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Legislação Ambiental para Delegado da PC CE. Prof. Rodrigo Mesquita. Artigo 225 da Constituição Federal de de 21

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Legislação Ambiental para Delegado da PC CE

Artigo 225 da Constituição Federal de 1988

Prof. Rodrigo Mesquita

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Sumário

SUMÁRIO 2

1. INTRODUÇÃO 3

2. CF/88: ARTIGO 225, CAPUT 3

3. CF/88: ARTIGO 225, § 1º E INCISOS 5

4. CF/88: ARTIGO 225, § 1º, INCISO I 5

5. CF/88: ARTIGO 225, § 1º, INCISO II 5

6. CF/88: ARTIGO 225, § 1º, INCISO III 5

7. CF/88: ARTIGO 225, § 1º, INCISO IV 6

8. CF/88: ARTIGO 225, § 1º, INCISO V 6

9. CF/88: ARTIGO 225, § 1º, INCISO VI 6

10.CF/88: ARTIGO 225, § 1º, INCISO VII 7

11.CF/88: ARTIGO 225, § 2º 8

12.CF/88: ARTIGO 225, § 3º 8

13.CF/88: ARTIGO 225, § 4º 8

14.CF/88: ARTIGO 225, § 5º 9

15.CF/88: ARTIGO 225, § 6º 9

16.CF/88: ARTIGO 225, § 7º 10

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR RODRIGO MESQUITA 11

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR RODRIGO MESQUITA 15

GABARITO 18

RESUMO DIRECIONADO 19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21

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1. Introdução

A Constituição Cidadã, promulgada em 05 de outubro de 1988, trouxe em seu corpo, pela primeira vez na história do Constitucionalismo Brasileiro, no Título VIII, referente à ordem social, o Capítulo VI com regras específicas dedicadas à proteção do meio ambiente.

2. CF/88: Artigo 225, caput

O caput do art. 225 estabelece que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. O professor José Afonso da Silva entende que esse dispositivo representa a “norma princípio ou norma matriz, substancialmente reveladora do direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”.1 O termo “todos” se refere às pessoas naturais, homens e mulheres, crianças, adultos e idosos, de nacionalidade brasileira, bem como aos estrangeiros residentes no país ou não, e também aos índios. Em outras palavras, os seres humanos foram colocados no centro do referido direito fundamental, pois “tudo gira ao seu redor”, conforme apregoa Ari Alves de Oliveira Filho.2

Dessa forma, pelo já exposto, o direito fundamental assegurado pelo legislador constituinte originário, é o dos homens poderem usufruir ao “meio ambiente ecologicamente equilibrado, considerado um “bem de uso comum do povo” e essencial para se atingir uma vida saudável e digna. Anderson Furlan e William Fracalossi apontam que “sadia qualidade de vida não é apenas ausência de doenças. Para que o ser humano alcance esta condição de bem viver é mister que a água, o solo, a flora, o ar, e fauna, entre outros fatores ambientais, estejam devidamente equilibrados.”3 O meio ambiente é considerado um bem difuso, pertencente a toda coletividade.

Com efeito, Pedro Lenza, ao se debruçar sobre o referido direito, entende esse “como direito humano de terceira dimensão, estando o homem inserido na coletividade e, assim, titular dos direitos de solidariedade”.4

À vista do exposto, em regra, o meio ambiente ecologicamente equilibrado não está na esfera de titularidade do Poder Público e nem do particular, sendo um bem de titularidade difusa. A manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado torna-se essencial para a preservação da espécie humana, uma vez que ele é fundamental à sadia qualidade de vida, sendo, pela linguagem precisa do Professor Paulo de Bessa Antunes,

1 SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 9ª ed. São Paulo: Malheiros, 2011, p. 54.

2 FILHO, Ari Alves de Oliveira. Responsabilidade civil em face dos danos ambientais. Rio de Janeiro: Forense, 2009, p. 49.

3 FURLAN, Anderson; FRACALOSSI, William. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p.158.

4 LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 15ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2012, p. 1087.

