que o estudante assuma integralmente a condição de cidadão é preciso dar-lhe voz. Sendo o diálogo, portanto, fundamental para a cidadania, o professor de Ciências deve buscar

A ideia de organizar este livro começou em Brasília, por oca‑ sião do lançamento do livro A clínica gestáltica com crianças – Caminhos de crescimento, organizado por

Importante registrar e reconhecer a iniciativa do Estado do Ceará e a respectiva melhoria dos seus indicadores educacionais, conforme apresentado na justificativa

13 Além dos monômeros resinosos e dos fotoiniciadores, as partículas de carga também são fundamentais às propriedades mecânicas dos cimentos resinosos, pois

cisalhamento na linha de cola após o tratamento térmico, para este adesivo, foram associados principalmente a redução na adesão química, devido a diminuição do número