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mmmm toi

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(1)

SO1111J< A

mmmm toi mmwmm

OU AFOGAMENTO .

QuefoiapresentadaaFaculdade do Medicina do Rio de Janeiro,esustentadaem 5de Dezembro de1842,

TOR

JOS É LUZ DE CARVALHO SOUZA MOSTEIRO

MARICA'(PROVíNCIADORIO DEJANEIRO),

NATURAL DA VILLA DE

DOUTOR EM MEDICINA PELA MESMA FACULDADE

.

Da veniamscriptis,quorumnon glorianobis Gansa,sed ulilitasofliciumquc fuit

.

Oiid.deTont

.

RIO DE JANEIRO

TYPOGRAPHIA

UNIVERSAL

DE

LAEMMERT

RuadoLavradio

,

N

.

®53

.

1842.

(2)

\

ncmuiii : in Bin no mo in : .memo.

DIRECTOR. 0SR

.

DR.JOSÉ MARTINS DA CRUZ JOBIM

.

LENTES PROPRIETÁRIOS. OsSas

.

DOCIORKS:

1." Ax.xo

.

BulanicaMedica ,e princípios elementaresde Zoologia.

PhysicaMedica.

í

F.F.ALLF.MÃO. F

.

DKI>.CANDIDO.

2

.

°Axxo

.

Chymica Medica,eprincípios elementares de Mineralogia

.

Anatomiageraledescriptiva.

í

J.V.TORRESHOMEM J.M.NUNESGARCIA 3.° Axxo

.

Physiologia.

Anatomia geraledescriptiva

.

J

.

M.NUNES GARCIA. 4.Axxo

.

Pharmacia, Materia Medica, especialmentca Brasileira,ThcrapeuticaeArtedcformular

.

Pathologiainterna. Pathologia externa

.

í

J.J

.

DKCAIO ALHO, J

.

J.D ASILVA

L

.

F

.

FERREIRA, Examinador õ.°Axxo

.

Operações,Anatomia lopographica cAparelhos. Partos,Moléstias de mulheres pejadaseparidas,

e de meninosrecem

-

nascidos

.

C

.

B.MONTEIRO

F

.

J.XAVIER. . .

í

6.° Axxo

. .

1.M

.

D AC.JOBIM,Presidente.

T.G.DOSSANTOS

MedicinaLegal

.

Hygiene eHistoriadeMedicina.

-

-

Clinica interna e Anal

.

Pathologicarespectiva

.

Clinica externaeAnat.Pathologica respectiva

.

LENTES SUBSTITUTOS

.

j

Secçãodas Scienciasaccessorias

. j

Secção

j

SecçãoCirúrgica

.

SECRETARIO

.

M.D EV

.

PIMENTEL,Examinador

.

M.F.P.D ECARVALHO A

.

T

.

DAQUINO

A.F.MARTINS,Examinador

.

1

.

B.DAROSA

L.DKA.P.D ACUNHA,Examinador

.

.

I)

.

M

.

DFA.AMERICANO L

.

D*C

.

FEUO

Medica

.

Da.LUIZCARLOSDAFONSECA

.

V

.

II

.

Em virtude deumaResoluçãosua,a Faculdade não approvn, nem reprovaasopiniões

.

'imitida» nasTheses,asquacs devemserconsideradas comopropriasde seus autores

.

(3)

O SR JOSÉ LUIZ

MONTEIRO

E SOUZA

.

Quando cheio de jubilo ia dar o ultimo passo em minha carreira escolar

,

gozando na mentedo prazer de emvossa companhiavolverosdias que a sorte me destinasse

,

a mais infausta noticia veio cortar em flor minhas esperan

ç

as; e em vez de um futuro tão risonho

, se

me antolha uma se

-

pultura

,

em que vou verter saudosas lagrimas de filho

.

i \ mram ü mm

Q Sra

. D. í ttarta f í encbicta

(

toutmljo .

linmcnsos sào os benefíciosque de vós tenho recebido , dignai

-

vos pois aceitaresta

pequena ,mas verdadeira expressãode eternagratidão e amorfilial

.

± SZTRSUCOSA í . YO 21 Sra . D . íttaria Soaquina k Santa 3 nna ,

Testemunho de gratidão,ede estima

.

f *

t t.

(4)

A annus small as E HEWAS ,

Signal da nuis sincera e fratonulami/adc.

A TODOS OS mDTJS AIVIIGOS

E EM PARTICULAR

3

o

3U .,

no Jir

. Jose Antonio Copes Jferreira

,

Aceitai estapequena provadcrespeito,ede eternagratidãopelosbcoeficiosque devósrecebi

.

E AOSILL

.

0SUS.

(

Conego iHanoel 3bcs î ra

Ô

iloa

,

ï

l

.

do

Ç .

e

Antonio iUanocl bc iUoracs

,

Antonio Jos

é

Jrmira

bc Ü

lcnejes , 3osc Antonio /cricira

be

Ittenejcs

,

iUauricio 3

osc

Jferreira ,

Signal deverdadeiraestima egratidão.

&<D3 aMTOtSt

<

B<DSL3MB<SA8 &

> <

D 8223â

tt

3

>

üït-vH>

F. FM PARTICULAR

dos 6rs . irancisco Dias Copes Junior , Francisco

(

Bornes ba iflotta ,

abriano ugcnio JJcreira

ba

Cunlja

c

iUello

,

Verdadeira expressãode estima cconsideração

.

f

.

I ?

.

U

>

(5)

SOBRE A

mmt & m ma mnnato

OU AFOGAMENTO .

Em seu verdadeiro sentidoetymologicoasphyxiaexprimeausênciade pulso: esta palavra foi applicadaaoaccidente , quenosoccupa, cmtempos queá respiração se davao simplesc unico Ihn dedilataro pulmão ,para mais facilmente circular o sangue pelo systema vascular d'esteorgão , e pelas cavidades domovimento circulatcoraçãoório;: cnestaentãodefinia definiçãocabião osão todas asautores

suspensãoespecics de mortesubita do apparente, c foi conservada ainda depois de conliccer

-

sc, queem falsas noções sebaseava

.

Mas enriquecendo

-

se a Anatomia, e Physiologia com rápidos descobrimentos , o espirito do observador pôde levaraoestudoda asphyxiaonecessário auxilio;entroucm novasindagações,econbeceo ser arespiraçãoaqueprimeirosesuspendia,apóscilaaacçãocerebral ,eque a circulação,sendoaultima ,sobejava muitasvezes ásuspensãodaqucllas: conhecidos estes pbenomenos , força foi estabelecer uma definição, quea ellesseajustasse; deo-se

-

lhe pois a desuspensãoimmcdiata da respiração, cconsecutivada acçãocerebralcdacirculação;eo nome desyncope

,

outrora synonimo daquella , passou a sei* empregado para designar a suspensão subita da circulação econsecutiva da acçãocerebral

,

c darespiração

.

Desne

-

cessá riosetorna declarar,queabraçamosasegunda definição, poisseacha de accordo com os pbenomenos da asphyxia , embora encontro o rigor etymologico

.