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“uma condição para o exercício da dignidade humana”,5 e, por isso, imposto a toda coletividade das “presentes”

e “futuras gerações” o dever fundamental e solidário de lutar pela defesa e preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado. Tal obrigação determinada às gerações presentes denota uma clara alusão ao princípio do desenvolvimento sustentável. Ari Alves de Oliveira Filho sustenta que com esse princípio há a possibilidade de se “equacionar o aprimoramento tecnológico que em muito irá favorecer o homem, mas mantendo o equilíbrio junto ao meio ambiente”.6 No que se refere às futuras gerações, houve uma preocupação do Constituinte Originário em relação à necessidade de guardar parcela suficiente de recursos ambientais para a manutenção da sadia qualidade de vida daqueles que ainda não se encontram entre nós, num claro pacto intergeracional, com objetivo de resguardar o futuro da humanidade. A concepção desse contrato não se restringe à geração seguinte, mas a vindouras e indeterminadas gerações.7 Em outros termos, Patryck de Araújo Ayala alerta que “o homem de hoje é o responsável pelo próprio futuro, pelo futuro do próximo e pelo futuro daquele que está distante, sendo essa a identidade constitucional da solidariedade intergeracional expressa no art. 225, caput, da CRB de 1988”.8

O caput do art. 225 impõe à coletividade e também ao Poder Público, seja o Executivo, Legislativo ou Judiciário, o dever fundamental de defender e preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado.

5 ANTUNES, Paulo de Bessa. Manual de direito ambiental. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2012, p.21.

6 FILHO, Ari Alves de Oliveira. Responsabilidade civil em face dos danos ambientais. Rio de Janeiro: Forense, 2009, p. 56.

7 FURLAN, Anderson; FRACALOSSI, William. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p160.

8 AYALA, Patryck de Araújo. A proteção jurídica das futuras gerações na sociedade do risco global: O Direito ao futuro na ordem Constitucional Brasileira. In: FERREIRA; LEITE; BORATTI (Org.). Estado de direito ambiental: tendências. 2ª ed.

Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010, p. 339.

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3. CF/88: Artigo 225, § 1º e incisos

O §1º, e incisos I/VII, do art. 225, na visão do professor José Afonso da Silva, “estatuem sobre os instrumentos de garantia da efetividade do direito enunciado no caput do artigo”.9 Trata-se de incumbências direcionadas ao Poder Público de forma ampla para assegurar a efetividade do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

4. CF/88: Artigo 225, § 1º, inciso I

O inciso I, do §1º, do art. 225, estabelece a incumbência ao Poder Público de “preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas”.

5. CF/88: Artigo 225, § 1º, inciso II

O inciso II, do §1º, do art. 225, impõe ao Poder Público o dever de “preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético”. O Poder Público, em sua atuação, deve sempre se pautar em medidas que preservem, restaurem e promovam o manejo das espécies e ecossistemas, bem como fiscalizar as entidades de pesquisa e as que promovam a manipulação de material genético, a fim de realizar o direito fundamental inscrito no caput do art. 225, da Constituição Federal de 1988.

6. CF/88: Artigo 225, § 1º, inciso III

O inciso III, do §1º, do art. 225, refere-se aos espaços territoriais especialmente protegidos (ETEP), que serão criados por determinação Constitucional em todas as unidades da federação, por iniciativa do Poder Público, sendo a alteração e a supressão deles permitida somente através de Lei, sendo ainda proibida qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem a proteção dessas áreas. No que tange ao citado dispositivo constitucional, as unidades de conservação da natureza são tidas como espécies do gênero ETEP, podendo ser de Proteção Integral ou de Uso Sustentável, ambas previstas na Lei nº 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Não obstante, os espaços territoriais previstos constitucionalmente não se resumem as unidades de conservação da natureza. As áreas de preservação permanente (APP), a reserva legal, os jardins zoológicos e

9 SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 9ª ed. São Paulo: Malheiros, 2011, p.54.

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botânicos, os hortos florestais, as zonas de amortecimento, os corredores ecológicos, as reservas da biosfera, as terras indígenas, os territórios quilombolas, bem como as áreas do patrimônio nacional são espécies do gênero espaços territoriais criados pelo poder público, que visam assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.10 Ressalto que os trechos do território nacional que foram alçados ao status de patrimônio nacional tiveram sua definição (delimitação) na Assembleia Nacional Constituinte.

