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(1)

Biblioteca Pública

é

Biblioteca Escolar?

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Carminda

Nogueira

de Castro

Ferreira"UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

C o n s i d e r a ç õ e s s o b r e o s o b j e t i v o s d a s B i b l i o t e c a s P ú b l i c a s e d a B i b l i o t e c a E s c o l a r e a d i v e r s i d a d e d o s s e u s r e s p e c t i v o s " d e v e r s e r " . E m c o n d i ç õ e s e s p e c i a i s , a c e i t a - s e a fu s ã o d a s d u a s b i b l i o t e c a s n u m a s ó : a B i b l i o t e c a C o m u n i t á r i a .

N

a Era do Planejamento, conside-rado hoje quase como a fórmula mágica para solucionar os pro-blemas mais complexos, muito se dis-cute sobre objetivos. A "previsão me-tódica" de uma ação a ser realizada e a "racionalização dos meios" para atingir determinados fins apresenta-se hoje, em todos os setores da vida humana, como exigência básica. Os fins a serem atingidos assumem im-portância capital como força centrípe-ta de todas as ações, condicionando, qualificando e classificando toda

a

atividade para a qual foi, metodica-mente, prevista uma ação através de determinados meios. Assim, a deter-minação clara, precisa e correta dos objetivos é hoje considerada como exigência prévia fundamental em qualquer atividade e a condição neces-sária para definir a sua verdadeira razão de ser, ou melhor, o seu "deve!

ser" .

Qual seria, então, o dever ser d( uma biblioteca pública e o de um,

'Doutora em Letras pela Universidade de

Coirn-bra, Portugal; Professora do Depro. de

Biblio-teconomia da Fac. de Filosofia de Catanduva,

~ SP.

(2)

Carminda Nogueira de Castro Ferreira

UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

i b l i o t e c a escolar? Seria o mesmo pa- . vos~ Contudo se estes objetivos não a ambas? forem perfeitamente claros, a' árdua,

O dever ser

complexa, mas extremamente

rele-da Biblioteca

Pública

v~n~e .tarefa da ava1i~çãod~efi~ieficiae oderá parecer redundância o chamar efIcacIa dos seus ~er~Iços ficará funda.

atenção para os objetivos da biblio- men~almente preJudIcada.

eca pública, tão citados e discutidós Um grupo de e~tudos da London

êm

e l e s sido em reuniões e congres- a-?d Home Countries B~anch of the os 4. Mas nem por serem muito Llbrarx AssocIat~on pubhcou u~a

p e

-epetidos certos conceitos perdem sua c1araç~o. sobre flll,ah?ades e objetivos orça e oportunidade. A avaliação em das bIbhotecas publIcas,. c,?nsIderan-rofundidad~ dos serviços prestados do-os como o aspecto mais

Importan-e l a biblioteca pública só será p o s s í v e l te a ser levad?, em .co~ta ao se fazer e nos ativermos a normas estabeleci- uma correta avahaçao de

resulta-as e reconhecidresulta-as ou, p e l o menos, a dos" 2. ~s fina~idades expressas na oções amplamente aceitas e relacio- Declaraçao estao I?erfeItamente de adas com a q u e l e s objetivos e fun- acor~? co~ o ~amfesto da UNES-ões. Nesse sentido, existe um docu- C 0 o ! ja ent~o .revrstas ~ a~l'ovadas pela ento-base, alvo de muitos estudos . Seção ?e ~lbhotecas Pub.h~as da FIAB. ue ainda não lhe esgotaram o tema, O~ objetivos foram deftmdos nos se-ntitulado "Manifesto da UNESCO guinres termos:

obre a Biblioteca Pública" 5. Estão a) estimular o desenvolvimento pes-oje definidos por esse documento, a soal e proporcionar meios, tanto ível internacional, o p a p e l da biblio- ao indivíduo quanto ao gr~po, eca pública, os seus objetivos e o seu em todas as etapas do ensino,

'dever ser. para que eles possam vencer o

°

referido Manifesto proclama a abismo existente entre o conheci-confiança da UNESCO na biblioteca rnento individual e o saber

uni-ública como força em prol da educa- versal;