Em muitos generöseespecics a dividem os autores: nós nos julgamos disponsaxlos decnmneral

-

ostodos, limitando

-

nosapenasáasphvxin causada por submersão, unico objectoifeslcnossotrabalho

.

H. s

(6)

8

~

ASPHYXIA POR SUBMERS Ã O .

Em sukila e gradual dividc

-

scestegenero dcasphyxia:nasuhita

suspen -

de

-

sc emmuipouco tempoorespiração,eéquasi immedialamcnteseguida na gradual a respiração res

-

dasuspensão da acçãocerebralc da circulação :

acaba poucoa pouco ,havendoesforçosrepelidoscintcrcortadospara tabeleccl

-

a

.

CAUSAS DESTE GENERO D’ASPHYXIA

,

Ephenomenonqueapresentà oo* asphyxiado»

.

Dividimosascausas emremotae immediata,ou,efiicienlc

.

A introducção de umliquido nasvias aereas obstando olivre ingressodo ar no pulmão , desortequeaquantidade absorvida deste ga/.nã obasta para a respiração , éacausaremota, e afalta de hematose acausacllicientedaasphyxia, cujos symplomaspassamosa descrever

.

Poucosinstantes depois desubmergido, esforçosvoluntários ,emovimentos desconcertados de lodososmembrosfazem surgiroinfelizá flor da agoa: étriste espcctaculol

-

odcbalcr

-

seentreasvascas da morte ,eembaldeim- plorar soccorro; em verdade, quem por mais esforçadoem nataçãoousará semtemorarrojar

-

se asoccorrel

-

o?!

...

Noentretantooliquidovai

-

scintro

-

duzindopelaboca ,cconduclosaercos

,

accidenteque nãopoucas vezes tem lugar logo depoisda submersão; n’este pontoextremaaflliçãopesa sobreo desgraçado;eoliquido,interpostonasvias acrcas,impedeolivre ingresso do ar , começando destemomento os phenomenosda asphvxia, linguagem pathologica

,

seus symplomas

.

Necessidade imperiosaderespirar, que mostra baver difiiculdadc de exerccr

-

seestadas maisimportanteslunc

-

çõesdoorganismo, obriga

-

oa grandesesforçosinspiradores;ellerespira o ar,c peladiíliculdadc dc tirar a bôcafóradoliquido

,

sorve igualmcnloagoa: succédé prolongada expiração

,

cm que sabe ar c agoa; sobrevindo logo grandesanxiedades,ctosseviolenta

,

causada pela

irrita

ção ,que

.

nolaryngé

produzoliquido:a necessidadede vão crescendoi

ou,em

respirar, cosesforços para conseguil

-

o

-

aproporção, queo ar setorna

insufliciente

paranhematose: cephalalgia, peso dc cabeça

,

c perturbação das

faculdades

intolleeluaos

(7)

slacà indivíduos

que

este accidontosoffrem: efmulmenlo quandomais senûopodemconservar nasuperiieiodaagoa,prccipilão

-

seaofundo, onde por algum

tempo

lutào, e, sogundoexperiências, quesobre animacs vivos se tem leito, é do

supp

ôr ,que ainda nestelugar continuem os esforços

para

respirar: avista selhes escurece , fazem movimentosconvulsivos,sen

-

tem grande sussurro nos ouvidos, suasforças vão

-

se esgotando , e não po

-

dendoniaislutar,desfallecem quasi

,

oucompletamcnto asphyxiados

.

Ossyniptomasfornecidos pelo habito externo podem variar;mas osque emgeralseapresentão são osseguintes: lace ouvermelha,ouroxa,ouazulada, ouíinalmcnlc denegrida,ealgumasvezesvultuosa;olhos salientes, afogueados emcio

-

abcrlos;palpcbraselábios tumefactos;escumana hocaenasventas; nodoasvermelhascm differenteslugaresdocorpo, principalmente nas ore- lhas ,e parlesinternasesuperioresdascoxas;repleção dos vasossanguíneos dopescoço;asmembranas mucosas cobertasemsuaorigemdas mesmascôres, quese nolão uasfaces;peitoelevadopara asespadoas;abdomen volumoso;

lingoa fóra da bòca;eausência de movimento , de calorcdesentimento

.

Sc osasphyxiadossãologotirados da agoa , ainda em algunssepóde sentir opulsomuienfraquecidocirregular;ouvem

-

seaspulsaçõesdo coração

,

c

distinguc

-

se pequena,equasi insensível contracção dos mnsculos dopeito; oque mostra nãoser completaaasphyxia

.

A escoriaçãodasextremidades dos dedos, produzida pelaarôa na occasião,emquelulavão nofundo da agoa,éalesão, que maisvezesapresentãoosasphyxiados: e acila A

.

Paréo ligava summa importância porser , ao que pensava, indicio infallivcl de afogamento

.

Outras lesões podem igualmente apparccer, como fracturas , contusões, ferimentos, cVc

.

,quesão resultadodoencontrode corpos duros; oque maisfrequentesuccédécmriosnotempodegrandesenchentes,porque aforçadacorrentearroja essesdesgraçados contrapáos e pedras , onde não poucasvezesíicãoenlallados , semquedellessepossuolivrar

.

DURAÇÃO DA VIDA DOS

SUBMERGIDOS .

Impossí vel nosé determinarotempo, que um indivíduopódeviver dentro d’agoa:nosentir deVogel, duas horas bastão paradevermosperder a espe

-

rança de salval

-

os;factosporém ha, que refutãocabalmcnlcesta opinião,

lieferePia ,queum homem ,depois de cinco horas dcsubmergido,fòra cha

-

madoávida:c(J

.

Derhan diz

, que

oulro,aopassar por cima dogèlo, se

«

ubmergira

, cque sendo tirado

dozescis

horas

depois

,escapara damorte

(8)

10

Tilasiusconta

-

nos do uma

mulher , que,

lendoestado por1res dias submer

-

gida,ainda conseguirãosalval

-

a:Hermann narra ,que um indivíduo estando mergulhado por quinze horas, c ,sendo soccorrido

,

íorareanimado:eSauvage omesmo nosdiz dc umamulher,quoestevedezeseishoras dentro d’agoa

.

Estes factos, e outros muitos quedeixamosdemencionar, com quantonos não mereçãotodoscabalcredito , nos mostrão á toda a luz ,quenossub

-

mergidosavida púdedurar poralgumashoras

.

DIAGNOSTICO

.

Como nenhumsignalexiste, que possamoschamar pathognomonico da asphyxia,éevidente

,

quesóda reuniãodos signaes,queo habitoexterior do corponos f<rnecc,tiraremos illaçãopara estabelecerodiagnostico:elles porém podem offercccr

-

se maisou menos modificados , calgunsate não existir, principalmcntequandooindivíduo tiver estado por muitas horas n’agoa, ou submctlidoaumatemperaturamaisoumenoselevada ,cáexposição do ar; difliciliimo nosé n'estescasosreconheceraexistência daasphyxia: sepois poressessignaesfor impossível formarodiagnostico,circunstancias comme

-

morativas, se as houver, nos prestarão soccorro para aventurar um juizo maisou menosprovável

.