7. CF/88: Artigo 225, § 1º, inciso IV

Um dos instrumentos mais importantes de defesa e controle prévio da qualidade ambiental encontra amparo Constitucional no inciso IV, do §1º, do art. 225, sendo, portanto, de incumbência do Poder Público, na figura da Administração Pública ambiental, “exigir, na forma da Lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”. O instrumento de efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (EPIA) deve ser realizado de forma prévia, sendo ainda público. É exigido nos casos em que a instalação de obra ou atividade for potencialmente causadora de “significativa” degradação ambiental.

Assim sendo, dentro do procedimento de licenciamento ambiental, não é qualquer obra ou atividade que necessita da realização de Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EPIA), a ser exigido pelas entidades e órgãos ambientais, para que seja autorizada a instalação de uma obra ou atividade.

8. CF/88: Artigo 225, § 1º, inciso V

Pela dicção do inciso V, do §1º, do art. 225, o Poder Público deve “controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente”. As Leis nº 7.802/1989 – Lei de Agrotóxicos – e nº 11.105/2005 – Lei de Biossegurança – são exemplos de regulamentação infraconstitucional por parte do Poder Legislativo a realizar o dispositivo Constitucional.

9. CF/88: Artigo 225, § 1º, inciso VI

No que se refere ao ensino e à conscientização pública para preservação do meio ambiente, ao Poder Público foi conferida pelo legislador constituinte originário a incumbência de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino, consoante ao disposto no inciso VI, do §1º, do art. 225, que foi regulamentado pela Lei nº 9.795/1999, instituidora da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).

10 FURLAN, Anderson; FRACALOSSI, William. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 166-167.

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10. CF/88: Artigo 225, § 1º, inciso VII

O inciso VII, do §1º, do art. 225, estabelece que para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. A parte final do inciso VII, do §1º, do art. 225, proíbe o tratamento cruel aos animais.

Referido dispositivo Constitucional serviu de fundamentação para que o STF declarasse a inconstitucionalidade de leis que regulamentavam rinhas de galos. No que tange às rinhas de galos e a crueldade contra animais, colaciono, abaixo, in verbis, o trecho do informativo 628 do STF, que dispõe sobre a declaração de inconstitucionalidade da Lei nº 2.895/98, do Estado do Rio de Janeiro:

RINHAS DE GALOS” E CRUELDADE CONTRA ANIMAIS

Por entender caracterizada ofensa ao art. 225, § 1º, VII, da CF, que veda práticas que submetam os animais a crueldade, o Plenário julgou procedente pedido formulado em ação direta ajuizada pelo Procurador-Geral da República para declarar a inconstitucionalidade da Lei fluminense 2.895/98. A norma impugnada autoriza a criação e a realização de exposições e competições entre aves das raças combatentes (fauna não silvestre). Rejeitaram-se as preliminares de inépcia da petição inicial e de necessidade de se refutar, artigo por artigo, o diploma legislativo invocado. Aduziu-se que o requerente questionara a validade constitucional da integridade da norma adversada, citara o parâmetro por ela alegadamente transgredido, estabelecera a situação de antagonismo entre a Lei e a Constituição, bem como expusera as razões que fundamentariam sua pretensão. Ademais, destacou-se que a impugnação dirigir-se-ia a todo o complexo normativo com que disciplinadas as

“rinhas de galo” naquela unidade federativa, qualificando-as como competições. Assim, despicienda a indicação de cada um dos seus vários artigos. No mérito, enfatizou-se que o constituinte objetivara assegurar a efetividade do direito fundamental à preservação da integridade do meio ambiente, que traduziria conceito amplo e abrangente das noções de meio ambiente natural, cultural, artificial (espaço urbano) e laboral. Salientou-se, de um lado, a íntima conexão entre o dever ético-jurídico de preservação da fauna e o de não incidência em práticas de crueldade e, de outro, a subsistência do gênero humano em um meio ambiente ecologicamente equilibrado (direito de terceira geração).