-ção, da cultura, da infrmação e como b) oferecer ao indivíduo e ao grupo, linstrumento indispensável para pro- com rapidez e profundidade ne-mover a paz e a compreensão entre os cessárias informações exatas, es-povos e as nações .. A biblioteca é ..•.( pecialmente as que se referem. "o céntro cultural naturalda.comuni_ aos temas de interesse atual; dade" que permite a todo e qualquer c) ser o centro principal da vida cidadão obter com facilidade os livros cultural e promover uma maior e ou quaisquer outros documentos gra- mais intensa participação em to-ças aos quais poderá conhecer e com- das as artes, bem como usufrui-'preender melhor os assuntos de cára- Ias e apreciá-Ias mais profunda-ter geral, cultural e prático que lhe mente;

interessem".,\-- d) contribuir e favorecer o emprego '!-Reconhecendo a importância da correto do tempo de lazer do biblioteca· pública no desenvolvimen- indíviduo e proporcionar mate-to cultural e educacional, o Manifes- rial que facilite a distração e a to, frisa que ela deve ter identidade recreação.

z

própria, conservando-se como insti- Além destes objetivos, a Declara-tuição independente,.fiel e seus.objeti- ção subdivide.-.os e apresenta

objeri-10 R. bras. Bibliotecon. Doe. 11(112):9.16, jan./jun. 1978

;"lI

Biblioteca Pública é Biblioteca Escolar?

a) proporcionar materiais que enriqueçam e apóiem o progra-ma de estudos e levem em conta os diversos interesses, aptidões e níveis de maturidade dos

alunos,

b) oferecer elementos que estimu-lem o desenvolvimento do co-nhecimento dos fatos, o gosto literário e a avaliação estética e ética;

c) fornecer uma base suficiente de informação que permita aos alu-nos formularem juízos inteligen-tes em sua vida cotidiana; d) proporcionar materiais que

foca-lizem questões controvertidas, sob pontos de vista opostos, de tal forma que os jovens cidadãos possam exercitar-se, sob a orien-tação de um professor, na prática da leitura e do pensamento crí-ticos;

e) fornecer materiais representati-vos dos vários grupos religiosos, étnicos e culturais bem como suas contribuições para o patri-mônio nacional;

f) colocar os princípios acima da opinião pessoal e a razão acima dos preconceitos na seleção dos melhores materiais, com o objeti-vo de reunir uma grande coleção, realmente adequada aos seus usuários.

Esta visão ampla de uma bibliote-ca escolar, que não limita seus recur-sos ao material impresso, mas usa de todo o tipo e espécie de recursos instrucionais como instrumentos bási-cos necessários ao processo ensino/a-prendizagem, não está ainda suficien-temente implantada em nosso sistema educacional 1. A biblioteca escolar continua a permanecer entre nós, em sua quase totalidade, como um sim-ples repositório de material impresso, . e isso ainda q u a n d o e l e e x i s t e .

vos secundários, propondo, ao mesmo tempo, os meios necessários para atingi-Ios.

Sintetizando, pode-se dizer, de uma maneira bem simples, que os objetivos da biblioteca pública são os seguintes: estimular a Educação, for-necer a Informação, promover a Cul-tura e proporcionar o Lazer "a todo e qualquer membro da comunidade, sem distinção de raça, cor, nacionali-dade, idade, sexo, religião, língua, situação social ou nível de instrução", de modo que a possam utilizar "livre-mente e em igualdade de condições".

Está definido assim o "dever ser" da biblioteca pública. Será mais fácil agora determinar até que ponto os seus serviços satisfazem às necessida-des dos seus leitores atuais e em potencial.

O dever ser

da Biblioteca

Escolar

"Centro de Materiais Educativos", "Centro de Multimeios" ou qualquer outro nome que se lhe atribua, nada acrescentará importância maior à bi-blioteca escolar do que aquela que já lhe tem sido atribuída, desde há muito tempo, nos países desenvolvidos, que

x é a de ser o órgão de apoio a todos e

quaisquer programas educativos. Para atender às exigências desses progra-mas educativos, a biblioteca escolar deverá fornecer toda a espécie e tipo de materiais essenciais à obtenção dos objetivos dos currículos, satisfazendo ao mesmo tempo aos interesses, neces-sidades, aptidões e objetivos dos pró-prios alunos. f..

Na seleção daqueles materiais, de acordo com a Lei Fundamental da

B i b l i o t e c a Escolar, a American Asso-. ciation of School Libraries atribui à . biblioteca escolar as seguintes

respon-sabilidades:

(3)

Carminda Nogueira de Castro Ferreira

12

A American Library Association também fixou os objetivos que devem servir de balizas básicas para o plane-jamento e realização dos programas da biblioteca

UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e s c o l a r :

a) cooperar eficazmente com o pro-grama e s c o l a r no sentido de sa-tisfazer às necessidades dos a l u

-nos, dos mestres, dos pais e de todos os membros da comunida-de e s c o l a r ;

b) proporcionar ao a l u n o os mate-riais e os serviços bibliotecários mais adequados e sugestivos pa-ra o seu d e s e n v o l v i m e n t o e aper-feiçoamento individual;

c) e s t i m u l a r e guiar os alunos em

Novo

d~v~r

ser,

todos os aspectos da l e i t u r a a fim

nova biblioteca

de que nela e l e s encontrem pra- Em vista do que foi exposto, concor-zer e satisfação crescente, e demos com esta premissa: biblioteca aprendam a avaliá-Ia, c u l t i v a n d o p ú b l i c a n ã o é b i b l i o t e c a e s c o l a r .