PROGNOSTICO

É o prognostico da asphyxiaumdosmais graves;era opiniãode Hip

- pocrates

,quea escuma na bócadoasphyxiado tirava toda aesperançade vida

cxtrangulatis et dissolutis needummortais

,

iiminime advitamredeunt

,

(faibusspuma circaoscollectum ficrit

.

Piorynãolevatãolonge esta opinião , pois concedea possibilidadedeserein ainda reanimadosos(pieapresenta- rem este phenomeno; porém Marc muitos casosapresenta, de estes afo

-

gadosteremsidochamados á vida;caccrcsccnta mais , que faceroxa,dene

-

grida, ou azulada, falta de movimento, de sentimento e de calor , e membros rijos não bastão para que os julguemos mortos; edo mesmo parecer são Orlila, Duvergie eoutrosmuitos autores

. 4

putrefaeçãobem caraclerisada é , segundo estes,ounicosignal certo, que podemos obter, da falta dovida

. Necess

ário nosé portanto muita

circumspec

çào no pro

-

gnostico paranãoformarmosum,dequeprovenhão molesaoindivíduo

.

(9)

ANATOMIA PATHOLOGIC

A

.

Engorgitamentodo cerebro , c de suas meninges

cavidadesdireitas do coração, veia cava , e artéria pulmonar cheias desangue, c ás vezes mui dilatadas

cavidades cscpierdas d'aquello orgàoquasi coinplelamentevasias, easdireitas contendoalgumasvezescoágulos de sangue

osangue negro, emui fluido, e em alguns casos menos escuro o contido no coração

diaphragma descido para oabdomen, phenomcno que Orfila nega ter en- contrado em todosmão contendo escuma

escumaviscosanas, que saheultimas divisbatendoõesda trach

-

secom oéaartescalpelloéria

opulc á s

-

vezes bolhas de ar sahindo

-

lhc da superfície

a bexiga maisou menos repleta de ourina

osintestinos de còr vermelha , ou não apresentando nada de notável

o fígado, e o baço congeslos

e a lingoa vermelha na base

sãoestasasalteraçõesquemais geralmenteseencontrão;cumprindo porémnotar que naasphyxiasubitaigualquantidade desangue temumas , comooutrascavidades do coração,equeno pulmãoenos bronchios existe mui pequena quantidade de escuma ,e omais é omesmíssimo que aca

-

bamos de traçar

.

SYNCOPE

.

Individuos ha tãotimidos,que apenassubmergidosperdem logoossentidos; acirculação ,a acçãocerebral ,c arespiraçãosuspende

-

se

-

lhes, ccaliemno

tundodagoa:sãoestesosdotados deumsystcmanervoso muidesenvolvido, aquemomenor perigobasta para lançaremgrandepavor

.

Tiradosd'agoa,

apresentão aface muipallida,friesaextremaemtodoocorpo,principalmente nasextremidades, ccompletaausência de sentimento, decalor, ede movi

-

mento

.

Osque soffrcmesteaccidentesãofacilmentereanimados; mas pode asyncopetersido tão intensa, que lhes cause a morte

.

Se se

conservarem

pormuito

tempo

nagoa pode asyncope dissipar

-

se , esersubstitu

ída

pela asphyxia:asalteraçõespathologicas, que nestaobservamos, não seencontrão naquella; osvasossanguíneoscontemlodosigual quantidadede sangue, e osoutros orgã

os

aprcsentão-scno estadonormal

.

i t

.

k

(10)

12

TRATAMENTO

DOS AFOGADOS

.

Passamosnesteartigoaoccupar

-

nos dotratamentodaasphyxia;masante*

queentremos em matéria scja

-

nos pcrmiltido fa/.cralgumas considerações geraes

.

Arespiração,acirculação ,c ocaloranimal sãoaltributos csscnciaes da vida, eestãoentresi ligados por mui estreitos laços: estaintimidade physiòlogicaademohstrãofactostão numerosos, eargumentostãoconcludentes, queocioso seriademorar

-

nosem provara verdadeenunciada

.

Detãointima correlaçãoresulta,quebasta obrardestacadamenlcsobreumdestes altributos da vida, paraqueosoutrosse dispertem:masnão seseguequeesta pos sibilidadese deva realizaremtodos os casos; pois se vemos asprimeiras tentativas,exercidas unicamente sobreumad'estas funeções, fazerem algumas vezesrestabclccer

-

séavida, em outrasnãopodemosalcançaromesmosuccesso; sendo

-

nosentãonecessário cstimulal

-

ascadaumadeper si, oua qualquer outra propriedade vital, que sobre cilas obre por sympathia

.

Das très funeções, que maisaliomencionamos,ésem duvida algumaocaloranimal, aque mais subordinada está ás outras; eestastãoligadasseachãoentre si, quemui difiicil nosseria ajuisar,qual sobrepuja á outra,se nãonos fosse sabido,que dorestabelecimentodarespiraçãoéconsequênciaoda circulação , equeas artérias,eocoração cessãodepulsar, logoqueuma causa qualquer vemoppôr

-

seá respiraçãoainda incompleta

.

A’ vista do quelevamos exposto, inútil seria fazervèr,que noscasos de asphyxiaum dosprimeirosmeios detratamentodeve consistir em tentativas parareanimar a respiração ,auxiliando

-

as de estiinulos, que devemos fazer sobreas outras funeções , lambem compromeltidas

.

Passemos agoraaosmeios

,

queos autoresempregãoparaorestabelecimento darespiração ,eaosapparelhosinventadosparaestefim

.

Omeio maissimples

.

e omaisantigo,éaapplicação dabôca de umindividuo sobreadoasphvxiado, parad’este modoinsuflar-lhear , conservando fechadas , durante estaaspiração

.

asventasdo afogado

.

Se, dermoscreditoaalgunsautores , resultados felizes se conseguirã o poreste meio; maseracm extremo difiicil achar , quemse prestassea pratical

-

o ,pois linha dc aspirar mucosidadcs que houvesse na bôca c na trachea, eaindaalgum arviciado: foipara obviar estoinconve

-

niente que Pia inventou umacanulacom umadas extremidades dispostade maneira, que a cila se podesse ajustar um folle, para nocaso dc se não

querer

usar da bôca ,insuflar

-

sc por elle: mas ,conforme algunsautores,

(11)

Paracclso quem primeiro usoudeinstrumento para estefim ,consistindo olionumfolio, cujaponla introdusiana

Conhecendo algunspráticos , que o ar

hõca doasphyxiado

.

atmosphericoera o mais proprio paraarespiraçao,invenlarao folles, cbombas appropriadas para a iiitroducçâo daqucllolluido, cpara promoverão mesmo

tempo

a aspiração ; dosquaes daremosnoticia,occupando

-

nosprimeiro dos que inventadosforãopara fazer ainsuflação por meio da bòca

.

Ctmulti de Pia

.