Assinalou-se que a proteção conferida aos animais pela parte final do art. 225, § 1º, VII, da CF teria, na Lei 9.605/98 (art. 32), o seu preceito incriminador, o qual pune, a título de crime ambiental, a inflição de maus-tratos contra animais. Frisou-se que tanto os animais silvestres, quanto os domésticos ou domesticados — aqui incluídos os galos utilizados em rinhas — estariam ao abrigo constitucional. Por fim, rejeitou-se o argumento de que a “briga de galos” qualificar-se-ia como atividade desportiva, prática cultural ou expressão folclórica, em tentativa de fraude à aplicação da

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regra constitucional de proteção à fauna. Os Ministros Marco Aurélio e Dias Toffoli assentaram apenas a inconstitucionalidade formal da norma. Precedentes citados: RE 153531/SC (DJU de 13.3.98); ADI 2514/SC (DJU de 3.8.2005); ADI 3776/RN (DJe de 29.6.2007). ADI 1856/RJ, rel. Min.

Celso de Mello, 26.5.2011. (ADI-1856)

11. CF/88: Artigo 225, § 2º

O §2º, do art. 225, determina que “aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da Lei”.

12. CF/88: Artigo 225, § 3º

Quanto às responsabilidades em matéria ambiental, o §3º, do art. 225, determina que “as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”. Tal particularidade Constitucional encontra-se regulamentada pela legislação ambiental infraconstitucional, a saber: Lei nº 9.605/1998, que dispõe sobre a responsabilidade penal e também de uma parcela da responsabilidade admi- nistrativa, sendo essa prevista somente nos artigos 70/76; Decreto federal nº 6.514/2008, referente aos ilícitos administrativos; e a Lei nº 6.938/1981, que, dentre outros assuntos, regulamenta em seu art. 14, §1, a responsabilidade civil por dano ambiental, pautada no risco integral assumido pelos empreendedores, e, portanto, apurável de forma objetiva no Direito Ambiental pátrio. Em outras palavras, para se apurar a responsabilidade civil por dano ambiental, é irrelevante o questionamento sobre a existência de dolo ou culpa.

No que se refere à pessoa jurídica, a Constituição de 1988 prevê, também, a responsabilização criminal da pessoa jurídica.

13. CF/88: Artigo 225, § 4º

O §4º, do art. 225, elevou a Floresta Amazônica Brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira ao nível de patrimônio nacional, e determinou que sua utilização far-se-á, na forma da Lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

Isto posto, o legislador constituinte originário declarou tais trechos do território nacional como de especial proteção e reconheceu a importância de se protegê-los com mais urgência, devido ao fato de serem mais sensíveis e possuírem uma riquíssima biodiversidade que necessita de maior rigor no seu uso e preservação.

Entretanto, nada impede que haja propriedade privada em áreas abrangidas por esses biomas e áreas

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consideradas pelo Constituinte como patrimônio nacional. O STF se pronunciou sobre o assunto no RE n°

134.297/1995, e relatoria do Ministro Celso de Mello, ensinando que:

A norma inscrita no art. 225, §4º, da Constituição deve ser interpretada de modo harmonioso com o sistema jurídico consagrado pelo ordenamento fundamental, notadamente com a cláusula que, proclamada pelo art. 5º, XXII, da Carta Política, garante e assegura o direito de propriedade em todas as suas projeções, inclusive aquela concernente à compensação financeira devida pelo Poder Público ao pro- prietário atingido por atos imputáveis à atividade estatal. O preceito consubstanciado no art. 225, §4º, da Carta da República, além de não haver convertido em bens públicos os imóveis particulares abrangidos pelas florestas e pelas matas nele referidas, também não impede a utilização, pelos próprios particulares, dos recursos naturais existentes naquelas áreas que estejam sujeitas ao domínio privado, desde que observadas as prescrições legais e respeitadas as condições necessárias à preservação ambiental.

14. CF/88: Artigo 225, § 5º

Quanto às terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, o §5º, do art. 225, determina que elas sejam indisponíveis quando necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

15. CF/88: Artigo 225, § 6º

No que se refere à energia nuclear, o §6º, do art. 225, determina que “as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em Lei federal, sem o que não poderão ser instaladas”. Essa norma guarda pertinência com a política nuclear a ser desenvolvida pela União, uma vez que o art. 21, inciso XXIII, estabelece competência para a União explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados. O mesmo dispositivo, em sua alínea “d”, dita que a responsabilidade civil por danos nucleares é objetiva. Em outras palavras, os danos resultantes de serviços e instalações nucleares serão suportados pela União, tendo em vista que o legislador constituinte originário assumiu o risco integral por tais atividades e obrigou a reparação sem que haja o questionamento quanto à culpa.