Con-assim o j u í z o critico; tudo, há muito tempo que uma situa-d) dar oportunidade aos a l u n o s ção t o t a l m e n t e anômala continua a se

para que possam d e s e n v o l v e r in- verificar: organismos com dever ser teresses proveitosos com a expe- diferentes subtituindo-se uns aos ou-riência adquirida na b i b l i o t e c a , tros.

possibilitando-os assim se adap- já em 1959, E t e l v i n a Lima, em

tarem ao meio e adquirirem cos- judicioso trabalho apresentado ao

II

tumes sociais aceitáveis; Congresso B r a s i l e i r o de B i b l i o t e c o n o

-e) ajudar os a l u n o s a utilizarem-se mia, focalizava a falta de b i b l i o t e c a s

com critério dos materiais im- e s c o l a r e s em nosso meio e fazia ver a pressos e audiovisuais da b i b l i o - necessidade de as b i b l i o t e c a s p ú b l i c a s

teca; atuarem como agentes s u p l e t i v o s , su-f) acostumar as crianças a usufrui- gerindo mesmo uma colaboração es-rem das b i b i l i o t e c a s desde a mais treita e fixando algumas diretrizes tenra idade, cooperando assim básicas para que os diversos objetivos

para e s t i m u l a r e desenvolver o pudessem ser conciliados. Na ocasião,

gosto p e l o c o n t í n u o aperfeiçoa- a emérita bibliotecária apresentou as rnento e d u c a c i o n a l e cultural; seguintes propostas:

g) colaborar com os mestres na a) ampliação dos regulamentos das

s e l e ç ã o e no emprego de todos os bibliotecas públicas a fim de

per-tipos de materiais bibliográficos mitir a freqüência de leitores de que sejam úteis aos seus progra- menor idade às salas de l e i t u r a ;

mas de ensino; b) a admissão de pessoal especiali-h) participar, com os diretores e zado para atender aos e s c o l a r e s

mestres, na elaboração de pro- em b i b l i o t e c a s públicas;

gramas destinados ao aperfeiçoa- c) composição de um acervo

ade-R. bras. Bibliotecon. Doe. 11(112):9-16, jan.ljun. 1978

menro p r o fi s s i o n a l e C u l t u r a l do

p e s s o a l da e s c o l a ;

i) .cooperar com outras bibliotecas e com os dirigentes de comunidade no p l a n e j a m e n t o e d e s e n v o l v i _

mento de programas b i b l i o t e c á _

rios de comunidade ou região. Tais objetivos, embora fixados , por uma entidade internacional,

en-quadram-se perfeitamente nos ideais da educação brasileira. Trazem e l e s ,

porém, uma exigência fundamental: a

b i b i l i o t e c a e s c o l a r d e v e , o b r i g a t o n s : m e n t e , e s t a r i n t e g r a d a n o c o n t e x t o c u r r i c u l a r d a e s c o l a a q u e s e r v e .

Biblioteca Pública é Biblioteca Escolar?

a) falta de p e s s o a l realmente capa-citado para satisfazer aos duplos objetivos fixados para serviços e programas diferentes;

b)

a localização, por vezes inconve-niente, das bibliotecas quer para público em geral quer para os alunos;

c) a pobreza e/ou inadequação do acervo às necessidades específi-cas de ambos os tipos de usuá-nos;

d) os entraves, típicos aos países em desenvolvimento, que impedem o crescimento de cada uma des-sas bibliotecas.