(‘Onstniido de páo comcincopollegadasde extensãopouco maisoumenos , õeste instrumento divididoemduasparlesporumtubodepelle, cujocompri

-

mentotem duaspollegadas;uma desuasextremidadesdeve serde tal modo feita, que possareceberumfolle,para quando nãoquizermosusar da bòca

.

Fine.

julgaque mais conveniente seriaintrodusirestacanulaporumadas ventas ,poi

-

se poderávontaderetero arintrodusido, clivrar-se,quemfazainsuflação

,

dasexhalações viciadas , que do asphyxiado possão sabir

,

oque facilmente se obteria comprimindocom osdedos, otubo acima dito, naoccasião de inspirar

.

Sondas larjngeanas

.

Paraomesmofimfoipropostauma canula, ousondade gomma elastic*, de1*2 a 15pollegadasdecomprimento, ede 2linhasa212 delargura,devendo, segundo Fine , 1erduas aberturaslateraes perlo deuma das extremidades também aberta; pois observou em seus ensaiosemcadaveres,que a embo

-

cadura dacanulaousonda,applicando

-

scásparedesdolaryngé, obstava a entrada doar :aoutraextremidadeserá ,comoa doinstrumento járeferido, de modo que a cilas se possa adaptarumtubo de pelle, ou outraqualquer machina

.

Este instrumentoseintroduz pela bòca , ou por uma das ventas: Mouro, que sóquando nãopodia praticarosegundo, seserviado primeiro processo,empregava umcatheter, cinlrodusia

-

o naglotecomodedo index

pelo lado direito da bòca ,até de traz dacpiglole

.

Einteiramente reprovadooprimeiro processo por mui difiicil dc execu- tor

-

se;pois lendosempre osafogadosas rnaxillascerradas ,necessário é

.

para conseguir abril

-

as

,

de muitaforça,

qualquer outra alavanca; eexigede,quem oemprega,cxacloconhecimento ariatomicodessas partes, docontrarioocatheter ou sondacom facilidade desceria paraocsopbago, oque no segundoprocesso nãosuccédé

.

rcccorrcraospeculum oris

.

ou ou

(12)

- 14 -

Pwa procedermosá inlroducçâo du sondapor umadasventas,tomatem

um

eslileto

curvo, c

collocndo

emposição de

pcnna

deescrever, curvapara baixo

,

o introdusiremosnolongo do assoalho dasfosassuazacs, e quando tiverpassadoalem dos pallatinos

,

c chegar na

parte

superiordo laryngé, deveremoselevarum pouco a extremidade externa da sonda, virtude«loque a internacaminhará paraolaryngé:então lixando a sonda comhuma das mãos,puxaremoscomaoutraoeslilete

para

fóra

.

Asaberturas que podem dar sabida ao ar, istoé , a boca , e a outra venta, deverãoestar fechadas; enão nosesqueceremosdecarregar sobre a cartilagem thyroïde, afunde vedar que o ar passe para o csophago, e vá destender asparedesdo estomago

.

Para introduzirmos acanulaobra

-

remosdo mesmo modo , semusarmosporém do estilete

.

coin u

em

Canulade Albert.

Esta canulaédecobre;em seu empregotinha Albertocuidado de con

-

serval

-

a très ouquatrolinhas afastada daepiglote, eafim dequeesta ouseus annexos lhe não

tapassem

o orifício superior,collocou na parte externa huma lamina , terminada porumacabeçaarredondada,para que nella se podessemasmembranasapplicarsem tocarem aquelle orifício

.

A’ Le Roy devemoshumapparelhomui simples, destinado a levar aca- nula pela boca até atrachea:consisteemdousramosarticulados, um mo- vei, eoutro fixo;ao ramofixo se develigaracanula por um annel,cella poderá seguir os movimentos do movei, ao qual está igualmente ligada por outro annel: o movimento d’estc ramo ao mesmo tempoque abaixa a base dalingua, eleva a epiglote,edirige a canulapara a aberturado laryngé elevando

-

aumpouco para a parteinterior,quasi que nelle pene

-

tra completamente; immcnsos gabosmereceodeMarcestacanula, da qual sempre usou comgrandevantagem

.

Tubo laryngeanodcChauuicr

.

Este instrumento

,

conico

,

dc seteaoito pollcgadas dccomprimento,tem a extremidade anterior maislarga, a posterior mais pequena

,

cumpouco achatada paraseadaptar áforma dolaryngé; e apresenta dous buraco * alongados ,c umacurvatura arredondada, cm

que

se fixa uma laminade pelle de búfalo,que

firma

o laryngé

. Meunier , Noel , Flamao .

c

Lobstein

(13)

inconvenientede

sempre

escorregar paraoeso

-

phago,

inconveniente

que o fezabandonar por lodos ospráticos

.

1

ara communicaros dilíerentes instrumentos, que acabamos de mencio

-

nar, maisdirectamente coma trachea, empregou

-

sea tracheotomia:na opinião dePiorryéestemeio mui ulilpara em certas moléstias prevenir a asphyxia; mas exige grande cautela afim dc nãointroduzir sangue no conducto acriano: para evitar este accidentedevemos, dizo mesmoauthor , praticaressa operaçãopelomethodo do Roux, isto ó, dividindo a trachea, depoisqueostegumentosnãoverlàomais sangue, epondo todo ocuidado em não cortar oarteriolo , que passa sobre a membrana thyroidianna: mas otempoqueéprecisoesperar até queos tegumentos não dêmmais sangue,aextremadiiíiculdade, senão impossibilidade, dc pouparoarteriolo, e , mais que tudo, osgravesinconvenientes, que tem resultado da insulla

-

çãodearpor instrumentosdirectamente levadosá trachea,tem feito des

-

presar complelamenle tal processo

.

Instrumentos para asinsuflações dearathmospherico

,

eao mesmo tempo para as aspirações

.

Folie deGorcycomaperfeiçoamento*do Roland

.

Ecomposto de dous folies reunidossem communicação: na face ex

-

terna de cada umexisteumaabertura guarnecida de uma valvula;naparte inferior, por ondeo ardeve sahir,haoutra abertura com duasvalvulas; osdousconductos, quecommunicão ointerior dos dois folies, se reúnem em um só , terminandoem um tubo flexível, cuja extremidade deve ser arredondadacmcanula,afimdeserintroduzidacmumadas ventas;quando julgarmos mais conveniente a introducçãopela boca, em vezda canula, usaremos dc um tubo alguma cousa achatado

.

A extremidade inferior d'esteinstrumento,cortada acimadas valvulas por douscanaesdifferentes, éentretantoterminada , como jávimos,porum só tubo : porqueo ar , que deve sahir , e entrar por este canal, não o faz ,senãoaUcrnativamenle

,

ainda que os movimentos dos foliessojão simultâneos:adisposição das valvulasétal, que depoisdc

introduzida

a canula emumadasventas, efe

-

chada a outra ea bòca ,abrindo

-

seosfolies ,um doslados recebe exteriorpela valvulasuperior ,conservando

-

sea inferior tapada:al>rindoo

-

arsc

s

IX.