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16. CF/88: Artigo 225, § 7º

O § 7º é fruto da Emenda Constitucional nº 96/2017 e estabelece que para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 21511 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.

11 Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

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Questões comentadas pelo professor Rodrigo Mesquita

1. (FCC-PGE-RN-PROCURADOR DO ESTADO DE TERCEIRA CLASSE-2014) Segundo a Constituição Federal,

a) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, facultando-se ao Poder Público defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

b) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

c) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso especial do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

d) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso especial do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se apenas à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

e) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso especial do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se apenas ao Poder Público o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações

RESOLUÇÃO: O examinador desejou saber se você estudou e guardou o conteúdo do caput, do art.225, da Constituição Federal de 1988, reproduzido a seguir: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.” Desta forma, o gabarito é a letra “b”.

Resposta: Letra B

2. (FCC-PGE-BA-ANALISTA DE PROCURADORIA-ÁREA DE APOIO JURÍDICO-2013) De acordo com a Constituição Federal brasileira, é INCORRETO afirmar:

a) São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

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b) As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

c) Ao Poder Público incumbe definir, em todas as unidades da Federação, os espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas por meio de portarias e regulamentos.

d) As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

e) A Floresta Amazônica brasileira é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

RESOLUÇÃO: O examinador desejou saber se você estudou e guardou o conteúdo do art.225, da Constituição Federal de 1988, em especial, seu § 1º, III, reproduzido a seguir: “Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.” Desta forma, é fundamental o conhecimento do mencionado dispositivo específico para a resolução da questão.

Resposta: Letra C

3. (FCC-PGE-SP-PROCURADOR DO ESTADO-2009)

Pelo disposto na Constituição Federal, em especial no seu artigo 225, e na Lei Federal n o 9.605/98, as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,

a) dependendo a obrigação de reparação dos danos causados da comprovação da existência de dolo, quando se tratar de pessoa física.

b) independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

c) dependendo a obrigação de reparação dos danos causados de condenação criminal transitada em julgado.

d) independentemente da obrigação de reparação de danos ambientais, sendo que a responsabilidade penal não se aplica à pessoa jurídica.

e) sendo subjetiva a responsabilidade pela reparação de danos ambientais, quando se tratar de pessoa física e objetiva a responsabilidade quando se tratar de pessoa jurídica.

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RESOLUÇÃO: O examinador desejou saber se você estudou e guardou o conteúdo do art.225, § 3º, da Constituição Federal de 1988, reproduzido a seguir: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.” Desta forma, é fundamental o conhecimento do mencionado dispositivo para a resolução da questão.

Resposta: Letra B

4. (FCC-PGE-SP-PROCURADOR DO ESTADO-2012)

O artigo 225 da Constituição Federal estabelece que constituem patrimônio nacional, com utilização prevista na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais, as seguintes regiões do Brasil:

a) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

b) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

c) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

d) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e o Pampa gaúcho.

e) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado, o Pampa gaúcho e a Zona Costeira.

RESOLUÇÃO: O examinador desejou saber se você estudou e guardou o conteúdo do art.225, § 4º, da Constituição Federal de 1988, reproduzido a seguir: “A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.” Desta forma, é fundamental o conhecimento do mencionado dispositivo para a resolução da questão.

Resposta: Letra C

5. (FCC-PREFEITURA DE RECIFE-PROCURADOR-2014) A proteção constitucional do meio ambiente

a) impõe aos Municípios a obrigação de promover a educação ambiental no ensino fundamental, sendo facultado aos demais entes da federação esta mesma obrigação nos ensinos médio e superior.

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b) não configura um direito fundamental, pois está prevista fora do rol do artigo 5º da Constituição Federal de 1988.

c) impõe apenas ao Poder Público o dever de defender e preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado.

d) estabelece que as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais são indisponíveis.

e) determina que as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida pelo licenciamento ambiental, assegurada a participação popular por meio de audiência pública.