quado à prestação dos novos serviços;

d) elaboração de normas adequa-das ao atendimento propriarnen-te dito:

e) serviço de relações públicas no setor de atendimento a escolares; f) empréstimo domiciliar;

g) colaboração com os estabeleci-mentos de ensino através de ser-vicos de extensão bibliotecária;

h) colaboração com os professores-Etelvina Lima não deixou de sa-lientar a necessidade de se criar, em número cada vez maior, "bibliotecas escolares, bem aparelhadas, para dar aos adolescentes a oportunidade de

uma educação integral, condição in-

Biblioteca Pública

dispensável ao progresso de nosso

não é

País." ~odavia, vinte anos já se p,assa-

Biblioteca Escolar

ram e ainda estamos sem as desej adas

bibliotecas escolares... Escusa maiores justificativas a conclu-Com as adptações inteligentes são a que chegamos. A avaliação dos propostas naquele trabalho, a biblio- serviços de uma biblioteca determina teca pública passaria a ter outro "de- até que ponto seus objetivos foram ver ser" e outros objetivos. Não mais atingidos. Por isso, viemos insistindo seria biblioteca pública - seria biblio- na definição dos objetivos, tanto da teca escolar ou, muito mais, b i b l i o t e c a biblioteca pública quanto da escolar,

c o n j u n t a c o m u n i t á r i a . a fim de que ficasse bem claro o Esta idéia já foi posta em prática seguinte: s e o s o b j e t i v o s m u d a m , a / t e

-nos Estados Unidos, no começo do r a - s e t a m b é m o d e v e r s e r .

século XX, quando uma estreita cola- Sem objetivos claramente defini-boração passou a existir entre os dois dos não se pode avaliar a eficácia dos tip~s. de bibliotecas. A pública respon- serviços. Para esta eficácia contribuem sablhzava-se pela orientação e rnanu- diversos fatores que sofrem profunda tenção da escola'! e, reciprocamente, a alteração, dependendo dos objetivos escolar atuava como biblioteca

públi-

estabelecidos para cada tipo de biblio-ca abrindo suas portas à comunidade teca. São eles:

em horários convenientes. Os resulta- a) a existência de um acervo abundan-d~s daquelas experiências, todavia, te e adequado às necessidades e

â

ao foram animadores; os objetivos características do grupo usuário

os dois tipos de bibliotecas não

10-

(grupo esse bem definido na biblio-graram ser atingidos. teca escolar);

Muitos foram' os motivos do b) a facilidade de acesso ao material e insucesso; os principais, e facil- à informação (facilidade essa bas-mente compreensíveis, foram os tante relativa na biblioteca escolar): seguintes: c) a presença de pessoal capacitado

(4)

Carminda Nogueira de Castro Ferreira

(que exige um treinamento especia-lizado na biblioteca escolar); d) a adaptação conveniente das

insta-lações (sendo que a biblioteca esco-lar tem exigências todas especiais).

áreas urbanas. Uma preparação esps, cial foi então dispensada ao pessoal destinado a servir ao novo tipo de biblioteca com duplo serviço; do mes-mo modo, as responsabilidades, Os

" serviços e os horários foram cuidado_

E posslvel

sarnente estudados e divididos.

a bi~lioteca

É

importante salientar que não

conlunta?

foram instalados serviços de funções Convém citar uma experiência diversas com pessoal e acervos

insufi-relatada pelo bibliotecário-chefe da cientes ou inadequados, mas

UTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

i n s t a l o u _

Biblioteca Nacional de Singapura, s e u m a i n s t i t u i ç ã o n o v a , represenrsj-, Rasu Ramachandran6, levada a cabo do e servindo, de forma adequada e no Hawai. Ali foram instaladas várias simultânea, aos interesses da escola e bibliotecas públicas conjuntas que da comunidade.

passaram a oferecer serviços integrais

O

ponto vital no planejamento da que-de biblioteca, recursos audiovisuais e Ia 'experiência residiu nas condições informativos. exigidas para a instalação e constru-Para uma população total de 800

ção

de cada uma das bibliotecas. Elas mil habitantes, o Hawai dispõe de

215

foram implantadas:

bibliotecas escolares e 40 públicas, a) em comunidades rurais, relativa-alcançando assim um percentual satis- mente pequenas, onde não se fatório de acordo com os padrões previa grande crescimenro demo-internacionais. Elas são subordinadas gráfico;

ao Departamento de Educação e cons- b) em comunidades dotadas de vias tituern o sistema nacional de bibliote- de fácil acesso destinadas a per-cas. O referido órgão é integrado por mitir a livre movimentação de seis departamentos que estão sob a estudantes e de público em geral; direção de um bibliotecário e todos os c) em comunidades dotadas de um serviços técnicos são também ali cen- centro escolar localizado

relati-tralizados. vamente próximo do núcleo de

No final da década de 60, surgiu atividades de maior importância uma nova política visando oferecer comunitária e facilmente acessí-melhores serviços. Foram então insta- vel tanto a adultos como a esco-ladas bibliotecas destinadas tanto aos lares, dispondo inclusive de esta-escolares e universitários quanto