(14)

16

ainferior,oar,recebido do exterior por umdos fidles ,élançado nopul mão: caberta a válvula superior

,

ainferior immediatamcnlesefecha,e o ar , queofolierecebera do pulmão, 6

cxpcllido

;conlinuando

-

seestama

-

nobra, obriga

-

se opeito do asphyxiadoa executar movimentos respirató

-

rios

.

No

sopto ,

quosepara osdous folles,existe umcabo pequeno,afim de tornar firme um delles; quandocom um sóqui/.ermos trabalhar

.

Se emvezde ar atinospherico, qui/.ermosintroduzir oxigenco nopul

-

mão , opoderemosfazer:asbordas exteriores das valvulas, que se achão collocadassuperiormente

,

são cmforma de parafuso, de maneira quea valvulaque devôra dar entradaao ar , póde receber a extremidade de um tubo flexível, queserámergulhadocm uma bexiga cheia de gaz oxigeneo: mas comoeste gazpodeservir por algumas vezes ,paraonãoperdermos, faremos adaptarávalvula do outro folie um tubo mais longo, porem si

-

milhante aoprimeiro, cuja outra extremidade deverá entrar na bexiga, de que acabamos de fallar

.

Esteinstrumento tem, dizem osauthores , o inconveniente de logo se deteriorar;aagoa, e asmucosidades molhando, o couro,otornãoincapaz de continuara ser empregado

.

Bomba deKopp.

Esta bomba,cujo corpoède estanho, temseispollegadasdeextensão a partir da face inferior do embolo , quando se acha elevado: seu diâmetro anterioré deduaspollegadas, e trèslinhasemeia; oembolo, igualmente de estanho,seacha envolvido delinhoensaboado

.

Esta bombacmquasi tudo seassemelha a uma seringaordinaria

.

Emsua parteinferiorseadapta por meio deumpassodeparafusoumregisto,cuja chaveéconstruídade maneira, quese não possa tirar semabriro parafuso , querepousasobre dondellade buracoquadrado, que recebe a extremidadeda chave:

uma re

-

poreste meio'impossívelé , que a chavescdesloquecm seusentidolongitudinal,e entretanto conserva a liberdade dos movimentos da rotação: oregistoé cortado porumcanal longitudinal, que termina deum lado por umpasso de parafuso , que presta segurança aocorpo dabomba

,

eooutro , igual disposiçãoofferece para quenellcseinsira uma canula elaslica:a chave contém douscanaes,uméhorisontal,edividido naaltura do que atravessaoregisto, comoem todos acontece, ooutrodesce, primeiro perpendicular

,

cdepois descreve umacurva, desorte que vaiabrir

-

se

horisonlahncnlo

nocanaldo registo :destadisposiçãoresulta,que,dando

-

se

uma

volta na chave,torna

-

se

(15)

lirraoum dos

canaos

, cabrir

-

sc

-

haooutro

,

cvice

-

vcrsa:

por

este jogo

-

ternado póde o

corpo

da bomba ser

posta

á vonladeem

communica

ção , quercom oarexterior, quercom odopulmão

.

Este instrumento,ainda quandose

conserve

noliquidoporalgumashoras, se nãoestraga, e dclle sepóde com facilidadecxlrahirpelo canal exterior dachave aagoae asmucosidades contidas na bôca c na trachéa

.

Levan

-

tando

-

seoembolo,por este mesmo canalrenova-se o ar : aoregistopodemos com summa facilidade dar a direcçãoque nosconvier,ealém de tudo isto póde ser manejadapor qualquer pessoa

.

Deitado o afogado sobre um plano inclinado, de maneira que fique a cabeça um pouco elevada , lhe introduziremosasonda, oucanula , segundo asregras, que antcriormcnle annunciamos:depois de estar acanulacollo

-

cada nolaryngé, adaptaremos a bomba , c produziremos a aspiração pelo modo seguinte:volta

-

seoregisto, lendo antes tirado para nós o embolo; faremos aodepois sahiro ar aspirado, c as mucosidades, enterrando na bomba oembolo,n’este casoaqucllassubstancias sabempelocanal exterior dachave da bomba

.

A insuflação se faz elevando o embolo: o ar entra polo mesmo canal exterior da chave , e penetra até opulmão

.

Quantas

aspirações> e insuflações quizermos fazer, outras tantas vezes teremos de voltar a chave ,econtinuara operação , como acabamos de ensinar

.

Bombade Marc

.

Ocorpocl’estabomba temasdimensões ordinárias dumaseringa ,crecebe vinte pollegadas cubicas de ar , pouco mais, ou menos:éterminada por uma canula de cobre,aqual peloatlritoseajusta a umrecontrodomesmo metal de duplo movimentode baioneta ,eaoqual ella é lixada por uma cavilha; o recontrose terminaem tubo elástico ,emcuja extremidade sc adapta acanula, que deve serintrodusidapor umadasventas

.

Porémesta bomba parafunccionar necessitadeumajudante, que conserve acanula na posiçãodevida;ctemalém d’istooinconveniente de

,

depois doumaaspiração,

einsuflação, necessitar acanulade seu recontro

,

para fazer nova aspiração,

cinsufla

ção

.

(16)

18

Coliocadoo afogado noleito domesmomodo quo quando usamos da uma dasventas , c depoisde con

-

bombadekopp, introduziremosacanulacm

estarbemcollocadaadaremosaumajudante

para

mantel

-

a naposição

venieûte:untaremos com umcorpo graxo a

canula

que está adaptada ao corpoda bomba, c a meteremosno recontro, imprimindo

-

lhe movimento derotação:postaabomba nesteestado,levantaremosoembolo; e sendo então aspiradoo ar , casmucosidadcs, tiraremos a bomba do recontro ,epara vaseal

-

asinfundiremosn’ellaoembolo:asmucosidadessa

-

bem , cclcvando

-

sc o embolo enche

-

se dear a bomha, e tornaremosa collocar esta ,ea canula noseu recontro : eempurraremos o embololeve

-

mente na bomba; desta sorteoar seintroduzirá no pulmão

.

ligeiro mn

com asmodiücacöcsquelhefex seuautor

.

Bomba de Meunier

Esteinstrumento dedous corpos possuc dous êmbolos , que por meio de uma travessa que os liga, se inovem simultaneamente, e apresenta duas valvulas lalcraescduasoutras inferiores , que coramunicãocom um canal de lai sorteterminado, que sc lhe pôdeajuntar umacanula ,ousondade gomma elastica:nasaberturasdas valvulas lateraesseintrodusem tubos,que recebem umapparcllio, para injecçãodo gaz oxigeneo, otubo da bomba, queaspira oardopulmão, poderásustentaroutro tubocurvo; estedeve ir 1er a um vasocheio deagoadecai, para certificarmo

-

nos,se no pulmão

do asphyxiado ainda ha formação deacido carbonico,prova,segundoalguns autores , dcquoépossivcl cbamal-o ávida

.