RESOLUÇÃO: O examinador desejou saber se você estudou e guardou o conteúdo do art.225, da Constituição Federal de 1988, em especial, seu § 5º reproduzido a seguir: “São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.” Desta forma, é fundamental o conhecimento do mencionado dispositivo para a resolução da questão

Resposta: Letra D

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Lista de questões comentadas pelo professor Rodrigo Mesquita

1. (FCC-PGE-RN-PROCURADOR DO ESTADO DE TERCEIRA CLASSE-2014) Segundo a Constituição Federal,

a) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, facultando-se ao Poder Público defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

b) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

c) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso especial do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

d) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso especial do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se apenas à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

e) todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso especial do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se apenas ao Poder Público o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações

2. (FCC-PGE-BA-ANALISTA DE PROCURADORIA-ÁREA DE APOIO JURÍDICO-2013) De acordo com a Constituição Federal brasileira, é INCORRETO afirmar:

a) São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

b) As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

(16)

c) Ao Poder Público incumbe definir, em todas as unidades da Federação, os espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas por meio de portarias e regulamentos.

d) As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

e) A Floresta Amazônica brasileira é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

3. (FCC-PGE-SP-PROCURADOR DO ESTADO-2009)

Pelo disposto na Constituição Federal, em especial no seu artigo 225, e na Lei Federal n o 9.605/98, as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,

a) dependendo a obrigação de reparação dos danos causados da comprovação da existência de dolo, quando se tratar de pessoa física.

b) independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

c) dependendo a obrigação de reparação dos danos causados de condenação criminal transitada em julgado.

d) independentemente da obrigação de reparação de danos ambientais, sendo que a responsabilidade penal não se aplica à pessoa jurídica.

e) sendo subjetiva a responsabilidade pela reparação de danos ambientais, quando se tratar de pessoa física e objetiva a responsabilidade quando se tratar de pessoa jurídica.

4. (FCC-PGE-SP-PROCURADOR DO ESTADO-2012)

O artigo 225 da Constituição Federal estabelece que constituem patrimônio nacional, com utilização prevista na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais, as seguintes regiões do Brasil:

a) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

(17)

b) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

c) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

d) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e o Pampa gaúcho.

e) a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado, o Pampa gaúcho e a Zona Costeira.

5. (FCC-PREFEITURA DE RECIFE-PROCURADOR-2014) A proteção constitucional do meio ambiente

a) impõe aos Municípios a obrigação de promover a educação ambiental no ensino fundamental, sendo facultado aos demais entes da federação esta mesma obrigação nos ensinos médio e superior.

b) não configura um direito fundamental, pois está prevista fora do rol do artigo 5º da Constituição Federal de 1988.

c) impõe apenas ao Poder Público o dever de defender e preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado.

d) estabelece que as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais são indisponíveis.

e) determina que as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida pelo licenciamento ambiental, assegurada a participação popular por meio de audiência pública.

(18)

Gabarito

1. Letra B 2. Letra C 3. Letra B

4. Letra C 5. Letra D

(19)

Resumo direcionado

Olá pessoal, nossa preparação é DIRECIONADA para o concurso de Delegado de Polícia do CE.

Portanto, vamos, por meio do RESUMO DIRECIONADO, apontar os principais pontos da disciplina de sustentabilidade que estudamos em nossa aula.

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (Regulamento)

§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

(20)

§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.

(21)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Paulo de Bessa. Manual de direito ambiental. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

AYALA, Patryck de Araújo. A proteção jurídica das futuras gerações na sociedade do risco global: O Direito ao futuro na ordem Constitucional Brasileira. In: FERREIRA; LEITE; BORATTI (Org.). Estado de direito ambiental:

tendências. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 9ª ed. São Paulo: Malheiros, 2011.

FILHO, Ari Alves de Oliveira. Responsabilidade civil em face dos danos ambientais. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

FURLAN, Anderson; FRACALOSSI, William. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 15ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.

MESQUITA. Rodrigo Alcantara. Legislação ambiental brasileira: uma abordagem descomplicada. Rio de Janeiro:

Quileditora, 2012.

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