à

cionamento;

comunidade em geral. Atendidas por d) em comunidades que demons-um mesmo pessoal, dispunham de um trassem a necessidade daquele acervo comum. O planejamento desse tipo de biblioteca e que permitis-novo serviço não se fundou em razões sem o uso eficaz de carros-de carência ou de ordem econômica biblioteca, centros e salas de lei-(como é o nosso caso), mas apenas no tura ou outros métodos de exten-desejo de se utilizar um acervo único são bibliotecária;

de maneira mais eficaz possível e e) em comunidades que se propuse-tornar também a prestação de serviços ram a colaborar efetivamente mais eficiente e ampla, de modo a com os programas a serem de-atingir os habitantes afastados das senvolvidos e que

proporciona-14 R. bras. Bibliotecon. Doe. 11(112):9-16, jan.ljun. 1978

UFPR -Be/SA

BIBLIOTECA

Biblioteca Pública é Biblioteca Escolar?

vam um mínimo aceitável de por todos os alunos quando começam condições para alojar e manter o a utilizar as bibliotecas públicas após pessoal especializado dos servi- deixarem as escolas.

ços bibliotecários; E este, realmente, um tipo de"

f)

em comum id da es onde os pro es-f biblioteca funcional. e dinâmica.- 1 Ela to id d d pode cumpnr sua açao cultura pro-sores

.

e as au n

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eram I' . d d d

t pu sora na cornunida e, es e que apolO e cooperaçao su IClen es . luci d ..,.

d I bi bli t sejam so uciona os os inevitaveis pro-para esenvo ver a I 10 eca blemas ori

f .

de

i

Ioca.lemas resses existentesonundos.' dos con litosentre esco a e comu-I e mte-Evidentemente, o tipo de biblioteca nidade. Mas, também, d e s d e q u e s e

-implantado, a par de algumas desvan- j a m o b s e r v a d a s a s c o n d i ç õ e s n e c e s s â

-tagens, apresentou muitos pontos po- r i a s à s u a i n s t a l a ç ã o acima elencadas. sitivos e interessantes. Evitam-se du- Veremos, então, a biblioteca pú-plicações desnecessárias e onerosas, blica e a biblioteca escolar se associa-facilitando assim a melhor utilização e rem, não mais como dois órgãos inde-integração do pessoal especializado e pendentes, mas como duas seções de do material audiovisual. Foram, tam- um todo harmonioso, consagrando-se bém, eliminados os naturais proble- totalmente, e com todos os seus recur-mas de adaptação' experimentados 80S, para um único fim.

REFERÊNCIAS BI BLIOGRÁFICAS

1 - CARVALHO, Alzira Eeko F. de; FER-REIRA, Carminda Nogueira de Cas-tro; BUENO, Nancy. Projeto de pes-quisa sobre bibliotecas escolares do Município de São Paulo. CONGRES-SO BRASILEIRO DE BIBLIOTECO-NOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9., Porto Alegre, 3 e 8 jul. 1977.A n a i s d o 9" C o n g r e s s o B r a s i l e i r o s e V . J o r n a d a S u l - R i o - G r a n d e n s e d e B i -b l i o t e c o n o m i a . Porto Alegre, 1977, V. 1, p. 296.315.

2 - GARNER; Frank M. Finalidades y objec-tivos de Ias bibliotecas públicas. b o l e -t i n d e l a i i l n e s c o p a r a I a s B i b l i o t e c a s , Paris, 27 (4): 186-97, 1975. 3 - LIMA, Etelvina. A t e n d i m e n t o d e e s c o l a

-r e s e m b i b l i o t e c a s p ú b l i c a s . Belo Ho-rizonte, 1959. Trab. apreso ao 2°

Congresso Brasileiro de Biblioteco-nomia, 1959.

4 - MACEDO, Neusa Dias de. B i b l i o t e c a s p ú b l i c a s : t e - e x a m e d e s e u s o b j e t i v o s e o p r o b l e m a d o a t e n d i m e n t o a o e s c o l a r . Santo André, 1976. Trab. apreso ao II Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo e IV Encontro de Bibliotecas Públicas do Interior do Estado de São Paulo, 1976.

5 - MANIFESTO de Ia Unesco sobre Ia biblioteca pública. B o l e t i n d e I a U n e s c o p a r a I a s B i b l i o t e c a s , 26 (3): 250-4, 1968.

6 - RAMACHADRAN, Rasu. La noción de biblioteca escolar en Hawai. B o l e t i n d e I a U n e s c o p a r a I a s B i b l i o t e c a s , Paris, 28 (4): 213-9, 1974.

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