Quandoosdousêmbolos sobem, uma das bombas enchc

-

scdearaimospherico, e aoutra recebeas mucosi

-

dadescontidasna Irachéa , e oar viciadodopulmão : equandoosêmbolos descem,abomba , quecontémoaraimospherico,lan ça

-

o no

que contém oar viciadoeasmucosidades,lançaestassubstancias da agoa de cal

.

Com esteinstrumento poderemosinlrodusira quantidade de

arque maisnosconvier

.

pulmão,ea* no vaso

Simplese defacil applicação é sem duvida a bomba que acabamos dc mencionar;porém temgraveinconvenienteetaiexercer

allernativamente

aspiração, c insuflação;semevital

-

o, Marc julgouque o podiaremediar , construindo os êmbolos soltos:alguns autores a preconisão pela vantagem dc poder inlrodusiroxigeneo no

uma

pulmãodo aphyxiado

,

vantagem dc

pouco

(17)

quetemsobreoar atmospheric«, como porqueómuicustoso do

preparar

,

equasi impossíveldo1erámãonasoccasiõcs,cm que delle precisarmos

.

Bomba dc Dachcu,

SódiíTercdade Meunieremterconcêntricososcorpos, que n aquellasão parallelos: mascomosuas valvulassãodecouro ,logosemolhão,seendu

-

recem, eficãocm estado de não poderem servir mais

.

Ocioso julgámosexplicaromodopelo qual scfazemasaspirações,ein

-

suflações pela bomba de Meunier, e folle dcGorcy; pois facilmente o de

-

prelienderáquem alternier ádcscripção que dêmoscVcsles instrumentos

.

Além dosinstrumentosquetemosdescriplo,outros existema cuja dcscripção

nos

furtamos ,porque os inconvenientesque resultãodesuaapplicação os tornão inúteis: emuitos até não preenchemofim desuainvenção

.

Ainda existeoutromeio derestabelecera respiração ,e consisteem pôr cm jogoa elasticidadedas costellas, ede suas cartilagens, fazendopressões sobre othorax, e abdomen, e deixando

-

lhes algum tempo de relaxamento

.

Na cccasião, emqueascavidades thoracicaeabdominalsãocomprimidas, o arviciadoéexpellido dopulmão;c cessandoapressão ,tornão ascostellas

.

o diaphragma c as paredesabdonhnaesaseu primitivolugar:opeito sc dilata, e o aralmosphericoéaspirado

.

Segundo Magendie, eDumcril esta manobra faz que osangue estagnado no abdomenepeito seja posto em movimento paraocoração epulmão , equese disperteacontractihilidode dodiaphragma; as conlracçõesd'esle musculo , ao principio raras,ccon- vulsivas, vão

-

seaodepois tornandomaisaproximadas,cregulares

,

cemfim tornãoa seu estadonormal

.

ASociedade de Londresinsistionoempregodestemeio ,paraoque propor

I X

.

G

(18)

20

untafoxn, cujaidénprimitiva devemosaLe Roy;esteluxaconsist

-

» murn

pedaçodopannodolinhodolongup

suOicionto

paracobrir ametade iuft rior dothorax,oabdomenaté abacia: emcada borda lateralalio

-

se cordões

paraintcrcrusaremcoinosdoladoopposlo,

semelhando

as pool

.

is

-

lascom

-

pressas das feridaslongitudinacs; desorte (pie puxando

-

se os cordoesem

sentidoinverso, approximão

-

sc asbordas dalaxa, cas parlesquedia cobre ficão comprimidas: o inlcrcrusamcnlo dos cordões deve ser leito naparle anterior sobre a linha mediana;edons pedaçosde pào ,do comprimento da compressa de linho,servem para

fornecemum meio de traeçãouniformefixar

.

asextremidadesdos cordões , e

APRECIAÇ AO DAS INSUFLAÇÕES.

Divergem os autores quanto ao meio , por que devemos insuflar: na opinião de unsdevemosfazcl

-

o com a boca , pois, dizem, o arexpiradode um individuo,sendo introduzidonopulmão do outro , muito mais aprovei

-

tará , do que oar almospberico; ealém d isto tem a vantagem de levar a temperaturaapropriada ao corpo, o que muito deve contribuir para o cxcitanicnlo da respiração; accresce mais , que a boca não expelle o ar com tanta força , como os outros meios ,e nãoproduzirádespedaçamento nasccllulaspulmonares

.

Outrosautoresporémseguem oparecercontrario , firmando

-

se emque o ar expirado, contendo excessode acido carbonico, hemlonge deserutil , irá reunir nova causa deasphyxia á que jáexiste

.

Julia Fonlcnellcdiz ,quenão podemosdeixardeconsiderar

como respirável, pois,alémdo vapord’agua,offerece ainda 0

,

19 de oxi

-

génio , não lendo perdido senão0,4desteprincipio, cque porconseguinte seriamos injustos de , firmados naquella idéa, reprovarmos a insuflaçãopor meio da boca.Duvergic, eFodéré

,

sãodesta opinião,accrescentandooultimo, que este meio tem salvadomaior numero de afogados , do que ooutro; eque estavãoem erro os, que suppunhão ser o ar expirado improprio para nova idspiraçâo;pois sendo averiguado que cadainspiração apenasum quinto de oxigeneo,impossívelnosé negar queoarexpirado tenha oxigeneo suflicicnlc para respiração

.

Orfila , dcaeçordo com Fodéré quantoaooxigeneo consumido , observa que

.

este n ãodeve ignorarque quinto deoxigeneo ésubstituídopor acido carbonico,caflirma

,

emcon* truno dos autores citados, quea insuflação pela bocanào temaseu favor expirado, oar

consomme

esse

(19)

vantagemalguma, poisdavcndo

-

sc empregarocalor

gradualincnle

,quando assim n ãoobrarmos, longo,dosermosulcis,faremos grande mal

.

Poremos atalhoaesta questão

,

lembrandoque nãopoucosautores seguemaopinião segundo lugar mencionámos , e que oexcesso do acido carbomeo quecm

basta para preferirmos á s insuflaçõespor meio da boca ooutro processo

.

Qual óporém a vantagem das insuflações? Discordão os autores sobre este

ponto

: ealguns ha, que as reprovão por estarem persuadidos dos graves inconvenientes que ellas trazem

.

Lc Koy notando em seu tempo menos afogados chamadosá vida do que no tempo de Pia , pensou que esta desvantagem eradevida ásinsuflações ; e asexperiências:, que fez sobre aniinacsecadavcres, maiso confirmarão emseu parecer: notou que ellas produziáo despedaçamento decellulas pulmonares, e derramamento de ar na pleura, e que o pulmão era levado para a parte superior do peito, de sorte,que se não podia prestar aosactos darespiração

.

Ainda outro

Jacto cita omesmo autor: um menino, estando abrincar com sua ama, lhe deu um beliscão no nariz, insuflando

-

lhe aodepois arcom toda a lorça; resultou disso sera ama atacada de grande suflocação , da qual quasi morreu , durandoossolVrimentos por espaçodemuitos dias

.

Dumerii eMagendie,encarregados dedar seu parecersobre aopinião de Lclloy, lizeráosobre animaes experiênciascom osdoismeios de insuflação ; everi

-

ficarãoaopiniãodesteautor, notando quetendoempregado coelhos, cabras

,

galos , e cães, estesúltimos furão os únicos, que resistirão ásinsuflações, Jicando porém mui abatidos , e padecendo por muitos dias

.

As mesmas experiencescom os mesmos resultados forãopraticadasporMarc; porém só observou que se rasgavão ascellulas pulmonares, quando empregava muita força; eque, fazendo insuflações moderadas não tinha lugar este accidente,oqualseproduziaem maiorcscalla , quando seintroduzião tubos

direclamcnlc

na trachéa, depoisde praticadooprocessoda tracheotomia: de todosestesfactosconcluiu, que se Magendie, eDumerii linhão sempre observadoaquellephenomenoera, porquesempre linhãoempregado exces

-

siva força,ou introduzido tubospela trachéa

,

depoisdcoperadaa Irachco

-

tomia

.

Piorrysegueoparecer de Marc,accresccntandoque insuflaçõesmode

-

radas,clentas , feitas detemposatempos, nãoproduziáojamaisas rasgaduras dascellulas pulmonares: e quanto ao derramamento do ar

confcssãoestespráticos,queéverdadeiro

,

masqueasinsuflações

moderadas

comoellesrecommendao, sóproduzirãoum

pulmão

.

no ligeiroemphysemasub

-

pleural

.

emphysema inter

-

vesiculardo plumão; c quanto ao lacto

citado

Lc Hoy, da suflocação da ama

,

no

sem

.

por

sentir dolles

.

poderia ter sido elTVilo

(20)

22

grandeforça cm tempo taiver. de degrande volume denr impcllido

uma inspiração

,

o n’estccaso o pulmão sesubcarregariademuito maisar islo nãoacontece, quandosc faz ainsuflação

com do queonecessário; c que

com pouca força, e precedidadeumaaspiração

.

ApparcceofinalmcntcAlbertnegando acfficnciadasinsuflações, por outros motivos,que não erão os queDumcril

,

e Magendienllcgavão

,

cindo de encontroáopinião d'aquclles , que sustentavão ser oar expirado improprio para a respiração

.

Prestemos atlenção ao que diz este autor: «It

.

ainsu

-

» fiação de bocanbocasempremortal,masnãoporquesedeitenopulmão

» arnãorespirável;ca insuflação dearatmosphcritío,quandonãoémortal ,

I* produzgrandeperigo, não porque haja

» nares, masporquenunca entrará o arno pulmão ,qualquer queseja a

» forraqueseempregue:onariz,ou a boca prestar

-

lhe

-

hão passagem, ou

» docontrariopassando por cimadaglote entrarápelocsophago;masquando

» é insufladopela boca,nãovaialém da raiz da lingua, que nos casosde

» afogamento ordinariamente sc acha applicada aopalladar

.

Se acaso nos

» servimosda canula, epor um instrumentoaintroduzirmos por cimada

» base dalingua até olaryngé,o arimpcllido, comprimindo fortemente

» a glote sobre aepiglotcnãopoderá penetrar nopulmão : seporém diri

-

» girinosoarcommuita violência ,dcmaneira quesuacorrentecomprima

a partemedia da epiglotc, estasccurvarádo exterior paraointerior ,c

oarpoderá entrar, mas com maior facilidade peneirará nocsophago: e

» fimlmenle ainda quando levarmosacanula de maneiraquetoquea epi

-

•glote, nadaconseguiremos porque oorifício da canula encontra aparede

» interna dolaryngé, cujas membranasotapão

.

»

Para mais secertificar , sc o ar entrava no pulmão, Albert abrio a cavidade thoracicadecoelhos, cães, &c

.

, e fazendo a insuflação não ob

-

servou movimento algumnaquelle orgão:não perderemos da mente, estas consideraçõesde Albertforãotiradas de experiencias feitas carneiros, coelhosclebres, cquefoifirmados nellasque concluio, como já dissemos

,

queainsuflação, quando nãofosse mortal, deveria de perigosa, peloquecumpria proscrevei

-

a inteiramente do tratamento dos afogados

.

pimentodascellulas pulmo* rom

que gatos, em

sermui

Marcdesejosolambem dc saber

,

se oarentravanopulmão,cortouatrachéa artéria, e o csophago na parte inferior do pescoço; e na extremidade destesconductosligou umsacco ciepellede

intestinos

de boi, cobservou que a insuflação

,

feita porqualquer das maneiras já mencionadas, dis

-

tendiasempre o sacco : pondo a descobertoos pulmões, e praticando a insuflação , vio que os tecidos d'aquclle orgão se

dislendi

àobastante

.

(21)

os autores , parece pôr fòrade duvidaque oarpenetrano pulmão : c se Albertnão oobservou, dependeoisso talvez decircunstancias quenãosoube apreciar

.

APRECIAÇAO DA ASPIRAÇÃO

.

A mór parle dos autoresconcorda,que a aspiração émeio mui util paranosafogadosextrahirasmucosidades, earviciado dopulmão

.

Albert convencidoquecm vez de utilidade,sógrandes perigos trazem as insu

-

flações,experimentou em animaesafogadosotratamento pelaaspiração : edizque,sobre quarentaesete, quarenta c um1'orãochamados ávida, não mettendo emcontaaquclles, cujarespiração linha sidosuspensa de- baixo d agua durante doze ou quinze minutos,edosquaessobredezenove sódois lheescaparão:eacrescenta,que aquclles, queaaspiração restituia ávida,sendo aodepoistratadospelas insuflações dearmorrião;evice

-

versa :

d'ondecolligioque aaspiração ora um meio eflicaz , esuperior ás insuflações no tratamento dos afogados

.

À vista das objecçõesfeitas áinsuflaçãopor LeRoy , Dumeril,eMa

-

gendie, e das vantagens adquiridaspor Albert das aspirações, devemos abandonar aquclla? Mui diflicil é decidir este ponto:mas como osresul

-

tadosque Albert obteve selimitarão sómente a animaes ,nãopodemelles dar um gráode razã otal, quenosseja licito afiançarque nohomem se, consigãoos mesmos: em quanto ás objecçõescontra a insuflação , cilas são certainenled’algum peso;porém como experiências dcmonslrão que o rompimento das cellulaspulmonares ,coderramamentode ar no pulmão sótem lugar, quando as insuflações sã o feitascom demasiada força ,nós somos de parecer queasinsuflações ,easaspirações sedevemfazer , seguindo porémospreceitos dePiorry, e deMarc, istoé ,commoderação,detempos atempos,eprecedendosempreumaaspiraçãoáinsuflação

.

ir

.

7

(22)

2/4

GALVANISMO E ELECTRICIDADE

Aconselhados forâo estes excitantes para reslabelccer

-

sc a respiração: no raeio porém de ciupregal

-

osofTerecemos aulliores varioparecer, que

-

rendo uns ,queafaisca electrica fossedirigidasobre ocoração , outrosso

-

bre oestomago: o Dr

.

Urc é de opinião quepor mcio dogalvanisrnose excitemas contracçôesdodiaphragma, propondo que no pescoço se faça umaincisão que descubra a arleria carolida

,

sobre o lado externoda (pial existemogrande Sympathien, co nervodiaphragmatico;cqueselevé um dos polios da pilha voltaicasobre esteultimo nervo , eooutro sobrea pelle que cobreo peitoabaixodas cartilagensdaseplima costella

.

Quandomais adiante houvermos defallar destesdous agentes,exporemos entãomais amplamenle o queha arespeitod’elles,limitamlo

-

nosagora a dizer , que emprcgal-os , comoacima mencionamos, é , segundomuitospráti

-

cos ,expôr-nosa causargravíssimos perigos

.

ELECTRO

-

PÜNCTÜRA

.

Le Hoy propòzqueseintrodusissem agulhas delgadaspelasinserçõeslate* racsdodiaphragma, eatravessássemos este musculo por umacorrentegal

-

vanica:elle considerava este meiocomo muito eííicaz paraorestabelecimento darespiração,cafliançaquonosanimaosem que fezexperiências, observou sempre conlracçõos , orelaxamentoalternado, e que emfim arespiração npparecia

.

Nãocontestamos que nohomemseoblcnhàoosmesmos resultados,mas factonenhum authoriaaoempregodesse meio, c alem disto oauthor ci

-

tadoé omesmoque confessa, queéde summa necessidade omaissubido grão dc

per

ícia, poisoempregodo galvanisrnoé acompanhadode muitas di íliculdadcs

.

(23)

CIRCULAÇÃO

.

Asexperienc

îa

*

do celebrephysiologistsHaller , provâoque asangria não

jóaccoleraa circulação

,

maslambema disperlaquando cilase acharsus

-

pensa;estafoi a razão, porque dos authorcs mcrecèocila grandeconfiança

tratamento

da asphyxia

,

emuiparticularmcntcno afogamento:e per

-

suadidos, como estavão, que acongestão cerebral precedia sempre á as

-

phyxiapor submersão,nãohesitarão emrecommcndar emissões sangu íneas logonoprincipiodotratamentodosafogados: nósjámostrá mosqueacon

-

gestãocerebralnão eran'cslccasoprimitiva, c asexperiências que oconfir

-

mão ,fizerão abandonara pratica rccommcndada; ealem disso, sendo a sangriaumpoderosodebilitante , nuncaproduziráfelizes resultados, poisirá destruir algumafaisca de vida que aitula goscoorganismoenfraquecido: os factosvem cmapoio d’esta consideração ,Marc eoutros aulhores referem casos cm quearespiraçãocomeçava a manifestar-se , c uma sangria bas

-

tou parasuspendei-acompletamentc

.

Avista pois dosperigos, que podem causar asemissõessanguincasantesdo restabelecimentoda respiração

,

os authorcssoas aconselhão quandodepoisderestabelecidaesta funeção, ap

-

parecerem signacs de congestão cerebral, e ainda n’estes casos deve ser pequenaadepleção, altcndcndo o maisque fòr possivelá idade , constitui

-

ção, cforça do indivíduo

.

no

Alguns aulhorespreferema applicação desanguesugasatrás dasorelhas , dizendoquenenhum perigopodemtrazer, porque obrãolcntamcntc; mas nósachamosestarasãodepouco peso, porque devendo

-

se destruir quanto antesacongestão,o meioque mais depressa produzir esteelTeitomerecerá preferencia: c qual será elle? a sangria sem duvidaalguma: e nein se temãoperigos, que nenhuns existem quando lorapplicada,segundoascon

-

sideraçõesque acimaexpendemos

.

MEIOS PARA

RESTABELECER

O CALOR

.

Muitos

são estes meios, cuós dellesfaremos menção :vestir o afogado um barrete , ccobril

-

ocomcobcrtn

-

coincamisa de lã, pôr

-

lhe na cabeçu

ra

*

da

mesma

fazenda, collocar

saccos

cheios de cinza quente

,

ou de sal

(24)

20

sobroo cslomago, axillas

,

regiãodo coração

,

planlas dos pés , o palma» das mãos, eis osque mais ordinariamente se usão

.

Pia aquecia o afogado pondo sobreoslugares acimadilos bexigas cheias dagoa quente; masven

-

do que estas logose resfria vão,proposerão ospráticos subslituil

-

as porfer

-

ros de cngommar, passando estes sobre a roupa que vestia oafogado

.

Grande é aimportânciaquea estes meiosse temdado , c atò referem que algumas vezessó comelles, c fricçõessobrea pelle,setem reanimadoal

-

gunsafogados:porém nãopoucos authores pensão (cnós noscollocamosdo lado destes) queosindivíduos em que foi profícua esta applicação , não estavãoasphyxiados, massim atacados de syncope:mas daqui se não con

-

clua queproscrevemosessesmeios,poisosachamos denãopequena utilidade notratamentodaasphyxia

.

Ia

-

nosesquecendo outro meio de aquecerosafo

-

gados, e vem a ser ,collocardebaixodoleitoumesquentador cheio decinza quente

.

Vamosnestelugardar noticiade umapparelho,que Chaussicr inventou paracom osvapores de agoa obter o fim de que. lemos tratado :consiste o apparelho cm umcaldeirão, cuja tampatemaforma deumfunil virado, e termina porum tubolargo, que odividecm anguloobtuso;a extremi

-

dade inclinada de cima para baixo é introduzida no leito sob as co

-

berturas, quedeverão estarelevadas por um arco : o caldeirão estará collocado sobreumforno,quefazentrar a agoa em ebullição, e aenlre

-

tem neste estado

.

Na tampa docaldeirãoexisteumaabertura que secon

-

servatapada, e queseabre quando queremos renovar a agua

.

Algumas vantagens'semduvidaoITorece estemodo deapplicarovapór,

nienles tambémdimanaodelle; a agua emcurtoespaço detempoeleva-sc de quarenta ç cinco a cincoenla gráos do lhermomelro de ltéamnur

.

temperatura que,nãopodeserfavoravelaoafogado logono principio, todosospráticoshojereconhecem , que ocalor deveserapplicado lenta, e gradiialmcnle,o subindoemcaso algum alem da temperaturaordinaria docorpo:accrcsceaindaoutroinconveniente, e vem a ser , que seoafo

-

gadonão estivercm umleito, e bemcoberto, obanhodevapornãopoderá scr applicado

.

Mais outro

apparelho

foi inventado paraaquecer;consisteem dous coches decobre estanhado com espaçosufliciente para conter aagoa, c reunidos umdentro do outro com solda;seu bordo superior olFereceuma abertura porondescintroduzaquellc liquido, eobordoinferior umatorneirapara aevacuaçãodelle: o afogado coberto de laãé postonocoche superior, c desta maneira podeseraquecidosem serlogo suhmcllidoá umgráoalto de color, graduundo

-

sc com um lhermomelro a

temperatura

du agoa

.

Seocalor mas meonve

-

pois

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